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  • Hashdex busca expandir ETF de criptomoedas nos EUA para incluir Litecoin, XRP e mais

    Hashdex busca expandir ETF de criptomoedas nos EUA para incluir Litecoin, XRP e mais

    O gestor de ativos criptográficos Hashdex apresentou uma emenda à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) buscando adicionar litecoin (LTC) e XRP, entre outras criptomoedas, ao seu ETF Hashdex Nasdaq Crypto Index US. A proposta também lista ADA da cardano, SOL da solana e outras altcoins, incluindo LINK, AVAX e UNI. Atualmente, o fundo é composto principalmente por bitcoin (BTC) com alguma exposição ao ether (ETH), de acordo com o site da Hashdex.

    Uma versão alternativa do fundo negociada na Bolsa de Valores das Bermudas, o ETF Hashdex Nasdaq Crypto Index, já oferece exposição a um conjunto mais amplo de criptomoedas. O ETF Hashdex Nasdaq Crypto Index US foi projetado para acompanhar um conjunto diversificado de ativos digitais, oferecendo aos investidores exposição regulamentada ao mercado de criptomoedas.

  • Bolsas Ripple nos Emirados Árabes aceitam pagamentos com criptomoeda XRP enquanto o valor sobe.

    Bolsas Ripple nos Emirados Árabes aceitam pagamentos com criptomoeda XRP enquanto o valor sobe.

    Shaurya é o Co-líder da equipe de tokens e dados da CoinDesk na Ásia, com foco em derivativos criptográficos, DeFi, microestrutura de mercado e análise de protocolo. Shaurya possui mais de $1.000 em BTC, ETH, SOL, AVAX, SUSHI, CRV, NEAR, YFI, YFII, SHIB, DOGE, USDT, USDC, BNB, MANA, MLN, LINK, XMR, ALGO, VET, CAKE, AAVE, COMP, ROOK, TRX, SNX, RUNE, FTM, ZIL, KSM, ENJ, CKB, JOE, GHST, PERP, BTRFLY, OHM, BANANA, ROME, BURGER, SPIRIT e ORCA. Ele fornece mais de $1.000 para pools de liquidez na Compound, Curve, SushiSwap, PancakeSwap, BurgerSwap, Orca, AnySwap, SpiritSwap, Rook Protocol, Yearn Finance, Synthetix, Harvest, Redacted Cartel, OlympusDAO, Rome, Trader Joe e SUN.

  • Ação de Preço Atual do BTC no Brasil Espelha a Ação de Preço Vista Após o Lançamento do ETF nos EUA: Van Straten

    Ação de Preço Atual do BTC no Brasil Espelha a Ação de Preço Vista Após o Lançamento do ETF nos EUA: Van Straten

    Desde a posse do Presidente Trump em 20 de janeiro, o bitcoin (BTC) caiu de US$ 109.000 para US$ 80.000, tornando-se um clássico evento de “vender a notícia”. A correção tem continuado desde a cúpula de ativos digitais na sexta-feira. Embora a ação do preço possa indicar baixa no curto prazo, os touros do bitcoin podem vê-la como um catalisador positivo a longo prazo, já que a administração dos EUA mudou de uma postura hostil sob a administração anterior para uma mais favorável. No entanto, a falta de pressão de compra imediata sugere fraqueza no curto prazo.

    Uma ação de preço semelhante ocorreu durante o lançamento muito aguardado dos ETFs de bitcoin spot nos EUA em janeiro de 2024. De outubro de 2023 a janeiro de 2024, o bitcoin disparou de US$ 25.000 para US$ 49.000—mais de 40% de alta. No entanto, o lançamento marcou um topo local, já que o preço posteriormente caiu 20% nas semanas seguintes antes de atingir novas máximas acima de US$ 73.000 em março.

    Desta vez, após a vitória do Presidente Trump nas eleições dos EUA em novembro, o bitcoin disparou 60%, atingindo uma máxima histórica de US$ 109.000 em janeiro antes de passar por uma correção de quase 30%.

    O padrão comum em ambos os casos é que notícias otimistas desencadearam um topo local no preço do bitcoin, seguido de uma correção significativa. A próxima variável é se o bitcoin começará a subir após essa correção ter terminado, com muito dependendo do panorama macroeconômico.

  • Gêmeos Bilionários Winklevoss, apoiados pelos irmãos, arquivaram confidencialmente para um IPO nos EUA: Bloomberg

    Gêmeos Bilionários Winklevoss, apoiados pelos irmãos, arquivaram confidencialmente para um IPO nos EUA: Bloomberg

    A exchange de criptomoedas e custodiante Gemini arquivou confidencialmente para uma oferta pública inicial (IPO), conforme relatado pela Bloomberg, citando pessoas familiarizadas com o assunto. A empresa, fundada pelos bilionários Cameron e Tyler Winklevoss, está trabalhando com Goldman Sachs e Citigroup, segundo o relatório, observando que nenhuma decisão final foi tomada sobre a listagem.

    O potencial IPO vem após a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) encerrar sua investigação sobre a Gemini sem tomar medidas, de acordo com uma publicação de fevereiro de Cameron Winklevoss. A empresa também resolveu uma ação judicial separada da Commodity Futures Trading Commission em janeiro por US$5 milhões.

    A Gemini está entre várias empresas de criptomoedas se preparando para listar suas empresas no mercado público dos EUA depois que a SEC recuou completamente em suas litigações nos primeiros meses da administração Trump. Apenas hoje, a Bloomberg relatou que a exchange de criptomoedas Kraken está considerando uma IPO até o primeiro trimestre de 2026, somando-se aos relatórios de que empresas como Circle, Bullish (empresa-mãe da CoinDesk) e Blockchain.com também estão se preparando para uma listagem nos EUA.

  • CEO da Coinbase, Armstrong, diz que vai contratar 1.000 nos EUA conforme o cenário das criptomoedas muda.

    CEO da Coinbase, Armstrong, diz que vai contratar 1.000 nos EUA conforme o cenário das criptomoedas muda.

    WASHINGTON, D.C. — Cripto Cúpula da Casa Branca

    Ao sair da cúpula de criptomoedas na Casa Branca na sexta-feira, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, disse que sua exchange nos EUA planeja contratar mil pessoas devido ao progresso das políticas que a indústria parece estar fazendo no início do segundo mandato do Presidente Donald Trump. “Já se passaram, o que, 50 dias ou algo assim, e isso já criou ventos favoráveis o suficiente para que nos sintamos mais confiantes em investir nos Estados Unidos e expandir nossos negócios aqui”, disse Armstrong ao CoinDesk. Ele afirmou que as contratações ocorrerão ainda este ano.

    A Coinbase, especificamente, observou a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA abandonar completamente sua ação de execução fundamental contra a principal plataforma de criptomoedas dos EUA. A empresa vinha travando uma disputa legal cara nos tribunais federais sobre questões fundamentais de jurisdição regulatória sobre ativos digitais. Essa questão agora está nas mãos do Congresso, em vez de continuar como uma briga judicial e um peso sobre os recursos da Coinbase.

    Armstrong estava entre dezenas de pessoas lotadas na Sala de Jantar do Estado da Casa Branca para a primeira cúpula de criptomoedas com a Casa Branca, reguladores líderes e membros seniores do Congresso Republicano. A grande notícia que chegava à reunião era a ordem executiva de Trump na noite anterior que previa o estabelecimento de uma reserva de bitcoin (BTC), que Armstrong endossou. “Você realmente não pode ter um melhor detentor deste ativo do que o governo dos Estados Unidos”, disse ele. “Está se tornando uma peça central do sistema financeiro e acredito que fará parte de toda carteira diversificada ao longo do tempo.”

    A Coinbase foi um jogador fundamental durante a eleição de 2024, investindo dezenas de milhões de dólares no comitê de ação política focado em criptomoedas Fairshake. Ele disse que a Coinbase continuará apoiando o super PAC, que fez “um trabalho incrível” impulsionando candidatos pró-criptomoedas.

    Bo Hines, diretor executivo do Grupo de Trabalho do Presidente sobre Ativos Digitais, disse ao CoinDesk que a cúpula de sexta-feira representou o compromisso de Trump com a indústria. “O presidente fez uma promessa de que vai tornar este país a capital das criptomoedas do planeta, e estamos bem encaminhados para cumprir essa promessa”, disse em uma entrevista após o encerramento da cúpula, na qual as ideias de reserva de criptomoedas desempenharam um papel significativo. “Estávamos com cerca de 30 das maiores personalidades do setor, e acho que todos ficaram tremendamente satisfeitos”, afirmou.

    Em resposta às preocupações do setor de que a reserva de bitcoin não está inicialmente organizada para incluir novos investimentos, ele ressaltou que os secretários dos Departamentos do Tesouro e Comércio dos EUA foram ordenados a avaliar métodos de compra de bitcoins sem sobrecarregar os contribuintes, e “ambos estão empolgados em buscar maneiras de fazer isso”.

  • Copper contrata Tammy Weinrib como Diretora de Conformidade para as Américas à medida que se expande nos EUA.

    Copper contrata Tammy Weinrib como Diretora de Conformidade para as Américas à medida que se expande nos EUA.

    Copper contrata Tammy Weinrib como nova chief compliance officer

    A empresa de custódia de criptomoedas Copper contratou Tammy Weinrib como sua nova chief compliance officer e oficial da Lei de Sigilo Bancário (BSA) para as Américas, conforme comunicado à imprensa na segunda-feira.

    Weinrib liderará a iniciativa de licenciamento da empresa no mercado dos EUA e fará parte da equipe executiva da Copper, sediada em Nova York. Sua contratação faz parte da expansão da Copper nos EUA e segue a nomeação de Amar Kuchinad como CEO global em outubro do ano passado.

    Weinrib trabalhou anteriormente como chief compliance officer e oficial BSA na Binance.US. Antes disso, ela trabalhou na exchange de criptomoedas Gemini. Ela teve uma carreira no setor financeiro tradicional antes de ingressar no mercado de criptomoedas, com passagens pelo banco de Wall Street Citi, The Royal Bank of Scotland (RBS) e Standard Chartered (STAN).

    “Sua nomeação marca um passo importante à medida que aceleramos nossa estratégia de crescimento e expandimos nossa oferta para o setor financeiro tradicional”, disse Amar Kuchinad, CEO global da Copper, no comunicado.

    A Copper informou em dezembro que havia retirado sua inscrição para se tornar registrada junto ao regulador de serviços financeiros do Reino Unido. A decisão faz parte da mudança estratégica da empresa para focar em mercados como os EUA, Europa e Oriente Médio.

    Leia mais: Crypto Custody Firm Copper Withdraws U.K. Registration Application

  • Reserva Estratégica de Criptomoedas nos EUA Mais Provável, Detalhes Adicionais Necessários: Citi

    Reserva Estratégica de Criptomoedas nos EUA Mais Provável, Detalhes Adicionais Necessários: Citi

    Uma reserva estratégica de criptomoedas dos EUA parece mais provável após o anúncio do Presidente Trump no fim de semana, disse o banco de Wall Street Citi em um relatório de pesquisa na segunda-feira. O Presidente anunciou que XRP, solana (SOL) e cardano (ADA) seriam incluídos em uma reserva estratégica, e posteriormente adicionou bitcoin (BTC) e ether (ETH) à lista de ativos.

    “O anúncio de planos adicionais para o governo dos EUA potencialmente se tornar um detentor estratégico de ativos digitais acrescentaria à legitimidade percebida” da classe de ativos, escreveu o analista Alex Saunders. O Citi observou que o governo dos EUA atualmente possui cerca de US$ 19 bilhões em criptomoedas, principalmente em bitcoin, em comparação com US$ 750 bilhões em ouro.

    A grande maioria das holdings do governo provenientes de apreensões está em bitcoin, o que significa que é provável que a acumulação de outros ativos digitais seja financiada por compras no mercado aberto, disse o relatório. Ainda assim, “os critérios de seleção não estão atualmente claros”, e pré-anunciar tais investimentos pode mover os preços contra um investidor, disse o banco, acrescentando que isso aconteceu com o governo do Reino Unido com o ouro no final da década de 1990.

    Clareza adicional sobre os critérios de seleção para os tokens a serem incluídos na reserva forneceria mais suporte, disse o banco. A corretora Bernstein disse que o Federal Reserve poderia emitir dívida ou vender parte de suas reservas de ouro para financiar compras de criptomoedas, em um relatório do mês passado.

    Leia mais: Força-Tarefa de Criptomoedas dos EUA vai se Concentrar em Entregar Reserva Nacional de Bitcoin: Bernstein

  • Bitcoin (BTC) sobe acima de US$ 91 mil após notícias sobre reserva de criptomoedas nos EUA de Trump trazerem os touros de volta.

    Bitcoin (BTC) sobe acima de US$ 91 mil após notícias sobre reserva de criptomoedas nos EUA de Trump trazerem os touros de volta.

    O preço do Bitcoin (BTC) disparou acima de $91.000 no domingo, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma reserva estratégica de criptomoedas para a maior economia do mundo. Em seu anúncio inicial, Trump mencionou XRP, Solana (SOL) e Cardano (ADA) como criptomoedas a serem incluídas na reserva e posteriormente disse que BTC e ether (ETH) também fariam parte.

    XRP subiu 31% nas últimas 24 horas, sendo negociado em torno de $2,80, enquanto o preço do ADA ultrapassou os $1 e o SOL acima de $160, ambos subindo mais de 20% no domingo. Enquanto isso, o BTC subiu 6% nas últimas 24 horas, finalmente sendo negociado acima de $91.000 depois de os preços ficarem na faixa de $80.000 a $84.000. O ETH estava acima de $2.400, subindo quase 10% no mesmo período de tempo. O índice mais amplo CoinDesk 20 (CD20) subiu incríveis 17% nas últimas 24 horas.

    A notícia também ajudaria os preços de ações ligadas à criptomoedas, como Strategy (MSTR), Coinbase (COIN), Robinhood (HOOD) e mineradoras de Bitcoin, como MARA Holdings (MARA), Riot Platforms (RIOT) e CleanSpark (CLSK). A ação de Trump provavelmente trará um sentimento otimista de volta ao espaço de ativos digitais, que vinha sofrendo há uma semana. Os preços das criptomoedas começaram a mostrar sinais de vida na sexta-feira, quando a Casa Branca anunciou que Trump sediaria uma cúpula de criptomoedas em 7 de março. Os participantes da cúpula devem incluir “fundadores proeminentes, CEOs e investidores da indústria de criptomoedas”.

  • Empresa de nuvem de IA CoreWeave mira IPO de US $ 4 bilhões e pode entrar com pedido para listagem nos EUA dentro de uma semana: Bloomberg

    Empresa de nuvem de IA CoreWeave mira IPO de US $ 4 bilhões e pode entrar com pedido para listagem nos EUA dentro de uma semana: Bloomberg

    A empresa de inteligência artificial (IA) CoreWeave está planejando entrar com um pedido de listagem pública nos EUA dentro de uma semana, de acordo com um relatório da Bloomberg. A empresa de computação em nuvem deseja arrecadar cerca de US$ 4 bilhões com a listagem, informou o relatório, citando pessoas familiarizadas com o assunto. O objetivo é atingir uma avaliação superior a US$ 35 bilhões, acrescentou o relatório. A CoreWeave não estava imediatamente disponível para comentar.

    Na quarta-feira, a empresa de mineração de bitcoin Core Scientific e a CoreWeave anunciaram que estavam planejando uma expansão de US$ 1,2 bilhão em um centro de dados no Texas. O plano de IPO da CoreWeave é o mais recente de uma série de listagens nos EUA por empresas relacionadas a criptomoedas, incluindo Blockchain.com, BitGo, Gemini e eToro.

  • ETFs de Bitcoin nos EUA têm a segunda maior retirada de fundos do ano, mais saídas podem estar a caminho.

    ETFs de Bitcoin nos EUA têm a segunda maior retirada de fundos do ano, mais saídas podem estar a caminho.

    As bolsas de valores americanas de bitcoin (BTC) listadas nos EUA experimentaram a segunda maior saída de capital do ano na segunda-feira, caindo US$516,4 milhões, conforme dados da Farside. As retiradas, a nona saída líquida em 10 dias, refletem um desconforto crescente com a maior criptomoeda, que tem sido negociada em uma faixa de preço estreita entre US$94.000 e US$100.000 durante a maior parte deste mês. Na terça-feira, o bitcoin rompeu seu canal de três meses, caindo abaixo de US$90.000 e deslizando para tão baixo quanto US$88.250.

    De acordo com dados da Velo, a base anualizada do bitcoin CME — a diferença entre o preço à vista e os futuros — caiu para 4%. Este é o valor mais baixo desde que os ETFs começaram a ser negociados em janeiro de 2024. Isso também é conhecido como o trade de cash-and-carry, que é uma estratégia de mercado neutra que busca lucrar com a diferença de precificação entre os dois mercados. A estratégia envolve assumir uma posição comprada no mercado à vista e uma posição vendida no mercado de futuros. Os dados da Velo mostram um contrato futuro de um mês para frente. Os investidores recebem um prêmio entre a diferença de precificação à vista e de futuros até o vencimento do contrato futuro.

    No nível atual, o trade de base é inferior à chamada taxa livre de risco, o rendimento do Tesouro dos EUA de 10 anos de 5%. A diferença pode persuadir os investidores a fecharem suas posições em favor de um retorno maior. Isso poderia resultar em mais saídas dos ETFs. Como essa é uma estratégia neutra, os investidores também terão que fechar suas posições vendidas no mercado de futuros.

    Arthur Hayes, co-fundador da Bitmex, faz alusão ao trade de base se desfazendo em um post no X. “Muitos detentores de IBIT são fundos de hedge que foram longos no ETF e vendidos a descoberto nos futuros do CME para obter um rendimento maior do que onde financiam, títulos de curto prazo dos EUA”, ele escreveu. “Se essa base cair à medida que o bitcoin cai, então esses fundos venderão IBIT e recomprarão os futuros do CME. Esses fundos estão com lucro e, dado que a base está próxima dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, eles desfazerão durante o horário dos EUA e realizarão seu lucro. $70.000 eu estou te vendo!”

  • SEC pronto para desistir da ação contra a Coinbase, marcando um grande momento para criptomoedas nos EUA.

    SEC pronto para desistir da ação contra a Coinbase, marcando um grande momento para criptomoedas nos EUA.

    O U.S. Securities and Exchange Commission votará em breve um acordo negociado com a Coinbase para abandonar completamente a perseguição legal da agência à exchange de criptomoedas, de acordo com o principal advogado da empresa. Enquanto a SEC tem feito movimentos quase diários para reverter posições passadas sobre ativos digitais, a votação pendente marcaria um momento crucial que poderia iniciar uma série de ações legais para liberar outras empresas de criptomoedas de ações de execução. Porque o acordo entre a Coinbase e a equipe da SEC pressupõe um arquivamento do caso “com preconceito”, disse o Diretor Jurídico da Coinbase, Paul Grewal, as acusações do regulador de violações de valores mobiliários seriam encerradas permanentemente. “É um ótimo dia para a Coinbase, sim, mas também é um ótimo dia para as criptomoedas na América”, disse Grewal em entrevista ao CoinDesk. “Temos todas as expectativas, com base nas representações que nos foram feitas, de que essa aprovação virá, e com isso, o arquivamento será feito.” Ele reafirmou em termos mais simples: “Nós ganhamos; eles perdem”. Quando a SEC primeiro foi atrás da Coinbase — a mais proeminente das plataformas de criptomoedas baseadas nos EUA — representou um aviso para a indústria. A SEC alegou que a Coinbase violou a lei federal por não se registrar como uma câmara de compensação, corretora ou local de negociação, com base na visão da agência do chamado teste Howey que determina se um ativo é um valor mobiliário. A empresa escolheu lutar contra as acusações no tribunal federal, e esse confronto legal tem sido intenso, mais recentemente, com um juiz apoiando o esforço da Coinbase para elevar um recurso da questão central em disputa: Estes tokens sendo negociados são realmente valores mobiliários sob a jurisdição da SEC? A indústria já esperava que talvez tivesse que esperar pelos tribunais — eventualmente até mesmo a Suprema Corte dos EUA — para decidir sobre a afirmação do ex-presidente da SEC, Gary Gensler, de que a maioria dos tokens são de fato criptomoedas. Mas a rendição da SEC nessa disputa provavelmente será ecoada em outros casos, o que colocaria a palavra final sobre a definição legal nas mãos do Congresso. Portanto, a votação da comissão poderia direcionar o foco principal da indústria para o lobby em vez de disputas legais. As reuniões de execução da SEC — atualmente formadas pelo Presidente Interino Mark Uyeda, a Comissária Republicana Hester Peirce e a Comissária Democrata Caroline Crenshaw — geralmente ocorrem às quintas-feiras, então a decisão final sobre a recomendação da equipe pode ser adiada por até uma semana. Crenshaw tem sido uma cética vocal da indústria de ativos digitais e sua conformidade, então não está claro se ela estaria disposta a aprovar o arquivamento. Aliados da SEC Uyeda e Peirce, que foi nomeada chefe da nova Força-Tarefa de Criptografia da agência, sempre foram simpáticos à alegação da indústria de ativos digitais de que estavam sendo maltratados pela SEC. Quando Donald Trump assumiu a presidência, ele entregou o martelo da agência a Uyeda de forma interina, e Uyeda começou a tomar medidas rápidas para mudar o curso da agência em relação às criptomoedas. Este é o mais recente e — assumindo um voto positivo — talvez o mais significativo das mudanças até agora. Eventualmente, o ex-comissário Paul Atkins assumirá depois de garantir uma confirmação do Senado. Mas Uyeda e Peirce serviram a Atkins como conselheiros durante seu mandato na SEC, então espera-se que Atkins siga o mesmo caminho em relação às criptomoedas que Uyeda já está percorrendo. Mais cedo nesta semana, a agência transferiu sua unidade de execução — anteriormente focada em criptomoedas — para uma responsabilidade mais ampla sobre “tecnologias emergentes”, sugerindo uma retirada da era de grande atenção aos casos de criptomoedas. Também abandonou seu recurso na luta para defender seu esforço de forçar uma ampla gama de atividades de criptomoedas em sua recente regra para expandir a definição do que torna um “corretor” sob a supervisão da SEC. Em outro caso de destaque de criptomoedas, o regulador pediu recentemente para pausar a disputa de execução contra a Binance. Essas acusações de violações das leis de valores mobiliários se sobrepuseram em certo grau à reclamação contra a Coinbase, embora a ação contra a Binance também incluísse acusações de fraude e conflitos de interesse. A SEC sinalizou de maneira semelhante na semana passada que algo estava sendo preparado com a Coinbase quando pediu um adiamento nos procedimentos judiciais, sugerindo que negociações estavam em andamento em direção a uma resolução e sinalizando que a nova força-tarefa de criptografia da agência ajudaria a equipe de execução a chegar a uma “resolução potencial”. O voto Nos próximos dias, advogados de toda a indústria acompanharão o voto da SEC sobre a Coinbase e, em seguida, a resposta do juiz no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul de Nova York. Se a SEC formalmente recuar das acusações de que a Coinbase listou indevidamente valores mobiliários não registrados, terá que fazer o mesmo em casos semelhantes. “Estou esperançoso de que nosso arquivamento deste caso oferecerá um modelo para que outros casos sejam resolvidos também”, disse Grewal. “E se isso acontecer, ficaríamos encantados, porque sentimos que toda a campanha de Gary Gensler contra as criptomoedas foi uma distorção — francamente, um abuso — do processo legal.” Conforme a agência continua a resolver ações passadas, ela sinalizou que a intenção futura é focar em fraudes em vez de disputas de conformidade. E Uyeda disse até mesmo na quinta-feira que a nova força-tarefa de criptografia da SEC guiará sua execução. “Um foco desta força-tarefa será garantir que desdobremos recursos de execução de forma judiciosa”, disse ele em um evento em Washington. Grewal reconheceu que a próxima prioridade se torna rapidamente a legislação dos EUA que pode estabelecer regulamentações claras em nível federal. Nesse sentido, a Coinbase tem sido uma das principais empresas de criptomoedas que mergulharam na arena política, investindo dezenas de milhões de dólares nas eleições de 2024 (por meio do Fairshake PAC) para garantir um Congresso mais amigável. Um em cada 10 membros deste Congresso foi impulsionado por anúncios do Fairshake em suas campanhas no ano passado. “Vimos o Congresso anunciar seu compromisso com a legislação já nos primeiros 100 dias”, observou Grewal. “Então estamos muito ansiosos, com essa nuvem agora levantada, para focar toda a nossa atenção na aprovação da legislação sobre a estrutura de mercado e as stablecoins. Isso, francamente, está muito atrasado.”

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  • Trump declara fim da “guerra contra as criptomoedas” nos EUA e diz que investidores são Inteligentes

    Trump declara fim da “guerra contra as criptomoedas” nos EUA e diz que investidores são Inteligentes

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou seu apoio ao setor de criptomoedas e declarou que aqueles que investem em ativos digitais são pessoas inteligentes.

    Durante a conferência Future Investment Initiative Institute, realizada nesta quarta-feira (19) em Miami, ele afirmou que sua administração tomou medidas para fortalecer a posição do país no mercado cripto e acabar com as barreiras regulatórias impostas no governo anterior.

    “Acho que qualquer um que investe em cripto é inteligente. E muitas pessoas acreditam nisso. Quem era inteligente votou em Trump”, afirmou o presidente, sugerindo que a popularidade crescente dos ativos digitais é resultado do reconhecimento do seu valor no cenário econômico global.

    Trump criticou abertamente a postura da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) sob a gestão anterior, acusando o órgão de agir politicamente contra a indústria de criptomoedas.

    “Eles foram muito hostis até o fim. Apenas porque há muitos envolvidos em Bitcoin e criptomoedas”, disse.

    Segundo ele, a SEC mudou de postura somente quando percebeu a dimensão do mercado e o número de pessoas afetadas pelas medidas restritivas.

    “antes da eleição, disseram: ‘Espere um minuto, tem 100 milhões, cerca de 125 milhões de pessoas usando isso [criptos]’. E eles não queriam ter todas essas pessoas contra eles.”

    Fim da guerra contra criptomoedas

    Desde que foi eleito, Trump tem implementado medidas favoráveis ao setor, como a nomeação do ex-regulador Paul Atkins para liderar a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), órgão que tem desempenhado um papel central na regulação do mercado cripto.

    Trump também lançou a memecoin TRUMP antes de sua posse, seguindo os passos de sua esposa, Melania Trump, que introduziu seu próprio token no mercado. Ambos alcançaram valorizações expressivas, mas desabaram logo depois.

    Além das criptomoedas, Trump mencionou ordens executivas voltadas para o avanço da inteligência artificial e a suspensão de restrições regulatórias ao setor cripto impostas pelo governo anterior.

    Em janeiro, ele assinou a ordem “Fortalecendo a Liderança Americana em Tecnologia Financeira Digital”, que prevê a criação de um grupo de trabalho para desenvolver um novo arcabouço regulatório e propõe a proibição de uma moeda digital emitida pelo banco central dos EUA (CBDC).

    O presidente também criticou a postura da SEC durante o governo de Joe Biden, afirmando que a agência adotou uma posição rígida contra o setor cripto.

    “Nós encerramos essa guerra totalmente”, afirmou.

    Trump afirmou que muitas acusações contra figuras do setor cripto foram retiradas nos últimos meses, insinuando que essas ações tinham motivações políticas.

    “Sem motivo algum, um grupo muito político de pessoas. Isso é tudo o que fizeram: acusar pessoas. Mas eles estavam sendo acusados. E muitas dessas acusações foram retiradas.”

    “Assinamos ordens executivas para manter os Estados Unidos na vanguarda da inteligência artificial. Para acabar com a guerra de Joe Biden contra Bitcoin e criptomoedas. Acabamos totalmente com essa guerra. A guerra acabou.”

    Recordes do Bitcoin

    Durante seu discuso, Trump falou sobre a alta do Bitcoin em 2024 e afirmou que os sucessivos recordes de preço nos últimos meses são resultado de seu compromisso em transformar o país na “capital das criptomoedas”.

    “Queremos estar na vanguarda de tudo, e um desses setores é o das criptomoedas”, disse. O Bitcoin estava sendo negociado próximo de US$ 96.750 na noite desta quarta-feira, após ter atingido um recorde histórico acima de US$ 108.000 no início do ano.



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  • Presidente do Fed se compromete a não criar CBDC nos EUA

    Presidente do Fed se compromete a não criar CBDC nos EUA

    Durante participação em um encontro Capitólio, onde fez suas observações sobre a política monetária americana e o estado da economia, Jerome Powell, presidente do Fed, prometeu não criar uma Moeda Digital de Banco Central (CBDC, na sigla inglesa).

    Outro ponto de interesse para os investidores foram suas falas sobre a taxa de juros. Segundo Powell, o Banco Central americano não está com pressa para voltar com os cortes, notando que isso poderia gerar um descontrole na inflação do dólar.

    Na última reunião do Fed, no dia 29 de janeiro, Powell falou até mesmo sobre Bitcoin, destacando que bancos estão livres para trabalhar com criptomoedas e atender clientes dessa indústria.

    Jerome Powell diz que não criará ‘dólar digital’ nos EUA

    Devido à digitalização do dinheiro e a globalização da economia, hoje muitos bancos centrais estão correndo para criar suas próprias moedas digitais. No entanto, muitos americanos são contra a criação de um dólar digital.

    “Algo que me preocupa muito é a ideia de parecermos com a China de alguma forma. Então, posso contar com seu compromisso de que, enquanto você for o presidente do Federal Reserve, nunca teremos uma moeda digital de banco central [CBDC]?”, questionou o senador Bernie Moreno.

    “Sim”, respondeu Powell, sem adicionar comentários.

    Além das preocupações com a privacidade do indivíduo, o próprio BC americano já publicou um extenso relatório sobre os riscos e benefícios de uma CBDC.

    Um dos pontos mencionados é a liquidez do sistema bancário, que poderia entrar em choque caso a população trocasse seus dólares por esse dólar digital, bem como riscos relacionados à segurança cibernética.

    De qualquer forma, a nova política pró-criptomoedas de Trump pode fazer com que o uso de dólar cresça dentro e fora dos EUA via stablecoins criadas por empresas privadas.

    No Brasil, a deputada federal Júlia Zanatta lança abaixo-assinado contra o Drex, CBDC brasileira, nesta segunda-feira (10).

    Presidente do Fed também falou sobre cortes na taxa de juros

    Outro assunto abordado por Powell foi a política monetária dos EUA. Segundo suas falas, o Fed não pretende realizar um corte nos juros na próxima reunião marcada para o dia 19 de março.

    “Com nossa postura de política agora significativamente menos restritiva do que havia sido e com a economia permanecendo forte, não precisamos ter pressa em ajustar nossa postura de política.”

    “Sabemos que reduzir o aperto da política muito rápido ou em excesso poderia prejudicar o progresso na inflação”, continuou Powell. “Ao mesmo tempo, reduzir o aperto da política muito lentamente ou de forma insuficiente poderia enfraquecer indevidamente a atividade econômica e o emprego.”

    Segundo os últimos dados publicados pelo BLS, referentes ao mês de dezembro, a inflação nos EUA está em 2,9%, ainda longe da meta de 2% do banco central americano.

    Segundo a Ferramenta CME FedWatch, é possível que o Fed faça apenas um único corte nos juros em 2025, com 20% de chance de que nenhuma mudança seja feita. Embora tal comportamento pudesse pressionar o mercado, tanto investimentos em ações quanto ouro e Bitcoin apresentam ótimos retornos no ano.

    Previsão sobre mudanças nas taxas de juros dos EUA. Fonte: Ferramenta CME FedWatch/Reprodução.
    Previsão sobre mudanças nas taxas de juros dos EUA. Fonte: Ferramenta CME FedWatch/Reprodução.



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  • Regulação das criptomoedas nos EUA acontecerá em novembro, diz Anthony Scaramucci

    Regulação das criptomoedas nos EUA acontecerá em novembro, diz Anthony Scaramucci

    Anthony Scaramucci, executivo com breve passagem pela Casa Branca durante o primeiro governo Trump, acredita que a regulação das criptomoedas nos EUA será apresentada em novembro deste ano. Em conversa com o Financial Times, o CEO da SkyBridge Capital explica que isso está ligado às eleições de 2026.

    Em outras palavras, ele aponta que congressistas americanos não irão lutar contra a indústria de criptomoedas enquanto buscam a reeleição.

    Para Matt Hougan, CIO da Bitwise, isso pode quebrar o padrão de ciclos do Bitcoin e fazer com que o mercado continue subindo em 2026. Até então, o BTC é conhecido por ter três anos de alta e então um de baixa.

    Regulação das criptomoedas dos EUA pode causar mais um rali de fim de ano

    Grande defensor do Bitcoin, Anthony Scaramucci aponta que congressistas americanos começarão a apresentar projetos para o setor de criptomoedas no final de 2025, o que poderia levar o mercado a mais um rali de natal.

    “Acredito que os congressistas que estão buscando a reeleição precisarão iniciar suas campanhas até, no máximo, março de 2026. Estamos falando de um ano a partir de hoje.”

    “O que normalmente acontece é um surto de atividade legislativa antes do recesso de Natal do Congresso”, continuou Scaramucci. “Provavelmente veremos isso em novembro deste ano, antes desse recesso. Mas, se não acontecer, não acho que vá demorar muito além do prazo que estou sugerindo.”

    Devido ao sucesso da campanha de Trump e suas ações em relação às criptomoedas, Scaramucci aponta que ninguém será louco de ir contra essa indústria e arriscar perder votos.

    “Os incentivos estão aí. Imagine-se no lugar de um congressista. Eles pensam: “Caramba! Não vou ser anti-cripto. Vou estar na campanha explicando aos meus potenciais eleitores que votei a favor das criptomoedas”.”

    No ano passado, Scaramucci acertou ao prever que o Bitcoin chegaria a US$ 100.000. Antes disso, em 2021, também afirmou que a criptomoeda valerá meio milhão de dólares, apontando não haver bitcoins o suficiente para todos.

    Executivo compara memecoins com a indústria de pornografia

    Questionado sobre o lançamento da memecoin de Donald Trump, em queda de 41% nos últimos 7 dias, Anthony Scaramucci aparece com uma analogia única sobre esse mercado, comparando memecoins com pornografia.

    “A Web 1, quando a internet estava começando, era desajeitada. Não funcionava bem”, disse Scaramucci. “Aí os distribuidores de pornografia perceberam que podiam distribuir seu conteúdo pela internet e convenceram as companhias telefônicas a ampliar a largura de banda para que houvesse mais definição nos vídeos. Isso possibilitou o surgimento de outras coisas.”

    “Às vezes, uma nova tecnologia é impulsionada por atividades questionáveis até alcançar plena aceitação.”

    Seguindo, ele destaca que a memecoin de Trump é ruim para o setor, que assustou pessoas, mas que, ao mesmo tempo, provou o valor da rede Solana em respeito à tokenização de ativos, custos, segurança e velocidade.

    “Apostas. Memecoins. Doge, todas essas coisas [são a pornografia da blockchain]. A promessa das criptomoedas, assim como a promessa da internet, está no comércio”, continuou.

    “Fazemos trilhões de dólares em transações na rede. Podemos receber caixas da Amazon na porta de casa com facilidade. Podemos pedir que alguém escolha nossas compras no mercado e as entregue. Há trilhões de dólares em transações B2B, B2C, C2C. E temos a infraestrutura para isso. O precursor disso foi a pornografia.”

    Seguindo a conversa, o executivo também fala sobre a FTX, falida corretora no qual sua empresa investiu — e perdeu — dinheiro, bem como sobre outros nomes famosos como Tether, Elon Musk, e o papel de bancos como JPMorgan e Morgan Stanley no mercado de criptomoedas.



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  • Pais abandonam poupança e compram bitcoin para pagar faculdade dos filhos nos EUA

    Pais abandonam poupança e compram bitcoin para pagar faculdade dos filhos nos EUA

    Uma recente cobertura de investimentos de longo prazo realizada pela Bloomberg mostrou que vários pais dos Estados Unidos estão abandonando a poupança como meio de proteção de capital, e trocando por bitcoin.

    Tal medida visa pagar a faculdade futura de seus filhos, que no país não é um processo que custa pouco dinheiro.

    Embora o meio não tradicional de proteção ainda tenha atraído apenas algumas famílias, o caso já mostra uma interessante mudança de comportamento.

    Pais abandonam poupança 529 para comprar bitcoin em busca de pagar futura faculdade dos filhos

    De acordo com a Bloomberg, alguns pais estão mudando o curso de seus investimentos para buscar um maior retorno de longo prazo.

    Um pai que conversou com a reportagem, Jim Crider, de 35 anos, disse que espera ter 1 Bitcoin completo para cada um de seus quatro filhos.

    Ele atua como planejador financeiro certificado e entende que o bitcoin tem uma alta volatilidade, mas que compensa isso no longo prazo. A idade de seus filhos é 1, 4, 5 e 7 anos. “Acho arriscado ter 0% de bitcoin como proteção“, disse o pai.

    Outro pai que conversou com a reportagem foi o médico Travis Headley, de 43 anos da Louisiana (EUA).

    De acordo com ele, todo o seu salário atual está sendo convertido para bitcoin e ele está dando all-in na moeda digital. Travis inclusive sacou dez anos de depósitos na poupança 529, pagou os impostos mais altos, e converteu tudo para bitcoin. “Se poupo para mim, qual a razão de não o fazer para meus filhos“, disse o médico.

    Luta contra a inflação

    O plano de poupança 529 é uma ferramenta financeira utilizada nos Estados Unidos para economizar e investir em despesas educacionais futuras, como custos de faculdade, escolas técnicas ou até mesmo educação básica.

    Além disso, ele oferece incentivos fiscais significativos, o que o torna uma opção atraente para famílias que querem se preparar para os custos crescentes da educação.

    Mas nem o incentivo fiscal tem mudado a realidade que no longo prazo algumas famílias já começam a mirar em investimentos nada tradicionais, como o bitcoin.

    O caso se torna ainda mais importante ao mostrar que no futuro, caso os filhos não queiram cursar uma faculdade, eles podem pegar o bitcoin e consumir o que desejarem. Já no caso das poupanças como a 529, apenas custos educacionais podem ser pagos com isenção fiscal, sob pena de pagamento de impostos mais altos.

    O jogador de futebol Alex Crognale (30), atualmente no San Antonio FC, confessou em agosto de 2024 publicamente que sua filha recém-nascida já estava ganhando seus primeiros dólares convertidos em bitcoin.

    “Minha filha nasceu há 2 semanas. NÃO estou abrindo uma conta poupança 529 para ela. Aqui está o que estou fazendo em vez disso: Além de acumular bitcoins, estamos abrindo uma conta de corretora que servirá como seu principal veículo de poupança. O que você compraria para manter pelos próximos 18 anos? Queríamos uma conta que fosse flexível e permitisse vários investimentos, sem limites de contribuição e nos desse controle dos fundos. Está em uma conta para a qual os pais e avós podem contribuir facilmente, e nossa filha poderá acessá-la mais tarde na vida para uma casa, escola ou qualquer outra coisa que o futuro tenha reservado. Qual você acha que é a melhor maneira de preparar seu filho para o sucesso?”

    De qualquer forma, o centro do problema se envolve com a alta inflação, que influencia em crescentes custos na educação. Ou seja, pais já começam a entender que diversificar com bitcoin é uma via interessante.



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  • Guerra comercial nos EUA derruba Bitcoin e criptomoedas

    Guerra comercial nos EUA derruba Bitcoin e criptomoedas

    O mercado de criptomoedas começou a semana em queda, com investidores reagindo ao impacto de novas tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Canadá, México e a China.

    O Bitcoin (BTC) caiu abaixo dos US$ 100.000 no domingo e, na manhã desta segunda-feira (3), chegou a ser negociado a US$ 92.500, acumulando uma queda de 8%.

    O Ethereum (ETH) despencou quase 20% e está sendo negociado abaixo dos US$ 2.500, enquanto a Solana (SOL) caiu 7%, para US$ 193. A XRP teve um dos piores desempenhos, com uma queda de 23%, sendo negociada a US$ 2.

    Bitcoin em queda 3 2 2025 (coin360)
    Bitcoin em queda 3 2 2025 (coin360)

    Criptomoedas sangram com tarifas de Trump

    A turbulência começou após o anúncio de Trump de tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e México, além de uma tarifa adicional de 10% sobre importações da China.

    Justificada com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, a decisão busca conter a imigração ilegal e a crise do fentanil, segundo o governo norte-americano.

    No entanto, economistas e analistas políticos criticam a medida, que já foi chamada de “a guerra comercial mais estúpida da história” em editorial do Wall Street Journal.

    A União Europeia prometeu retaliação caso as tarifas sejam estendidas aos países do bloco, enquanto Canadá e México já preparam impostos sobre produtos americanos.

    O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, anunciou tarifas sobre US$ 155 bilhões em importações dos Estados Unidos.

    Além do impacto direto nas criptomoedas, os mercados globais também sentiram o peso da medida. Dados da CoinGlass mostram que mais de US$ 1,3 bilhão em posições long foram liquidadas nas últimas 12 horas — US$ 400 milhões em ETH e US$ 300 milhões em BTC.

    O projeto cripto World Liberty Financial (WLFI), ligado à família Trump, também foi atingido, com uma queda de 20% nos investimentos do mês de janeiro, segundo informações da SpotOnChain.

    Até mesmo a memecoin TRUMP, que costuma acompanhar eventos políticos envolvendo o ex-presidente, caiu 12%.

    Bitcoin e criptomoedas no vermelho: queda pode continuar?

    A situação do mercado segue volátil, com a possibilidade de novas quedas caso os investidores continuem reduzindo sua exposição a ativos de risco.

    “Os mercados estão reagindo com pânico inicial, mas, historicamente, o Bitcoin tem mostrado resiliência em momentos de incerteza econômica”, destacou um analista da Bloomberg.

    A chave para a recuperação pode estar na postura do Federal Reserve em relação à política monetária e na evolução da guerra comercial. Caso os bancos centrais optem por medidas mais agressivas para conter os impactos da inflação, o BTC pode retomar sua trajetória de valorização.

    No momento da redação deste artigo, o Bitcoin segue estável em torno de US$ 93.900, mas o mercado ainda aguarda novas reações às tarifas e eventuais contra-ataques de outros países.

    Para investidores de longo prazo, a queda pode representar uma oportunidade de acumulação, enquanto traders de curto prazo devem se preparar para maior volatilidade nas próximas semanas.



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  • Banco libera compra de ações com bitcoin e outras criptomoedas nos EUA

    Banco libera compra de ações com bitcoin e outras criptomoedas nos EUA

    O Old Glory Bank, conhecido por seu compromisso com a liberdade financeira, anunciou uma novidade que promete mexer com o mercado financeiro e o universo das criptomoedas.

    A partir do final de janeiro de 2025, investidores podem adquirir ações do Mini-IPO da instituição utilizando ativos digitais, como Bitcoin, Ethereum, Bitcoin Cash, Dogecoin e Litecoin.

    A iniciativa, disponível na plataforma do próprio banco, integra a crescente adoção de criptomoedas como forma de diversificar investimentos e atrair novos perfis de investidores.

    Mike Ring, CEO do banco, destacou a importância da medida. “Estamos na vanguarda da inovação financeira para a economia da liberdade. Ao integrar ativos digitais ao nosso processo de captação de capital, ampliamos nossa base de investidores e reafirmamos o papel de liderança dos Estados Unidos na tecnologia financeira digital“, disse o executivo em nota a imprensa.

    Detalhes do Mini-IPO

    O Mini-IPO oferece 5 milhões de ações ordinárias Classe B com direito a voto, ao preço de US$ 7,00 por ação. O investimento mínimo é de US$ 63, inspirado em Deuteronômio 6:3, enquanto há regras específicas sobre o número máximo de ações que podem ser adquiridas.

    A operação está de acordo com o regulamento da SEC (Regulation A), e investidores são advertidos sobre os riscos, inclusive a possibilidade de perda total do capital investido.

    Com a adoção das criptomoedas, o Old Glory Bank pretende conectar métodos tradicionais de pagamento ao universo digital, facilitando o acesso de investidores a um mercado em ascensão.

    A novidade fortalece a visão do banco de oferecer soluções inovadoras e acessíveis para consumidores que valorizam Privacidade, Segurança e Liberdade.

    Crescimento acelerado e inovação

    Desde que começou a oferecer contas online em abril de 2023, o Old Glory Bank experimentou um crescimento impressionante, passando de US$ 10 milhões para mais de US$ 175 milhões em depósitos.

    A instituição também disponibiliza produtos como contas pessoais e empresariais, soluções de pagamento exclusivas, cartões de crédito e débito, e um sistema que permite depósitos em dinheiro em mais de 88 mil pontos de varejo nos Estados Unidos.

    O banco, que se posiciona como defensor da liberdade financeira, reforça seu compromisso com a inovação ao permitir que criptomoedas sejam usadas para adquirir ações.

    Além disso, a medida é um reflexo do fortalecimento do mercado de ativos digitais nos EUA, apoiado pelo ex-presidente Donald Trump, que tem mostrado apoio público às criptomoedas.

    A nova etapa mostra que o Old Glory Bank é um dos primeiros a fortalecer a ponte entre sistemas financeiros tradicionais e o futuro digital.



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  • Estudo revela “segredo” que pode fazer Bitcoin subir 21% nos próximos dias

    Estudo revela “segredo” que pode fazer Bitcoin subir 21% nos próximos dias

    Um estudo publicado pela Matrixport mostra que o Bitcoin pode subir 21% devido ao ano novo chinês. Segundo a análise, o BTC operou em alta em 11 dos últimos 12 anos, apresentando uma ótima porcentagem de acerto.

    No passado, os mesmos analistas da Matrixport afirmaram que negociar Bitcoin durante o ano novo chinês era lucro garantido. Embora o Bitcoin esteja banido na China desde 2021, relatórios mostram que chineses continuam driblando leis e negociando a criptomoeda com um grande volume.

    Nos EUA, o mercado aguarda pela reunião do Fed que pode surpreender a todos ao anunciar mais um corte de juros.

    China pode alimentar nova alta do Bitcoin

    O Bitcoin caiu abaixo dos US$ 100.000 nesta semana devido ao lançamento de uma Inteligência Artificial da China, que abalou as ações de empresas de tecnologia dos EUA, fazendo essa crise de US$ 1 trilhão respingar no mercado de criptomoedas.

    No entanto, um estudo feito pela Matrixport mostra que o ano novo chinês pode fazer o Bitcoin subir 21% caso repita movimentos passados.

    “Poucos eventos rivalizam com o impacto do Ano Novo Chinês nesse efeito de alta, tornando-o um catalisador sazonal único no desempenho do Bitcoin.”

    “A relevância estatística desse padrão do Ano Novo Chinês é inegável, tornando-se uma das tendências mais consistentes da história do Bitcoin”, escreveu a Matrixport. “Descobrimos esse segredo há dois anos e o destacamos novamente no ano passado. Em ambas as ocasiões, os preços do Bitcoin subiram +26% e +23% nesses períodos, reforçando a confiabilidade dessa tendência sazonal.”

    Relatório sobre ligação do ano novo chinês e preço do Bitcoin. Fonte: Matrixport/Telegram.
    Relatório sobre ligação do ano novo chinês e preço do Bitcoin. Fonte: Matrixport/Telegram.

    Ao contrário do Brasil, a China e outros países asiáticos usam o calendário lunar e celebrarão o ano novo nesta quarta-feira (29).

    Sua ligação com o preço do Bitcoin pode ser explicada por um movimento de saída antes da celebração, com o dinheiro usado para presentes e outros fins, e então pela retomada da atividade econômica após o feriado. Caso aconteça, a alta poderá ser vista em até 10 dias.

    Somado a isso, esta quarta-feira (29) também será marcada pela reunião do Banco Central dos EUA. Embora já esteja quase certo que o Fed manterá os juros nos níveis atuais, as falas de Jerome Powell sobre os próximos passos do BC podem afetar o mercado.

    No momento desta redação, o Bitcoin está sendo negociado por US$ 102.000, recuperando-se da queda sofrida nesta segunda-feira (27).



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  • Trump cumpre promessa e assina ordem executiva para criar reserva de Bitcoin nos EUA

    Trump cumpre promessa e assina ordem executiva para criar reserva de Bitcoin nos EUA

    Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, cumpriu nesta quinta-feira (23) uma de suas promessas de campanha mais ousadas ao assinar uma ordem executiva que estabelece o primeiro grupo de trabalho presidencial dedicado exclusivamente às criptomoedas.

    A iniciativa busca transformar o país em uma referência global na regulação e adoção de ativos digitais, fortalecendo a visão de Trump como um “presidente de criptomoedas”, título que ele mesmo reivindicou durante sua campanha eleitoral.

    O conselho consultivo terá como missão principal assessorar o governo na formulação de políticas públicas relacionadas a ativos digitais, colaborar com o Congresso para desenvolver legislações específicas e coordenar esforços entre agências reguladoras como a Securities and Exchange Commission (SEC), a Commodity Futures Trading Commission (CFTC) e o Departamento do Tesouro.

    Além disso, o grupo trabalhará para concretizar a criação de uma reserva estratégica de bitcoins, projeto que Trump defendeu como forma de posicionar os Estados Unidos na vanguarda do mercado global de criptomoedas.

    A ordem executiva diz: ‘(ii) O Grupo de Trabalho avaliará a potencial criação e manutenção de um estoque nacional de ativos digitais e proporá critérios para estabelecer tal estoque, potencialmente derivado de criptomoedas legalmente apreendidas pelo Governo Federal por meio de seus esforços de aplicação da lei.”

    Este é o primeiro conselho presidencial voltado exclusivamente para o tema, uma mudança drástica na abordagem governamental em relação ao setor. Especialistas apontam que a medida pode acelerar a regulamentação e atrair novos investimentos para o país.

    Como será a reserva de Bitcoin e criptomoedas dos EUA

    A reserva de Bitcoin dos Estados Unidos deverá ser estruturada com base em diretrizes que ainda serão definidas pelo grupo de trabalho anunciado pelo presidente.

    A expectativa é que o governo adquira Bitcoin diretamente de mercados regulados, estabelecendo um cronograma de compras para evitar flutuações drásticas no preço.

    Essa reserva pode funcionar de forma semelhante a reservas estratégicas de outros ativos, como ouro e petróleo, sendo usada tanto como um instrumento de proteção econômica quanto como uma ferramenta de influência no mercado financeiro global.

    A custódia dos Bitcoins deve envolver uma infraestrutura de segurança altamente avançada, provavelmente utilizando carteiras de armazenamento frio e outras tecnologias de proteção contra ataques cibernéticos.

    Além disso, o grupo de trabalho pode explorar maneiras de integrar essa reserva ao sistema financeiro nacional, possibilitando o uso do ativo em operações estratégicas.

    O envolvimento de agências reguladoras como a SEC e o Tesouro será essencial para criar um arcabouço legal que permita a operação dessa reserva de forma transparente e confiável, gerando confiança tanto no mercado interno quanto no cenário internacional.

    Ordem executiva

    A ordem executiva estabelece medidas ambiciosas, começando pela criação de um grupo de trabalho dedicado aos mercados de ativos digitais e a proibição categórica de moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) dentro da jurisdição norte-americana.

    A ordem executiva reforça o papel central dos ativos digitais e da tecnologia blockchain na economia moderna, citando a necessidade de uma regulação clara e neutra.

    Entre os principais pontos, a política busca garantir que os cidadãos possam acessar redes blockchain públicas sem restrições, enquanto protege a soberania do dólar e incentiva o crescimento de stablecoins respaldadas pela moeda norte-americana.

    Além disso, o documento revoga uma ordem executiva anterior e a estrutura de engajamento internacional do Departamento do Tesouro sobre ativos digitais, sinalizando uma mudança de direção estratégica.

    O grupo de trabalho criado pela ordem será responsável por propor regulamentações e avaliar a criação de um estoque nacional de ativos digitais, que pode incluir criptomoedas apreendidas pelo governo.

    A decisão de proibir as CBDCs é resultado de uma preocupação com a privacidade e a soberania financeira, evitando a criação de um sistema centralizado que poderia comprometer direitos individuais.

    Reserva de Bitcoin e outras criptomoedas

    Inicialmente, a proposta da reserva estratégica dos Estados Unidos seria focada exclusivamente em Bitcoin, com o objetivo de consolidar o ativo como parte do patrimônio financeiro do país e como uma proteção contra a inflação e as políticas monetárias expansionistas.

    No entanto, a ordem executiva incluiu outras criptomoedas, principalmente aquelas com utilidade reconhecida em sistemas financeiros e que atendam aos critérios de segurança e descentralização exigidos pelo governo.

    “(a) Para os fins desta ordem, o termo “ ativo digital” se refere a qualquer representação digital de valor que é registrada em um livro-razão distribuído, incluindo criptomoedas, tokens digitais e stablecoins.”

    A ampliação para outras criptomoedas pode ter como foco ativos que ofereçam funcionalidades específicas, como contratos inteligentes, redes de pagamentos mais rápidas ou soluções de interoperabilidade financeira.

    Essa diversificação permitiria ao governo americano explorar o potencial das tecnologias blockchain de maneira mais ampla.

    A inclusão de outras criptomoedas também reforçaria o papel dos Estados Unidos como líder no setor, garantindo que o país se posicione à frente de outras economias que buscam regulamentar e adotar ativos digitais.



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  • Centenas de empresas comprarão Bitcoin nos próximos meses, diz gestora

    Centenas de empresas comprarão Bitcoin nos próximos meses, diz gestora

    Matt Hougan, diretor de investimentos da Bitwise, acredita que centenas de empresas comprarão Bitcoin. Em seu argumento, ele aponta para uma mudança na forma como é feita a contabilidade desses ativos digitais.

    Em relação à própria Bitwise, a gestora administra mais de 40.800 bitcoins (R$ 23,9 bilhões) em seu ETF, o qual é o quinto maior do mercado.

    “Veremos centenas de empresas comprarem bitcoin para seus cofres nos próximos 12 a 18 meses, e suas compras elevarão o mercado de bitcoin significativamente”, escreveu o executivo.

    Bitwise projeta “megatendência” na demanda de Bitcoin por empresas

    Segundo dados do Bitcoin Treasuries, hoje 73 empresas públicas e outras 19 privadas investem em Bitcoin. Somando, essas empresas detém mais de 1 milhão de bitcoins em seus caixas.

    Como comparação, estima-se que Satoshi Nakamoto possua 1,1 milhão de bitcoins. Já os ETFs detém cerca de 1,3 milhões de moedas em nome de seus clientes, que também podem incluir grandes empresas.

    Dados sobre bitcoins nas mãos de governos, empresas e ETFs. Fonte: Bitcoin Treasuries.
    Dados sobre bitcoins nas mãos de governos, empresas e ETFs. Fonte: Bitcoin Treasuries.

    De todos os investidores institucionais, o destaque fica para a MicroStrategy, que após comprar mais 2.530 bitcoins nesta segunda-feira (13) já acumula 450.000 bitcoins. No entanto, a gestora Bitwise destaca que a empresa de Saylor é apenas a ponta do iceberg.

    “Não é apenas a MicroStrategy; é uma verdadeira megatendência, grande o suficiente para inclinar o mercado de bitcoin significativamente para cima este ano.”

    Um dos motivos apontados por Matt Hougan, CIO da Bitwise, é uma mudança na forma como esses bitcoins são tratados após a aprovação do ASU 2023–08.

    Em suma, antes as quedas de preço desses bitcoins eram registrados na contabilidade dessas empresas, no entanto, desde o dia 15 de dezembro de 2024, os lucros também são contabilizados.

    “Antes do início deste ano, o bitcoin era tratado sob o PCGA (Princípios Contábeis Geralmente Aceitos) como um “ativo intangível” sujeito a “testes de imparidade”. Isso significava que as empresas que compravam bitcoin tinham que marcar seu valor em seus livros no momento da compra e, depois, reduzir o valor se o preço caísse. Mas, se o preço subisse, elas não podiam ajustar o valor para cima”, comentou Hougan.

    “Sei que parece loucura, mas é verdade. No entanto, sob o ASU 2023–08, isso muda.”

    “Agora, se o preço do bitcoin subir, as empresas podem marcar o valor de mercado e registrar um lucro”, continuou Hougan. “Se 70 empresas estavam dispostas a adicionar bitcoin aos seus balanços quando, do ponto de vista contábil, ele literalmente só poderia cair, imagine quantas irão adicioná-lo aos seus balanços agora. Duzentas? Quinhentas? Mil?”

    Esse movimento também está sendo observado fora dos EUA. Como exemplo, o Intesa Sanpaolo, maior banco da Itália, comprou 11 bitcoins nesta segunda-feira (13).

    Outro ponto observado pela Bitwise é a escassez do Bitcoin. Isso porque enquanto a MicroStrategy comprou 257.000 bitcoins em 2024, apenas 219.829 moedas foram mineradas no mesmo período.

    Ou seja, um indicativo de que a demanda é maior que a oferta, impulsionando o preço para cima.



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  • Brasileiros compram Dólar em corretoras de criptomoedas e vendem nos bancos com bug de Natal

    Brasileiros compram Dólar em corretoras de criptomoedas e vendem nos bancos com bug de Natal

    Vários brasileiros aproveitaram o Natal para lucrar com um novo bug do Dólar no Brasil, cuja cotação ultrapassou R$ 6,70 no dia 25 de dezembro de 2024.

    Segundo apurado pelo Livecoins, alguns internautas conseguiram ver vários ambientes tratando a cotação do Dólar em alta extrema. Acontece que os mercados financeiros estavam fechados em grande parte do mundo, o que levou a rumores de um novo problema na cotação do Google.

    Vale lembrar que recentemente o Google mostrou a cotação do Dólar e do Bitcoin acima do mercado e causou pânico no mercado. Com o novo possível bug natalino, o buscador removeu da busca o preço do Dólar para os usuários brasileiros.

    Bug de arbitragem dá presente de natal para investidores de Dólar brasileiros

    Em pleno dia de festividades no Brasil, vários investidores atentos que acompanhavam o mercado compraram stablecoins em várias corretoras, como Binance, entre outras mais.

    O motivo: com a cotação do Dólar em baixa nas corretoras e em alta nos bancos, abriu-se uma possibilidade de arbitragem no país. De acordo com um usuário do X, Miller Alberto, vários brasileiros conseguiram comprar Dólar por R$ 6,19 na Binance, e vender acima de R$ 6,70 em outras instituições financeiras.

    “Porque a Google deixou de exibir a cotação do #dolar para IPs brasileiros? Só consigo ver a cotação no Google utilizando VPN, ou seja, com ip estrangeiro. Comentem aí! Pessoas comprando dolar na #binance à R$ 6,19 e vendendo à R$6,73. Que #caos é esse gente!”

    Um dos bancos que trabalham com a venda de Dólar, o Banco Inter, recebeu vários depósitos nas contas de brasileiros, que compraram abaixo e venderam acima, disse outro usuário.

    Ou seja, o novo bug do Google afetou as cotações e possibilitou que vários investidores atentos lucrassem com a anomalia do mercado.

    Advocacia-Geral da União pede esclarecimentos ao Banco Central do Brasil sobre cotação errada no Google

    Em um comunicado público, a Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou, nesta quarta-feira (25/12), ofício ao Banco Central do Brasil com pedido de informações sobre a cotação do dólar neste feriado. Os dados enviados pelo Bacen subsidiarão eventual atuação da Procuradoria-Geral da União, órgão da AGU, em relação ao buscador Google, que apresentava a cotação do dólar a R$ 6,38, valor R$ 0,20 superior ao registrado no último fechamento oficial (23/12).

    Após a atuação da AGU, por meio da expedição de ofício com o pedido de informações ao Bacen, o Google já não exibe a cotação de R$ 6,38 como resultado nas buscas realizadas pelos usuários.

    A atuação da Advocacia-Geral da União tem como objetivo combater a desinformação de dados econômicos de grande relevância para a sociedade brasileira“, destaca o advogado-geral da União, Jorge Messias. “Recentemente, informações de fontes desconhecidas sobre a cotação real do dólar foram novamente veiculadas na plataforma Google. O câmbio Ptax é a cotação oficial no Brasil, não definido nesta quarta-feira pelo Banco Central devido ao feriado“, complementa.

    No pedido destinado ao Bacen, a AGU visa esclarecer eventuais inconsistências no valor apresentado na plataforma digital, pois o último fechamento registrou o dólar cotado a R$ 6,18. “De fato, causa estranheza que, em pleno feriado de 25/12, data sem Ptax, ocorra uma disparidade de informações relacionadas à cotação da referida moeda“, afirma o documento da AGU encaminhado ao Banco Central.

    Por meio do documento enviado pela AGU, para o qual há a sinalização de urgência na resposta, são solicitadas ao Banco Central informações como a cotação do dólar no Brasil nesta quarta-feira, 25/12; valor da moeda americana em outros países na mesma data; bem como se a cotação em outros países pode impactar o valor da moeda brasileira no feriado. Com informações da AGU.



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  • Bitcoin e Real brasileiro despencam frente ao Dólar com queda dos juros pelo Fed nos EUA

    Bitcoin e Real brasileiro despencam frente ao Dólar com queda dos juros pelo Fed nos EUA

    Tanto o Bitcoin quanto o Real brasileiro sofrem na última reunião do Fed de 2024, que cortou os juros básicos em 0,25 pontos, dando força ao Dólar nesta quarta-feira (18).

    No caso do bitcoin, a moeda digital descentralizada despenca para próximo de 100 mil dólares, caindo mais de 5% nas últimas 24 horas. Com a queda do bitcoin, o mercado de criptomoedas entrou em colapso e todas as altcoins acompanham o movimento de baixa.

    Mercado de criptomoedas e bitcoin opera em forte queda após novo corte de juros pelo Fed nos EUA
    Mercado de criptomoedas e bitcoin opera em forte queda após novo corte de juros pelo Fed nos EUA. Fonte: CoinMarketCap.

    No Brasil, dados do Mercado Cripto mostram que a queda do bitcoin alcançou uma queda de 4,70% nas últimas 24 horas, caindo de R$ 655 mil para R$ 641 mil.

    Preço do Bitcoin em Real brasileiroPreço do Bitcoin em Real brasileiro
    Preço do Bitcoin em Real brasileiro

    Já o Real brasileiro, que demonstra fraqueza no câmbio, cai em relação ao Dólar, chegando a US$ 1,00 custar R$ 6,30, o maior valor histórico já registrado.

    Qual a razão da queda do bitcoin e Real frente ao Dólar mesmo com corte de juros?

    Quando o Federal Reserve (Fed) decide cortar juros nos Estados Unidos, o movimento costuma impactar o mercado global de diversas maneiras. Em tese, uma redução na taxa de juros nos EUA torna os ativos denominados em dólar menos atraentes, já que os rendimentos proporcionados por títulos do Tesouro, por exemplo, diminuem.

    Esse cenário geralmente estimula uma migração de capital para ativos mais arriscados, como ações, commodities e moedas de mercados emergentes, podendo desvalorizar o dólar em relação a outras moedas.

    No entanto, em determinadas situações, a valorização do dólar frente ao real e ao Bitcoin após um corte de juros pode parecer contraintuitiva, mas está associada à complexidade do comportamento do mercado financeiro.

    Uma explicação possível é que o corte de juros ocorra em um contexto de incerteza econômica ou de busca por liquidez global. Nessas condições, investidores tendem a buscar o dólar como um porto seguro, mesmo diante de taxas de juros mais baixas, por causa do status da moeda americana como reserva de valor global.

    Em relação ao real, essa dinâmica pode refletir uma aversão maior ao risco dos mercados emergentes, mesmo com uma política monetária mais frouxa nos EUA. Já frente ao Bitcoin, a valorização do dólar pode ocorrer porque investidores preferem ativos tradicionais em momentos de instabilidade ou porque enxergam o movimento do Fed como um esforço para controlar a inflação e estabilizar a economia, o que reforça a confiança no sistema financeiro tradicional.

    De qualquer forma, investidores de bitcoin de todo o mundo e os brasileiros seguem atentos, visto que seu poder de compra reduziram com o novo corte, pelo menos no curto prazo.



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  • ETFs de Bitcoin ultrapassam ETFs de ouro nos EUA

    ETFs de Bitcoin ultrapassam ETFs de ouro nos EUA

    Os ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos ultrapassaram os ETFs de ouro em ativos sob gestão (AUM), consolidando uma mudança histórica no mercado financeiro.

    Essa virada reflete a crescente aceitação do Bitcoin como uma reserva de valor alternativa, mesmo diante de uma concorrência estabelecida há décadas. Em menos de um ano desde seu lançamento oficial em janeiro de 2024, os ETFs de Bitcoin alcançaram um patamar que os ETFs de ouro levaram 20 anos para atingir.

    A aprovação dos ETFs spot de Bitcoin nos EUA foi um divisor de águas ao aproximar o mercado de criptomoedas das finanças tradicionais.

    Com uma estrutura regulamentada, investidores institucionais e de varejo passaram a ter acesso ao Bitcoin de maneira mais segura e prática, sem a necessidade de possuí-lo diretamente.

    Bitcoin fez em um ano o que o ouro demorou 20 anos

    Grandes empresas financeiras como BlackRock, Fidelity e Ark Invest foram protagonistas nesse avanço, agregando credibilidade ao mercado e aumentando a competitividade do setor.

    Historicamente, os ETFs de ouro são considerados uma proteção contra a inflação e crises econômicas. No entanto, o Bitcoin, frequentemente apelidado de “ouro digital”, vem ganhando terreno como uma reserva de valor descentralizada e tecnologicamente avançada.

    Com um fornecimento máximo de 21 milhões de moedas, sua natureza deflacionária o torna uma escolha atraente para investidores mais jovens que buscam proteção contra a inflação e maior potencial de retorno.

    O desempenho positivo do preço do Bitcoin ao longo de 2024 reforçou ainda mais sua atratividade. Especialistas afirmam que essa mudança é uma transformação geracional nas preferências de investimento, com investidores mais jovens priorizando ativos digitais.

    Por outro lado, investidores tradicionais, antes reticentes, também começaram a incluir ETFs de Bitcoin em seus portfólios, buscando diversificação e retornos mais expressivos.

    A regulamentação mais clara nos EUA também abriu caminho para o lançamento de produtos financeiros semelhantes em mercados internacionais.

    Essa evolução impulsionou a confiança no Bitcoin como um ativo legítimo e ampliou sua adoção institucional. Embora a volatilidade continue sendo uma preocupação, o crescimento constante dos ETFs de Bitcoin sugere um mercado em amadurecimento, onde o ativo digital está cada vez mais integrado às finanças tradicionais.

    Com essa nova dinâmica, o Bitcoin deixou de ser um ativo marginal e passou a desafiar diretamente o ouro como a principal reserva de valor global.

    Tal desenvolvimento ressalta como a inovação financeira está redefinindo os mercados e moldando o futuro das estratégias de investimento em escala global. A ascensão dos ETFs de Bitcoin mostra que a tecnologia e a descentralização estão transformando a forma como investidores alocam capital e confiam no mercado financeiro.



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  • ETFs de Bitcoin nos EUA ultrapassam reservas de Satoshi Nakamoto

    ETFs de Bitcoin nos EUA ultrapassam reservas de Satoshi Nakamoto

    Os ETFs Spot de Bitcoin nos Estados Unidos superaram a quantidade de bitcoins atribuídos a Satoshi Nakamoto, o criador pseudônimo da criptomoeda.

    De acordo com dados divulgados por Shaun Edmondson e compartilhados pelo analista da Bloomberg, Eric Balchunas, os ETFs americanos agora acumulam impressionantes 1.104.534 bitcoins, superando os estimados 1.100.000 BTC de Satoshi Nakamoto.

    O feito é ainda mais notável considerando que esses ETFs têm menos de um ano de existência, sendo considerados “bebês” no mercado, como destacou Balchunas em sua análise.

    O crescimento meteórico demonstra o apetite dos investidores institucionais nos EUA e a força do país como líder global no mercado de ativos digitais.

    • Os ETFs Spot oferecem uma forma regulada para investidores tradicionais adquirirem exposição ao Bitcoin, impulsionando a popularidade da criptomoeda entre novos públicos.
    Detentor
    ETFs de Bitcoin nos EUA 1104534
    Satoshi Nakamoto 1100000
    Binance 633103
    Microstrategy 402100
    U.S. Government 198109
    Chinese Government 194000
    Bitfinex 184027
    Kraken 158959
    Block One 164000
    Robinhood 142361

    Agora, os EUA consolidam sua posição no topo do “pódio” do mercado de Bitcoin, ultrapassando entidades como Binance e MicroStrategy em quantidade total de BTC detidos.

    Especialistas acreditam que essa tendência pode impulsionar ainda mais a adoção do Bitcoin como ativo financeiro mainstream, reforçando sua relevância como reserva de valor no cenário global.

    Por que isso é importante?

    O avanço dos ETFs Spot nos EUA representa uma transformação na maneira como o Bitcoin é visto pelo mercado financeiro tradicional.

    Antes de sua introdução, investidores que queriam exposição à criptomoeda enfrentavam desafios técnicos, como a necessidade de custódia e gestão direta dos ativos.

    Com os ETFs Spot, investidores podem negociar Bitcoin de forma simples e segura por meio das bolsas tradicionais, ampliando drasticamente o público interessado no ativo digital.

    Além disso, essa marca coloca os Estados Unidos como líder global no mercado de Bitcoin, não apenas em volume de negociação, mas também em reservas totais.

    Isso reforça o papel do país como um polo de inovação no mercado de criptomoedas e aumenta sua influência sobre as dinâmicas globais da indústria.

    Comparado a outras entidades que detêm grandes quantidades de Bitcoin, como Binance (633.103 BTC) e MicroStrategy (402.100 BTC), os ETFs Spot nos EUA simbolizam uma transição do domínio de players privados para uma estrutura institucional.

    O aumento das reservas de Bitcoin pelos ETFs Spot nos EUA pode trazer vários desdobramentos importantes. Primeiro, cria um caminho para a legitimação da criptomoeda como um ativo mainstream, especialmente entre investidores conservadores que hesitavam em entrar nesse mercado.

    Segundo, fortalece a posição do Bitcoin como uma reserva de valor confiável, comparada até mesmo ao ouro. Por fim, essa movimentação pode intensificar a pressão sobre reguladores em outros países para aprovar produtos semelhantes, o que expandiria ainda mais a adoção global do Bitcoin.



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