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Tag: diz
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Ki Young Ju, da CryptoQuant, diz que o ciclo de alta do BTC acabou.
O mercado de touros do Bitcoin (BTC) acabou, de acordo com o fundador da empresa de pesquisa em criptomoedas CryptoQuant, Ki Young Ju. Ju postou no X que ele espera de 6 a 12 meses de ação de preços baixistas ou laterais à medida que a corrida de touros do BTC perde força, citando a queda na liquidez do mercado. “Nova liquidez é necessária. O cap realizado na cadeia estagnou, sinalizando a falta de novos influxos de capital. Por exemplo, o IBIT da BlackRock viu três semanas consecutivas de saídas”, disse ele em uma nota no Telegram para a CoinDesk. “Mesmo com volume recorde perto de US $100K, o preço do Bitcoin mal se moveu. Sem nova liquidez para compensar a venda pesada, este é um sinal baixista.” (CryptoQuant) Um relatório recente da CryptoQuant argumentou a possibilidade de o BTC retornar à marca de US $63K, citando sinais baixistas de métricas de avaliação-chave como o Z-score do MVRV Ratio, que compara o valor de mercado do bitcoin (MV) ao seu valor realizado (RV) para identificar condições de sobrecompra ou sobrevenda. O Z-score do MVRV caindo abaixo de sua média móvel de 365 dias sinaliza que o momentum de preço do BTC enfraqueceu, historicamente se alinhando com correções mais profundas ou o início de mercados baixistas. O nível de suporte de US $75K-US $78K é crítico, observaram os analistas da CryptoQuant, à medida que a demanda fraca pelo BTC, marcada pela desaceleração da acumulação de baleias e pela venda líquida de ETFs spot baseados nos EUA, continua a adicionar pressão descendente, aumentando o risco de uma correção de preço mais profunda. Isso ecoa o que Joel Kruger, do LMAX Group, e David Duong, da Coinbase Institutional, recentemente disseram à CoinDesk, alertando que a fraqueza sustentada nas ações dos EUA em meio à incerteza econômica e tensões globais poderiam exacerbar a pressão baixista nos mercados de criptomoedas, com a estagflação também sendo uma possibilidade. Os apostadores da Polymarket estão dando 51% de chances de o BTC terminar a semana entre a faixa de US $81-US $87K e 31% de chances de atingir US $75K até o final do mês. No último mês, o bitcoin caiu 15%, de acordo com os dados dos Índices da CoinDesk, com sua queda apagando quaisquer ganhos pós-eleição.
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Trump negocia comprar parte da Binance, diz The Wall Street Journal; CZ nega
A Conferência Mundial de Desenvolvedores da Apple, conhecida como WWDC, é um evento anual organizado pela Apple Inc. para apresentar suas novas tecnologias e produtos. A conferência deste ano foi realizada no McEnery Convention Center, em San Jose, Califórnia, e atraiu milhares de desenvolvedores de todo o mundo.
Durante a WWDC, a Apple anunciou várias novidades emocionantes, incluindo a próxima versão do seu sistema operacional móvel, o iOS 15. Uma das principais características do iOS 15 é o modo “Focus”, que permite aos usuários configurar perfis de notificação personalizados com base em suas atividades e horários. Além disso, a Apple também introduziu melhorias significativas no FaceTime, como a capacidade de agendar chamadas e compartilhar links para chamadas em grupo.
Outro anúncio importante feito durante a conferência foi a transição da Apple para seus próprios chips personalizados, conhecidos como Apple Silicon, em todos os seus computadores Mac. A empresa lançou o novo MacBook Pro de 14 e 16 polegadas com o processador M1 Pro e M1 Max, que prometem um desempenho significativamente melhor em comparação com os modelos anteriores.
Além dos anúncios de software e hardware, a Apple também revelou novos recursos de privacidade, como o “Mail Privacy Protection”, que impede os remetentes de rastrear quando um e-mail é aberto e oculta endereços IP. Essas iniciativas refletem o compromisso da empresa em proteger a privacidade de seus usuários em um momento em que a segurança cibernética é uma preocupação crescente.
A WWDC 2021 também foi marcada pela presença de várias sessões e laboratórios práticos para os desenvolvedores aprenderem sobre as últimas ferramentas e tecnologias da Apple. Os participantes tiveram a oportunidade de interagir com os engenheiros da empresa e receber orientação personalizada sobre como aproveitar ao máximo as plataformas da Apple.
Além disso, a Apple anunciou o vencedor do prêmio Swift Student Challenge, que reconhece o talento e a criatividade dos jovens desenvolvedores que criam aplicativos inovadores usando a linguagem de programação Swift. O vencedor deste ano foi um estudante do Brasil, que impressionou os juízes com um aplicativo de realidade aumentada que ajuda as pessoas a visualizar e personalizar móveis em suas casas.
Em resumo, a WWDC 2021 foi um evento emocionante e repleto de anúncios significativos para os fãs e desenvolvedores da Apple. As novas tecnologias e produtos apresentados durante a conferência prometem melhorar significativamente a experiência dos usuários e abrir novas oportunidades para a comunidade de desenvolvedores em todo o mundo.
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Paolo Ardoino da Tether diz que emissor de stablecoin USDT ‘passou por um inferno’ e é aplaudido na conferência Cantor.
Os participantes aplaudiram e vibraram quando Paolo Ardoino, o rosto público da talvez empresa mais influente no mundo cripto, entrou no palco na Cantor Fitzgerald Global Technology Conference em Nova York na quarta-feira.
Ardoino se destacou da multidão, não por sua riqueza, mas por sua escolha de vestuário. Enquanto outros se vestiam para impressionar, ele optou por um visual descontraído – um polo azul claro da Ralph Lauren e cáquis cinza – apesar de provavelmente ter os bolsos mais fundos na sala.
“Esta é a minha primeira viagem para a América”, começou dizendo. “É lindo. Me sinto muito bem-vindo.”
Ardoino de fato evitou o país por um longo tempo. O cientista da computação nascido na Itália até recentemente focava principalmente as operações da Tether em regiões em desenvolvimento, com a liberdade financeira como objetivo declarado.
Outra razão poderia ser que a Tether tem sido alvo de escrutínio por líderes do setor, bem como pelas autoridades dos EUA por algum tempo, incluindo o Departamento de Justiça (DOJ), a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) e o Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova York (NYFSD).
Isso mudou. Ardoino tem feito uma turnê pelos EUA ao longo da semana passada, postando fotos de si mesmo nos degraus do prédio do Capitólio dos EUA em Washington D.C. na quinta-feira e participando de um bate-papo com o CEO da Strike, Jack Mallers, em um evento na terça-feira organizado pelo Instituto de Política Bitcoin.
A empresa, que segundo Ardoino é administrada por apenas 150 funcionários em 50 países, resolveu acusações com a CFTC e uma investigação da NYDFS em 2021. Houve inúmeros relatos de uma investigação em curso do Departamento de Justiça sobre a emissora de stablecoins ao longo dos últimos anos.
“Passamos por inferno”, disse Ardoino aos participantes da conferência. “As pessoas estavam dizendo que se eu viesse para os EUA, seria preso… Eles tentarão te assustar. Estamos aqui, certo?”
Depois de um resumo do sucesso anterior da Tether no negócio de stablecoins – a empresa teria feito um lucro de US$ 13 bilhões em 2024 e sua stablecoin, USDT, detém mais de 60% do mercado entre as stablecoins – Ardoino passou a apresentar projetos atuais nos quais a empresa está trabalhando, incluindo seus esforços em educação, inteligência artificial e tokenização de ativos do mundo real (RWA).
“A perspectiva para este ano também é maravilhosa”, disse Ardoino.
A jornada de Ardoino pelos EUA ocorreu em um momento em que o legislativo dos EUA está avançando para regular o mercado de stablecoins de US$ 200 bilhões em rápido crescimento. A Tether está dominando a classe de ativos com sua criptomoeda USDT de US$ 143 bilhões, seguida pelo concorrente baseado nos EUA, Circle, com seu token USDC de US$ 58 bilhões.
Embora a Tether seja uma empresa offshore – ela anunciou recentemente sua intenção de estabelecer sua sede em El Salvador – e ainda não tenha mostrado interesse em entrar formalmente no mercado de criptomoedas dos EUA, seus laços com os EUA são multifacetados.
A empresa é uma das maiores compradoras da dívida dos EUA, detendo quase US$ 100 bilhões em títulos do Tesouro dos EUA e em títulos lastreados pelo governo como reserva de ativos para seu token USDT. Se fosse um país, estaria entre os 20 maiores detentores de dívida dos EUA. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse durante uma cúpula de ativos digitais na Casa Branca na sexta-feira que as stablecoins são essenciais para preservar o dólar dos EUA como a moeda de reserva dominante no mundo, uma linha de argumento que Ardoino defendeu em várias ocasiões antes.
A empresa também ganhou um aliado poderoso na administração Trump, no secretário de Comércio Howard Lutnick, ex-CEO da Cantor Fitzgerald, a firma de investimentos de Wall Street que gerencia as participações do Tesouro dos EUA da Tether. O Wall Street Journal relatou que a Cantor também investiu na empresa controladora da Tether, enquanto Lutnick disse durante sua audiência de confirmação que a Cantor detém títulos conversíveis da Tether, mas não possui participação acionária.
Ardoino, em uma entrevista ao CoinDesk no ano passado, disse que a empresa também trouxe para sua plataforma agências dos EUA como o FBI e o Serviço Secreto em um esforço para combater atividades ilícitas.
No front de investimentos, a Tether se tornou uma grande acionista com um investimento de US$ 775 milhões na plataforma de compartilhamento de vídeos listada nos EUA, Rumble, popular entre usuários conservadores e de direita dos EUA. Com o apoio da Tether, o CEO da Rumble, Chris Pavloski, detalhou planos para introduzir uma carteira cripto e suportar pagamentos com USDT, BTC e o token lastreado em ouro da Tether, XAUT.
Pavloski ligou repetidamente para Ardoino enquanto ele estava no palco na quarta-feira.
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CEO da Coinbase, Armstrong, diz que vai contratar 1.000 nos EUA conforme o cenário das criptomoedas muda.
WASHINGTON, D.C. — Cripto Cúpula da Casa Branca
Ao sair da cúpula de criptomoedas na Casa Branca na sexta-feira, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, disse que sua exchange nos EUA planeja contratar mil pessoas devido ao progresso das políticas que a indústria parece estar fazendo no início do segundo mandato do Presidente Donald Trump. “Já se passaram, o que, 50 dias ou algo assim, e isso já criou ventos favoráveis o suficiente para que nos sintamos mais confiantes em investir nos Estados Unidos e expandir nossos negócios aqui”, disse Armstrong ao CoinDesk. Ele afirmou que as contratações ocorrerão ainda este ano.
A Coinbase, especificamente, observou a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA abandonar completamente sua ação de execução fundamental contra a principal plataforma de criptomoedas dos EUA. A empresa vinha travando uma disputa legal cara nos tribunais federais sobre questões fundamentais de jurisdição regulatória sobre ativos digitais. Essa questão agora está nas mãos do Congresso, em vez de continuar como uma briga judicial e um peso sobre os recursos da Coinbase.
Armstrong estava entre dezenas de pessoas lotadas na Sala de Jantar do Estado da Casa Branca para a primeira cúpula de criptomoedas com a Casa Branca, reguladores líderes e membros seniores do Congresso Republicano. A grande notícia que chegava à reunião era a ordem executiva de Trump na noite anterior que previa o estabelecimento de uma reserva de bitcoin (BTC), que Armstrong endossou. “Você realmente não pode ter um melhor detentor deste ativo do que o governo dos Estados Unidos”, disse ele. “Está se tornando uma peça central do sistema financeiro e acredito que fará parte de toda carteira diversificada ao longo do tempo.”
A Coinbase foi um jogador fundamental durante a eleição de 2024, investindo dezenas de milhões de dólares no comitê de ação política focado em criptomoedas Fairshake. Ele disse que a Coinbase continuará apoiando o super PAC, que fez “um trabalho incrível” impulsionando candidatos pró-criptomoedas.
Bo Hines, diretor executivo do Grupo de Trabalho do Presidente sobre Ativos Digitais, disse ao CoinDesk que a cúpula de sexta-feira representou o compromisso de Trump com a indústria. “O presidente fez uma promessa de que vai tornar este país a capital das criptomoedas do planeta, e estamos bem encaminhados para cumprir essa promessa”, disse em uma entrevista após o encerramento da cúpula, na qual as ideias de reserva de criptomoedas desempenharam um papel significativo. “Estávamos com cerca de 30 das maiores personalidades do setor, e acho que todos ficaram tremendamente satisfeitos”, afirmou.
Em resposta às preocupações do setor de que a reserva de bitcoin não está inicialmente organizada para incluir novos investimentos, ele ressaltou que os secretários dos Departamentos do Tesouro e Comércio dos EUA foram ordenados a avaliar métodos de compra de bitcoins sem sobrecarregar os contribuintes, e “ambos estão empolgados em buscar maneiras de fazer isso”.
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OCC diz que bancos podem se envolver em custódia de criptomoedas e certas atividades de stablecoin.
Os bancos federalmente regulados podem se envolver em uma série de atividades relacionadas a criptomoedas sem aprovação prévia, disse o Escritório do Controlador da Moeda (OCC), em uma nova carta interpretativa e declaração. Em uma nova carta interpretativa, o OCC esclareceu que os bancos nacionais e associações federais de poupança podem legalmente fornecer custódia de criptomoedas, realizar atividades relacionadas a stablecoins e executar nós. “O OCC espera que os bancos tenham os mesmos controles fortes de gerenciamento de riscos em vigor para apoiar atividades bancárias inovadoras, assim como fazem para as tradicionais”, disse o Controlador Interino da Moeda, Rodney E. Hood. “A ação de hoje reduzirá o fardo sobre os bancos para se envolver em atividades relacionadas a criptomoedas e garantirá que essas atividades bancárias sejam tratadas de forma consistente pelo OCC, independentemente da tecnologia subjacente.”
Como parte desta nova carta interpretativa, o OCC retirou uma declaração que fez em 2023 sobre riscos de liquidez para os bancos em relação às criptomoedas, sugerindo um recuo nas preocupações anteriores sobre o impacto da indústria na estabilidade financeira.
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Economia de mineração de Bitcoin (BTC) enfraqueceu em fevereiro, diz JPMorgan.
O valor de mercado total dos 14 mineradores de Bitcoin listados publicamente nos EUA que o banco de investimento JPMorgan (JPM) monitora caiu 22% em fevereiro, à medida que o preço do bitcoin (BTC) diminuiu e a economia de mineração ficou sob pressão. Mineradores de Bitcoin com exposição à computação de alto desempenho (HPC) caíram após o anúncio da inteligência artificial DeepSeek e devido a preocupações com a demanda por capacidade de data center a curto prazo, observou o banco. A receita e a lucratividade caíram no mês passado. O banco estimou que os mineradores de bitcoin ganharam em média US$ 54.300 por EH/s em receita diária de recompensa de bloco em fevereiro, uma queda de 5% em relação ao mês anterior. “O lucro bruto diário da recompensa de bloco caiu 9% m/m para US$ 29.500 por EH/s em fevereiro”, escreveram os analistas Reginald Smith e Charles Pearce. A taxa média de hashrate da rede aumentou 3% para 810 exahashes por segundo (EH/s) no mês passado, disse o relatório. O hashrate refere-se ao poder computacional combinado total usado para minerar e processar transações em uma blockchain de prova de trabalho. A dificuldade de mineração aumentou 2% em relação a janeiro, disse o banco. A dificuldade de rede agora é 28% maior do que antes do evento de halving em abril do ano passado. A Core Scientific (CORZ) foi a melhor performer com uma queda de 9%, e a Greenidge Generation teve um desempenho abaixo do esperado com uma queda de 36% no mês, acrescentou o relatório. Saiba mais: Mineradores de Bitcoin Listados nos EUA Representaram 29% do Hashrate Global em Fevereiro: JPMorgan
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SEC planeja abandonar seu caso contra Kraken, diz a firma
A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) concordou em retirar sua ação de fiscalização em curso contra a exchange de criptomoedas americana Kraken, de acordo com um anúncio feito pela empresa na segunda-feira. A SEC processou a Kraken em novembro de 2023, acusando a exchange de misturar fundos de clientes e corporativos enquanto operava como corretora de títulos não registrada, agência de compensação e revendedora. Em vez de chegar a um acordo com a SEC, a Kraken optou por lutar contra as acusações, e um juiz federal determinou que a agência tinha um caso plausível e que deveria ir a julgamento. Agora, sujeito à aprovação dos comissários da SEC, a Kraken afirma que as acusações serão retiradas “com preconceito, sem admissão de culpa, sem pagamento de penalidades e sem alterações em nossos negócios”. A vitória da Kraken vem enquanto a SEC continua sua retirada em larga escala de casos de fiscalização de criptomoedas e investigações que começaram durante a gestão do ex-presidente Gary Gensler. A nova liderança da Comissão indicou uma mudança em relação à chamada “regulação por meio de fiscalização” praticada por Gensler, e se comprometeu a elaborar regras claras para a indústria de criptomoedas. “A decisão da SEC de retirar sua ação contra nós (e muitos outros) é mais do que apenas uma vitória legal – é um ponto de viragem para o futuro das criptomoedas nos EUA. Ela encerra uma campanha desperdiçada e politicamente motivada, elimina a incerteza que sufocou a inovação e o investimento, e abre caminho para um regime regulatório estável e progressista”, disse a Kraken em um post em seu blog na segunda-feira. A SEC havia anteriormente entrado na justiça para pausar seus casos em curso contra a Binance e a Fundação Tron, bem como seus executivos e empresas afiliadas. Embora a SEC esteja abandonando casos de criptomoedas como batatas quentes, nem todos os réus estão livres ainda. Várias empresas importantes, incluindo Ripple e Cumberland DRW, o braço de negociação de criptomoedas da gigante de negociação com sede em Chicago, DRW, ainda estão envolvidas em batalhas legais com o regulador. E embora muitas das investigações de criptomoedas da SEC tenham sido encerradas e não resultarão em acusações de fiscalização – incluindo investigações sobre OpenSea, Gemini, Robinhood Crypto e Uniswap, outras sobre Crypto.com, Immutable e Unicoin permanecem em aberto. Saiba mais: À medida que a SEC continua sua retirada de litígios de criptomoedas, aqui está o que ainda está pendente.
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Suposta mudança de AMM da Pump.Fun é um ‘Erro Estratégico’, diz Raydium
O principal market maker automatizado (AMM) da Solana, Raydium, revidou na segunda-feira os rumores de que o principal impulsionador de volume, Pump.Fun, estava se preparando para lançar sua própria AMM. Abandonar Raydium por completo seria um “erro estratégico” para a extremamente popular – e lucrativa – fábrica de memecoins, disse o colaborador principal InfraRAY em um post em X. Ele duvidou da ideia de que Pump.Fun poderia replicar seu sucesso se substituísse Raydium por uma infraestrutura de negociação interna.
Investidores de tokens despejaram RAY em massa neste fim de semana depois que observadores atentos notaram que Pump.Fun aparentemente estava testando sua própria AMM, presumivelmente com a intenção de substituir as pools de liquidez de longa data da Raydium como sua plataforma de escolha. Uma mudança desse tipo afetaria a economia da negociação descentralizada de tokens na Solana.
Atualmente, a Raydium, a maior plataforma AMM da rede, captura as taxas de negociação geradas pelas memecoins da Pump.Fun que “se formaram” no launchpad para suas próprias pools. O acordo – em vigor desde os primeiros dias da Pump.Fun – tem sido um benefício financeiro para a Raydium.
Mas também deixa a Pump.Fun de fora do potencial de valorização a longo prazo dos tokens que seus usuários criam. Isso não quer dizer que não esteja ganhando nada: Pump.Fun acumulou meio bilhão de dólares nas taxas que coleta nos lançamentos de tokens em estágio inicial, um dos maiores cofres de guerra do cripto.
Atualmente, a Raydium está gerando mais de US$1 milhão em taxas todos os dias a partir das negociações em todas as suas pools de liquidez, não apenas da Pump.Fun tokens. No entanto, mais de 30% do volume diário de negociação da Raydium vem dos tokens da Pump.Fun, de acordo com um painel da Dune, o que significa que uma boa parte de suas taxas poderiam secar se a Pump.Fun mudasse de plataforma.
“100%, a diminuição de receita é real”, disse InfraRAY em uma mensagem para o CoinDesk. Mas ele alertou que a queda de 30% nos tokens RAY no mercado foi “exagerada” e parcialmente devido à fraqueza do SOL.
Ele disse que qualquer mudança para uma nova AMM poderia enfrentar inúmeros problemas: infraestrutura de suporte inadequada, baixa demanda por tokens migrados, fracasso no volume de lançamento.
“Acho que esse é um risco real que eles estão ignorando, mas posso estar errado”, disse InfraRAY.
O co-fundador da Pump.Fun, Alon Cohen, se recusou a comentar.
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Arthur Hayes diz a Vitalik Buterin para reverter Ethereum e anular hack de $1.4B na Bybit
Arthur Hayes, co-fundador da BitMEX e grande detentor de ether (ETH), pediu ao co-fundador do Ethereum, Vitalik Buterin, para reverter a rede a fim de ajudar a exchange hackeada Bybit, que perdeu quase US $ 1,4 bilhão em ether (ETH) na sexta-feira. “@VitalikButerin você vai defender a reversão da cadeia para ajudar a @Bybit_Official. Minha opinião pessoal como um grande detentor de $ETH é que o $ETH deixou de ser dinheiro em 2016 após o hardfork do hack DAO. Se a comunidade quisesse fazer isso novamente, eu apoiaria porque já votamos contra a imutabilidade em 2016. Por que não fazer de novo?” Hayes disse no X. Buterin ainda não havia respondido até o momento da publicação. O hack da Bybit veio à tona na sexta-feira, quando o analista on-chain ZachXBT notou saques suspeitos de mais de US $ 1,4 bilhão da exchange, com o atacante rapidamente trocando mETH e stETH por ether através de uma exchange descentralizada. O atacante então dividiu 10.000 ETH para 39 endereços diferentes e mais 10.000 ETH para nove endereços, explicou Gautham Santhosh, co-fundador do Polynomial.fi, no X. O CEO da Bybit, Ben Zhou, disse que o hacker “tomou controle da carteira fria específica do ETH e transferiu todo o ETH da carteira fria para este endereço não identificado.” Zhou confirmou que a exchange “é solvente mesmo se essa perda de hack não for recuperada.” Uma das formas potenciais de lidar com hacking é reverter a blockchain. Isso envolve reverter a blockchain para um estado anterior à ocorrência de um evento específico, neste caso, o hack. Dessa forma, transações maliciosas resultantes do hack podem ser apagadas, restaurando efetivamente fundos perdidos ou roubados. Implementar uma reversão requer consenso dos participantes da rede. Por exemplo, em 2016, a rede Ethereum foi revertida usando um hard fork para reverter um roubo de US $ 60 milhões em ether do The DAO (30% de todo o ETH em circulação na época). O hard fork dividiu a cadeia em duas – Ethereum e Ethereum Classic. Em 2019, o CEO da Binance, Changpeng Zhao, e sua equipe consideraram defender uma reversão na rede Bitcoin após um hack de US $ 40 milhões. No entanto, a comunidade de mineração de Bitcoin criticou a ideia de ir contra o princípio de descentralização e imutabilidade, que são fundamentais para a tecnologia blockchain. A imutabilidade é uma característica de segurança que impede que os dados sejam alterados após serem adicionados à blockchain para torná-los confiáveis e à prova de manipulação. Existem preocupações semelhantes em relação a uma possível reversão do Ethereum. “Eu gostaria que pudéssemos reverter o hack da Bybit, não sou contra a ideia. Mas o hack do DAO foi 15% do ETH com um caminho de recuperação limpo. Hoje, uma reversão quebraria pontes, stablecoins, L2s, RWAs e muito mais. O ecossistema ETH está muito interconectado agora para uma solução limpa como em 2016,” disse Santhosh. A Sina 21st Capital explicou que o Ethereum agora está entre a cruz e a espada. “O Ethereum está acabado. Eles podem reverter a cadeia e destruir o que resta da reivindicação de descentralização ou permitir que atores maliciosos da Coreia do Norte fiquem com US $ 1,4 bilhão de ETH e desencadeiem uma batalha interna eterna. De qualquer forma, é terrível,” disse a Sina 21st Capital no X. O Ether caiu quase 3% em 24 horas, mas continua sendo negociado dentro de uma faixa entre US $ 2.600 e US $ 2.800, mostram os dados da CoinDesk.
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“Se o bitcoin cair brutalmente, vou encher o caminhão”, diz Robert Kiyosaki
O lendário autor do livro Pai Rico, Pai Pobre, Robert Kiyosaki declarou em sua conta no X o que fará se o preço do bitcoin cair muito em breve, comparando a situação até com “encher o caminhão”.
Vale lembrar que o autor, que investe e tem boa parte de seu patrimônio em bitcoin, alertou para uma quebra total dos mercados financeiros em fevereiro de 2025. Até esta sexta-feira (21), pelo menos, nenhuma quebra de grande magnitude ocorreu, embora ainda restem alguns dias para o final do mês.
De qualquer forma, ele tentou imaginar o que faria se a sua previsão se concretizasse, principalmente em relação ao bitcoin.
“P: Se ele quebrar, eu venderei meu Bitcoin? R: NÃO.”
“Vou encher o caminhão e comprar mais, caso preço do bitcoin caia muito”, diz Robert Kiyosaki
Em uma nova publicação nas redes sociais, ele levantou a possibilidade do estouro da chamada “Everything Bubble“. Isso seria em sua visão uma crise sistêmica que afetaria simultaneamente ações, títulos, imóveis e até ativos como ouro, prata e Bitcoin.
Apesar da previsão pessimista, Kiyosaki reafirmou sua posição em relação ao Bitcoin. Ele declarou que, caso a criptomoeda sofra uma grande queda, em vez de vender, compraria ainda mais.
Isso porque, para Kiyosaki, a bolha que pode arrasar tudo já começou a estourar. Mesmo assim, o bitcoin deve ser o ativo com a recuperação mais rápida, segundo ele, indicando que a moeda digital é uma boa reserva de valor.
“Se o preço do Bitcoin cair, eu vou “encher o caminhão” e comprar mais. POR QUÊ? Quando a Everything Bubble estourar… o que já está acontecendo… o Bitcoin será o ativo que mais rápido se recuperará e atingirá novos recordes. QUAL É O SEU PLANO APÓS O CRASH?”
Segundo ele, o Bitcoin teria uma recuperação mais rápida que outros ativos e poderia atingir novos recordes em um cenário pós-crise. Por fim, ele questionou o que os seus seguidores farão quando a maior quebra começar.
Preço do bitcoin segue lateralizado abaixo de 100 mil dólares
Após um ano de altas consecutivas e quebras de recorde em 2024, o bitcoin superou pela primeira vez a marca de 100 mil dólares por unidade.
Já no começo de 2025, o preço chegou a caminhar para US$ 109 mil por BTC, alta histórica que segue ativa até esta sexta. Isso porque, em fevereiro, o preço recuou para baixo dos 100 mil e acima dos 90 mil dólares, seguindo um fluxo lateralizado de mercado.
Desta forma, muitos investidores desconfiam de novas altas no curto prazo, embora outros, como Robert Kiyosaki, sigam acreditando firme na alta. Mas caso uma nova queda brutal ocorra, os otimistas se preparam para comprar o máximo que puderem na baixa.
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Trump declara fim da “guerra contra as criptomoedas” nos EUA e diz que investidores são Inteligentes
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou seu apoio ao setor de criptomoedas e declarou que aqueles que investem em ativos digitais são pessoas inteligentes.
Durante a conferência Future Investment Initiative Institute, realizada nesta quarta-feira (19) em Miami, ele afirmou que sua administração tomou medidas para fortalecer a posição do país no mercado cripto e acabar com as barreiras regulatórias impostas no governo anterior.
“Acho que qualquer um que investe em cripto é inteligente. E muitas pessoas acreditam nisso. Quem era inteligente votou em Trump”, afirmou o presidente, sugerindo que a popularidade crescente dos ativos digitais é resultado do reconhecimento do seu valor no cenário econômico global.
Trump criticou abertamente a postura da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) sob a gestão anterior, acusando o órgão de agir politicamente contra a indústria de criptomoedas.
“Eles foram muito hostis até o fim. Apenas porque há muitos envolvidos em Bitcoin e criptomoedas”, disse.
Segundo ele, a SEC mudou de postura somente quando percebeu a dimensão do mercado e o número de pessoas afetadas pelas medidas restritivas.
“antes da eleição, disseram: ‘Espere um minuto, tem 100 milhões, cerca de 125 milhões de pessoas usando isso [criptos]’. E eles não queriam ter todas essas pessoas contra eles.”
“Quem investe em criptomoedas é inteligente” – Trump. pic.twitter.com/BjOYkaLPZv
— Livecoins (@livecoinsBR) February 20, 2025
Fim da guerra contra criptomoedas
Desde que foi eleito, Trump tem implementado medidas favoráveis ao setor, como a nomeação do ex-regulador Paul Atkins para liderar a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), órgão que tem desempenhado um papel central na regulação do mercado cripto.
Trump também lançou a memecoin TRUMP antes de sua posse, seguindo os passos de sua esposa, Melania Trump, que introduziu seu próprio token no mercado. Ambos alcançaram valorizações expressivas, mas desabaram logo depois.
Além das criptomoedas, Trump mencionou ordens executivas voltadas para o avanço da inteligência artificial e a suspensão de restrições regulatórias ao setor cripto impostas pelo governo anterior.
Em janeiro, ele assinou a ordem “Fortalecendo a Liderança Americana em Tecnologia Financeira Digital”, que prevê a criação de um grupo de trabalho para desenvolver um novo arcabouço regulatório e propõe a proibição de uma moeda digital emitida pelo banco central dos EUA (CBDC).
O presidente também criticou a postura da SEC durante o governo de Joe Biden, afirmando que a agência adotou uma posição rígida contra o setor cripto.
“Nós encerramos essa guerra totalmente”, afirmou.
Trump afirmou que muitas acusações contra figuras do setor cripto foram retiradas nos últimos meses, insinuando que essas ações tinham motivações políticas.
“Sem motivo algum, um grupo muito político de pessoas. Isso é tudo o que fizeram: acusar pessoas. Mas eles estavam sendo acusados. E muitas dessas acusações foram retiradas.”
“Assinamos ordens executivas para manter os Estados Unidos na vanguarda da inteligência artificial. Para acabar com a guerra de Joe Biden contra Bitcoin e criptomoedas. Acabamos totalmente com essa guerra. A guerra acabou.”
Recordes do Bitcoin
Durante seu discuso, Trump falou sobre a alta do Bitcoin em 2024 e afirmou que os sucessivos recordes de preço nos últimos meses são resultado de seu compromisso em transformar o país na “capital das criptomoedas”.
“Queremos estar na vanguarda de tudo, e um desses setores é o das criptomoedas”, disse. O Bitcoin estava sendo negociado próximo de US$ 96.750 na noite desta quarta-feira, após ter atingido um recorde histórico acima de US$ 108.000 no início do ano.
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Ainda estamos no início do ciclo de alta do Bitcoin, diz Adam Back
Adam Back, um dos nomes que inspirou a criação do Bitcoin, acredita que ainda estamos no início do ciclo de alta da criptomoeda. Em conversa com a CNBC, publicada nesta quarta-feira (19), o desenvolvedor citou os ciclos do halving para justificar sua resposta.
Além de aparecer no whitepaper do Bitcoin por conta do Hashcash, Back também é considerado o próprio Satoshi Nakamoto por parte da comunidade. O desenvolvedor nega os rumores.
Em 2024, quando o Bitcoin estava cotado a US$ 67.000, Back afirmou que a criptomoeda subiria muito mais, principalmente porque os ETFs não estavam precificados e grandes saídas do GBTC, ETF da Grayscale, estavam pressionando o mercado.
Em janeiro deste ano, o Bitcoin chegou a US$ 109.350, uma alta de 63% desde suas falas.
Adam Back acredita que Bitcoin subirá muito mais
Sendo um dos maiores especialistas em Bitcoin no mundo, a ponto de alguns o considerarem como o próprio criador da criptomoeda, as previsões de Adam Back merecem a atenção da comunidade. Em conversa com a CNBC, o desenvolvedor se mostrou otimista em relação ao futuro do Bitcoin.
“Bem, é difícil prever o momento exato, mas acho que estamos certamente nas fases iniciais de um mercado em alta neste momento.”
“Normalmente, o ciclo do mercado em alta dura um certo período após o halving, então ainda estamos nos primeiros estágios”, continuou.
Ciclos de halving do bitcoin e análises gráficas de Santino Cripto Embora o Bitcoin já tenha quebrado esse padrão, registrando uma nova máxima história com grande antecedência devido aos ETFs e a pressão compradora por instituições, Back nota que muitos já estão realizando lucros, gerando uma consolidação nos preços, mas isso pode mudar.
“Isso criaria um cenário que nos prepararia para um preço onde o Bitcoin começaria a competir com o ouro, talvez retirando dinheiro dos ETFs de ouro para os ETFs de Bitcoin.”
Outro ponto mencionado pelo desenvolvedor é a possível criação de reservas de Bitcoin por países, o que causaria uma demanda impensável para a criptomoeda.
Na visão de Back, essa competição deve começar assim que uma grande nação fizer o primeiro movimento. No entanto, destaca que o Bitcoin ainda pode crescer muito antes de chegar nesse estágio.
“As instituições estão em jogo. Você pode ver isso nos formulários 13F dos ETFs, que mostram as instituições que compraram Bitcoin via ETFs, cerca de 30% são institucionais”, continuou. “Acho que há muito mais capital no espaço institucional, como fundos de pensão e fundos mútuos. Então, há muito espaço para o capital entrar, sabe, neste ciclo e no próximo ciclo.”
Nesta semana, nomes como Mubadala (fundo soberano de Abu Dhabi), Banco de Montreal, JPMorgan, Goldman Sachs e diversos outros nomes de peso informaram compras em ETFs de Bitcoin.
No momento desta redação, o BTC está sendo negociado por US$ 96.150, apresentando uma recuperação após ter caído para os US$ 93.400 no dia anterior.
As falas de Back podem ser assistidas no vídeo abaixo.
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Google diz estar trabalhando em melhorias para facilitar o uso de carteiras de Bitcoin
Kyle Song, especialista em web3 do Google, participou da conferência Bitcoin Tech Carnival nesta terça-feira (18). Como destaque, o executivo afirmou que o Google está “explorando formas de reduzir as barreiras de entrada para que usuários do Web2 possam utilizar o Bitcoin com mais facilidade”.
Um dos pontos citados foi a melhoria em carteiras de Bitcoin. Como exemplo, Kyle afirma que investidores poderiam usar suas próprias contas do Google para acessar seus bitcoins.
Embora o Google seja mais tímido em relação às criptomoedas do que outras empresas, a gigante já lançou diversos serviços ligados ao setor. Isso inclui serviços para desenvolvedores de Ethereum, parcerias com diversos projetos, bem como uma equipe dedicada às criptomoedas.
Google fala em carteiras de Bitcoin e negociação
Realizado em Hong Kong nesta terça-feira (18), o evento Bitcoin Tech Carnival está reunindo diversos players da indústria de criptomoedas, incluindo Jeremy Rubin, desenvolvedor do Bitcoin Core, Muneeb Abi, fundador da Stacks, Jeff Garzik, co-fundador da Hemi Labs, e tantos outros.
As falas que mais chamaram atenção até agora foram as de Kyle Song, especialista em web3 do Google na Ásia-Pacífico. Citando a chegada dos ETFs de Bitcoin, o executivo afirmou que o Google está buscando desenvolver soluções para a indústria. Suas falas foram registradas pelo Bloomingbit.
“Estamos explorando formas de reduzir as barreiras de entrada para que usuários da Web2 possam usar Bitcoin com mais facilidade.”
“Por exemplo, estamos analisando melhorias nas carteiras de Bitcoin para que elas ofereçam uma experiência similar à da Web2”, continuou Song. “Nosso objetivo é fornecer serviços onde os usuários possam acessar carteiras de Bitcoin usando suas contas do Google e negociar Bitcoin tão facilmente quanto nos sistemas de pagamento da Web2.”
Ainda em 2022, o Google contratou Arnold Goldberg, ex-PayPal, já mostrando interesse nessas áreas através de parcerias. No entanto, nenhuma novidade foi apresentada desde então.
Voltando a Song, o executivo também falou sobre trabalhos em sistemas on-chain e off-chain, particularmente em “aumentar a confiabilidade usando tecnologias avançadas de criptografia, como Zero-Knowledge Proofs (ZKP)”.
Ao lado de Song estavam Thomas Chen, CEO da Function Bitcoin, Eugene Cheung, Head de Negócios Institucionais da OSL, Brian Mahony, co-fundador da Mezo, e Jun Ian Wong, Cofundador da ACJR Network, moderador da conversa.
Por fim, o interesse do Google em facilitar a custódia e negociação de Bitcoin pode acelerar ainda mais a adoção das criptomoedas. Segundo dados de 2024, estima-se que mais de 560 milhões de pessoas já invistam nesses ativos digitais.
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“BlackRock está trazendo um exército ao bitcoin”, diz guru ex-Goldman Sachs
A BlackRock pode estar prestes a trazer um verdadeiro “exército” ao ecossistema do bitcoin, segundo o macro analista Rauol Pal, ex-Goldman Sachs.
Em seu novo vídeo no YouTube, ele declarou que muitos imaginam que a inflação pode alcançar os mesmos níveis da década de 70, quando estourou nos EUA. Na ocasião, o ouro teve um dos melhores desempenhos na história e se firmou de vez como ativo de reserva de valor.
Contudo, em sua análise, a inflação tem registrado baixa nos Estados Unidos, o que significa uma melhora na economia. Mesmo assim, ele entende que a frente haverá alguma inflação cíclica, embora uma piora estrutural, em sua visão, esteja longe de acontecer.
Rauol Pal entende que a década de 70 não vai voltar, e que crises são os melhores momentos para se comprar mais ativos seguros. O momento atual do bitcoin, por exemplo, abaixo de 100 mil dólares, para o analista é um bom momento de acumulação.
Em novo vídeo em que diz que BlackRock está trazendo um exército ao bitcoin, macro guru diz que alta nem começou
Rauol Pal disse no último domingo (16) que o mercado de bitcoin está prestes a atravessar um grande movimento de alta. De acordo com ele, o momento indica um melhor cenário econômico que em 2021, último grande ciclo de alta.
Isso porque, o cenário da economia dos EUA tem mostrado bons sinais, o que poderá impulsionar o mercado cripto. Ele não deixa claro, contudo, a razão do título de seu novo vídeo ser que a BlackRock está trazendo um exército ao bitcoin, o que pode ter relação com os ETFs recém lançados em 2024.
Para justificar sua previsão de alta, ele apresentou dados do índice ISM, informações históricas do S&P500, entre outras mais. Conforme seguia sua explicação, ele indicou que o momento de alta máxima do bitcoin ainda não chegou, devendo vir em breve.
Rauol Pal diz que mercado de bitcoin pode atravessar grande alta em 2025. Reprodução/YouTube. “Quem comprou token de IA e operou com alavancagem deve ter vergonha”, diz guru
Ao final de sua explicação sobre o atual momento do ciclo de alta do bitcoin, ele indicou que muitos traders deixaram de lhe ouvir. Isso porque, muitos investidores compraram tokens de inteligência artificial, que já colapsaram 90%, ou então operaram no mercado com alavancagem.
Ambas as situações levaram traders a perdas de dinheiro, ao invés de comprarem bitcoin na baixa e aguardarem o mercado disparar.
Segundo ele, as pessoas devem parar de comprar criptomoedas estranhas, manter seus portfólios restritos a no máximo bitcoin e outras quatro grandes altcoins, em um local seguro de armazenamento. Assim, quem conseguir sobreviver a atual fase do mercado tende a colher os frutos em breve, no que ele acredita que poderá ser a maior alta da história.
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X deve implementar criptomoedas em seu sistema de pagamentos ainda esse ano, diz executivo
Ran Goldi, executivo da Fireblocks, acredita que o X, antigo Twitter, implementará criptomoedas em seu sistema de pagamentos até o final deste ano.
Em janeiro, Linda Yacarrino, CEO do X, revelou uma parceria entre o ‘X Money’ e a Visa, permitindo que o aplicativo se conecte ao seu cartão de débito para pagamentos através da ‘X Wallet’.
Desde que comprou o Twitter em 2022, Elon Musk prometeu transformá-lo em um “aplicativo para tudo”. No entanto, apesar dos avanços em outras áreas, a plataforma continua sendo majoritariamente usada como uma rede social.
X fecha parceria com Visa para impulsionar seu sistema de pagamentos
Além de ter obtido uma licença nos EUA para oferecer serviços financeiros aos seus usuários no ano passado, recentemente o X deu um grande passo ao anunciar uma parceria com a Visa.
“A Visa é nosso primeiro parceiro para do ‘X Money’, que será lançado ainda este ano.”
- Permite financiamento seguro e instantâneo da sua X Wallet via Visa Direct;
- Conecta-se ao seu cartão de débito, permitindo pagamentos P2P;
- Opção de transferir fundos instantaneamente para sua conta bancária;
Linda Yacarrino anunciando parceria entre X e Visa. Fonte: X. Finalizando, a Yacarrino aponta que “este é o primeiro de muitos grandes anúncios sobre o X Money neste ano”.
No perfil do X Money, é notado que o serviço será lançado ainda em 2025. Já o tuíte mais recente menciona Cuy Sheffield, Head de Criptomoedas da Visa, que se diz animado com essa parceria.
No passado, Sheffield afirmou que a Visa tem um “plano ambicioso” com as criptomoedas.
Executivo da Fireblocks diz que X deve implementar criptomoedas em sua solução de pagamentos
Já Ran Goldi, vice-presidente de pagamentos da Fireblocks, acredita que o X deve implementar criptomoedas no X Money ainda esse ano. Em conversa com o The Block, o executivo notou a crescente popularidade desses ativos.
“Se interpretei corretamente o zeitgeist, todas as grandes empresas de pagamento que estão nos procurando e dizendo: ‘Ei, agora precisamos de uma estratégia para ativos digitais’, esperam plenamente que, até o final deste ano, o X provavelmente terá a capacidade de processar pagamentos em criptomoedas.”
Conforme Elon Musk é um fã declarado da Dogecoin, é possível que essa seja a criptomoeda que apresente os maiores ganhos caso os rumores se transformem em realidade.
No entanto, grandes nomes como Bitcoin e USDT devem ser as escolhas mais populares e os principais beneficiados.
Por fim, quem também está de olho nessas soluções são bancos americanos. Para Brian Moynihan, CEO do Bank of America, o que falta no momento não é interesse, mas sim uma clareza regulatória por parte dos reguladores.
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Executivo brasileiro diz que criptomoedas não são mais especulação
O executivo brasileiro Thales Freitas, General Manager da Crypto.com, disse na última quinta-feira (13) que as criptomoedas não são mais ativos especulativos, sendo já consideradas por governos e empresas.
A fala ocorreu durante o Smart Summit, grande feira de investimentos e negócios do Rio de Janeiro, apresentada pela InvestSmart XP, o maior escritório da XP Investimentos em número de assessores, e AZ Quest, uma das maiores gestoras independentes de fundos do Brasil.
O primeiro dia do evento também contou com diversos outros conteúdos relevantes, apresentados em outras 70 palestras, que abordaram temas como: Evolução do mercado institucional em cripto, Empresas invisíveis com alta rentabilidade que estão no seu cotidiano, O papel da tokenização na nova economia, Como funciona uma sala ao vivo de recomendações, Desafios e perspectivas para o investimento em ações, Como alcançar bons retornos em crédito privado com spreads em queda, Transformando o agro com blockchain e IA, FII e a estratégia de alocação, Papel do gerenciamento de risco no asset allocation, Como captar investimentos para startup, Simplificando a jornada dos investimentos em ETFs, Emoções financeiras, Cenário macro de FIIs e Fiagros e Como pessoas comuns transformam a carreira em assessoria de investimentos.
Apenas nessa primeira metade de conteúdo, a feira contou com a participação de mais de 2700 participantes e 70 palestras.
Nomes como Gilvan Bueno, especialista em finanças, Thiago Godoy, fundador da Papai Financeiro e autor do best-seller “Emoções Financeiras”, Thalita Forne, superintendente na B3 e e Gue Oliveira, CEO da GA Education, influenciadora e autora do livro “Além da Capa” estão entre os destaques do evento em 2025.
Executivo brasileiro lembra que “2024 foi épico” e que “as criptomoedas não são mais ativos especulativos”
Em sua palestra, de acordo com informações divulgadas pela B3, Thales Freitas lembrou do comportamento do mercado de criptomoedas desde 2024. “Ano passado foi épico para ecossistema cripto por vários motivos, principal deles foi o lançamento de ETFs de bitcoin e ethereum“, disse ele.
Thales seguiu sua palestra falando sobre o maior ETF do mercado de bitcoin, da gestora BlackRock. “Especificamente o ETF IBIT, da BlackRock, já é o 30º maior ETF do mundo, e foi também o maior lançamento de ETFs, desde o lançamento, também da BlackRock, do ETF de S&P500, que é o maior do mundo hoje.”
Com novos lançamentos de produtos ligados a diversas criptomoedas, Thales indica que as criptomoedas não são apenas ativos especulativos mais, se mostrando como novos produtos considerados por governos e grandes empresas.
“Não são só pessoas que compram bitcoin, nem só empresas, mas países estão falando em comprar bitcoin, isso muda o espectro.”
O executivo ainda lembrou que as stablecoins também contribuem com o ecossistema. O evento segue nesta sexta (14), e terá novas palestras com especialistas do mercado cripto.
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JPMorgan diz que Tether, dona da USDT, poderia vender 93 mil bitcoins para se adequar a regulação
Analistas do JP Morgan, maior banco dos EUA, afirmaram nesta quinta-feira (13) que a Tether, emissora da stablecoin USDT, poderia vender seus mais de 93 mil bitcoins (R$ 51,7 bilhões) para se adequar às novas regulações dos EUA.
Segundo relatório mais recente da Tether, datado de dezembro, a empresa tinha US$ 143,7 bilhões em ativos que dão lastro ao USDT. Desse total, US$ 7,8 bilhões estavam em Bitcoin e outros US$ 5,3 bilhões em metais preciosos como ouro.
A maioria do lastro está em títulos do Tesouro americano, que oferecem uma boa recompensa com um risco mínimo.
Embora a flutuação de preço do Bitcoin pudesse ser uma preocupação para detentores de USDT, a verdade é que a Tether estava com um excesso de US$ 7,1 bilhões em dezembro. Ou seja, o Bitcoin precisaria cair para zero para causar um rombo nessa conta.
JP Morgan cita questões regulatórias para venda de bitcoins pela Tether
Apesar disso, o JP Morgan aponta que a Tether poderia precisar vender os bitcoins que dão lastro ao USDT para se adequarem às novas regulamentações que estão em trâmite nos EUA.
Segundo Nikolaos Panigirtzoglou, analista do JP Morgan, apenas 66% das reservas da Tether estariam em conformidade com a nova política americana da proposta de lei ‘STABLE’, apresentada na Câmara.
Em relação a outra proposta do Senado americano, chamada ‘GENIUS’, esse número sobe para 83%. O texto do JP Morgan foi visto e resumido pelo The Block nesta quinta-feira (13).
Ambas propostas visam criar um ambiente seguro para detentores de stablecoins, evitando colapsos vistos em projetos como TerraUSD (UST), ligado a Terra (LUNA). No entanto, isso também pode beneficiar concorrentes como a USD Coin (USDC), emitida pela americana Circle.
Desde a vitória de Trump, a USDT cresceu 17,4% em valor de mercado, já a USDC cresceu 59,3%. Conforme o Federal Reserve não deve criar uma moeda digital própria, a expectativa é que empresas privadas assumam a função de expandir o uso do dólar no mundo.
Devido à importância disso, será interessante ver qual posição a Tether tomará caso seja pressionada.
CEO da Tether provoca JP Morgan
Paolo Ardoino, CEO da Tether, usou as redes sociais para responder à análise do JP Morgan. Com poucas palavras, o executivo zombou da análise do banco, deixando a entender que eles não venderão seus bitcoins.
“Os analistas do JPM estão ressentidos porque não possuem Bitcoin.”
CEO da Tether fala sobre rumores de venda de Bitcoin. Fonte: X. Minutos depois, o executivo brincou ao dizer que “os analistas da Tether dizem que o JPM não possui Bitcoin suficiente”.
Segundo dados da Arkham Intelligence, hoje a Tether detém 93.433 bitcoins em sua carteira.
A quantia está avaliada em R$ 51,7 bilhões na cotação atual e deixa a Tether como a terceira empresa com o maior número de moedas em caixa, ficando atrás apenas da Strategy (478.470 BTC) e da Block.one (164.000 BTC), segundo dados da Bitcoin Treasuries.
Tether detém 93.433 bitcoins (R$ 51,7 bilhões) em suas carteiras. Fonte: Arkham Intelligence. -
Memecoins são a melhor ferramenta de engajamento político de todos os tempos, diz Arthur Hayes
Arthur Hayes, fundador da corretora BitMex, publicou um longo texto sobre memecoins de políticos nesta quinta-feira (13). Segundo o bilionário, a tendência é que essas moedas sejam cada vez mais comuns.
Um dos motivos citados é a mudança de comportamento nas campanhas políticas. Como exemplo, ele cita que políticos passaram do rádio para a TV e então para a internet e redes sociais.
“Até 2024, muitas pessoas obtinham suas notícias e formavam suas opiniões políticas com base em seu apresentador de podcast favorito”, escreveu Hayes.
No entanto, o bilionário acredita que os políticos estão entrando em uma nova era. Embora memecoins façam pouco sentido econômico, Hayes destaca que elas possuem grandes vantagens em relação aos modelos anteriores.
“Especificamente, como indivíduo, agora é possível apoiar um político de forma privada, comprando sua memecoin, sem enfrentar estigma social”, comentou Hayes. “Assim, o político obtém informações sobre a verdadeira opinião das pessoas.”
“E, finalmente, aqueles que só querem seguir a corrente podem apoiar um político porque o preço da sua memecoin está em alta, o que lhes permite ter a confiança de que estão apoiando o lado que todos sabem que vai vencer.”
Outro ponto mencionado foram os mercados de previsões como Polymarket, onde apostadores apontavam para uma grande vantagem de Trump contra Harris.
No entanto, ele lembra que essas plataformas devem ser banidas de muitos países, como já está acontecendo. Por outro lado, as memecoins são incensuráveis e podem ser negociadas em corretoras descentralizadas.
Bilionário fala sobre a força das memecoins na política
Embora Donald Trump só tenha lançado sua própria memecoin após sua posse presidencial, a verdade é que essas moedas já existiam muito antes disso. Como exemplo, ainda em 2022, Eric Trump prometeu processar uma criptomoeda criada em 2016 que fazia referência ao seu pai.
Por outro lado, Arthur Hayes criticou a nova moeda criada por Trump porque sua família estava se beneficiando financeiramente dela. “A $TRUMP parece um golpe porque sua família e associados próximos detêm 80% da oferta”, comentou.
De qualquer forma, destaca que “isso é muito melhor do que como os Bidens encheram seus bolsos, com uma série de pagamentos secretos de empresas estrangeiras para essa ou aquela entidade corporativa super secreta”.
Conforme americanos não são obrigados a votarem, como acontece no Brasil, o bilionário destaca que essas memecoins podem motivar as pessoas a irem às urnas, beneficiando não apenas grandes doadores.
“Se esse político tiver uma memecoin, e você comprou, é do seu interesse votar para que ela mantenha seu valor. Portanto, as memecoins são a melhor ferramenta de engajamento político de todos os tempos.”
No Brasil, recentemente vimos o lançamento de uma memecoin ligada ao Padre Kelmon, bem como outra em apoio a Jair Bolsonaro.
Arthur Hayes fala em ETFs de memecoins políticas
Seguindo seu longo texto, Arthur Hayes nota que conforme mais políticos criam memecoins, é possível que essas moedas invadam o mercado financeiro tradicional e sejam negociadas em cestas.
“No futuro próximo, quando cada político apoiar sua própria memecoin política, os traders vão querer negociar uma cesta de memecoins afiliados a um determinado partido político.”
“A Maelstrom definitivamente investirá em um protocolo que permita a criação, listagem, negociação e resgatação fáceis desses tipos de ETFs de memecoins políticos”, finalizou Hayes.
No mês passado, a gestora REX Shares entrou com um pedido para a aprovação de diversos ETFs de criptomoedas. Entre elas está a memecoin TRUMP.
Finalizando, o bilionário aponta que sua empresa estará buscando exposição indireta a essas memecoins. Como exemplo, cita que os holders precisam comprar Solana (SOL), ou outra moeda onde essas memecoins foram criadas, para pagar taxas de transação, aumentando sua demanda.
Além disso, também há tokens de corretoras descentralizadas onde essas moedas são negociadas, bem como produtos mais voltados ao setor tradicional, como os ETFs, citados acima, e de opções.
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Empresa de fundador do ChatGPT diz que “criptomoeda não é dinheiro” ao se defender no Brasil
A empresa Tools For Humanity (TFH), cujo fundador é o Sam Altman (ChatGPT), se defendeu no Brasil sobre a polêmica envolvendo uma possível compra de dados de brasileiros com pagamentos em criptomoedas Worldcoin (WLD).
Em sua defesa apresentada para a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), a empresa alegou que criptomoeda não é dinheiro e que não compra dados.
Conforme explicação da defesa, a coleta de dados da íris da população é um processo criptografado, que fica salvo apenas no dispositivo da própria pessoa.
Além disso, a empresa alegou que “após a coleta de seus dados pessoais, o titular pode solicitar o recebimento de uma “pequena quantidade de Worldcoin (WLD)”, criptomoeda que “não é dinheiro” e representa principalmente “uma significância de ordem cultural”, que constitui um incentivo para o uso da rede World e dos demais aplicativos disponibilizados“.
A empresa ainda comparou a prática a programas de recompensas, cashbacks e outros similares, tentando afastar a polêmica acusação de “compra de dados pessoais” que viralizou na mídia brasileira.
Por fim, a World declarou que para atender as exigências da ANPD, deveria reconstruir seu atual aplicativo completamente, tendo no país uma solução exclusiva. A empresa pediu que a autoridade brasileira suspende-se a determinação que impede a coleta de dados da íris em até 45 dias, para adequações legais a legislação.
Autoridade do Brasil mantém suspensão da coleta da íris de brasileiros em troca de criptomoeda, mesmo com empresa alegando que não é uma forma de dinheiro
Na análise do recurso da TFH e World, a ANPD entendeu que a empresa oferece uma contrapartida financeira para atrair usuários a entregar seus dados. De acordo com documento do voto da Diretora Relatora Miriam Wimmer, a que o Livecoins obteve acesso, os outros membros do Conselho Diretor da ANPD concordaram com a represália a World.
Assim, a empresa está proibida de coletar dados de brasileiros em troca de compensações financeiras, inclusive criptomoedas.
“Manter a suspensão da concessão de compensação financeira, no formato de criptomoeda (WorldCoin – WLD) ou em qualquer outro formato, para qualquer World ID criada pela coleta de íris de titulares de dados pessoais no Brasil, na forma determinada pelo Despacho Decisório“, diz trecho da decisão.
Além disso, a TFH e a World não conseguiram suspender a medida que impede a coleta da íris por 45 dias. Ou seja, o governo do Brasil mostrou que segue com cautela com o negócio que atraiu preocupações com a privacidade das pessoas.
Por fim, a empresa terá até 10 dias para confirmar por meio de representante legal que suspendeu a coleta da íris, após a notificação.
Atualização após publicação
Em nota na tarde desta terça-feira (11), a World enviou um comunicado sobre o caso com a ANPD para a reportagem.
“A World respeita a decisão da ANPD. Como a ANPD está ciente, será necessário tempo para sua cumprir com a sua ordem. Para permitir que a World conclua as mudanças em coordenação com a ANPD e garanta conformidade durante esse processo, estamos voluntariamente e temporariamente pausando o serviço de verificações. Os espaços físicos da World permanecerão abertos para fornecer educação e informações ao público e pedimos desculpas por qualquer inconveniente aos que desejavam se juntar à World agora.
A World segue seu compromisso em cumprir com as leis nos mercados onde opera e continuará trabalhando para garantir transparência e entendimento público desse serviço essencial, que busca aumentar a confiança online na era da IA. Para mais informações, visite o blog World no Brasil: Os fatos e benefícios de uma nova tecnologia importante, e saiba mais sobre a atuação da World no país.”
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Desenvolvedor diz que preço do Bitcoin está alto demais
Luke Dashjr, desenvolvedor do Bitcoin desde 2011, acredita que o mercado é irracional e o preço do Bitcoin está alto demais. Conhecido por suas opiniões polêmicas, Dashjr também afirmou que o preço do ouro parece manipulado, não sendo uma boa opção.
Uma das críticas feitas pelo desenvolvedor foi a concentração de hash rate em poucas pools de mineração. Dashjr compete nesse setor com a OCEAN, prometendo uma mineração mais descentralizada.
Em 31 de dezembro de 2022, Dashjr virou notícia após sofrer um ataque hacker que resultou na perda de 216 bitcoins, avaliados em R$ 122 milhões na cotação atual.
Desenvolvedor fala sobre segurança do Bitcoin e diz que preço está alto demais
Hoje existe um consenso sobre quantas confirmações são necessárias para uma transação de Bitcoin ser segura. Muitos apontam que basta 1 confirmação para quantias pequenas, como um cafezinho, subindo até 6 confirmações para valores mais altos, como a venda de um carro por BTC, por exemplo.
Afinal, quanto mais confirmações, mais improvável que essa transação seja revertida.
No entanto, o desenvolvedor Luke Dashjr acredita que esse conceito está ultrapassado e que são necessárias mais de 800 confirmações (mais de 5 dias) para uma transação ser considerada segura e quase irreversível.
“Queria atualizar o hard-coded e obsoleto alvo de 6 blocos para confirmação na interface da Knots Wallet”, escreveu Dashjr. “Mas, fazendo as contas, parece que, devido ao conglomerado Antpool deter 48% do hashrate da rede Bitcoin, seriam necessários mais de 800 blocos até chegar a 95% de segurança.”
Quando um seguidor disse para “avisar isso para as corretoras”, ou seja, que depósitos levariam mais de 5 dias, o desenvolvedor falou sobre o preço da criptomoeda.
“Se o mercado fosse racional, o Bitcoin já não estaria tão alto em que está.”
Luke Dashjr, desenvolvedor do Bitcoin, fala sobre segurança da rede e diz que preço está inflado. Fonte: X. Seguindo, o desenvolvedor afirma que não dá conselhos de investimentos, mas novamente aponta que o mercado não é racional. “O ouro parece manipulado, na minha opinião”, adicionou Dashjr.
Apesar das declarações, Dashjr afirmou que o Bitcoin não tem concorrentes.
Por fim, vale notar que o número de confirmações é uma escolha dos próprios usuários e empresas, que avaliam os riscos de uma transação ser revertida. Ou seja, não é uma mudança no código do Bitcoin.
Em relação a mudanças no Bitcoin, recentemente Dashjr propôs uma redução no tamanho dos blocos para apenas 300 kB. Suas preocupações estão relacionadas ao tamanho da blockchain, que podem chegar a até 4,3 TB em 2039 com as configurações atuais.
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Computação quântica pode trazer bitcoins perdidos de volta ao mercado, diz CEO da Tether
Paolo Ardoino, CEO da Tether, comentou neste sábado (8) sobre os possíveis impactos da computação quântica no Bitcoin. Segundo ele, apesar do avanço da tecnologia, ela ainda levará muito tempo para que represente uma ameaça real à criptografia que protege a moeda digital
Ardoino afirmou que antes que qualquer ameaça ocorra, o Bitcoin adotará endereços resistentes a ataques quânticos, permitindo que os usuários migrem seus fundos para novas carteiras seguras.
“Previsão. A computação quântica ainda está muito longe de qualquer risco de quebrar a criptografia do Bitcoin. Endereços resistentes serão eventualmente adicionados ao Bitcoin antes que haja qualquer ameaça séria.”, disse o empresário.
Bitcoins perdidos voltarão para o mercado
Um dos pontos mais controversos levantados pelo executivo foi a possibilidade de que, caso a computação quântica avance a ponto de comprometer a segurança das carteiras antigas, bitcoins perdidos ao longo dos anos — incluindo os pertencentes a Satoshi Nakamoto — poderiam ser hackeados e recolocados em circulação.
“Todas as pessoas vivas (e que têm acesso às suas carteiras) moverão Bitcoin para novos endereços resistentes à criptografia quântica. Qualquer Bitcoin em carteiras perdidas, incluindo Satoshi (se não estiver vivo), será hackeado e colocado novamente em circulação.”
Prediction.
Quantum computing is still very far from any meaningful risk of breaking Bitcoin cryptography.
Quantum resistant addresses will eventually be added to Bitcoin before there is any serious threat.All people alive (and that have access to their wallets) will move…
— Paolo Ardoino 🤖🍐 (@paoloardoino) February 8, 2025
Como o Bitcoin tem um suprimento máximo fixo de 21 milhões de unidades, esse cenário reacenderia debates sobre oferta e demanda, possivelmente impactando o preço.
Atualmente, a criptografia que protege as carteiras de Bitcoin, baseada em algoritmos como ECDSA (Elliptic Curve Digital Signature Algorithm), é considerada segura contra ataques convencionais.
No entanto, o avanço da computação quântica tem sido motivo de debate entre desenvolvedores do Bitcoin, levando à criação da proposta “QuBit — P2QRH spending rules”, que sugere um novo tipo de endereço resistente a ataques quânticos.
Segundo estudos mais recentes, estima-se que entre 1 a 2 milhões de bitcoins (o equivalente a até R$ 735 bilhões) estejam vulneráveis — minerados na primeira era do Bitcoin e armazenados em endereços P2PK, considerados os menos seguros.
Endereços P2PK e P2TR, de prefixos 04 e bc1p, portanto, seriam os mais vulneráveis.
Cenário Tipo de Ataque Endereços antigos (moedas de Satoshi, mineradores de CPU, começam com 04) Longo alcance Endereços reutilizados (qualquer tipo, exceto bc1r) Longo alcance Endereços Taproot (começam com bc1p) Longo alcance Qualquer transação na mempool (exceto bc1r) Curto alcance Chaves de carteira HD BIP-32 não protegidas Tanto Longo alcance quanto Curto alcance Em relação aos tipos de ataque, isso se refere a transações que ainda não foram confirmadas (que estão na mempool) e a outras antigas as quais a chave pública já foi revelada, respectivamente.
Ou seja, no curto alcance, o atacante teria apenas ~10 minutos para realizar o ataque, já no longo alcance, teria todo tempo necessário.
Como esses endereços incluem as carteiras ligadas a Satoshi Nakamoto, a comunidade os apelidou de “endereços canários”, já que poderiam ser os primeiros alvos de um ataque quântico, funcionando como um alerta para toda a rede.
A proposta dos desenvolvedores busca implementar um novo formato de endereço chamado Pay to Quantum Resistant Hash (P2QRH), que utiliza algoritmos de assinatura criptográfica pós-quântica (PQC).
O modelo sugerido é o FALCON, uma assinatura digital mais robusta, mas que ocupa um espaço até 20 vezes maior que os algoritmos atuais, como ECDSA e Schnorr.
Sendo assim, a solução cria um novo desafio para a escalabilidade do Bitcoin, pois poderia reduzir a quantidade de transações por bloco, reacendendo debates sobre o tamanho da blockchain.
No entanto, especialistas alertam que o usuário comum não precisa tomar nenhuma ação no momento, e que qualquer tentativa de golpe relacionada a essa mudança deve ser evitada.
O desenvolvimento da proposta segue em discussão no GitHub e em canais da comunidade técnica do Bitcoin.
Quando a computação quântica será uma ameaça ao Bitcoin?
Atualmente, os computadores quânticos ainda estão longe de representar uma ameaça prática à criptografia usada na rede do Bitcoin, mas pesquisadores alertam que isso pode mudar dentro das próximas décadas.
Estimativas apontam que, em um cenário mais otimista para essa tecnologia, um ataque poderia se tornar viável em até 10 anos, caso haja avanços inesperados na construção de máquinas com milhões de qubits e baixas taxas de erro. Entretanto, especialistas consideram essa hipótese improvável no curto prazo.
Projeções mais realistas indicam que entre 2035 e 2050 a computação quântica pode atingir um nível crítico para desafiar sistemas criptográficos amplamente usados hoje, incluindo o ECDSA do Bitcoin.
O Google, a IBM e startups do setor estimam que dentro desse período os computadores quânticos poderão processar cálculos complexos com eficiência suficiente para comprometer assinaturas digitais.
Caso isso aconteça, será necessário um plano de transição para proteger a rede.
Se a evolução da computação quântica ocorrer de forma mais gradual, essa ameaça pode levar 50 anos ou mais para se concretizar. Nesse intervalo, o Bitcoin poderia adotar novas soluções criptográficas antes que a segurança das carteiras fosse comprometida.
O pesquisador Scott Aaronson, que estuda o tema há 25 anos, afirmou recentemente que a preocupação com ataques quânticos deve ser levada a sério desde já, para evitar decisões tardias.
Jameson Lopp, um dos desenvolvedores mais respeitados do ecossistema, também reforçou que é importante ter um plano para o momento em que os computadores quânticos atingirem sua maturidade.
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“Já conversei com Daniel Fraga sobre Bitcoin”, diz Investidor Sardinha
Raul Sena, dono do canal Investidor Sardinha no Youtube, lembrou em seu mais novo vídeo que já conversou até com o Daniel Fraga sobre bitcoin.
Como Fraga sumiu dos holofotes há alguns anos, Sena contou a história para mostrar que estuda sobre o bitcoin há alguns anos. Contudo, ele não falou detalhes e nem quando trocou ideia com o ex-youtuber, indicando que a situação ocorreu “há alguns anos”.
Intitulado “O bitcoin vai te proteger da dominação mundial?”, Raul Sena explicou as vantagens do bitcoin e a melhor forma de armazenar a moeda com segurança. Seu canal é um dos mais influentes entre investidores tradicionais e de criptomoedas, reunindo mais de 1 milhão de seguidores.
“Bitcoin te salva 100% contra inflação e impressão desenfreada de dinheiro”, diz Investidor Sardinha
Lembrando que fala publicamente de bitcoin desde 2019 em seu canal, o Investidor Sardinha, Raul Sena separou alguns argumentos sobre os quais ele acredita que a moeda digital protege as pessoas contra o caos mundial.
Em primeiro lugar, ele lembrou que a tecnologia é resistente a censura financeira. Assim, nem mesmo quem critica publicamente um governo autoritário, por exemplo, consegue ter suas moedas facilmente apreendidas. Ele lembrou que o mesmo não se aplica a bancos e criptomoedas salvas em corretoras centralizadas.
Seguindo com seu raciocínio, ele destacou que o bitcoin protege 100% quem deseja se afastar da inflação e impressão desenfreada de dinheiro praticada por bancos centrais em moedas fiduciárias. Com isso, Raul destacou que, em sua visão, o bitcoin é um ouro digital.
Na terceira posição, o youtuber lembrou que o bitcoin é uma moeda com alta facilidade de transporte, se tornando um dinheiro portátil. Neste ponto, ele lembrou que a autocustodia é o ponto mais importante para quem deseja aproveitar melhor da tecnologia.
Por fim, ele lembrou que o bitcoin é uma moeda maravilhosa para se enviar dinheiro entre países. E por conta de ser uma tecnologia descentralizada, se torna cada vez mais imparável como dinheiro.
“Se você comprou bitcoin em corretoras e mandou para sua carteira, o governo sabe”, lembrou Raul Sena
Nos pontos contrários a tecnologia bitcoin, Raul Sena lembrou que as pessoas que compram corretoras de bitcoin e enviam para suas carteiras estão na mira dos governos.
Além disso, ele declarou que um órgão como a Anatel, que opera redes de comunicações, poderia dificultar o acesso a ferramentas para a população, de forma que acessar o bitcoin de determinado país que tomasse tal atitude poderia atrapalhar a adoção.
Para quem acredita totalmente no bitcoin, o youtuber declarou que muitos estão romantizando o bitcoin. Isso porque, em sua opinião, a moeda não é uma salvação para todos os problemas, uma “panacéia” como muitos tentam pregar pela internet.
Mas em um caso de problema mundial, ele acredita que ter água, terreno e comida seriam mais relevantes que ter bitcoin. Mesmo assim, isso não é desculpa para não ter bitcoin em autocustodia, que ele informou ser o ativo que mais rentabiliza em sua carteira.