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  • Tribunal do Brasil aprova reivindicação de $1,53 bilhão da 3AC contra FTX, preparando o terreno para uma grande batalha de credores.

    Tribunal do Brasil aprova reivindicação de $1,53 bilhão da 3AC contra FTX, preparando o terreno para uma grande batalha de credores.

    O tribunal de falências de Delaware que cuida do espólio da FTX aprovou na quinta-feira um pedido da Three Arrows Capital (3AC) para expandir significativamente sua reivindicação contra o espólio de US$ 120 milhões para US$ 1,53 bilhão, marcando um grande desenvolvimento nas consequências do colapso do império criptográfico de Sam Bankman-Fried.

    A 3AC, que um dia foi um fundo de hedge criptográfico dominante com mais de US$ 3 bilhões em ativos líquidos declarados, colapsou em 2022 enquanto ainda mantinha laços financeiros profundos com a FTX, a bolsa de criptomoedas de Sam Bankman-Fried que logo entraria em colapso. O fundo de hedge inicialmente entrou com uma reivindicação no valor de US$ 120 milhões contra a FTX em julho de 2023 — adicionando seu nome a uma longa lista de usuários e investidores da FTX que perderam dinheiro como resultado de sua insolvência repentina.

    Em novembro de 2024, os liquidantes da 3AC alteraram sua reivindicação após descobrir novas evidências sugerindo que a FTX havia liquidado US$ 1,53 bilhão em ativos da 3AC apenas duas semanas antes do fundo de hedge iniciar seus próprios procedimentos de liquidação dois anos antes. Eles argumentaram que a liquidação dos fundos da 3AC pela FTX foi realizada para satisfazer uma obrigação de US$ 1,3 bilhão com a FTX, uma obrigação que a 3AC alegou não ser suficientemente justificada.

    A falência da FTX disse que a obrigação de US$ 1,3 bilhão representava garantia para um empréstimo que a FTX fez para a 3AC, mas o tribunal decidiu a favor da 3AC, encontrando evidências insuficientes para apoiar a reivindicação de empréstimo da FTX.

    A decisão permite que a 3AC busque uma parte significativamente maior dos ativos restantes da FTX, potencialmente remodelando os pagamentos aos credores. A FTX, que começou a distribuir fundos aos credores em fevereiro de 2025, disse que a reivindicação expandida deveria ter sido feita antes, argumentando que sobrecarregaria outros credores e complicaria seu plano de reorganização. No entanto, o tribunal determinou que o atraso da 3AC foi justificado, dado que os liquidantes só descobriram a extensão total de sua reivindicação no meio de 2024 devido a registros financeiros ausentes da FTX e à falta de cooperação dos fundadores da 3AC, Zhu Su e Kyle Davies.

    A 3AC, fundada em 2012, havia se tornado uma das empresas financeiras mais influentes na indústria de criptomoedas até 2022. Seu colapso foi um dos primeiros e maiores dominós a cair antes do mercado de criptomoedas mais amplo implodir em 2022, o que acabou desencadeando a cadeia de eventos que revelou fraudes no império criptográfico de Sam Bankman-Fried.

    Bankman-Fried está atualmente buscando um recurso de sua condenação criminal e sentença de 25 anos de prisão. Após o colapso da 3AC, Su foi detido em Cingapura e condenado a quatro meses de prisão por não cooperar com os liquidantes da 3AC. Davies não enfrentou acusações relacionadas ao colapso do fundo de hedge.

    Os fundadores da 3AC se reuniram em 2023 para lançar uma bolsa de criptomoedas de curta duração chamada OPNX — projetada para permitir que os usuários negociem reivindicações de falência de empresas de criptomoedas fracassadas — que encerrou suas operações em fevereiro.

    Com a decisão do tribunal, os liquidantes da 3AC agora têm uma posição significativamente maior nas diligências de falência da FTX, levantando questões sobre como a reivindicação expandida impactará as distribuições para outros credores. A decisão também destaca a falta de transparência tanto na FTX quanto na 3AC — complicando ainda mais os esforços para desvendar os ativos e obrigações de ambas as empresas.

  • SEC planeja abandonar seu caso contra Kraken, diz a firma

    SEC planeja abandonar seu caso contra Kraken, diz a firma

    A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) concordou em retirar sua ação de fiscalização em curso contra a exchange de criptomoedas americana Kraken, de acordo com um anúncio feito pela empresa na segunda-feira. A SEC processou a Kraken em novembro de 2023, acusando a exchange de misturar fundos de clientes e corporativos enquanto operava como corretora de títulos não registrada, agência de compensação e revendedora. Em vez de chegar a um acordo com a SEC, a Kraken optou por lutar contra as acusações, e um juiz federal determinou que a agência tinha um caso plausível e que deveria ir a julgamento. Agora, sujeito à aprovação dos comissários da SEC, a Kraken afirma que as acusações serão retiradas “com preconceito, sem admissão de culpa, sem pagamento de penalidades e sem alterações em nossos negócios”. A vitória da Kraken vem enquanto a SEC continua sua retirada em larga escala de casos de fiscalização de criptomoedas e investigações que começaram durante a gestão do ex-presidente Gary Gensler. A nova liderança da Comissão indicou uma mudança em relação à chamada “regulação por meio de fiscalização” praticada por Gensler, e se comprometeu a elaborar regras claras para a indústria de criptomoedas. “A decisão da SEC de retirar sua ação contra nós (e muitos outros) é mais do que apenas uma vitória legal – é um ponto de viragem para o futuro das criptomoedas nos EUA. Ela encerra uma campanha desperdiçada e politicamente motivada, elimina a incerteza que sufocou a inovação e o investimento, e abre caminho para um regime regulatório estável e progressista”, disse a Kraken em um post em seu blog na segunda-feira. A SEC havia anteriormente entrado na justiça para pausar seus casos em curso contra a Binance e a Fundação Tron, bem como seus executivos e empresas afiliadas. Embora a SEC esteja abandonando casos de criptomoedas como batatas quentes, nem todos os réus estão livres ainda. Várias empresas importantes, incluindo Ripple e Cumberland DRW, o braço de negociação de criptomoedas da gigante de negociação com sede em Chicago, DRW, ainda estão envolvidas em batalhas legais com o regulador. E embora muitas das investigações de criptomoedas da SEC tenham sido encerradas e não resultarão em acusações de fiscalização – incluindo investigações sobre OpenSea, Gemini, Robinhood Crypto e Uniswap, outras sobre Crypto.com, Immutable e Unicoin permanecem em aberto. Saiba mais: À medida que a SEC continua sua retirada de litígios de criptomoedas, aqui está o que ainda está pendente.

  • Juiz Federal do Brasil arquiva caso da SEC contra Richard Heart, citando falta de jurisdição.

    Juiz Federal do Brasil arquiva caso da SEC contra Richard Heart, citando falta de jurisdição.

    Um juiz federal rejeitou a ação movida pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) contra Richard Heart, o fundador da HEX, PulseChain e PulseX, decidindo que a agência não tinha jurisdição porque o projeto não tinha como alvo especificamente investidores dos EUA. “As comunicações online relevantes descritas na reclamação durante os períodos de oferta consistem em informações não direcionadas, globalmente disponíveis”, escreveu a juíza Carol Bagley Amon em sua decisão. “A SEC não conseguiu alegar fatos suficientes para sugerir que as declarações online de Heart foram intencionalmente direcionadas aos Estados Unidos ao invés de uma audiência global.”

    De acordo com a lei de valores mobiliários dos EUA, a SEC deve provar que um réu se envolveu intencionalmente com o mercado dos EUA, mas o tribunal considerou que as comunicações de Heart eram “informações não direcionadas, globalmente disponíveis”, o que não demonstrava um esforço deliberado para solicitar investidores dos EUA, e observou que os tokens não estavam disponíveis em bolsas dos EUA. O tribunal também decidiu que a participação de pessoas dos EUA no projeto não dava à SEC jurisdição, afirmando que a reclamação “apenas alega que um número não especificado de investidores baseados nos EUA participaram das ofertas”, sem demonstrar que as transações ocorreram nos EUA. A SEC tem a opção de recorrer da decisão ou emendá-la dentro de 20 dias.

  • Tribunal de Apelações dos EUA (em sua maioria) confirma decisão de 2023 de rejeitar a ação coletiva contra Uniswap.

    Tribunal de Apelações dos EUA (em sua maioria) confirma decisão de 2023 de rejeitar a ação coletiva contra Uniswap.

    O Tribunal de Apelações dos EUA para o Segundo Circuito emitiu uma decisão na quarta-feira concordando em grande parte com a decisão de 2023 de uma instância inferior de rejeitar uma ação coletiva contra a exchange descentralizada Uniswap. Um grupo de investidores processou originalmente a Uniswap Labs, a empresa por trás do protocolo descentralizado de mesmo nome, e alguns de seus investidores de capital de risco em 2022, alegando que a empresa era responsável por prejudicar os investidores ao permitir que tokens fraudulentos fossem emitidos em seu protocolo. A Juíza do Tribunal de Distrito Katherine Polk Failla do Distrito Sul de Nova York (SDNY) decidiu a favor da Uniswap em 2023 e arquivou o processo antes que fosse a julgamento, comparando os argumentos dos autores a “um processo que tenta responsabilizar um aplicativo como o Venmo ou o Zelle por uma transação de drogas que usou a plataforma para facilitar uma transferência de fundos”. Os autores recorreram da decisão de Failla em setembro de 2023, mas foram amplamente rejeitados pela nova decisão do Segundo Circuito na quarta-feira. Os juízes do Segundo Circuito confirmaram a decisão de Failla de rejeitar as alegações dos autores tanto sob a Lei de Valores Mobiliários quanto sob a Lei de Bolsas, escrevendo: “Em resumo, concordamos com o tribunal de distrito que ‘desafia a lógica’ que o redator de um contrato inteligente, um código de computador, possa ser responsabilizado sob a Lei de Bolsas pelo uso indevido da plataforma por parte de terceiros”, dizia o documento. A única parte da decisão de Failla que foi anulada e devolvida a um tribunal de distrito – o que significa que o tribunal inferior ouvirá esta parte do caso dos autores novamente – foram as alegações de direito estadual, que essencialmente buscam julgar alegações semelhantes sob a lei estadual, em vez da federal, em Nova York, Carolina do Norte e Idaho. A decisão é uma vitória para a Uniswap, logo após o anúncio de terça-feira de que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) encerraria sua investigação sobre a exchange descentralizada que, sob o ex-presidente da SEC, Gary Gensler, estava sendo investigada por supostamente operar como corretora de valores mobiliários não registrada e bolsa de valores não registrada, além de emitir um valor mobiliário não registrado. Saiba mais: SEC Encerra Investigação Sobre Uniswap, Não Irá Tomar Medidas de Execução

  • Bybit declara ‘Guerra contra Lázaro’ ao reunir esforços para congelar fundos roubados.

    Bybit declara ‘Guerra contra Lázaro’ ao reunir esforços para congelar fundos roubados.

    Exchange de criptomoedas hackeada Bybit declara guerra contra o grupo Lazarus

    A exchange de criptomoedas hackeada Bybit declarou uma “guerra contra o Lazarus” e lançou um novo site rastreando os endereços das carteiras do grupo, esperando colaborar com os esforços investigativos. Em troca de informações que levem ao congelamento de fundos, a exchange está oferecendo 5% do valor congelado.

    A declaração de “guerra” veio do CEO da Bybit, Ben Zhou, em uma postagem nas redes sociais na qual ele observou que a empresa estava lançando o primeiro “primeiro site de recompensas que mostra total transparência agregada nas atividades de lavagem de dinheiro sancionadas pelo Lazarus”.

    Zhou escreveu que os usuários podem conectar suas carteiras ao site recém-lançado para ajudar a rastrear os fundos roubados, acrescentando que quando uma denúncia leva ao congelamento de fundos, uma “recompensa é paga antecipadamente” assim que os ativos forem congelados.

    “Designamos uma equipe para se dedicar a manter e atualizar este site, não vamos parar até que o Lazarus ou os atores mal-intencionados na indústria sejam eliminados. No futuro, abriremos também para outras vítimas do Lazarus”, acrescentou Zhou.

    Atualmente, 6.338 endereços ligados ao grupo Lazarus estão sendo rastreados no site, e cerca de US$ 42,3 milhões já foram congelados, correspondendo a pouco mais de 3% dos ativos roubados.

    Na sexta-feira, o hackeamento de quase US$ 1,5 bilhão da exchange de criptomoedas Bybit abalou o mercado de criptomoedas e fez com que a maioria dos preços de ativos digitais despencasse. Posteriormente, foi relatado que o grupo Lazarus da Coreia do Norte estava por trás do ataque, que foi considerado “o maior roubo de criptomoedas de todos os tempos, por uma margem considerável”.

    Leia mais: Bybit perde US$ 1,5 bilhão em hack, mas pode cobrir a perda, confirma CEO

  • SEC se prepara para abandonar processo contra Coinbase; Bitcoin e outras criptomoedas operam em alta

    SEC se prepara para abandonar processo contra Coinbase; Bitcoin e outras criptomoedas operam em alta

    Brian Armstrong, fundador e CEO da Coinbase, foi às redes sociais nesta sexta-feira (21) para informar que a SEC está se preparando para abandonar o processo contra a sua corretora.

    Segundo o executivo, isso deve acontecer já na próxima semana. Como consequência, o Bitcoin e outras criptomoedas operam em leve alta, acreditando que o governo americano encerrou sua guerra contra as criptomoedas.

    Em 2023, a SEC não apenas processou a Coinbase como também citou 13 criptomoedas no processo, tratando-as como valores mobiliários. Na data, Armstrong disse que a Comissão mandou a Coinbase remover todas as criptomoedas de sua plataforma, menos o Bitcoin, decisão que obviamente não foi aceita.

    Fundador da Coinbase comemora abandono de processo pela SEC

    Em texto, Brian Armstrong se mostrou orgulhoso em enfrentar a SEC nos tribunais, afirmando que, com o abandono do processo, a Coinbase não precisará pagar multas ou realizar nenhuma outra mudança em seu modelo de negócios.

    Considerando uma grande vitória para a indústria como um todo, o executivo citou três pontos-chave sobre a decisão.

    1. A SEC estava errada na interpretação da lei.
    2. Ceder às exigências deles poderia ter matado a indústria de criptomoedas nos EUA.
    3. Era a coisa certa a fazer pelos nossos clientes e pelo setor.

    Pouco depois, Armstrong também publicou um vídeo para falar sobre o assunto, apontando para a

    “Hoje é um dia muito bom porque acabamos de ouvir da equipe da SEC que eles estão planejando retirar a ação judicial contra a Coinbase. Agora, isso ainda precisa ser aprovado pelos comissários da SEC, mas estamos esperando que isso aconteça na próxima semana.”

    “Eles fizeram isso mesmo sem haver nenhuma lei que indicasse que isso deveria acontecer”, continuou Armstrong. “No nosso caso, eles nos permitiram nos tornar uma empresa pública alguns anos antes, onde analisaram tudo o que estávamos fazendo e nossos padrões de listagem.”

    Finalizando, o CEO da Coinbase nota que eles gastaram cerca de US$ 50 milhões na sua defesa, recursos que outras empresas menores não tinham acesso.

    Bitcoin, criptomoedas e ações da Coinbase em alta

    A notícia de que a SEC está encerrando seu processo contra a Coinbase animou o mercado. Bitcoin opera em alta de 2%, retornando a faixa dos US$ 99.000, Ethereum sobe 3,1%, chegando aos US$ 2.820.

    Bitcoin e outras criptomoedas operam em leve alta nesta sexta-feira (21).
    Bitcoin e outras criptomoedas operam em leve alta nesta sexta-feira (21).

    Algumas criptomoedas menores apresentam ganhos ainda maiores. Listadas na Nasdaq, as ações da Coinbase também operam em alta de 3,2%.

    Por fim, tais conversas acontecem um dia após a SEC abandonar sua unidade focada em criptomoedas, a CETU, mas criar outra que abordará mais temas de segurança cibernética, incluindo inteligência artificial e outras tecnologias emergentes.



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  • Preço do Bitcoin (BTC) no Brasil sobe, Ações da COIN ganham valor com SEC prestes a retirar acusações contra a Coinbase

    Preço do Bitcoin (BTC) no Brasil sobe, Ações da COIN ganham valor com SEC prestes a retirar acusações contra a Coinbase

    Notícias sobre Coinbase e Robinhood impulsionam mercado de criptomoedas

    As ações da Coinbase (COIN) subiram 5% antes da abertura do mercado na sexta-feira, com a notícia de que a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) está prestes a retirar as acusações contra a exchange de criptomoedas.

    O popular aplicativo de negociação Robinhood (HOOD) – cujo crescimento recente é em parte devido à negociação de criptomoedas – subiu 4%. O mercado de criptomoedas em geral também estava subindo, com o bitcoin (BTC) se aproximando de US$ 100.000 pela primeira vez desde o início de fevereiro. O Índice Coindesk 20, um benchmark de mercado amplo, subiu 1,7% nas últimas 24 horas.

    Os tokens que a SEC caracterizou como títulos em processos judiciais anteriores iniciados sob a liderança do ex-presidente Gary Gensler também avançaram à medida que o sentimento melhorava, conforme dados da CoinGecko. A possível retirada da agência marca um marco nas melhorias regulatórias dos EUA para a indústria de ativos digitais que poderiam impulsionar os preços das criptomoedas e ações relacionadas à negociação de ativos digitais.

  • SEC pronto para desistir da ação contra a Coinbase, marcando um grande momento para criptomoedas nos EUA.

    SEC pronto para desistir da ação contra a Coinbase, marcando um grande momento para criptomoedas nos EUA.

    O U.S. Securities and Exchange Commission votará em breve um acordo negociado com a Coinbase para abandonar completamente a perseguição legal da agência à exchange de criptomoedas, de acordo com o principal advogado da empresa. Enquanto a SEC tem feito movimentos quase diários para reverter posições passadas sobre ativos digitais, a votação pendente marcaria um momento crucial que poderia iniciar uma série de ações legais para liberar outras empresas de criptomoedas de ações de execução. Porque o acordo entre a Coinbase e a equipe da SEC pressupõe um arquivamento do caso “com preconceito”, disse o Diretor Jurídico da Coinbase, Paul Grewal, as acusações do regulador de violações de valores mobiliários seriam encerradas permanentemente. “É um ótimo dia para a Coinbase, sim, mas também é um ótimo dia para as criptomoedas na América”, disse Grewal em entrevista ao CoinDesk. “Temos todas as expectativas, com base nas representações que nos foram feitas, de que essa aprovação virá, e com isso, o arquivamento será feito.” Ele reafirmou em termos mais simples: “Nós ganhamos; eles perdem”. Quando a SEC primeiro foi atrás da Coinbase — a mais proeminente das plataformas de criptomoedas baseadas nos EUA — representou um aviso para a indústria. A SEC alegou que a Coinbase violou a lei federal por não se registrar como uma câmara de compensação, corretora ou local de negociação, com base na visão da agência do chamado teste Howey que determina se um ativo é um valor mobiliário. A empresa escolheu lutar contra as acusações no tribunal federal, e esse confronto legal tem sido intenso, mais recentemente, com um juiz apoiando o esforço da Coinbase para elevar um recurso da questão central em disputa: Estes tokens sendo negociados são realmente valores mobiliários sob a jurisdição da SEC? A indústria já esperava que talvez tivesse que esperar pelos tribunais — eventualmente até mesmo a Suprema Corte dos EUA — para decidir sobre a afirmação do ex-presidente da SEC, Gary Gensler, de que a maioria dos tokens são de fato criptomoedas. Mas a rendição da SEC nessa disputa provavelmente será ecoada em outros casos, o que colocaria a palavra final sobre a definição legal nas mãos do Congresso. Portanto, a votação da comissão poderia direcionar o foco principal da indústria para o lobby em vez de disputas legais. As reuniões de execução da SEC — atualmente formadas pelo Presidente Interino Mark Uyeda, a Comissária Republicana Hester Peirce e a Comissária Democrata Caroline Crenshaw — geralmente ocorrem às quintas-feiras, então a decisão final sobre a recomendação da equipe pode ser adiada por até uma semana. Crenshaw tem sido uma cética vocal da indústria de ativos digitais e sua conformidade, então não está claro se ela estaria disposta a aprovar o arquivamento. Aliados da SEC Uyeda e Peirce, que foi nomeada chefe da nova Força-Tarefa de Criptografia da agência, sempre foram simpáticos à alegação da indústria de ativos digitais de que estavam sendo maltratados pela SEC. Quando Donald Trump assumiu a presidência, ele entregou o martelo da agência a Uyeda de forma interina, e Uyeda começou a tomar medidas rápidas para mudar o curso da agência em relação às criptomoedas. Este é o mais recente e — assumindo um voto positivo — talvez o mais significativo das mudanças até agora. Eventualmente, o ex-comissário Paul Atkins assumirá depois de garantir uma confirmação do Senado. Mas Uyeda e Peirce serviram a Atkins como conselheiros durante seu mandato na SEC, então espera-se que Atkins siga o mesmo caminho em relação às criptomoedas que Uyeda já está percorrendo. Mais cedo nesta semana, a agência transferiu sua unidade de execução — anteriormente focada em criptomoedas — para uma responsabilidade mais ampla sobre “tecnologias emergentes”, sugerindo uma retirada da era de grande atenção aos casos de criptomoedas. Também abandonou seu recurso na luta para defender seu esforço de forçar uma ampla gama de atividades de criptomoedas em sua recente regra para expandir a definição do que torna um “corretor” sob a supervisão da SEC. Em outro caso de destaque de criptomoedas, o regulador pediu recentemente para pausar a disputa de execução contra a Binance. Essas acusações de violações das leis de valores mobiliários se sobrepuseram em certo grau à reclamação contra a Coinbase, embora a ação contra a Binance também incluísse acusações de fraude e conflitos de interesse. A SEC sinalizou de maneira semelhante na semana passada que algo estava sendo preparado com a Coinbase quando pediu um adiamento nos procedimentos judiciais, sugerindo que negociações estavam em andamento em direção a uma resolução e sinalizando que a nova força-tarefa de criptografia da agência ajudaria a equipe de execução a chegar a uma “resolução potencial”. O voto Nos próximos dias, advogados de toda a indústria acompanharão o voto da SEC sobre a Coinbase e, em seguida, a resposta do juiz no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul de Nova York. Se a SEC formalmente recuar das acusações de que a Coinbase listou indevidamente valores mobiliários não registrados, terá que fazer o mesmo em casos semelhantes. “Estou esperançoso de que nosso arquivamento deste caso oferecerá um modelo para que outros casos sejam resolvidos também”, disse Grewal. “E se isso acontecer, ficaríamos encantados, porque sentimos que toda a campanha de Gary Gensler contra as criptomoedas foi uma distorção — francamente, um abuso — do processo legal.” Conforme a agência continua a resolver ações passadas, ela sinalizou que a intenção futura é focar em fraudes em vez de disputas de conformidade. E Uyeda disse até mesmo na quinta-feira que a nova força-tarefa de criptografia da SEC guiará sua execução. “Um foco desta força-tarefa será garantir que desdobremos recursos de execução de forma judiciosa”, disse ele em um evento em Washington. Grewal reconheceu que a próxima prioridade se torna rapidamente a legislação dos EUA que pode estabelecer regulamentações claras em nível federal. Nesse sentido, a Coinbase tem sido uma das principais empresas de criptomoedas que mergulharam na arena política, investindo dezenas de milhões de dólares nas eleições de 2024 (por meio do Fairshake PAC) para garantir um Congresso mais amigável. Um em cada 10 membros deste Congresso foi impulsionado por anúncios do Fairshake em suas campanhas no ano passado. “Vimos o Congresso anunciar seu compromisso com a legislação já nos primeiros 100 dias”, observou Grewal. “Então estamos muito ansiosos, com essa nuvem agora levantada, para focar toda a nossa atenção na aprovação da legislação sobre a estrutura de mercado e as stablecoins. Isso, francamente, está muito atrasado.”

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  • Bitcoin é uma proteção contra o socialismo, diz Michael Saylor

    Bitcoin é uma proteção contra o socialismo, diz Michael Saylor

    Participando da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) nesta quinta-feira (20), Michael Saylor, fundador e ex-CEO da Strategy, falou por cerca de 25 minutos sobre Bitcoin e tudo mais à sua volta.

    Como destaque, Saylor afirma que o Bitcoin é baseado em dois princípios, integridade e soberania. O primeiro ponto estaria ligado a escassez do Bitcoin, já o segundo ao controle do indivíduo sobre sua riqueza, sem depender de terceiros.

    Suas falas também chamam atenção porque em outubro do ano passado, Saylor chamou pioneiros do Bitcoin de “anarquistas paranoicos” por não confiarem suas moedas a bancos.

    Michael Saylor chama Bitcoin de “armadura econômica” contra socialistas

    Conforme já se passaram mais de quatro anos desde que a Strategy realizou sua primeira compra de Bitcoin, os discursos de Michael Saylor sobre a criptomoeda estão cada vez mais elaborados. Após apresentação histórica na conferência Bitcoin 2024, o executivo voltou a dar mais uma aula sobre Bitcoin na CPAC 2025.

    “O Bitcoin literalmente representa a conservação de energia e do espaço cibernético. Satoshi Nakamoto implementou um protocolo que é, por natureza, conservador. Se eu enviar Bitcoin para você, eu perco essa quantia e você a recebe”, explicou Saylor.

    “Não é possível criar mais Bitcoin do que o limite estabelecido, e não há como mentir sobre isso. Essa é a beleza da natureza: a conservação de energia. O conservadorismo é baseado na lei natural, na ideia de que, se você inventar algo que não é verdadeiro, será punido. E a rede do Bitcoin representa essa integridade e verdade inatas.”

    Seguindo, Saylor fala na luta entre o capitalismo e o socialismo, apontando que o Bitcoin é a melhor defesa econômica nessa guerra.

    “Se eu fosse socialista, eu iria querer tirar suas armas e seu dinheiro. Mas o Bitcoin é um tipo de dinheiro que eles não podem tomar.”

    Explicando sua fala, o executivo questiona que liberdade alguém tem deixando seu dinheiro e um banco que pode congelá-lo, ou então em uma moeda que pode ser impressa sem sua permissão até perder todo o seu valor. Na sequência, também aponta que esses problemas acontecem com imóveis, empresas e outros investimentos.

    Na sua visão, as pessoas só tem uma “liberdade condicional”, ou seja, algo que pode mudar a qualquer momento dependendo da vontade do governo. “É aí que o Bitcoin entra”, continuou Saylor. “Ele representa a possibilidade de colocar sua riqueza econômica no espaço cibernético, além do alcance de prefeitos, governadores, estados-nação ou qualquer empresa que queira prejudicá-lo”.

    “Você não precisa viver com medo de que alguém acorde de manhã e tire tudo de você.”

    Mais ao final da conversa, Saylor chama o Bitcoin de uma “armadura” e um “dissuasor”.

    “Satoshi nos deu uma oportunidade. Espero que todos aqui se sintam intrigados por essa oportunidade e que façam suas próprias pesquisas para determinar como podem se beneficiar dela. Mas deixo vocês com um pensamento: o Bitcoin é uma armadura econômica que você pode ter.”

    As falas completas de Saylor podem ser assistida no seu X, já cortadas, ou então na live completa da CPAC 2025, disponível abaixo, ainda em andamento.



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  • Trump declara fim da “guerra contra as criptomoedas” nos EUA e diz que investidores são Inteligentes

    Trump declara fim da “guerra contra as criptomoedas” nos EUA e diz que investidores são Inteligentes

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou seu apoio ao setor de criptomoedas e declarou que aqueles que investem em ativos digitais são pessoas inteligentes.

    Durante a conferência Future Investment Initiative Institute, realizada nesta quarta-feira (19) em Miami, ele afirmou que sua administração tomou medidas para fortalecer a posição do país no mercado cripto e acabar com as barreiras regulatórias impostas no governo anterior.

    “Acho que qualquer um que investe em cripto é inteligente. E muitas pessoas acreditam nisso. Quem era inteligente votou em Trump”, afirmou o presidente, sugerindo que a popularidade crescente dos ativos digitais é resultado do reconhecimento do seu valor no cenário econômico global.

    Trump criticou abertamente a postura da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) sob a gestão anterior, acusando o órgão de agir politicamente contra a indústria de criptomoedas.

    “Eles foram muito hostis até o fim. Apenas porque há muitos envolvidos em Bitcoin e criptomoedas”, disse.

    Segundo ele, a SEC mudou de postura somente quando percebeu a dimensão do mercado e o número de pessoas afetadas pelas medidas restritivas.

    “antes da eleição, disseram: ‘Espere um minuto, tem 100 milhões, cerca de 125 milhões de pessoas usando isso [criptos]’. E eles não queriam ter todas essas pessoas contra eles.”

    Fim da guerra contra criptomoedas

    Desde que foi eleito, Trump tem implementado medidas favoráveis ao setor, como a nomeação do ex-regulador Paul Atkins para liderar a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), órgão que tem desempenhado um papel central na regulação do mercado cripto.

    Trump também lançou a memecoin TRUMP antes de sua posse, seguindo os passos de sua esposa, Melania Trump, que introduziu seu próprio token no mercado. Ambos alcançaram valorizações expressivas, mas desabaram logo depois.

    Além das criptomoedas, Trump mencionou ordens executivas voltadas para o avanço da inteligência artificial e a suspensão de restrições regulatórias ao setor cripto impostas pelo governo anterior.

    Em janeiro, ele assinou a ordem “Fortalecendo a Liderança Americana em Tecnologia Financeira Digital”, que prevê a criação de um grupo de trabalho para desenvolver um novo arcabouço regulatório e propõe a proibição de uma moeda digital emitida pelo banco central dos EUA (CBDC).

    O presidente também criticou a postura da SEC durante o governo de Joe Biden, afirmando que a agência adotou uma posição rígida contra o setor cripto.

    “Nós encerramos essa guerra totalmente”, afirmou.

    Trump afirmou que muitas acusações contra figuras do setor cripto foram retiradas nos últimos meses, insinuando que essas ações tinham motivações políticas.

    “Sem motivo algum, um grupo muito político de pessoas. Isso é tudo o que fizeram: acusar pessoas. Mas eles estavam sendo acusados. E muitas dessas acusações foram retiradas.”

    “Assinamos ordens executivas para manter os Estados Unidos na vanguarda da inteligência artificial. Para acabar com a guerra de Joe Biden contra Bitcoin e criptomoedas. Acabamos totalmente com essa guerra. A guerra acabou.”

    Recordes do Bitcoin

    Durante seu discuso, Trump falou sobre a alta do Bitcoin em 2024 e afirmou que os sucessivos recordes de preço nos últimos meses são resultado de seu compromisso em transformar o país na “capital das criptomoedas”.

    “Queremos estar na vanguarda de tudo, e um desses setores é o das criptomoedas”, disse. O Bitcoin estava sendo negociado próximo de US$ 96.750 na noite desta quarta-feira, após ter atingido um recorde histórico acima de US$ 108.000 no início do ano.



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  • SEC pausa processo contra Binance e corretora comemora

    SEC pausa processo contra Binance e corretora comemora

    A CVM dos EUA, a SEC, pausou o processo que tinha em aberto contra a Binance, maior corretora em volume de bitcoin no mundo.

    O anúncio do evento, que ocorreu na última segunda-feira (10), ocorre após a Binance e a SEC pedirem em conjunto a um tribunal a pausa do processo.

    De acordo com informações divulgadas pela Reuters, a SEC alegou que há em curso uma força-tarefa no Governo dos Estados Unidos que pode ter seu trabalho impactando diretamente na resolução deste caso.

    Qual a razão da SEC ter processado a Binance e agora anunciar uma pausa?

    Durante a gestão presidencial de Joe Biden, com Gary Gensler a frente da SEC, a Binance passou a sofrer um processo que resultou até na prisão do seu fundador, CZ.

    Em 2024, um ano depois do início do processo da SEC contra a Binance, CZ e a corretora ingressaram com pedido para afastar o caso dos tribunais. Ou seja, mesmo com o empresário já tendo cumprido quatro meses de prisão em regime fechado, o regulador ainda trabalhava no caso.

    Mas com a vitória de Donald Trump, ele prometeu relaxar a pressão exercida pelo governo Biden sobre o mercado de criptomoedas. Assim, ele anunciou uma força-tarefa no início de sua gestão, em janeiro de 2025.

    Na ocasião, como noticiado pelo Livecoins, Mark Uyeda, atual presidente interino da SEC, citou que houve uma pressão exagerada no passado.

    Os trabalhos dessa comissão de várias agências dos EUA poderá definir o futuro do mercado e impactar diretamente no modo como investidores do país interagem com as diferentes plataformas. Vale lembrar que a população norte-americana tem restrições sérias que proíbem até que invistam em certos tipos de criptomoedas e plataformas.

    O que diz a Binance?

    Em comentário encaminhado ao Livecoins por um porta-voz da corretora, ele agradece ao presidente interino da SEC. Além disso, reafirma que o caso não tinha um mérito e que estão ansiosos para deixar o caso no passado.

    “Agradecemos ao presidente interino Uyeda por sua abordagem cuidadosa para garantir que os ativos digitais recebam o foco legislativo e regulatório apropriado nesta nova era de ouro do blockchain nos EUA e em todo o mundo.

    O caso da SEC sempre foi sem mérito e estamos ansiosos para deixar isso para trás e continuar nosso foco em manter a Binance como a exchange mais segura, licenciada e confiável do mundo.”

    Mark Uyeda é o atual comandante da SEC, após a saída de Gary Gensler, que foi um regulador famoso por atuar com “mãos de ferro” contra empresas de criptomoedas.



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  • Deputada federal Júlia Zanatta lança abaixo-assinado contra o Drex

    Deputada federal Júlia Zanatta lança abaixo-assinado contra o Drex

    A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) lançou um abaixo-assinado contra o Drex, a moeda digital desenvolvida pelo Banco Central do Brasil (CBDC), alertando que sua implementação pode aumentar drasticamente o controle estatal sobre a vida financeira da população.

    Zanatta argumenta que ao contrário do que o governo afirma sobre modernização e eficiência, o Drex pode abrir caminho para vigilância em massa, bloqueios arbitrários de contas e restrições financeiras impostas sem necessidade de decisão judicial.

    Como resposta, a deputada apresentou o Projeto de Lei 3341/2024, que proíbe a extinção do dinheiro físico em favor de moedas digitais, garantindo que o papel-moeda continue circulando no país.

    Além disso, protocolou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que exige aprovação do Congresso Nacional para qualquer criação, emissão ou circulação de moeda digital estatal.

    Segundo a deputada, essas medidas vão proteger os cidadãos contra um possível uso abusivo de tecnologias financeiras por parte do governo.

    Abaixo assinado contra o Drex

    A iniciativa de Zanatta surge em meio a debates globais sobre Moedas Digitais de Bancos Centrais (CBDCs), que têm gerado preocupações quanto à privacidade e à liberdade econômica.

    Em países como a China, onde o yuan digital já está em circulação, há relatos de forte monitoramento sobre as transações da população, algo que críticos temem que possa se repetir no Brasil caso o Drex seja implementado sem salvaguardas.

    No abaixo-assinado, a deputada conclama a população a se posicionar contra o projeto do Banco Central e a apoiar as propostas legislativas que visam frear a imposição do Drex.

    “No que depender de mim, o Governo Federal não vai vigiar seu dinheiro!”, declarou Zanatta. A proposta já está mobilizando defensores da liberdade econômica, que temem que o Drex seja utilizado como ferramenta de coerção e controle social.

    O Drex está atualmente em fase de testes e tem previsão de lançamento este ano. O Banco Central defende que a moeda digital trará benefícios como maior eficiência nos pagamentos e inclusão financeira, mas a oposição alerta que, sem mecanismos de proteção adequados, pode resultar em um sistema de vigilância financeira sem precedentes.



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  • GAECO manda bloquear criptomoedas em operação contra leilão de veículos

    GAECO manda bloquear criptomoedas em operação contra leilão de veículos

    O GAECO de Santa Catarina, com apoio da Polícia Civil de São Paulo, deflagrou uma nova operação contra um possível golpe de leilão de veículos, na manhã desta segunda-feira (10). Na ação, até o bloqueio de criptomoedas foi solicitado a justiça, que concordou com a medida.

    Assim, caso os suspeitos de aplicar o golpe do leilão virtual tenham bitcoin e outras criptomoedas em corretoras nacionais, as mesmas podem acabar indo para as autoridades. Além disso, caso carteiras estejam em posse dos suspeitos no momento da operação sejam apreendidas, estas também podem ir para ressarcimento das vítimas.

    O valor do bloqueio é de até R$ 299 mil, que poderá ocorrer também em veículos, imóveis e outros bens, entre outros ativos financeiros.

    GAECO de Santa Catarina manda bloquear criptomoedas em operação contra golpe de leilão de veículos, grupo suspeito operava de várias cidades de São Paulo

    Nesta segunda-feira, estão sendo cumpridos quinze mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara Regional de Garantias da Comarca de Caçador, em Santa Catarina, a partir de requerimento da 4ª Promotoria de Justiça. Os mandados ocorreram em São Paulo, Guarujá, São Vicente, Praia Grande e Mogi das Cruzes (São Paulo).

    As ordens atingem endereços ligados aos investigados, com a decisão judicial também determinando o bloqueio e a indisponibilidade de bens, ativos financeiros e criptomoedas no valor de até R$ 299.240,00. Este é o montante equivalente ao prejuízo causado às vítimas.

    A investigação inicou em 2023, após o Ministério Público de Caçador registrar uma denúncia de estelionato envolvendo plataformas virtuais fraudulentas de leilões de veículos. Com o apoio do CyberGAECO, o procedimento investigatório foi instaurado na 4ª Promotoria de Justiça da comarca.

    Entenda como funcionava o golpe sob investigação

    A vítima que formalizou a representação denunciou a existência de sites falsos, criados pelos criminosos, que se passavam por plataformas de leilões de veículos com preços abaixo do valor de mercado.

    Assim, o grupo utilizava estratégias digitais, como anúncios patrocinados e informações de órgãos oficiais, para criar uma falsa credibilidade, enganando os compradores.

    Após a realização de um “arremate”, a vítima recebia documentos aparentemente oficiais, mas, ao tentar dar continuidade ao processo, perdia o contato com os criminosos. Descobria, então, que o veículo arrematado pertencia a terceiros, sem qualquer vínculo com o leilão.

    Em alguns casos, quando as vítimas hesitavam em realizar o pagamento, os golpistas passavam a coagi-las, ameaçando-as de prisão e processo criminal, alegando que não honrar o pagamento de um leilão virtual oficial do Estado resultaria em sérias consequências legais.

    Somente no Estado de Santa Catarina, seis vítimas foram identificadas, totalizando um prejuízo aproximado de R$ 300.000,00. No entanto, há indícios de que outras pessoas em diversas partes do Brasil também podem ter sido prejudicadas.

    Operação “Last Bid”

    O modus operandi do golpe, denominado “Last Bid“, envolve a criação de sites fraudulentos idênticos a plataformas de leilões legítimas.

    Os criminosos utilizam logotipos de instituições públicas e domínios muito semelhantes aos dos sites verdadeiros, aumentando a ilusão de autenticidade.

    Eles também utilizam nomes de leiloeiros oficiais, anunciam veículos em bom estado e com preços abaixo do mercado, atraindo as vítimas para o site falso.

    Após o cadastro, que exige o envio de documentos de identidade, os golpistas contactam as vítimas e, com a confirmação do “arremate”, enviam o Termo de Arrematação, o Recibo de Compra e Venda, e solicitam o pagamento via PIX.

    Caso a vítima não pague rapidamente, ameaçam-na com responsabilização criminal e prisão.

    A escolha do nome “Last Bid” faz alusão ao golpe, no qual o “último lance” dado pela vítima selava a concretização do crime.

    A operação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo, que auxiliou no cumprimento dos mandados de busca e apreensão e nas investigações realizadas nas cidades onde os alvos foram localizados.



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  • Eduardo Bolsonaro defende Bitcoin como arma contra governo

    Eduardo Bolsonaro defende Bitcoin como arma contra governo

    Eduardo Bolsonaro voltou a falar sobre o mercado de criptomoedas e defendeu o Bitcoin como uma ferramenta para proteger o poder de compra dos cidadãos contra políticas econômicas que, segundo ele, desvalorizam a moeda nacional.

    Em publicação no X, ele relembrou como conheceu o Bitcoin durante sua pós-graduação no Instituto Mises Brasil, quando leu “Bitcoin: A Moeda na Era Digital”, livro de Fernando Ulrich.

    Desde então, afirmou ter acompanhado o setor com mais atenção e destacou o crescimento de iniciativas brasileiras na área, como a memecoin PatriotaCoin.

    💰 “É interessante ver iniciativas brasileiras ganhando espaço nesse setor, especialmente com o desenvolvimento de soluções tecnológicas e inteligência artificial”, disse, indicando que pretende continuar estudando e acompanhando o avanço do mercado cripto.

    Estude sobre criptomoedas

    O deputado também afirmou que, diante de governos que promovem políticas inflacionárias, o Bitcoin se torna uma alternativa descentralizada e resistente à manipulação estatal, funcionando como uma “arma do cidadão”.

    Ele usou como exemplo a oscilação do dólar, afirmando que as variações da moeda norte-americana são reflexo das decisões econômicas do governo Lula.

    Para ele, a desvalorização do real é um sintoma das escolhas políticas que acabam penalizando diretamente a população.

    📉 “Se você se revolta com as variações do dólar por conta das atitudes de Lula, vai me entender”, disse.

    Além da crítica ao governo brasileiro, Eduardo mencionou que o Bitcoin tem sido defendido internacionalmente, incluindo por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

    Segundo ele, o debate sobre criptomoedas se tornou uma pauta global ligada à preservação da liberdade individual e da segurança financeira da população.

    Para finalizar, o deputado incentivou seus seguidores a estudarem sobre criptomoedas e entenderem melhor o impacto que essas novas tecnologias podem ter no futuro econômico.

    O Bitcoin, que já ultrapassou diversas crises e desafios regulatórios, continua sendo uma aposta de resistência contra interferências estatais.

    🔗 O livro recomendado por Eduardo Bolsonaro pode ser acessado pelo site do Instituto Mises Brasil: Bitcoin: A Moeda na Era Digital.

    Renato 38 comenta postagem de Eduardo Bolsonaro e alerta que políticos contra Bitcoin podem perder eleitores

    Respondendo o post de Eduardo Bolsonaro no X, Renato 38 (@R38TAO), conhecido como o maior educador em Bitcoin no Brasil, comentou impacto eleitoral da postura dos políticos em relação ao Bitcoin.

    Segundo ele, quem se posicionar contra a criptomoeda poderá perder de 10% a 20% dos eleitores já expostos ao ativo.

    “Trump teve que abraçar BTC para vencer com maioria”, afirmou Renato, apontando que a adesão de Donald Trump ao setor cripto não foi apenas uma questão ideológica, mas uma estratégia para garantir apoio de uma base crescente de eleitores que valorizam a descentralização financeira.

    Além disso, Renato fez duras críticas às medidas do governo brasileiro que, segundo ele, violam a privacidade dos cidadãos e restringem liberdades individuais. Entre os pontos mencionados, ele citou:

    • IN 1888 – A Instrução Normativa da Receita Federal que obriga corretoras de criptomoedas a informarem todas as transações dos usuários. Para os defensores da privacidade, essa medida representa uma violação da autonomia financeira do indivíduo.
    • PIX e sigilo bancário – Renato aponta que o sistema de pagamentos instantâneos, amplamente adotado no Brasil, tem eliminado o sigilo financeiro, permitindo que o governo monitore todas as transações com facilidade.
    • Meu Gov e biometria – Ele também criticou o sistema de autenticação digital do governo federal, que exige biometria para acessar serviços públicos. Em sua visão, isso cria um sistema de controle e vigilância sobre a população.
    • “Leis ginofascistas” – Embora o termo seja controverso, Renato sugere que algumas legislações teriam criado privilégios para determinados grupos, enquanto restringem a liberdade de outros.

    🔹 “Inimigos da liberdade são inimigos do BTC”, concluiu Renato, afirmando que políticos que defendem um Estado mais forte e maior controle sobre a economia tendem a se opor ao Bitcoin.

    Para ele, estatistas, desarmamentistas e corruptos costumam rejeitar criptomoedas descentralizadas e preferir projetos estatais como as chamadas “criptomoedas de banco central” (CBDCs).



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  • Banco Central Europeu diz ser contra adoção de Bitcoin por seus membros

    Banco Central Europeu diz ser contra adoção de Bitcoin por seus membros

    Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, disse ser improvável que algum banco da União Europeia adicione Bitcoin às suas reservas. Suas falas foram ditas nesta quinta-feira (30) em coletiva de imprensa sobre a reunião mensal do BCE sobre política monetária.

    Os comentários de Lagarde acontecem após Aleš Michl, diretor do Banco Central da República Tcheca, mostrar a intenção de comprar 7 bilhões de euros em Bitcoin. A quantia representaria 5% das reservas do BC, que faz parte da União Europeia.

    A visão da presidente do BCE também não é nenhuma novidade. Há anos, Lagarde afirma que as criptomoedas são inúteis e, em 2023, chegou a declarar que seu filho perdeu “quase tudo” investindo nesses ativos digitais.

    Presidente do Banco Central Europeu pressiona membros contra adoção do Bitcoin

    Questionada sobre as falas do tcheco Aleš Michl e sobre as reservas de Bitcoin anunciadas por Donald Trump nos EUA, Christine Lagarde se mostrou contra a ideia. Segundo a presidente do BCE, a criptomoeda é usada por criminosos, além de não ter liquidez e segurança.

    “Sobre essa questão que você mencionou e se as reservas do Banco Central deveriam ou poderiam incluir bitcoins, acredito que há um consenso no Conselho do BCE — e provavelmente também no Conselho Geral — de que as reservas precisam ser líquidas, seguras e protegidas, além de não estarem sujeitas a suspeitas de lavagem de dinheiro ou outras atividades criminosas”, respondeu Lagarde.

    “Como resultado, estou confiante de que os bitcoins não entrarão nas reservas de nenhum dos bancos centrais do Conselho Geral.”

    Em relação ao diretor do BC da República Tcheca, Lagarde afirmou que conversou com seu colega e que ele estava livre para fazer qualquer anúncio que desejar. No entanto, afirmou estar “certa de que ele está convencido, assim como todos nós, da necessidade de manter reservas líquidas, seguras e protegidas”.

    Suas declarações podem ser assistidas no vídeo da Reuters abaixo, já marcado no tempo correto.

    Europa está ficando para trás nos setores de IA e criptomoedas

    Nesta semana, uma empresa chinesa lançou uma Inteligência Artificial chamada DeepSeek, que abalou as ações de empresas de tecnologia dos EUA. Nas redes sociais, não foi difícil encontrar memes apontando que a Europa está de fora dessa corrida.

    “O velho continente se mantém fiel à sua reputação e luta contra a inovação por meio de burocracia e regulação.”

    “O futuro certamente será composto por tecnologias emergentes como IA ou Blockchain, e os “benefícios” da regulação preventiva mais uma vez deixarão para trás as nações que estiveram na base do desenvolvimento global por muitos séculos”, escreveu um europeu no X, mostrando que seu continente está focado em questões como tampas presas em suas garrafas.

    Meme ilustra que Europa está fora da corrida da inteligência artificial, focando em leis sobre prender tampas plásticas em suas garrafas. Fonte: X.
    Meme ilustra que Europa está fora da corrida da inteligência artificial, focando em leis sobre prender tampas plásticas em suas garrafas. Fonte: X.

    No caso das criptomoedas, a situação é a mesma. Enquanto os EUA já acordaram e mudaram toda sua postura em poucos dias após a posse de Trump, a Europa segue repetindo que “isso é coisa de criminoso”.

    Nem mesmo a venda de 50.000 bitcoins pela Alemanha, considerada um sucesso por seus organizadores, foi capaz de convencer Lagarde sobre a facilidade e liquidez desse mercado.

    Também nesta semana, corretoras que operam na União Europeia começaram a remover a stablecoin Tether (USDT) e outras criptomoedas de suas plataformas para atender o conjunto regulatório MiCA (Markets in Crypto Assets). Isso sem falar em impostos altíssimos em países como Itália.



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  • Brasileiro entra com Habeas Corpus contra criptomoeda do fundador do ChatGPT

    Brasileiro entra com Habeas Corpus contra criptomoeda do fundador do ChatGPT

    Um brasileiro ingressou com um pedido de Habeas Corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a empresa World (Worldcoin). Em seu pedido, ele afirma que representa todos os brasileiros que tiveram seus dados pessoais coletados.

    Em seu pedido de análise na corte, ele indica que a empresa coleta a íris das pessoas em troca de criptomoedas.

    Trata-se de Habeas Corpus com pedido de liminar impetrado por JOAQUIM [Sobrenome oculto na reportagem], que não juntou seus documentos, pessoa física, em favor de si mesmo e de todos os brasileiros que tiveram seus dados biométricos coletados pela empresa Worldcoin. Alega, em síntese, que “a empresa WorldCoin, fundada por Sam Altman, CEO da OpenAI, tem implementado uma prática controversa de coletar dados biométrico, especificamente a íris dos olhos, em troca de criptomoedas denominadas WLD. Este processo é realizado por meio de dispositivos conhecidos como “Orbs”, que estão sendo utilizados em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil“, diz trecho do processo a que o Livecoins obteve acesso.

    O autor do processo no STJ ainda manifestou preocupação por mais de 150 mil pessoas estarem vinculadas a iniciativa.

    Brasileiro denuncia Worldcoin ao STJ, mas tem pedido negado

    Ao apresentar sua tese ao Superior Tribunal de Justiça, o brasileiro Joaquim declarou que os participantes recebem 25 WLD, criptomoeda da empresa. Em troca, eles devem deixar um aparelho chamado orb realizar a leitura das suas íris.

    Na denúncia, ele ainda indica que a troca de informações pessoais por dinheiro levanta preocupações éticas e legais no país.

    Afirma que a coleta de dados biométricos pela WorldCoin em troca de remuneração pode ser vista como uma forma de coação sobre o consentimento, desvirtuando o princípio de liberdade de escolha do titular“, diz trecho do processo.

    Nos últimos dias, o Governo do Brasil, por meio da ANPD, suspendeu preventivamente a Worldcoin de coletar dados de brasileiros, principalmente em São Paulo.

    O brasileiro pediu a suspensão imediata da coleta de dados, assim como a devolução de todos os dados de brasileiros. Caso os dados não pudessem ser devolvidos, que as autoridades fiscalizassem a sua destruição.

    Contudo, o caso analisado pelo Ministro Herman Benjamin, atual presidente, acabou sendo negado, visto que o caso não compete a análise do STJ.

    Há incompetência do Superior Tribunal de Justiça para análise do presente writ, pois o pedido não encontra respaldo no art. 105, I, c, da Constituição Federal, considerando que a autoridade indicada como coatora (empresa privada) não está sujeita à competência jurisdicional desta Corte“, disse o Ministro.

    STJ nega habeas corpus conta Worldcoin
    STJ nega habeas corpus conta Worldcoin. Trecho de processo consultado pelo Livecoins.

    Brasileiro já havia pedido suspensão da criação do Drex, também por habeas corpus

    No passado, o mesmo autor que moveu uma causa contra a Worldcoin já havia ingressado com habeas corpus contra o Banco Central do Brasil.

    Neste outro caso, ele pedia a suspensão da criação do Drex, mas o STJ também negou, alegando que não lhe competia decidir sobre o caso. Assim, o ministro também disse que o brasileiro tome cuidado ao impetrar habeas corpus à toa, sob pena de sofrer sanções no futuro.

    Em conversa com o Livecoins, o advogado criminalista Lucas Schirmer de Souza, que também estuda a tecnologia das criptomoedas e acompanha inovações tecnológicas financeiras, lembra que o Habeas Corpus não cabia no caso contra a Worldcoin.

    “O habeas corpus é uma garantia constitucional prevista no artigo 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal de 1988, bem como no artigo 647 do Código de Processo Penal, com a finalidade de proteger a liberdade de locomoção de uma pessoa que esteja sofrendo ou que esteja na iminência de sofrer uma violência ou coação ilegal por parte de autoridades ou terceiros. Portanto, deve haver uma iminente coação ilegal na liberdade de ir e vir do paciente.”



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  • STF derruba decisão do STJ e mantém provas contra pirâmide de criptomoedas

    STF derruba decisão do STJ e mantém provas contra pirâmide de criptomoedas

    Em uma nova decisão recente envolvendo a pirâmide de criptomoedas MK Negócios (Sbaraini Administradora de Capital), o Ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) deu uma nova vitória aos investidores lesados.

    Captando investimentos de clientes em 17 estados brasileiros, o esquema movimentou mais de 1 bilhão de reais. Para convencer as vítimas, altos lucros com uma suposta arbitragem de criptomoedas fornecia a narrativa de ganhos fáceis e rápidos.

    Vale o destaque que a arbitragem de criptomoedas é uma prática comum entre investidores, mas nos últimos anos empresas que surgiram neste segmento só aplicaram golpes. Um dos casos mais notórios do Brasil é a da Atlas Quantum, que movimentou bilhões de reais e segue sem um desfecho.

    De fato, desde que a PF deflagrou a Operação Ouranós, a empresa suspendeu suas operações e mais informações chegaram ao conhecimento dos investigadores.

    STF derruba decisão que anulava provas em processo contra Sbaraini

    Em uma decisão julgada pelo STF e obtida pelo Livecoins nesta quarta-feira (22), fica claro que a empresa Sbaraini e seus sócios queriam afastar do processo as provas coletadas pela investigação.

    “A Defesa aponta ilegalidade na instauração do inquérito policial a partir de denúncia anônima verbal, questionando o momento tardio em que tal informação veio aos autos e postulando a declaração de nulidade dos procedimentos investigatórios e o levantamento das cautelares impostas aos pacientes.”

    Ao analisar o caso, um ministro do STJ reconheceu o pedido da defesa da pirâmide e afastou as provas obtidas na investigação do caso.

    Contudo, a Procuradoria-Geral da República recorreu ao STF, que derrubou a decisão do STJ. A decisão do Superior Tribunal de Justiça foi em dezembro de 2024.

    Assim, o ministro Alexandre de Moraes mandou sua decisão ser informada com urgência ao Superior Tribunal de Justiça e ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Nestes tribunais federais tramitam vários processos contra a fraude.

    CVM já emitiu parecer contra empresa suspeita

    Vale o destaque a própria CVM já emitiu um parecer no qual fala que a pirâmide não tinha autorização para funcionamento no Brasil.

    CVM declarou em ato que Sbaraini Administradora de Capitais não tinha autorização para captar investimentos no Brasil
    CVM declarou em ato que Sbaraini Administradora de Capitais não tinha autorização para captar investimentos no Brasil. Trecho de decisão obtida pelo Livecoins.

    Procurado pela reportagem, o advogado Hector Cardenas, do escritório Cardenas & Torres Advocacia, que move ações representando clientes afetados, lembra que a posição da CVM já evidencia um crime confirmado.

    “Por esse motivo, a CVM proibiu que os réus realizasse atividades ilegais de investimentos. Ou seja, o contrato, o investimento e o serviço oferecido pelos réus sempre foi irregular,  diante do que deve ser rescindido e restituído os valores investidos pela empresa. Ao meu ver um dos argumentos mais fortes que permitem a rescisão contratual e devolução dos valores, em âmbito cível. Afinal, a empresa vendeu algo que não poderia fazer, enganando o investidor.”

    STF tem entendimento diferente do STJ, o que beneficiou investidores lesados por pirâmide de criptomoedas

    Em conversa com o Livecoins, o advogado ainda disse que a nova decisão do STF se mostrou positiva para os investidores lesados pela pirâmide financeira.

    “O STF, em decisão do Ministro Alexandre de Morais, cassou os acórdãos proferidos nos RHC (recurso em habeas corpus) n 203.373/SC e HC (habeas corpus) n 943.710/SC, onde o STJ havia anulado as provas oriundas de relatórios do COAF, sem autorização judicial.

    O STF, diferentemente do STJ, tem posicionamento firmado no sentido de que é possível a obtenção de provas decorrentes de relatórios de informação financeira (RIFs) enviados pelo Coaf, sem determinação judicial.

    Assim, com o provimento do recurso, as provas obtidas, neste tocante dos RIFs, permanecem válidas para consubstanciar os autos criminais do caso.”

    Nos últimos dias, o advogado ainda destacou que conseguiu duas decisões favoráveis em segunda instância contra a Sbaraini, mostrando que a justiça tem reconhecido a fraude da empresa no mercado.



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  • Senadores querem aprovar projetos contra ransomwares que cobram criptomoedas

    Senadores querem aprovar projetos contra ransomwares que cobram criptomoedas

    Em uma nova cobertura especial da Rádio Senado no Brasil, ficou claro que alguns senadores querem aprovar projetos para coibir crimes digitais. No ano de 2024, os crimes virtuais cresceram 45% no país, ultrapassando 5 milhões de casos detectados.

    Entre as modalidades miradas pelos projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional, o PL nº 1049/2022, de autoria do Senador Ângelo Coronel (PSD/BA), ele quer mudanças no Código Penal para acrescentar a chamada Extorsão Digital como um crime reconhecido na legislação brasileira.

    Outro projeto que tramita entre senadores é o PL nº 879/2022, do Senador Caio Viana (PODEMOS/MG). Este projeto também quer incluir no Código Penal o crime de invasão de dispositivo informático quando houver a obtenção de dados pessoais e criar o crime de sequestro de dados informáticos.

    Senadores querem aprovar projetos contra crimes digitais, como os ransomwares que cobram pagamentos em criptomoedas

    Ransomware é um tipo de software malicioso que invade dispositivos como computadores, servidores e até smartphones, e criptografa os dados armazenados neles, tornando-os inacessíveis para os proprietários. Para restaurar o acesso aos arquivos, os criminosos exigem um pagamento, geralmente em criptomoedas, como Bitcoin ou Monero, devido ao anonimato que essas moedas oferecem.

    Esses ataques podem atingir empresas de todos os tamanhos, governos e até indivíduos comuns. Os cibercriminosos frequentemente utilizam métodos sofisticados de phishing, e-mails fraudulentos ou vulnerabilidades de software para infiltrar seus ataques.

    Uma vez que o ransomware é ativado, os hackers deixam uma mensagem exigindo o pagamento de um resgate, muitas vezes com um prazo curto, para pressionar a vítima a pagar rapidamente.

    Para a Rádio Senado, o senador Carlos Viana condenou os ransomwares, indicando que eles colocam em risco a população.

    “Cada vez mais, os dados digitalizados de contribuintes, de governos até de forças armadas de áreas de segurança, muitas vezes são sequestrador e vendidos depois a um preço absurdo. A legislação é não tem uma clareza sobre isso.”

    Ex-vice-presidente e atual senador, Hamilton Mourão lembra de ataque contra tribunal do Rio Grande do Sul

    Os senadores querem que o Código Penal estabeleça a prisão de dois a cinco anos, além de multa, para quem invadir dispositivos e praticar estelionato com dados de terceiros.

    O Senador Hamilton Mourão (Republicanos/RS), lembrou que o tribunal de justiça de seu estado já foi um alvo, além da primeira-dama Janja.

    “O próprio tribunal de justiça do meu estado teve os seus dados sequestrados há cerca de dois anos, e o resgate, o pedido foi de 5 milhões.Não colocamos no mesmo nível, mas é similar ao ataque sofrido aí nas contas da esposa do Senhor Presidente da República. Então, são por fatos dessa natureza que nós temos aqui o dever de melhorar a legislação, no sentido de buscar coibi-los e punir, com mais gravidade, as pessoas que assim se comportam.”

    O Livecoins apurou que os projetos ainda estão em debate no Senado em comissões, ou seja, podem demorar algum tempo até a sua aprovação final.



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  • Investidor de ouro perde aposta contra Bitcoin e se nega pagar

    Investidor de ouro perde aposta contra Bitcoin e se nega pagar

    Um investidor de ouro confiante que o metal valorizaria mais que o bitcoin no final de 2024 realizou uma aposta pública contra um bitcoiner convicto. A aposta consistia no simples fato de qual ativo valorizaria mais de julho de 2024 até 31 de dezembro do mesmo ano.

    Para dar um valor, o bitcoiner do perfil anônimo no X “3.125BTC” disse que o bitcoin iria vencer a disputa com uma maior valorização. Assim, caso vencesse a aposta, gostaria de receber o equivalente a R$ 5 mil em sua carteira da Lightning Network.

    Já o investidor do ouro, representado pelo “Investidor Cauteloso” concordou com ver qual dos dois ativos ganharia em valorização percentual contra o Real brasileiro. E com 17 dias após perder sua aposta, ainda não pagou o acordado, chamando atenção da comunidade bitcoin na internet.

    Perfis anônimos fizeram aposta pública para ver quem valorizaria mais contra o Real, bitcoin ou ouro

    Nesta sexta-feira (17), o perfil de 3.125BTC reagiu ao lembrar da aposta ganha contra o ouro. Ele não titubeou ao acreditar que o bitcoin obteria uma maior alta no mercado contra o ouro.

    Vale lembrar que o bitcoin foi o ativo no Brasil que mais registrou um ganho real no ano de 2024, desconsiderando inflação, por exemplo.

    “O InvestidorCauteloso me desafiou para uma aposta em Jullho de 2024. Eu aceitei a aposta e não arreguei segundo ele mesmo escreveu. Aposta foi encerrada dia 31.12.2024 e o desafiante não cumpriu com a própria palavra. Se eu tivesse perdido eu pagava!”

    Como a aposta ocorreu apenas em um debate público e sem intermediários como garantia, o perfil de “Investidor Cauteloso” parece não ter aceitado muito bem a perda da aposta, visto que se negou a pagar o acordo após vários dias.

    Ao lembrar da aposta, o perfil do bitcoiner vencedor disse que se tivesse perdido, os bitcoins já estariam na carteira do outro lado.

    Apostas públicas envolvendo moeda digital no Brasil mostram boa performance contra outros ativos

    Nos últimos anos a comunidade bitcoin tem desafiado investidores de vários outros segmentos, não apenas do ouro. Vale lembrar que o ouro é um ativo tradicionalmente visto como reserva de valor.

    Contudo, os convictos investidores de bitcoin tentam mostrar com as apostas que a moeda digital tem destaque e potencial. Outra aposta no Brasil, por exemplo, envolve o desempenho do bitcoin contra o Ibovespa, que deve encerrar em 2026. Quem ganhar leva 1 Bitcoin para casa.

    Recentemente, o influenciador Tiago Reis tentou abrir uma posição vendida contra a MicroStrategy no mercado, mas recuou após alguns dias.

    Já o Pedro Cerize, famoso no mercado financeiro tradicional do Brasil, disse que levará como aprendizado que “não se deve apostar contra o bitcoin”.



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  • Binance anuncia remoção de 11 pares de criptomoedas, três contra o Real brasileiro

    Binance anuncia remoção de 11 pares de criptomoedas, três contra o Real brasileiro

    A Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, anunciou a remoção de 11 pares de negociação de criptomoedas nesta quarta-feira (15). Segundo o comunicado, as mudanças foram feitas para manter um mercado de alto padrão.

    Dentre os motivos citados estão o baixo volume e liquidez desses pares. Ou seja, um sinal de que há pouca demanda por esses ativos.

    Independente disso, a Binance aponta que as criptomoedas afetadas ainda poderão ser negociadas dentro da própria corretora, mas através de outros pares.

    Binance removerá 11 pares de criptomoedas

    A remoção dos 11 pares de negociação acontecerá na próxima sexta-feira (17) à meia-noite pelo horário de Brasília. Dentre os destaques estão três moedas, CATI, LISTA e NOT, que perderão seus pares contra nossa moeda, o Real brasileiro (BRL).

    Segundo dados do MercadoCripto, a Binance lidera o mercado brasileiro com 55% do volume total de negociações. No entanto, LISTA/BRL, NOT/BRL e CATI/BRL tiveram volumes de apenas R$ 24.500, R$ 23.500 e R$ 2.800, respectivamente, nas últimas 24 horas, justificando a decisão.

    Três pares removidos pela Binance tem pouco volume contra o real (BRL). Fonte: MercadoCripto.
    Três pares removidos pela Binance tem pouco volume contra o real (BRL). Fonte: MercadoCripto.

    Como comparação, USDT/BRL está com um volume de R$ 173 milhões no mesmo período e o BTC/BRL com outros R$ 63 milhões.

    A lista completa das remoções de pares pela Binance é a seguinte:

    • BNX/BTC;
    • CATI/BNB;
    • CATI/BRL;
    • CHZ/FDUSD;
    • DOGS/BNB;
    • GTC/BTC;
    • HIGH/BTC;
    • LISTA/BRL;
    • NOT/BRL;
    • PIXEL/BTC;
    • TKO/BTC;
    • TWT/BTC.

    Também chama atenção que a Catizen (CATI) perde dois pares, sinalizando uma possível falta de demanda. No entanto, o projeto opera em alta de 1,62% nas últimas 24 horas enquanto acompanha a valorização do Bitcoin e outras criptomoedas maiores.

    Indo além, também é notável que dois projetos ligados ao Telegram, DOGS e NOT, estejam perdendo pares na Binance. Em última análise, isso pode significar uma perda de interesse do mercado em projetos lançados em cima da Toncoin (TON).

    Binance lista Prom (PROM) no mercado de futuros

    Por outro lado, a Binance listou a Prom (PROM) no mercado de futuros, permitindo que a criptomoeda seja negociada com uma alavancagem de até 75 vezes.

    A moeda, focada em escalabilidade, já teve suas negociações abertas nesta manhã e opera em alta de 15% devido a esse aumento de exposição.

    Por fim, o Bitcoin opera próximo aos US$ 97.000 enquanto o mercado aguarda pela liberação dos dados de inflação nos EUA. Caso venha baixa, é esperado que seu preço continue aumentando nos próximos dias, e vice-versa, podendo influenciar o comportamento de criptomoedas menores.



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  • CVM faz alerta contra corretora que oferta criptomoedas para brasileiros

    CVM faz alerta contra corretora que oferta criptomoedas para brasileiros

    A Comissão de Valores Mobiliários do Brasil, a CVM, emitiu um novo alerta aos investidores brasileiros sobre uma corretora atuando sem permissão no país.

    Entre os produtos ofertados aos clientes, até os chamados CFDs de criptomoedas estão no cardápio, com alavancagem de até 5 vezes.

    As empresas que receberam o alerta são as Ukuchuma Financial Services (PTY) LTD e IGM Forex LTD.

    De acordo com a Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediário (SMI), foram identificados indícios de que as empresas usam a marca XPROMarkets, e, por meio do site www.xpromarkets.com, buscam captar clientes residentes no Brasil para a realização de operações com valores mobiliários.

    “As empresas Ukuchuma Financial Services (PTY) LTD e IGM Forex LTD não possuem autorização da CVM para intermediar valores mobiliários ou captar recursos de investidores para aplicação em valores mobiliários.”

    Para oficializar o alerta, o Ato Declaratório CVM 22.915 foi emitido pela autarquia. Agora, caso a empresa descumpra as medidas, poderá pagar uma multa diária de até R$ 1 mil. Conforme apuração do Livecoins, o ato está no Diário Oficial da União desta terça-feira (14).

    Entenda a posição da CVM sobre as corretoras forex e seus produtos CFDs de criptomoedas

    Sob a ótica da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) no Brasil, os CFDs (Contratos por Diferença) são considerados instrumentos financeiros não regulamentados no país.

    Isso significa que, embora amplamente usados no mercado internacional, eles não possuem autorização ou supervisão oficial para serem ofertados ou comercializados no Brasil.

    A CVM alerta que os CFDs envolvem riscos significativos, especialmente devido à alta alavancagem, que pode gerar perdas superiores ao capital investido.

    Além disso, como esses contratos não são negociados em bolsas regulamentadas, mas sim em plataformas de corretoras estrangeiras, os investidores brasileiros ficam expostos a jurisdições estrangeiras, onde as regras de proteção ao consumidor e supervisão podem ser diferentes ou inexistentes.

    Outro ponto crítico é que muitas ofertas de CFDs são feitas por intermediários que não estão autorizados pela CVM a operar no Brasil.

    A autarquia frequentemente emite alertas sobre empresas estrangeiras que promovem esses instrumentos para investidores brasileiros sem cumprir a legislação local. Investir por meio dessas plataformas pode resultar em dificuldades para reaver valores ou buscar reparação legal em casos de disputas.

    A CVM também destaca a assimetria de informações entre os investidores e as corretoras que ofertam CFDs, uma vez que estas últimas frequentemente atuam como contrapartes nas operações, o que pode criar conflitos de interesse.

    Dada a ausência de regulamentação e os altos riscos envolvidos, a CVM recomenda extrema cautela aos investidores brasileiros ao considerar investimentos em CFDs.



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  • “Não sou contra as criptomoedas, mas o Bitcoin não tem valor intrínseco”, diz Jamie Dimon

    “Não sou contra as criptomoedas, mas o Bitcoin não tem valor intrínseco”, diz Jamie Dimon

    Jamie Dimon, CEO do banco JPMorgan, voltou a atacar o Bitcoin neste domingo (12) em conversa com o canal CBS. Segundo o executivo, ele não é contra as criptomoedas, mas aponta que o Bitcoin “não tem valor intrínseco”, ou seja, que seu preço não é guiado por fundamentos econômicos.

    No passado, Dimon afirmou que o Bitcoin era uma “pedra de estimação”. Suas novas falas são uma repetição de seus pensamentos, mantendo seu ceticismo mesmo com o sucesso dos ETFs e a mudança de posicionamento de Donald Trump, que considerou convidar Dimon para o cargo de secretário do Tesouro dos EUA.

    “Vamos ter algum tipo de moeda digital em algum momento. Não sou contra criptomoedas. O Bitcoin em si não tem valor intrínseco. Ele é muito usado por traficantes sexuais, lavadores de dinheiro, ransomware. Então eu não me sinto bem com o Bitcoin.”

    Apesar de sua afirmação, diversos estudos já mostraram que criminosos preferem usar dinheiro em espécie do que Bitcoin ou outras criptomoedas. O motivo é a facilidade de rastrear essas transações digitais, que ficam gravadas para sempre nos registros.

    O fato de Dimon ser um banqueiro, que poderia estar preocupado com o Bitcoin ameaçando seu império, também não justifica sua visão sobre a criptomoeda. Afinal, diversos outros bancos estão adotando o Bitcoin e lucrando com ele.

    Na verdade, o próprio JPMorgan costuma publicar análises sobre este mercado e possui produtos ligados ao Bitcoin. Portanto, é difícil entender a postura do executivo.

    CEO do JPMorgan volta a criticar o Bitcoin

    Questionado se a vitória de Donald Trump o surpreendeu, o CEO do JPMorgan afirmou que não, justificando que as pessoas não estavam contentes com o governo anterior e que queriam políticas voltadas para o crescimento econômico do país.

    Em relação ao Bitcoin, no entanto, Jamie Dimon se manteve crítico, dando risada quando lembrado de seus antigos ataques.

    “Admiro sua capacidade de querer comprar ou vender isso. Assim como acho que você tem o direito de fumar, mas não acho que você deveria fumar.”

    No passado, Dimon afirmou que o Bitcoin era um golpe, mas que acreditava que sua tecnologia subjacente poderia ser benéfica para o mundo.

    Falando sobre outros assuntos, Dimon também foi às lágrimas ao lembrar de seus recentes problemas de saúde, os quais quase o levaram para o outro lado.

    A conversa com suas declarações pode ser assistido abaixo.



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  • Europol apreende milhões em criptomoedas em operação contra IPTV, LALIGA ajudou

    Europol apreende milhões em criptomoedas em operação contra IPTV, LALIGA ajudou

    A Europol deflagrou a Operação Kratos para combater um serviço de streaming ilegal por meio do chamado IPTV, resultando na prisão de vários suspeitos.

    A LALIGA, divisão de elite do futebol espanhol, também colaborou com as investigações das autoridades. De fato, a investigação iniciou há alguns meses, contando com mais de uma dúzia de países e empresas privadas, coordenado pela República da Bulgária e liderado pela Europol.

    Os investigadores descobriram que o serviço mantinha uma rede de 22 milhões de clientes espalhados em vários países, dentro e fora da Europa.

    LALIGA, Liga de Futebol de Elite da Espanha
    LALIGA, Liga de Futebol de Elite da Espanha. Reprodução/LALIGA.

    Operação Kratos: Europol conta com apoio da LALIGA e vários países e empresas para fechar rede ilegal de IPTV

    De acordo com informações divulgadas pela LALIGA, a Operação Kratos começou em junho de 2024 e teve seu trabalho investigativo até setembro daquele ano. No verão europeu, os Jogos Olímpicos e a Eurocopa 2024 marcaram o auge da operação, para combater os crimes de streaming ilegal.

    Durante a operação liderada pela República da Bulgária, representada pela DGCOP – Ministério do Interior, autoridades da Itália e Croácia, com apoio da Europol, Eurojust e da AAPA, desmantelaram uma das maiores redes ilegais de streaming dentro e fora da UE. A ação envolveu o compartilhamento de informações para identificar plataformas ilegais, documentar crimes e identificar os grupos responsáveis.

    A investigação focou na distribuição ilegal de conteúdos de streaming, como filmes, séries e canais de TV, incluindo esportes. Foram identificados 102 suspeitos, dos quais 11 foram presos. A rede distribuía mais de 2.500 canais de TV e alcançava 22 milhões de usuários no mundo sem autorização dos detentores dos direitos autorais.

    A operação realizou 112 buscas, com a apreensão de 29 servidores, 270 dispositivos de IPTV e 100 domínios ligados às atividades ilegais.

    Operação da Europol resultou na apreensão de R$ 10 milhões em criptomoedas

    Mais de 560 revendedores de serviços piratas foram identificados durante a operação, que também resultou na apreensão de drogas, armas e criptomoedas no valor de € 1,6 milhão (aproximadamente R$ 10 milhões), além de € 40.000 em dinheiro. A ação contou com a participação de 15 países, incluindo Bulgária, Croácia, França, Alemanha, Itália, Holanda e Reino Unido, com apoio crucial da Europol, Eurojust e AAPA.

    Em diversos países, investigações sobre plataformas ilegais de transmissão de conteúdo protegido foram iniciadas ou concluídas. Entre os envolvidos estavam Bulgária, Macedônia do Norte, Grécia, Espanha, Letônia, França, Holanda, Romênia e Portugal. Organizações como UEFA, La Liga, AAPA e MPA forneceram informações para identificar e desativar fontes de conteúdo ilegal, utilizando ferramentas legais disponíveis.

    A Operação Kratos segue a Ação Operacional 3.2 da prioridade “Crimes contra Propriedade Intelectual” da plataforma EMPACT da Comissão Europeia.



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  • Raiam Santos divulga que influencers Diego Aguiar e Ruyter são alvos de inquérito policial contra Kirvano

    Raiam Santos divulga que influencers Diego Aguiar e Ruyter são alvos de inquérito policial contra Kirvano

    O influencer Raiam Santos divulgou no último domingo (29), que Diego Aguiar e Ruyter Poubel estão entre os alvos de um inquérito policial envolvendo a empresa Kirvano.

    A empresa, concorrente da Hotmart, Kiwifi, Braip e outras de marketing de afiliados no Brasil, estaria entre os investigados. Além disso, a Operação Faketech, deflagrada pela Polícia Civil de São Paulo na última sexta-feira (27), contou com apoio das autoridades do Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte também.

    O inquérito, ainda em fase de investigação, apura os crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

    Inquérito Policial da Polícia Civil de São Paulo apura condutas de suspeitos como Ruyter Poubel e Diego Aguiar
    Inquérito Policial da Polícia Civil de São Paulo apura condutas de suspeitos como Ruyter Poubel e Diego Aguiar. Foto/Redes Sociais.

    Raiam Santos pede que pessoas que possuem saldo na Kirvano saquem enquanto ainda podem, após operação Faketech mirar Ruyter Poubel e Diego Aguiar

    Com mais de 20 milhões de seguidores, Ruyter Poubel é um influenciador da internet, que vinha aparecendo publicamente como “parceiro” da Kirvano. Já Diego Aguiar, envolvido em várias polêmicas como a do Mendigo dos Bitcoins, voltou a aparecer entre os investigados em uma operação.

    O COO da Kirvano e irmão de Ruyter, Erick de Mendonça Poubel, também figura entre os investigados. Ainda sem muitos detalhes públicos, a operação resultou na apreensão de veículos de luxo, joias, entre outros bens nas residências procuradas.

    Ao alertar sobre o caso, Raiam Santos em sua conta no X pediu atenção aos clientes da Kirvano. “Lembrem-se que é só uma investigação… Mas quem tem dinheiro preso na Kirvano, que saque logo uegentemente[sic].

    Raiam Santos divulga investigação contra Kirvano, plataforma de marketing de afiliados de Diego Aguiar e RuyterRaiam Santos divulga investigação contra Kirvano, plataforma de marketing de afiliados de Diego Aguiar e Ruyter
    Raiam Santos divulga investigação contra Kirvano, plataforma de marketing de afiliados de Diego Aguiar e Ruyter

    O Livecoins não conseguiu contato dos investigados na Operação Faketech, mas o espaço permanece em aberto para manifestações.

    Influencers podem estar ligados ao “jogo do tigrinho”

    Deflagrada pela 1ª DIG/DEIC do DEINTER 6 em São Paulo, a polícia civil divulgou um vídeo das buscas ocorridas no último domingo. As operações para cumprir 14 mandados de busca e apreensão ocorreram em casas e na empresa Kirvano, com sede em Barueri.

    Além disso, a polícia civil divulgou que os alvos da operação podem estar ligados ao chamado “jogo do tigrinho“, um jogo de azar virtual que tem encontrado abrigo em cassinos ilegais que operam no Brasil.

    A PCSP não divulgou se houveram prisões nesta fase das investigações, nem se qualquer valor em criptomoedas estava em posse dos suspeitos. De qualquer forma, com os elementos coletados, as autoridades devem aprofundar as investigações sobre o caso.



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