A Leverage Shares by Themes lançou um novo fundo de índice negociado em bolsa (ETF) atrelado à ação da Coinbase (COIN) listada na Nasdaq, apesar da queda nas ações relacionadas a criptomoedas. O Leverage Shares 2X Long Coinbase Daily ETF (COIG) foi projetado para fornecer o dobro do retorno diário do preço da ação da Coinbase, oferecendo aos traders uma exposição ampliada à maior bolsa de criptomoedas dos Estados Unidos. O ETF, que possui uma taxa de despesas de 0,75%, está listado na Nasdaq, de acordo com um comunicado de imprensa.
O lançamento ocorre em meio a uma significativa queda no mercado de criptomoedas que viu o bitcoin (BTC) cair cerca de 19% nos últimos três meses, de mais de US $105.000 para agora se situar em torno de US $84.000. As ações da COIN tiveram um desempenho ainda pior, perdendo quase 42% de seu valor durante o mesmo período.
O novo ETF permite que os investidores aproveitem a volatilidade do desempenho das ações da Coinbase sem possuir diretamente ações. Esses tipos de ETFs alavancados de ações únicas, tanto para posições longas quanto curtas, geralmente são usados para negociação de curto prazo devido aos altos níveis de riscos associados à composição diária. Os lucros e perdas para ambos os tipos desses ETFs são amplificados quando os preços das ações subjacentes se movem significativamente. Saiba mais: ETFs Alavancados Atrelados a Estratégia Veem Aumento no Volume de Negociação enquanto Bitcoin-HODLer MSTR Vacila na Média de 200 Dias.
Ao sair da cúpula de criptomoedas na Casa Branca na sexta-feira, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, disse que sua exchange nos EUA planeja contratar mil pessoas devido ao progresso das políticas que a indústria parece estar fazendo no início do segundo mandato do Presidente Donald Trump. “Já se passaram, o que, 50 dias ou algo assim, e isso já criou ventos favoráveis o suficiente para que nos sintamos mais confiantes em investir nos Estados Unidos e expandir nossos negócios aqui”, disse Armstrong ao CoinDesk. Ele afirmou que as contratações ocorrerão ainda este ano.
A Coinbase, especificamente, observou a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA abandonar completamente sua ação de execução fundamental contra a principal plataforma de criptomoedas dos EUA. A empresa vinha travando uma disputa legal cara nos tribunais federais sobre questões fundamentais de jurisdição regulatória sobre ativos digitais. Essa questão agora está nas mãos do Congresso, em vez de continuar como uma briga judicial e um peso sobre os recursos da Coinbase.
Armstrong estava entre dezenas de pessoas lotadas na Sala de Jantar do Estado da Casa Branca para a primeira cúpula de criptomoedas com a Casa Branca, reguladores líderes e membros seniores do Congresso Republicano. A grande notícia que chegava à reunião era a ordem executiva de Trump na noite anterior que previa o estabelecimento de uma reserva de bitcoin (BTC), que Armstrong endossou. “Você realmente não pode ter um melhor detentor deste ativo do que o governo dos Estados Unidos”, disse ele. “Está se tornando uma peça central do sistema financeiro e acredito que fará parte de toda carteira diversificada ao longo do tempo.”
A Coinbase foi um jogador fundamental durante a eleição de 2024, investindo dezenas de milhões de dólares no comitê de ação política focado em criptomoedas Fairshake. Ele disse que a Coinbase continuará apoiando o super PAC, que fez “um trabalho incrível” impulsionando candidatos pró-criptomoedas.
Bo Hines, diretor executivo do Grupo de Trabalho do Presidente sobre Ativos Digitais, disse ao CoinDesk que a cúpula de sexta-feira representou o compromisso de Trump com a indústria. “O presidente fez uma promessa de que vai tornar este país a capital das criptomoedas do planeta, e estamos bem encaminhados para cumprir essa promessa”, disse em uma entrevista após o encerramento da cúpula, na qual as ideias de reserva de criptomoedas desempenharam um papel significativo. “Estávamos com cerca de 30 das maiores personalidades do setor, e acho que todos ficaram tremendamente satisfeitos”, afirmou.
Em resposta às preocupações do setor de que a reserva de bitcoin não está inicialmente organizada para incluir novos investimentos, ele ressaltou que os secretários dos Departamentos do Tesouro e Comércio dos EUA foram ordenados a avaliar métodos de compra de bitcoins sem sobrecarregar os contribuintes, e “ambos estão empolgados em buscar maneiras de fazer isso”.
Juntamente com as ações em geral e os mercados de criptomoedas em particular, tem sido algumas semanas difíceis para a Coinbase (COIN), suas ações registraram uma queda de cerca de 30% desde meados de fevereiro e uma queda de 40% desde atingir uma alta de 52 semanas no início de dezembro.
A empresa de investimentos Rosenblatt enxerga uma oportunidade, afirmando que os investidores se beneficiarão comprando a queda, já que a exchange continua a se beneficiar da postura pró-criptomoedas da administração Trump.
“COIN é a clara líder no setor e deve se beneficiar de múltiplos ventos favoráveis”, escreveu o analista da Rosenblatt, Chris Brendler, iniciando a cobertura da exchange de criptomoedas com uma classificação de compra e um preço-alvo de US$ 305. “COIN também provou sua capacidade de navegar tanto em mercados de alta quanto de baixa e com o crescimento da receita não relacionada à negociação, acreditamos que a ação será mais resiliente no próximo Inverno das Criptomoedas.”
“Felizmente, acreditamos que agora é mais uma ‘Primavera das Criptomoedas’ e gostamos da ação aqui após a queda”, acrescentou.
Brendler atribui as recentes quedas da COIN como resultado das tarifas intermitentes impostas pelo presidente Donald Trump, além da incerteza política mais ampla, que têm feito com que os mercados de risco caiam em geral ultimamente.
No entanto, a COIN, lembra Brendler, continua sendo uma jogadora dominante na indústria graças à sua forte marca, liquidez profunda e experiência do usuário superior.
“A clareza regulatória atrairá mais jogadores do TradFi para o mercado de criptomoedas, mas a década de vantagem da COIN e sua ampla gama de produtos a posicionam para manter a liderança de mercado”, acrescentou.
Em mais um dia difícil nos mercados, a COIN está 1% mais baixa, sendo negociada a US$ 211 na sexta-feira. O Nasdaq está 1,4% mais baixo, o S&P 500 está 1,1% mais baixo e o bitcoin está 3,5% mais baixo, sendo negociado a US$ 87.000.
Coinbase adquiriu a equipe por trás do Iron Fish, um projeto de blockchain focado em privacidade, para fortalecer os recursos de privacidade em sua rede de camada 2 Base, anunciou a empresa. O acordo não inclui o blockchain Iron Fish ou seu token nativo, que continuarão a operar de forma independente “e não afiliado ao Coinbase ou Base”, sob a Iron Fish Foundation. A aquisição traz os principais desenvolvedores do Iron Fish, incluindo a CEO Elena Nadolinski e Jason Spafford, para o Coinbase na tentativa de formar uma nova equipe focada em privacidade dentro da Base, trabalhando para desenvolver ferramentas de preservação de privacidade para transações on-chain.
O Coinbase disse que a decisão foi tomada para garantir que todos tenham acesso a uma privacidade aprimorada, que segundo eles “não é opcional” mas é um “bloco de construção fundamental”. A privacidade pode ser um desafio para as redes de blockchain, que frequentemente expõem detalhes das transações por padrão, pois pode ser abusada para atividades ilícitas. Ao integrar recursos de privacidade diretamente na Base, o Coinbase enfatizou que pretende oferecer aos desenvolvedores ferramentas para construir aplicativos descentralizados mais seguros e em conformidade com as leis.
Nadolinski continuará a servir no conselho da Iron Fish Foundation, garantindo a continuidade do projeto, acrescenta o anúncio. Este movimento reforça o compromisso do Coinbase em proteger a privacidade dos usuários e promover a segurança nas transações realizadas na rede Base.
Com a equipe do Iron Fish agora fazendo parte do Coinbase, espera-se que a expertise em privacidade e segurança seja aplicada de forma eficaz no desenvolvimento de novas ferramentas e recursos para a Base. A integração dessas tecnologias pode ser crucial para proteger os dados sensíveis dos usuários e garantir que as transações realizadas na rede sejam seguras e confiáveis.
Ao formar uma equipe dedicada à privacidade, o Coinbase demonstra seu compromisso em fornecer soluções inovadoras e eficazes para os desafios enfrentados pelas redes de blockchain. Com a crescente preocupação com a privacidade dos dados dos usuários, é essencial que as empresas adotem medidas proativas para proteger informações sensíveis e garantir a segurança das transações realizadas em suas plataformas.
A aquisição da equipe do Iron Fish pelo Coinbase representa um passo significativo na direção de tornar a Base uma rede mais segura e privada para seus usuários. A colaboração entre as duas equipes promete trazer avanços significativos no desenvolvimento de ferramentas de privacidade para transações on-chain, além de fortalecer a posição do Coinbase como uma das principais plataformas de blockchain do mercado.
Em resumo, a aquisição da equipe do Iron Fish pelo Coinbase é um marco importante no setor de blockchain e demonstra o compromisso contínuo da empresa em promover a privacidade e segurança dos usuários. Com a expertise e experiência da equipe do Iron Fish, o Coinbase está bem posicionado para liderar o desenvolvimento de soluções inovadoras que garantam a proteção dos dados dos usuários e a integridade das transações realizadas em sua rede Base.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no domingo que o bitcoin (BTC), ether (ETH), XRP, solana (SOL) e cardano (ADA) poderiam compor a prometida reserva estratégica de criptomoedas, gerando uma forte alta nos preços desses tokens. A rally liderada pelo spot viu esses tokens sendo negociados a um prêmio substancial na exchange listada na Nasdaq, a Coinbase, um proxy para a demanda dos Estados Unidos, em comparação com a gigante offshore Binance, de acordo com a fonte de dados TradingView.
O chamado prêmio Coinbase para XRP, SOL e ADA disparou para o nível mais alto desde 3 de fevereiro. BTC e ETH foram negociados a preços ligeiramente mais altos na Coinbase do que na Binance. Desde o início do ano passado, o prêmio Coinbase tem sido uma característica das altas de preços, validando os ralis de alta.
Leia mais: Bitcoin sobe acima de US$91 mil após notícia de reserva de criptomoedas dos EUA traz os touros de volta
Essa notícia de Trump impulsionou os preços dessas criptomoedas, com investidores ansiosos para garantir suas posições antes que os preços subam ainda mais. A declaração do presidente dos EUA foi vista como um sinal de aprovação das criptomoedas, o que aumentou a confiança dos investidores e impulsionou a demanda por esses ativos digitais.
A alta nos preços desses tokens também foi impulsionada pela crescente aceitação das criptomoedas como uma forma legítima de investimento e reserva de valor. Com o aumento da adoção e reconhecimento das criptomoedas, os investidores estão cada vez mais interessados em diversificar suas carteiras para incluir ativos digitais como o bitcoin, ether, XRP, solana e cardano.
Além disso, a notícia da possível formação de uma reserva estratégica de criptomoedas pelos EUA foi vista como um sinal de que o governo está começando a reconhecer o papel das criptomoedas no cenário financeiro global. Isso poderia levar a uma maior aceitação e integração das criptomoedas no sistema financeiro tradicional, abrindo novas oportunidades de investimento e crescimento para o mercado de criptomoedas.
Os investidores estão otimistas em relação ao futuro das criptomoedas, com muitos acreditando que esses ativos digitais têm o potencial de revolucionar o sistema financeiro e se tornar uma classe de ativos importante. Com o apoio de figuras proeminentes como Trump, a indústria de criptomoedas está ganhando cada vez mais legitimidade e reconhecimento, o que poderia impulsionar ainda mais o crescimento e a adoção das criptomoedas em todo o mundo.
Em resumo, a notícia de que o bitcoin, ether, XRP, solana e cardano poderiam compor a reserva estratégica de criptomoedas dos EUA gerou uma forte alta nos preços desses tokens, com investidores otimistas em relação ao futuro das criptomoedas e seu potencial de crescimento e adoção. O apoio de figuras proeminentes como Trump está impulsionando a legitimidade e o reconhecimento das criptomoedas, o que poderia levar a uma maior integração e aceitação desses ativos digitais no sistema financeiro global.
Uma Aliança de Grandes Nomes na Indústria de Criptomoedas e Blockchain
Um grupo de grandes empresas de criptomoedas e blockchain se uniu para oferecer serviços abertos de inteligência artificial (IA) usando infraestrutura combinada. A Aliança de Agentes Abertos (OAA) é composta pela NEAR AI, os braços de pagamentos e IA da exchange de criptomoedas Coinbase e uma variedade de outros projetos de blockchain e IA. O objetivo da aliança é “garantir acesso seguro, de código aberto, econômico e justo à IA”, de acordo com um anúncio por e-mail na quinta-feira.
As organizações participantes oferecerão infraestrutura combinada, como frameworks de agentes de IA, hospedagem na nuvem e rampas de entrada e saída para moedas fiduciárias e criptomoedas, para permitir que os desenvolvedores construam e implementem ferramentas de IA. Projetos de criptomoedas e blockchain têm tentado capturar o espírito da proliferação da IA nos últimos anos através de iniciativas que poderiam introduzir maior transparência e justiça através da descentralização.
Com a crescente demanda por soluções de IA abertas e acessíveis, a OAA visa preencher essa lacuna ao fornecer uma plataforma colaborativa para o desenvolvimento e implementação de tecnologias de IA. Ao unir forças, essas empresas esperam democratizar o acesso à inteligência artificial e promover a inovação no setor de criptomoedas e blockchain.
NEAR AI e Coinbase: Líderes na Aliança de Agentes Abertos
A NEAR AI e a Coinbase são duas das principais empresas que lideram a Aliança de Agentes Abertos. A NEAR AI é conhecida por sua expertise em inteligência artificial e sua abordagem inovadora para o desenvolvimento de soluções de IA de código aberto. Por outro lado, a Coinbase é uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo e está expandindo suas operações para incluir serviços de IA e pagamentos.
Juntas, essas empresas estão colaborando para criar uma infraestrutura robusta e segura que permitirá aos desenvolvedores acessar e utilizar ferramentas de IA de forma eficiente. Combinando seus recursos e conhecimentos, a NEAR AI e a Coinbase esperam impulsionar a próxima geração de inovação em IA e blockchain.
Benefícios da Aliança de Agentes Abertos
A Aliança de Agentes Abertos oferece uma série de benefícios para desenvolvedores, empresas e usuários finais que desejam aproveitar as oportunidades proporcionadas pela inteligência artificial e blockchain. Alguns dos principais benefícios incluem:
Acesso seguro e confiável a ferramentas de IA de código aberto
Hospedagem na nuvem escalável e eficiente para desenvolvimento e implementação de projetos de IA
Rampas de entrada e saída para moedas fiduciárias e criptomoedas para facilitar transações financeiras
Promoção da transparência e equidade através da descentralização de tecnologias de IA
Esses benefícios são essenciais para impulsionar a inovação e o crescimento no setor de criptomoedas e blockchain, ao mesmo tempo em que garantem que os usuários tenham acesso justo e igualitário às ferramentas de IA.
Conclusão
A Aliança de Agentes Abertos representa um passo significativo em direção à democratização da inteligência artificial e à promoção da transparência e equidade no setor de criptomoedas e blockchain. Ao unir forças, as empresas participantes estão trabalhando juntas para criar uma plataforma colaborativa que permitirá o desenvolvimento e implementação de tecnologias de IA de forma segura, eficiente e acessível.
Com a crescente demanda por soluções de IA abertas e acessíveis, a OAA está bem posicionada para liderar a próxima geração de inovação no campo da inteligência artificial. Ao fornecer acesso seguro, de código aberto, econômico e justo à IA, a aliança está abrindo novas oportunidades para desenvolvedores, empresas e usuários finais que desejam aproveitar todo o potencial da IA e blockchain.
A empresa de gestão de investimentos de Cathie Wood, ARK Invest, adquiriu US$ 8,7 milhões em ações da Coinbase (COIN) na terça-feira, à medida que a queda no mercado de criptomoedas fez as ações de empresas de criptomoedas caírem. A ARK adicionou 41.032 ações da COIN ao seu ETF de Próxima Geração da Internet (ARKW), enquanto as ações da bolsa de criptomoedas caíram quase 6,5% no dia, para US$ 212,49.
Enquanto isso, a ARK vendeu 98.060 ações de seu próprio ETF de bitcoin à vista (ARKB), no valor de cerca de US$ 8,6 milhões. A queda no mercado de criptomoedas na terça-feira fez o bitcoin (BTC) cair para uma mínima de três meses abaixo de US$ 87.000, resultando em saídas recordes dos ETFs de bitcoin à vista nos EUA. Os fundos registraram saídas líquidas de quase US$ 940 milhões, a maior venda em um único dia desde que começaram a ser negociados em janeiro de 2024, de acordo com dados rastreados pela SoSoValue.
No entanto, a queda no mercado de criptomoedas apresentou uma oportunidade para realizar sua maior compra de COIN em termos de dólares desde 5 de agosto, quando adicionou 93.800 ações por US$ 17,8 milhões.
Brian Armstrong, fundador e CEO da Coinbase, foi às redes sociais nesta sexta-feira (21) para informar que a SEC está se preparando para abandonar o processo contra a sua corretora.
Segundo o executivo, isso deve acontecer já na próxima semana. Como consequência, o Bitcoin e outras criptomoedas operam em leve alta, acreditando que o governo americano encerrou sua guerra contra as criptomoedas.
Em 2023, a SEC não apenas processou a Coinbase como também citou 13 criptomoedas no processo, tratando-as como valores mobiliários. Na data, Armstrong disse que a Comissão mandou a Coinbase remover todas as criptomoedas de sua plataforma, menos o Bitcoin, decisão que obviamente não foi aceita.
Fundador da Coinbase comemora abandono de processo pela SEC
Em texto, Brian Armstrong se mostrou orgulhoso em enfrentar a SEC nos tribunais, afirmando que, com o abandono do processo, a Coinbase não precisará pagar multas ou realizar nenhuma outra mudança em seu modelo de negócios.
Considerando uma grande vitória para a indústria como um todo, o executivo citou três pontos-chave sobre a decisão.
A SEC estava errada na interpretação da lei.
Ceder às exigências deles poderia ter matado a indústria de criptomoedas nos EUA.
Era a coisa certa a fazer pelos nossos clientes e pelo setor.
Pouco depois, Armstrong também publicou um vídeo para falar sobre o assunto, apontando para a
“Hoje é um dia muito bom porque acabamos de ouvir da equipe da SEC que eles estão planejando retirar a ação judicial contra a Coinbase. Agora, isso ainda precisa ser aprovado pelos comissários da SEC, mas estamos esperando que isso aconteça na próxima semana.”
“Eles fizeram isso mesmo sem haver nenhuma lei que indicasse que isso deveria acontecer”, continuou Armstrong. “No nosso caso, eles nos permitiram nos tornar uma empresa pública alguns anos antes, onde analisaram tudo o que estávamos fazendo e nossos padrões de listagem.”
Finalizando, o CEO da Coinbase nota que eles gastaram cerca de US$ 50 milhões na sua defesa, recursos que outras empresas menores não tinham acesso.
Bitcoin, criptomoedas e ações da Coinbase em alta
A notícia de que a SEC está encerrando seu processo contra a Coinbase animou o mercado. Bitcoin opera em alta de 2%, retornando a faixa dos US$ 99.000, Ethereum sobe 3,1%, chegando aos US$ 2.820.
Bitcoin e outras criptomoedas operam em leve alta nesta sexta-feira (21).
Algumas criptomoedas menores apresentam ganhos ainda maiores. Listadas na Nasdaq, as ações da Coinbase também operam em alta de 3,2%.
Por fim, tais conversas acontecem um dia após a SEC abandonar sua unidade focada em criptomoedas, a CETU, mas criar outra que abordará mais temas de segurança cibernética, incluindo inteligência artificial e outras tecnologias emergentes.
Notícias sobre Coinbase e Robinhood impulsionam mercado de criptomoedas
As ações da Coinbase (COIN) subiram 5% antes da abertura do mercado na sexta-feira, com a notícia de que a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) está prestes a retirar as acusações contra a exchange de criptomoedas.
O popular aplicativo de negociação Robinhood (HOOD) – cujo crescimento recente é em parte devido à negociação de criptomoedas – subiu 4%. O mercado de criptomoedas em geral também estava subindo, com o bitcoin (BTC) se aproximando de US$ 100.000 pela primeira vez desde o início de fevereiro. O Índice Coindesk 20, um benchmark de mercado amplo, subiu 1,7% nas últimas 24 horas.
Os tokens que a SEC caracterizou como títulos em processos judiciais anteriores iniciados sob a liderança do ex-presidente Gary Gensler também avançaram à medida que o sentimento melhorava, conforme dados da CoinGecko. A possível retirada da agência marca um marco nas melhorias regulatórias dos EUA para a indústria de ativos digitais que poderiam impulsionar os preços das criptomoedas e ações relacionadas à negociação de ativos digitais.
O Securities and Exchange Commission (SEC) potencialmente desistindo de sua ação judicial contra a Coinbase pode ajudar a impulsionar o sentimento não apenas para tokens criptográficos que foram alegados como títulos sob a última administração presidencial, mas também para as ações da popular exchange Robinhood (HOOD).
Enquanto a SEC ainda não votou oficialmente no caso da Coinbase, provavelmente será bem recebido pela indústria que enfrentou ações de execução pela agência sob a administração de Joe Biden. A Robinhood foi uma das exchanges que teve que retirar da lista todos os tokens que foram alegados como títulos em junho de 2023. No entanto, após a vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA no ano passado, a exchange readicionou alguns desses tokens, incluindo o SOL da Solana, que a SEC alegou ser um título. Com o caso da Coinbase prestes a ser abandonado, exchanges como a Robinhood se sentem menos expostas ao risco ao adicionar mais tokens à sua plataforma, potencialmente aumentando a receita de negociação. Mais recentemente, a popular plataforma de criptomoedas afirmou que sua receita do quarto trimestre aumentou 115% em relação ao ano anterior, superando as estimativas de Wall Street, impulsionada principalmente por um aumento na receita de negociação de criptomoedas. De acordo com o Cryptorank.io, os cinco principais tokens, com base na capitalização de mercado, que foram alegados como títulos incluem BNB, Solana (SOL), Cardano (ADA), Tron (TRX) e Toncoin (TON).
O movimento também pode encorajar mais empresas a listar suas empresas publicamente nos mercados dos EUA. Várias empresas de criptomoedas já são rumores de estar considerando ofertas públicas iniciais (IPOs) nos EUA, incluindo Blockchain.com, BitGo, Gemini, EToro, Bullish Global (empresa-mãe da CoinDesk), Ripple e Circle.
O U.S. Securities and Exchange Commission votará em breve um acordo negociado com a Coinbase para abandonar completamente a perseguição legal da agência à exchange de criptomoedas, de acordo com o principal advogado da empresa. Enquanto a SEC tem feito movimentos quase diários para reverter posições passadas sobre ativos digitais, a votação pendente marcaria um momento crucial que poderia iniciar uma série de ações legais para liberar outras empresas de criptomoedas de ações de execução. Porque o acordo entre a Coinbase e a equipe da SEC pressupõe um arquivamento do caso “com preconceito”, disse o Diretor Jurídico da Coinbase, Paul Grewal, as acusações do regulador de violações de valores mobiliários seriam encerradas permanentemente. “É um ótimo dia para a Coinbase, sim, mas também é um ótimo dia para as criptomoedas na América”, disse Grewal em entrevista ao CoinDesk. “Temos todas as expectativas, com base nas representações que nos foram feitas, de que essa aprovação virá, e com isso, o arquivamento será feito.” Ele reafirmou em termos mais simples: “Nós ganhamos; eles perdem”. Quando a SEC primeiro foi atrás da Coinbase — a mais proeminente das plataformas de criptomoedas baseadas nos EUA — representou um aviso para a indústria. A SEC alegou que a Coinbase violou a lei federal por não se registrar como uma câmara de compensação, corretora ou local de negociação, com base na visão da agência do chamado teste Howey que determina se um ativo é um valor mobiliário. A empresa escolheu lutar contra as acusações no tribunal federal, e esse confronto legal tem sido intenso, mais recentemente, com um juiz apoiando o esforço da Coinbase para elevar um recurso da questão central em disputa: Estes tokens sendo negociados são realmente valores mobiliários sob a jurisdição da SEC? A indústria já esperava que talvez tivesse que esperar pelos tribunais — eventualmente até mesmo a Suprema Corte dos EUA — para decidir sobre a afirmação do ex-presidente da SEC, Gary Gensler, de que a maioria dos tokens são de fato criptomoedas. Mas a rendição da SEC nessa disputa provavelmente será ecoada em outros casos, o que colocaria a palavra final sobre a definição legal nas mãos do Congresso. Portanto, a votação da comissão poderia direcionar o foco principal da indústria para o lobby em vez de disputas legais. As reuniões de execução da SEC — atualmente formadas pelo Presidente Interino Mark Uyeda, a Comissária Republicana Hester Peirce e a Comissária Democrata Caroline Crenshaw — geralmente ocorrem às quintas-feiras, então a decisão final sobre a recomendação da equipe pode ser adiada por até uma semana. Crenshaw tem sido uma cética vocal da indústria de ativos digitais e sua conformidade, então não está claro se ela estaria disposta a aprovar o arquivamento. Aliados da SEC Uyeda e Peirce, que foi nomeada chefe da nova Força-Tarefa de Criptografia da agência, sempre foram simpáticos à alegação da indústria de ativos digitais de que estavam sendo maltratados pela SEC. Quando Donald Trump assumiu a presidência, ele entregou o martelo da agência a Uyeda de forma interina, e Uyeda começou a tomar medidas rápidas para mudar o curso da agência em relação às criptomoedas. Este é o mais recente e — assumindo um voto positivo — talvez o mais significativo das mudanças até agora. Eventualmente, o ex-comissário Paul Atkins assumirá depois de garantir uma confirmação do Senado. Mas Uyeda e Peirce serviram a Atkins como conselheiros durante seu mandato na SEC, então espera-se que Atkins siga o mesmo caminho em relação às criptomoedas que Uyeda já está percorrendo. Mais cedo nesta semana, a agência transferiu sua unidade de execução — anteriormente focada em criptomoedas — para uma responsabilidade mais ampla sobre “tecnologias emergentes”, sugerindo uma retirada da era de grande atenção aos casos de criptomoedas. Também abandonou seu recurso na luta para defender seu esforço de forçar uma ampla gama de atividades de criptomoedas em sua recente regra para expandir a definição do que torna um “corretor” sob a supervisão da SEC. Em outro caso de destaque de criptomoedas, o regulador pediu recentemente para pausar a disputa de execução contra a Binance. Essas acusações de violações das leis de valores mobiliários se sobrepuseram em certo grau à reclamação contra a Coinbase, embora a ação contra a Binance também incluísse acusações de fraude e conflitos de interesse. A SEC sinalizou de maneira semelhante na semana passada que algo estava sendo preparado com a Coinbase quando pediu um adiamento nos procedimentos judiciais, sugerindo que negociações estavam em andamento em direção a uma resolução e sinalizando que a nova força-tarefa de criptografia da agência ajudaria a equipe de execução a chegar a uma “resolução potencial”. O voto Nos próximos dias, advogados de toda a indústria acompanharão o voto da SEC sobre a Coinbase e, em seguida, a resposta do juiz no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul de Nova York. Se a SEC formalmente recuar das acusações de que a Coinbase listou indevidamente valores mobiliários não registrados, terá que fazer o mesmo em casos semelhantes. “Estou esperançoso de que nosso arquivamento deste caso oferecerá um modelo para que outros casos sejam resolvidos também”, disse Grewal. “E se isso acontecer, ficaríamos encantados, porque sentimos que toda a campanha de Gary Gensler contra as criptomoedas foi uma distorção — francamente, um abuso — do processo legal.” Conforme a agência continua a resolver ações passadas, ela sinalizou que a intenção futura é focar em fraudes em vez de disputas de conformidade. E Uyeda disse até mesmo na quinta-feira que a nova força-tarefa de criptografia da SEC guiará sua execução. “Um foco desta força-tarefa será garantir que desdobremos recursos de execução de forma judiciosa”, disse ele em um evento em Washington. Grewal reconheceu que a próxima prioridade se torna rapidamente a legislação dos EUA que pode estabelecer regulamentações claras em nível federal. Nesse sentido, a Coinbase tem sido uma das principais empresas de criptomoedas que mergulharam na arena política, investindo dezenas de milhões de dólares nas eleições de 2024 (por meio do Fairshake PAC) para garantir um Congresso mais amigável. Um em cada 10 membros deste Congresso foi impulsionado por anúncios do Fairshake em suas campanhas no ano passado. “Vimos o Congresso anunciar seu compromisso com a legislação já nos primeiros 100 dias”, observou Grewal. “Então estamos muito ansiosos, com essa nuvem agora levantada, para focar toda a nossa atenção na aprovação da legislação sobre a estrutura de mercado e as stablecoins. Isso, francamente, está muito atrasado.”
Uma das maiores empresas de rastreio de bitcoin e criptomoedas, a Chainalysis divulgou a compra da startup Alterya, que detecta fraudes por meio de uma IA própria.
De acordo com o anúncio da aquisição na última segunda-feira (13), esta é a segunda aquisição da empresa em menos de 1 mês. Isso porque, em dezembro de 2024, a Chainalysis reforçou sua posição com a compra da Hexagate, que detecta fraudes no ecossistema Web3.
Agora, tudo indica que a empresa pretende ampliar sua ferramenta de rastreio de criptomoedas e fraudes. A Alterya, por exemplo, lançou sua solução em sigilo, mas já atendeu grandes corretoras do ecossistema, como Binance, Coinbase, entre outras mais.
Empresa que detecta fraudes com IA já ajudou corretoras de criptomoedas e bitcoin a diminuir casos em 60%
A Alterya detectou US$ 10 bilhões enviados para golpes em 2024 e trabalhou com seus clientes para prevenir fraudes proativamente, minimizar perdas e construir a confiança do cliente. Com a Alterya, a Chainalysis afirma que está dobrando sua estratégia de investir na prevenção de transações ilícitas.
Em nota, a Chainalysis destaca que pode fornecer proteção proativa contra fraudes em tempo real para pagamentos e detecção aprimorada de fraudes durante KYC para exchanges, blockchains e provedores de carteiras. A Alterya já ajudou as principais exchanges de criptomoedas a diminuir a fraude em 60%, reduzir disputas relacionadas a golpes e melhorar a eficiência das operações manuais.
De acordo com Ilan Zimmer, Diretor de Pagamento e Risco Operacional na Coinbase, a empresa que utiliza inteligência artificial para detecção de fraudes no ecossistema de bitcoin é uma parceira confiável. “A Alterya tem sido uma parceira confiável em ajudar a Coinbase a identificar endereços de carteira vinculados a golpes de investimento conhecidos. Essa colaboração nos permitiu proteger melhor nossos clientes e salvaguardar seus fundos arduamente conquistados de maus atores.”
Empresa expande seu escritório na capital de Israel
Para receber os novos colaboradores da Alterya, a Chainalysis confirmou que expandirá as suas operações no escritório de Tel Aviv, capital de Israel.
Assim, a empresa que rastreia bitcoin reforçou sua ferramenta para atender melhor seus clientes, dentre empresas e órgãos governamentais que fiscalizam transações ilícitas com criptomoedas.
Vale lembrar que muitas fraudes ocorrem em corretoras de criptomoedas, que são pontos de falha centralizados em um ambiente que se propõe a descentralizar as finanças digitais. Assim, a nova ferramenta pretende utilizar a modernidade da IA para fornecer uma inovadora plataforma que mitiga fraudes, antes mesmo que estas ocorram.
A Coinbase, maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos, segue avançando no mercado brasileiro, agora fechando novas parcerias com a Liberta Investimentos e a ABCripto.
No final de 2024, a corretora havia iniciado uma colaboração com o Investidor Sincero, de Charles Wicz, um dos maiores influencers de finanças do Brasil. Na ocasião, ele foi anunciado como embaixador da corretora no país.
Agora, mirando em novos públicos e na regulação do mercado nacional, a corretora avança e mostra interesse em crescer seu negócio com solidez.
Coinbase fecha parceria com Liberta Investimentos, que tem Fernando Ulrich como sócio, mirando investidores de alta renda
Anunciada pelo Valor Econômico na última quarta-feira (15), a Liberta Investimentos, que Fernando Ulrich como sócio, celebrou uma parceria com a Coinbase.
De acordo com as empresas, ações educativas e de investimentos com portfólios diversificados devem ser ofertadas a investidores de alta renda. Fernando Ulrich, vale lembrar, é um economista brasileiro e pioneiro na educação sobre o assunto.
Além disso, chama atenção que a Liberta Investimentos é um dos maiores escritórios de investimentos ligados a XP Investimentos.
Coinbase chega na ABCripto para fortalecer relação com empresas do mercado
A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto) celebrou nesta quinta-feira (16) a entrada da corretora Coinbase como sua nova associada. Com a missão de ampliar a liberdade econômica global e facilitar o acesso a ativos digitais, a parceria marca um novo capítulo para o fortalecimento do mercado brasileiro de criptoativos.
Em nota ao Livecoins, Bernardo Srur, CEO da ABcripto, destaca a chegada da Coinbase à associação como um grande passo para o mercado brasileiro. “A expertise e o comprometimento da empresa em promover uma criptoeconomia mais segura e acessível reforçam nossa missão de fomentar um ambiente regulado e transparente, beneficiando investidores, empresas e o ecossistema como um todo“, destaca Srur.
Para Fabio Plein, diretor regional para as Américas da Coinbase, a adesão à ABcripto representa um passo importante para ampliar o acesso ao mercado brasileiro e promover a adoção de regras mais responsáveis, permitindo que os benefícios dessa tecnologia sejam aproveitados adequadamente. “A entrada na ABcripto reforça nosso compromisso com o avanço da criptoeconomia no Brasil, um dos mercados prioritários da Coinbase no mundo, é o país onde tivemos um crescimento significativo em 2024, tendo sido um dos aplicativos de criptomoedas mais baixados pelos brasileiros no ano.”
“A Coinbase busca colaborar com o desenvolvimento do setor em todos os mercados em que atua, priorizando o diálogo com associações e todos os demais players envolvidos, e o Brasil não é diferente. Ao estarmos no conselho da ABcripto, esperamos participar de forma proativa e colaborativa das principais discussões do setor e do desenho de um cenário regulatório que priorize a inovação e a segurança do investidor“, finaliza Plein.
A Circle fechou um acordo com a Binanceque deverá aumentar a exposição da sua stablecoin USDC, pareada ao dólar, na plataforma da exchange. A corretora, por sua vez, vai adotar a USDC como uma cripto estável em dólar relevante em suas reservas. Além disso, as empresas afirmam que trabalharão juntas para aumentar o uso de stablecoins no mercado financeiro.
Ao fazer o acordo com a Circle, a Binance faz um acordo indireto com a Coinbase, que é sócia da empresa. Além disso, a maior exchange dos EUA, uma das maiores do mundos e concorrente histórica da Binance foi cofundadora do Center Consortium que gerenciava a USDC e foi absorvido pela Circle. No Brasil, a empresa anunciou parcerias com instituições como BTG, para ser dealer da cripto no Brasil, Nubank e Mercado Bitcoin.
A Binance tinha a stablecoin BUSD, que foi descontinuada por pressão dos reguladores dos Estados Unidos sobre a Paxos, que emitia a cripto.
A USDC é a oitava maior moeda digital em tamanho de mercado e também a segunda maior entre as stablecoins, mas bastante distante da primeira, a USDT. Stablecoins são usadas para operações de finanças descentralizadas (DeFi), para reduzirem os riscos associados às criptomoedas sem lastro. Também são usadas como investimentos e em transações transfronteiriças.
“Com a Binance se consolidando rapidamente como o maior super app financeiro do mundo e com a adoção e utilidade das stablecoins no centro deste futuro sistema financeiro, essa é uma ótima oportunidade para o USDC se tornar onipresente na plataforma da Binance. Estou feliz por poder trabalhar com os líderes da Binance enquanto eles continuam a construir a maior empresa de ativos digitais do mundo”. A exchange tem 240 milhões de usuários no mundo.
De acordo com a Circle, o acordo prevê uma colaboração com a Binance “para estabelecer relações-chave no cenário financeiro e comercial global, à medida que empresas tradicionais em todo o mundo buscam se beneficiar da infraestrutura cripto e das stablecoins para uma gama crescente de usos”.
Impulso global
“Por meio de nossa parceria estratégica, nossos usuários terão ainda mais oportunidades de usar o USDC em nossa plataforma, incluindo mais pares de trading com USDC, promoções especiais e outros produtos relacionados ao USDC na Binance. Também trabalharemos de forma próxima com a Circle para impulsionar a inovação e a utilidade das stablecoins globalmente’, afirmou Richard Teng, CEO da Binance.
Teng também mencionou a possibilidade de as empresas atuarem para aumentar a utilidade das stablecoins no mundo. “Acreditamso que podemos avançar significativamente nas possibilidades do sistema financeiro da internet”.
A Coinbase, a maior corretora de criptomoedas dos EUA, acaba de anunciar uma parceria de longo prazo com Charles Wicz, o “Economista Sincero”, para atuar como embaixador oficial da marca no Brasil.
Essa é a primeira vez que a Coinbase se associa a um influenciador brasileiro em uma campanha de grande escala. A decisão é resultado da ambição da empresa de se conectar de forma genuína com os brasileiros, apostando na combinação de educação financeira e inovação tecnológica.
A escolha de Charles não foi por acaso: ele se destaca por sua comunicação direta e didática, que descomplica assuntos econômicos complexos, conquistando milhões de seguidores nas redes sociais.
De acordo com a Anbima, o Economista Sincero é um dos 10 maiores influenciadores de finanças no Brasil. O relatório também aponta que mais de 225 milhões de brasileiros seguem influenciadores financeiros nas redes sociais, mostrando a importância do canal para disseminar conhecimento e promover confiança no mercado financeiro.
Charles também foi eleito no ano passado pelo Livecoins como um dos maiores influenciadores do Mercado de Criptomoedas.
Economista Sincero no Youtube
Enquanto isso, o Brasil é visto como um mercado estratégico para o setor de criptomoedas, com uma crescente adoção de tecnologias financeiras e um público cada vez mais interessado em investimentos digitais.
A Coinbase, que já possui uma operação consolidada em mais de 100 países, vê no Brasil uma oportunidade de crescimento sustentável e de longo prazo.
Além disso, sua estratégia global de educação financeira se encaixa perfeitamente com o perfil do público brasileiro, que tem buscado alternativas para proteger suas economias da inflação e diversificar investimentos.
Nos últimos meses, a empresa lançou sua primeira campanha de marca no Brasil, intitulada “Pense Cripto, Pense Coinbase”, oferecendo R$ 20 em Bitcoin para novos usuários.
A nova parceria com o Economista Sincero surge como um complemento natural, combinando marketing e educação para atingir um público mais amplo.
A missão vai além de apenas promover a empresa: a Coinbase quer desmistificar as criptomoedas e mostrar como produtos como o staking e stablecoins podem fazer parte de uma estratégia financeira segura e diversificada.
Outro fator decisivo para a escolha de Charles foi sua autenticidade. Diferente de muitos influenciadores focados exclusivamente em cripto, ele aborda temas variados do mercado financeiro, o que amplia seu alcance para pessoas que ainda têm pouco conhecimento sobre ativos digitais.
Isso o torna a ponte ideal entre o mercado financeiro tradicional e o universo cripto.
O Livecoins conversou com Grégoire Belhassen — Head de Marketing da Coinbase nas Américas — que detalhou as razões por trás da escolha de Charles como embaixador, os desafios previstos pela empresa, as estratégias de conteúdo planejadas e como essa parceria pretende transformar a relação dos brasileiros com o mercado de criptomoedas.
Por que Charles foi escolhido como embaixador?
A escolha de Charles, conhecido por sua abordagem didática e espontânea, foi estratégica. Em conversa com o Livecoins, a Coinbase destacou que ele é uma das vozes mais respeitadas no Brasil quando o assunto é economia, com uma capacidade única de explicar conceitos complexos de forma clara e acessível.
Segundo a empresa, essa característica é fundamental para combater a visão de que o mercado de criptomoedas é puramente especulativo. “Queríamos alguém sólido e sério para ajudar a desmistificar essas ideias”, explicou a Coinbase.
A parceria também reflete uma busca por sinergia entre marca e influenciador. “Charles combina clareza, criatividade e uma abordagem sem papas na língua, que dialoga diretamente com o público. Ele será essencial para mostrar que cripto pode ser seguro, acessível e útil para diversificação financeira”, afirmou a empresa.
O momento ideal para a parceria
2024 tem sido um ano de consolidação para a Coinbase no Brasil. Após lançar sua primeira campanha de marca, “Pense Cripto, Pense Coinbase”, a empresa está apostando no poder dos influenciadores para expandir ainda mais seu alcance.
“Queremos construir relacionamentos genuínos e duradouros com o público. A escolha de iniciar uma parceria de longo prazo com Charles se encaixa perfeitamente nessa estratégia”, disse a empresa.
A campanha, portanto, visa fortalecer a presença da Coinbase e introduzir novos produtos e funcionalidades, como o staking — um sistema que oferece rendimentos semelhantes à renda fixa — e stablecoins como o USDC, que é pareado ao dólar e pode oferecer proteção contra a volatilidade da moeda brasileira.
Iniciativas conjuntas para a educação cripto e objetivos
A parceria prevê uma série de ativações educacionais, especialmente nas plataformas do Instagram, YouTube e X (antigo Twitter). O objetivo é simplificar conceitos complexos e aumentar a confiança do público no setor.
Charles terá liberdade criativa para sugerir formatos e canais, aproveitando sua proximidade com o público.
A Coinbase também planeja promover novos produtos e funcionalidades, mostrando que o mercado de criptomoedas não é inacessível ou exclusivamente para especialistas.
Com o apoio do Economista Sincero, a empresa acredita que será possível criar um ambiente de maior confiança e estimular a adesão de novos investidores.
Os objetivos principais incluem:
Aumentar a visibilidade da Coinbase: Tornar a marca uma referência para o público brasileiro no mercado cripto.
Promover educação financeira: Por meio do conteúdo do Economista Sincero, apresentar o mercado cripto como uma alternativa sólida e segura de investimento.
Fomentar a confiança em produtos cripto: Mostrar como ferramentas como o staking e o USDC podem ajudar na diversificação de carteiras e na proteção contra a inflação.
Combater preconceitos sobre cripto: Enfatizar a segurança e o protagonismo global da Coinbase, que opera com mais de 273 bilhões de dólares em custódia e mantém ativos em proporção de 1:1.
Desafios no Brasil e impactos esperados
Um dos maiores obstáculos enfrentados pela Coinbase é a percepção de que o mercado cripto é altamente arriscado.
Charles e a empresa planejam enfrentar esse desafio com conteúdos que reforcem os atributos de segurança e transparência da corretora.
A Coinbase afirmou que é uma empresa listada em bolsa e que seus ativos estão disponíveis 24 horas por dia, garantindo um alto nível de confiabilidade.
A parceria deve ampliar a entrada da Coinbase em grupos demográficos específicos e popularizar conceitos como o staking e o uso de stablecoins. Além disso, a empresa espera que a escolha de Charles como embaixador reforce a segurança e a legitimidade das criptomoedas como uma alternativa viável ao sistema financeiro tradicional.
Para o público brasileiro, a parceria promete uma abordagem mais prática e confiável para entender e explorar o mercado cripto, alinhada com a estratégia global da Coinbase de promover liberdade financeira em todo o mundo.
A Coinbase, portanto, quer fortalecer sua marca no país e dá um passo importante em direção à educação financeira acessível e inclusiva no Brasil.
A CVM de Camboja, a Securities and Exchange Regulator of Cambodia (SERC), mandou encerrar o acesso de 16 corretoras de criptomoedas que operavam no país, inclusive a Binance e a Coinbase, duas das maiores do mercado.
O Camboja é um país do Sudeste Asiático com uma rica herança cultural, marcada pela antiga civilização Khmer, responsável pela construção do famoso complexo de templos de Angkor Wat. Com uma história rica, ainda enfrenta muitos desafios na economia, como o alto índice de sua população ainda desbancarizada.
Contudo, os reguladores locais ainda temem o mercado de criptomoedas, sendo um dos países em que aceitar este meio de pagamento é proibido desde 2018.
População de Camboja já não consegue acessar site da Binance, Coinbase e outras 14 corretoras de criptomoedas sem VPN
De acordo com informações publicadas pelo Asia Nikkei nesta terça-feira (3), pelo menos 16 sites de corretoras de criptomoedas estão indisponíveis em Camboja.
O país tem tomado algumas atitudes drásticas após uma pressão internacional que apontou vários golpes cibernéticos operando deste país. Recentemente, por exemplo, o Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil alertou brasileiros a tomarem cuidado ao receberem propostas de empregos deste e de outros países.
Assim, o novo encerramento dos acessos diretos, sem uso da VPN, a corretoras de criptomoedas pode ter relação com estes casos. Vale o destaque que o acesso a Binance, Coinbase e outras como OKx estão desabilitados, e os investidores não podem mais negociar diretamente do país, caso assim o queiram.
A medida foi tomada a pedido da CVM de Camboja, e atendida pela “Anatel” do país, que desabilitou o acesso aos domínios. Apesar do rumor divulgado pelo portal de notícias asiático, as corretoras não comentaram sobre o caso publicamente.
Enquanto enfrenta corretoras de criptomoedas, Camboja testa sua CBDC com tecnologia blockchain
Apesar dessas restrições, o Camboja tem explorado sua própria moeda digital soberana, chamada “Bakong”, que foi desenvolvida pelo Banco Nacional do Camboja. O Bakong é uma moeda digital emitida pelo banco central (CBDC) e tem como objetivo modernizar o sistema financeiro do país, promovendo inclusão financeira e reduzindo os custos das transações.
Embora frequentemente referido como uma moeda digital do banco central (CBDC), o Bakong é, na verdade, uma plataforma de pagamento baseada em blockchain que facilita transações instantâneas em riel cambojano e dólares americanos.
De acordo com o Kapronasia, seu objetivo é o de promover a inclusão financeira e reduzir a dependência do dólar americano na economia local. Até dezembro de 2023, o Bakong havia alcançado mais de 10 milhões de contas, correspondendo a cerca de 60% da população cambojana.
A Coinbase, maior corretora de criptomoedas dos EUA, lançou um índice chamado Coinbase 50 Index (COIN50) nesta terça-feira (12), servindo como um rival ao tradicional S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas dos EUA.
Segundo documento publicado pela corretora, o índice é composto por 50 moedas, mas o peso de cada uma é diferente.
Como exemplo, hoje o Bitcoin representa 50,3% do índice. Na sequência estão Ethereum (27,5%), Solana (6,4%), XRP (3,1%) e Dogecoin (1,5%). Somadas, as outras 45 criptomoedas tem um peso de 11,2%.
Índice Coin50, criado pela Coinbase, é apresentado como um rival do S&P 500. Fonte: Coinbase/Reprodução.
O índice será rebalanceado com frequência para se adequar a realidade do mercado. Indo além, vale notar que outras empresas já haviam criado índices semelhantes. Um exemplo é o CoinDesk 20 Index (CD20), também com seus próprios critérios de listagem e peso.
Coin50, índice de criptomoedas da Coinbase, pode ser negociado na própria corretora
Uma das diferenças para outros índices é que o Coin50 pode ser negociado no próprio mercado de futuros da Coinbase com uma alavancagem de até 20 vezes.
Das 50 criptomoedas que compõe o índice, a maioria está ligada ao setor de contratos inteligentes (Ethereum, Solana e outros), seguido por DeFi. Ao que tudo índica, o Bitcoin é o único ativo que aparece como reserva de valor, sem nenhum concorrente.
Composição do Coin50, índice de criptomoedas da Coinbase, por setor. Fonte: Coinbase/Reprodução.
Segundo os dados apresentados pela Coinbase, o Coin50 teve um retorno de 202,8% entre o início janeiro de 2021 e o final de outubro de 2024. Como comparação, o Bitcoin sozinho subiu 143,7% no mesmo período e o S&P 500 aparece bem atrás, com ganhos de apenas 51,9%.
De qualquer forma, os dados também apontam que as quedas são gigantes no mercado de criptomoedas quando acontecem. No pior mês, o Coin50 caiu 41%, cerca de 4 vezes mais que o SPX. Ou seja, um investimento para quem gosta de riscos.
Comparação entre Coin50, S&P 500 e outros índices. Fonte: Coinbase/Reprodução.
“Embora o Índice Coinbase 50 atualmente cubra cerca de 80% do valor total de mercado de criptomoedas, isso é apenas o começo”, escreveu a Coinbase.
Criptomoedas pegam carona no Bitcoin e no governo Trump
O Bitcoin já subiu 32,4% desde que Donald Trump foi eleito na última terça-feira (5). Outras criptomoedas também estão aproveitando o momento e apresentando bons ganhos.
Os maiores exemplos são a Dogecoin, que chegou a subir 178% no mesmo período, e a Cardano (ADA), que subiu 102%. No momento desta redação, ambas operam com uma pequena correção em relação às suas máximas históricas recentes.
Outro comportamento que vale a pena ficar de olho são os pedidos de ETFs dessas altcoins. Conforme Trump deve substituir Gensler da presidência da SEC por outro executivo mais favorável ao setor, o número de ETFs e aprovações deve aumentar.
Nesta terça-feira (12), por exemplo, uma gestora entrou com o pedido de ETF da Hedera (HBAR). A criptomoeda opera em 22% de alta diária e 49% no semanal, sendo um dos destaques do dia.
Por fim, espera-se que isso aconteça com frequência, o que pode gerar retornos para os investidores mais ousados e atentos às tendências e mudanças da política americana.
A Coinbase, segunda maior corretora cripto do mundo, listou uma nova criptomoeda nesta quinta-feira (7) e fez seu preço subir 67%. O volume de negociações também disparou, aumentando 238% nas últimas 24 horas.
A mesma moeda foi listada na Binance, mas apenas no mercado de futuros. Além dela, a corretora adicionou duas outras criptomoedas em sua plataforma nesta sexta-feira (8).
Devido ao tamanho dessas corretoras e ao otimismo em relação ao Bitcoin, que estabeleceu um novo recorde de preço nesta semana, o tamanho dessas duas corretoras é outro motivo que explica a alta.
Criptomoeda dispara após listagem em grandes corretoras
A criptomoeda listada pela Coinbase, Binance e outras corretoras foi a Swell Network (SWELL), um projeto de restaking de Ethereum que promete simplificar o acesso às oportunidades do setor de DeFi.
“A Swell (SWELL) já está disponível no site da Coinbase e nos aplicativos Coinbase para iOS e Android com o rótulo Experimental. Clientes da Coinbase podem fazer login para comprar, vender, converter, enviar, receber ou armazenar esses ativos.”
Swell (SWELL) is now live on https://t.co/CD3RBjtMAO & in the Coinbase iOS & Android apps with the Experimental label. Coinbase customers can log in to buy, sell, convert, send, receive or store these assets. https://t.co/676miKRrfh
Já a Binance listou a SWELL em seu mercado de futuros, permitindo que investidores negociem a criptomoeda com uma alavancagem de até 75 vezes.
Swell Network (SWELL), projeto focado em restaking de Ethereum, sobe 67% após listagem na Coinbase, Binance e outras grandes corretoras. Fonte: CoinMarketCap.
No mesmo anúncio, a corretora também apontou a listagem de outras duas criptomoedas, Grass (GRASS) e Drift (DRIFT). Enquanto a Grass opera em alta de 18,7% nas últimas 24 horas, a Drift sobe 90,5% no mesmo período.
Altcoins não conseguem acompanhar ritmo do Bitcoin
Apesar das grandes altas da Swell, Grass e Drift, o mercado ainda não está em uma “altseason”, nome em inglês para a “temporada das altcoins”.
Enquanto o Bitcoin já registrou duas novas máximas históricas em 2024, uma em março e outra agora em novembro, o valor de mercado das criptomoedas segue abaixo de seu topo de 2021.
Segundo o CoinMarketCap, ainda estamos em uma “Bitcoin Season” enquanto a dominância do Bitcoin continua crescendo e ultrapassa os 60,5%.
Dados apontam que estamos em uma “Bitcoin Season”, com Bitcoin tendo um melhor desempenho que outras criptomoedas. Fonte: CoinMarketCap.
Em 2021, o marketcap de todas as criptomoedas chegou a US$ 2,86 trilhões, mas agora a métrica está em US$ 2,52 trilhões. Uma das culpadas por isso é o Ethereum, ainda distante de sua máxima histórica de US$ 4.900.
A chegada de novas criptomoedas em grandes corretoras anima o mercado, que encontra maior liquidez para negociar os ativos. Com uma pressão cada vez maior sobre corretoras, novas listagens também podem indicar que o projeto não é um valor mobiliário ou fraude contra os investidores. Apesar disso, a regra do mercado continua válida aqui, “nunca confie, verifique”.
A justiça dos Estados Unidos condenou um homem que criou um site falso da maior corretora de bitcoin do país, a Coinbase, e roubou 20 milhões de dólares.
Em anúncio na última quinta-feira (17), a procuradoria dos EUA anunciou que o homem tem 31 anos e mora na Índia. Chamado Chirag Tomar, ele participava de fraudes eletrônicas contra vítimas de todo o mundo, que tentavam acessar suas contas na corretora de criptomoedas.
O “spoofed” consiste em um ataque em que cibercriminosos imitam algum site, para roubar dados dos usuários. No caso de Tomar, ele operava um esquema de roubo de credenciais, que depois utilizava para acessar as contas na plataforma correta.
Justiça dos EUA condena homem a cinco anos de prisão após criação de site falso da Coinbase que resultou em roubo de US$ 20 milhões
A Coinbase operava uma versão “Pro” de sua exchange, que era encontrada no endereço “Pro.Coinbase.Com“. De acordo com documentos judiciais, Tomar e seus co-conspiradores falsificaram o site Coinbase Pro usando uma URL falsa semelhante, CoinbasePro.Com, e criaram um site fraudulento para imitar o site autêntico.
Depois que as vítimas inseriam suas credenciais de login no site falso, um processo de autenticação era acionado. Em alguns casos, as vítimas eram enganadas a fornecer suas informações de login e autenticação do site real da Coinbase para fraudadores.
Em outras vezes, as vítimas eram enganadas para permitir que representantes falsos da Coinbase executassem software de desktop remoto, o que permitia que os fraudadores ganhassem o controle dos computadores das vítimas e acessassem suas contas legítimas da Coinbase.
Os fraudadores também se passaram por representantes de atendimento ao cliente da Coinbase e enganaram os usuários. Assim, as vítimas forneciam seus códigos de autenticação de dois fatores aos fraudadores por telefone.
Depois que os fraudadores obtiveram acesso às contas Coinbase das vítimas, os fraudadores rapidamente transferiram as criptomoedas da Coinbase das vítimas para carteiras de criptomoeda sob o controle dos fraudadores.
Suspeito preso nos EUA ostentava com carros de luxo, utilizando recursos do crime
Tomar usou os fundos das vítimas para pagar seu estilo de vida luxuoso, incluindo a compra de Audemars Piguet e outros relógios caros, veículos de luxo como Lamborghinis e Porsches e viagens para Dubai, Tailândia e outros lugares.
Em 20 de dezembro de 2023, Tomar foi preso no aeroporto de Atlanta ao entrar nos Estados Unidos. Em 20 de maio de 2024, Tomar se declarou culpado de conspiração para fraude eletrônica.
Tomar permanece sob custódia federal e será transferido para a custódia do Federal Bureau of Prisons mediante designação de uma instalação federal. Sua condenação é de 60 meses de prisão em regime fechado, além de dois anos de liberdade supervisionada. Com informações da justiça dos EUA.
A Coinbase (NASDAQ: COIN), considerada a maior corretora de bitcoin dos EUA, vai remover de sua operação na Europa todas as criptomoedas e stablecoins sem conformidade com as novas regras do velho continente.
Isso porque, aprovada em 2023, a Lei MiCA entrará em vigor a partir de dezembro de 2024 na Europa. Ou seja, qualquer corretora que descumprir as medidas impostas pelos reguladores poderá sofrer graves consequencias.
Ainda não está claro quais corretoras deverão seguir os passos da Coinbase, mas tudo indica que as stablecoins podem perder força em operações na Europa.
Maior corretora de bitcoin dos EUA vai remover stablecoins sem conformidade com regras da Europa
De acordo com uma publicação da Reuters nesta sexta-feira (4), a Coinbase retirará os pares de stablecoins apenas para investidores que operam da Europa. Assim, deverá manter tudo normal em sua operação nos Estados Unidos, Brasil e outros países em que opera.
Contudo, a nova estrutura regulatória do Europa impede que corretoras descumpram as determinações, dentre elas a negociação de criptomoedas não reguladas.
Para contar com liberação no continente europeu, as stablecoins devem operar um padrão rigoroso de transparência, liquidez e proteção ao consumidor. A USDT, maior stablecoin em volume no mercado, não tem aprovadas as regras básicas exigidas pela MiCA até então.
Em um comunicado para a Reuters via e-mail, a Coinbase declarou que tem um compromisso sério com a conformidade. Além disso, confirmou que pretende restringir o fornecimento de alguns de seus serviços aos usuários que moram na Europa e acessam de lá sua plataforma, até o dia 30 de dezembro de 2024.
Antes de remover as opções diretamente, a maior corretora de bitcoin dos EUA ofertará para seus clientes a opção de trocar as suas criptomoedas por outras que contam com aprovação pelo mercado local, como as emitidas pela Circle, sendo a USDC (lastreada em Dólar), e a EURC (lastreada em Euro).
Stablecoins são as criptomoedas mais populares
Em uma recente apresentação ao mercado no Brasil, Roberto Campos Neto declarou que as stablecoins hoje são os maiores desafios enfrentados pelos reguladores.
No Brasil, por exemplo, o volume de stablecoins diariamente é maior que do bitcoin, demonstrando que estes ativos estão entre os mais buscados por investidores atualmente. De qualquer forma, com novas regras regulando o mercado, tudo indica que as criptomoedas centralizadas conhecidas como stablecoins deverão se mostrar cada vez mais perigosas.
Volume das criptomoedas negociadas por brasileiros no dia 4 de outubro de 2024. Fonte: Mercado Cripto Livecoins.
Enquanto isso, empresas como a Tether, emissora da USDT, tentam mostrar que estão ajudando governos a bloquear transações de criptomoedas entre pessoas, principalmente quando há indícios de crimes envolvidos.
A BlackRock, gestora que administra US$ 10,6 trilhões em ativos, adicionou novos termos em seu contrato com a Coinbase, que faz a custódia dos bitcoins de seu ETF. O texto aponta que uma mudança no tempo de processamento nos pedidos de saque.
Tudo começou após a comunidade acusar a Coinbase de estar manipulando o preço do Bitcoin para baixo. Segundo as denúncias, a corretora não estaria registrando as compras de Bitcoin dos ETFs on-chain e, desta forma, estaria vendendo “bitcoins de mentira” para a BlackRock e outras gestoras.
Eric Balchunas, especialista da Bloomberg em ETFs, saiu em defesa da Coinbase na semana passada. Como destaque, o analista apontou que a “BlackRock não está brincando” e “ficaria furiosa se a Coinbase estivesse brincando com seus bitcoins”.
Ao que tudo indica, a BlackRock se sentiu incomodada com as acusações da comunidade e está tentando se proteger de uma eventual crise que afete a ela e seus clientes.
BlackRock muda termos em seu contrato com a Coinbase
O documento foi enviado à SEC pela BlackRock logo no dia 16 de setembro, data em que as acusações sobre à Coinbase viralizaram nas redes sociais.
“A nova frase abaixo será adicionada à Seção 2.2 […] o Cliente poderá fazer retiradas de Ativos Digitais da Conta Custodial para endereços públicos de blockchain, desde que um valor equivalente a esse Crédito Comercial seja mantido no saldo total de negociação do Tomador e no saldo do Cofre após essa retirada”, aponta o novo documento.
“Sujeito à confirmação do saldo mínimo exigido mencionado acima, a Coinbase Custody processará uma retirada de Ativos Digitais da Conta Custodial para um endereço público de blockchain dentro de 12 horas após receber uma Instrução do Cliente ou dos Representantes Autorizados do Cliente.”
BlackRock muda termos em seu contrato com a Coinbase, exigindo que retiradas sejam processadas em até 12 horas. Fonte: SEC/Reprodução.
Anteriormente, o prazo de processamento era de 1 dia útil, como destacado pelo próprio fundador e CEO da Coinbase, Brian Armstrong, que afirmou que essa era a velocidade padrão do mercado.
As alterações no contrato abordam outras questões ligadas a pedidos de saques, mostrando que a gigante que administra US$ 10,6 trilhões está prestando atenção nos rumores que circulam nas redes sociais.
Além das denúncias da venda de “IOUs de Bitcoin”, ou seja, bitcoins de mentira às suas contrapartes, a Coinbase também recebeu ataques em relação ao “cbBTC”, um Bitcoin sintético recentemente lançado na blockchain Base.
Apesar das críticas, as ações da Coinbase, listadas na Nasdaq, operam em alta de 4,1% nos últimos cinco dias de negociação. Isso se deve a valorização do setor de criptomoedas desde que o Fed realizou o primeiro corte na taxa de juros dos últimos quatro anos.
O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, confirmou em uma nota pública na última sexta-feira (30) uma transação de criptomoedas entre inteligências artificiais.
A nova informação mostra que a maior corretora de criptomoedas está investindo pesado no uso de algoritmos de AI. Além disso, o código para que empresas testem a nova solução já está disponível ao público.
Com o novo caso de uso envolvendo o mercado de criptomoedas e a inteligência artificial, fica claro que inovações devem impulsionar compras e vendas em empresas com bitcoin e stablecoins.
Transação de criptomoedas entre inteligências artificiais se torna possível na Coinbase, confirmou CEO da maior corretora dos EUA
Dizendo testemunhar pela primeira vez uma transação de criptomoedas entre inteligências artificiais, o CEO da Coinbase se mostrou feliz com a equipe de desenvolvedores da corretora.
“Esta semana na Coinbase Dev, testemunhamos nossa primeira transação de criptomoedas de IA para IA. O que uma IA comprou de outra? Tokens! Não tokens cripto, mas tokens de IA (palavras basicamente de um LLM para outro). Eles usaram tokens para comprar tokens.”
Na página em que libera o código ao público, a Coinbase deixa claro que as inteligências artificiais ainda não podem ter contas bancárias. Contudo, o mesmo não se aplica a carteiras de criptomoedas, visto que as IAs já conseguem entender seus saldos e até consumir com elas.
“Os agentes de IA não podem obter contas bancárias, mas podem obter carteiras de criptomoedas“, diz a página. Na transação dos últimos dias, uma inteligência artificial utilizou seu saldo de criptomoedas para comprar tokens de IA.
Em nota, o CEO da Coinbase declarou que a transação ocorreu na criptomoeda USDC na blockchain Base. A transação ocorreu rapidamente, sem custos e poderia atuar ao nível global.
“IAs não conseguem realizar nada de útil, mas se integrar criptomoedas podem”, disse Armstrong
O CEO da Coinbase ainda declarou que a inteligência artificial tem uma limitação, e mesmo com horas ou dias de trabalho podem não realizar trabalhos úteis. Contudo, ele acredita que com a integração com criptomoedas, elas podem realizar mais atividades do que as pessoas pensam, como pagar por serviços ou até reservar um hotel para viagem.
“Hoje, se você der uma tarefa a um agente de IA e retornar em alguns dias ou horas, ele não poderá realizar um trabalho útil. Em parte, isso é uma limitação da tecnologia em si, e produtos como devin.ai estão se aproximando disso. Mas a outra razão é que as IAs não podem fazer transações para adquirir os recursos de que precisam. Eles não têm um cartão de crédito para usar AWS, Github ou Vercel. Eles não têm um método de pagamento para reservar a passagem aérea ou o hotel para sua próxima viagem. Eles não conseguem passar por paywalls (por exemplo, para ler um artigo científico), promover sua postagem no X com um anúncio pago ou usar a crescente rede de APIs pagas para integrar os dados de que precisam.”
No dia 26 de agosto, a Coinbase publicou que está utilizando um algoritmo de machine learning para melhorar sua plataforma. Ao que tudo indica, a inteligência artificial é uma realidade nova e promissora para o mercado de criptomoedas, e as maiores empresas já começam a apresentar suas soluções.
A Coinbase, maior corretora de criptomoedas americana, anunciou nesta segunda-feira (1º) que foi escolhida pelo governo dos EUA para fazer a custódia e negociar os ativos confiscados em casos judiciais.
Segundo dados da Arkham Intelligence, hoje os EUA possuem mais de R$ 77 bilhões em criptomoedas, sendo R$ 75 bilhões em Bitcoin.
Como comparação, o governo americano possui 213.543 bitcoins, apenas 13 mil a menos que a Microstrategy. A soma representa mais de 1% de toda oferta de BTC, de 21 milhões de unidades.
Governo dos EUA usará Coinbase para custodiar e negociar criptomoedas
O governo americano já havia transferido R$ 1,3 bilhão em Bitcoin na semana passada para a corretora Coinbase. Tal movimentação, assim como outras antigas, podiam ser vistas em tempo real através de exploradores de blocos.
No entanto, com a nova parceria com a Coinbase, é possível que os EUA enviem todas suas criptomoedas para o serviço de custódia da corretora (Coinbase Custody).
Sendo assim, será impossível saber quando o governo está prestes a liquidar seus bilhões apreendidos. Isso pode ser bom já que o mercado possui uma grande liquidez, conseguindo absorver tais vendas sem grandes mudanças no preço, e, geralmente, as movimentações só causavam pânico.
Já as vendas serão feitas na Coinbase Prime. Ambos serviços já são usados por outros gigantes privados, incluindo gestoras por trás de ETFs e empresas diversas.
Em nota, a corretora afirmou que já trabalha com todas as principais agências americanas, desde locais até federais, e que sua missão é promover um mercado seguro e eficiente.
“Hoje, o USMS, uma agência do Departamento de Justiça dos EUA responsável pela apreensão de ativos, anunciou a seleção da Coinbase Prime para fornecer serviços de custódia e negociação avançada para os ativos digitais “Classe 1” (de grande porte) que gerencia.”
“Em 31 de março de 2024, a Coinbase protegeu ativos no valor de US$ 330 bilhões (R$ 1,8 trilhão)”, continuou a corretora. “A Coinbase registrou um volume de negociação institucional de US$ 256 bilhões (R$ 1,4 trilhão) no primeiro trimestre de 2024.”
Coinbase e governo americano não são tão amigos assim
Vale notar que a relação da Coinbase com o governo americano não são só flores. Isso porque a corretora já foi processada pela SEC em junho do ano passado, acusada de oferecer a negociação de ativos mobiliários.
Em relação às eleições americanas, Brian Armstrong, fundador e CEO da Coinbase, parece estar em cima do muro. Em recente fala divulgada pelo DLNews, o executivo notou que as criptomoedas são uma pauta tanto para democratas quanto republicanos.
“Ambos partidos estão reconhecendo que precisam resolver esta questão. As criptomoedas chegaram”.
No momento desta redação, as ações da Coinbase operam em alta de 2,6% na Nasdaq nas últimas 24 horas.
Adam Back, conhecido como um dos primeiros desenvolvedores do Bitcoin e CEO da Blockstream, acusou a corretora Coinbase de ser uma plataforma que “odeia Bitcoin”. A crítica foi feita após a maior corretora dos EUA aparentemente se recusar a processar doações de Bitcoin para a campanha do ex-presidente dos EUA, Donald Trump.
Tudo começou quando a Bitcoin Magazine anunciou que a Lightning Network fez história ao ser a primeira a processar pagamentos de Bitcoin para Donald Trump — um movimento visto como um indicativo do crescente interesse e adoção do Bitcoin por políticos.
Como a maior plataforma de negociação de criptomoedas nos Estados Unidos, havia uma expectativa de que a Coinbase processa-se tais pagamentos. No entanto, Adam Back afirmou que a OpenNode foi a escolhida, uma vez que a gigante americana supostamente se recusou a processar os pagamentos.
Defensores da Coinbase argumentam que a recusa de processar pagamentos em bitcoin para Trump está relacionada ao escrutínio regulatório que a exchange enfrenta. Apesar de ser uma empresa de capital aberto, a corretora ainda lida com várias disputas legais com a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).
Adam Back, no entanto, vê a situação de maneira diferente. Ele criticou a Coinbase por priorizar a listagem de “shitcoins” e de usar ‘desculpas esfarrapadas.’
“Não é complicado, é intencional.”, disse Adam Back, “eles odeiam o bitcoin e querem promover shitcoins. Houve alguma desculpa esfarrapada dada por outra pessoa da Coinbase há alguns meses. O que não se aplicaria a doações, mas sim a pagamentos, e também era uma besteira.”
As críticas do pioneiro do Bitcoin, portanto, indicam que apesar de afirmar seguir padrões rigorosos de listagem, a exchange tem sido acusada de favorecer memecoins, como demonstrado pela recente adição de suporte para Shiba Inu (SHIB), FLOKI e BONK.
Além disso, a Coinbase enfrenta críticas constantes por congestionamentos de rede, que ocasionalmente interrompem suas operações. Muitos na indústria acusam a plataforma de não investir adequadamente em infraestrutura para suportar sua crescente base de usuários.