Tag: Autoridades

  • Token TON dispara 20% enquanto fundador do Telegram recupera passaporte das autoridades francesas.

    Token TON dispara 20% enquanto fundador do Telegram recupera passaporte das autoridades francesas.

    O preço do TON disparou mais de 20% nas últimas 24 horas, agora sendo negociado acima de US$ 3,45 e com uma capitalização de mercado de US$ 8,14 bilhões, depois que as autoridades francesas devolveram o passaporte do fundador do Telegram, Pavel Durov. A medida restaura a capacidade de Durov de viajar livremente e marca o fim de uma situação que havia gerado preocupações entre defensores da privacidade e da liberdade de expressão. Durov, que co-fundou o Telegram, uma plataforma de mensagens com quase um bilhão de usuários, sempre foi um defensor fervoroso da privacidade e da comunicação segura.

    A Fundação TON, que apoia a Telegram Open Network (TON), celebrou o momento nas redes sociais. “Como parte da comunidade descentralizada da TON, estivemos em solidariedade com Pavel, apoiando sua dedicação inabalável na defesa do direito à liberdade de expressão e privacidade online.”

    O TON também se beneficiou de novos recursos introduzidos no aplicativo Wallet no Telegram, que incluem vários ativos, um programa de rendimento, uma interface de usuário atualizada e muito mais.

    Leia mais: TON cai 14% após o CEO do Telegram, Pavel Durov, ser preso na França

    Essa reviravolta positiva no caso de Durov teve um impacto direto nos mercados de criptomoedas, com o preço do TON subindo significativamente. A comunidade está otimista com o futuro do projeto e com as possíveis melhorias que os novos recursos do Wallet podem trazer para a plataforma.

    Além disso, a atenção renovada para o TON e o Telegram tem impulsionado o interesse de investidores e entusiastas de criptomoedas em todo o mundo. Muitos acreditam que a valorização do TON é apenas o começo de uma trajetória ascendente para a moeda digital.

    Com a crescente adoção de criptomoedas e tecnologias descentralizadas, o TON está bem posicionado para se tornar uma das principais plataformas de comunicação e pagamentos do mundo. A combinação de segurança, privacidade e facilidade de uso oferecida pelo Telegram e pela TON é atraente para muitos usuários que buscam alternativas seguras e confiáveis para se comunicar e fazer transações financeiras.

    A recuperação do passaporte de Durov é um marco importante não apenas para ele, mas também para a comunidade de criptomoedas e defensores da privacidade em todo o mundo. A luta pela liberdade de expressão e privacidade online continua, mas a vitória de Durov é um lembrete do poder da resiliência e da dedicação para defender princípios fundamentais em um mundo cada vez mais digitalizado.

    À medida que o TON continua a crescer e se desenvolver, é provável que mais novidades e avanços surjam, alimentando ainda mais o entusiasmo em torno dessa promissora plataforma. A comunidade está ansiosa para ver o que o futuro reserva para o TON e como ele pode continuar a inovar e impactar positivamente o mercado de criptomoedas e tecnologias descentralizadas.

  • Autoridades dos EUA apreendem US$31 milhões em criptomoedas ligadas ao hack da Uranium Finance.

    Autoridades dos EUA apreendem US$31 milhões em criptomoedas ligadas ao hack da Uranium Finance.

    As autoridades dos EUA apreenderam cerca de US $31 milhões em criptomoedas ligadas ao hack de 2021 da Uranium Finance, de acordo com uma postagem de segunda-feira do Distrito Sul de Nova York (SDNY). Segundo a postagem, a apreensão foi resultado de um esforço conjunto entre o SDNY e as Investigações de Segurança Interna (HSI) em San Diego. Um porta-voz do SDNY não retornou o pedido de comentário do CoinDesk antes do fechamento desta matéria, e nenhum detalhe adicional sobre a apreensão ou qualquer investigação relacionada estava imediatamente disponível.

    A Uranium Finance era essencialmente um clone do market maker automatizado (AMM) Uniswap implantado na cadeia BNB da Binance (então chamada de Binance Smart Chain). Em abril de 2021, um hacker explorou uma falha nos contratos de pares da Uranium para roubar US $50 milhões em vários tokens. Na época do incidente, o hack da Uranium Finance foi um dos maiores exploits monetários da história das finanças descentralizadas (DeFi).

    Após o exploit, o hacker tentou lavar uma parte dos fundos de várias maneiras, incluindo o uso do misturador de criptomoedas Tornado Cash, depositando pequenas quantidades de criptomoedas em exchanges centralizadas e, segundo o investigador de blockchain ZachXBT, talvez comprando cartas de troca raras e altamente valiosas do jogo Magic: The Gathering.

    A Uranium Finance fechou após o hack, deixando as vítimas sem respostas ou restituição financeira. A recuperação parcial, que ocorre quase quatro anos após o ataque inicial, oferece a primeira luz de esperança para as vítimas verem parte do seu dinheiro devolvido.

  • Autoridades investigam banca de jornal que dava criptomoedas em troca de escanear a íris das pessoas na Argentina

    Autoridades investigam banca de jornal que dava criptomoedas em troca de escanear a íris das pessoas na Argentina

    As autoridades da Argentina iniciaram uma investigação após uma denúncia de que um homem estava escaneando a íris das pessoas em troca de criptomoedas, operando de dentro de uma banca de jornal.

    Como o local não tinha autorização para realizar tal atividade, o caso se tornou um escândalo na cidade de Zapala, como informado pelo site Río Negro.

    Além da investigação policial, há em curso uma investigação por meio de um órgão de defesa dos consumidores locais.

    “Ganhe Worldcoin” vira escândalo em cidade da Argentina, após homem escanear íris das pessoas dentro de banca de jornal

    Ligada ao fundador do ChatGPT, Sam Altman, a World tem realizado várias leituras de íris da população de vários países do mundo nos últimos meses. Quem se submete ao procedimento ganha uma criptomoeda chamada Worldcoin (WLD).

    E no caso do novo escândalo na Argentina, na principal rua da cidade de Zapala e no centro de tudo, uma banca de jornal também estava com várias filas ao longo do dia.

    A movimentação anormal no local chamava atenção de quem passava por ali, visto que as bancas de jornais atualmente não atraem tantos clientes de uma só vez. Dentro do local, em um canto, um homem com um computador dizia aos interessados que eles receberiam criptomoedas em troca de seus dados biométricos.

    O caso veio a tona após uma mulher contar sobre a prática de troca de informações pessoais por criptomoedas operando no local. A mulher realizou o alerta em uma rádio local, e logo o caso chegou para as autoridades.

    Homem dizia ter ligações com empresa internacional para realizar leituras

    Em meio a investigação, as autoridades apuram se o homem com computador na banca de jornal tem de fato ligações com a Worldcoin ou não. Documentos já foram solicitados para comprovar sua ligação com a empresa, além de registros de funcionamento do local e outras informações.

    Na Argentina, assim como no Brasil, há leis de proteção de dados e não está claro se o homem estava respeitando os procedimentos locais.

    De qualquer forma, o caso segue sob apuração da polícia e das autoridades de defesa do consumidor, que podem penalizar administrativamente o homem e a empresa, caso sejam considerados culpados por alguma infração.

    No Brasil, os últimos dias também mostraram várias filas em São Paulo, reunindo interessados em ler suas íris em troca de receber criptomoedas como meio de pagamento. Mas uma reportagem acendeu o alerta de que muitas pessoas podem não estar cientes dos riscos envolvidos com a prática.



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  • CNMP e ABcripto celebram parceria que deve melhorar venda de criptomoedas por autoridades

    CNMP e ABcripto celebram parceria que deve melhorar venda de criptomoedas por autoridades

    O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto) celebraram um acordo envolvendo as criptomoedas no Brasil, que deve melhorar a forma de venda de criptoativos por autoridades.

    De acordo com apuração do Livecoins, o acordo envolve a “realização de ações educacionais conjuntas, disseminação de conhecimento e aprimoramento da integração entre o mercado de criptoativos, criptomoedas e ativos digitais ao ministério público.

    Nos últimos anos, o Ministério Público no Brasil tem efetuado várias ações contra o crime, algumas que envolveram apreensões de criptomoedas.

    O CSMPF, por exemplo, tem reconhecido o tema como de alto impacto na carreira profissional dos servidores do MP, assim, já determinou que concursos públicos futuros cobrem conhecimentos em criptomoedas.

    Novo acordo entre CNMP e ABcripto quer melhorar a venda de criptomoedas apreendidas por autoridades

    O Livecoins apurou que o CNMP e a ABcripto fecharam o novo acordo pelo tempo de 60 meses. Assim, devem pesquisar mais temas e ampliar o conhecimento das autoridades sobre as criptomoedas.

    Contendo seis tópicos, o acordo passou a valer desde a última quinta-feira (19), quando os responsáveis assinaram o termo. Representando cada parte, assinaram Carlos Vinícius Alves Ribeiro, Secretário-Geral do Conselho Nacional do Ministério Público, e Bernardo Cavalcante Srur, Diretor Presidente da Associação Brasileira de Criptoeconomia.

    Um dos pontos que chama atenção envolve o fato da nova parceria querer desenvolver um novo sistema eletrônico cuja finalidade será de custódia e liquidação de criptomoedas apreendidas. Além disso, o MP quer se credenciar de forma mais fácil junto às corretoras brasileiras, o que a parceria também abre a possibilidade.

    (1) desenvolver ações educacionais conjuntas; (2) desenvolver documentações educacionais e informativas conjuntas; (3) desenvolver a realização de pesquisas, trabalhos acadêmicos e técnicos; (4) desenvolver , incentivar à participação, utilização e o aperfeiçoamento de sistema eletrônico para a interligação do mercado de criptomoedas, criptoativos e ativos digitais ao Ministério Público, que tem por finalidade facilitar o cumprimento de decisões judiciais; (5) suportar e apoiar o processo de credenciamento para o Ministério Público junto as Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (“PSAV”), nos termos da Resolução nº 288/2024 do CNMP; e (6) desenvolver, incentivar à participação, utilização e o aperfeiçoamento de sistema eletrônico que tem por finalidade a custódia e liquidação de criptomoedas, criptoativos e ativos digitais eventualmente constritos.

    O prazo de 60 meses do acordo pode ser prorrogado automaticamente se for do interesse de ambas as partes, pelo mesmo período. Leia aqui a publicação no Diário Oficial da União sobre o acordo entre o CNMP e ABcripto.

    Novo acordo mostra compromisso da ABcripto com autoridades brasileiras

    Com várias empresas grandes do mercado entre as suas associadas, a ABcripto segue buscando ampliar suas parcerias com autoridades.

    Isso porque, antes de celebrar acordo com o CNMP, a associação já havia celebrado outro com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

    Assim, ao que tudo indica a ABcripto segue apoiando autoridades brasileiras, em busca de um contato maior com o mercado cripto.



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  • Brasil avança na regulação de criptomoedas e ganha destaque em evento com autoridades internacionais

    Brasil avança na regulação de criptomoedas e ganha destaque em evento com autoridades internacionais

    A Receita Federal do Brasil (RFB) apresentou para outros 38 países todos os seus avanços em regular e fiscalizar o mercado de criptomoedas. O evento ocorreu nos últimos dias e contou com 300 participantes.

    Desde 3 de maio de 2019, por meio da Instrução Normativa RFB 1.888/2019, a receita já obriga investidores brasileiros a declararem suas movimentações. Assim, a fiscalização começou a vigorar e acompanhar compras e vendas de criptomoedas, assim como lucros e prejuízos de investidores.

    Contudo, desde a IN de 2019, o mercado mudou e começou a enfrentar novas fiscalizações pela RFB. Uma delas é a regra que impõe a medida para que corretoras de criptomoedas brasileiras identifiquem os investidores para a receita.

    Receita Federal do Brasil apresenta avanços regulatórios sobre criptomoedas para representantes de 38 países

    Pioneira em conformidade tributária de criptomoedas pelo mundo, a RFB participou de um evento com representantes públicos de 38 países.

    O evento, promovido por empresa especializada em análise de blockchain e investigação de atividades relacionadas a criptoativos, teve como foco os desafios decorrentes do aumento das transações com ativos virtuais e as reformas de fiscalização tributária para o setor.

    Durante o painel expositivo, a Receita Federal compartilhou os avanços promovidos pela Administração Tributária nacional para autoridades fiscais internacionais, demonstrando o destaque do Brasil no cenário global de regulamentação de bitcoin e criptomoedas.

    O órgão brasileiro tem se tornado referência pelo pioneirismo em regulamentação de transações com criptomoedas e pelo desenvolvimento de ferramentas avançadas de supervisão e fiscalização, que utilizam inteligência artificial para enfrentar fraudes e riscos tributários.

    A apresentação da Receita Federal abordou temas como a evolução da legislação nacional, as regras de declaração fiscal e os tipos de dados coletados, além de destacar a participação ativa do Brasil em fóruns internacionais, como o da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), visando à adesão ao Crypto-Asset Reporting Framework (CARF). Com informações da RFB.

    RFB diz que participação em evento de criptomoedas reforça seu compromisso com combate a fraudes

    O evento no qual a Receita Federal do Brasil participou contou com 300 participantes. De acordo com nota da RFB, isso comprova a relevância crescente da digitalização da economia.

    Além disso, mostra o papel de liderança da receita do Brasil em promover as práticas inovadores para acompanhar e regular mudanças em uma escala global.

    Em nota, a RFB declarou que “a participação da administração tributária brasileira reforça seu compromisso com a transparência e a eficiência no combate a fraudes e na adequação da legislação aos novos desafios tecnológicos“.



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  • Sequestradores estão pedindo resgate em criptomoedas, dizem autoridades

    Sequestradores estão pedindo resgate em criptomoedas, dizem autoridades

    Uma matéria do El Mundo, publicada nesta segunda-feira (29), relata o sequestro de um veterano do mercado financeiro. De origem turca e com passaporte da Suécia, a vítima conhecida como El Mago (O Mágico) das finanças teria sido capturado assim que chegou em Málaga, na Espanha.

    Os criminosos pediram meio milhão de euros em Bitcoin como pedido de resgate. Segundo Ana García, chefe do Grupo 1 de Sequestros e Extorsões da Polícia Nacional da Espanha, esse comportamento já se tornou um padrão em sequestros.

    “Há pouco mais de um ano, praticamente todos os sequestradores pedem criptomoedas.”

    Para piorar, dados do Ministério do Interior da Espanha mostram que tais crimes tiveram um aumento de 45,2% no último ano, passando de 85 casos em 2022 para 122 em 2023. A chegada de máfias internacionais na região estaria ligada a esses números crescentes.

    No ano passado, a polícia conseguiu impedir um desses crimes contra um investidor de criptomoedas, resultando na prisão de três pessoas. O caso também aconteceu em Málaga, mas as informações mostram que a tendência é generalizada.

    Na região de Andaluzia, onde fica Málaga, o número de casos subiu de 21 para 35 (66,7%). Em Canárias o número aumentou 500%, seguido por País Vasco (125%), Galiza (100%), Aragão (100%), Comunidade Valenciana (50%), Castela-Mancha (50%), Madri (35,7%) e Catalunha (22%).

    Vítima passou 23 dias em cativeiro, mas polícia prendeu sequestradores

    No caso de El Mago, a vítima teria passado 23 dias sob controle dos sequestradores, um recorde. Mostrando ser um grupo especializado, os criminosos moviam a vítima para um novo local a cada 5 dias, dificultando o trabalho da polícia.

    “Eles usaram apartamentos alugados, documentos falsos, se comunicaram com parentes do El Mago para tentar conseguir meio milhão de euros em bitcoins”, comentou a inspetora García.

    “Quase todos os casos que chegam até nós pedem pagamento em criptomoedas.”

    À família, os criminosos enviavam mensagens humilhantes. Como exemplo, vestiam El Mago de mulher, ameaçando vazar as fotos.

    Os sequestradores eram uma dupla de origens libanesas e palestinas, chamada de El Bully (31) e El Bulldog (24) pelo jornal El Mondo devido as suas características físicas que faziam eles se parecerem com cachorros potencialmente agressivos.

    Felizmente a polícia espanhola, que contou com o apoio de 40 agentes, conseguiu resolver mais esse caso. Os dois criminosos foram presos em um restaurante do McDonald’s após combinarem a troca da vítima pelo dinheiro, mas a operação foi difícil.

    “Não foi fácil. Os detidos tinham treino militar. Eles eram profissionais”, comentou García.

    Sequestrado no dia 9 de fevereiro, El Mago foi liberado em 3 de março, uma noite de domingo. Comentando sobre a situação, o investidor afirmou que os bandidos usavam máscaras e não conseguiu ver seus rostos enquanto esteve no cativeiro.



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  • Autoridades de Hong Kong recomendam que a indústria de criptomoedas da cidade se autorregule

    Os reguladores de Hong Kong escreveram: “Muitas regiões economicamente desenvolvidas no mundo estabeleceram instituições autorreguladoras semioficiais por meio de legislação para focar no desenvolvimento da indústria.”

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  • Autoridades confiscam R$ 13 bilhões em Bitcoin após homem tentar comprar mansão

    Autoridades confiscam R$ 13 bilhões em Bitcoin após homem tentar comprar mansão

    Autoridades britânicas anunciaram o confisco de 61.000 bitcoins nesta semana, a quantia é equivalente a R$ 13,1 bilhões. Segundo a mídia local, um dos suspeitos chamou atenção por levar uma vida simples, trabalhando em um restaurante, e por tentar comprar uma mansão avaliada em R$ 144 milhões.

    Jian Wen, de 42 anos, na verdade estava servindo como um “laranja” para outra pessoa. Ou seja, estava sendo usado para lavar dinheiro ligado a um crime que não cometeu.

    O outro nome dessa história é Zhimin Qian, uma chinesa acusada de um golpe de R$ 31,4 bilhões entre os anos de 2014 e 2017 em seu país de origem. Após a fraude bilionária, Qian se mudou para o Reino Unido, onde usava uma identidade falsa e se passava pelo nome de Yadi Zhang.

    Polícia prende suspeita de golpe bilionário

    Ocultar um patrimônio de bilhões é uma tarefa difícil, gastá-lo parece uma missão impossível. Um processo no Reino Unido aponta que uma chinesa chamada Zhang Qian aplicou um golpe em mais de 128.000 investidores na China.

    Na sequência, comprou tudo em Bitcoin e fugiu para o Reino Unido, onde usava um nome falso. Para gastar o dinheiro que ganhou com seus crimes, a chinesa conseguiu o apoio de Jian Wen, descrito como uma pessoa que morava em uma casa modesta enquanto trabalhava em um restaurante chinês no Reino Unido.

    O esquema parece estar funcionando, atuando como um “laranja”, Wen ajudava Qian a converter seus bitcoins em dinheiro, joias e outros produtos de luxo. No entanto, o esquema da dupla acabou quando Wen tentou comprar uma mansão avaliada em R$ 144 milhões e atraiu a atenção das autoridades.

    Mansão que dupla tentou comprar, mas acabou atraindo a atenção da polícia britânica. Fonte: Google Maps.

    Antes disso, eles viviam em outra mansão alugada por nada menos que R$ 107.000 (£ 17.000) por mês.

    Durante audiência, Wen teria afirmado que os bitcoins em questão foram minerados. Mais tarde, contou outra versão, afirmando que teria ganhando as criptomoedas como um “presente de amor” de Qian.

    Embora Wen não esteja sendo acusado de participar do golpe que aconteceu anos atrás na China, ele pode ser condenado por seu envolvimento na lavagem do dinheiro. Enquanto Wen já foi detido, Qian encontra-se foragida.

    Apreensões bilionárias em 2024

    Além do caso acima, nesta semana a Alemanha confiscou outros 50.000 bitcoins de uma dupla que operou um site de pirataria de filmes entre 2008 e 2013. A quantia está avaliada em R$ 10,8 bilhões e o governo alemão ainda não sabe o que fazer com o montante.

    Já nos EUA, a agência anti-droga (DEA) realizou sua maior apreensão de criptomoedas. Segundo comunicado, foram 8.100 bitcoins, avaliados em US$ 1,6 bilhão. Também nesta semana, a SEC, Comissão de Valores Mobiliários americana, processou líderes de uma pirâmide que movimentou R$ 8,4 bilhões.

    Por fim, os casos mostram que autoridades de diversos países estão atentas a movimentações bilionárias. Alguns crimes sejam antigos e a transparência das criptomoedas está provando que elas são péssimas para criminosos.



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  • Ministério Público Federal lança guia para ajudar autoridades em ações envolvendo criptomoedas

    Ministério Público Federal lança guia para ajudar autoridades em ações envolvendo criptomoedas

    O Ministério Público Federal (MPF) lançou a primeira versão de um roteiro voltado para a atuação das autoridades no que diz respeito aos criptoativos. O principal objetivo é fornecer aos reguladores o conhecimento necessário para compreender as discussões e orientações funcionais propostas, capacitando-os a adotar ou não as medidas sugeridas.

    O guia está dividido em três partes: a primeira reúne informações essenciais para entender as discussões e orientações funcionais propostas; a segunda apresenta as discussões e orientações em si; e a última traz modelos que podem ser utilizados pelos membros do MPF em casos práticos.

    O roteiro foi elaborado para ser compreendido mesmo por aqueles que não possuem conhecimento prévio sobre criptoativos e não se propõe a ser um curso completo sobre o tema ou a tecnologia blockchain.

    Além disso, o foco principal é o Bitcoin, embora grande parte das informações apresentadas possa ser aplicada a outros criptoativos.

    Confira o guia completo

    Lavagem de dinheiro

    A publicação faz parte de uma série de outras publicações sobre criptomoedas desenvolvidas ou republicadas pelo MPF. Nesta linha, recentemente, o MPF tornou público dois documentos, um guia e um estudo sobre lavagem de dinheiro com Bitcoin e criptomoedas, ambos elaborados pelo EL PAcCTO, um programa de cooperação internacional financiado pela União Europeia e focado em ações contra o crime organizado.

    No caso do estudo, os autores destacam que os criminosos não estão à margem das transformações no mundo das finanças, portanto, adaptaram suas operações para realizar lavagem de dinheiro por meio dos criptoativos.

    O estudo também destaca que a lavagem de dinheiro com criptomoedas é executada com maior facilidade, rapidez e anonimato, tornando muito difícil investigar e seguir a trilha do dinheiro. O estudo aponta que os criminosos usam diversas formas para lavagem de dinheiro, inclusive a mineração de criptomoedas.

    O trabalho conclui com recomendações para ações futuras que podem ser condensadas em três sugestões: mais legislação sobre criptoativos; cooperação futura entre as nações e capacitação de juízes, promotores e membros da Polícia nesta matéria.

    “E finalmente preciso regulamentar a identidade de pessoas que possuem criptoativos em empresas de serviços de segurança, armazenamento e transmissão de criptoativos que operam no respectivo Estado; em definitivo, aplicar um sistema semelhante à regulamentação estrita das entidades e operações bancárias”, destaca.

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  • Autoridades fecham famoso mixer de Bitcoin que “lavou R$ 20 bilhões”

    Autoridades fecham famoso mixer de Bitcoin que “lavou R$ 20 bilhões”

    Uma operação internacional fechou o ChipMixer, um dos mais famosos mixers de Bitcoin do mercado. Segundo informações da Europol, agências da Alemanha, Bélgica, EUA, Polônia e Suíça participaram da ação.

    A investigação cita que o ChipMixer foi usado para lavar mais de 154.000 bitcoins (R$ 20 bilhões) durante os últimos seis anos. Como exemplo, as autoridades afirmam que o serviço era usado por diversos criminosos envolvidos em roubos de criptomoedas, ataques de ransomware, tráfico ilegal de bens e outros crimes ainda mais pesados.

    As autoridades confiscaram quatro servidores, 1.909 bitcoins (R$ 248 milhões) e 7 TB de dados. Tanto o site de domínio “.com” quanto “.onion” estão sobre controle das autoridades. Não há informações sobre prisões.

    Autoridades fecham ChipMixer e oferecem vaga de emprego

    Enquanto o domínio Chipmixer.com apresenta uma grande imagem sobre sua apreensão por oito agências, o acesso do site via Tor parece normal. No entanto, uma mensagem no rodapé da página deixa claro que este domínio está sob controle das autoridades.

    “Quer ganhar uma vida honesta em criptomoeda? Visite nossa página de carreiras!”

    Mensagem deixada pelo Departamento Federal de Investigações da Alemanha (DKA) da Alemanhã no site da ChipMixer.

    O link leva para uma página de emprego no próprio BKA onde é possível encontrar cursos para se tornar um detetive. Ao tentar usar o serviço do mixer, uma mensagem das autoridades cobre a tela.

    Segundo anúncio de imprensa, o ChipMixer teria sido usado para lavar 154.000 bitcoins (R$ 20 bilhões) entre 2017 e 2023. Indo além, as autoridades ligaram o serviço a criminosos de diversas áreas, desde grupos de ransonware até pedófilos. Portanto, este teria sido o motivo de seu fechamento.

    Além de quatro servidores e 7 TB de dados, 1.909 bitcoins foram apreendidos. Por fim, a operação parece ser uma sequência do fechamento da Hydra Market no ano passado, também pelo BKA.

    ChipMixer é mais um serviço fechado pela polícia

    Embora mixers funcionem há anos, como visto no caso acima, autoridades começaram a se preocupar com tais serviços apenas no ano passado. Em maio de 2022, os EUA sancionaram o Blender, um caso inédito que deu início a uma nova onda de sanções, chegando até o famoso caso do Tornado Cash.

    Portanto, o fechamento do ChipMixer, quase um ano após o caso Blender, é um sinal de que as autoridades ainda estão acompanhando essa indústria.

    No entanto, vale notar que tais serviços não são usados apenas por criminosos. Afinal, conforme a transparência do Bitcoin é ampla, muitos usuários podem usar estes serviços para ter mais privacidade.



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  • Autoridades do FBI e de Nova York investigam colapso da stablecoin TerraUSD, aponta reportagem

    Autoridades do FBI e de Nova York investigam colapso da stablecoin TerraUSD, aponta reportagem

    O Departamento de Justiça dos Estados Unidos está investigando o colapso da stablecoin TerraClassicUSD (USTC), que contribuiu para uma destruição de US$ 40 bilhões no ecossistema Terra em maio passado.

    Duas agências dentro do departamento – o Federal Bureau of Investigation e o Gabinete do Procurador dos EUA para o Distrito Sul de Nova York – interrogaram ex-funcionários do Terraform Labs nas últimas semanas, de acordo com uma reportagem do The Wall Street Journal de 13 de março.

    A investigação abrange um terreno semelhante a uma ação movida contra a Terraform Labs e seu fundador, Do Kwon, pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA em 16 de fevereiro, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.

    Entre os tópicos sobre os quais os investigadores perguntaram estava a relação entre a Chai, uma plataforma de pagamento com sede na Coreia do Sul, e a blockchain Terra na qual o USTC operava.

    A SEC alegou em seu processo que Kwon enganou os investidores fazendo-os acreditar que as transações do Chai foram processadas na blockchain Terra.

    Do Kwon falando em uma conferência sobre o Terra antes do colapso do LUNC e do USTC. Fonte: Terra

    A SEC em seu processo também acusou Kwon de enganar os investidores sobre os riscos da stablecoins baseada em algoritmos, que foi projetada para ser indexada 1:1 ao dólar americano.

    Não está claro quais acusações específicas o Departamento de Justiça está potencialmente buscando. A investigação não significa necessariamente que as acusações serão arquivadas.

    Desde o colapso, Kwon supostamente deixou a Coreia do Sul para Singapura, Dubai e agora a Sérvia, onde acredita-se que ele esteja, de acordo com autoridades sul-coreanas. Duas autoridades sul-coreanas foram recentemente enviadas à Sérvia para encontrar Kwon, mas não tiveram sucesso em suas tentativas de busca.

    Kwon, no entanto, afirma que não está “fugindo”, apesar de os promotores sul-coreanos terem emitido a Kwon um mandado de prisão em 14 de setembro e um alerta vermelho apresentado pela Interpol, a agência global de aplicação da lei, em 26 de setembro.

    Kwon disse à podcaster Laura Shin em outubro que não viu uma cópia do mandado de prisão sul-coreano e continuou a negar as acusações de fraude nas redes sociais.

    Não estou “em fuga” ou algo semelhante – para qualquer agência governamental que tenha demonstrado interesse em comunicar, estamos em total cooperação e não temos nada a esconder

    — Do Kwon (@stablekwon) 17 de setembro de 2022

    Enquanto isso, os promotores de Nova York estão investigando uma série de investigações de grupos de bate-papo de ex-membros da Jump Trading, Jane Street e Alameda Research, a Bloomberg informou em 13 de março. A Alameda entrou com pedido de falência junto com a FTX em novembro.

    A investigação está investigando se as táticas de manipulação de mercado estavam envolvidas no projeto de stablecoin TerraUSD.

    O Cointelegraph procurou o Terraform Labs, mas não recebeu uma resposta imediata.

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  • Autoridades sul-coreanas viajaram à Sérvia para encontrar Do Kwon

    Autoridades sul-coreanas viajaram à Sérvia para encontrar Do Kwon

    A busca pelo controverso fundador do ecossistema Terra, agora em colapso, Do Kwon, se intensificou com as autoridades sul-coreanas confirmando que enviaram pelo menos duas pessoas à Sérvia para rastreá-lo.

    De acordo com uma reportagem da Bloomberg de 7 de fevereiro, o escritório do promotor em Seul disse que os relatos “não são falsos” sobre membros de sua equipe viajando para o estado dos Bálcãs para encontrar Kwon.

    Parece que pelo menos dois funcionários do estado foram – um do escritório do promotor e outro do Ministério da Justiça da Coreia do Sul.

    Do Kwon falando em uma conferência sobre o Terra. Fonte: Terra.

    A publicação sul-coreana Chosun Media informou em 11 de dezembro que um oficial da inteligência do estado os informou que Kwon havia se baseado na Sérvia.

    Atualmente, não há tratado de extradição entre a Coreia do Sul e a Sérvia.

    Isso provavelmente fez da Sérvia um ótimo esconderijo para Kwon, de acordo com um recente artigo de opinião de Minso Kim, redatora da publicação sul-coreana Chosun Media.

    A Coreia do Sul, no entanto, retirou o passaporte de Kwon, o que pode tornar as viagens futuras mais difíceis.

    Kwon é acusado de estar foragido desde 14 de setembro, quando promotores sul-coreanos emitiram um mandado de prisão contra ele, acusação que ele negou em outubro.

    O empresário de 31 anos também foi acusado de violar as leis do mercado de capitais.

    Embora Kwon seja conhecido por ser um tweeter prolífico, ele passou quase dois meses sem twittar ou retuitar uma única postagem – fazendo com que alguns especulassem o que a figura controversa tem feito.

    Mas Kwon respondeu recentemente a um tweet sugestivo direcionado a ele, afirmando que ele não roubou nenhum dinheiro e nunca teve nenhum “saque secreto”.

    Acho que o Twitter é um bom lugar para rumores, mas um lugar ruim para obter fatos

    Não roubei dinheiro e nunca tive “saques secretos” – fico feliz em abordar alegações específicas

    De qualquer forma, bom dia para você

    — Do Kwon (@stablekwon) 1 de fevereiro de 2023

    Até o momento, Kwon nega qualquer irregularidade.

    O colapso do ecossistema Terra foi em parte desencadeado pela desvinculação de sua stablecoin algorítmica TerraClassicUSD (USTC), UST. O Terra Classic (LUNC) estava intimamente ligado à stablecoin, com isso também caindo perto de 100%.

    Aproximadamente US$ 60 bilhões em valor foram eliminados do ecossistema.

    O Cointelegraph procurou a Terraform Labs e a promotoria sul-coreana para comentar, mas não recebeu uma resposta imediata.

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