Chiliz Chain faz hard fork que inclui inflação inicial de tokens para atrair marcas, inclusive do Brasil

Chiliz Chain faz hard fork que inclui inflação inicial de tokens para atrair marcas, inclusive do Brasil

A Chiliz, focada em blockchain para os setores de esportes e entretenimento, anunciou que o hard fork “Dragon8” na sua rede Chiliz Chain, está ativo a partir de hoje (17). De acordo com a empresa, a mudança traz melhorias tecnológicas e um novo modelo de tokenomics que é ponto central da atualização.

“Além de a rede ser aberta e permitir a interação com mais de 80 marcas, agora passa a ser inflacionária, o que deve incentivar mais desenvolvedores a construírem nela”, disse com exclusividade ao Blocknews o diretor da empresa para o Brasil, Bruno Pessoa. Isso inclui atrair mais soluções construídas pelo país na rede.

O Tokenomics 2.0, como a Chiliz chama a atualização inflacionária, significa uma emissão de mais tokens para criar uma taxa de inflação anual estruturada de 8,80% no início. Mas, vai cair de forma gradual para 1,88% em 14 anos e então, ficará nesse patamar. Portanto, o processo inclui a queima de taxas de transação para aumentar a participação imediata dos validadores e usuários e um compromisso de longo prazo com a rede.

Há 8.888.289.967 CHZ em circulação, ao preço de cerca de US$ 0,0937 por unidade nesta segunda-feira. Isso gera um valor de mercado de em torno de US$ 832,88 milhões.

O lançamento da Chiliz Chain foi em maio de 2023, substituindo a Chiliz Legacy Chain, com a transição dos tokens de uma para a outra de junho a setembro passados. O hard fork de hoje inclui a versão mais recente de Solidity, o que permite o uso de novos códigos de operação (opcodes) e pré-compilações (ou pré-tradução de códigos), além de integrar suporte para transações em segunda camada com alinhamento com a EIP-1559, ou seja, a nova proposta de comissão da Ethereum. A rede da Chiliz é camada 1 e compatível com Ethereum (EVM).

É possível fazer staking com a CHZ se o usuário quiser e receber o retorno sobre o investimento de acordo com o validador em que estiver apostando. Um exemplo: o time Paris Saint-German é validador. “Nesse caso, além do staking, é possível participar de campanhas do clube”, completou o diretor para o Brasil.

Assim, o objetivo do hard fork está muito ligado a se aproximar não apenas do público esportivo, mas também do nativo em cripto, que vê benefícios com a estratégia inflacionária.

Pessoa, que foi jogador da base do Flamengo e por isso ganhou bolsa para estudar Administração de Negócios com foco em Marketing na Fresno Pacific University (EUA) para representar a instituição no time de futebol, diz que um diferencial da Chiliz Chain é o fato de a rede ter mais de 80 marcas e 2 milhões de membros com aplicativos da Socios.com. A Socios é a face de interação com o usuário final.

O número de marcas facilita a interação com essas empresas, reduzindo inclusive o custo para desenvolver soluções para elas, porque permite fazer isso diretamente, completou. Do Brasil, há 9 times de futebol na rede e o objetivo é aumentar isso. Projetos como o “Proof of Passion”, coleção de figurinhas digitais relacionadas aos jogos do Campeonato Brasileiro deste ano, mostram como o país é relevante na operação da Chiliz, diz Pessoa.

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Alexandre Santos

Consultor de Tokenização e Founder na CriptoBr