O Banco Central do Brasil (BC) anunciou hoje (4) a lista de 13 casos de uso da nova fase do piloto do Drex. Desses, 11 são temas de competência do BC e dois da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que participou da escolha do casos. Os 16 consórcios que participam do piloto entregaram 42 propostas no total, mas como houve superposição de temas, foram agregados dentro dos 13 temas.
Os temas e consórcios participantes da segunda fase são:
1 – Cessão de recebível: ABC e Inter
2 – Crédito colateralizado em CDB: BB, Bradesco e Itaú
3 – Crédito colateralizado em títulos públicos: ABBC, ABC e MB
4 – Financiamento de operações de comércio internacional (Trade Finance): Inter
5 – Otimização do mercado de câmbio: XP-Visa e NuBank
6 – Piscina (pool) de liquidez para negociação de títulos públicos: ABC, Inter e MB
7 – Transações com Cédulas de Crédito Bancário: ABBC
8 – Transações com ativos do agronegócio (CVM): TecBan, MB e XP-Visa
9 – Transações com ativos em redes públicas: MB
10 – Transações com automóveis: B3, BV e Santander
11 – Transações com créditos e descarbonização – CBIO: Santander
12 – Transações com debêntures (CVM): B3, BTG e Santander
13 – Transações com imóveis: BB, Caixa e SFCoop
A previsão é de que esse teste dure cerca de 12 a 18 meses. Nessa segunda fase do piloto, a ideia é testar casos de atacado e varejo com o uso de contratos inteligentes criados e geridos por instituições financeiras conectadas à plataforma Drex. Na primeira fase, o teste se concentrou nas transações de títulos tokenizados do Tesouro.
Os testes acontecerão “em ambiente de debate devotado a cada um dos temas onde reguladores e participantes poderão discutir a melhor estratégia de implementação, a governança dos novos serviços e avaliar a interação das soluções de privacidade disponíveis com a implementação do tema proposto”.
De acordo com o BC, ao longo do terceiro trimestre de 2024, haverá chamada de propostas de candidatura de instituições que não fazem parte dos 16 consórcios. A previsão é a de que façam seus testes até o final de primeiro semestre de 2025.
Os atuais 16 consórcios do Drex são:
ABBC: Banco Brasileiro de Crédito, Banco Ribeirão Preto, Banco Original, Banco ABC Brasil, Banco BS2 e Banco Seguro, ABBC, BBChain, Microsoft e BIP;
ABC: Banco ABC, Hamsa, LoopiPay e Microsoft;
B3: Banco B3, B3 e B3 Digitas;
BB: Banco do Brasil;
Bradesco: Bradesco, Nuclea e Setl;
BTG: Banco BTG;
BV: Banco BV;
Caixa: Caixa, Elo e Microsoft;
Inter: Banco Inter, Microsoft e 7Comm;
Itaú: Itaú Unibanco;
MB: MBPay, Cerc, Sinqia, Mastercard e Banco Genial;
Nubank: NuBank;
Santander: Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVM;
SFCoop: Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred;
TecBan: Basa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, AWS e Parfin; e
XP-Visa: XP e Visa.