Em um cenário de reações difusas por parte dos investidores, o mercado de criptomoedas movimentava US$ 1,01 trilhão (-0,95%) na manhã desta segunda-feira (13), dia em que o Bitcoin (BTC), benchmark do mercado cripto, era trocado de mãos em torno de US$ 21,6 mil (-1,03%). O recuo do preço da criptomoeda, acompanhado pela maioria das principais altcoins, sinalizava menor correlação entre o mercado cripto e o de ações, tanto que o S&P 500 (SPX), um dos principais indicadores do mercado tradicional, operava em 4.092,46 pontos (+0,22%).
Os investidores de criptomoedas têm pela frente uma semana que pode prolongar a queda de preços, apesar de algumas baleias do Bitcoin se comportarem como se o FUD (medo, incerteza e dúvida) já estivesse precificado no recuo do BTC. Isso porque, na próxima terça-feira (14), o Bureau of Labor Statistics, setor de estatística do Departamento do Trabalho dos EUA, divulga o relatório contendo o índice de preços ao consumidor (CPI) do país no acumulado de 12 meses até janeiro.
No dia seguinte serão conhecidos os números de vendas do varejo e a produção industrial no primeiro mês do ano e na quinta (16) o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), números que antecedem o pronunciamento de membros do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA. O que pode resultar em mais baixa do mercado cripto ou, até mesmo, um rali, a depender do que vem pela frente.
Em sua maioria, as principais altcoins por capitalização de mercado acompanhava o recuo do BTC. O ETH era negociado a US$ 1.493 (-2,73%), o BNB respondia por US$ 290 (-5,63%), o XRP estava avaliado em US$ 0,36 (-4%), o ADA valia 0,35 (-2,26%), o DOGE representava US$ 0,082 (+1,21%), o SHIB se convertia em US$ 0,000012 (-3,93%), o AVAX era transacionado por US$ 17,13 (-5,13%), o UNI era trocado por US$ 6,20 (-5,10%), o LINK estava cotado em US$ 6,55 (-5,89%), o APT estava nivelado em US$ 12,57 (-10,32%) e o HBAR representava 0,080 (-18%).
As altas se apresentavam em menor quantidade e intensidade. Entre elas estavam o DAO, estimado em US$ 1,33 (+13,30%), o SXP, transacionado por US$ 0,32 (+11,59%), o LQTY, negociado por US$ 1,05 (+50%), o TMG, cotado a US$ 1,49 (+24,69%), o BABYDOGE, precificado em US$ 0,0000000040 (+15,64%), o META, procurado por US$ 0,029 (+38,81%), o UFO, comprado por US$ 0,0000020 (+14,53%), o BOND, trocado por US$ 5,10 (+20%), o WNCG, convertido em US$ 0,20 (+38,15%), o XMON, pontuado em US$ 17.306 (+6,89%), o TORN, estabelecido em US$ 11,63 (+34%), o RED, adquirido por US$ 0,0018 (+16,88%), o SHFT, comparado a US$ 0,011 (+29,11%), o THG, transformado em US$ 0,076 (+24,77%), e o CHAT, trocado de mãos por US$ 0,010 (+22%).
Acertar o momento de entrar em uma operação de compra pode ser o divisor de águas nos dias em que o FUD predomina entre os investidores, o que também envolve o aumento do risco de perda por aqueles que se aventuram nesses dias. Mas esse parece ter sido o caso das baleias que aproveitaram a queda do Bitcoin no domingo ao imprimirem a maior taxa de transações dos últimos três meses, segundo da plataforma de análise on-chain Santiment.
🐳 #Bitcoin dipped down to $21.6k on Sunday, and whale addresses responded by transacting at their highest rate in 3 months. Read our latest community insight, focusing on why $BTC may be offering a short-term #buythedip opportunity. 🤑 https://t.co/YKwlMxS7br pic.twitter.com/RXL34z8QIB
— Santiment (@santimentfeed) February 13, 2023
No final da última semana, quando o Bitcoin seguia o que se desenhava como mau humor do mercado com o possível galope do CPI, algumas altcoins apresentavam altas pra lá de estranhas, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.