O Banco de Israel apresentou um possível design para uma moeda digital do banco central (CBDC) caso seja tomada a decisão de introduzir uma no futuro. O banco central descreveu o shekel digital proposto (DS) como um “CBDC multipropósito”, ou seja, seria para uso tanto no varejo quanto no atacado, em um documento publicado na terça-feira.
“O DS será uma moeda digital multipropósito que atenderá às necessidades tanto no varejo quanto no atacado dos usuários finais, como famílias e empresas, bem como às necessidades no atacado de entidades financeiras”, disse o documento.
Portanto, o Banco de Israel estaria fornecendo um equivalente digital ao dinheiro em espécie, ao mesmo tempo em que atualiza seu sistema de liquidação existente que as instituições financeiras já utilizam, adicionando funcionalidades “inteligentes”, como composabilidade e programabilidade.
O banco central também enfatizou que nenhuma decisão foi tomada quanto a emitir um CBDC. Portanto, o design apresentado no documento deve ser considerado apenas preliminar. Os bancos centrais de quase todas as economias desenvolvidas em todo o mundo têm pelo menos explorado a possibilidade de emitir um CBDC há vários anos. Enquanto seus defensores argumentam que são uma ferramenta para inclusão financeira e um meio de proteger as moedas fiduciárias contra a queda no uso de dinheiro em espécie, eles também são criticados por aqueles que os veem como um cavalo de Troia para reforçar o controle estatal sobre o uso do dinheiro.
Piero Cipollone, membro da comissão executiva do Banco Central Europeu, pediu agilidade na criação do euro digital. Em conferência em Frankfurt, o executivo se mostrou preocupado com o futuro dos bancos locais devido a possível expansão do dólar na Europa.
Seus comentários acontecem após Donald Trump, presidente americano, prometer transformar os EUA na capital mundial de inteligência artificial e criptomoedas.
Embora Trump tenha proibido a criação do dólar digital, citando a falta de privacidade em tais moedas, o presidente defendeu a aceleração de projetos privados de stablecoins lastreadas em dólar.
Atualmente, USDT e USDC, emitidas pela Tether e pela Circle, respectivamente, possuem um valor de mercado de US$ 191 bilhões (R$ 1,1 trilhão). Ainda que não sejam tão usadas como forma de pagamento, seus volumes de negociação diários são gigantes, até mesmo maiores que o do Bitcoin no caso da USDT.
A preocupação não é única da zona do euro. Como exemplo, a Rússia já proibiu o uso de stablecoins após legalizar as criptomoedas no país. O mesmo acontece na Indonésia. No Brasil, com o Real perdendo valor no último semestre, elas também entraram na mira do Banco Central.
BCE pede agilidade na criação do euro digital
O euro possuem algumas stablecoins no mercado de criptomoedas, criadas pelas mesmas gigantes por trás do USDC e USDT. No entanto, ao contrário de seus pares, a EURT e a EURC não possuem nenhuma relevância no mercado.
O motivo pode estar ligado à força do dólar, usado mundialmente como unidade de conta, e não à tecnologia.
Embora os EUA pudessem criar uma CBDC (sigla inglêsa para Moeda Digital de Banco Central), o país tem preferido uma abordagem mais conservadora, principalmente por questões de privacidade, algo importante em sua cultura.
Trump, no entanto, está apostando na força do setor privado para expandir o uso do dólar por outros países e não ficar para trás nessa corrida digital.
Como consequência, Piero Cipollone, membro do Banco Central Europeu, saiu em defesa do lançamento do euro digital.
“Acho que a palavra-chave aqui é “mundial””, disse Cipollone em uma conferência em Frankfurt sobre Trump afirmando que os EUA seriam uma superpotência das criptomoedas. “Essa solução, como todos vocês sabem, desintermedia ainda mais os bancos, já que eles perdem taxas, perdem clientes… É por isso que precisamos de um euro digital.”
No momento, o euro digital continua em fases de pesquisa, atrás de países como Brasil, que já lançou os primeiros testes do Drex, e da Nigéria, que lançou a naira digital.
Desenvolvimento do euro digital está em fase de pesquisas, mas BCE pede agilidade em seu lançamento após se sentir ameaçado por falas de Donald Trump. Fonte: CBDC Tracker.
Se os países da união europeia que possuem uma moeda forte estão preocupados, é provável que nações com históricos de hiperinflação estejam ainda mais vulneráveis aos planos do novo governo americano.
Uma das vantagens em relação ao Bitcoin e outras moedas descentralizadas é a falta de volatilidade dessas stablecoins. Ou seja, enquanto o Bitcoin tem força como um investimento de longo prazo devido a sua escassez, as stablecoins possuem um caso de uso muito mais forte para pagamentos do dia-a-dia.
O Digital Currency Group (DCG) pagará uma multa de US$ 38 milhões à SEC. O acordo está relacionado a sua subsidiária Genesis, que prometia retorno em criptomoedas aos seus investidores, mas declarou falência no início de 2023.
Além da Genesis, o DCG também controla a Grayscale, gestora do terceiro maior ETF de Bitcoin do mundo, e era dona do Coindesk antes do site ser vendido para a Bullish.
Também nesta semana, a Block, empresa de Jack Dorsey, pagou uma multa de US$ 80 milhões aos EUA. Segundo o processo, a empresa falhou em manter um programa anti-lavagem de dinheiro e violou leis bancárias.
DCG fecha acordo de US$ 38 milhões com a SEC
Embora muitos relacionem a falência da Genesis como uma consequência da quebra da FTX, a SEC aponta que a subsidiária do Digital Currency Group já estava insolvente em junho de 2022, meses antes do mercado de criptomoedas presenciar um efeito dominó de empresas quebrando.
“No meio de junho de 2022, um grande tomador de empréstimo não conseguiu cumprir uma chamada de margem, o que comprometeu o negócio da GGC [Genesis Global Capital].”
“No entanto, o Digital Currency Group minimizou negligentemente o impacto desse calote e exagerou suas ações para ajudar a GGC após o ocorrido. Em resumo, a falta de cuidado razoável do DCG deu ao público uma impressão enganosa sobre a saúde financeira da GGC”, escreveu a SEC.
Na data, outras gigantes como a Gemini, corretora dos gêmeos do Facebook, também foram afetadas, precisando pausar os saques de seu programa ‘Earn’. Na data, os irmãos Cameron e Tyler Winklevoss chegaram a acusar o DCG de golpistas.
Segundo o texto, o DCG tem 14 dias para pagar a multa de US$ 38 milhões, a serem transferidos para a SEC e então para o Tesouro americano.
Mercado se recupera de seus antigos fiascos
Enquanto o final de 2022 e início de 2023 foram marcados por falências de gigantes, como FTX, Genesis e tantas outras, os anos de 2024 e 2025 são o oposto disso.
Além dessas empresas e seus fundadores estarem pagando o que devem, a entrada de outras gigantes como BlackRock e Fidelity também marcam uma nova fase do mercado. Outro ponto é a mudança no governo americano, que tende a ser mais favorável ao setor.
No entanto, é preciso acompanhar de perto essa nova política. Afinal, com um setor mais livre, é possível que pessoas e empresas mal intencionadas se aproveitem disso e criem uma nova crise de confiança no setor.
No cruzamento entre o mundo físico e o digital, os ativos do mundo real, conhecidos também pela sigla em inglês RWAs, estão ganhando força. Representando imóveis, commodities e outros bens tangíveis, os RWAs se tornam ainda mais poderosos quando conectados ao DREX. Essa combinação promete transformar a forma como investimos e movimentamos recursos, trazendo mais acessibilidade e eficiência.
RWAs são ativos físicos que podem ser tokenizados, ou seja, registrados em ledger distribuído e divididos em frações digitais. Isso permite que qualquer pessoa invista em propriedades ou projetos de grande porte, mesmo com valores baixos. Imagine adquirir uma pequena parte de um prédio comercial ou investir em energia renovável com poucos cliques, de forma rápida, transparente e acessível. O DREX entra nesse cenário como a plataforma que possibilita transações seguras, programáveis e com custos reduzidos, eliminando barreiras que antes dificultavam o acesso ao mercado financeiro.
Um exemplo está no mercado imobiliário. Comprar um imóvel para investir sempre foi algo caro e burocrático. Com a tokenização, grandes empreendimentos podem ser divididos em centenas de frações digitais, cada uma representando uma parcela da propriedade. Com o DREX, essas transações são registradas de forma segura, e os rendimentos, como aluguéis, podem ser distribuídos automaticamente para as carteiras digitais dos investidores.
No agronegócio, um dos pilares da economia brasileira, por meio dos RWAs, safras de soja ou milho podem ser tokenizadas e vendidas antecipadamente, conectando produtores diretamente a compradores. O DREX facilita esses pagamentos de forma programável, conforme as entregas acontecem, trazendo segurança e eficiência para todas as partes envolvidas.
Grandes projetos de infraestrutura, como rodovias e usinas solares, também podem se beneficiar dessa tecnologia. Financiar esses empreendimentos, hoje, é algo restrito a grandes investidores ou bancos. Com a tokenização, qualquer pessoa poderá participar, adquirindo frações desses projetos e recebendo retornos proporcionais. Já para pequenos negócios, os RWAs podem ser usados como garantia em operações de microcrédito. Por exemplo, uma frota de veículos tokenizada pode viabilizar empréstimos mais acessíveis, com pagamentos geridos de forma programável na plataforma DREX.
Essa conexão entre o físico, os RWAs e o DREX traz vantagens claras. Ela democratiza o acesso a investimentos, reduz custos operacionais e aumenta a confiança nas transações, graças à rastreabilidade garantida pela rede. Além disso, ao transformar ativos físicos em oportunidades digitais, cria um mercado mais dinâmico e inclusivo, oferecendo liquidez para bens que antes eram difíceis de negociar.
Como toda novidade, essa também enfrenta desafios. Regulamentar a tokenização de ativos e garantir a proteção dos investidores são passos essenciais para o sucesso dessa transformação. Essa conexão entre o físico e o digital promete não apenas abrir novas portas para investimentos, mas também mudar o mercado financeiro como o conhecemos.
*Rogério Melfi é especialista em soluções para o setor financeiro para Moedas Digitais de Banco Central (CBDC), Open Finance e Open Insurance, Métodos de Pagamentos, Crédito e tecnologias como blockchain e DLT.Este artigo é parte do bate-papo semanal sobre o Drex, originado no LinkedIn e que agora está também no Blocknews. Assine a newsletter do Blocknews para acompanhar as novidades do mercado e conferir as novas publicações.
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos divulgou seu último relatório trimestral, destacando o crescimento acelerado do Bitcoin e das stablecoins. O documento descreve o Bitcoin como “ouro digital” e fala sobre a importância da invenção de Satoshi Nakamoto como reserva de valor.
De acordo com o relatório, o Bitcoin valorizou vertiginosamente ao longo dos últimos anos, citando que em 2015, a criptomoeda tinha um valor de mercado de US$ 6,4 milhões, crescendo para US$ 194 bilhões em 2019 e atingindo US$ 2,3 trilhões em 2024, quando superou a marca de US$ 100.000 por unidade.
O documento também menciona que o interesse especulativo contribuiu para esse crescimento, mas atribui sua popularidade crescente à função de reserva de valor reconhecida globalmente.
🚨🚨Departamento do Tesouro dos EUA chama #bitcoin de “OURO DIGITAL”.
“O principal caso de uso do Bitcoin parece ser como uma reserva de valor, também conhecido como “ouro digital”. pic.twitter.com/PIy4Za0Xu6
Presidente do Fed classifica Bitcoin como ouro digital
O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, também chamou o Bitcoin de ouro digital recentemente, destacando sua natureza especulativa e a ausência de correlação direta com o dólar americano.
De acordo com ele, as pessoas “usam o Bitcoin como um ativo especulativo. É como ouro — é apenas virtual e digital”.
Sendo assim, o presidente do Banco Central mais importante do mundo dissipou noções de que o Bitcoin prejudica a força do dólar americano e destacou que o Bitcoin não está sendo usado como forma primária de pagamento.
🚨🚨#Bitcoin é como ouro, não concorre com o dólar. – Jerome Powell, presidente do Fed, o Banco Central dos EUA. pic.twitter.com/sg7Bns6Lar
Tesouro dos EUA fala sobre crescimento das stablecoins
O relatório do Tesouro também falou sobre o avanço das stablecoins, as criptomoedas lastreadas em moedas fiduciárias. Segundo o departamento, cerca de US$ 120 bilhões em ativos que garantem essas stablecoins estão investidos em títulos do Tesouro dos EUA e transações de recompra garantidas por ativos soberanos.
Essa tendência, segundo o documento, fortalece a relação entre o mercado de criptomoedas e a economia tradicional.
Para o futuro, o Tesouro prevê que o mercado de stablecoins continuará crescendo, impulsionado pela demanda por ativos financeiros seguros. O órgão alertou que a volatilidade do mercado cripto pode gerar novas necessidades regulatórias e estimular maior procura por ativos considerados estáveis, como títulos públicos.
Tesouro EUA stablecoins
Tesouro dos EUA fala sobre incertezas econômicas e relação com criptomoedas
O relatório do Escritório de Gestão de Dívidas do Tesouro dos EUA para o quarto trimestre de 2024 também trouxe uma análise aprofundada sobre a situação econômica do país, citando a crescente incerteza em relação às políticas monetárias, déficits fiscais e a necessidade de financiamento futuro.
De acordo com o documento, o déficit fiscal dos EUA alcançou US$ 1,9 trilhão em 2024, com projeções semelhantes para os anos seguintes.
Para lidar com a situação, o Tesouro planeja aumentar a emissão de títulos de dívida, enquanto enfrenta taxas de juros mais altas, impulsionadas pela política monetária restritiva do Federal Reserve.
Além disso, o relatório aponta uma elevada dependência de investidores estrangeiros para financiar o déficit por meio da compra de títulos do Tesouro, um cenário que aumenta os riscos de volatilidade caso haja mudanças no apetite global por dívida americana.
Esses fatores criam um ambiente propício para a popularização de ativos como o Bitcoin, diz o documento. Historicamente, períodos de instabilidade econômica e dúvidas sobre a sustentabilidade do sistema financeiro tradicional geram maior interesse por ativos descentralizados e que não dependem de governos ou bancos centrais.
Tesouro Bitcoin Digital Gold
A crise de confiança no dólar americano pode levar investidores a buscar alternativas para proteger seu patrimônio contra possíveis desvalorizações ou problemas relacionados à dívida pública crescente.
Essa classificação oficial do Bitcoin como “ouro digital” representa um momento importante na história da moeda digital, legitimando o ativo financeiro para o mercado como um todo.
Especialistas acreditam que essa declaração é um reflexo da transformação do Bitcoin de um ativo marginal para uma peça central das conversas sobre o futuro do dinheiro e das reservas globais.
Por fim, enquanto o Tesouro dos EUA enfrenta desafios para equilibrar sua política fiscal, o reconhecimento do Bitcoin como uma alternativa sólida reforça sua posição como um ativo de destaque em um sistema financeiro em rápida transformação.
A criptomoeda, com sua proposta de ser imune à inflação e à manipulação governamental, continua a consolidar seu papel como uma reserva de valor essencial na era digital.
O mundo pode ser visto de muitas formas, mas para Bruno Oliveira, conhecido como “Sucateiro Cripto”, cada latinha descartada é uma oportunidade. Há anos, ele transforma o que outros consideram lixo em frações de bitcoin, mostrando que a inovação financeira está ao alcance de qualquer pessoa.
Agora, sua trajetória ganha novos capítulos com o lançamento de dois livros que unem sustentabilidade, economia e tecnologia, inspirando leitores de todas as idades.
Sua primeira obra, O Sucateiro e o Touro Satoshi na Era Digital, foi criada pensando na filha Camila, de apenas 3 anos. A história acompanha o Sucateiro e seu amigo Touro Satoshi em uma missão para educar o vilão “Urso Shitcoin” sobre o verdadeiro valor do Bitcoin.
O livro ensina conceitos importantes de economia, sustentabilidade e tecnologia, tornando o universo cripto mais acessível para crianças e famílias. “Minha filha foi minha maior inspiração para mostrar que a educação financeira e ambiental pode começar cedo”, disse o autor ao Livecoins.
Na narrativa, os heróis Bit, Block e Chain enfrentam o vilão Código Caótico, que tenta introduzir moedas sem valor na comunidade.
A aventura combina ação e tecnologia, destacando o papel da blockchain como um alicerce de confiança e união. “Rolante me inspirou a imaginar uma cidade onde o Bitcoin faz parte do dia a dia das pessoas. Esse é o futuro que acredito ser possível”, comenta o autor, que ainda sonha em visitar a cidade pessoalmente.
Além das histórias marcantes, os livros trazem colaborações especiais. Luciano Rocha, escritor e poeta, contribuiu com uma homenagem a Rolante em forma de poesia, enquanto Camila e Ricardo participaram ativamente no desenvolvimento das obras, tornando-as ainda mais significativas.
“Essas contribuições enriqueceram o projeto e trouxeram uma dimensão pessoal e comunitária às histórias”, revela o autor, que também compartilha sua gratidão a todos os envolvidos.
Com essas obras, o sucateiro cripto reforça sua paixão pelo Bitcoin e transforma sua jornada em uma mensagem universal de resiliência, sustentabilidade e educação.
Ele acredita que cada passo, por menor que pareça, pode fazer a diferença. Assim como ele acumulou satoshis com a reciclagem de latinhas, agora planta sementes de conhecimento que prometem impactar gerações. “Meu trabalho com a reciclagem é minha forma de contribuir para um futuro financeiro e ambiental melhor, e esses livros são a extensão disso”, conclui.
Os livros prometem chegar às prateleiras ainda este ano, com expectativas de alcançar leitores de todas as idades. Mais do que aventuras, eles carregam valores que inspiram uma nova forma de olhar para o mundo e para o impacto das criptomoedas no presente e no futuro.
Enquanto o Brasil avança com o Drex, explorando programabilidade e tokenização para criar novas oportunidades financeiras, o Banco Central Europeu (BCE) também está em sua jornada digital com o euro digital.
O euro digital é a resposta europeia à transformação digital das finanças. Projetado como uma moeda digital emitida pelo BCE (CBDC), será um complemento ao euro físico, com o objetivo de ser um meio de pagamento fácil de usar, acessível a todos os cidadãos e empresas da União Europeia. Além disso, será capaz de operar tanto online quanto offline.
O DREX e o euro digital compartilham um ponto importante: não pretendem substituir o dinheiro físico ou eletrônico, mas sim complementá-los. No entanto, o Drex dá um passo além ao permitir a criação de contratos inteligentes e a integração com ecossistemas digitais, algo que ainda não está tão claro no roadmap europeu.
Desde 2021, o BCE tem trabalhado em uma fase exploratória, com foco em entender como um euro digital funcionaria na prática. Os estudos estão sendo conduzidos para definir o design, as funcionalidades e a nfraestrutura necessária para que a moeda opere de forma segura e eficiente.
Recentemente, o projeto entrou em sua fase preparatória, que deve durar até 2026. Durante esse período, o BCE trabalhará com bancos centrais nacionais e outros stakeholders para testar os casos de uso, realizar provas de conceito e desenhar o marco regulatório necessário para sua implementação.
O euro digital tem como um de seus objetivos a inclusão financeira, buscando ser acessível, em especial para pessoas com pouco acesso ao sistema bancário tradicional. Assim como o PIX ajudou milhões de brasileiros, o euro digital pretende trazer mais europeus para o sistema financeiro formal, simplificando e democratizando o acesso a pagamentos.
Uma das funcionalidades desejadas é a capacidade de realizar pagamentos offline. Outro pilar importante é o equilíbrio entre privacidade e segurança. Pequenas transações poderão ser feitas anonimamente, enquanto operações de grande valor manterão o rastreamento necessário para prevenir fraudes e lavagem de dinheiro. Esse equilíbrio reflete o compromisso do BCE com a transparência e a proteção dos dados dos cidadãos.
A interoperabilidade é outro destaque. O euro digital está planejado para será integrado ao sistema financeiro europeu. Bancos, fintechs e outros players poderão oferecer serviços baseados nessa moeda digital, garantindo um ecossistema coeso e acessível.
O euro digital avança lentamente com o objetivo de atender às necessidades específicas do mercado europeu.As CBDCs refletem os desafios e oportunidades de suas regiões, e ambas caminham para transformar o sistema financeiro global. E aí, será que o Drex e o euro digital vão se encontrar na Finternet?
*Rogério Melfi é especialista em soluções para o setor financeiro para Moedas Digitais de Banco Central (CBDC), Open Finance e Open Insurance, Métodos de Pagamentos, Crédito e tecnologias como blockchain e DLT.Este artigo é parte do bate-papo semanal sobre o Drex, originado no LinkedIn e que agora está também no Blocknews. Assine a newsletter do Blocknews para acompanhar as novidades do mercado e conferir as novas publicações.
Fábio Araújo, líder do Drex no Banco Central do Brasil, participou da conferência Criptorama nesta terça-feira (19) em São Paulo. Como destaque, o economista disse que o Drex, o Real Digital, é um projeto descentralizado.
Ao longo de sua fala, Araújo também citou que o BC não tem nada contra o ambiente de criptomoedas e que os cidadãos são livres para escolher qual mercado preferem, mas que estarão regulando esse setor para garantir sua segurança.
“A visão de que o Drex é centralizado, eu tendo a discordar disso. Pelo menos, o que a gente tá tentando construir é um ambiente centralizado dentro dos participantes financeiros.”
Explicando sua fala, Araújo nota que “os participantes operam nós” e que “as informações dos participantes não estão centralizadas no Banco Central”, incluindo dados pessoais ligados a processos de KYC.
“Se você está satisfeito com pseudo-anonimidade, por exemplo, o BC não teria como saber o que está acontecendo com a rede.”
Seguindo, nota que soluções como ZKP (Zero-Knowledge Proof — prova de conhecimento zero) sobre o Drex fariam com que o Banco Central soubesse ainda menos informações sobre “quem está fazendo o que”.
“Quem tem como reconciliar essa informação é o banco, da mesma forma que hoje”, continuou Araújo. “A gente, pelo menos, não ta centralizando mais do que existe hoje.”
Ainda em fase de testes, o Drex já conta com diversos casos de uso explorados por empresas, incluindo diversos bancos e corretoras. Para alguns críticos, a CBDC brasileira é algo “demoníaco”. Não há informações sobre a data de lançamento ao público.
Voltando a Araújo, o economista do BC afirma que eles “não tem nada contra o mercado de cripto” e apenas estão usando sua tecnologia para prestar serviços para a população.
“Quem prefere o mercado financeiro descentralizado, quem prefere o mercado cripto, é da preferência da pessoa, do business dela. Isso também vai ser regulado, a gente tá trabalhando para garantir a segurança dentro desse ambiente.”
Em relação ao Drex, o economista citou que o BC está trabalhando em questões de privacidade, confiabilidade, componibilidade dos serviços e a velocidade das transações.
“Poupança, bets e depois criptomoedas”, analisa coordenador do Drex no banco central
Embora o Pix, também criado pelo BC, tenha sido um sucesso, o Drex já criticado por seu código permitir o congelamento de saldos, lembrando muitos do confisco da poupança durante o governo do ex-presidente Fernando Collor.
Portanto, o BC precisa ganhar a confiança do povo caso queira emplacar um novo produto de sucesso.
“Um estudo da ANBIMA, que saiu no começo do ano, mostrou que basicamente o brasileiro investe na poupança, em segundo lugar em bet, que tá sendo amplamente discutido, em terceiro lugar cripto.”
“E aí o mercado de capital e os títulos públicos tradicionais tão lá pra quarto, quinto, sexto lugar. Por que o cripto tem essa vantagem? Um ponto fundamento do mercado cripto é a experiência do usuário. É simples você chegar lá, comprar sua criptomoeda”, continuou Araújo. “Esse ambiente que a gente ta construindo, é pra trazer essa facilidade para as pessoas.”
Deixando as críticas de lado, o Drex promete revolucionar o sistema financeiro do país, permitindo que cada vez mais pessoas tenham acesso fácil a diferentes formas de investimento. Indo além, outro ponto destacado seria a competição entre os players do mercado, resultando em melhores recompensas e taxas aos brasileiros.
“Tendo a discordar que Drex é centralizado” – Fábio Araujo, Coordenador do Drex no Banco Central.
“A visão de que o Drex é centralizado, eu tendo a discordar disso. Pelo menos, o que a gente tá tentando construir é um ambiente centralizado dentro dos participantes financeiros.” pic.twitter.com/YWiEPlE5SG
No segundo dia da Satsconf 2024, o maior evento de Bitcoin do Brasil, especialistas abordaram temas relacionados a ESG (práticas ambientais, sociais e de governança) e desafios tributários, focando em como o Bitcoin pode contribuir para o desenvolvimento de comunidades em países emergentes.
Palestrantes nacionais e internacionais trouxeram discussões relevantes sobre sustentabilidade, regulamentações e a importância da liberdade financeira.
Entre os destaques, a física Margot Paez comparou o consumo energético de data centers de inteligência artificial com o dos mineradores de Bitcoin, defendendo que a mineração, ao transformar desperdícios de energia em um ativo estável, pode ser uma solução vantajosa para o setor energético.
Erik Hersman, co-fundador da Gridless Computer, complementou apontando que a instalação de pequenas usinas de energia em áreas remotas permite o crescimento de mineradoras locais, criando um ciclo de desenvolvimento econômico.
Outro tema que gerou debates foi a tributação de criptoativos e a busca por proteção patrimonial. O advogado Felipe Ojeda destacou os riscos de exposição de dados pessoais sem proteção adequada, enquanto especialistas discutiram estratégias de internacionalização para evitar as altas taxas brasileiras, com ênfase em canais que preservem a identidade e liberdade financeira dos investidores.
A Satsconf também promoveu o hackathon Satshack, premiando soluções inovadoras para o ecossistema Bitcoin.
Entre os vencedores, o Floresta Mobile App, ScriptLab e Granola receberam destaque, com o time da ScriptLab sendo premiado nas categorias de Melhor Design e Melhor Pitch, e Granola ganhando na categoria Best Nostr. Os times premiados ganharam uma viagem para Atlanta, EUA, onde participarão da Tabconf, conferência técnica de Bitcoin.
Vencedores Satsconf 2024
O evento, encerrado com o anúncio de sua próxima edição em novembro de 2025, reforçou o compromisso da Satsconf em impulsionar discussões sobre liberdade financeira e a “internet do dinheiro” no cenário brasileiro e internacional.
A blockchain é um dos temas marcados para o Dia Mundial da Preservação Digital, que ocorre na primeira quinta-feira de novembro, anualmente. Organizado pela Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital (CARINIANA), o evento de 2024 está agendado para a próxima quinta-feira (7).
De iniciativa vinculada ao Governo Federal, a Rede Cariniana surgiu no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). Este último tem sua vinculação ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Vale lembrar que nos últimos anos a blockchain, tecnologia base do bitcoin e outras criptomoedas, ganhou notoriedade no Brasil. Isso porque, como uma tecnologia disruptiva e emergente, aparece em destaque quando se fala em confiança de dados digitais.
Veja como participar do Dia Mundial da Preservação Digital online e gratuitamente, com debate sobre blockchain e muito mais
A Digital Preservation Coalition (DPC), uma organização com sede no Reino Unido, criou esta data para assegurar a preservação de recursos relacionados à preservação digital e proteger a memória digital global.
Neste ano, o evento ocorrerá no dia 7 de novembro, e a Rede Cariniana realizará uma série de encontros online ao longo do dia. Entre os temas que serão discutidos estão: letramento informacional, aplicações de metadados para preservação digital, planejamento de risco para coleções digitais e preservação digital preventiva.
● Miguel Ángel Márdero Arellano, coordenador da Rede Cariniana
9h15-10h
Planejamento de risco para coleções digitais e a preservação digital antecipada
Apresentadores: Fanny de Couto Ribeiro de Lima e Alexandre Faria de Oliveira
10h05-10h50
Aplicações de metadados de preservação digital
Apresentadoras: Debora Flores e Elizabete Cristina de Souza de Aguiar Monteiro
10h55-11h40
Impactos da IA e impactos do Blockchain na Preservação Digital
Apresentadores: Charlley Luz e Neide De Sordi
TARDE
14h-14h45
Considerações sobre a aplicabilidade das políticas de preservação digital
Apresentadores: William Gontijo e João Andrade
14h50-15h35
A preservação digital fora das bibliotecas, arquivos e museus
Apresentadores: Vivian Fava e Rondineli Saad
15h40-16h25
Letramento informacional: manuais, guias e tutoriais de Preservação Digital
Apresentadoras: Flor de Maria Silvestre Estela e Kadidja Valéria Reginaldo de Oliveira
16h30-17h
Encerramento
Apresentadores: Todos
História da Rede Cariniana
A Rede Cariniana surgiu da necessidade de se criar no Ibict uma rede de serviços de preservação digital de documentos eletrônicos brasileiros, visando garantir seu acesso contínuo a longo prazo.
O projeto de implantação da Rede foi elaborado baseando-se em uma infraestrutura descentralizada, utilizando recursos de computação distribuída. Uma rede de preservação digital distribuída precisa da participação das instituições detentoras desses documentos e de sua infraestrutura, em um ambiente padronizado e de segurança que garanta o acesso permanente e o armazenamento monitorado dos documentos digitais. Com informações do Ibict.
Atualmente a Rede Cariniana tem parceria com a Câmara dos Deputados, Biblioteca Nacional, FGV, Fiocruz, SciFlo, Unesp, Unicamp, UFG, UFSC, UFV, UFC, UFRGS, entre outras mais.
Pedro Cerize entrou para a lista do ditado popular “quem te viu, quem te vê”, após passar algum tempo falando mal do bitcoin no Brasil, mas agora confessar que comprou na baixa e vendeu com lucros depois.
Em uma confissão pela sua conta no X, Cerize revelou que comprou bitcoin via ETF na bolsa de valores. Sócio-fundador da Skopos Investimentos, ele é um dos gestores mais famosos do mercado financeiro tradicional do país, principalmente na Faria Lima.
O ETF investido pelo crítico do bitcoin que agora comprou e teve lucros foi o NASDAQ: IBIT, produto financeiro criado pela gigante BlackRock. Segundo Cerize, ele conseguiu lucrar a ponto de pagar a própria aposta que fez contra o Bitcoin recentemente.
Peguei essa última alta no IBIT. A aposta já se pagou e eu ainda posso ganhar. Tudo isso aqui do Hawai
Após a repercussão da compra de Bitcoin por um então crítico, o perfil Mises Capital, o lado que acredita na moeda digital na aposta com o gestor, divulgou a ação do seu “rival”.
De acordo com o perfil do Mises Capital, Pedro Cerize só comprou bitcoin para poder pagar a aposta, indicando que confia em sua vitória. Ou seja, ele acredita que o BTC seguirá valorizando mais que o Ibovespa no futuro.
Em resposta, Cerize declarou que a aposta já está paga em duas vezes pelo seu lado, mas que “melhor ganhar dinheiro que ter razão“.
Pedro Cerize confessa que comprou bitcoin e vendeu com lucros, apesar de ser um hater antigo da moeda digital no Brasil. Foto: X.
Alguns usuários parabenizaram Cerize pela exposição pública de sua compra que rendeu lucros, visto que ele mostrou experiência em suas negociações.
Já na terça-feira (29), ele voltou a conversar com a comunidade de bitcoin brasileira, indicando que não quer ter razão, mas sim ganhar dinheiro. Ao comentar alguns de seus princípios, ele ainda complementou o pensamento indicando que não quer ter razão sempre, priorizando errar pequeno e acertar grande.
Pedro Cerize revelou alguns de seus conceitos de investimentos para os bitcoiners e reafirma seu interesse em ganhar dinheiro. X.
Por falar em aposta, como anda a posição de Cerize contra o bitcoin após alta meteórica?
O perfil “Mises vs Cerize” criado como uma paródia na rede social X acompanha diariamente a cotação do Bitcoin e do Ibovespa, de segunda a sexta-feira. Assim, todos os dias o perfil atualiza o consolidado de valorização ou desvalorização de cada ativo, apresentando o placar para a audiência.
Na terça-feira (29), com a alta meteórica do bitcoin que rompeu a máxima histórica em Real, Dólar e Euro, o perfil brincou com um áudio.
Após 127 dias de início da aposta, o perfil Mises Capital obteve um rendimento de 27,78% com o bitcoin, enquanto Pedro Cerize registra um retorno de 6,60%. Apesar da alta volatilidade do bitcoin, Mises Capital está na liderança há 19 dias consecutivos e vem vencendo a aposta contra.
Documentos publicados pelo Disinformation Chronicle nesta terça-feira (22) mostram que uma das prioridades do Centro de Combate ao Ódio Digital é “matar o Twitter de Elon Musk” e fortalecer suas relações com o governo de Joe Biden e Kamala Harris.
O CCDH, na sigla inglesa, é uma ONG baseada no Reino Unido, mas atualmente uma de suas principais vozes, Morgan McSweeney, está assessorando a campanha presidencial de Kamala Harris nos EUA.
Em 2022, a organização afirmou que os discursos de ódio haviam crescido no Twitter após a rede social ser comprada por Elon Musk. O bilionário processou a ONG, mas acabou perdendo a ação.
Documento mostra que ONG planeja “matar o Twitter”
Outro nome mencionado na denúncia do Disinformation Chronicle é o da senadora americana Amy Klobuchar, conhecida por apresentar diversos projetos de leis para regular redes sociais. Seu nome aparece logo abaixo das “prioridades anuais” da ONG, que incluem “matar o Twitter” e “provocar ação regulatória da UE e do Reino Unido”.
“Engajamento em políticas dos EUA: agendar reuniões com a equipe de Klobuchar para buscar uma citação/apoio em comunicado à imprensa.”
Planos do Centro de Combate ao Ódio Digital (CCDH) inclui “matar o Twitter” e “provocar ação regulatória da UE e do Reino Unido”. Fonte: Disinformation Chronicle.
A citação ao Twitter usando o termo “matar”, um tanto agressivo para uma ONG focada no combate ao ódio, é apresentada em diferentes versões do documento, datados de janeiro, março e junho.
Documento mostra que principal prioridade da ONG é “matar o Twitter de Elon Musk”. Fonte: Disinformation Chronicle.
O jornal também aponta que o CCDH poderia estar violando leis de lobby, já que estaria tentando influenciar a legislação americana. Além disso, acusa a ONG de usar táticas de boicote para silenciar críticos, podendo ter influência no resultado das eleições.
Elon Musk segue fazendo campanha para Donald Trump e fala sobre criptomoedas
Enquanto isso, Elon Musk tem feito campanha abertamente para Donald Trump. Dado que as eleições estão acirradas, dependendo de votos de alguns colégios eleitorais nos chamados ‘estados-pêndulos’, isso pode fazer a diferença.
No último final de semana, o bilionário chegou a responder uma pergunta sobre criptomoedas.
“Não posso falar sobre nenhuma criptomoeda em específico”, disse Musk ao ser questionado sobre quão dura a SEC tem sido neste ano contra esse mercado e sobre sua visão em relação à XRP.
“Acho que as criptomoedas são uma defesa interessante e provavelmente valiosa contra o controle centralizado […] acredito que as criptos, por sua própria natureza, ajudam na liberdade individual.”
No dia 17 de outubro, às 16:00 (GMT-3), Rafael Brunacci, Chefe Regional para LATAM na Changelly, e Lucas Giorgio Rostworowski, Cofundador e Head de Desenvolvimento de Negócios na BRLA Digital, realizam o webinar “Panorama atual da criptomoeda: As 6 principais coisas que você deve fazer até o final de 2024”.
Com um aumento de novatos em criptomoedas esperado no Brasil em 2025, o encontro vai revelar o caminho das pedras de como se tornar um líder de mercado e um guia confiável no espaço Web3 em rápida expansão.
Os palestrantes vão apresentar informações sobre como gigantes globais como Coca-Cola, Starbucks, Subway, BMW e Microsoft estão adotando gateways de pagamento com criptomoedas e o que vem por aí com empresas fiduciárias, implementando tecnologias Web3. Um “guia para o sucesso” irá abordar as seis etapas essenciais para garantir que as empresas prosperem no cenário Web3 até 2025.
“O ano de 2025 é a época em que se espera o influxo de novos usuários de criptomoedas no Brasil. Sei que muitos de vocês estão se perguntando como atraí-los. Por isso, preparamos seis passos claros para ajudá-lo a conquistar o mercado. Junte-se a nós neste contro e comece já”, diz Rafael Brunacci.
O encontro ainda trará informações sobre a regulamentação brasileira nos setores B2B e B2C, as diferenças entre CEX e DEX, além de insights relacionados às carteiras, mudanças iminentes, tendências de mercado e projetos Web3.
“O que você precisa para ter sucesso na Web3? Uma estratégia clara para qualquer caso de uso. Todos sabemos que o potencial do mercado brasileiro de criptomoedas é imenso, e o vencedor será aquele que fornecer o serviço mais fácil de usar e com mais recursos.
Em nosso encontro online, discutiremos medidas concretas para atrair o público e reduzir as taxas de rejeição”, acrescenta Lucas Rostworowski.
Os participantes vão ganhar um bônus especial com duas semanas de taxas de serviço zero na Changelly para compras de criptomoedas via BRLA.
Um token BRLA e um token secreto da Changelly também serão fornecidos para os participantes que fizerem perguntas aos palestrantes. Além disso, durante a sessão ao vivo, haverá uma demonstração com o off-ramp BRLA para o saque de tokens em tempo real.
Para os projetos de cripto que participam do webinar, Changelly e BRLA oferecerão duas semanas de taxas de API zero, uma boa oportunidade para os novos usuários. Uma sessão de perguntas e respostas encerrará o evento.
Os interessados podem se cadastrar através deste link.
Em uma entrevista exclusiva com o La Nacion, Marcos Galperin, o fundador e dono do Mercado Livre, revelou que comprou bitcoin em 2013.
Na conversa com o portal, após cinco anos sem conversar com a imprensa argentina, Galperin falou sobre o futuro da sua empresa no mercado. Além disso, declarou que não tem a pretensão de se tornar presidente da Argentina no futuro, e que nunca quis ser um político.
De acordo com Galperin, o mega empresário latino acredita que conseguiu com sua empresa democratizar o comércio na região.
Isso porque, pessoas de qualquer lugar do Brasil, Argentina, Chile ou México podem oferecer seus produtos na plataforma, e os clientes podem realizar compras com facilidade.
Em sua fala, Galperin reconheceu ainda a dificuldade de empreender na América Latina, e nunca imaginou que conseguiria ter sucesso em sua jornada. Mesmo assim, ele nunca desistiu de seus sonhos e se diz orgulhoso por ter uma empresa que gera 27 empregos por hora.
Fundador e dono do Mercado Livre comprou bitcoin em 2013
Em um tom descontraído, Marcos Galperin falou sobre o tema das criptomoedas e bitcoin. De acordo com o fundador do Mercado Livre, ele está absolutamente convencido de que as criptomoedas desempenharão um papel muito importante no futuro das finanças pessoais.
Mas relembrando o passado, ele destacou que no ano de 2013, uma pessoa do Mercado Livre viajou aos Estados Unidos para buscar novas tecnologias promissoras. Como a empresa não tinha interesse em ter um escritório no país, eles alugaram uma sala no escritório de Wences Casares e Micky Malka, dois famosos empreendedores em série.
Naquele ambiente de inovação, eles acabaram recebendo mais informações sobre o bitcoin, e resolveram comprar. Na entrevista, Galperin não declarou quanto comprou de bitcoin na ocasião e nem se já vendeu este patrimônio ao longo dos anos.
De qualquer forma, na entrevista ao La Nacion, o fundador do Mercado Livre disse que o bitcoin é uma moeda que os governos não podem desvalorizar, o que para ele é uma realidade fundamental.
“Acredito que quando se vê os déficits fiscais que existem em todos os governos do mundo, ter uma moeda que os governos não podem desvalorizar como o bitcoin, para mim é algo absolutamente fundamental e acredito também que é uma moeda que dá liberdades às pessoas e indivíduos independentemente dos governos. Isso é supervalioso para a sociedade, para as pessoas“, disse Galperin.
Vale o destaque que no passado Marcos Galperin já fez vários acenos públicos ao bitcoin, além de passar a vender a moeda através do Mercado Pago no Brasil.
Algumas pessoas têm dúvidas sobre o que realmente representa o Drex e como ele vai impactar o sistema financeiro brasileiro. Muitos acreditam que o Drex possa ser comparado a criptomoedas como o Bitcoin ou Ethereum, ou até mesmo pensam que vai substituir os meios de pagamento que usamos no dia a dia, como o Pix ou cartões de crédito. Então, antes que esses mal-entendidos se espalhem, é hora de esclarecer alguns pontos e escrever o que NÃO é o Drex.
Primeiramente, vamos entender que o Drex não é uma criptomoeda ou stablecoin. Embora funcione dentro de uma estrutura digital e utilize a tecnologia blockchain como base, há diferenças entre o Drex e outras moedas digitais descentralizadas. Ao contrário do Bitcoin ou Ethereum, que operam sem uma autoridade central e são altamente voláteis, o Drex é uma CBDC (Moeda Digital de Banco Central) e, por isso, será emitido e regulado pelo Banco Central do Brasil.
Essa nova versão do real terá o mesmo valor do real que já usamos no dia a dia e oferece as mesmas garantias de estabilidade e confiabilidade que temos com o papel-moeda. Não há flutuações de valor ou riscos de especulação associados ao Drex.
Além disso, diferentemente das stablecoins, que são lastreadas por ativos como dólares ou ouro para manter a estabilidade, o Drex é a própria moeda oficial do Brasil, simplesmente em um novo formato digital. Portanto, quando você utilizar o Drex, estará lidando com o real digital e não com um ativo alternativo ou um instrumento especulativo.
Drex, nova versão digital do real
Ponto de confusão também é de que o Drex irá substituir os meios de pagamento já existentes, como o Pix ou cartões de crédito. Isso não é verdade. O Drex não está sendo concebido para eliminar ou competir com esses métodos; na realidade, ele vem para complementar o ecossistema financeiro. Os meios de pagamento que conhecemos e usamos no dia a dia continuam funcionando da mesma forma.
O diferencial do Drex é que ele oferece novas funcionalidades. Por exemplo, com a sua programabilidade, permite a criação de contratos inteligentes que podem automatizar uma série de transações e acordos comerciais. Isso abre um leque de novas possibilidades, especialmente para empresas e transações mais complexas, mas não significa que você vai parar de usar seu cartão de crédito ou Pix para fazer compras cotidianas.
Na verdade, o Drex pode acabar facilitando ainda mais as transações, ao oferecer uma opção digital, mas sem exigir uma transformação nos hábitos dos consumidores. Ele será apenas mais uma alternativa, mais uma peça no conjunto de blocos do sistema financeiro brasileiro.
E outro equívoco é a ideia de que o Drex promoverá a desintermediação dos bancos e fintechs, removendo o papel dessas instituições no processo de transações financeiras. No entanto, isso também não reflete a realidade.
Papel dos bancos e fintechs
Os bancos e fintechs continuam a desempenhar um papel fundamental no Drex. Eles serão os intermediários naturais entre o público e o Banco Central, garantindo que o acesso ao real digital seja feito de maneira segura, regulada e eficiente. O DREX abre portas para que instituições financeiras inovem e desenvolvam novos serviços digitais. A programabilidade da moeda permitirá que bancos e fintechs ofereçam produtos financeiros mais eficientes, ampliando o escopo de serviços disponíveis. Em outras palavras, o Drex cria oportunidades para o setor financeiro evoluir, e não como uma ameaça.
Em resumo, se o título e a imagem te chamou a atenção e você leu que o Drex é uma evolução do sistema financeiro brasileiro, não é uma ruptura ou ameaça às práticas e estruturas que já existem, que ele não é uma criptomoeda, não elimina os meios de pagamento que conhecemos, não retira as instituições financeiras da equação e que pelo contrário, o DREX é uma ferramenta poderosa que nos ajuda a avançar, mantendo tudo que já funciona bem, enquanto abre caminho para o futuro das finanças digitais no Brasil, o objetivo foi atingido.
*Rogério Melfi é especialista em soluções inovadoras para o setor financeiro para desafios como Moedas Digitais de Banco Central (CBDC), Open Finance e Open Insurance, Métodos de Pagamentos, Crédito e tecnologias como blockchain e DLT. Estse artigo é parte do bate-papo semanal sobre o Drex, originado no LinkedIn e que agora está também no Blocknews. Assine a newsletter do Blocknews para acompanhar as novidades do mercado e conferir as novas publicações.
A Circle, empresa responsável pela USDC, anunciou nesta terça-feira (17) que empresas brasileiras poderão comprar sua stablecoin diretamente via PIX. Em outras palavras, agora não há a necessidade de abrir uma conta no exterior para comprar USDC já que as compras poderão ser feitas em Real.
Além do Brasil, outro país beneficiado foi o México. Isso porque além do PIX, outro método de pagamento adotado pela Circle foi o SPEI (Sistema de Pagos Electrónicos Interbancarios).
A solução vai de encontro com a grande demanda por sua stablecoin nesses dois países.
Circle começa a aceitar PIX na compra de USDC
Atualmente a USDC é a segunda maior stablecoin do setor com um valor de mercado de US$ 35,5 bilhões. Segundo dados do MercadoCripto, hoje a USDC é a 6ª criptomoeda mais negociada no Brasil.
Dado esse interesse dos brasileiros pelo dólar, a Circle anunciou que estará disponibilizando a compra de sua stablecoin diretamente via PIX para empresas brasileiras.
“O USDC está agora disponível no Brasil e no México através de sistemas nacionais de pagamento em tempo real — marcando um marco importante — por meio de integrações com os principais bancos desses países.”
“Isso significa que as empresas agora podem acessar o USDC — o maior dólar digital regulamentado do mundo — diretamente de instituições financeiras locais em duas economias do G20 sem precisar transferir fundos para um banco no exterior”, continua o comunicado. “Elas podem usar o USDC para seus próprios fins corporativos e oferecê-lo como uma opção para seus próprios clientes.”
Além de eliminar intermediários e cortar custos, outro benefício citado é uma possível melhoria no tempo de liquidação, passando de dias para minutos.
No texto, a Circle destaca que “95% dos US$ 640 bilhões em comércio exterior anual de bens ocorrem em dólares, com o comércio direto entre os EUA e o Brasil totalizando aproximadamente US$ 120 bilhões por ano”.
Em relação ao México, país vizinho dos EUA, a empresa aponta para o grande fluxo de remessas, que ultrapassou US$ 63 bilhões em 2023, e que as stablecoins podem oferecer uma economia média de 6,35% nessas transações.
Por fim, vale ressaltar que a solução está sendo apresentada para empresas. De qualquer forma, isso deve fazer com que mais instituições financeiras abracem as criptomoedas devido às suas vantagens, oferecendo essas opções aos seus clientes.
Está previsto para este mês de agosto o início da nova fase de testes do Drex, com simulações de operações do dia-a-dia dos brasileiros e das empresas, ou seja, de varejo e de atacado. Para entender melhor quais os possíveis usos e as vantagens da nova versão da moeda brasileira, o Blocknews e a Cantarino Brasileiro realizarão um encontro com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e instituições que participam dos consórcios que estão no piloto do Drex para a discussão desses casos em maior profundidade. O webinar “Para que servirá o real digital: Casos de uso do Drex”, o terceiro da trilha Ativos Digitais 2024, acontecerá no dia 8 de agosto, das 9h às 11h30, é gratuito e vai abordar operações que deverão movimentar bilhões de reais nos próximos anos, entre elas: Casos de uso para o Drex Ao menos um caso por consórcio Sérgio Yamani, Diretor de Novos Negócios da 7COMm, e Bruno Salles, Head de Produto da Sinqia, também apresentarão casos de uso do Drex. De acordo com Fabio Araujo, coordenador da iniciativa Drex no Banco Central, a intenção é escolher ao menos um caso por consórcio. No total, são 16 grupo. Alguns entregaram até cinco propostas. As inscrições para o webinar são pelo site https://bit.ly/4c3EZfP . O evento tem apoio da Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD), Abfintechs, Abtoken, Acrefi, Innovation Latam e da Associação Internacional de Inteligência Artificial (i2Ai).
O Nakamoto Project, um conselho de comunicação sem fins lucrativos, conduziu uma pesquisa que indicou uma tendência um tanto quanto polêmica: quem tem Bitcoin nos Estados Unidos tende a ser libertário, e não de direita ou esquerda, tanto em políticas econômicas, quanto em sociais.
O objetivo do estudo era identificar os principais fatores que influenciam a adoção e a propriedade do bitcoin especificamente nos Estados Unidos.
Realizado em parceria com a Qualtrics, o estudo teve como base uma amostra representativa nos EUA de 3.538 adultos, sendo 53% mulheres. A análise focou em dados demográficos padrão e “fundamentos morais”, bem como sentimentos relacionados ao bitcoin.
Após liberar o resultado do estudo ao público, o Nakamoto Project indicou que continuará atualizando os dados a cada três meses.
“Propriedade do bitcoin é apolítica”, diz Nakamoto Project
“Bitcoin é um nome familiar, mas sabemos muito pouco sobre Bitcoiners”, é assim que começa o estudo, que buscou conhecer melhor o perfil de quem tem a moeda digital e quais os seus pensamentos sobre outros assuntos.
Para avaliar os dados, o estudo partiu da hipótese de que os donos de Bitcoin eram libertários ou conservadores. Contudo, os resultados mostraram que não, visto que existem pessoas ligadas ao bitcoin de todos os espectros políticos nos EUA, desde esquerda até a direita.
Além disso, os bitcoiners tendem a ser moderados, mostram os dados, indicando que ter bitcoin não coloca uma pessoa necessariamente em uma orientação política.
“A propriedade do Bitcoin não é política. Como a retórica política em torno do Bitcoin é totalmente polarizada, esperávamos ver polarização nos dados. Nossa hipótese é que a propriedade de Bitcoin seria mais comum entre conservadores e libertários. Em vez disso, descobrimos que a propriedade do Bitcoin não está significativamente relacionada à orientação política. Como os americanos em geral, os Bitcoiners americanos podem ser encontrados em todo o espectro político – mas tendem a ser moderados“, diz estudo.
Em um mundo cada vez mais polarizado entre “esquerda” e “direita”, os dados revelam haver espaço para todos no bitcoin, pelo menos nos EUA.
Um dos gráficos, por exemplo, mostra bem que quem tem bitcoin (barra laranja)pensa de forma similar na política a quem não tem a moeda digital (barra cinza).
Dados de estudo mostram que quem tem bitcoin e quem não tem bitcoin pensa de forma similar na política. Fonte: Nakamoto Project.
Estudo indica que libertários estão fortemente correlacionados com bitcoin
Após fortes críticas ao Bitcoin vindo mais da esquerda política e a defesa da moeda digital vindo mais da direita, o estudo indicou que não há uma relação direta destes grupos com a moeda digital.
No entanto, quem se assume como libertário, um grupo pequeno de apenas 3% dos participantes da pesquisa, tende a ter bitcoin.
“Descobrimos apenas um fator correlacionado com a posse de Bitcoin na esfera política: identificar-se como libertário estava moderadamente correlacionado com a posse de Bitcoin. No entanto, como o número absoluto de libertários na população em geral é muito baixo, apenas 3% dos proprietários de Bitcoin são libertários, enquanto 97% não são. Em resumo, o discurso entre políticos, elites da mídia e usuários de redes sociais que politiza a posse de Bitcoin é altamente enganoso“, diz o estudo.
Os dados ainda indicam que quem conhece, acredita na utilidade, confia no protocolo e na moralidade do Bitcoin, tende a possuir a moeda. Estes são pontos altamente correlacionados com o bitcoin, e dá uma visão de quem são os bitcoiners dos Estados Unidos.
Como as pessoas percebem o Bitcoin, participaram donos, não donos liberais e conservadores. Fonte: Nakamoto Project.
Na conclusão, o estudo indica que os bitcoiners não são de tribos políticas, mas pessoas que estudam a tecnologia.
“O que se correlaciona mais fortemente com a propriedade do Bitcoin não é quem você é, por assim dizer, mas o quanto você sabe sobre o Bitcoin e se você o considera útil, confiável e bom. Acontece que os 14% dos americanos que possuem Bitcoin não são membros de nenhuma tribo política específica. Em vez disso, são simplesmente americanos que dedicaram tempo ao estudo da tecnologia e formaram atitudes positivas em relação a ela.”
Assinaram o estudo como autores Andrew Perkins, que é Professor de Marketing e Negócios Internacionais da Washington State University, e Troy Cross, Professor de Filosofia e Humanidades da Reed College.
Durante a audiência pública no Senado Federal na última terça-feira (9), o Coordenador-Geral de Regulação do Sistema Financeiro da Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Emmanuel Sousa de Abreu, declarou entender que o bitcoin foi um dos principais motivadores do surgimento do DREX.
Anteriormente chamado “Real digital” pelo Banco Central do Brasil, o projeto está em fase de testes pelas instituições financeiras brasileiras. O projeto pretende complementar o que já existe no PIX, o sistema de pagamentos instantâneos do país.
Contudo, o DREX pretende dar novos casos de uso a moeda fiduciária brasileira ao implementar sua versão em formato digital e com contratos inteligentes.
Como noticiado pelo Livecoins, a audiência pública ocorreu para explicar mais sobre o projeto do BCB para a população, que ainda tem dúvidas sobre como deverá funcionar a nova moeda soberana.
“Bitcoin motivou a chegada do DREX”, diz coordenador do Ministério da Fazenda
Durante a audiência na Comissão de Comunicação e Direito Digital do Senado, Emmanuel se mostrou atento ao tema das criptomoedas. De acordo com ele, que também é professor da UnB, o bitcoin é um dos motivadores da chegada do DREX.
“A meu ver, não se confunde muito com a discussão de moeda digital, então ativos virtuais conhecidos como bitcoins, criptomoedas em geral é um modelo que inclusive é dado como um dos fatores que motivaram internacionalmente essa discussão que temos hoje de moeda digital, ou seja, nós queremos alinhar, eu acho que esse o objetivo principal do DREX, da CBDC, é alinhar o poder liberatório, o poder de custo forçado que as moedas fiduciárias têm com o meio digital.”
Ele lembra que as criptomoedas são chamadas pela legislação de ativos virtuais, que possuem muitas vantagens em meios de pagamentos digitais.
Já o poder do governo, que vem da emissão da moeda soberana, precisa dessas vantagens para continuar evoluindo em sua agenda.
O coordenador do Ministério da Fazenda, hoje sob o comando do Ministro Fernando Haddad, também destacou que o DREX tem o poder de ajudar a melhorar cartórios, colocar fim a boletos e cheques bancários, entre outras iniciativas.
“Ministério da Fazenda tem acompanhado desenvolvimento de perto, mas ainda há pontos políticos e não apenas técnicos que precisam de melhor discussão”
Ao final da sua fala, Emmanuel ainda lembrou que o Ministério da Fazenda está atento aos desenvolvimentos do DREX, e que está à disposição para colaborar.
Contudo, ele entende que ainda há pontos de divergência políticos no projeto, não apenas os técnicos, que precisam de uma melhor explicação por parte do Banco Central do Brasil.
“O Ministério da Fazenda tem acompanhado o tema, acha importantíssimo o debate, mas precisa realmente de alguns pontos serem discutidos abertamente porque são decisões muitas vezes políticas e não apenas técnicas tá.”
Assista abaixo à audiência pública sobre a emissão da moeda digital, conduzida pelo Senado Federal.
A BRLA Digital, fintech brasileira que atua com pagamentos internacionais e infraestrutura cripto, alcançou a marca de mais de US$ 10 milhões no volume total de pagamentos processados (TPV), cerca de R$ 52 milhões. A startup começou a operar em 2021 com a gestora Ada Capital. A infraestrutura ficou pronta em maio de 2022 e, […]
O BS2, banco digital com foco em empresas, acaba de anunciar um investimento no Grupo Bloxs, fintech que nasceu no crowdfunding e atualmente funciona como um ecossistema digital que conecta investidores e emissores usando blockchain e tokenização também. Os detalhes financeiros da transação e o tamanho da participação do banco não foram revelados. O aporte se deu por meio de […]
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Stronghold anunciou seus resultados do primeiro trimestre de 2024 e revelou que está considerando uma série de opções para aumentar o valor para os acionistas, incluindo a venda do negócio.
A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, anunciou o USD Institutional Digital
Liquidity Fund, um fundo de ativos tokenizados criado em parceria com a Securitize,
empresa líder em serviços financeiros para o setor.
A Libre também pretende utilizar ETFs da BlackRock para prover liquidez digital diretamente na blockchain. Sendo assim, investidores poderão alocar seus recursos temporariamente em um fundo similar a um fundo monetário, sem precisar sair da plataforma, facilitando a troca entre diferentes fundos.
Além disso, embora o documento não revele quais ativos o fundo deterá, a presença da Securitize sugere que o produto esteja relacionado à tokenização de ativos do mundo real (RWA).
O RWA é um processo que transforma ativos tradicionais, como ações, imóveis ou commodities, em tokens digitais registrados em blockchains. Assim, esses ativos podem ser fracionados, negociados e gerenciados de forma mais eficiente e transparente no mercado de criptomoedas, abrindo novas oportunidades para investidores e democratizando o acesso a diferentes classes de ativos.
A entrada da BlackRock no mundo das criptomoedas trouxe mudanças interessantes em termos de liquidez. Para exemplificar, em apenas dois meses desde a aprovação do ETF spot de Bitcoin pela SEC americana, a gestora, junto da Fidelity Investments, dominou o cenário, registrando entradas vultosas no produto.