Tag: ativos

  • O papel do XRP no estoque de ativos digitais dos EUA levanta questões sobre a utilidade do token – Ele se encaixa?

    O papel do XRP no estoque de ativos digitais dos EUA levanta questões sobre a utilidade do token – Ele se encaixa?

    O XRP da Ripple (XRP), a terceira maior criptomoeda por capitalização de mercado, ganhou reconhecimento nacional depois que o presidente Donald Trump mencionou a “criptomoeda valiosa” ao lado de BTC, ETH, SOL e ADA como parte de uma reserva estratégica planejada dos EUA para criptomoedas. A ordem executiva de Trump, em 6 de março, estabeleceu uma nova estrutura para as altcoins — o Estoque de Ativos Digitais, gerido pelo Tesouro dos EUA. Embora a comunidade cripto continue dividida sobre se o XRP é realmente tão valioso quanto sugere o presidente Trump, uma análise mais detalhada sobre a utilidade da altcoin é necessária.

    ### O papel potencial do XRP no setor bancário

    Lançado em 2012 pela Ripple Labs, o XRP Ledger (XRPL) foi projetado para liquidações interbancárias. Inicialmente, oferecia três soluções empresariais: xRapid, xCurrent e xVia, todas posteriormente rebrandadas sob o nome RippleNet. O xCurrent é uma solução de mensagens e liquidação em tempo real entre bancos, o xVia é uma interface de pagamento que permite que instituições financeiras enviem pagamentos através do RippleNet, e o xRapid, agora parte do On-Demand Liquidity (ODL), facilita transações transfronteiriças. Apenas o ODL exige o uso de XRP; os outros serviços permitem que os bancos usem o RippleNet sem nunca precisar manter o token. Isso significa que a adoção da tecnologia da Ripple pelos bancos nem sempre impulsiona o preço do XRP.

    Alguns dos maiores bancos do mundo, como American Express, Santander, Bank of America e UBS, já usaram o xCurrent e o xVia. Há menos dados sobre as entidades que usam o serviço ODL impulsionado pelo XRP. Alguns adotantes conhecidos incluem a SBI Remit, um grande provedor de remessas japonês, e a Tranglo, uma empresa líder em remessas no Sudeste Asiático.

    ### O papel do XRP na Web3

    O XRP também é usado como um token de gás. No entanto, ao contrário da rede Ethereum, onde as taxas vão para os validadores, uma pequena quantidade de XRP é queimada como um mecanismo anti-spam. O papel do XRP na Web3 é mínimo. Ao contrário do Ethereum, a Ripple não suporta contratos inteligentes complexos ou DApps. Ela oferece apenas funcionalidades básicas da Web3, como um mecanismo de emissão de tokens e suporte nativo para NFTs sob o padrão XLS-20, introduzido em 2022.

    O ecossistema Web3 do XRPL é pequeno. Seu modesto setor DeFi detém US$ 80 milhões em valor total bloqueado (TVL), de acordo com o DefiLlama. Os tokens do XRPL têm uma capitalização de mercado combinada de US$ 468 milhões, de acordo com o Xrpl.to. A maioria deles são tokens DEX (SOLO) e memes (XRPM), além de BTC embrulhado e stablecoins. Até agora, o setor Web3 do XRPL continua sendo nichado e fica atrás de plataformas verdadeiras de contratos inteligentes, como Ethereum e Solana.

    ### Especialistas em cripto discutem sobre o papel do XRP em uma reserva estratégica

    Os representantes da Ripple Labs sempre defenderam um tratamento igualitário para as criptomoedas, com o CEO Brad Garlinghouse reiterando isso em 27 de janeiro. Garlinghouse disse: “Vivemos em um mundo multichain, e sempre defendi um campo de jogo nivelado, em vez de um token contra outro. Se uma reserva de ativos digitais do governo for criada, acredito que ela deve ser representativa da indústria, não apenas de um token (seja BTC, XRP ou qualquer outro).”

    No entanto, nem todas as criptomoedas têm a mesma finalidade. O principal papel do Bitcoin é ser um “ativo geopoliticamente neutro, como o ouro”, nas palavras do analista de criptomoedas Willy Woo. O propósito do XRP permanece menos claro, mas poucos no espaço cripto argumentariam que ele poderia ser qualificado como uma moeda independente. Isso se deve principalmente a um dos aspectos mais desconfortáveis da Ripple — sua natureza permisionada. Ao contrário do Bitcoin ou Ethereum, a Ripple não depende de mineradores ou tokens staked para garantir a segurança da rede. Em vez disso, usa uma Lista de Nós Únicos — um grupo de validadores confiáveis responsáveis por aprovar transações.

    Embora a blockchain XRPL seja amplamente utilizada no setor bancário, a utilidade do XRP continua sendo um ponto de preocupação. Isso é enfatizado pelo fato de que aproximadamente 55% das 100 bilhões de moedas pré-mineradas ainda estão nas mãos da Ripple Labs. Essa concentração levanta preocupações sobre possível manipulação de mercado e a estabilidade de longo prazo da moeda.

    Este artigo é para fins informativos gerais e não deve ser considerado como conselho jurídico ou de investimento. As opiniões expressas aqui são exclusivamente do autor e não refletem necessariamente as opiniões e pontos de vista do Cointelegraph.

  • 21Shares liquida ETFs de futuros ativos de Bitcoin e Ether em meio a queda do mercado.

    21Shares liquida ETFs de futuros ativos de Bitcoin e Ether em meio a queda do mercado.

    O gerente de ativos de criptomoedas 21Shares está pronto para liquidar dois fundos negociados em bolsa (ETFs) gerenciados ativamente vinculados a futuros de bitcoin e ether em meio a uma queda mais ampla do mercado. Os fundos programados para liquidação são o ARK 21Shares Active On-Chain Bitcoin Strategy ETF (ARKC) e o ARK 21Shares Active Bitcoin Ethereum Strategy ETF (ARKY). Os investidores podem negociar ações até o fechamento do mercado em 27 de março, com a liquidação prevista para acontecer “em ou por volta de 28 de março”, de acordo com um comunicado de imprensa. Os ETFs gerenciados ativamente, que têm uma taxa de despesa de 1% e 0,93%, respectivamente, estão programados para serem liquidados à medida que os ETFs de bitcoin spot listados nos EUA viram mais de US$ 1,66 bilhão em saídas até agora este mês. As saídas ocorrem à medida que os preços das criptomoedas despencam. O Bitcoin caiu mais de 12,8% desde o início do ano, enquanto o Índice CoinDesk 20 (CD20) perdeu cerca de 24% de seu valor no mesmo período. Os acionistas que mantiverem suas ações até a data de liquidação receberão pagamentos iguais à sua parte do valor líquido do ativo do fundo, acrescenta o documento. Saiba mais: Queda do Preço do Bitcoin para US$ 80 mil: Análise do Mercado de Criptomoedas, ETF e Impacto de Trump

  • Índice ganha 3,3% à medida que todos os vinte ativos se valorizam

    Índice ganha 3,3% à medida que todos os vinte ativos se valorizam

    Os Índices CoinDesk apresentam sua atualização diária de mercado, destacando o desempenho dos líderes e retardatários no Índice CoinDesk 20. O CoinDesk 20 está atualmente sendo negociado a 2604,12, com alta de 3,3% (+83,6) desde as 16h no horário do leste na quinta-feira. Todos os 20 ativos estão sendo negociados em alta. Líderes: LINK (+9,7%) e DOT (+6,7%). Retardatários: BCH (+1,3%) e UNI (+1,9%). O CoinDesk 20 é um índice amplo negociado em várias plataformas em várias regiões globalmente.

  • Trump Assina Ordem Estabelecendo a ‘Fort Knox’ do Bitcoin e Estoque de Ativos Digitais

    Trump Assina Ordem Estabelecendo a ‘Fort Knox’ do Bitcoin e Estoque de Ativos Digitais

    O Presidente Donald Trump dirigiu sua administração para estabelecer uma Reserva Estratégica de Bitcoin para manter os ativos que foram apreendidos pelo governo, e ele também pediu um estoque de criptoativos de outros tipos. Neste ponto, todos os ativos contemplados pela ordem seriam aqueles apreendidos em apreensões civis ou criminais. O bitcoin será armazenado para valor a longo prazo em um “Fort Knox digital”.

    “A Reserva será capitalizada com Bitcoin de propriedade do governo federal que foi confiscado como parte de processos de confisco de bens criminais ou civis”, disse David Sacks, o czar de cripto de Trump, em um comunicado postado no site de mídia social X. Em um vídeo mostrando o presidente assinando a ordem, Trump diz sobre o estabelecimento da reserva: “Cumpriu a promessa, certo?”

    A ordem também incentivou os funcionários do governo a procurar maneiras de adicionar mais bitcoin à reserva, desde que não prejudique o orçamento federal. “Os Secretários do Tesouro e do Comércio estão autorizados a desenvolver estratégias orçamentárias neutras para adquirir mais bitcoin, desde que essas estratégias não tenham custos incrementais para os contribuintes americanos”, disse Sacks.

    Os ativos para o estoque de criptoativos não-bitcoin serão qualquer criptoativo que o governo apreenda de outra forma. Sacks não destacou nomes específicos de ativos nessa categoria, apesar de alguns terem sido recentemente destacados pelo presidente.

    Reação do mercado

    O Bitcoin caiu quase 5% para US$ 85.000 nos minutos seguintes à ordem, talvez por decepção de que a reserva consiste em tokens já mantidos pelo governo, mas — por enquanto — não inclui novas compras. Ethereum (ETH), Ripple (XRP), Cardano (ADA) e Solana (SOL) estão todos menores entre 4% e 8% na última hora, já que a ordem não permite novas compras governamentais desses tokens.

    O anúncio da ordem executiva foi feito na véspera da cúpula da Casa Branca, na qual líderes de todo o espectro de criptoativos devem discutir questões de política com membros da administração Trump. Esperava-se que o presidente anunciasse detalhes da reserva de criptoativos antes ou durante esse evento. “Estabelecer uma reserva estratégica de Bitcoin dos EUA e um estoque de ativos digitais é um grande momento tanto para o criptoativo quanto para a liderança americana no cenário global”, disse Nathan McCauley, CEO e co-fundador da Anchorage Digital, um dos líderes empresariais programados para participar da mesa redonda.

    Matt Hougan, diretor de investimentos da Bitwise Asset Management, disse em um post que a criação de uma reserva de bitcoin reduz a chance de o governo tentar proibir o ativo e “aumenta dramaticamente a probabilidade de que outras nações estabeleçam reservas estratégicas de bitcoin”.

    Mas Charles Edwards, fundador do fundo de hedge Capriole Investments focado em Bitcoin, chamou de “o resultado mais decepcionante e subestimado que poderíamos esperar para esta semana”, argumentando que sem um plano de compra, a estratégia é um “porco maquiado”.

    ATUALIZAÇÃO (7 de março de 2025, 24:59 UTC): Adiciona respostas de pessoas da indústria juntamente com a ação dos preços.

    ATUALIZAÇÃO (7 de março de 2025, 01:39 UTC): Adiciona comentário do CEO da Anchorage Digital.

  • BlackRock adiciona ETF de Bitcoin (BTC) (IBIT) à carteira de modelo de ativos alternativos

    BlackRock adiciona ETF de Bitcoin (BTC) (IBIT) à carteira de modelo de ativos alternativos

    BlackRock adicionou o iShares Bitcoin Trust (IBIT), o fundo emitido pelo gestor de ativos que detém bitcoin (BTC), a uma de suas carteiras modelo. Esses modelos sugerem carteiras e rebalanceamentos que são seguidos por consultores e plataformas que também podem solicitar ajustes nos modelos com base em suas necessidades de investimento.

    BlackRock adicionou uma alocação de 1% a 2% ao IBIT em sua carteira de alocação alvo que permite ativos alternativos, de acordo com James Seyffart, analista de ETF na Bloomberg Intelligence. Em um relatório de quinta-feira, Michael Gates, gerente de portfólio líder dos modelos de ETFs de alocação alvo da BlackRock, escreveu que existem “vários argumentos substanciais que apoiam o mérito de investimento de longo prazo do bitcoin”.

    De acordo com Gates, isso inclui o novo ativo de cripto armazenamento de valor e alternativa monetária global, bem como hedge à hegemonia do dólar americano e instabilidade política, e jogada proxy na transição digital de bens e serviços de “offline” para “online”. “Coletivamente, esses recursos podem ajudar a fornecer fontes únicas e adicionais de prêmios de risco e diversificação para portfólios tradicionais de múltiplos ativos”, escreveu Gates.

    O modelo representa uma das carteiras menores do IBIT, no entanto, o passo é significativo, dado que é a primeira vez que a BlackRock tomou a decisão de adicionar o IBIT a qualquer um de seus modelos. “Isso é importante porque esta é a primeira daquelas modelos a adicionar bitcoin”, disse Seyffart. “Provavelmente não será a última, mas o bitcoin também é um ímã para muitos – alguns vão odiar isso enquanto outros vão amar – então não sei se ou quando eles adicionariam o IBIT aos seus modelos principais que têm muito mais dinheiro os seguindo.”

    As carteiras modelo da BlackRock gerenciam cerca de US$ 150 bilhões em ativos até 31 de dezembro de 2024.

    CORREÇÃO (28 de fevereiro de 2025, 14:56 UTC): Adiciona que as carteiras modelo da BlackRock gerenciam US$ 150 bilhões em ativos em vez de US$ 130 bilhões, como o artigo erroneamente declarou anteriormente.

  • Uniswap cai 7,1% à medida que quase todos os ativos são negociados em baixa

    Uniswap cai 7,1% à medida que quase todos os ativos são negociados em baixa

    Atualização Diária do Mercado da CoinDesk

    O CoinDesk Indices apresenta sua atualização diária do mercado, destacando o desempenho dos líderes e retardatários no Índice CoinDesk 20. O CoinDesk 20 está atualmente sendo negociado a 2612,03, uma queda de 3,2% (-86,41) desde as 16h ET de quinta-feira. Um dos 20 ativos está sendo negociado mais alto.

    Líderes e Retardatários

    Líderes: SOL (+1,4%) e APT (-0,5%).

    Retardatários: UNI (-7,1%) e AAVE (-7,0%).

    O CoinDesk 20 é um índice amplo negociado em múltiplas plataformas em várias regiões globalmente.

  • Ativos Tokenizados Podem Redefinir a Gestão de Carteira

    Ativos Tokenizados Podem Redefinir a Gestão de Carteira

    Por décadas, seu portfólio de investimentos girou em torno de uma ideia acadêmica chave que não se sustentou muito bem: mercados eficientes. Há uma linha direta da teoria dos mercados eficientes de Eugene Fama nos anos 1960 à teoria moderna de portfólio. Ela pavimentou o caminho para os fundos de índice, uma estratégia que não apenas resistiu aos ciclos de mercado, mas também se tornou a opção padrão para gerenciar pensões e contas de aposentadoria.

    Ao entrarmos em uma nova era de finanças digitais, ativos tokenizados podem oferecer uma maneira de ampliar nossos horizontes de investimento de maneiras que os modelos tradicionais têm ignorado.

    A gênese da teoria moderna de portfólio
    O investimento em fundos de índice não surgiu por acaso. No início dos anos 1970, em meio a debates acalorados sobre eficiência de mercado, o trabalho seminal de Burton Malkiel advogando pelos fundos de índice em 1973 (em seu livro “A Random Walk Down Wall Street”) foi incorporado ao lançamento do fundo Vanguard S&P 500 por John Bogle em 1975.

    Isso cimentou uma estratégia que se concentrou em diversificação ampla e trading mínimo. Surpreendentemente, o investimento passivo em índices triunfou em todo o mundo, mesmo que a teoria que o sustenta, de que os investidores são sempre racionais, não tenha se mantido bem.

    Psicólogos comportamentais como Daniel Kahneman e Amos Tversky iluminaram as falhas em nossos processos de tomada de decisão. Isso é destacado no livro premiado de Daniel Kahneman, “Rápido e Devagar”.

    Nas décadas seguintes, economistas conciliaram mercados eficientes e comportamento irracional no conceito de “mercados bastante bons”. A sabedoria agregada na forma de preços tende a estar correta, ao longo do tempo, embora de um dia para o outro e de caso a caso haja lacunas significativas que os investidores podem explorar. Os fundos de índice se saíram bem porque explorar essas oportunidades é difícil de fazer de forma consistente ou barata.

    Ao mesmo tempo, o arcabouço regulatório que rege o investimento institucional reforça essa dependência de estratégias comprovadas. Os gestores de fundos operam sob estritas responsabilidades fiduciárias que os obrigam a priorizar os interesses dos clientes e mitigar riscos. Como resultado, alocam a maior parte de seus portfólios para ativos com históricos longos e estabelecidos, tipicamente títulos do governo e fundos de ações passivas.

    Em resumo, os critérios para investimentos “aceitáveis” não são impulsionados apenas por retornos potenciais; eles estão fundamentalmente ligados à história de dados, confiabilidade e transparência. Caso você esteja se perguntando, isso significa fundos de índice.

    Neste ambiente, aventurar-se em território desconhecido não é algo levado de ânimo leve. Novas classes de ativos, por mais promissoras que sejam, são inicialmente deixadas de lado porque carecem dos dados diários de longo prazo que os tornam viáveis para inclusão em um portfólio fiduciário. Até agora, quase toda a teoria de portfólio foi baseada em ações dos EUA e títulos do governo. Embora esse universo tenha se expandido ao longo do tempo para incluir fundos de índice e títulos de outros grandes economias, ainda representa apenas uma parte relativamente pequena dos ativos do mundo. Os portfólios são limitados no cruzamento de regulamentações e dados. E tudo isso vai mudar.

    Tokenização: Expansão do universo de ativos investíveis
    Tokenização e transações on-chain não oferecem apenas uma maneira escalável de empacotar qualquer tipo de ativo. Elas também oferecem um caminho para dados transparentes e comparáveis sobre valores de ativos. Ao representar ativos do mundo real, seja imóveis tailandeses, arrendamentos de petróleo nigerianos ou licenças de táxi de Nova York como tokens digitais em uma blockchain, podemos começar a gerar o tipo de dados diários derivados do mercado que tradicionalmente eram reservados para um conjunto estreito de ativos.

    Considere uma pergunta simples: quanto de imóveis tailandeses deve ser incluído em um portfólio de aposentadoria diversificado? Nos modelos atuais, a resposta é obscurecida pela falta de dados de preços confiáveis e contínuos. Mas se os imóveis tailandeses fossem tokenizados, estabelecendo um mercado on-chain com preços de fechamento diários, eles eventualmente poderiam ser medidos pelos mesmos métricas usadas para ações dos EUA. Com o tempo, isso forçaria uma reexame da abordagem estática baseada em índices que dominou a estratégia de investimento por tanto tempo.

    As implicações para as finanças globais
    Atualmente, estratégias alternativas – como os gestores de fundos de pensão se referem a qualquer coisa que não seja um índice de ações ou títulos – compõem não mais do que 15-20% da maioria dos fundos. Mudanças acadêmicas nos dados sobre opções de investimento colocariam os outros 80% em jogo.

    Imagine um futuro onde um portfólio verdadeiramente diversificado não é limitado pelos limites dos tradicionais mercados de ações e títulos. Com a tokenização, investidores de grandes fundos institucionais a poupadores individuais poderiam ganhar exposição a classes de ativos e regiões geográficas anteriormente ignoradas devido à escassez de dados ou iliquidez. Os princípios que sustentam a teoria moderna do portfólio não seriam descartados. Em vez disso, eles seriam expandidos para incluir uma gama mais ampla de perfis de risco e retorno.

    À medida que os ativos tokenizados constroem históricos, os fiduciários, que hoje favorecem a previsibilidade de títulos e fundos de índice, podem se ver obrigados a recalibrar suas estratégias. Não é que a hipótese do mercado bastante bom será obsoleta. Em vez disso, os parâmetros do que constitui “eficiente” podem se ampliar consideravelmente. Um conjunto de dados mais rico poderia levar a avaliações de risco mais bem informadas e, em última instância, a portfólios que capturam uma imagem mais precisa do valor global.

    Uma mudança medida, mas inevitável
    Isso não vai acontecer da noite para o dia. O mais rápido que provavelmente veremos mudanças surgirem é cerca de uma década, considerando o tempo para construir um amplo portfólio de ativos tokenizados e 5-7 anos para construir um histórico de informações diárias. Uma vez que os dados estejam presentes, no entanto, a mudança pode ocorrer rapidamente, graças ao uso generalizado de inteligência artificial.

    Uma coisa que muitas vezes retarda a disseminação de mudanças é a falta de capacidade intelectual por parte dos gestores de fundos e consumidores para se adaptar a novos dados. Levou cerca de 40 anos para mover investidores de fundos de pensão de um modelo de mais de 95% em títulos na década de 1950 para um modelo de maioria em fundos de índice de ações na década de 1990. Levou cerca de 30 anos para que os fundos de índice se tornassem o veículo de investimento em ações dominante depois que a evidência mostrou que eram a melhor opção.

    Em um mundo de ferramentas de investimento automatizadas impulsionadas por IA, a transição pode acontecer muito mais rapidamente. E com centenas de trilhões de dólares em ativos sob gestão, cada ponto percentual de mudança na estratégia de alocação é um pequeno tsunami de mudança por si só. Também vamos sediar uma sessão gratuita sobre o lugar dos ativos digitais nos portfólios na próxima Cúpula Global de Blockchain da EY, de 1 a 3 de abril.

  • Empresa de armazenamento de criptomoedas BDACS no Brasil utiliza custódia da Ripple para ativos institucionais XRP e RLUSD

    Empresa de armazenamento de criptomoedas BDACS no Brasil utiliza custódia da Ripple para ativos institucionais XRP e RLUSD

    Shaurya é o Co-líder da equipe de tokens e dados da CoinDesk na Ásia, com foco em derivativos de criptomoedas, DeFi, microestrutura de mercado e análise de protocolo. Shaurya possui mais de $1.000 em BTC, ETH, SOL, AVAX, SUSHI, CRV, NEAR, YFI, YFII, SHIB, DOGE, USDT, USDC, BNB, MANA, MLN, LINK, XMR, ALGO, VET, CAKE, AAVE, COMP, ROOK, TRX, SNX, RUNE, FTM, ZIL, KSM, ENJ, CKB, JOE, GHST, PERP, BTRFLY, OHM, BANANA, ROME, BURGER, SPIRIT e ORCA. Ele fornece mais de $1.000 para pools de liquidez na Compound, Curve, SushiSwap, PancakeSwap, BurgerSwap, Orca, AnySwap, SpiritSwap, Rook Protocol, Yearn Finance, Synthetix, Harvest, Redacted Cartel, OlympusDAO, Rome, Trader Joe e SUN.

  • Stablecoins ganham destaque na primeira audiência do subcomitê de ativos digitais do Senado

    Stablecoins ganham destaque na primeira audiência do subcomitê de ativos digitais do Senado

    Estabilidade das Criptomoedas e o Papel do Congresso na Legislação de Ativos Digitais

    As stablecoins e o papel do Congresso na abordagem futura da legislação de ativos digitais foram o foco durante uma das primeiras audiências do Comitê Bancário do Senado para discutir como um quadro regulatório para criptomoedas pode se parecer.

    A audiência de quarta-feira, vista como o ponto de partida para futuras ações do Congresso em relação às regulamentações de ativos digitais, foi a primeira organizada pelo novo subcomitê de ativos digitais do comitê bancário e presidida pela republicana de Wyoming, Cynthia Lummis, uma grande defensora das criptomoedas.

    “Estamos à beira de finalmente criar um quadro legislativo bipartidário tanto para as stablecoins quanto para a estrutura de mercado”, disse Lummis em sua declaração de abertura, referindo-se ao projeto de lei que ela apresentou com a democrata de Nova York, Kirsten Gillibrand, como um contraponto natural à Lei de Inovação Financeira e Tecnologia para o Século XXI da Câmara dos Deputados.

    As stablecoins serão o primeiro item da agenda do comitê, disse ela, ecoando declarações feitas pelo Czar de Criptomoedas e IA da Casa Branca, David Sacks, e pelo republicano da Carolina do Sul, Tim Scott, que preside o Comitê Bancário do Senado como um todo.

    O ex-presidente da CFTC, Timothy Massad, um dos quatro testemunhas da audiência, disse aos parlamentares para focarem na legislação das stablecoins no momento e adiarem quaisquer esforços relacionados à estrutura de mercado “por vários anos”.

    “Por quatro anos, a indústria de criptomoedas pediu à SEC e à CFTC que desenvolvessem regras e orientações e parassem de regular por meio de aplicação da lei; isso está acontecendo agora”, disse ele. “A SEC abandonou casos de aplicação da lei e lançou uma força-tarefa de criptomoedas para lidar com essas questões. Devemos deixar essas iniciativas regulatórias progredirem antes de correr para reescrever a lei de valores mobiliários.”

    Propostas existentes para atualizar regulamentações da estrutura de mercado para lidar com criptomoedas têm o potencial de “criar mais confusão do que clareza”, acrescentou ele, especialmente em relação à definição de como um ativo digital pode ser considerado um valor mobiliário, uma mercadoria ou algo diferente.

    Essas propostas poderiam minar as leis de valores mobiliários existentes, especialmente se abordarem as finanças descentralizadas.

    “Esse termo é usado para descrever muitas coisas que não são descentralizadas”, continuou Massad. “Quase sempre existem alguns vetores de controle. E mesmo que um processo seja descentralizado ou automatizado, isso não significa que deve estar isento de regulamentação.”

    O democrata da Virgínia, Mark Warner, pediu aos painelistas que discutissem a possibilidade de os usuários de stablecoins realizarem processos de conhecimento do cliente, observando que um emissor pode realizar o KYC, mas uma stablecoin pode ser transferida entre carteiras sem que essas transferências intermediárias passem por um processo de KYC.

    “Quero chegar a um quadro regulatório que funcione, mas tenho visto – ecoando o que outros disseram do lado classificado – oh meu Deus, um monte de coisas ruins”, disse Warner. “Então, me ajudem a descobrir, e reconheço [para] algumas pessoas, o anonimato e o papel de desintermediação que o blockchain desempenha, mas como podemos inserir algumas proteções mínimas desde o emissor até a conversão para moeda fiduciária?”

    O co-fundador e diretor jurídico da Lightspark, Jai Massari, observou que mesmo que as carteiras auto-custodiadas não realizem KYC, “há um registro imutável em cadeia dessas transações que pode ser monitorado, não apenas pelo emissor, mas por terceiros, incluindo a aplicação da lei”.

    Embora misturadores e outras ferramentas possam obscurecer transações, as carteiras custodiais ainda realizam KYC no final de uma cadeia de transferências, observou ela.

    “Concordo que precisamos continuar, como a indústria tem feito, a desenvolver novas ferramentas para lidar com essas questões”, disse Massari.

  • Plume Network faz parceria com o Mercado Bitcoin para tokenizar US$ 40 milhões em ativos do mundo real, abrindo acesso global a ativos brasileiros

    Plume Network faz parceria com o Mercado Bitcoin para tokenizar US$ 40 milhões em ativos do mundo real, abrindo acesso global a ativos brasileiros

    A Plume Network, a primeira cadeia de RWA L1 full-stack criada especificamente para Real World Asset Finance (RWAfi), e o Mercado Bitcoin (MB), a principal plataforma de investimento em ativos digitais da América Latina, anunciaram hoje uma parceria estratégica que marca a primeira iniciativa de uma bolsa brasileira para permitir a distribuição global e o staking de Real World Assets (RWAs) tokenizados.

    Essa colaboração irá tokenizar US$ 40 milhões em RWAs, permitindo que o Mercado Bitcoin, a principal bolsa de criptomoedas do Brasil, lance seu primeiro projeto público de blockchain e RWA.

    A iniciativa cria uma ponte direta entre o capital global e os investimentos em mercados emergentes, oferecendo aos usuários acesso direto a oportunidades de rendimento no Brasil, a maior economia da América Latina e um mercado que representa mais de 40% do PIB da região.

    Com essa parceria, o Mercado Bitcoin aproveitará a robusta infraestrutura de blockchain da Plume Network para tokenizar um portfólio diversificado de RWAs, incluindo títulos lastreados em ativos, crédito ao consumidor, dívida corporativa e contas a receber, abrindo a distribuição para investidores globais.

    Um grande passo para a adoção do RWA na América Latina

    “O Mercado Bitcoin é nosso parceiro definitivo para o Brasil. Estamos honrados por eles terem escolhido a infraestrutura específica da Plume para potencializar a tokenização e a distribuição de RWA em escala”, comentou Chris Yin, CEO da Plume. “Essa parceria reflete naturalmente a demanda do mercado por ativos tokenizados do mundo real que trazem instrumentos financeiros de classe mundial para um mercado pronto para implantá-los em escala. A criptografia tem sido apontada como a chave para a democratização das finanças, especialmente em mercados emergentes, e hoje estamos finalmente tornando isso uma realidade com a RWAfi, introduzindo investimentos de alta qualidade acessíveis a qualquer pessoa.”

    O ecossistema RWAfi interoperável da Plume garante que os ativos tokenizados do Mercado Bitcoin possam se integrar perfeitamente aos protocolos de empréstimo, empréstimo e staking do DeFi. Isso cria novas oportunidades de geração de rendimento, fornecimento de liquidez e inclusão financeira internacional, tudo isso sem as ineficiências dos mercados financeiros tradicionais.

    Desbloqueio de novas oportunidades para empresas brasileiras e investidores globais

    “Essa parceria com a Plume Network é uma transformação de mão dupla em nossa missão de democratizar o acesso aos mercados financeiros por meio da tecnologia blockchain”, comentou Fabrício Tota, vice-presidente sênior de desenvolvimento de novos negócios do Mercado Bitcoin.

    “Por um lado, estamos oferecendo às pequenas e médias empresas – aquelas anteriormente excluídas ou mal atendidas pelos mercados de capital tradicionais – um caminho direto para o financiamento por meio da tokenização. Por outro lado, estamos capacitando investidores locais e globais com acesso a instrumentos financeiros inovadores que antes estavam fora de alcance. É um passo fundamental em direção a um ecossistema financeiro mais inclusivo, líquido e transparente para a região.”

    O Brasil está emergindo como líder global em inovação financeira, com os neobanks revolucionando o acesso a serviços bancários para milhões de pessoas. Com um PIB em rápido crescimento de mais de US$ 2 trilhões, o país apresenta imensas oportunidades de inclusão financeira e adoção de ativos digitais. O aumento da adoção de bancos digitais e fintechs no Brasil torna o país um ambiente ideal para a próxima onda de produtos financeiros movidos a blockchain.

    Indivíduos e instituições em todo o mundo terão agora um novo acesso e oportunidades para investir em ativos do mundo real brasileiro seguros, diversificados e cuidadosamente verificados por meio da Plume. Com base na cadeia e no ecossistema RWA especializados da Plume, o Mercado Bitcoin está liberando acesso global contínuo a esses ativos, permitindo tokenização, distribuição e geração de rendimento eficientes.

    A iniciativa ressalta o papel vital da tecnologia de ponta para preencher as lacunas entre os mercados emergentes e desenvolvidos, impulsionando o crescimento econômico sustentável em toda a América Latina e, ao mesmo tempo, oferecendo aos investidores globais acesso a oportunidades até então inexploradas.

    Sobre a Plume Network

    A Plume Network é a primeira cadeia e ecossistema L1 RWA de pilha completa criada especificamente para RWAfi, permitindo a rápida adoção e a integração orientada pela demanda de ativos do mundo real.

    Com mais de 180 projetos construídos na rede, a Plume oferece um ambiente compostável e compatível com EVM para integrar e gerenciar diversos ativos do mundo real. Juntamente com um mecanismo de tokenização de ponta a ponta e uma rede de parceiros de infraestrutura financeira, a Plume simplifica a integração de ativos e permite a integração perfeita de DeFi para RWAs, para que qualquer pessoa possa tokenizar ativos do mundo real, distribuí-los globalmente e torná-los úteis para usuários de criptografia nativos.

    Saiba mais em https://plumenetwork.xyz  ou entre em contato com [email protected] 

    Mercado Bitcoin

    Com 4 milhões de clientes em 11 anos de operação, o MB | Mercado Bitcoin é a principal plataforma de investimento em ativos digitais da América Latina e referência em blockchain e economia tokenizada operando com os mais altos padrões de transparência e integridade financeira.

    É o primeiro cripto unicórnio do Brasil e é auditado desde 2018, com a EY – uma das maiores empresas de auditoria do mundo – assumindo as auditorias desde 2022.



    Fonte

  • Impactos da regulamentação europeia na autocustódia de ativos virtuais e a proposta do Banco Central Brasileiro

    Impactos da regulamentação europeia na autocustódia de ativos virtuais e a proposta do Banco Central Brasileiro

    O texto do Regulamento de Mercados de Criptoativos (MiCA[1]), diploma legal responsável pela regulamentação do mercado de ativos virtuais na Europa, que entrou em vigor em 30 de dezembro de 2024, – e que foi objeto de recente postagem no Livecoins[2] – apresenta preocupações sobre possíveis impactos negativos sob a privacidade dos usuários europeus no contexto de autocustódia e de transações p2p.

    Embora o MiCA não trate diretamente sobre questões de prevenção à lavagem de dinheiro e de combate ao financiamento do terrorismo (AML e CFT) e, sim, sobre obrigações dos provedores de serviços de criptoativos (CASPs), que, no Brasil, são conhecidos como prestadoras de serviços de ativos virtuais (PSAVs), essa peça legislativa ele pode influenciar indiretamente as práticas dos CASPs europeus em relação às carteiras não custodiais.

    Isso ocorre porque o Regulamento (UE) 2023/1113[3] exige que os os CASPs coletem informações detalhadas sobre as transferências de ativos virtuais, incluindo a identificação completa das partes envolvidas, mesmo em transações que envolvem carteiras não custodiais. Essas obrigações estão alinhadas às diretrizes do GAFI, que demandam maior rastreabilidade para prevenir lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo. Além disso, o regulamento impõe a necessidade de os CASPs verificarem a origem e o destino dos fundos, especialmente em transações transfronteiriças ou que envolvam carteiras de autocustódia.

    Como consequência, os CASPs europeus enfrentam um aumento significativo nos custos operacionais, decorrente da implementação de sistemas de compliance robustos, monitoramento contínuo e relatórios regulares sobre atividades suspeitas. Isso não apenas dificulta as transações anônimas, mas também desincentiva as interações com carteiras não custodiais, levando muitos CASPs a recusarem transações com esses endereços para mitigar riscos regulatórios e financeiros. Esse cenário pode resultar em uma menor competitividade dos CASPs europeus, incentivando os usuários do bloco a migrarem para alternativas menos reguladas fora da União Europeia.

    Players do mercado europeu criticam que essas obrigações impostas pelo Regulamento (UE) 2023/1113 conflitam com propostas que se valem da utilização de tecnologias abertas e descentralizadas, como, por exemplo, a Lightning Networking. Essa abordagem regulatória, consequentemente, poderia colocar o mercado europeu em desvantagem competitiva em relação a outras regiões mais flexíveis e voltadas para a inovação. A já conhecida brincadeira da internet de que “US innovates, EU regulates”, ganha ainda mais força nesse cenário, especialmente com as novas propostas de desregulamentação defendidas por Donald Trump nos Estados Unidos, que poderiam acelerar ainda mais o ritmo de inovação tecnológica e atrair players globais para o menos restritivo mercado norte-americano.

    E como fica o Brasil nisso? É de conhecimento geral que o Banco Central lançou uma proposta (Consulta Pública n.º 111[4]), que, dentre propostas para regulamentar o mercado de ativos virtuais brasileiro, cria diversas restrições às transações envolvendo carteiras autocustodiadas[5]. Vejamos:

    • “Art. 76-F. É vedado à prestadora de serviços de ativos virtuais efetuar transmissão de ativos virtuais para carteira autocustodiada detida por não residente.”
    • “Art. 76-G. A prestadora de serviços de ativos virtuais deve implementar processos específicos para verificar a origem dos ativos virtuais transmitidos a partir de carteira autocustodiada pertencente a não residente.”
    • “Art. 76-N. É vedado à prestadora de serviços de ativos virtuais efetuar transmissão de ativo virtual denominado em moeda estrangeira para carteira autocustodiada.”

    Já me manifestei anteriormente no sentido de que o art. 76-F carece de fundamentação constitucional, pois viola frontalmente os princípios da livre iniciativa, isonomia, razoabilidade – além do direito de propriedade, refletindo uma visão paternalista do Banco Central que subestima a capacidade dos detentores de ativos virtuais de gerenciarem e de disporem do seu próprio patrimônio da maneira que melhor entenderem.

    É essencial que observemos de maneira detalhada os próximos desdobramentos do mercado europeu e os eventuais impactos das regulamentações implementadas pelo MiCA sobre a competitividade global no setor de ativos virtuais. As medidas tomadas pela UE, com foco em restrições a carteiras não custodiais e transações descentralizadas, podem servir como um laboratório para entender os efeitos práticos advindos de uma regulamentação excessivamente rígida.

    O Brasil, ao propor medidas semelhantes, como as previstas nos supracitados artigos 76-F, 76-G e 76-N, corre o risco de repetir esses erros e comprometer sua posição em um mercado altamente dinâmico e competitivo. É fundamental que as decisões regulatórias sejam tomadas com base em evidências e análise de impacto, considerando não apenas a segurança, mas também o incentivo à inovação, a soberania financeira dos indivíduos e a integração do país ao cenário global de ativos virtuais.

    [1] Disponível em: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32023R1114&qid=1735516575295

    [2] https://livecoins.com.br/comparativos-sobre-regulamentacao-dos-ativos-digitais-na-ue-e-no-brasil/

    [3] https://anti-money-laundering.eu/regulation-eu-2023-1113/

    [4] https://www.gov.br/participamaisbrasil/consulta-publica-n-111

    [5] https://livecoins.com.br/banco-central-proposta-regular-corretoras-criptomoedas-proibir-auto-custodia/



    Fonte

  • Comentários comparativos sobre regulamentação dos ativos digitais na UE e no Brasil

    Comentários comparativos sobre regulamentação dos ativos digitais na UE e no Brasil

    O avanço da regulamentação dos mercados de ativos virtuais está em destaque globalmente, apresentando-se como resposta direta à expansão acelerada desse setor e aos desafios que ele apresenta para governos, instituições financeiras, investidores e detentores.

    Nos últimos anos, o mercado de ativos digitais cresceu exponencialmente, atingindo valores de capitalização trilionários, ao mesmo tempo em que fraudes, instabilidades e perdas evidenciaram a necessidade de uma regulamentação clara e eficaz.

    Na União Europeia, o Regulamento de Mercados de Criptoativos (MiCA[1]) foi concebido como parte de uma estratégia mais ampla que surgiu por meio do “Plano de Ação para Finanças Digitais”, lançado pela Comissão Europeia em 2020[2], dentro de um contexto cujo objetivo era de criar um ambiente regulatório que equilibrasse a inovação e a proteção ao consumidor na UE.

    Questões como o impacto ambiental de diferentes redes blockchain (especialmente as que usam o método de validação Proof-of-Work), os riscos sistêmicos associados às stablecoins sempre foram objeto de discussão, motivo pelo qual o MiCA foi concebido para criar um quadro regulatório multidisciplinar e harmonizado para os mercados de ativos digitais de todos os Estados-membros da UE.

    Dessa forma, aprovado formalmente em 2023, o MiCA tem como objetivo, conforme delineado em seu próprio texto e conforme já havia sido previsto no Plano de Ação, “promover a segurança jurídica, proteger investidores, garantir a estabilidade financeira e fomentar a inovação tecnológica no setor de criptoativos, além de implementar medidas para combater crimes financeiros e estabelecer padrões ambientais”.

    Conforme expressa previsão da redação do parágrafo 2, do artigo 149, o MiCA entrou em vigor hoje, dia 30 de dezembro de 2024 e, desde já, tornou-se alvo de controvérsias e de notícias, sobretudo em razão da retirada do Tether (USDT) do mercado europeu devido à não conformidade com a nova legislação.

    Dentre outras questões, o MiCA estabelece claramente quais órgãos são responsáveis por cada competência regulatória no contexto dos mercados de ativos digitais europeu, atribuindo papéis específicos tanto à ESMA (Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados) quanto às autoridades reguladoras locais de cada Estado-membro da UE. Em contraste, o processo regulatório brasileiro, que teve seu início por meio da Lei n.º 14.478/2022[4], delega funções de competência à CVM e ao Banco Central, sem, contudo, definir precisamente quais os limites de cada órgão, que se valem de outros atos normativos próprios (resoluções, circulares e instruções normativas) para regulamentar e detalhar as disposições legais no âmbito de suas competências.

    Ou seja, enquanto o MiCA constitui um marco regulatório centralizado e coordenado, que, por meio do próprio ato legislativo, estabelece um sistema claro e integrado entre a ESMA e as autoridades reguladoras nacionais de cada Estado-membro, o processo legislativo brasileiro ainda carece de uma abordagem unificada, sendo possível afirmar que a Lei n.º 14.478/2022 ainda carece de relevância prática em face das diversas lacunas existentes em seus dispositivos e em decorrência das diversas normas jurídicas que estão sendo formuladas e discutidas por outros órgãos da Administração Pública.

    Essa fragmentação legislativa dificulta a criação de um ambiente regulatório uniforme, impactando diretamente a atratividade do Brasil como destino para inovação tecnológica e investimentos no setor de ativos virtuais. Além disso, essa falta de clareza regulatória pode aumentar os custos de conformidade para empresas, que precisam lidar com um conjunto complexo e disperso de normas e interpretações, desincentivando a entrada de players internacionais, que buscam mercados com regulamentações claras e previsíveis.

    Não se desconhece que o MiCA também apresenta normas em branco. Contudo, tratam-se de normas planejadas e inseridas em um quadro centralizado e estruturado na própria peça legislativa, no qual a União Europeia já define competências claras para órgãos como a ESMA e o Banco Central Europeu, que têm prazos e diretrizes explícitas para desenvolver os aspectos técnicos e práticos necessários para a regulamentação de ativos digitais no bloco.

    Por exemplo, a aplicação das regras para tokens referenciados a ativos e tokens de dinheiro eletrônico passarão a ter sua aplicabilidade em junho de 2024, enquanto a ESMA possui um prazo de até 12 meses após a entrada em vigor do regulamento para publicar normas técnicas sobre requisitos de segurança cibernética e governança aplicáveis aos prestadores de serviços de criptoativos (CASPs).

    Apesar da UE ser alvo de diversas críticas quanto ao excesso de regulamentações em diversos setores e, levando em consideração que esse processo é uma realidade no Brasil – gostemos disso ou não –, podemos afirmar que nosso país poderia ter se beneficiado ao adotar algumas lições do modelo europeu, realizando a construção de um quadro regulatório claro, unificado e adaptável à constante evolução do mercado de ativos digitais em detrimento de um procedimento fragmentado e excessivamente dependente de atos normativos complementares.

    Aqui ainda não se sabe o prazo, os limites, tampouco o conteúdo das normas supervenientes, o que vem nos trazendo não só incertezas, mas também pérolas como a proposta do Banco Central para proibir autocustódia de stablecoins[5].

    [1] Disponível em: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32023R1114&qid=1735516575295

    [2] https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX%3A52020DC0591

    [4] https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2022/lei/l14478.htm

    [5] https://livecoins.com.br/banco-central-proposta-regular-corretoras-criptomoedas-proibir-auto-custodia/



    Fonte

  • COFECI avança na regulação de ativos imobiliários em blockchain no Brasil

    COFECI avança na regulação de ativos imobiliários em blockchain no Brasil

    A Portaria COFECI nº 135, publicada no Diário Oficial da União nos últimos dias, marca um avanço significativo no mercado imobiliário brasileiro ao instituir uma Comissão Especial para regulamentar e acompanhar o emergente Mercado Brasileiro de Ativos Imobiliários Digitais com uso de blockchain.

    Sob a liderança do presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI), João Teodoro da Silva, a portaria reconhece a relevância de tecnologias como blockchain e tokens na modernização do setor.

    O Sistema de Governança e Registro (SGR), central nessa regulamentação, promete segurança e transparência com o uso de registros criptografados e vinculados automaticamente a contratos imobiliários.

    Entenda mais sobre o avanço na regulação dos ativos imobiliários em blockchain no Brasil

    O objetivo é facilitar o acesso e a autenticidade de documentos, promovendo confiança no mercado. Além disso, a portaria sublinha o impacto dos novos mercados digitais baseados em tokens, que têm exigido maior fiscalização e inovação regulatória.

    “Art. 1º Institui Comissão Especial para o acompanhamento e Regulação do Mercado Brasileiro de Ativos Imobiliários Digitais, com as seguintes atribuições: a) Propor a elaboração ou a revisão de Resoluções e Portarias relativas à operacionalização, fiscalização e funcionamento do Mercado Brasileiro de Ativos Imobiliários Digitais; b) Acompanhar audiências públicas e consultas públicas promovidas por outras entidades governamentais sobre o tema, com a apresentação de eventuais questionamentos e propostas de aperfeiçoamento; c) Acompanhar e propor melhorias nas eventuais agendas legislativas que tratem do assunto, inclusive na formulação de projetos de lei; d) Indicar soluções para o aperfeiçoamento das ações de fiscalização e acompanhamento dos mercados em questão, inclusive sobre eventuais requisitos tecnológicos e de desenvolvimento; e) Propor melhorias no SGR de forma a se garantir o bom funcionamento do RAD e do mercado como um todo. CAPÍTULO II. Do Tempo e das Regras de Funcionamento.”

    A comissão formada conta com especialistas em direito, tecnologia e ciência da computação, como Gean Anderson Silva (presidente), Pedro Henrique Menzes Naves, Dorgival Martins Barros e outros.

    Entre suas atribuições, estão a proposição de melhorias no SGR, acompanhamento de agendas legislativas e desenvolvimento de ações de fiscalização.

    Comissão deve trabalhar por 90 dias, mas pode ter trabalho prorrogado

    O prazo inicial de atuação da comissão é de 90 dias, podendo ser prorrogado conforme o interesse do COFECI. Embora os membros não sejam remunerados, a participação será reconhecida por meio de certificados.

    Com a iniciativa, o COFECI busca preparar o mercado imobiliário para as transformações digitais, promovendo mais eficiência e segurança no uso de ativos digitais no setor. A publicação oficial no Diário Oficial da União está disponível neste link.



    Fonte

  • ABcripto lança certificação para qualificar profissionais e fortalecer o mercado de ativos virtuais

    ABcripto lança certificação para qualificar profissionais e fortalecer o mercado de ativos virtuais

    A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto) anunciu o lançamento da Certificação de Especialista em Ativos Virtuais (CEAV), um programa criado para formar e credenciar profissionais aptos a atuar em empresas prestadoras de serviços de ativos virtuais no Brasil.

    O programa é voltado para áreas como tecnologia, compliance, advocacia, auditoria e para estudantes interessados no segmento, um diferencial estratégico em um mercado em plena expansão.

    “O CEAV ABcripto representa um marco na qualificação de profissionais do setor de criptoativos. Ao promover educação de qualidade, buscamos preparar especialistas para desafios tecnológicos e regulatórios, consolidar a confiança no mercado e impulsionar a adoção de boas práticas”, afirma Bernardo Srur, CEO da ABcripto.

    Com foco na capacitação em conceitos fundamentais da criptoeconomia, o CEAV estrutura seu exame em três módulos principais: fundamentos, negócios e regulação.

    O conteúdo abrange tecnologias de registro distribuído, contratos inteligentes, tokenização, regulações nacionais e internacionais, análises de riscos e práticas exemplares de compliance. O exame é composto por 30 questões de múltipla escolha, com quatro alternativas por pergunta e apenas uma correta.

    Para ser aprovado, o candidato deve atingir no mínimo 70% de acertos (21 questões). Aqueles que alcançarem 50% (15 questões) têm direito a uma segunda tentativa sem custos adicionais.

    Os módulos da prova incluem fundamentos como tecnologias blockchain e de registro distribuído, diferenciação entre criptomoedas e tokens, funcionamento de redes como Bitcoin e Ethereum; negócios envolvendo serviços na Web3, modelos de negócios em exchanges, custódia e DeFi (finanças descentralizadas); e regulação, abordando normas brasileiras, combate à lavagem de dinheiro e questões tributárias.

    “O CEAV é uma iniciativa essencial para fomentar o desenvolvimento sustentável da criptoeconomia. Por meio dessa certificação, os profissionais têm a oportunidade de ampliar seus conhecimentos, adaptar-se às demandas do mercado e elevar os padrões de excelência no setor”, destaca Fábio Moraes, diretor de educação e pesquisa da ABcripto.

    Os candidatos precisam aderir ao Código de Ética e Autorregulação da ABcripto e comprometer-se com o programa de educação continuada. As inscrições estão abertas e após o pagamento da taxa de inscrição, é possível realizar a prova, em ambiente virtual controlado.

    As provas serão aplicadas a partir do dia 20 de janeiro de 2025. O resultado preliminar é divulgado imediatamente após a conclusão do exame. Os aprovados passam a integrar uma lista pública de profissionais certificados, disponível no site oficial do programa.

    Para mais informações e inscrições, acesse o site neste link.



    Fonte

  • Ray Dalio pede que investidores comprem bitcoin e ouro e evitem ativos de dívidas

    Ray Dalio pede que investidores comprem bitcoin e ouro e evitem ativos de dívidas

    O megainvestidor Ray Dalio, ex-CEO da Bridgewater Associates, participou de um painel nos últimos dias e reforçou o pedido para que investidores comprem bitcoin e ouro como proteção para os próximos anos.

    De acordo com ele, a única forma verdadeira de proteção de patrimônio para os próximos anos será via “dinheiro forte”. Ou seja, ele mostrou uma total desconfiança com o dinheiro emitido pelos bancos centrais, as chamadas moedas fiduciárias.

    Vale o destaque que para financiar suas atividades, muitos governos emitem dívidas públicas para captar dinheiro no mercado. No Brasil, por exemplo, o Tesouro Nacional é o responsável pela emissão de dívidas, por meio de produtos de renda fixa conhecidos como Tesouro Direto.

    “Dinheiro fiduciário vai morrer com dívidas de países, compre bitcoin e ouro”, diz Ray Dalio

    De acordo com informações divulgadas pelo South China Morning Post (SCMP), Ray Dalio palestrou no Abu Dhabi Finance Week 2024, na última terça-feira (10).

    Em sua fala, ele declarou que os países enfrentam crises crescentes que podem levar a uma inadimplência no pagamento de dívidas públicas. Ou seja, para Dalio, os investidores devem evitar investir em produtos atrelados a dívidas públicas, procurando dinheiro forte como bitcoin e ouro.

    Ao abordar o tema do possível colapso financeiro, Ray declarou que grandes potências econômicas enfrentam problemas crescentes com suas dívidas. Entre eles, os EUA e a China, exceto a Alemanha, têm enfrentado o problema de uma forma que a dívida pode se tornar impagável.

    Para dar uma visão de seu pensamento, ele pediu que os investidores evitem ter atenção nas manchetes diárias. Contudo, eles devem prestar atenção aos detalhes que circulam o mercado financeiro.

    Dizendo existir cinco grandes forças, Dalio pede atenção ao “dinheiro, economia e dívidas“, políticas internas dos países, geopolítica, desastres naturais e novas tecnologias.

    “Ordem Mundial está mudando com conflitos entre países”, disse bilionário

    Em uma publicação em sua conta no X, onde reúne mais de 1 milhão de seguidores, Dalio ainda fez uma forte declaração sobre o atual momento geopolítico mundial. De acordo com ele, a “ordem mundial” está atravessando mudanças.

    Assim, os investidores devem começar a analisar friamente os movimentos do mercado, para navegar com maior segurança pelo transtorno causado, principalmente, por conflitos entre países.

    Para ajudar os seus seguidores a compreenderem a sua visão, ele recomendou ainda a leitura de um livro de sua autoria, além de um vídeo que compartilhou em sua conta.

    “Peço que você entenda como e por que a ordem mundial está mudando para que você possa navegar bem por ela.

    Se você está observando o que está acontecendo, agora está vendo mais lutas dentro dos países, mais lutas entre países e mais excessos de dívida do que em qualquer outro momento desde o período de 1930-45. Os EUA, França, Japão, Alemanha, Reino Unido, Coreia, Japão, China, Rússia, Oriente Médio e muitos outros estão atormentados por esses problemas, e eles estão se espalhando.

    Para entender por que e para onde provavelmente estamos indo, peço que você assista a este vídeo de 40 minutos no link da minha biografia ou leia meu livro Principles for Dealing with the Changing World Order. Então podemos trocar ideias sobre o que está acontecendo aqui nas redes sociais.”



    Fonte

  • Criptomoedas são destaque em Seminário Internacional de Rastreamento de Ativos

    Criptomoedas são destaque em Seminário Internacional de Rastreamento de Ativos

    Durante o VI Seminário Internacional de Rastreamento de Ativos, promovido pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), as criptomoedas ganharam destaque nas apresentações. O evento contou com fala de encerramento do ex-presidente Michel Temer, ocorrido na última segunda-feira (4).

    Participaram membros do Ministério Público, magistrados dos Tribunais Superiores, profissionais do Direito e alguns dos maiores especialistas nacionais e internacionais no combate às fraudes financeiras e fiscais.

    Com o tema “Métricas na solução amigável em insolvência com indicativo de fraude“, o evento teve como objetivo o fortalecimento das instituições no enfrentamento do crime econômico e buscar soluções eficazes para processos de insolvência em que, após o bloqueio de ativos, o foco passa a ser a reparação das perdas para credores, trazendo mais segurança aos envolvidos. O evento contou com a parceria do Instituto Brasileiro de Rastreamento de Ativos (IBRA). Com informações do CNMP.

    Criptomoedas entram em discussão no VI Seminário Internacional de Rastreamento de Ativos no Brasil

    Ainda na abertura do seminário, o advogado e sócio fundador do Escritório Gandra Martins Advogados, Ives Gandra Martins, destacou a atual dificuldade no controle das criptomoedas pelos bancos centrais. Segundo ele, essa falta de supervisão global e a ausência de regulação tornam o rastreamento de ativos mais complicado. “Quando o sigilo é mantido e os fluxos financeiros ocorrem, a lavagem de dinheiro se torna significativamente mais fácil, facilitando a utilização de produtos ilegais provenientes da corrupção, sonegação e crime organizado“, afirmou.

    Já a promotora de justiça do Rio Grande do Sul, Júlia Flores Schütt, celebrou um acordo entre o Conselho Nacional de Justiça e a Associação Brasileira de Criptomoedas (ABCripto). De acordo com ela, o tema das criptomoedas chega cada vez mais na justiça brasileira, que ainda enfrenta dificuldades em lidar.

    Conforme explicação de Júlia, a dificuldade envolvendo as criptomoedas não é nem o rastreio dos ativos, mas sim o seu bloqueio. Além disso, a repatriação de valores de criptomoedas é uma outra dificuldade ainda encontrada em operações envolvendo os ativos digitais. “Porque de fato a gente identifica que esse cenário dos criptoativos cada vez mais eles vêm a nós atores da justiça como um todo. Acabamos por nos deparar cada dia mais com esse tipo de ativo que a gente enfrenta não dificuldade diretamente com o rastreamento que também é um problema, mas a gente segue tendo dificuldades muitas vezes com o bloqueio né. E também muitas vezes com a repatriação desses ativos“, frisou a promotora.

    Acordo do Brasil com OCDE coloca o país na luta contra problemas com criptomoedas, destaca promotora

    Autora de um artigo sobre o tema, Júlia também lembrou do acordo do Brasil com a OCDE, firmado no final de 2023. Assim, ela entende que o intercâmbio de informações mediadas pelo Crypto Asset Reporting Framework coloca o país na rota de combate a problemas com criptomoedas.

    A promotora ainda citou, sem mencionar nomes de envolvidos, um acordo de repatriação de R$ 2 bilhões de uma empresa do Rio Grande do Sul. De acordo com Júlia, há uma dificuldade na repatriação dos valores, inclusive com conflito entre as varas da justiça brasileira, indicando que o caso é interessante, mas que merece melhorar no futuro.

    No mesmo painel, Paulo David Cordioli (membro do Grupo de Atuação Especial para Recuperação Fiscal – GAERFIS na Procuradoria do Estado de São Paulo), destacou que as criptomoedas atuam como um problema no campo da blindagem patrimonial.

    Ao final, o ex-presidente Michel Temer participou declarando a importância do evento no Brasil. O VI Seminário Internacional de Rastreamento de Ativos em 2024 está disponível aos interessados no canal do CNMP no YouTube.

    Assista também pelo vídeo abaixo.



    Fonte

  • Kamala Harris diz que encorajará ativos digitais e protegerá consumidores e investidores

    Kamala Harris diz que encorajará ativos digitais e protegerá consumidores e investidores

    A vice-presidente dos Estados Unidos (EUA) e candidata democrata à presidência do país, Kamala Harris, afirmou neste domingo (22) a doadores de sua campanha em Nova York que vai encorajar tecnologias inovadoras como inteligência artificial e ativos digitaissegundo reportagem da Bloomberg. Essa é a primeira-vez que a candidata se posiciona sobre criptoativos.

    Com isso, Harris chamou a atenção da comunidade cripto, pela a qual disputa o voto com seu concorrente Donald Trump. Ele há tempos busca mostrar que é amigável a criptos e chegou a comprar um hamburger recentemente em Nova York pagando com bitcoin. Além disso, ele promove o projeto de finanças descentralizadas World Liberty Financial. E assim, tentou também se diferenciar do presidente Joe Biden, que em seu governo mostrou pouco ou nenhum interesse no tema. Além de os reguladores realizarem diversas ações para adequação de empresas às leis atuais, mesmo que muitas vezes sem clareza, de acordo com essas empresas.

    Como não deu detalhes, é impossível saber agora o que Harris quis dizer com apoio, assim como não se sabe o que Trump faria na prática se reeleito. Fato é que junto com a afirmação de que incentivará as novas tecnologias, afirmou que protegerá consumidores e investidores. “Criaremos um ambiente de negócios seguro com regras consistentes e transparentes”.

    A Crypto Aliance, por sua vez, está fazendo propaganda para que os eleitores se informem sobre qual candidato defende cripto, tenham o título de eleitor atualizado para poderem votar, chequem onde devem votar e votem.

    Fonte

  • Staking da CoinEx suporta CET, oferecendo mais possibilidades para valorização de ativos

    Staking da CoinEx suporta CET, oferecendo mais possibilidades para valorização de ativos

    Em abril de 2024, a CoinEx anunciou o lançamento de seu serviço de staking para atender à crescente demanda por ganhos on-chain, ajudando os usuários a embarcarem facilmente em uma nova jornada de receita on-chain e expandirem ainda mais as possibilidades de valorização de ativos.

    Por meio do CoinEx Staking, os usuários podem fazer staking de seus criptoativos, participar do mecanismo de consenso da rede blockchain e obter retornos estáveis.

    Os produtos de staking são simples de operar e fáceis de usar, reduzindo significativamente o limiar para que os usuários participem de ganhos on-chain, permitindo que eles desfrutem da conveniência da receita on-chain com facilidade e proporcionando mais oportunidades de valorização de ativos.

    De acordo com relatórios oficiais, o CoinEx Staking suporta atualmente o token nativo da plataforma, o CET (CoinEx Token), fornecendo aos detentores globais de CET mais possibilidades.

    Ao fazer staking de CET, os investidores podem obter valorização potencial de capital e receber recompensas adicionais de staking. Notavelmente, os usuários podem escolher livremente diferentes períodos de staking de acordo com suas necessidades pessoais e receber os retornos correspondentes, oferecendo-lhes flexibilidade significativa.

    O CoinEx Token (CET) serve como um meio crucial de troca de valor dentro do ecossistema CoinEx. O ativo foi lançado em janeiro de 2018 e inicialmente emitido com base no padrão de token ERC20 da Ethereum, o CET desde então migrou para a CoinEx Smart Chain, uma cadeia pública desenvolvida independentemente pela CoinEx, e serve como seu combustível.

    Ao manter o CET, os usuários podem desfrutar de vários direitos e serviços exclusivos da plataforma, incluindo:

    • Compensar diretamente taxas de negociação equivalentes e obter descontos;
    • Qualificar o usuário como membro VIP, que fornece prioridade, serviço VIP e outros privilégios;
    • Direitos especiais em atividades de marketing da plataforma;
    • participar de airdrops de tokens
    • ter oportunidades de se candidatar a projetos de docking.

    De acordo com seu acordo de valor, a CoinEx aloca 20% da receita diária de taxas de negociação para recomprar CET, e esses CET serão queimados no final de cada mês do calendário.

    O processo de recompra e queima continuará até que o CET seja reduzido a zero. Com mecanismos contínuos de recompra e queima, a oferta de CET diminuirá gradualmente, aumentando a escassez do token e seu valor a longo prazo.

    O suporte ao CET no CoinEx Staking marca os esforços da CoinEx para construir o ecossistema CET e expandir seus cenários de aplicação.

    A exchange tem consistentemente melhorado a experiência do usuário e o valor da plataforma por meio de inovação tecnológica e otimização de mecanismos, expandindo continuamente os cenários de aplicação do CET para criar mais valor para os usuários e capacitar os detentores globais de CET.

    O suporte ao CET no CoinEx Staking não só proporciona aos usuários novas oportunidades de valorização de ativos, mas também permite que aos detentores mais cenários de investimento.

    Seja para iniciantes ou investidores experientes, entusiastas de cripto em todo o mundo, podem embarcar em uma nova jornada de ganhos on-chain e alcançar facilmente a valorização de ativos por meio do CoinEx Staking.

    No futuro, a CoinEx continuará a liderar o desenvolvimento do mercado de criptoativos, oferecendo aos usuários produtos e serviços cripto mais seguros, estáveis, eficientes e diversificados, e impulsionando o crescimento e o progresso da indústria de criptoativos.



    Fonte

  • regulação da UE e o futuro regulatório da tokenização de ativos reais no Brasil

    regulação da UE e o futuro regulatório da tokenização de ativos reais no Brasil

    A regulação MiCA (Markets in Crypto-Assets Regulation), introduzida pela União Europeia em 2023 e com previsão de implementação completa ao longo de 2024, representa uma mudança crucial na forma como os criptoativos são governados, trazendo uma abordagem regulatória que reconhece e diferencia explicitamente entre os diferentes tipos de ativos digitais.

    Essa distinção é vital em um cenário onde a digitalização de ativos financeiros avança rapidamente, permitindo a criação de instrumentos financeiros, mas exigindo, ao mesmo tempo, um tratamento regulatório específico e adequado às características de cada tipo de ativo. A MiCA, ao estabelecer regras diferenciadas para ativos puramente especulativos, como criptomoedas sem lastro, e tokens lastreados em ativos reais (RWA – Real World Assets), como imóveis e commodities, oferece um modelo de governança que pode ser crucial para a maturação segura e sustentável do mercado de criptoativos.

    As criptomoedas, por sua natureza volátil e muitas vezes desprovidas de lastro tangível, representam um desafio significativo para reguladores ao redor do mundo. A MiCA aborda esse desafio ao exigir altos padrões de transparência e comunicação para as emissões de criptomoedas, garantindo que os investidores sejam plenamente informados sobre os riscos e a natureza especulativa desses ativos. Além disso, a regulação impõe medidas de segurança rigorosas para a negociação e custódia de criptomoedas, visando proteger os investidores de
    fraudes e práticas de mercado abusivas.

    Essas exigências são particularmente importantes em um ambiente onde a falta de transparência pode levar a perdas significativas para os investidores, e onde as criptomoedas podem ser utilizadas em esquemas fraudulentos. Ao estabelecer normas claras e detalhadas para a emissão, negociação e custódia desses ativos, a MiCA busca criar um mercado mais transparente e confiável, onde os investidores possam tomar decisões informadas com base em dados sólidos e verificáveis.

    Por outro lado, os tokens de RWA oferecem uma proposta completamente diferente. Esses tokens estão diretamente vinculados a ativos tangíveis, como imóveis, commodities ou até mesmo direitos sobre receitas futuras, conferindo-lhes um valor intrínseco que é diretamente relacionado ao ativo subjacente. A MiCA reconhece essa diferença fundamental e, por isso, impõe um conjunto de regras que garantem a integridade desses tokens. Isso inclui a exigência de que os emissores publiquem whitepapers detalhados, explicando em profundidade a natureza do ativo subjacente, os direitos que o token confere aos seus detentores, e os mecanismos de custódia e segurança que serão utilizados para proteger esses ativos.

    Além disso, a regulação também prevê medidas para assegurar a liquidez desses tokens, facilitando sua negociação em mercados secundários e garantindo que os investidores possam converter seus tokens em ativos tangíveis ou em moeda fiduciária de maneira eficiente e segura. Essa abordagem é vital para fomentar a confiança dos investidores em tokens RWA, que, por sua natureza, exigem uma infraestrutura robusta e bem regulamentada para garantir que o valor do ativo subjacente seja sempre preservado e acessível.

    No contexto brasileiro, o cenário regulatório está em um momento de transformação e adaptação. O país já demonstrou uma receptividade significativa para inovações financeiras, como evidenciado pela implementação do sistema de pagamentos instantâneos (Pix) e pelo desenvolvimento do open finance, que juntos representam avanços substanciais na modernização do sistema financeiro nacional. No entanto, quando se trata de criptoativos e, em particular, de tokens lastreados em ativos reais, o Brasil ainda precisa desenvolver uma estrutura regulatória que seja tão clara e abrangente quanto a MiCA.

    Uma regulação que reconheça as diferenças fundamentais entre criptomoedas sem lastro e tokens RWA seria crucial para fortalecer a confiança no mercado de criptoativos no Brasil. A criação de normas específicas para tokens lastreados em ativos reais, por exemplo, poderia facilitar a tokenização de uma vasta gama de ativos brasileiros, como terras agrícolas, commodities e outros recursos naturais, áreas em que o Brasil possui uma vantagem competitiva global.

    Com a regulamentação das criptomoedas no Brasil se tornando uma prioridade crescente para o governo e as entidades reguladoras, o cenário para o mercado cripto em 2024 parece destinado a passar por transformações significativas. O Congresso Nacional, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Banco Central do Brasil (BC) estão intensificando seus esforços para introduzir novas normas que visam fiscalizar e organizar diversos segmentos da indústria cripto local, buscando não apenas acompanhar as melhores práticas internacionais, mas também proteger investidores e garantir a integridade do mercado.

    Uma das principais iniciativas em tramitação no Congresso é o Projeto de Lei (PL) que propõe a segregação patrimonial, exigindo que as exchanges que operam no Brasil mantenham os ativos de seus clientes separados de seus próprios ativos. Essa medida, que ganhou destaque após eventos como a falência da FTX, busca evitar que os fundos dos clientes sejam comprometidos em caso de insolvência ou má gestão das corretoras.

    Embora o PL já esteja em tramitação, especialistas indicam que, devido às eleições municipais, sua aprovação final pode ser adiada para 2025. No entanto, a urgência e a relevância da questão sugerem que o BC pode agir de forma independente para exigir a segregação patrimonial através de regulamentação infralegal, caso o Congresso não consiga aprovar o PL em tempo hábil.

    Paralelamente, a CVM está concentrando seus esforços na regulação da tokenização de ativos, um segmento que está crescendo rapidamente no Brasil e globalmente. A autarquia planeja lançar consultas públicas ainda em 2024, com o objetivo de ajustar as normas de crowdfunding às novas realidades das ofertas de ativos tokenizados.

    Além disso, há discussões sobre a criação de um regime específico para o registro de empresas que operam na área de tokenização, o que incluiria a possibilidade de desenvolver mercados secundários para a negociação de tokens, uma inovação que atualmente não existe no Brasil. Essa medida poderia abrir oportunidades para investidores e empresas, promovendo maior liquidez e acessibilidade aos mercados financeiros digitais.

    O Banco Central do Brasil, por sua vez, está focado em ampliar e fortalecer a regulamentação cripto no país. Entre as principais ações planejadas para o restante do ano estão a regulação do uso de stablecoins e o início do processo de autorização para as corretoras que atuam no setor. O BC também deve realizar uma consulta pública para definir claramente quem se enquadra como prestador de serviços de ativos digitais, uma medida que visa clarificar as responsabilidades e obrigações das empresas que operam nesse mercado. E assim como já mencionado, o Banco Central pode optar por antecipar a exigência de segregação patrimonial das exchanges, especialmente se o progresso do PL no Congresso continuar a enfrentar atrasos.

    Essas iniciativas demonstram o compromisso das autoridades brasileiras em criar um ambiente regulatório robusto e moderno, que não apenas proteja os investidores, mas também estimule a inovação e o crescimento da economia digital no Brasil. A adoção de medidas como a segregação patrimonial, a regulamentação da tokenização e a definição clara das responsabilidades dos prestadores de serviços de ativos digitais são passos fundamentais para garantir que o Brasil não apenas acompanhe, mas lidere o desenvolvimento global da economia digital.

    Uma abordagem regulatória robusta no Brasil poderia ainda incentivar a participação de instituições financeiras tradicionais na custódia e negociação de tokens RWA. Isso seria essencial para garantir que esses tokens sejam vistos como instrumentos financeiros confiáveis e plenamente integrados ao sistema financeiro nacional e internacional. Dessa forma, não apenas aumentaria a liquidez e a atratividade desses tokens para investidores institucionais, como
    abriria oportunidades para o desenvolvimento de produtos financeiros inovadores que poderiam transformar setores chave da economia brasileira.

    Ao adotar uma regulação que seja tanto segura quanto adaptável às necessidades específicas do mercado brasileiro, o país estaria em posição de se tornar um líder global na tokenização de ativos reais, promovendo um crescimento econômico mais inclusivo e sustentável, e atraindo investimentos internacionais que buscam ambientes regulatórios estáveis e previsíveis.

    Além dessas considerações, o Brasil precisa observar atentamente as lições que podem ser extraídas das discussões globais sobre a segregação patrimonial, especialmente no contexto da recente falência da FTX. A segregação patrimonial, que exige a separação dos fundos dos clientes dos recursos próprios das corretoras é um tema que tem ganhado relevância e pode ser crucial para a proteção dos investidores no mercado cripto.

    No Brasil, o avanço dessa discussão no Congresso Nacional, juntamente com as ações planejadas pelo Banco Central e pela CVM, indica que o país está caminhando para estabelecer um marco regulatório que não apenas protege os investidores, mas também garante a integridade do mercado como um todo. A implementação de normas claras sobre a segregação patrimonial, seja por meio de legislação específica ou regulamentação infralegal, será essencial para garantir que os fundos dos investidores estejam protegidos em casos de insolvência ou má gestão por parte das corretoras.

    Em resumo, a regulação MiCA não é apenas um modelo a ser seguido, mas um exemplo de como a governança de criptoativos pode evoluir para apoiar a inovação sem comprometer a segurança e a integridade do mercado. Para o Brasil, adotar uma abordagem regulatória semelhante à MiCA representaria uma oportunidade única de fortalecer sua posição no mercado global de criptoativos e de liderar o caminho na tokenização de ativos reais.

    Em última análise, o sucesso de qualquer marco regulatório estará em sua capacidade de reconhecer as diferenças entre os diversos tipos de ativos e de criar um ambiente onde todos possam prosperar de maneira segura e eficiente, assegurando que a digitalização de ativos não só se torne uma realidade, mas uma realidade que contribua para o desenvolvimento econômico.

    *Anderson Nacaxe é Especialista em Commodities e Tokenização de Ativos Reais.

    Fonte

  • padrões de tokens e sua importância para ativos tokenizados

    padrões de tokens e sua importância para ativos tokenizados

    Muitas vezes, ouço o termo “token” sendo utilizado de forma geral, como se todas as variedades fossem idênticas. Um aspecto importante, porém frequentemente esquecido sobre ativos tokenizados, são os padrões de tokens utilizados. Neste artigo, pretendo esclarecer esse assunto e compartilhar minhas percepções.

    Para quem não está familiarizado, os ERCs (Ethereum Request for Comments) são padrões que descrevem como os tokens operam na blockchain Ethereum. Acredito fortemente que diferentes ativos financeiros exigem padrões de tokens distintos para funcionar de forma ideal.

    Vou usar uma analogia com a compra de um apartamento para facilitar o entendimento. Apresentar documentos, registrar em cartório e pagar taxas são algumas das obrigações quando você compra um imóvel. No entanto, seguir o mesmo procedimento para comprar ações de uma empresa não faria sentido, pois é um ativo completamente diferente.

    De forma semelhante, os padrões usados para os tokens devem ser específicos para cada tipo de ativo. Diferentes ativos possuem regras distintas, exigindo padrões que respeitem essas particularidades.

    O Que é ERC?

    Os padrões ERC são como manuais técnicos que guiam os desenvolvedores a criar tokens na blockchain. Esses padrões detalham regras e funções essenciais para que tokens e contratos inteligentes possam trabalhar juntos. 

    Padronizar é benéfico pois facilita a troca de tokens e sua integração em diversas plataformas, além de tornar transações mais simples e baratas. No fim das contas, é como ter regras universais que ajudam no comércio e nas finanças entre países diferentes. Na blockchain, os padrões ERC fazem com que todos possam colaborar num ambiente coeso e seguro, estimulando inovações e o crescimento do mercado.

    Saiba mais

    Principais Padrões ERC

    ERC-20: Este padrão é amplamente adotado para tokens fungíveis, que são intercambiáveis entre si, e funcionam como moedas tradicionais. O ERC-20 estabelece funções fundamentais, incluindo transferência de tokens, verificação de saldo e autorização de transações. Ele é crucial para desenvolver moedas e tokens de utilidade, sendo um pilar no mundo das criptomoedas.
    ERC-223: Um aprimoramento do ERC-20, o ERC-223 introduz a função tokenFallback para evitar a perda de tokens enviados para contratos incompatíveis. Ele também reduz as taxas de transação.
    ERC-721: Padrão para os famigerados tokens não fungíveis (NFTs), onde cada token possui um identificador único. Este padrão é ideal para representar ativos como arte digital, colecionáveis e itens de jogos, permitindo a criação de ativos digitais únicos e indivisíveis.
    ERC-777: Este padrão melhora os ERC-20 e ERC-223, permitindo transferências de tokens mais eficientes e introduzindo os chamados “operadores”, que são terceiros autorizados a realizar ações em nome dos titulares de tokens.
    ERC-1155: Um dos padrões queridinhos da comunidade. Ele facilita a criação de tokens que podem ser tanto fungíveis quanto não fungíveis dentro de um único contrato, o que traz mais flexibilidade. Ideal para ativos que precisam mesclar qualidades fungíveis e não fungíveis. Por exemplo, num jogo, você poderia usar o ERC-1155 para criar moedas do jogo (fungíveis, pois cada moeda é igual a outra) e itens únicos como espadas ou armaduras especiais (não fungíveis, pois cada item é único).
    ERC-827: Estende os padrões ERC-20 e ERC-223, permitindo transações mais complexas com dados adicionais. A função approveAndCall permite aprovar uma transferência de tokens e disparar uma chamada de função em uma única transação.
    ERC-884: Proposto para permitir a propriedade fracionada de ativos reais, como imóveis ou commodities. Facilita a criação de novos produtos financeiros e aumenta a transparência e liquidez.
    ERC-621: Propõe a capacidade de aumentar ou diminuir a oferta total de tokens, permitindo a queima de tokens para ajustar a oferta e estabilizar o preço.
    ERC-1400: Um padrão para tokens que integra novos padrões, combinando com padrões existentes para criar uma estrutura cooperativa para todos os security tokens. Utiliza uma combinação de controle off-chain e on-chain para garantir a conformidade regulatória.
    ERC-165: Facilita a identificação de interfaces suportadas em contratos inteligentes, promovendo interações e suporte para vários aplicativos descentralizados (dApps).
    ERC-1363: Define uma interface de token para tokens ERC-20 que suporta a execução de código do destinatário após transferências, facilitando a criação de contratos inteligentes mais complexos.
    ERC-3643: Um padrão para tokens permissionados, garantindo que apenas usuários que atendam a condições pré-definidas possam ser detentores de tokens. Utiliza identidades on-chain para verificar a elegibilidade dos investidores e permite o controle total dos tokens pelo emissor, mesmo em casos de perda de chave privada. 

    Qual ERC escolher?

    Para escolher o padrão de token ideal para o ativo, é importante considerar algumas questões. Primeiramente, a natureza do ativo é crucial. Ativos físicos, como imóveis, são bem diferentes de ativos digitais, como criptomoedas ou ações tokenizadas. Cada um tem suas particularidades e necessidades específicas.

    A liquidez do ativo é outro ponto chave. Alguns ativos precisam de mais liquidez e flexibilidade nas transações do que outros. Por exemplo, imóveis geralmente têm menos liquidez comparados às criptomoedas, que são facilmente negociáveis. Já os regulamentos são uma parte que não podemos ignorar. Cada tipo de ativo pode estar sujeito a diferentes regras e leis que precisam ser incorporadas ao padrão de token escolhido.

    A segurança é essencial, especialmente para ativos que demandam altos níveis de proteção nas transações. Ninguém quer correr riscos desnecessários, certo? Por fim, a complexidade do ativo também influencia a escolha do padrão de token. Alguns ativos podem precisar de funcionalidades adicionais, como pagamento de dividendos ou direitos de voto, e o padrão de token deve suportar essas características.

    Abaixo eu trago alguns exemplos de ativos que podem ser tokenizados, quais padrões eu acredito serem ideias e quais não são recomendáveis. 

    Vamos começar com exemplos de dívidas:

    Debêntures: Para debêntures, que são títulos de dívida emitidos por empresas, o padrão recomendado é o ERC-3643. Isso porque as debêntures exigem alta conformidade regulatória, e esse padrão permite controle de transferência e verificação de identidade, garantindo que só investidores qualificados possam possuir esses títulos. Além disso, ele facilita a recuperação de tokens em caso de perda das chaves privadas, o que é crucial para a segurança dos investidores. Outros padrões como o ERC-20 e o ERC-1155 não possuem mecanismos que suportem a complexidade regulatória e verificação de identidade, o que pode resultar em riscos de não conformidade e segurança.

    Certificados de Depósito Bancário (CDBs): Para CDBs, que são títulos de dívida emitidos por bancos, o ERC-20 é ideal. Ele oferece simplicidade e eficiência na criação de tokens fungíveis, perfeitos para representar CDBs que são intercambiáveis e exigem movimentação rápida. Outros padrões, como o ERC-721 e o ERC-1155, são mais complexos e não oferecem vantagens significativas para a fungibilidade necessária dos CDBs.

    Agora, falando de equity:

    Ações Ordinárias (ON): Para ações ordinárias, que representam frações do capital social de uma empresa, o ERC-20 é recomendado. Ele facilita a criação de tokens fungíveis e permite negociações em exchanges descentralizadas, além de ser possível incluir funcionalidades para distribuição automática de dividendos e direitos de voto. O ERC-721 não é adequado porque as ações precisam ser fungíveis, e o ERC-1155 é desnecessariamente complexo.

    Fundos Imobiliários (FIIs): Para FIIs, que necessitam de simplicidade e eficiência na representação de cotas fungíveis, o ERC-20 também é o padrão ideal. Ele permite fácil negociação das cotas e facilita a distribuição periódica de rendimentos. Padrões como o ERC-721 e o ERC-1155 adicionam complexidade desnecessária.

    Quando falamos de derivativos:

    Contratos Futuros: Para contratos futuros mais simples, o ERC-20 é suficiente, mas para derivativos complexos, o ERC-1155 é ideal, pois permite múltiplos tipos de tokens dentro de um mesmo contrato, como contratos futuros com diferentes vencimentos. O ERC-721 não é adequado porque contratos futuros necessitam de fungibilidade.

    Opções: Para opções, o ERC-1155 é recomendado. Ele permite a criação de múltiplos tipos de tokens dentro de um único contrato, ideal para opções com diferentes strikes e vencimentos, além de facilitar transferências em lote. O ERC-20 é limitado para representar a complexidade das opções.

    Falando de mercadorias:

    Ouro: O ERC-1155 é ideal para ouro, pois permite a criação de tokens fungíveis e não fungíveis, o que é perfeito para representar ouro que pode ser negociado em mercados futuros e transformado em ativos colecionáveis. O ERC-20 não suporta a complexidade necessária para representar ouro, e o ERC-721 não é ideal para algo que precisa de fungibilidade.

    Petróleo: Da mesma forma, o ERC-1155 facilita a representação de diferentes grades e volumes de petróleo, necessário para a negociação eficiente em mercados de commodities. O ERC-20 não oferece flexibilidade suficiente, e o ERC-721 não é necessário.

    Finalmente, falando de ativos do mundo real (RWA):

    Imóveis: Para tokenização de propriedades imobiliárias, o ERC-3643 é ideal. Ele oferece alta conformidade regulatória e controle de transferência, permitindo verificação de identidade e garantindo que só investidores qualificados possam possuir os tokens. Outros padrões como o ERC-20 e o ERC-1155 não possuem mecanismos robustos para conformidade regulatória.

    Obras de Arte: Para obras de arte, o ERC-721 é perfeito. Esses itens são únicos e não fungíveis, e esse padrão permite prova de autenticidade e propriedade, essencial para o mercado de arte. O ERC-20 e o ERC-1155 são inadequados porque não capturam a unicidade necessária.

    A seleção do padrão de token mais adequado é fundamental para garantir que a representação do ativo subjacente seja precisa e reflita suas características específicas.

    Sejam debêntures que exigem alta conformidade, ações que precisam ser facilmente negociadas ou ouro que combina fungibilidade e características de colecionáveis, o padrão de token certo faz toda a diferença. A tecnologia blockchain oferece flexibilidade incrível, mas cabe a nós escolher as ferramentas certas para cada situação.

    *Caroline Nunes é co-fundadora da Infratoken e da InspireIP. É diretora de Operações da Infratoken e diretora da Associação Brasileira de Empresas Tokenizadoras e de Blockchain (Abtoken).

    Fonte

  • como negociar ativos como commodities usando suas cripto

    como negociar ativos como commodities usando suas cripto

    O acesso à negociação de forex, índices e commodities, como ouro e petróleo, pode abrir novas oportunidades, proporcionando a possibilidade de negociar com base em movimentos de mercado resultantes de eventos e tendências econômicas.

    Uma plataforma verdadeiramente tudo-em-um, a líder do setor PrimeXBT permite que traders no Brasil comprem, vendam e armazenem criptomoedas e usem essas mesmas criptos para negociar mais de 100 ativos.

    Este nível de acesso é coloca a PrimeXBT muito à frente até mesmo de concorrentes mais próximos.

    PrimeXBT combina o melhor de ambos os mundos, permitindo que você negocie mercados tradicionais por meio de CFDs (Contratos por Diferença), usando suas criptomoedas. Isso permite especular sobre os movimentos de preços dos ativos sem precisar possuí-los fisicamente e oferece uma maneira eficiente de diversificar seu portfólio.

    Os CFDs muitas vezes permitem que os traders usem alavancagem, o que significa que eles podem controlar uma posição maior com uma quantidade menor de capital. Isso pode amplificar os retornos potenciais, embora também aumente o risco. Por exemplo, PrimeXBT oferece alavancagem de até 1000x, permitindo que os traders maximizem sua exposição ao mercado. Além disso, os CFDs permitem que os traders especulem tanto em mercados em alta quanto em baixa, significando que você pode se beneficiar dos movimentos de mercado em um mercado de baixa ao assumir posições vendidas.

    Os mercados de CFD frequentemente fornecem alta liquidez, garantindo que as negociações possam ser executadas rapidamente e a preços desejados. Por exemplo, PrimeXBT está conectada aos principais provedores de liquidez, o que garante preços consistentes, spreads apertados e execução instantânea de ordens sem deslizes. Além disso, negociar CFDs pode ser mais econômico, pois pode envolver taxas de transação mais baixas. Por exemplo, PrimeXBT não cobra taxas de negociação e tem taxas noturnas reduzidas para CFDs não cripto.

    As plataformas de CFD geralmente oferecem várias ferramentas de gerenciamento de risco, como ordens de stop-loss e take-profit, que podem ajudar a gerenciar os riscos de negociação de forma eficaz. Além disso, elas também oferecem ferramentas avançadas de negociação, equipando os traders com os recursos necessários para navegar nos mercados de forma mais estratégica. Por exemplo, a plataforma PrimeXBT fornece ferramentas avançadas de negociação alimentadas pelo TradingView, permitindo que os traders tomem decisões de negociação informadas.

    Como negociar CFDs na PrimeXBT

    Deposite cripto ou fiat: financie sua conta PrimeXBT com criptomoedas como Bitcoin, Ethereum ou outras moedas populares. PrimeXBT suporta uma variedade de métodos de pagamento, incluindo moedas fiduciárias tradicionais, facilitando o início da negociação.

    Selecione CFDs: Navegue pela plataforma de negociação e selecione os CFDs desejados para negociar. PrimeXBT oferece negociação em Metais e Energias, índices populares como S&P 500 e FTSE 100, bem como pares de moedas principais, secundários e exóticos.

    Alavancagem e Negociação: Utilize as opções de alta alavancagem disponíveis (até 1000x para CFDs) para maximizar seus retornos potenciais. PrimeXBT fornece ferramentas avançadas de negociação alimentadas pelo TradingView para ajudar você a analisar tendências de mercado e executar negociações de forma eficaz.

    Por que escolher PrimeXBT para Negociar

    PrimeXBT se destaca como uma plataforma tudo-em-um para negociar uma ampla gama de mercados, como CFDs em Forex, Índices e Commodities, usando criptomoedas devido a seus recursos abrangentes e abordagem centrada no usuário. Adequada tanto para iniciantes quanto para traders avançados, PrimeXBT oferece algumas das melhores condições de negociação da indústria. Combinada com ferramentas avançadas de negociação e gerenciamento de risco, proporciona fácil acesso e os recursos necessários para navegar pelos mercados financeiros. PrimeXBT emprega medidas de segurança robustas e suporte profissional 24/7 para assistência oportuna sempre que necessário.

    Comece a negociar com PrimeXBT para negociar Ouro, Petróleo e mais com sua Cripto.

    AVISO: O conteúdo fornecido aqui é apenas para fins informativos e não é destinado como aconselhamento de investimento pessoal. O desempenho passado não é um indicador confiável de resultados futuros. Os produtos financeiros oferecidos pela empresa são complexos e vêm com um alto risco de perder dinheiro rapidamente devido à alavancagem. Os ativos virtuais são inerentemente voláteis e sujeitos a flutuações significativas de valor, o que pode resultar em ganhos ou perdas substanciais. Esses produtos podem não ser adequados para todos os investidores. Antes de se envolver, você deve considerar se entende como esses produtos alavancados funcionam e se pode arcar com o alto risco de perder seu dinheiro. PrimeXBT não aceita clientes de Jurisdições Restritas conforme indicado em nosso site.

    Fonte

  • Primeiros usos do Drex serão com tokens de ativos não físicos, indica pesquisa da ClearSale com CPQD

    Primeiros usos do Drex serão com tokens de ativos não físicos, indica pesquisa da ClearSale com CPQD

    Os primeiros casos de uso do Drex deverão ser focados em tokenização de ativos não físicos. Essa é a conclusão de uma pesquisa feita pela ClearSale com suporte do CPQD, em que as empresas entrevistaram cerca de 12 instituições financeiras e de pagamentos envolvidas de alguma forma ou que sentirão o impacto do Drex no dia a dia no futuro. O objetivo foi entender o mercado para direcionar o desenvolvimento de produtos para os testes do Drex no Banco Central (BC), disse ao Blocknews o head de Novos Negócios da ClearSale, Marcelo Queiroz.

    Por ativos não físicos entendem-se produtos como as Certificado de Depósito Bancário (CDBs) e outros títulos atrelados inclusive a outros reguladores, como a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que olha para os fundos. “Casos de uso como móveis é outra fase. Tem muita coisa que está mais próxima para se trabalhar”, disse Fernando Marino, gerente de Produtos do CPQD.

    Segundo Renata Petrovic, superintendente de Inovação do Bradesco, a tokenização poderá ajudar em operações como as de crédito. Com blockchain, um token de uma operação pode carregar no seu código a garantia atrelada à ela. Hoje, não se pode dar aplicações financeiras em garantia de um empréstimo em outro banco, exemplificou.

    A tokenização, disse Renata, traz desafios como o de a nova infraestrutura ter que conviver com sistemas legados. “O Pix não vai morrer. Tem que repensar a jornada do usuário. Não é só digitalizar produtos. É uma jornada (a dos tokens) 24×7, 365 dias por ano e instantâneas. Há também o desafio de aculturar equipes. Não são (conceitos) simples de entender, até para quem é do ramo.” Mas, completou, além dos desafios, têm as oportunidades.

    Regina Pedroso, presidente da Associação Brasileira de Empresas Tokenizadoras e Blockchain (Abtoken), um dos principais focos da entidade no segundo semestre desta ano é em tokens ligados a meio-ambiente, os “verdes”. Já vemos muitas empresas trabalhando nesses ativos.

    O gerente de Produtos Digitais da TecBan, Luiz Fernando Lopes, lembrou que o Drex está iniciando uma nova etapa dos testes de privacidade do Drex, algo muito sensível no projeto. Serão testadas quatro soluções. A primeira foi a Anonymous Zether. Agora, começou a prova da Starlight, da EY. “Temos ainda mais duas plataformas para testar”, disse o executivo. Uma delas é a Rayls, novo nome da Parchain, e a da Microsoft, admitida recentemente.

    Para Jean Michel Gulot, Diretor de Negócios para o Setor Financeiro e Ativos Digitais da Dinamo Networks, que participa do piloto do Drex com empresas como a ClearSale, CPQD e TecBan, o piloto do Drex serviu para o setor financeiro entender o ecossistema blockchain. Assim, o especialista do tema “não é mais um evangelista perdido dentro do banco tentando convencer os outros (sobre o assunto)”.

    Fonte

  • China confisca R$ 1,5 bilhão em criptomoedas e outros ativos

    China confisca R$ 1,5 bilhão em criptomoedas e outros ativos

    Em nota publicada na última sexta-feira (10), a Polícia da China afirmou ter desmantelado um esquema de bancos clandestinos na cidade de Panshi. No total, 6 pessoas foram presas e 2,14 bilhões de yuans (R$ 1,5 bilhão) em criptomoedas e outros ativos foram apreendidos.

    Segundo o texto, os envolvidos utilizavam criptomoedas para prestar serviços ilegais de câmbio entre a moeda chinesa, o yuan, e a moeda sul-coreana, o won.

    As investigações iniciais revelaram que as contas bancárias de dois envolvidos, Jin Moudong e Shen Mou, tinham um fluxo grande e frequente de dinheiro, sinalizando para operações cambiais ilegais. Na sequência, descobriu-se o envolvimento de mais pessoas no esquema.

    Suspeito de operar banco ilegal na China apontando para cartões e documentos de identidade usados no esquema. Fonte: Reprodução.
    Suspeito de operar banco ilegal na China apontando para cartões e documentos de identidade usados no esquema. Fonte: Reprodução.

    China derruba esquema que usava criptomoedas em câmbio internacional

    Embora tenha revelado o valor da apreensão, de 2,14 bilhões de yuans (R$ 1,5 bilhão), a polícia não deu mais detalhes sobre quais ativos foram apreendidos. De qualquer forma, a soma revela que o esquema era gigante e as criptomoedas desempenharam papel fundamental para seu funcionamento.

    “A polícia descobriu que o grupo criminoso utilizava contas internas para receber e transferir fundos, realizar transações de compra e venda de criptomoedas via OTC e liquidar won coreano, além de se envolver de forma ilegal no negócio de câmbio estrangeiro, auxiliando grupos como compradores coreanos, e-commerces transfronteiriços e empresas de comércio exterior a converter moeda chinesa para won coreano”, aponta o texto.

    As criptomoedas estão banidas do país desde 2021. No entanto, a guerra da China contra as moedas virtuais precede a popularização do Bitcoin. Em 2009, por exemplo, o governo já havia banido moedas virtuais, como aquelas usadas em jogos, e intensificou a pressão nos anos seguintes com a chegada das criptomoedas.

    Independente disso, a operação realizada na última semana parece ter tido outro foco. Ou seja, o foco da polícia foi desmantelar um esquema de banco clandestino usado por clientes de diversas áreas.

    China enfrenta resistência contra sua moeda digital

    Em meio a pressão sobre o uso de criptomoedas, a China também lançou a sua CBDC (sigla inglesa para Moeda Digital de Banco Central). No entanto, o yuan digital está tendo resistência na adoção.

    Isso porque alguns funcionários públicos estão recebendo seus salários em e-CNY, mas estão preferindo trocá-lo imediatamente por dinheiro em espécie. Segundo o South China Morning Post, as razões para isso variam desde limitações de funcionalidade até questões de privacidade.

    “Dinheiro em espécie é utilizado de forma anônima, mas o yuan digital é diferente”, disse Ye Dongyan, pesquisador da Escola de Negócios Cheung Kong em Pequim. “As fronteiras entre rastreamento de informações e proteção de informações precisam de mais deliberação.”

    Portanto, é possível que surjam cada vez mais bancos clandestinos na China, como esse que foi desmantelado, conforme a utilização do yuan digital se torne cada vez mais comum na China.



    Fonte

  • Regulamentação de estrutura, atividades e ativos negociados pelas Vasps na consulta pública do BC

    Regulamentação de estrutura, atividades e ativos negociados pelas Vasps na consulta pública do BC

    O que as perguntas da consulta pública do Banco Central (BC) para regulamentação dos provedores de serviços de ativos digitais (PSAD ou Vasps) indicam? Qual a diferença no caso de as Vasp terem que pedir autorizações para cada atividade ou poderem pedir a autorização em bloco? Faz sentido o regulador definir uma governança mínima para […]

    Fonte