Emissores de fundos e especialistas do setor esperam que os novos ETFs de cripto de Hong Kong abram a porta para o investimento da China continental no futuro.
Tag: abrem
-
Com testes do Real Digital avançando, Banco Central e Fenasbac abrem inscrições para o LIFT Lab 2023
A Fenasbac anunciou que está com inscrições abertas para a edição de 2023 do Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (LIFT Lab). Pessoas físicas podem fazer propostas de projetos inovadores que contribuam com o Sistema Financeiro Nacional. As inscrições podem ser feitas, até o dia 30 de maio.
Segundo informou ao Cointelegraph, a Fenasbac, em parceria com o Banco Central do Brasil (BC), irá selecionar os projetos mais inovadores para fazer parte do laboratório, onde os proponentes desenvolverão protótipos de soluções financeiras que tragam benefícios à sociedade.
Líder de projetos da Fenasbac, Danielle Teixeira destaca a oportunidade para pessoas e empresas com projetos com potencial desenvolvam-os junto ao regulador.
“Nos últimos 5 anos recebemos inúmeros projetos muito interessantes de pessoas físicas, fintechs, cooperativas e instituições financeiras e a expectativa de 2023 não é diferente. O LIFT Lab é um espaço reconhecido e premiado internacionalmente, que dá a oportunidade ao mercado de estar perto do regulador e entender melhor a regulação, e ao BC de entender para onde o mercado quer evoluir e como ele pode ajudar a fomentar a inovação e a competitividade para construir um sistema financeiro cada vez melhor”, afirma.
As propostas serão analisadas pelo Comitê Executivo do LIFT Lab entre 31 de maio e 29 de junho e os projetos selecionados serão divulgados no dia 3 de junho. A partir de 24 de julho os projetos passam por aproximadamente quatro meses de aceleração e os resultados são apresentados para a sociedade em evento aberto.
O LIFT Lab é um ecossistema de inovação coordenado pela Fenasbac e Banco Central e em 2023 conta com a parceria tecnológica das seguintes empresas: AWS, Microsoft, Cielo, R3, Multiledgers, Finansystech, Veritran e Idwall.
Real Digital
O BC também anunciou que receberá até o dia 12 de maio, as propostas de entidades interessadas em participar do Piloto RD. Poderão participar do projeto-piloto instituições autorizadas a funcionar pelo BC que tenham necessariamente a capacidade de testar, com base em seu modelo de negócios, transações de emissão, de resgate ou de transferência dos ativos financeiros, bem como de executar a simulação dos fluxos financeiros decorrentes de eventos de negociação, quando aplicável ao ativo financeiro sujeito ao teste.
O Piloto RD fará testes estritamente necessários para garantir a segurança e privacidade dos dados dos usuários nas transações simuladas na plataforma do Real Digital. É o que afirma Fabio Araujo, coordenador da Iniciativa do Real Digital.
Ainda segundo ele, “o CEG coordenará o desenvolvimento da plataforma de testes, ou seja, os esforços internos e dos participantes selecionados para o Piloto RD”.
Vários tipos de instituições autorizadas pelo BC que poderão se inscrever, mas, por questões operacionais, apenas 10 entidades poderão participar do Piloto RD. Durante o projeto piloto da plataforma do Real Digital, o BC irá coordenar testes em ambiente de elevada inovação tecnológica. Excepcionalmente, a quantidade de participantes poderá ser ampliada em até 100% por decisão fundamentada do CEG.
“Dada a complexidade desse ambiente, é muito importante haver regras e procedimentos bem definidos e transparentes. Assim, todos os participantes poderão buscar atingir os objetivos do Piloto RD trabalhando de forma cooperativa sob a coordenação do Comitê Executivo de Gestão (CEG)”, destaca Bruno Batavia, do Departamento do Meio Circulante (Mecir) do BC.
LEIA MAIS
-
EUA abrem processo criminal contra Do Kwon, criador da TerraLuna
O fundador da Terra (LUNA), Do Kwon, foi preso em Montenegro na última quinta-feira (23), portando documentos falsos no aeroporto da capital Podgorica. Acionada, a polícia prendeu ele em flagrante.
A jornalista do DL News, Isabel Hunter, gravou um vídeo da prisão de Do Kwon, no momento em que era conduzido por agentes para a viatura.
“Imagens exclusivas – Do Kwon e Han Chang-joon deixando o tribunal montenegrino algemados.”
Exclusive footage —- Do Kwon and Han Chang-joon leaving Montenegrin court in handcuffs pic.twitter.com/IwTnyUpLRS
— Isabel Hunter (@isabelhunter) March 24, 2023
O que chamou atenção para o suspeito foi o porte de um passaporte da Costa Rica falso, que levou Do Kwon para prisão. Seu destino final era Dubai, segundo a investigação, ele estava em um jato particular.
Sul-coreano, ele é um dos alvos do seu país natal pela fraude, que deixou um rastro de prejuízo de 60 bilhões de dólares no mundo. Como sua empresa Terraform Labs tinha sede em Cingapura, ele também segue procurado no país.
Mas tudo indica que autoridades dos Estados Unidos farão o possível para receber o “rei da criptomoeda” no país.
Promotores dos EUA abrem processo criminal contra Do Kwon após prisão
De acordo com um novo processo criminal contra Do Kwon, aberto por promotores dos EUA, contém várias acusações.
Dentre elas a fraude de valor mobiliário, conspiração para fraudes, fraude eletrônica e manipulação de mercado, entre outras. Com isso, tudo indica que os Estados Unidos devem buscar a extradição do sul-coreano para responder aos crimes no país.
A acusação pede que ele Do Kwon devolva todo o valor das fraudes para o país, seja em dinheiro ou em bens. Caso ele descumpra a medida, os EUA buscarão cumprir o confisco de quaisquer outros bens do réu, mostrando que o país tem interesse no suspeito.
Montenegro prendeu Do Kwon por falsificação de documentos e passaporte falso
Apesar de tudo indicar que Montenegro receberá vários pedidos de extradição para Do Kwon, ele seguirá preso no país.
Isso porque, ele viajava com passaporte falso e ainda falsificou documentos, crimes que o levou a explicar o caso em um tribunal. Membros do Ministério Público da capital de Montenegro também ouviram o suspeito.
Autoridades da Costa Rica confirmaram que o passaporte falso estava em posse do preso. Além disso, autoridades da Bélgica confirmaram que outros documentos de viagem associados ao país eram falsos.
A defesa de Do Kwon nega que os documentos sejam falsos, sustentando que seus clientes confirmaram a legalidade dos papéis.
Ao DLNews, o advogado do fundador da LUNA negou a discussão de extradição até a última sexta-feira (24). Enquanto isso, promotores da Coreia do Sul já viajam ao país para pressionar sobre o assunto.
-
NFTs abrem caminho para o Real digital, diz gerente da TecBan
De acordo com Rogério Melfi, gerente da TecBan e líder do comitê de Real Digital na ABFintechs, os NFTs abrem o caminho no Brasil para a popularização das finanças descentralizadas (DeFi) e do Real digital.
Em sua opinião, todas essas tecnologias financeiras devem mudar a forma como as pessoas lidam com dinheiro e propriedade, em um mundo cada vez mais digital.
“A crescente popularidade dos NFTs (non-fungible tokens) está preparando o caminho para a popularização do DeFi (decentralized finance) e do Real Digital, dois conceitos que estão mudando a forma como as pessoas lidam com o dinheiro e a propriedade.”
Para Melfi, os NFTs representem bens virtuais em blockchain, utilizando principalmente a rede Ethereum para registros.
“É importante pensarmos que a popularidade dos NFTs tem sido fortemente impulsionada pela crescente aceitação da tecnologia blockchain e pela alta demanda por bens virtuais. Isso tem levado as pessoas a aprenderem sobre tecnologias descentralizadas e a entenderem como elas podem ser usadas para garantir a propriedade e a segurança dos bens digitais.”
“Real digital é uma resposta ao crescimento do DeFi”, diz gerente da TecBan
Para Rogério Melfi, o DeFi “se refere às aplicações financeiras que são baseadas em tecnologias descentralizadas, como blockchain, e que permitem às pessoas terem acesso a serviços financeiros sem a necessidade de intermediários”.
Assim, o especialista acredita que o Real digital deve surgir no mercado como uma resposta ao DeFi vinculado às criptomoedas.
“Nesse sentido, importante destacar que o Real Digital, também conhecido como CBDC (moeda digital do Banco Central), pode ser a resposta do sistema financeiro tradicional para o DeFi, pois trata-se de uma moeda digital emitida pelo Banco Central, e tem como objetivo atribuir novas funcionalidades à moeda. Proporcionando a mesma segurança sobre transações aos brasileiros, o Real Digital é capaz de permitir a inclusão financeira, aspecto tão importante em nosso país ao meu ver.”
Para o líder do comitê de Real Digital na ABFintechs, em artigo encaminhado ao Livecoins, a experimentação dos NFTs e DeFi são importantes para se familiarizar com conceitos novos de manipulação do dinheiro.
Por fim, o especialista acredita que o Real digital deve chegar em 2024 após vários testes pelo Banco Central do Brasil, evitando problemas de escalabilidade e de segurança. No futuro próximo, ele acredita que a nova moeda brasileira estará disponível no varejo para uso da população em suas transações cotidianas.
Vale lembrar que o próprio Banco Central do Brasil já confirmou o programa piloto do Real digital em 2023, devendo iniciar testes em ambiente controlado no início.