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  • B3 lança produto de tokenização para plataformas de crowdfunding

    B3 lança produto de tokenização para plataformas de crowdfunding

    A B3 anunciou hoje (16) o lançamento de uma solução de ativos tokenizados para plataformas de crowdfunding. O foco, portanto, é em empresas de pequeno e médio porte (PMEs), o que inclui as startups. Com isso, a bolsa está mirando as mais de 60 plataformas de crowdfunding reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que fazem captações de recursos e que podem também fazer transações subsequentes desses ativos.

    “A solução desenvolvida pela B3 possibilitará a tokenização dos Contratos de Investimento Coletivo (CICs) e dos ativos emitidos nas plataformas de crowdfunding durante as captações primárias”, disse a B3 num comunicado à imprensa. A possibilidade dessas transações subsequentes surgiu com a Resolução CVM 88 de 2022, que trata dessas plataformas.

    De acordo com a Resolução 88, as plataformas de crowdfunding podem intermediar transações de compra e venda de ativos mobiliários “já emitidos publicamente por sociedade empresária de pequeno porte que tenha realizado ao menos uma oferta pública de distribuição no ambiente da plataforma”. É aí que podem entrar os tokens.

    Para uma fonte do mercado, a solução da B3 pode apoiar as plataformas de crowdfunding a viabilizar essas operações subsequentes com os ativos no formato de tokens. “Muitas ainda não se estruturaram para isso”, afirmou a fonte.

    A CVM deu a autorização para a B3 oferecer o serviço no último dia 2 de abril. De acordo com a bolsa, “a solução é customizável e poderá atender qualquer plataforma de financiamento coletivo”. O desenvolvimento foi com a B3 Digitas, braço do grupo especializado em soluções e produtos para a cadeia de tokenização, e com a Kria e EqSeed, plataformas de investimentos em startups.

    Pela regra da CVM para crowdfunding, no caso dessas negociações chamadas de subsequentes, o vendedor tem que ser o dono do ativo e o comprador, um investidor da plataforma. Assim, a plataforma não pode ser um mercado regulado e centralizado como são a B3 ou mesmo a Bee4 e a SMU. Essas duas últimas estão no sandbox da CVM e, assim, são mercados regulados em teste.

    No caso das BEE4, viabiliza o IPO de PMEs, portanto, no espaço entre os opções como crowdfundings e a B3.

    “Estamos trazendo para o mercado uma solução white label [adaptável às necessidades de cada cliente] ágil e segura, que possibilita ao setor de crowdfunding oferecer um ambiente para que os investidores possam transacionar sua participação em startups e pequenas e médias empresas. O uso de plataformas de financiamento coletivo muitas vezes é o primeiro passo das empresas no mercado de capitais”, diz Jochen Mielke de Lima, CEO da B3 Digitas.

    Camila Nasser, cofundadora e CEO do Kria, explica que estão muito entusiasmados com a parceria com a B3. “Desde quando começamos o Kria, em 2014, o maior desafio que encontrávamos com os investidores dizia respeito à liquidez dos ativos. Agora estamos dando um passo certeiro para o desenvolvimento de um mercado de investimentos de crowdfunding com maior liquidez, o que trará mais segurança aos investidores e com certeza impulsionará nossas captações, com uma infraestrutura robusta e segura. Estamos convictos que essa parceria é um marco não só para nosso negócio, mas para o mercado como um todo”, diz.

    “O movimento da B3 comprova a relevância e o potencial do mercado de crowdfunding de investimento. A EqSeed se orgulha de ser escolhida pela B3 para trabalhar nessa solução em conjunto, fato que reforça nosso protagonismo no mercado. A B3 se apresenta como a parceira ideal para implementar uma solução tokenizada que facilita transações secundárias – aumentando liquidez e atraindo cada vez mais investidores ao mercado”, diz Greg Kelly, CEO da EqSeed.

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  • Mastercard lança novo produto em blockchain com foco voltado para Web3

    Mastercard lança novo produto em blockchain com foco voltado para Web3

    A Mastercard anunciou o lançamento de uma nova trilha como parte de sua rede global de parceiros (Engage), permitindo que as empresas lancem e escalem produtos que impulsionam a economia da Web3.

    Como destacado pela empresa, o Mastercard Engage permite que haja colaboração dos parceiros com a Mastercard e acelera o tempo de lançamento no mercado de produtos por meio do acesso à rede global, experiência, tecnologia e recursos da empresa.

    Somente no ano passado, mais de 150 parceiros do Mastercard Engage ajudaram seus clientes a implantar soluções em mais de 500 milhões de contas usando produtos e serviços Mastercard.

    A rede de parceiros Engage é focada em ativos digitais, ajudando a identificar parceiros que podem contribuir para trazer novos programas de cartões cripto para o mercado, além de permitir a conversão de cripto para moeda fiduciária. Isso, por sua vez, amplia o acesso a players diferentes em toda a cadeia de valor cripto.

     “A Mastercard está comprometida em co-inovar em toda a indústria para permitir o acesso à tecnologia cripto e blockchain. Isso não apenas desbloqueia o potencial, mas também fornece maior escolha em pagamentos e comércio”, disse Raj Dhamodharan, vice-presidente executivo de Blockchain e Ativos Digitais da Mastercard.

    Alguns dos parceiros da Mastercard no Engage, incluem Baanx (UE), Credencial Payments (LAC), Episode Six (AP, EU, NAM), Immersve (AP), Monavate (EU), Moorwand (EU), PayCaddy (LAC), Paymentology (AP, LAC, MEA), Pomelo (LAC), Swap (LAC) e Unlimit (UE).

    Mastercard e Mercado Bitcoin

    Recentemente, a exchange Mercado Bitcoin anunciou uma parceria com a Mastercard em um sistema de identidade cripto voltado para Web3. Chamado de Mastercard Crypto Credential, a aplicação é um conjunto de padrões e infraestrutura comuns que ajudará a verificar as interações entre consumidores e empresas que usam redes de blockchain.

    Lirium, Bit2Me, Mercado Bitcoin e Uphold são os primeiros parceiros a se unirem à Mastercard nessa jornada, trabalhando em um projeto inicial para viabilizar transferências entre os corredores dos Estados Unidos e da América Latina e Caribe.

    A Mastercard também está se unindo às organizações de redes blockchain públicas Aptos Labs, Ava Labs, Polygon e The Solana Foundation, que ajudarão a levar a Mastercard Crypto Credential aos desenvolvedores de aplicativos em seus ecossistemas.

    Juntos, a Mastercard e esses parceiros colaborarão para aprimorar a verificação em NFTs, emissão de ingressos, empresas e outras soluções de pagamento. Segundo divulgou a Mastercard, existem vários casos de uso que a Mastercard Crypto Credential pode desbloquear entre ele:

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  • Ex-gestor de produto da Coinbase se declara culpado em caso de insider trading

    Ex-gestor de produto da Coinbase se declara culpado em caso de insider trading

    Ishan Wahi, ex-gestor de produto da Coinbase Global Inc., se declarou culpado de duas acusações de conspiração para cometer fraude eletrônica em um caso que os promotores dos Estados Unidos rotularam como o primeiro caso de insider trading envolvendo criptomoeda.

    Ex-gestor da Coinbase se declara culpado em caso de insider trading https://t.co/i6fG3c3wHc pic.twitter.com/zKfjqnNpzT

    — Reuters (@Reuters) 7 de fevereiro de 2023

    De acordo com uma reportagem de 7 de fevereiro da Reuters, os promotores alegaram que Wahi divulgou informações privadas a seu irmão Nikhil e ao amigo Sameer Ramani, sobre anúncios iminentes de novos ativos digitais que a Coinbase permitiria aos usuários negociar. Posteriormente, o anúncio fez com que os ativos aumentassem de valor, permitindo que Nikhil e Sameer Raman gerassem ganhos ilícitos de pelo menos US$ 1,5 milhão. Nikhil Wahi e Ramani foram acusados de usar carteiras blockchain Ethereum para adquirir ativos digitais e negociar antes dos anúncios da Coinbase.

    “Eu sabia que Sameer Ramani e Nikhil Wahi usariam essas informações para tomar decisões de trading”, admitiu Ishan Wahi durante a audiência de 7 de fevereiro em um tribunal federal de Manhattan. “Foi errado apropriar-se indevidamente e disseminar a propriedade da Coinbase”, acrescentou.

    Como parte de seu acordo judicial, Ishan Wahi concordou em ser condenado entre 36 e 47 meses de prisão. Sua audiência de sentença está marcada para 10 de maio. A Coinbase teria compartilhado suas conclusões de uma investigação interna sobre a negociação com os promotores.

    Em 10 de janeiro, o Cointelegraph informou que o irmão de Ishan Wahi, Nikhil, havia sido condenado a 10 meses de prisão por acusações de conspiração por fraude eletrônica. Nikhil Wahi se declarou culpado em setembro de iniciar negócios com base em informações confidenciais obtidas de seu irmão. Ramani continua foragido.

    No caso de Nikhil Wahi, os promotores dos EUA propuseram uma pena de prisão de 10 a 16 meses devido ao fato de ele ter lucrado quase US$ 900.000 com suas atividades ilícitas. No entanto, seus advogados de defesa propuseram um resultado alternativo, argumentando que sua força motriz por trás do crime era reembolsar seus pais por sua educação universitária e que ele não tinha antecedentes criminais.

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