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  • Influencer que criou memecoin “erótica” é processada por investidores após suspeita de golpe

    Influencer que criou memecoin “erótica” é processada por investidores após suspeita de golpe

    A influencer que criou uma memecoin erótica chamada “Hawk Tuah“, a norte-americana Haliey Welch está sendo acionada na justiça dos EUA por investidores do projeto.

    De acordo com a Bloomberg Law, o processo chegou aos tribunais na última quinta-feira (19), após promoção de um projeto de token nos Estados Unidos, que chegou ao mercado sem registro na SEC.

    Assim, os investidores amargam um prejuízo de 90% com suas aquisições desde o lançamento do token $HAWK. As memecoins têm sido uma febre entre investidores no ano de 2024, mas também deixam grandes rastros de prejuízos.

    Investidores processam criadora de memecoin erótica por suspeita de golpe

    As chamadas memecoins se encontram em vários nichos temáticos, como cachorro (Dogecoin e Shiba Inu), sapo (Pepe), entre outros mais.

    Contudo, as chamadas memecoins eróticas começaram a receber interesse de apostadores deste mercado, que começam a especular. No caso do meme Hawk Tuah, o termo ganhou fama após uma norte-americana dizer que utilizava um mecanismo nada convencional para deixar os homens animados com sua performance.

    Agora, o processo indica que as vítimas perderam mais de 150 mil dólares (R$ 910 mil), e acionam a Tuah The Moon Foundation, que arrecadou fundos do token $HAWK. Além de outros envolvidos, há um influencer chamado Alex Larson Schultz, também conhecido como Doc Hollywood, um dj que ajudou a captar investidores para o esquema apontado como fraude.

    Após indícios de fraude, a influenciadora por trás do projeto ficou duas semanas sumida da sua audiência, seguindo o colapso de preço da sua memecoin.

    Cuidados do memecoin nos EUA mostram que brasileiros devem ter cautela redobrada

    No Brasil, investidores também acompanham com atenção o surgimento de tokens do tipo, embora ignorem seus riscos de mercado envolvidos. Ao que tudo indica, as novas fraudes contra investidores se vestem como tokens memes, captando sem grandes esforços o dinheiro das vítimas iludidas com brincadeiras pela internet.

    Seja utilizando a imagem de artistas famosos, de memes da internet ou até o novo nicho de memecoins eróticas, investidores acreditam que podem investir pouco dinheiro e lucrar muito rapidamente. Como uma pirâmide financeira, quem entra no início e sai rápido até pode lucrar, mas a realidade é que a maioria dos investidores vão carregar para sempre tokens sem valor em suas carteiras.

    Assim, antes de comprar uma memecoin, estudar o mercado e entender os fundamentos do bitcoin, seu propósito e a segurança do protocolo podem ser um melhor ganho a longo prazo.



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  • Maior corretora descentralizada de criptomoedas está prestes a ser processada pela SEC

    Maior corretora descentralizada de criptomoedas está prestes a ser processada pela SEC

    Em uma série de tuítes publicados nesta quarta-feira (10), a Uniswap informou seus usuários que recebeu um “aviso de Wells” da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA. Ou seja, a SEC está investigando a corretora e pode processá-la a qualquer momento.

    Maior corretora descentralizada de criptomoedas do mercado, a Uniswap atingiu US$ 2 trilhões em volume de negociações na semana passada, mostrando o interesse do mercado nessas soluções.

    Em relação às suas batalhas contra a justiça, a Uniswap já havia sido processada nos EUA em 2023. No entanto, saiu vitoriosa do processo no qual a juíza afirmou que os contratos inteligentes das negociações são códigos autoexecutáveis, ou seja, não possuem interação humana.

    SEC está planejando processar a Uniswap

    Conforme a SEC lida com valores mobiliários, como ações, é possível que a Comissão esteja mirando a criptomoeda homônima da Uniswap, a UNI. No entanto, a Uniswap Labs, desenvolvedora da corretora descentralizada, não se mostrou intimidada pelo contato.

    “Hoje, o Uniswap Labs recebeu um aviso do Wells da Divisão de Execução da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos EUA, nos notificando de que eles estão planejando uma ação legal contra nós.”

    “Enquanto isso, todo o nosso conjunto de produtos atuais continuará disponível e continuaremos lançando novos produtos”, continua o texto no site da Uniswap, notando que a SEC também está processando a Coinbase e outras empresas do setor, mas que falha em seu trabalho.

    Em sua defesa, a Uniswap aponta que seus produtos não são apenas legais, como também transformadores. “Estamos confiantes de que nossos produtos estão do lado certo da lei”, finaliza o comunicado, notando que a corretora funciona e continuaria funcionando sem uma entidade central.

    Criptomoeda da Uniswap desaba com notícia

    Mesmo com a Uniswap argumentando que seus produtos são legais, sua criptomoeda está operando em forte baixa após a postagem acima. No momento desta redação, a UNI está sendo negociada por US$ 10,20, em queda de 10% nos últimos minutos.

    Criptomoeda da Uniswap, UNI, em forte queda após ser intimada pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA. TradingView.

    Criptomoedas de outras corretoras descentralizadas, como SushiSwap (SUSHI), dYdX (DYDX), Jupiter (JUP) e GMX (GMX) também operam em queda, mas não chegam perto das perdas da Uniswap.

    Por fim, vale lembrar que a SEC está analisando pedidos de ETFs de Ethereum (ETH) de gestoras como BlackRock e Fidelity. No entanto, alguns acreditam que o próprio ETH também poderia ser considerado um valor mobiliário, complicando o lançamento desses produtos.



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  • Binance se recusa a pagar pequena multa e é processada

    Binance se recusa a pagar pequena multa e é processada

    A Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, foi multada no início de janeiro deste ano por estar operando sem licença no Uzbequistão. No entanto, a corretora se negou a pagar o valor de R$ 40.500 (102 milhões de somes, na moeda local), considerado pequeno para a gigante.

    Devido a isso, a corretora poderá precisar desembolsar ainda mais dinheiro, já que agora está sendo processada pela NAPP (National Agency of Perspective Projects) por não pagar tal multa.

    A decisão foi comunicada nesta quarta-feira (7) pela mídia local. Segundo os dados mais recentes, o Uzbequistão possui cerca de 35 milhões de habitantes, mas não há informações sobre quantos deles negociam criptomoedas.

    Binance é processada no Uzbequistão

    Em nota publicada no dia 7 de janeiro, a National Agency of Perspective Projects (NAPP) afirmou que a Binance estaria violando diversas leis do Uzbequistão. Como exemplo, citou que a corretora não é uma entidade legal e não possuí licença para operar no país.

    Indo além, também apontou que não há informações sobre quem está no controle das operações da Binance no país e que a corretora permite a negociação de criptomoedas focadas em anonimato.

    Sendo assim, a NAPP determinou uma multa de 102 milhões de somes, moeda local. A quantia é equivalente a R$ 40.500 e, dado o tamanho da Binance, pode ser considerado um valor irrisório. Mesmo assim, a corretora se negou a pagar a multa.

    “Naturalmente, como esperávamos, eles se recusaram a pagar”, comentou Vyacheslav Pak, vice-diretor da NAPP, nesta quarta-feira (7). “Portanto, seguindo a legislação da República do Uzbequistão, apresentaremos uma queixa correspondente ao tribunal e uma decisão será tomada.”

    “Garantiremos formalmente que a Binance cumpra os requisitos de nossa legislação.”

    Na mesma matéria, é citado que o site diversas outras corretoras também estão bloqueados no país. Isso inclui outros nomes famosos como Kraken, Huobi Global e até mesmo a FTX, que faliu alguns meses depois da decisão ser tomada, no final de 2022.

    A Binance não se pronunciou abertamente sobre o assunto. O espaço fica em aberto para uma resposta da empresa.

    Binance está sendo pressionada globalmente

    O Uzbequistão não é o único país pressionando a Binance. No Brasil, por exemplo, o governo pediu por uma quebra de sigilo dos clientes da corretora. O pedido foi aceito por Guilherme Haddad Nazar, diretor da Binance no Brasil, mas a corretora desistiu do acordo posteriormente.

    Sendo assim, fica nítido que todos os países desejam que a Binance possua escritórios em suas terras. Afinal, só assim conseguirão ter um controle sobre a empresa, o que pode ser considerado bom, pelo lado da proteção do cliente, mas péssimo em gastos, que podem ser empurrados para seus clientes.

    O caso mais extremo acontece nos EUA, onde a Binance criou a Binance.US para atender americanos e cumprir regras locais. Ao contrário da empresa internacional, a Binance.US está tendo muita dificuldade, tendo até mesmo abandonado operações com o dólar americano no país.



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