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  • Nova Internet da DoubleZero para Blockchains Conquista Avaliação de $400M de Principais VCs de Criptomoedas

    Nova Internet da DoubleZero para Blockchains Conquista Avaliação de $400M de Principais VCs de Criptomoedas

    DoubleZero Foundation arrecada $28 milhões para melhorar desempenho de blockchain

    A DoubleZero Foundation, uma startup que está construindo uma “nova internet” para melhorar o desempenho do blockchain, arrecadou $28 milhões com uma avaliação de $400 milhões, de acordo com três pessoas familiarizadas com o assunto, e está agora em busca de “parceiros estratégicos” para investir mais a uma avaliação de $600 milhões.

    Dragonfly e Multicoin Capital lideraram a rodada de financiamento inicial, disseram duas das pessoas. A rodada estratégica subsequente ainda não foi concluída, disse um insider. As empresas de capital de risco têm competido arduamente por qualquer alocação que pudessem obter, disse outra pessoa.

    A DoubleZero se recusou a comentar. Conseguir uma avaliação tão alta em uma rodada inicial é incomum, mas não inédito para empresas de criptomoedas que apresentam sistemas transformadores. Em relação à DoubleZero, sua visão é reunir uma rede global de cabos de fibra óptica privados e, em seguida, utilizá-los para que os blockchains possam transmitir seus dados de forma mais eficiente do que é possível na internet pública.

    Seu lema – “Aumentar a largura de banda, Reduzir a Latência” ou IBRL – se proliferou pela comunidade Solana mesmo antes da DoubleZero lançar seu white paper em dezembro. O projeto é visto como uma tecnologia habilitadora para os planos mais amplos da Solana de processar um milhão de transações por segundo.

    A DoubleZero está abrindo sua testnet permissionada para validadores e RPCs do Solana, com planos de expandir para outras cadeias no futuro, disse uma fonte familiarizada. Sua rede de cabos de fibra óptica se conecta às linhas privadas operadas pela Jump Crypto, RockawayX, Distributed Global, Latitude e Terraswitch, e está aceitando mais contribuidores.

    No Breakpoint conference da Solana em setembro, a equipe Firedancer da Jump Crypto demonstrou seu cliente Solana super rápido funcionando em alta velocidade. O que eles não revelaram para a plateia na época foi que os validadores participantes estavam rodando na infraestrutura da DoubleZero.

    O presidente da DoubleZero Foundation, Austin Federa, era o ex-chefe de estratégia da Solana Foundation. Seus outros co-fundadores, Andrew McConnell e Mateo Ward, estão encarregados da empresa contribuinte central do projeto, a Malbec Labs. A Jump Crypto também é uma contribuinte central, além de oferecer largura de banda inicial para a rede. Federa se referiu brincando à DoubleZero como o “primeiro projeto de infraestrutura de criptomoedas” por causa de sua grande dependência de hardware: cabos de fibra óptica por terra e mar. Em vez de comprar ou construir essa infraestrutura cara, a DoubleZero dependerá de empresas independentes de comunicação dispostas a monetizar seus recursos subutilizados.

    Todo o processo lembra a guerra de velocidade de Wall Street, onde empresas de negociação gastavam muito dinheiro em linhas de fibra óptica especializadas para reduzir milissegundos preciosos de suas ordens.

    Em um blog explicativo, a empresa de infraestrutura Helius comparou os tubos de dados preferidos da DoubleZero a um serviço de carro particular e a internet aberta a um Uber. Ambos acabarão te levando onde você quer. Mas o carro particular fará isso mais rápido e de forma mais previsível.

    “Acho que a comunidade Solana disse de forma muito enfática, ‘Gostaríamos de superar o que é possível na internet pública’”, disse Federa em um recente X Spaces, embora tenha dito que a DoubleZero é “completamente compatível” com qualquer blockchain. Ele comparou o sistema às linhas de fibra dedicadas de empresas de negociação de alta frequência. “Estamos apenas chegando ao ponto em que os blockchains são rápidos o suficiente para fazer uso disso.”

  • Principais desafios para definição de VASPs na regulação

    Principais desafios para definição de VASPs na regulação

    No ecossistema Web3, muito se escuta o termo VASP, que tem como origem o termo em língua inglesa “Virtual Asset Service Provider”, e que foi traduzido para o português como prestadora de serviço de ativos virtuais. Porém, ainda que a sigla seja amplamente divulgada no mercado, o encaixe nesse conceito das empresas que atuam neste segmento, como tokenizadoras e exchanges de criptomoedas, ainda não está pacificado dentro do arcabouço regulatório brasileiro.

    Dessa forma, é importante elucidar e compreender a definição de VASP concedida pela Lei 14.478/22, que justamente regulamenta a prestação de serviços de ativos virtuais no Brasil, para que se verifiquem também quais são os pontos que já se encontram incontroversos e aqueles que ainda precisam de um melhor posicionamento do regulador.

    Antes de partir para o conceito de VASP, mostra-se imprescindível entender o que a Lei define como ativo virtual, visto que os serviços das VASPs ocorrerão em torno dessa modalidade de ativo, e é partir do tipo de ativo que será definido se determinada empresa deverá observar a norma ou estará sujeita à fiscalização e regulamentação de outros órgãos federais.

    Empresas de security tokens não devem ser VASPs

    Assim, segundo o artigo 3º Lei 14.478/22, tem-se um ativo virtual quando se está diante da “representação digital de valor que pode ser negociada ou transferida por meios eletrônicos e utilizada para realização de pagamentos ou com propósito de investimento”. Ou seja, o ativo deve representar valor, ser passível de negociação e/ou transferência, além de ter que ser utilizado para um ou ambos destes fins: realizar pagamentos ou proporcionar investimento ao seu titular.

    Seguindo-se o texto do artigo, este exclui do conceito de ativos virtuais a moeda nacional, moedas estrangeiras, moeda eletrônica, ativos que concedem acesso a produtos ou serviços especificados ou a benefício proveniente desses produtos ou serviços e representação de ativos que tenham sua emissão, escrituração, negociação ou liquidação prevista em lei ou regulamento. Com relação a este último caso, dá-se o exemplo de valores mobiliários e ativos financeiros.

    Com base nesse texto emitido pelo legislador, já é possível chegar a alguns entendimentos iniciais. Depreende-se que empresas que estão ligadas a utility tokens, que são aqueles possibilitam o acesso a serviços e produtos específicos ao seu titular, e a security tokens, que representam valores mobiliários, não podem ser caracterizadas como VASPS. Isso porque não são considerados como ativos virtuais para fins legais.

    O que torna as empresas VASPS

    Após conceituar os ativos virtuais, traz-se, em sequência, as atividades prestadas que tornam as empresas atuantes no ecossistema Web3, VASPs. Desse modo, define-se que uma pessoa jurídica será uma VASP quando executar um ou mais de três serviços em nome de terceiros. Um deles é a troca entre ativos virtuais e moeda nacional ou moeda estrangeira.

    Um segundo serviço é o de troca entre um ou mais ativos virtuais. Outros são ainda a transferência de ativos virtuais; a custódia ou administração de ativos virtuais ou de instrumentos que possibilitem controle sobre ativos virtuais; e, por fim a participação em serviços financeiros e prestação de serviços relacionados à oferta por um emissor ou venda de ativos virtuais.

    Dessa forma, todas as empresas que se enquadrarem nos casos previstos acima e que estão ligados a ativos que se encaixam no conceito de ativo virtual estarão sujeitos às regras definidas na Lei 14.478/22, bem como serão reguladas e fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil (BCB), que foi a entidade da Administração Pública federal escolhida para dispôs sobre o funcionamento e a supervisão das VASPS.

    Consulta pública do Banco Central

    Quanto ao ponto, cumpre referir que o BCB já realizou uma primeira consulta pública acerca do ato normativo a ser publicado e que trará as regras gerais relacionadas às atividades das VASPs, sendo que a segunda consulta pública sobre o tema deverá ser divulgada no segundo semestre de 2024, enquanto a publicação do ato normativo está prevista para 2025.

    Assim, com base tanto na definição de ativos virtuais quanto de prestadores de serviços virtuais, atualmente existem pontos de discussão em aberto, especialmente com relação ao estabelecimento do órgão responsável pela regulação de cada pessoa jurídica e também com relação aos próprios ativos virtuais emitidos.

    O primeiro ponto aqui discutido diz respeito à separação de competência entre Banco Central do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Isso porque, no contexto atual, inexiste entendimento pacífico de quando um ativo tokenizado é considerado um valor mobiliário, mesmo após a atuação ativa da CVM através da publicação de documentos como o Parecer de Orientação nº 40 e os Ofícios nº 04 e 06 de 2023, nos quais a autarquia visou trazer alguns esclarecimentos sobre a oferta de tokens considerados valores mobiliários.

    Teste de Howey

    A discussão decorre principalmente dos requisitos que devem ser preenchidos para que um ativo seja caracterizado como valor mobiliário. Para tanto, utiliza-se o chamado Teste de Howey, que traz 6 pontos que devem estar presentes para que um ativo seja considerado um valor mobiliário. São eles:

    • (i) investimento: aporte em dinheiro ou bem suscetível de avaliação econômica;
    • (ii) formalização: título ou contrato que resulta da relação entre investidor e ofertante;
    • (iii) caráter coletivo do investimento;
    • (iv) expectativa de benefício econômico: direito a alguma forma de participação, parceria ou remuneração, decorrente do sucesso da atividade referida no item (v) a seguir;
    • (v) esforço de empreendedor ou de terceiro: benefício econômico resultante da atuação preponderante de terceiro que não o investidor; e
    • (vi) oferta pública.

    O Teste acima possui pontos que estão dotados de subjetividade e que também entram na problemática de uniformização de entendimentos, visto que, especialmente com relação ao item (v), a análise deverá ser casuística, entendendo quais são as atividades desempenhadas pelas empresas com relação ao token com o qual se trabalha para, a partir disso, buscar uma conclusão se há encaixe ou não nos pressupostos do teste.

    Incerteza na taxonomia de VASPs

    Nessa linha, essa incerteza de taxonomia faz com que não seja tão simples definir se o ativo tokenizado com o qual a empresa está envolvida será considerado um ativo virtual, um valor mobiliário ou se será um ativo que estará à margem da fiscalização do BCB e da CVM.

    Isso, por sua vez, é um problema enfrentado pelo mercado, que muitas vezes precisa realizar análises extensas de todas as atividades desempenhadas pela empresa para que se entenda se há envolvimento com um ativo virtual e se suas funções se encaixam naquelas efetuadas por uma VASP. Muitas acabam recorrendo ao auxílio da própria CVM para que entendam a modalidade do ativo relacionado a sua atuação.

    Além disso, também deve-se levar em conta que, embora a Lei 14.478/2024 tenha previsto em seu texto que o BCB poderá autorizar a realização de outros serviços que estejam relacionados à atividade da prestadora de serviços de ativos virtuais, tampouco existe clareza sobre quais seriam esses serviços, de forma que empresas que realizam atividades diversas das previstas em lei com ativos virtuais ainda não possuem o conhecimento se serão reguladas ou não pelo BCB.

    RWAs se encaixam nos conceitos?

    Ademais, cumpre abordar também uma modalidade de tokens que vem ganhando um espaço crescente no mercado: os tokens que representam ativos do mundo real, comumente conhecidos como Real World Assets ou pela sigla RWA.

    O entendimento sobre esse tipo de token que vem se formando no mercado é que esse tipo de token, que se referem a ativos tangíveis ou financeiros do mundo real, como imóveis e direitos de propriedade intelectual, é de que não se encaixam no conceito de ativo virtual por se encaixarem na exceção do inciso III do artigo 3º da lei, que possui o seguinte texto: “III – instrumentos que provejam ao seu titular acesso a produtos ou serviços especificados ou a benefício proveniente desses produtos ou serviços, a exemplo de pontos e recompensas de programas de fidelidade”.

    Ou seja, justamente por possibilitar o acesso a bens ou benefícios que possuem os referidos bens como origem, os RWA não estariam dentro da competência do BCB. Todavia, há discussões sobre a caracterização de certos RWA como valor mobiliário, sendo necessário, nestas situações, a realização do Teste de Howey anteriormente trazido para compreender a natureza jurídica deste token.

    Brasil na vanguarda

    Conclui-se, portanto, que embora o Brasil tenha se mostrado na vanguarda com relação à regulação do mercado de tokens e Web3 de uma forma geral, em razão de aspectos específicos dessa tecnologia e também da novidade que ainda representam perante setores tradicionais, ainda há um caminho considerável a ser trilhado para que ocorra uma padronização de conceitos.

    Em razão dos pontos trazidos ao longo deste texto, o próprio mercado, além de Associações como a ABToken, preparam-se para responder à Consulta Pública do BCB sobre questões como as das VASPs, que deverá ser publicada este ano, explicitando-se ao órgão as principais dores enfrentadas pelo mercado atualmente e sugestão de pontos de melhoria na legislação para que se tenha um ecossistema que permita a inovação e o desenvolvimento das atividades em Web3 com maior segurança jurídica.

    *Advogada. Membro da ABToken. Pós-graduanda em Direito dos Criptoativos e Blockchain.

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  • 10 principais ferramentas de análise de bitcoin e criptomoedas

    10 principais ferramentas de análise de bitcoin e criptomoedas

    Uma variedade de ferramentas de análise de bitcoin e criptomoedas estão disponíveis aos investidores. Entre ferramentas pagas ou gratuitas, as opções oferecem combinações importantes para um conhecimento profundo sobre a tecnologia e o mercado.

    O Bitcoin é a primeira moeda digital criada e tem a disposição dos interessados o site bitcoin.org, que oferece uma ampla gama de conhecimento e ferramentas específicas sobre o BTC.

    Mas para quem deseja ampliar os conhecimentos de todo o mercado, indo além do bitcoin, as ferramentas a seguir podem ajudar a melhorar a compreensão e momentos para diferentes redes e altcoins.

    A primeira opção da lista é gratuita e pode ser acessada tanto em desktops e celulares. Ao fornecer em tempo real a cotação de diferentes criptomoedas nas diversas corretoras brasileiras, permite que os investidores saibam o momento do mercado.

    Além disso, permite uma série de estudos com relatórios de dados mensais das criptomoedas e corretoras, assim como existe a opção para que investidores saibam como realizar o DCA de bitcoin e criptomoedas, planejando investimentos de longo prazo.

    O Mercado Cripto do Livecoins ainda tem um Plano Pro de R$ 1.250,00 por mês, que permite relatórios ainda mais completos para investidores profissionais do mercado. Para versões empresariais, os interessados devem entrar em contato para solicitar maiores informações.

    Acesse a versão gratuita aqui e experimente essa ferramenta.

    2. TradingView

    Uma das plataformas mais populares para análise técnica. Oferece gráficos detalhados, indicadores técnicos e uma comunidade ativa de traders. É amplamente utilizada por investidores brasileiros.

    Tem como diferencial a personalização de gráficos e integração com corretoras, incluindo mercados de criptomoedas. Acesse o TradingView aqui.

    3. CoinMarketCap

    Um dos principais sites de rastreamento de preços de criptomoedas. Fornece dados sobre preços, volume de mercado, rankings e notícias relevantes.

    Possui ainda uma extensa base de dados com informações atualizadas de exchanges globais e criptomoedas. Link para o CoinMarketCap.

    4. CoinGecko

    Um agregador de dados que fornece informações sobre preços, volume, capitalização de mercado e outros detalhes sobre milhares de criptomoedas, o CoinGecko é um dos sites que também são fundamentais para investidores.

    Dados detalhados sobre liquidez, volume de negociação e informações sobre exchanges. Também oferece análise de sentimento e métricas sociais.

    5. Glassnode

    Ferramenta de análise on-chain, que oferece insights detalhados sobre o comportamento do mercado de criptomoedas com base em dados blockchain.

    Além disso, fornece métricas sobre o movimento de moedas, taxas de transação e comportamento de investidores. Acesse o site da Glassnode aqui, lembrando que a maior parte das opções detalhadas são pagas.

    6. DefiLlama

    O DefiLlama é um agregador DeFi TVL. Tem o compromisso de fornecer dados precisos, sem anúncios ou conteúdo patrocinado, bem como com transparência.

    Para quem deseja explorar o ambiente Web3, o site promete ajudar com informações de várias blockchains, como Ethereum, Solana, entre outras.

    7.Santiment

    Prometendo entregar uma plataforma de ferramentas de inteligência de dados cripto para gestores de fundos de hedge, investidores de varejo, proprietários de projetos de criptomoedas e criadores de NFT, a Santiment é mais uma opção importante para quem deseja estudar o ecossistema.

    Com uma versão gratuita, o site permite que os usuários testem sua versão Pro de graça por 14 dias, antes de assinar um plano mais profissional, caso queiram.

    8. Artemis

    Uma ferramenta que pode ser experimentada de forma gratuita e utilizada por grandes empresas do mundo, como Pantera Capital, Sequoia, VanEck, entre outras, a Artemis é uma das referências para informações do mercado de criptomoedas.

    Assim, a Artemis extrai dados de vários fornecedores como Coingecko, DefiLlama, Flipside, QuickNode, Blockchain Explorers, provedores de nodes RPC, indexadores SQL e vários outros provedores de dados.

    9. Bitcoin Magazine Pro (ferramenta para bitcoiners)

    Com versão simples gratuita e versões pagas mais avançadas, o Bitcoin Magazine Pro é mais uma opção para os investidores de bitcoin apenas possam se aprofundar no mercado.

    Como não fala de altcoins, a plataforma acompanha o cotidiano e preço do Bitcoin para os amantes da moeda. Conheça agora a Bitcoin Magazine Pro.

    10. Nakamoto Portfolio (ferramenta para bitcoiners)

    Um conjunto de ferramentas, pesquisas e código-fonte aberto para explorar os efeitos inovadores que o Bitcoin tem no mundo financeiro. Este é um site para bitcoiners, que carrega o lema de não listar informações de “shitcoins”.

    Criado pela Swan Research, carrega a missão de impulsionar a adoção do Bitcoin globalmente. Veja aqui o Nakamoto Portfolio.

    Ferramenta extra: Qual o seu perfil de investidor de criptomoedas e bitcoin? Quiz do Criptomaníacos gratuito pretende ajudar investidores iniciantes

    Para quem está chegando no mercado de criptomoedas e ainda não conhece o seu perfil de investidor, o Quiz do Criptomaníacos é uma opção gratuita para iniciantes.

    As ferramentas terceiras apresentadas na lista fornecem dados e informações relevantes. Mesmo assim, os investidores devem saber os riscos do mercado de criptomoedas e estudar antes de realizar negociações, visto que é um ambiente de alta volatilidade de preços.



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  • Brasil é um dos principais alvos de deepfake, aponta relatório

    Brasil é um dos principais alvos de deepfake, aponta relatório

    Um relatório publicado pela Sensity revela que o Brasil é um dos principais alvos de golpes envolvendo deepfake. A técnica usa inteligência artificial para criar vídeos falsos, tendo inúmeros casos de uso nas mãos dos golpistas.

    Dentre eles está a manipulação de vídeos de pessoas famosas, onde nomes como Elon Musk e Justin Trudeau promovem falsos investimentos em criptomoedas. Somado ao hack de contas verificadas em diversas plataformas, como YouTube e Twitter, esses golpes reúnem milhares de espectadores.

    No entanto, os golpistas também estão usando essas ferramentas de IA para driblar verificações de identidade, conhecidas pela sigla KYC. Ou seja, as vítimas não podem fazer muito nesses casos.

    Elon Musk é o principal nome usado em deepfakes

    Um dos motivos apontados pela Sensity para o crescimento desses golpes é a evolução da inteligência artificial, permitindo que até mesmo golpistas sem experiência em edição de vídeo consigam resultados que enganem os espectadores.

    “O golpe envolve geralmente o uso de anúncios em redes sociais e notícias falsas, explorando uma combinação de algoritmos de deepfake de sincronização labial (Lip Sync) e clonagem de voz para replicar perfeitamente figuras públicas conhecidas, como Elon Musk, alegando que elas apoiam ou lucraram com a plataforma”, destaca a Sensity.

    “Esses endossos são inteiramente fictícios e projetados para atrair vítimas desavisadas a investir dinheiro em plataformas que não oferecem nada em troca.”

    Bilionários famosos, como Elon Musk e Warren Buffett, frequentemente aparecem em golpes de deepfake. Fonte: Sensity/Reprodução.
    Bilionários famosos, como Elon Musk e Warren Buffett, frequentemente aparecem em golpes de deepfake. Fonte: Sensity/Reprodução.

    No total, o relatório aponta para a existência de 2.290 ferramentas de IA para mudança de rosto, sincronização labial e reencenação facial. Além disso, existem outros 1.018 programas para geração e clonagem de voz por IA.

    O Brasil aparece com um “número extremamente alto de golpes deepfake circulando nas redes sociais e redes de anúncios”. De qualquer forma, o gráfico deixa nítido que isso é um problema global.

    Golpes de deepfake ganham força e brasileiros estão entre os alvos dos golpistas. Fonte: Sensity/Reprodução.Golpes de deepfake ganham força e brasileiros estão entre os alvos dos golpistas. Fonte: Sensity/Reprodução.
    Golpes de deepfake ganham força e brasileiros estão entre os alvos dos golpistas. Fonte: Sensity/Reprodução.

    Segundo o estudo, o foco dos golpistas está nos setores de trading (35,6%), varejo (15,4%), jogos de azar (14,4%), subsídios públicos (12,5%), saúde (9,6%), namoro (6,7%) e criptomoedas (5,8%).

    Embora sejam encontrados em plataformas públicas, esses golpes também conseguem ser mais específicos. Como exemplo, golpistas já usaram o rosto e a voz de um executivo da Binance para enganar equipes de projetos de criptomoedas sobre listagens na corretora.

    Ferramenta está sendo usada para enganar verificações de identidade

    Outro uso ainda mais preocupante desses deepfakes está ligado a verificação de identidade (KYC, na sigla inglesa). Segundo a Sensity, existem ao menos 47 ferramentas voltadas para esse fim no mercado.

    O Brasil aparece novamente como um dos principais alvos. O foco dos golpistas está nos setores de fintech (38%), criptomoedas (18%), trading (15%), pagamentos (14%), jogos de azar (11%) e telecomunicação (4%).

    “Deepfakes nos sistemas de verificação de identidade biométrica online estão sendo utilizados em ataques sofisticados em tempo real, que envolvem a injeção de imagens faciais manipuladas em transmissões ao vivo de câmeras.”

    Golpes de deepfake para burlar sistemas de verificação de identidade. Vermelho representa um “número extramemente alto”. Fonte: Sensity/Reprodução.Golpes de deepfake para burlar sistemas de verificação de identidade. Vermelho representa um “número extramemente alto”. Fonte: Sensity/Reprodução.
    Golpes de deepfake para burlar sistemas de verificação de identidade. Vermelho representa um “número extramemente alto”. Fonte: Sensity/Reprodução.

    Em relatório especial sobre o tema, a Sensity destaca que deepfakes conseguem ter 86% de aprovação, enquanto o número fica em apenas 17,3% em métodos tradicionais para burlar verificações de identidade.

    No início do ano, um jornalista conseguiu realizar KYC em uma corretora de criptomoedas usando uma dessas ferramentas.

    Por fim, a inteligência artificial foi uma das grandes tecnologias apresentadas nos últimos anos. No entanto, empresas precisarão implementar novos protocolos de segurança para barrar seu uso por criminosos.



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  • Brett explode enquanto Bitcoin Dogs mira listagens nas principais exchanges de criptomoedas

    Brett explode enquanto Bitcoin Dogs mira listagens nas principais exchanges de criptomoedas

    • Brett ($BRETT) explodiu mais de 30% após a Binance Futures e a Upbit anunciarem a listagem do token. 
    • Bitcoin Dogs ($0DOG) também está prestes a ser listado em três grandes exchanges no dia 21 de agosto. 
    • Será que essa listagem pode ser uma boa oportunidade para comprar $BRETT e $0DOG?

    Brett ($BRETT), a principal meme coin na Base, disparou mais de 30% nas últimas 24 horas, sendo negociada acima de $0,10. O preço do memecoin subiu enquanto a comunidade comemorava os últimos anúncios positivos relacionados à tração e visibilidade do token no mercado. Embora muita atenção esteja voltada para o preço do $BRETT, é provável que um interesse significativo envolva também o Bitcoin Dogs ($0DOG).

    Assim como o $BRETT, o $0DOG tem alguns marcos importantes de listagem em grandes exchanges de criptomoedas se aproximando. Quais exchanges de criptomoedas estão prestes a listar o Bitcoin Dogs e o que isso significa para o $0DOG?

    BRETT dispara enquanto Upbit e Binance Futures listam o token

    Brett ($BRETT) atingiu máximas de $0,10 após uma alta de mais de 30% em 24 horas. O volume da meme coin disparou mais de 220%.

    O que impulsionou o $BRETT para cima foram as notícias de listagens em grandes exchanges de criptomoedas. A Upbit, a maior exchange de criptomoedas da Coreia do Sul, listou o $BRETT. O anúncio também incluiu a listagem do token Pepe ($PEPE), ambos com o par de negociação USDT.

    A Upbit também listou o $PEPE, cujo preço disparou nas últimas 24 horas, atingindo níveis vistos pela última vez em 14 de agosto.

    Enquanto isso, a Binance Futures também lançou o Contrato Perpétuo BRETTUSDT em 20 de agosto, às 10h35 UTC. A notícia ajudou o preço do $BRETT a subir, com a maior exchange de criptomoedas do mundo oferecendo até 50x de alavancagem.

    Bitcoin Dogs: Menos de 24 horas para a listagem do $0DOG em uma grande exchange

    O interesse no Bitcoin Dogs, o projeto de GameFi e NFTs que utiliza a rede Bitcoin, ajudou a arrecadar mais de $13,4 milhões na pré-venda. Agora, a próxima fase do token $0DOG está prestes a começar em 21 de agosto.

    Nesta data, três grandes exchanges listarão o Bitcoin Dogs, marcando a entrada do primeiro ICO BRC-20 do mundo no mercado de negociação.

    Em 21 de agosto de 2024, às 11h UTC, a Gate.io, MEXC e Unisat listarão o $0DOG. Os usuários também poderão reivindicar seus tokens e entrar no mercado de criptomoedas.

    Bitcoin Dogs é uma oportunidade atraente?

    Os marcos de listagem nas exchanges são fundamentais para o desempenho futuro do Bitcoin Dogs.

    Mas isso não é tudo. Ao lançar o primeiro ICO na rede Bitcoin com seu token BRC-20, Bitcoin Dogs se destaca como uma das joias do mercado focadas em jogos e NFTs. O staking também já está disponível.

    Especialistas previram que o ecossistema Bitcoin pode ver uma explosão nos setores de GameFi, DeFi e jogos nos próximos anos, e a Pantera Capital destacou no início do ano que esse mercado pode crescer para mais de $500 bilhões.

    Com analistas observando que um sentimento de risco pode levar o preço do Bitcoin a subir ainda mais, é possível que uma reação em cadeia no mercado de criptomoedas mais amplo se siga. A listagem do Bitcoin Dogs na Gate.io, MEXC e Unisat pode impulsionar o preço do $0DOG.

    No entanto, as eleições nos EUA, as tensões geopolíticas e o ambiente macroeconômico podem ser fatores-chave a serem observados.

    Se você tem interesse no Bitcoin Dogs, visite o site oficial para mais informações.

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  • Avail integra principais redes de camada 2 para criar cadeias mais eficientes em termos de custo

    Avail se une às principais redes de camada 2 para aumentar a escalabilidade do Web3 através da disponibilidade de dados e unificação de rollup para um cenário de blockchain mais interconectado.

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  • Pesquisa revela quais são as principais empresas com registros de patente relacionados à integração entre blockchain e IA

    Pesquisa revela quais são as principais empresas com registros de patente relacionados à integração entre blockchain e IA

    A GlobalData publicou recentemente um relatório focado nos pedidos de patente relacionados à integração entre as tecnologias blockchain e inteligência artificial (IA). De acordo como a empresa inglesa de dados de tecnologia, as principais participações abrangendo fornecedores das duas tecnologias somam atualmente 90 empresas de tecnologia estabelecidas ou startups emergentes.

    Segundo a GlobalData, nos últimos três anos foram registradas e concedidas mais de 4,1 milhões de patentes na indústria tecnológica, Já a intensidade de inovação do levantamento apontou 190 áreas como postulantes a moldarem o futuro da indústria, nesse caso um grupo de 1,5 milhão de patentes.

    Quanto à “Bockchain IA”, área considerada estratégica pela GlobalData, a integração se refere ao controle da blockchain pela IA, o que abrange o uso de algoritmos de IA para tomadas de decisão sobre dados enraizados em blockchain que, por sua vez, também é utilizada para aumentar a eficácia de sistemas de IA.

    As aplicações das empresas identificadas foram avaliadas a partir de dois quesitos: “diversidade”, que mede o número de aplicações identificadas em cada registro de patente, que divide as empresas em inovadores de “nicho” ou “diversificadas”, e “alcance geográfico”, referente ao número de países em que cada patente está registrada, nesse caso uma variação entre “global” e “local.”

    Em relação ao volume de registros de patente em IA Blockchain, um dos destaques é a empresa de blockchain Eluvio. Em termos de diversidade, a liderança é da empresa de e-commerce eBay, com a segunda e a terceira posição sendo ocupadas respectivamente pelas empresas Anchor Labs e Armorblox. Já o quesito alcance geográfico é liderado pela InVitae Corp Company, seguida por Eluvio e pela Sita Information Networking Computing, respectivamente.

    A lista apresenta outras empresas conhecidas, como a gigante chinesa do e-commerce Alibaba, a Mitsubishi Heavy Industries, Sony Group, Siemens, BlackBarry, IBM, Intel e Bank of America (BofA).

    Em outra iniciativa, a startup Io.net construiu recentemente uma rede de infraestrutura física descentralizada que fornecerá poder de computação GPU para IA e aprendizado de máquina, conforme noticiou o Cointelegraph.

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  • VanEck doará 10% dos lucros do ETF de Ether aos principais desenvolvedores

    VanEck doará 10% dos lucros do ETF de Ether aos principais desenvolvedores

    A gestora de ativos global VanEck doará 10% de todos os lucros de seu próximo fundo negociado em bolsa (ETF) de futuros de Ether para os principais desenvolvedores do Ethereum por dez anos, anunciou a empresa no X (antigo Twitter) em 29 de setembro.  

    O beneficiário será The Protocol Guild, um grupo de mais de 150 desenvolvedores que mantém a tecnologia central do Ethereum. De acordo com VanEck, é justo que os gestores de ativos devolvam parte de seus rendimentos à comunidade que está construindo o protocolo criptográfico. Afirmou:

    “Se a TradFi tem a ganhar com os esforços dos principais contribuidores da Ethereum, faz sentido que também retribuamos ao seu trabalho. Instamos outros gestores de ativos/emitentes de ETF a considerarem também retribuir da mesma forma.”

    Com esta mudança, a VanEck se junta a outras comunidades criptonativas que apoiam a rede Ethereum, incluindo Lido Finance, Uniswap, Arbitrum, Optimism, ENS Domains, MolochDAO e Nouns DAO.

    De acordo com um painel público que rastreia as doações enviadas à rede principal da Guilda, 4.846 contribuições geraram mais de US$ 12 milhões em doações. Os fundos são então distribuídos entre os seus membros de acordo com um rácio ponderado com base nos seus períodos de

    Os desenvolvedores do núcleo da rede estão supostamente trabalhando na Proposta de Melhoria Ethereum EIP-4844 (Proto-Danksharding). A atualização introduzirá um novo tipo de transação no Ethereum, prometendo reduzir as taxas de transação para protocolos de camada 2.

    A VanEck divulgou seu próximo Ethereum Strategy ETF (EFUT) em 28 de setembro, dizendo que investirá em contratos futuros de Ether. O fundo será administrado ativamente por Greg Krenzer, chefe de negociação ativa da VanEck, e deverá ser listado na Chicago Board Options Exchange nos próximos dias.

    Outras empresas de investimento tradicionais definidas para oferecer exposição a futuros de Ether incluem Valkyrie e Bitwise, enquanto a linha para um ETF de Ether à vista continua crescendo com Invesco Galaxy, ARK 21Shares e VanEck aguardando aprovação regulatória. A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) adiou recentemente a decisão sobre a aprovação de um produto Ether à vista até dezembro.



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  • Três principais métricas de preço do Ether sugerem que o ETH está se preparando para a volatilidade

    Três principais métricas de preço do Ether sugerem que o ETH está se preparando para a volatilidade

    O preço do Ethereum enfrentou ventos contrários significativos e, em 11 de setembro, o preço da altcoin passou por um teste crítico ao cair para o nível de suporte de US$ 1.530. Nos dias que se seguiram, o Ethereum (ETH) conseguiu uma recuperação impressionante, aumentando 6%. Essa ressurgência pode sinalizar um momento crucial, após um mês que viu o ETH sofrer perdas de 16%.

    Mesmo com a recuperação relativamente rápida, o desempenho do preço do Ethereum levanta questões entre os investidores sobre se ele tem potencial para voltar a atingir US$ 1.850, e os derivativos e a atividade na rede do ETH podem ser a chave para esse quebra-cabeça.

    Índice de preços Ether/USD, 1 dia. Fonte: TradingView

    Fatores macroeconômicos desempenharam um papel significativo em mitigar o pessimismo dos investidores, dado que a inflação nos Estados Unidos acelerou pelo segundo mês consecutivo, atingindo 3,7%, de acordo com o relatório mais recente do Índice de Preços ao Consumidor. Esses dados reforçam a crença de que a dívida do governo dos EUA continuará a crescer, levando o Tesouro a oferecer rendimentos mais altos.

    Ativos escassos estão posicionados para se beneficiar da pressão inflacionária e das políticas monetárias expansivas destinadas a cobrir o déficit orçamentário. No entanto, o setor de criptomoedas está enfrentando seu próprio conjunto de desafios.

    A incerteza regulatória e as altas taxas de rede limitam o apetite dos investidores

    Existe a iminente possibilidade de que a Binance seja processada pelo Departamento de Justiça dos EUA. Além disso, a Binance.US se envolveu em batalhas legais com a Comissão de Valores Mobiliários e Câmbio dos EUA, levando a demissões e à saída de executivos de alto escalão da empresa.

    Além dos obstáculos regulatórios enfrentados pelas criptomoedas, a rede Ethereum testemunhou uma notável queda em sua atividade de contratos inteligentes, que está no cerne de seu propósito original. A rede ainda lida com taxas médias persistentemente altas, acima da marca de US$ 3.

    Os DApps da rede Ethereum são classificados por endereços ativos. Fonte: DappRadar

    Nos últimos 30 dias, as principais aplicações descentralizadas (DApps) do Ethereum viram uma diminuição média de 26% no número de endereços ativos. Uma exceção a essa tendência é o projeto Lido de staking líquido, que viu um aumento de 7% em seu valor total bloqueado (TVL) em termos de ETH durante o mesmo período. Vale mencionar que o sucesso do Lido tem sido alvo de críticas devido à dominância do projeto, representando substanciais 72% de todo o ETH em stake.

    Vitalik Buterin, co-fundador da Ethereum, reconheceu a necessidade de tornar o Ethereum mais acessível para as pessoas comuns executarem nós, a fim de manter a descentralização a longo prazo. No entanto, Buterin não prevê uma solução viável para esse desafio nos próximos dez anos. Consequentemente, os investidores têm preocupações legítimas sobre a centralização, incluindo a influência de serviços como o Lido.

    Futuros e opções de ETH mostram interesse reduzido de posições compradas alavancadas

    Uma análise das métricas de derivativos ajudará a entender melhor como os traders profissionais de Ether estão posicionados nas condições de mercado atuais. Os futuros mensais de Ether geralmente são negociados com um prêmio anualizado de 5 a 10% – uma situação conhecida como contango, que não é única nos mercados cripto.

    Prêmio anualizado de futuros de 2 meses do Ether. Fonte: Laevitas

    O prêmio para os futuros de Ether atingiu seu ponto mais baixo em três semanas, situando-se em 2,2%, indicando falta de demanda por posições compradas alavancadas. Curiosamente, nem mesmo o ganho de 6% após o teste do nível de suporte de US$ 1.530 em 11 de setembro conseguiu levar os futuros de ETH para o limite neutro de 5%.

    Deve-se olhar para os mercados de opções para avaliar melhor o sentimento do mercado, já que o skew de delta de 25% pode confirmar se os traders profissionais estão inclinados para o lado bear. Em resumo, se os traders esperam uma queda no preço do Ether, a métrica de skew subirá acima de 7%, enquanto períodos de empolgação geralmente têm um skew de -7%.

    Opções de Ether de 30 dias com inclinação delta de 25%. Fonte: Laevitas

    Em 14 de setembro, o indicador de skew de delta de 25% do Ether se posicionou brevemente de forma otimista. Essa mudança foi impulsionada por opções de put (venda) sendo negociadas com um desconto de 8% em comparação com opções de call (compra) similares. No entanto, esse sentimento diminuiu em 15 de setembro, com opções de compra e venda sendo negociadas a um prêmio semelhante. Essencialmente, os traders de derivativos de Ether estão mostrando menos interesse em posições compradas alavancadas, apesar da defesa bem-sucedida do nível de preço de US$ 1.530.

    Por um lado, o Ethereum tem catalisadores potenciais, incluindo pedidos de um fundo negociado em bolsa de Ether à vista e fatores macroeconômicos impulsionados pela pressão inflacionária. No entanto, o uso em declínio de DApps e as incertezas regulatórias em curso criam um terreno fértil para o FUD – medo, incerteza e dúvida. Isso provavelmente continuará exercendo pressão de baixa sobre o preço do Ether, tornando uma alta para US$ 1.850 no curto a médio prazo pouco provável.

    Este artigo é apenas para fins de informação geral e não se destina a ser e não deve ser interpretado como aconselhamento jurídico ou de investimento. As opiniões expressas aqui são exclusivamente do autor e não refletem necessariamente as opiniões do Cointelegraph.

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  • Altas de 40.000% e quedas meteóricas, relatório da Crypto.com destaca as principais memecoins do mercado

    Altas de 40.000% e quedas meteóricas, relatório da Crypto.com destaca as principais memecoins do mercado

    O termo meme, popularmente conhecido como uma brincadeira ou imagem humorística que circula pela internet, foi cunhado pelo biólogo evolucionista Richard Dawkins em 1976. Ele descreveu o meme como uma unidade de informação cultural que se espalha de uma pessoa para outra, assim como um gene se espalha em uma população.

    Hoje, os memes se tornaram uma parte inseparável do mundo da tecnologia, da internet e claro, das criptomoedas, com muitos memes populares e tendências da internet sendo adotados pela comunidade cripto para promover vários projetos. Inclusive duas das maiores criptomoedas do mercado, Dogecoin (DOGE) e Shiba Inu (SHIB) são memecoins.

    De acordo com um relatório da exchange Crypto.com, os memes têm um lugar de destaque no mundo cripto e estão expandido sua força de atuação até mesmo para setores considerados sérios, como metaverso, layer 2 e finanças descentralizadas (DeFi).

    Segundo o relatório da exchange, um exemplo notável é o SHIB (Shiba Inu), que começou como uma memecoin, construiu uma forte comunidade e agora está se expandindo para o metaverso e para as soluções de Layer 2.

    Memecoins

    O SHIB: The Metaverse é um mundo virtual descentralizado construído sobre o Shibarium, a rede blockchain de camada 2 baseada em Ethereum do SHIB. Inspirado na memecoin Shiba Inu, o projeto permitirá que os usuários possuam, construam e monetizem suas próprias terras virtuais.

    Além disso o relatório aponta que o volume de negociação de memecoins tem crescido ao longo dos anos, com momentos de surtos notáveis. Recentemente, o cenário das memecoins foi sido dominado pela Pepe (PEPE), um meme baseado no personagem Pepe the Frog.

    No entanto, o relatório da Crypto.com revela que as memecoins podem ter um aumento meteórico no preço durante a fase de alta, seguido de uma queda igualmente rápida. Deste modo, memecoins com maior capitalização de mercado, como a DOGE, tendem a ser mais resilientes.

    Mas o que torna um meme bem-sucedido? Segundo Jonah Berger, professor de marketing da Universidade da Pensilvânia, o sucesso do conteúdo viral pode ser atribuído a seis elementos, ou “STEPPS”: moeda social, gatilhos, emoção, público, valor prático e histórias.

    Os memes adquirem valor através dos efeitos de rede. Em setores como a tecnologia e as criptomoedas, onde as empresas competem por participação de mercado e engajamento do usuário, os efeitos de rede são determinantes na definição do valor de um produto ou serviço.

    Além disso, as tecnologias baseadas em blockchain, como os NFTs, que fazem uso de memes, podem alterar a maneira como a cultura é criada, possuída e valorizada, descentralizando sua produção e distribuição.

    “O futuro dos memes provavelmente incluirá a criação por inteligência artificial e novas formas além de imagem e texto. Eles também desempenham papéis na construção de ecossistemas Web3, ajudando a construir cultura e comunidades dentro do espaço”, finalizar o relatório.

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    Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.

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  • editores da Forbes indicam as 10 principais criptomoedas de inteligência artificial

    editores da Forbes indicam as 10 principais criptomoedas de inteligência artificial

    O lançamento do ChatGPT tem sido apontado como um dos principais acontecimentos no setor de tecnologia em 2023 e também impulsionou o debate sobre como a inteligência artificial pode dialogar com o ecossistema de criptomoedas na construção da sociedade digital dos próximos anos.

    Elbruz Yılmaz, vice-presidente sênior de Web3 da Paysae, disse ao Cointelegraph que a indústria de criptomoedas está evoluindo a uma taxa sem precedentes, e a integração da inteligência artificial é um dos desenvolvimentos mais significativos dos últimos tempos.

    Ele destaca que a  IA está transformando a maneira como o setor de criptomoedas opera, aprimorando a segurança, otimizando a tecnologia blockchain, simplificando o comércio e impulsionando o metaverso.

    “Além de simplificar o comércio, a IA pode otimizar a tecnologia blockchain, melhorando a velocidade e a eficiência da validação da transação. A IA pode melhorar a escalabilidade e a eficiência energética identificando e resolvendo gargalos e otimizando os parâmetros de rede. Essas melhorias podem reduzir os custos de transação e melhorar o desempenho geral, tornando a tecnologia blockchain mais acessível e eficiente”, disse.

    Ainda segundo ele, embora muitos tenham dito que a IA teria ‘matado’ o metaverso, ele destaca o contrário, que IA pode impulsionar o metaverso auxiliando na criação de ambientes virtuais, desenvolvendo avatares inteligentes, fornecendo recomendações, percepções e sugestões personalizadas e garantindo segurança e proteção ao detectar e prevenir atividades fraudulentas.

    “Com o rápido crescimento do metaverso, a IA tem o potencial de revolucionar a experiência e o engajamento do usuário, garantindo segurança e proteção”, destacou.

    10 melhores criptomoedas de inteligência artificial

    Diante deste potencial entre a união do ‘ChatGPT com o Bitcoin’, ou seja, da Inteligência Artificial e criptomoedas, recentemente, Mark Hooson e Kevin Pratt, ambos editores da Forbes, apontaram o que consideram os 10 maiores projetos de criptomoedas baseados em inteligência artificial (IA).

    1. The Graph (GRT): Protocolo para indexar e consultar dados de blockchains de forma similar ao Google para sites. A criptomoeda nativa do projeto é a GRT.
    2. SingularityNET (AGIX): Plataforma blockchain que permite construir, compartilhar e monetizar serviços de IA, com seu mercado interno operando em sua criptomoeda nativa, AGIX.
    3. Fetch.ai (FET): Uma plataforma de IA e aprendizado de máquina baseada em blockchain focada na automatização de tarefas comerciais como processamento de dados e negociação. A FET é usada para pagar por transações na rede.
    4. Ocean Protocol (OCEAN): Plataforma baseada na blockchain Ethereum, permite a troca e monetização de dados e serviços baseados em dados.
    5. iExec RLC (RLC): Plataforma de blockchain de IA que permite aos usuários monetizar seu poder de computação e acessar recursos de computação em nuvem sob demanda. O RLC é sua criptomoeda nativa.
    6. Numeraire (NMR): Rede de blockchain de IA que atua como um fundo de hedge, usando IA e aprendizado de máquina para fazer investimentos em mercados de ações em todo o mundo.
    7. Artificial Liquid Intelligence (ALI): Projeto de blockchain sobre “NFTs inteligentes” ou iNFTs.
    8. dKargo (DKA): Blockchain que usa IA para resolver problemas de confiança no setor de logística.
    9. Covalent (CQT): Rede que agrega dados de várias blockchains. 
    10. Phala Network (PHA): Plataforma de blockchain de IA que lida com computação em nuvem com foco na privacidade.

    No entanto, embora o setor de criptomoedas baseadas em IA venha sendo apontado como o próximo hype do setor, atualmente os investidores amargam desvalorização de até 95%, desde o ATH, em alguns dos principais criptoativos do ‘movimento cripto-IA’ como é o caso do The Graph.

    Dados do CryptoSlate mostram que todas as criptomoedas que unem IA e cripto estão muito longe de seu ATH. Além disso o setor ainda é muito pequeno representando somente 0,25% de todo o mercado de critpoativos. Isso significa que o valor de mercado de todas as criptomoedas de IA juntas não chega nem perto da Dogecoin, já que a memecoin sozinha responde por 0,94% da dominância do mercado.

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    Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.

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  • 3 principais métricas de preço do Ethereum lançam dúvidas sobre a força do recente rali do ETH

    3 principais métricas de preço do Ethereum lançam dúvidas sobre a força do recente rali do ETH

    O preço do Ether (ETH) vinha lutando contra o nível de resistência de US$ 1.850, mas rompeu em 4 de abril, quando o Ether subiu para uma máxima de sete meses acima de US$ 1.900. Recentemente, houve muita especulação sobre os catalisadores de preço do Ether. Vamos ver se é possível identificar algum fator fundamental por trás do movimento dos preços.

    O próximo hard fork Shanghai pode ser um fator no recente momento de alta do Ether. Em 12 de abril, abre-se a capacidade dos validadores de sacar seus depósitos, dando liberdade de movimento aos participantes de staking, mas também criando um risco de liquidação para o Ether.

    Existem agora 17,81 milhões de ETH em stake na Beacon Chain, embora algumas salvaguardas tenham sido implementadas para evitar que uma inundação de Ether perturbe o mercado. Por exemplo, como há um limite diário de 2.200 saques, o máximo de desbloqueios diários é de 70.000 ETH.

    A escalabilidade e os riscos do validador egoísta ainda estão presentes

    O próximo fork Shanghai, no entanto, não aborda alguns dos problemas mais urgentes que atualmente afetam a rede Ethereum. A escalabilidade continua a ser um grande problema para a maioria dos usuários, já que a taxa média de transação tem girado em torno de US$ 5 nas últimas semanas, afastando os usuários de aplicativos descentralizados (DApps).

    Além disso, o mecanismo de consenso atual favorece mineradores desonestos que superam outros participantes da rede, um fenômeno conhecido como valor extraível do minerador (MEV). Eles podem duplicar rapidamente todos os negócios vencedores do mempool e executar suas transações antes dos outros, decidindo quais transações serão concluídas no bloco.

    Um exemplo recente, destacado em 3 de abril pela empresa de segurança CertiK, resultou em perdas de US$ 25 milhões para bots de arbitragem que tentavam comprar e vender tokens em um curto período de tempo para obter lucro, pois um validador egoísta substituiu as transações.

    Nos últimos 30 dias, os 10 principais DApps em execução na rede Ethereum tiveram uma queda de 18% nos endereços ativos, possivelmente refletindo a insatisfação do investidor com os problemas contínuos com os altos custos de transação e execução de mineradores.

    Atividade Dapp de 30 dias. Fonte: DappRadar

    Vejamos os dados dos derivativos do Ether para entender se o nível de US$ 1.850 pode efetivamente se tornar um suporte de acordo com o sentimento dos investidores do ETH.

    Derivativos ETH não mostram melhora apesar da alta dos preços

    O prêmio futuro anualizado de três meses deve ser negociado entre 5% e 10% em mercados saudáveis para cobrir custos e riscos associados. No entanto, quando o contrato é negociado com desconto (backwardation) em relação aos mercados à vista tradicionais, isso mostra falta de confiança dos traders e é considerado um indicador de baixa.

    Prêmio anualizado de futuros de 3 meses do Ether. Fonte: Laevitas.ch

    Apesar da alta de 35% do ETH em 25 dias, o prêmio futuro do Ether não conseguiu ultrapassar o limite neutro de 5%. No entanto, a ausência de alavancagem na demanda de longs nem sempre implica em uma expectativa de ação negativa do preço. Como resultado, os traders devem examinar os mercados de opções do Ether para entender como as baleias e os formadores de mercado precificam a probabilidade de movimentos futuros de preços.

    A inclinação delta de 25% é um sinal revelador quando os formadores de mercado e as mesas de arbitragem estão cobrando demais por proteção de alta ou baixa. Por exemplo, em mercados de baixa, os investidores em opções dão maiores probabilidades de queda de preço, fazendo com que o indicador de inclinação suba acima de 8%. Por outro lado, os mercados de alta tendem a conduzir a métrica de inclinação abaixo de -8%, o que significa que as opções de venda de baixa estão em menor demanda.

    Inclinação delta 25% das opções de Ether de 60 dias. Fonte: Laevitas.ch

    Desde 1º de abril, a inclinação delta está próxima de zero, indicando uma demanda semelhante por opções de venda protetoras e instrumentos de compra neutros a baixistas. Desde 22 de março, quando as opções de Ether mostraram extremo otimismo pela última vez, essa tem sido a norma.

    Mesmo depois de ajustar para a pressão negativa adicional do desbloqueio de tokens do hard fork Shanghai, o Ether enfrenta sérios problemas devido à escalabilidade e front-runs de transações. Como resultado, as métricas de derivativos e DApp on-chain aumentam a probabilidade de o ETH cair abaixo de US$ 1.850.

    As visões, pensamentos e opiniões expressas aqui são exclusivas dos autores e não necessariamente refletem ou representam as visões e opiniões do Cointelegraph.

    Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Todo movimento de investimento e negociação envolve riscos, e os leitores devem conduzir suas próprias pesquisas ao tomar uma decisão.

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  • 10 principais altcoins por atividade de desenvolvimento nos últimos 30 dias

    10 principais altcoins por atividade de desenvolvimento nos últimos 30 dias

    Em uma nova divulgação de monitoramento mensal, a plataforma de análise on-chain Santiment elencou na última sexta-feira (24) as 10 principais altcoins no quesito atividade de desenvolvimento. Uma métrica que leva em conta as atualizações de armazenamento de códigos de projetos envolvendo criptomoedas em repositórios GitHub.

    O mapeamento, que não leva em conta as atividades de rotina, apontou para a liderança da Polkadot (DOT) com 591 commits, que são envios de dados ou códigos para armazenamento. O número de commits é o mesmo do Kusama (KSM), uma blockhain “experimental de prova de participação (PoS) projetada para fornecer uma estrutura massivamente interoperável e escalável para desenvolvedores.” Na terceira colocação aparecia a rede Cardano (ADA) com 531 commits.

    Em outra publicação, a Santiment chamou a atenção para o quarto colocado, o Internet Computer (ICP), que se apresenta como uma blockchain altamente escalável e capaz de acompanhar o desenvolvimento da internet rumo à Web3, além de permitir uma ampla gama de desenvolvimento de aplicativos descentralizados (DApps) e tokens não fungíveis (NFTs). A Santiment observou que a “contagem de colaboradores do desenvolvedor [do ICP] tem aumentado notavelmente de forma consistente nos últimos 3 anos.”

    Completavam a lista: Ethereum (ETH) com 387 commits; Status (SNT) com 377 commits; Hedera (HBAR) com 344 commits; Cosmos (ATOM) com 326 commits; Chainlink (LINK) usando a Ethereum com 310 commitis; Decentraland (MANA) com 275 commits. 

    Embora não seja garantia de sucesso de um projeto, tampouco represente a eliminação de riscos, a métrica serve para sinalizar que o tempo gasto com desenvolvedores pode representar que seus financiadores acreditam no projeto e que, por isso, continuam enviando recursos. O que, por outro lado, pode significar menor possibilidade de golpes.

    Conforme mostrou o Cointelegraph Brasil, em relação ao levantamento do Top 10 de fevereiro,  é possível perceber o avanço de projetos usando a rede de oráculos descentralizados Chainlink e da blockchain pública de nível empresarial Hedera. 

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  • Valor de mercado do Bitcoin cresce 60% em 2023, com os principais bancos de Wall Street perdendo US$ 100 bilhões

    Valor de mercado do Bitcoin cresce 60% em 2023, com os principais bancos de Wall Street perdendo US$ 100 bilhões

    A capitalização de mercado do Bitcoin (BTC) adicionou $ 194 bilhões em 2023. Seu crescimento de 66% no acumulado do ano (YTD) supera em muito as ações dos principais bancos de Wall Street, especialmente devido aos temores de uma crise bancária global estão subindo.

    Gráfico de desempenho diário da capitalização de mercado do BTC. Fonte: TradingView

    Além disso, o Bitcoin se separou das ações dos Estados Unidos pela primeira vez em um ano, com seu preço subindo cerca de 65% contra os ganhos de 2,5% do S&P 500 e a queda de 15% da Nasdaq em 2023. 

    Desempenho SPX e NDAQ YTD vs. BTC/USD. Fonte: TradingView 

    Bancos de Wall Street perdem US$ 100 bilhões em 2023

    Os seis maiores bancos americanos – JPMorgan Chase, Bank of America, Citigroup, Wells Fargo, Morgan Stanley e Goldman Sachs – perderam quase US$ 100 bilhões em avaliação de mercado desde o início do ano, segundo dados coletados pelo CompaniesMarketCap.com.

    As ações do Bank of America têm o pior desempenho entre os bancos de Wall Street, com uma queda de quase 17% no acumulado do ano. O Goldman Sachs segue com uma queda de quase 12% no acumulado do ano, seguido pelo Wells Fargo (9,74%), JPMorgan Chase (6,59%), Citi (3,62%) e Morgan Stanley (0,84%).

    Desempenho YTD dos bancos de Wall Street. Fonte: TradingView

    As avaliações dos bancos americanos caíram em meio ao atual colapso bancário regional dos EUA. Isso inclui o anúncio na semana passada de que o Silvergate, um banco amigo das criptomoedas, estava fechando suas portas, seguido pela subsequente aquisição do Signature Bank pelos reguladores e Silicon Valley Bank.

    A crise se expandiu ainda mais com o quase colapso do First Republic Bank, que foi salvo no último momento por meio de uma injeção combinada de US$ 30 bilhões do Wells Fargo, JPMorgan Chase, Bank of America e Citigroup – entre outros.

    Chipre e Grécia deja vu?

    A ascensão do Bitcoin diante de uma crescente crise bancária nos EUA é semelhante à forma como ele reagiu durante os colapsos bancários em Chipre e na Grécia.

    O preço do BTC cresceu até 5.000% em meio à crise financeira de Chipre em 2013, motivada pela exposição dos bancos cipriotas a empresas imobiliárias regionais superalavancadas.

    Desempenho BTC/USD durante a crise bancária de Chipre. Fonte: TradingView

    A situação era tão terrível em março de 2013 que as autoridades do Chipre fecharam todos os bancos para evitar uma corrida aos bancos.

    Quando a Grécia enfrentou uma crise semelhante em 2015 e impôs controles de capital aos cidadãos para evitar uma corrida aos bancos, o preço do Bitcoin subiu 150%. 

    Desempenho BTC/USD durante a crise bancária na Grécia. Fonte: TradingView

    “O medo da estabilidade do sistema bancário, juntamente com a queda das taxas de juros reais, cria um bom ambiente para a recuperação do Bitcoin”, comentou  Ilan Solot, codiretor de ativos digitais da corretora londrina Marex, acrescentando que a criptomoeda “é vista por alguns investidores como uma proteção contra riscos sistêmicos.” 

    Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Todo movimento de investimento e negociação envolve riscos, e os leitores devem conduzir suas próprias pesquisas ao tomar uma decisão.

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  • Principais desenvolvedores da Ethereum definiram 12 de abril para o hard fork Shanghai

    Principais desenvolvedores da Ethereum definiram 12 de abril para o hard fork Shanghai

    A data-alvo para o tão esperado hard fork Shanghai na Ethereum já foi definida: 12 de abril. Os principais desenvolvedores da Ethereum aprovaram o prazo-alvo durante a chamada All Core Developers Execution Layer #157 em 16 de março.

    A atualização da rede principal Shanghai apresenta cinco propostas de melhoria da Ethereum, incluindo EIP-4985, que permitirá retiradas de Ether (ETH) em stake na Beacon Chain, completando a transição da Ethereum de prova de trabalho para um consenso de prova de participação (PoS).

    A data prevista – 12 de abril às 22:27:35 UTC, época 620,9536 – agora será confirmada pelos desenvolvedores no GitHub. O fork foi inicialmente previsto para março, mas os desenvolvedores posteriormente o adiaram para o início de abril.

    6209536 12/04/2023, 22:27:35 UTC

    — timbeiko.eth (@TimBeiko) 16 de março de 2023

    Os validadores receberão pagamentos de recompensas automaticamente em intervalos periódicos em endereços de retirada. Além disso, os stakers podem sair totalmente das posições, recuperando seu equilíbrio total.

    De acordo com a Etherscan, o contrato inteligente Ethereum PoS atraiu mais de 17,6 milhões de ETH, no valor de quase US$ 29,4 bilhões no momento da publicação. Os analistas preveem que a atualização pode desencadear uma liquidação no curto prazo, conforme relatado pelo Cointelegraph.

    Visão geral do contrato inteligente Ethereum PoS. Fonte: Etherscan

    A transição para PoS começou oficialmente em 15 de setembro de 2022 com o Merge, um marco significativo para a Ethereum que substituiu mineradores por validadores e introduziu o staking de ETH como um componente-chave da rede. O roadmap da Ethereum tem várias atualizações após Shanghai, incluindo “Surge”, “Verge”, “Purge” e “Splurge”.

    A mudança para um consenso PoS pode ter implicações regulatórias para ETH e o espaço cripto. Em setembro de 2022, o presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, Gary Gensler, sugeriu que a transição do blockchain poderia ter colocado o ETH sob o radar dos reguladores.

    Depois de uma recente repressão às empresas de criptomoedas que fornecem serviços de stake nos EUA, Gensler sugeriu novamente em 15 de março que as moedas de prova de participação podem ser valores mobiliários:

    “O que quer que eles estejam promovendo e colocando em um protocolo, e bloqueando seus tokens em um protocolo, um protocolo que geralmente é um pequeno grupo de empreendedores e desenvolvedores que está desenvolvendo, eu apenas sugeriria que cada um desses operadores de token […] procuram entrar em conformidade, e o mesmo com os intermediários.”

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  • Principais métricas de preço do Bitcoin apontam para a queda do BTC abaixo de US$ 22,5 mil

    Principais métricas de preço do Bitcoin apontam para a queda do BTC abaixo de US$ 22,5 mil

    O Bitcoin (BTC) enfrentou uma retração de US$ 1.420 de 1 hora em 3 de março, após a queda de 57,7% das ações do Silvergate Bank, devido a perdas significativas e “capitalização abaixo do ideal”. O banco amigável às fintechs dos EUA era um importante provedor de infraestrutura financeira para exchanges, investidores institucionais e mineradoras, e alguns investidores estão preocupados com o fato de que seu possível desaparecimento possa ter impactos negativos abrangentes no setor cripto.

    O banco amigável às criptomoedas descontinuou sua via de pagamento de ativos digitais – Silvergate Exchange Network (SEN) – citando riscos excessivos. O Silvergate também pegou emprestado US$ 3,6 bilhões do Sistema Federal de Bancos de Empréstimos Residenciais dos EUA, um consórcio de bancos e credores regionais, para mitigar os efeitos de um aumento nas retiradas.

    Entre as exchanges afetadas estava a Bybit, com sede em Dubai, que anunciou a suspensão das transferências em dólares americanos após 10 de março. O movimento segue a plataforma internacional Binance, suspendendo saques e depósitos de dólares em 6 de fevereiro.

    As rampas de entrada e saída de dinheiro fiduciário sempre foram uma área problemática devido à falta de um ambiente regulatório claro, especialmente nos EUA. Incerteza adicional veio do relatório do Wall Street Journal de 3 de março sobre a iFinex, a holding por trás da Tether e da Bitfinex. Documentos e e-mails vazados revelaram que o grupo dependia de faturas de vendas falsas e se escondia atrás de terceiros para abrir contas bancárias.

    Apesar de uma reportagem do Wall Street Journal alegando que o Tether está sendo investigado pelo Departamento de Justiça, ela (USDT) ainda é a stablecoin líder absoluta com uma capitalização de mercado de US$ 71,4 bilhões. A questão se espalhou por todo o setor quando a Paxos, emissora da terceira maior stablecoin, foi ordenada pelo Departamento de Serviços Financeiros de Nova York em 13 de fevereiro a parar de emitir Binance USD (BUSD).

    Vejamos as métricas de derivativos de Bitcoin para entender melhor como os traders profissionais estão posicionados nas condições atuais do mercado.

    Métricas de derivativos mostram apetite cada vez menor dos compradores

    Os traders devem consultar o prêmio USD Coin (USDC) para medir a demanda por criptomoeda na Ásia. O índice mede a diferença entre as transações de stablecoin peer-to-peer baseadas na China e o dólar dos Estados Unidos.

    A demanda excessiva de compra de criptomoedas pode pressionar o indicador acima do valor justo em 104%. Por outro lado, a oferta de mercado de stablecoins é inundada durante os mercados de baixa, causando um desconto de 4% ou mais.

    USDC par a par vs. USD/CNY. Fonte: OKX

    O indicador de prêmio do USDC nos mercados asiáticos tem sido ligeiramente positivo nas últimas três semanas, mas não está nem perto do prêmio substancial de 4% do início de janeiro. Além disso, a métrica mostra uma demanda enfraquecida por stablecoin na Ásia, que caiu de 2,5% na semana anterior.

    Ainda assim, o atual prêmio de 1,5% deve ser interpretado como positivo, considerando o fluxo de notícias de baixa sobre as ferrovias de pagamento cripto-fiat.

    Os futuros trimestrais de Bitcoin são os instrumentos preferidos das baleias e mesas de arbitragem. Esses contratos de mês fixo geralmente são negociados com um pequeno prêmio nos mercados à vista, indicando que os vendedores estão solicitando mais dinheiro para reter a liquidação por mais tempo.

    Consequentemente, os contratos futuros devem ser negociados com um prêmio anualizado de 5% a 10% em mercados saudáveis – essa situação é conhecida como contango e não é exclusiva dos mercados de criptomoedas.

    Prêmio anualizado de futuros de Bitcoin de 3 meses. Fonte: Laevitas.ch

    O gráfico mostra que os traders abandonaram qualquer perspectiva de sair da área de neutro para baixa em 3 de março, quando o indicador de base se afastou do limite de 5%. No entanto, o atual prêmio de 3% é menor do que os 4,5% da semana passada, refletindo menos otimismo dos investidores.

    Pelo lado positivo, a queda de 6,2% no preço do BTC teve um impacto quase desigual nos mercados futuros de Bitcoin. A maior demanda por apostas de baixa usando alavancagem teria movido o indicador de base para a área negativa, conhecida como backwardation.

    Volatilidade adicional é esperada em 14 de março

    Na semana seguinte a 27 de fevereiro, o preço do Bitcoin caiu 4,5%, indicando que os investidores estão efetivamente preocupados com o contágio do Silvergate Bank. Mesmo que as exchanges de criptomoedas e provedores de stablecoin neguem a exposição à problemática fintech, o corte do sistema de processamento de pagamentos da fintech aumentou a incerteza.

    Os analistas agora estão focados no anúncio dos dados de inflação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em 14 de março. O Cointelegraph observou que as impressões do IPC tendem a desencadear volatilidade de curto prazo nos ativos de risco, embora muitas vezes tenham vida curta nos movimentos de preço do Bitcoin.

    As métricas de derivativos atualmente apontam para uma pressão limitada da saga Silvergate Bank, mas as probabilidades favorecem os ursos do Bitcoin, considerando a diminuição da demanda por stablecoins na Ásia e o prêmio futuro do BTC.

    As visões, pensamentos e opiniões expressas aqui são exclusivas dos autores e não necessariamente refletem ou representam as visões e opiniões do Cointelegraph.

    Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Cada movimento de investimento e negociação envolve risco, e os leitores devem conduzir sua própria pesquisa ao tomar uma decisão.

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  • cofundador da Fuse destaca principais pontos do ETHDenver

    cofundador da Fuse destaca principais pontos do ETHDenver

    O evento ETHDenver chegou ao fim no domingo (5), após dez dias de apresentações, reuniões e hackathons envolvendo o ecossistema Ethereum. João Zecchin, cofundador da gestora Fuse Capital, compareceu ao evento e compartilhou com o Cointelegraph Brasil interessantes tópicos abordados durante o ETHDenver.

    Soluções ZK e DAOs

    ‘Conhecimento zero’ é um dos termos que mais tem se destacado nos últimos meses dentro do mercado de criptomoedas. Na maioria dos casos, ele é referenciado pela sigla em inglês ZK, e tem forte ligação com as soluções de escalabilidade em segunda camada do Ethereum. 

    O primeiro dia do ETHDenver foi intitulado “ZK Day”, dedicado a falar sobre projetos empregando ferramentas de conhecimento zero no mercado de criptomoedas. Além da presença de muitos participantes durante as apresentações, Zecchin destacou o uso de soluções de conhecimento zero para identificar carteiras.

    “A ideia é criar uma forma de atribuir identificações às carteiras, mas sem disponibilizar as informações para o público, mantendo a privacidade. E a ZK é muito focada nisso, em verificar informações sem expor o conteúdo da carteira.” 

    O cofundador da Fuse afirmou que as organizações autônomas descentralizadas (DAO, na sigla em inglês) também tiveram destaque no ETHDenver. Um dos projetos mencionados por Zecchin foi a KlimaDAO, cujo objetivo é tokenizar créditos de carbono e fornecer vias de liquidez para esses tokens.

    “Outro projeto interessante que vimos foi uma DAO dedica à DeSci, que é a sigla para ciência descentralizada, chamado Genetic Networks. É uma organização focada em pesquisa, como as pessoas podem compartilhar e validar dados de pesquisa, que podem ser usados pelos membros da organização em outras aplicações.”

    Zecchin também comentou sobre a MoonDAO, uma organização que busca criar uma colônia na Lua até 2030. A organização já enviou uma pessoa ao espaço, e busca enviar a segunda em breve, afirma. “A colônia será governada pela governança da DAO. É muito doido e interessante ver a utilidade das DAOs expandindo, criando quase um sistema paralelo de governança.”

    A MoonDAO possui parceria com outra organização, chamada de StudioDAO, com a finalidade de produzir um filme sobre o primeiro membro do coletivo que obteve um ticket para ir à Lua.

    Steam da Web3

    A HyperPlay é uma carteira focada em jogos para a Web3. A plataforma foi lançada no dia 1º de março, e sua criação tem parceria com a MetaMask. Ao todo, a HyperPlay já conta com 60 jogos integrados. 

    “Eles querem ser a Steam dessa nova economia. A Steam é uma plataforma de distribuição, onde as pessoas podem listar seus jogos e usuários podem comprar. A intenção da HyperPlay é fazer isso para a Web3, e também criar uma infraestrutura para que os usuários tenham propriedades digitais desses jogos, com empréstimos e outras transações integradas. Ela também começou como uma DAO, isso é muito interessante”, diz João Zecchin.

    Ecossistema Polkadot

    A Polkadot é uma blockchain de camada zero, sobre a qual desenvolvedores podem criar seus projetos e torná-los interoperáveis. É necessário, contudo, vencer um leilão para conseguir uma das 100 vagas que a rede disponibiliza e construir uma blockchain, chamada de parachain dentro do ecossistema Polkadot.

    O cofundador da Fuse afirma que dedicou muito tempo dentro dos eventos relacionados à Polkadot, especialmente aqueles ligados às parachains Moonbeam e Astar. A Astar é uma parachain que, além de oferecer interoperabilidade, recompensa desenvolvedores criando aplicações sobre sua estrutura com o token ASTR. “É um modelo novo para envolver desenvolvedores, trocando o fornecimento de grants por algo que envolve a comunidade.”

    Sobre a Moonbeam, Zecchin destaca o tamanho e a força de sua comunidade. “A Moonbeam conta com uma comunidade muito forte, e está mirando a América Latina. Ela é o ecossistema mais desenvolvido da Polkadot”, avalia Zecchin. A Moonbeam é focada em criar uma via de comunicação entre as redes Polkadot e Ethereum.

    “Embora seja uma blockchain relativamente pequena, a comunidade da Moonbeam é muito bem formada e as pessoas são muito próximas. O maior evento que fomos durante o ETHDenver foi deles. Acredito que há algo especial sobre a Moonbeam”, conclui o cofundador da Fuse.

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