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  • Ouro à vista atinge R$ 3.000 por onça em meio ao caos do mercado, deixando o BTC para trás

    Ouro à vista atinge R$ 3.000 por onça em meio ao caos do mercado, deixando o BTC para trás

    O ouro à vista ultrapassou US$ 3.000 a onça pela primeira vez antes de recuar para US$ 2.990. Os futuros de ouro para entrega em abril também quebraram a marca dos US$ 3.000 na quinta-feira. O metal precioso agora acumula mais de 15% de valorização neste ano, impulsionado por fortes entradas em ETFs, incertezas geopolíticas e preocupações contínuas sobre os papéis de empresas dos EUA em meio a discussões tarifárias em curso pelo ex-presidente Donald Trump.

    Enquanto isso, o ouro cotado em libras esterlinas ainda não atingiu sua alta histórica de £2.363, atualmente situando-se cerca de £300 abaixo desse nível. Charlie Morris, fundador da ByTree e gestor do ETF BOLD, que inclui tanto bitcoin quanto ouro, observou uma divergência entre os ETFs de ouro e bitcoin e espera que essa tendência se reverta em breve.

    “Nas últimas 30 dias, os ETFs de ouro receberam US$ 10 bilhões em entradas, enquanto os ETFs de bitcoin registraram US$ 5 bilhões em saídas”, observou Morris. “Mais cedo ou mais tarde, os fluxos se inverterão novamente—como sempre fazem.”

    Aviso Legal: Partes deste artigo foram geradas com a assistência de ferramentas de IA e revisadas por nossa equipe editorial para garantir precisão e adesão aos nossos padrões. Para mais informações, consulte a Política de IA completa da CoinDesk.

  • EUA regulam stablecoins; Argentina aciona Interpol por conta da Libra e MB e Polygon fazem acordo

    EUA regulam stablecoins; Argentina aciona Interpol por conta da Libra e MB e Polygon fazem acordo

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  • Por que o TikTok deveria estar na cadeia de blocos

    Por que o TikTok deveria estar na cadeia de blocos

    Imagine um mundo onde sua identidade digital é verdadeiramente sua, onde cada postagem, conexão e interação não está trancada dentro dos muros de uma plataforma corporativa, mas existe como uma extensão da sua autonomia pessoal. Isso não é uma visão utópica, é a evolução necessária das redes sociais em uma era onde a soberania digital é um direito fundamental.

    Por décadas, trocamos nossa independência digital pela conveniência de plataformas centralizadas sem saber. Facebook, Twitter, Instagram, essas plataformas moldaram nossas vidas digitais, mas funcionam mais como gaiolas douradas. Cada postagem que criamos, cada relacionamento que cultivamos, cada conversa que participamos é controlada por corporações que podem modificar, monetizar ou apagar nossa existência digital com uma única mudança de política ou decisão algorítmica.

    Um Novo Futuro para o TikTok
    Enquanto o TikTok decide sobre seu futuro de propriedade, o Project Liberty se uniu a Alexis Ohanian, co-fundador do Reddit e pioneiro na construção de comunidades online, e Kevin O’Leary, investidor e empreendedor renomado conhecido por seu papel no Shark Tank, para levar a plataforma para a blockchain. Por quê?

    No seu cerne, isso vai além do TikTok. Trata-se de quem controla os espaços digitais onde bilhões se conectam, criam e consomem informações. Por muito tempo, as comunidades online mais vibrantes da internet foram moldadas – e fundamentalmente governadas – por um punhado de corporações. O Project Liberty lidera o movimento para mudar isso, garantindo que as redes sociais sirvam às pessoas que as impulsionam, não apenas às que as possuem.

    A chave para essa mudança é o Frequency, uma blockchain pública e sem permissão desenvolvida pela equipe de tecnologia do Project Liberty e projetada especificamente para redes sociais de alto volume, reforçando a base de uma internet orientada pelo usuário, priorizando a interoperabilidade, a soberania de dados e a resistência ao controle centralizado. Juntos, esses iniciativas visam mover as redes sociais da propriedade corporativa para um modelo aberto e controlado pelos usuários.

    O TikTok, apesar de todo seu impacto cultural, não é diferente. Enquanto o debate sobre sua propriedade e práticas de dados continua, a questão maior permanece sem solução: deveria uma única entidade, seja um governo ou uma corporação, controlar o tecido social de uma geração? O que está em jogo não é apenas quem possui o TikTok, mas se uma plataforma de sua escala pode operar fora dos limites do controle centralizado. Se for reimaginado dentro de um framework descentralizado, será necessário uma base construída em verdadeira interoperabilidade, dados de propriedade dos usuários e governança aberta. É aqui que o Frequency entra.

    Do TikTok ao Bluesky: Construindo um Futuro Descentralizado
    A questão do futuro do TikTok destaca uma mudança muito maior na forma como pensamos sobre redes sociais. A necessidade de descentralização não é mais teórica, é uma necessidade urgente. O Bluesky, um projeto de mídia social de código aberto, é uma tentativa de responder a esse chamado.

    O Bluesky não é apenas mais uma plataforma, representa um esforço para redefinir a relação entre usuários e suas identidades digitais. Mas a verdadeira libertação digital exige mais do que boas intenções, exige um compromisso estrutural com a plena descentralização. Oferece um vislumbre do que uma web social descentralizada poderia ser, mas vulnerabilidades-chave ainda permanecem.

    O Bluesky, apesar de toda sua promessa, ainda depende de pontos de estrangulamento estruturais que representam um risco para sua descentralização a longo prazo. Os nós de armazenamento ainda permanecem centralizados sob o controle do Bluesky PBC ou de fornecedores terceirizados, o que significa que os dados dos usuários ainda estão localizados em locais que podem se tornar pontos de controle. Os sistemas de Relay e Firehose, responsáveis pela distribuição de dados, ainda permanecem concentrados nas mãos de poucos. E, embora seja positivo que o Bluesky tenha implementado o padrão W3C para Identificadores Descentralizados (DIDs), o diretório PLC (Registro Público de Credenciais) também é centralizado. Esses detalhes técnicos podem parecer pequenos no momento, mas a história tem mostrado repetidamente como decisões técnicas aparentemente menores podem se tornar os mecanismos através dos quais o poder é consolidado e a autonomia é erodida.

    Frequency, a Espinha Dorsal de uma Web Social Descentralizada
    É aqui que o Frequency entra em cena, não apenas como uma blockchain, mas como um novo framework para identidade digital e governança de mídias sociais. O Frequency não está apenas modificando o modelo atual; ele está repensando como interagimos online desde a base. Em vez de autoridades centrais ditando termos, o Frequency garante que os usuários – e não as plataformas – detenham as chaves de suas vidas digitais.

    A descentralização é mais do que uma mudança técnica, trata-se de restaurar direitos fundamentais. Os usuários devem ter a capacidade de conceder acesso aos seus dados, mas igualmente importante, devem ter o poder de revogá-lo. Os relacionamentos que constroem online – seguidores, conexões, conversas – devem pertencer a eles, e não a uma plataforma que pode manipulá-los ou apagá-los à vontade.

    Descentralização com Propósito
    O Frequency opera com base no princípio da descentralização mínima e intencional, o que torna a sustentabilidade a longo prazo do ecossistema em escala populacional viável. A única data armazenada na blockchain é o que é essencial para garantir os direitos individuais dos dados. Essa abordagem de design permite otimização eficiente da cadeia focada em eventos sociais essenciais, principalmente atividades relacionadas a conta, gráfico e primitivos de comunicação.

    Esse foco social essencial permite que incentivos tokenizados sejam projetados em torno da gestão da capacidade de rede, com incentivos específicos para criadores, consumidores e outros atores mais específicos deixados para níveis superiores da pilha de tecnologia.

    A promessa de uma internet de propriedade dos usuários é incompleta sem salvaguardas robustas que protejam os dados pessoais. O Frequency garante que os usuários tenham proteção criptográfica sobre suas informações, juntamente com controles granulares que ditam como seus dados são compartilhados. Ao mesmo tempo, eles devem ter a flexibilidade de impor restrições específicas da plataforma, garantindo que seu conteúdo apareça apenas nos espaços digitais onde desejam que ele seja visto. Além disso, eles devem ter o poder de excluir seu conteúdo a seu critério. Eles também devem ter o poder de restringir conteúdo a plataformas específicas se assim desejarem.

    Essa abordagem aborda diretamente os obstáculos fundamentais que impediram tentativas anteriores de descentralização de escalarem. O Frequency garante que nenhuma entidade única – nem mesmo seus próprios operadores de nó – tenha o poder de alterar ou censurar dados do usuário. Ele fornece um backup descentralizado do Firehose do Bluesky, garantindo que o conteúdo gerado pelo usuário permaneça acessível além do controle de uma única parte. Sua arquitetura é projetada não apenas para pureza ideológica, mas para sustentabilidade prática e escalabilidade, oferecendo latência mínima e operações eficientes em custos para garantir que o sistema permaneça viável para adoção em massa.

    Alcançando a Auto-soberania Digital
    A internet foi feita para ser aberta, interconectada e livre. Mas hoje, estamos em uma encruzilhada: ou continuamos a depender de redes sociais controladas por corporações, ou tomamos as medidas necessárias para criar um futuro digital mais aberto e de propriedade dos usuários.

    O Bluesky é um passo à frente, mas sem abordar seus pontos restantes de centralização, corre o risco de se tornar apenas mais um jardim murado, talvez um pouco mais aberto, mas ainda onde os usuários não têm verdadeiro controle. O TikTok apresenta um desafio ainda maior. O debate sobre sua propriedade está perdendo o ponto. A verdadeira questão não é quem deve possuir o TikTok, mas se algum gigante das redes sociais deve ser de propriedade de forma tradicional. A descentralização oferece um novo caminho, onde as plataformas são construídas em torno da soberania do usuário, em vez do controle corporativo.

    Com o Frequency, estamos dando um passo mais perto de recuperar a promessa original da internet. A verdadeira libertação digital exige romper com os monopólios de dados que têm definido a era das redes sociais. Isso não é apenas uma atualização tecnológica, é uma mudança de poder necessária.

  • Paolo Ardoino da Tether diz que emissor de stablecoin USDT ‘passou por um inferno’ e é aplaudido na conferência Cantor.

    Paolo Ardoino da Tether diz que emissor de stablecoin USDT ‘passou por um inferno’ e é aplaudido na conferência Cantor.

    Os participantes aplaudiram e vibraram quando Paolo Ardoino, o rosto público da talvez empresa mais influente no mundo cripto, entrou no palco na Cantor Fitzgerald Global Technology Conference em Nova York na quarta-feira.

    Ardoino se destacou da multidão, não por sua riqueza, mas por sua escolha de vestuário. Enquanto outros se vestiam para impressionar, ele optou por um visual descontraído – um polo azul claro da Ralph Lauren e cáquis cinza – apesar de provavelmente ter os bolsos mais fundos na sala.

    “Esta é a minha primeira viagem para a América”, começou dizendo. “É lindo. Me sinto muito bem-vindo.”

    Ardoino de fato evitou o país por um longo tempo. O cientista da computação nascido na Itália até recentemente focava principalmente as operações da Tether em regiões em desenvolvimento, com a liberdade financeira como objetivo declarado.

    Outra razão poderia ser que a Tether tem sido alvo de escrutínio por líderes do setor, bem como pelas autoridades dos EUA por algum tempo, incluindo o Departamento de Justiça (DOJ), a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) e o Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova York (NYFSD).

    Isso mudou. Ardoino tem feito uma turnê pelos EUA ao longo da semana passada, postando fotos de si mesmo nos degraus do prédio do Capitólio dos EUA em Washington D.C. na quinta-feira e participando de um bate-papo com o CEO da Strike, Jack Mallers, em um evento na terça-feira organizado pelo Instituto de Política Bitcoin.

    A empresa, que segundo Ardoino é administrada por apenas 150 funcionários em 50 países, resolveu acusações com a CFTC e uma investigação da NYDFS em 2021. Houve inúmeros relatos de uma investigação em curso do Departamento de Justiça sobre a emissora de stablecoins ao longo dos últimos anos.

    “Passamos por inferno”, disse Ardoino aos participantes da conferência. “As pessoas estavam dizendo que se eu viesse para os EUA, seria preso… Eles tentarão te assustar. Estamos aqui, certo?”

    Depois de um resumo do sucesso anterior da Tether no negócio de stablecoins – a empresa teria feito um lucro de US$ 13 bilhões em 2024 e sua stablecoin, USDT, detém mais de 60% do mercado entre as stablecoins – Ardoino passou a apresentar projetos atuais nos quais a empresa está trabalhando, incluindo seus esforços em educação, inteligência artificial e tokenização de ativos do mundo real (RWA).

    “A perspectiva para este ano também é maravilhosa”, disse Ardoino.

    A jornada de Ardoino pelos EUA ocorreu em um momento em que o legislativo dos EUA está avançando para regular o mercado de stablecoins de US$ 200 bilhões em rápido crescimento. A Tether está dominando a classe de ativos com sua criptomoeda USDT de US$ 143 bilhões, seguida pelo concorrente baseado nos EUA, Circle, com seu token USDC de US$ 58 bilhões.

    Embora a Tether seja uma empresa offshore – ela anunciou recentemente sua intenção de estabelecer sua sede em El Salvador – e ainda não tenha mostrado interesse em entrar formalmente no mercado de criptomoedas dos EUA, seus laços com os EUA são multifacetados.

    A empresa é uma das maiores compradoras da dívida dos EUA, detendo quase US$ 100 bilhões em títulos do Tesouro dos EUA e em títulos lastreados pelo governo como reserva de ativos para seu token USDT. Se fosse um país, estaria entre os 20 maiores detentores de dívida dos EUA. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse durante uma cúpula de ativos digitais na Casa Branca na sexta-feira que as stablecoins são essenciais para preservar o dólar dos EUA como a moeda de reserva dominante no mundo, uma linha de argumento que Ardoino defendeu em várias ocasiões antes.

    A empresa também ganhou um aliado poderoso na administração Trump, no secretário de Comércio Howard Lutnick, ex-CEO da Cantor Fitzgerald, a firma de investimentos de Wall Street que gerencia as participações do Tesouro dos EUA da Tether. O Wall Street Journal relatou que a Cantor também investiu na empresa controladora da Tether, enquanto Lutnick disse durante sua audiência de confirmação que a Cantor detém títulos conversíveis da Tether, mas não possui participação acionária.

    Ardoino, em uma entrevista ao CoinDesk no ano passado, disse que a empresa também trouxe para sua plataforma agências dos EUA como o FBI e o Serviço Secreto em um esforço para combater atividades ilícitas.

    No front de investimentos, a Tether se tornou uma grande acionista com um investimento de US$ 775 milhões na plataforma de compartilhamento de vídeos listada nos EUA, Rumble, popular entre usuários conservadores e de direita dos EUA. Com o apoio da Tether, o CEO da Rumble, Chris Pavloski, detalhou planos para introduzir uma carteira cripto e suportar pagamentos com USDT, BTC e o token lastreado em ouro da Tether, XAUT.

    Pavloski ligou repetidamente para Ardoino enquanto ele estava no palco na quarta-feira.

  • Irmão de Raygun, Brendan Gunn, é acusado pelo regulador australiano por fraude ligada a criptomoedas.

    Irmão de Raygun, Brendan Gunn, é acusado pelo regulador australiano por fraude ligada a criptomoedas.

    Brendan Gunn acusado de esquema fraudulento relacionado a criptomoedas na Austrália

    Brendan Gunn, irmão do breakdancer australiano Raygun, foi acusado pelo regulador de valores mobiliários australiano por operar um esquema fraudulento ligado a criptomoedas. A Comissão Australiana de Valores Mobiliários e Investimentos (ASIC) acusou Gunn de um crime, que acarreta uma pena máxima de três anos de prisão, uma multa de $37.800 ou ambos.

    Raygun, também conhecido como Rachael Gunn, é um breakdancer australiano cuja participação nas Olimpíadas de 2024 atraiu atenção generalizada nas redes sociais. Embora Gunn tenha desistido das Olimpíadas, sua performance bizarra gerou muita indignação nas redes sociais e deu origem a vários memes virais.

    A ASIC afirmou que Brendan Gunn recebeu dois cheques em branco de três vítimas, totalizando A$181.000 ($113.000) para investimentos em criptomoedas. Gunn era diretor da Mormarkets Pty Ltd, que aceitava depósitos para investimentos em criptomoedas no exterior.

    Gunn compareceu a um tribunal local na terça-feira e está agendado para comparecer em tribunal no dia 29 de abril.

  • Esforço para Revogar Regra de Criptomoedas do IRS Passa por Obstáculo no Senado dos EUA

    Esforço para Revogar Regra de Criptomoedas do IRS Passa por Obstáculo no Senado dos EUA

    O forte apoio de muitos democratas ajudou a garantir uma vitória para um esforço do Senado dos EUA para apagar uma regra de imposto cripto da administração Biden na terça-feira, superando o que poderia ter sido o obstáculo mais difícil para eliminar a nova regra de corretor do Internal Revenue Service (IRS) que estava programada para incluir finanças descentralizadas (DeFi). O Senado votou 70-27 para aprovar uma resolução sob a autoridade do Ato de Revisão do Congresso para eliminar a expansão da regra de corretor do IRS como se nunca tivesse existido. Mas a Câmara dos Representantes ainda terá que seguir com uma aprovação correspondente, após o que o Presidente Donald Trump poderá assiná-la como lei. Neste ponto, não apenas a regra é retirada dos livros, mas o IRS está impedido de seguir políticas semelhantes no futuro.

    “DeFi é um microcosmo da revolução cripto”, disse o senador Ted Cruz, o patrocinador da resolução, em declarações no plenário do Senado antes da votação sobre o que ele chamou de “intromissão federal incoerente”. Ele argumentou que a regra que visa os desenvolvedores de software como corretores (e os obrigando a divulgar dados de usuários e informações pessoais) não fazia sentido. “Seu software nunca detém ou controla os fundos do usuário.” O apoio misto dos democratas que ajudaram a dar ao esforço uma vitória esmagadora (em termos do Senado) lembrou votos na sessão anterior, como um para revogar a regra de contabilidade cripto da Comissão de Valores Mobiliários e Câmbio. Eles demonstram um forte apoio bipartidário às causas de ativos digitais, e isso pode ser promissor para as iniciativas legislativas deste ano que visam leis de stablecoin e estrutura de mercado que colocam as criptos formalmente sob supervisão federal. O DeFi Education Fund chamou o desenvolvimento no Senado de “o primeiro de muitos marcos históricos na regulamentação de ativos digitais nos Estados Unidos”.

    Cruz observou que, além das tendências políticas em que mais republicanos tendiam a apoiar tais questões cripto, o apoio dos democratas mostrou outra “linha de demarcação clara” que demonstrava que os membros mais jovens eram mais propensos a apoiar o esforço do que os mais velhos. “Vamos revogar esta regra e vamos liberar o futuro”, disse Cruz. O Comitê de Serviços Financeiros da Câmara já havia aprovado uma resolução correspondente e recomendado sua aprovação em uma votação no plenário da Câmara, que ainda está pendente. A Casa Branca indicou mais cedo hoje que o presidente provavelmente dará uma rápida assinatura à resolução. Cheyenne Ligon contribuiu com reportagem.

    ATUALIZAÇÃO (4 de março de 2025, 23h39 UTC): Adiciona comentário do DeFi Education Fund.

  • Por que o mercado de criptomoedas está em alta hoje? BTC acima de $84 mil à medida que o medo das criptomoedas diminui; Cúpula de Trump, BlackRock impulsionam o mercado

    Por que o mercado de criptomoedas está em alta hoje? BTC acima de $84 mil à medida que o medo das criptomoedas diminui; Cúpula de Trump, BlackRock impulsionam o mercado

    O mercado de criptomoedas está mostrando sinais iniciais de recuperação após o pior mês em três anos, quando o preço do bitcoin (BTC) despencou para US$ 78.000 em uma semana que viu a capitalização de mercado total do setor cair mais de US$ 400 bilhões. A queda nos preços fez com que o Índice de Medo e Ganância de Cripto (Crypto Fear & Greed Index) despencasse para 10, um nível que não era visto desde o mercado baixista de 2022. No entanto, desde então ele se recuperou para 20, ainda permanecendo na faixa de “medo extremo”.

    O preço do bitcoin subiu mais de 3% nas últimas 24 horas, agora sendo negociado acima de US$ 84.400, enquanto o índice CoinDesk 20 (CD20) subiu 1,5% no mesmo período, chegando a 2.700. Seu desempenho está sendo afetado pela queda de quase 3% do SOL no período, enquanto outros componentes estão em alta no dia. O mercado de criptomoedas parece ter recebido um impulso após a Casa Branca anunciar que o presidente dos EUA, Donald Trump, sediará uma cúpula de criptomoedas em 7 de março. Os participantes da cúpula incluirão “fundadores proeminentes, CEOs e investidores da indústria de criptomoedas, bem como membros do Grupo de Trabalho do Presidente sobre Ativos Digitais”, de acordo com um comunicado à imprensa.

    O evento é o mais recente sinal das políticas pró-cripto da administração Trump. Isso ocorre após a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) retirar processos contra a Coinbase e o desenvolvedor do MetaMask, Consensys, bem como investigações sobre Robinhood, Gemini, Uniswap Labs e OpenSea. Além disso, a maior gestora de ativos do mundo, a BlackRock, adicionou uma alocação de 1% a 2% de seu iShares Bitcoin Trust (IBIT) a uma de suas carteiras modelo. Esses modelos propõem estratégias de carteira e rebalanceamento que são posteriormente executadas por consultores e plataformas. Esta é a primeira vez que a BlackRock decide adicionar o IBIT a qualquer um de seus modelos, abrindo o potencial para uma nova onda de demanda por ETFs de bitcoin. Até 31 de dezembro de 2024, as carteiras modelo da BlackRock gerenciam aproximadamente US$ 150 bilhões em ativos. Leia mais: Compradores de mergulho em Bitcoin entram na sexta-feira, mas o que pode trazer a ação de fim de semana?

  • Por que Projetos DeFi Podem Estar Prontos para Superar: Pesquisa da Kaiko

    Por que Projetos DeFi Podem Estar Prontos para Superar: Pesquisa da Kaiko

    Bitcoin (BTC) brilha em 2024, mas DeFi pode ser a próxima grande aposta

    O Bitcoin (BTC) roubou a cena do restante do mercado de criptomoedas em 2024, mas a administração Trump está rapidamente mudando as regras do jogo e uma rotação para outros ativos pode acabar acontecendo, de acordo com a empresa de dados cripto Kaiko Research. Na verdade, o setor de finanças descentralizadas (DeFi) não está indo tão mal, escreveram os analistas de pesquisa da Kaiko, Adam McCarthy e Dessislava Aubert, em um novo relatório. O índice DeFi da empresa (KSDEFI) superou o ether (ETH) desde a sua criação em outubro de 2023, trazendo cerca de 75% de retornos nesse período de tempo. Isso é notável considerando que a maioria dos protocolos incluídos no índice são construídos na Ethereum.

    “Essa performance superior pode persistir na segunda metade de 2025, já que vários ativos dentro do índice se beneficiam de fortes ventos favoráveis”, disse o relatório. “Essa tendência destaca a correlação decrescente entre o índice DeFi e o ETH ao longo do tempo, à medida que o setor de finanças descentralizadas continua a se expandir além do ecossistema Ethereum.”

    O índice é composto por 11 tokens DeFi, sendo os mais ponderados UNI, AAVE e ONDO. Pelo menos quatro desses tokens têm fortes ventos favoráveis para o restante do ano, disse o relatório. Por exemplo, desenvolvimentos regulatórios nos EUA podem abrir possibilidades para a exchange descentralizada Uniswap e o credor descentralizado Aave implementarem switches de taxa para cada um de seus respectivos tokens, o que significa que as taxas do protocolo podem acabar sendo distribuídas para os detentores de UNI e AAVE.

    O protocolo de tokenização Ondo Finance, por sua vez, provavelmente se beneficiará de uma aceleração da tendência de tokenização à medida que Wall Street mergulha mais fundo no mundo das criptomoedas, disse o relatório. “Restrições regulatórias em mercados-chave têm sido um obstáculo significativo [desde 2020], mas são apenas parte do desafio. O DeFi também enfrentou questões estruturais, incluindo alta fricção do usuário devido a taxas e preocupações com segurança. No entanto, com a redução da escrutínio regulatório, o setor agora tem abundantes oportunidades de crescimento”, disse o relatório.

  • Por que o potencial plano de Trump de tornar os ganhos em criptomoedas isentos de impostos pode ser uma má ideia.

    Por que o potencial plano de Trump de tornar os ganhos em criptomoedas isentos de impostos pode ser uma má ideia.

    Em janeiro, após a posse de Donald Trump, surgiram relatórios afirmando que seu filho, Eric Trump, havia confirmado que as criptomoedas baseadas nos EUA eventualmente seriam isentas do imposto sobre ganhos de capital, enquanto as criptomoedas baseadas fora dos EUA enfrentariam um imposto de 30%. A eliminação do imposto sobre ganhos de capital nas criptomoedas baseadas nos EUA pode parecer um sonho se tornando realidade para investidores americanos, mas não virá sem um preço. Se isso se transformará em um impacto negativo para a indústria global de criptomoedas, só o tempo dirá.

    Mas existem alguns sinais de alerta evidentes.

    1. Os mercados podem oscilar após a confirmação. Se essa nova regra for aprovada e entrar em vigor, esteja preparado para turbulências no mercado, já que investidores dos EUA poderiam vender criptomoedas não americanas, pagar o imposto e realocar parte de seu capital em opções domésticas. Isso poderia aumentar a pressão de venda em projetos globais, especialmente aqueles com significativa exposição de investidores dos EUA.

    Mas isso seria o menor dos problemas — isso poderia ter consequências de longo alcance para toda a indústria de criptomoedas.

    2. Fazer essa mudança antes que regulamentações sólidas estejam em vigor pode ser prejudicial. Esta eliminação de impostos sobre investimentos em criptomoedas poderia desencadear um aumento na criação de novas criptomoedas dos EUA, semelhante ao boom de Oferta Inicial de Moedas (ICO) de 2017 — no qual quase 80% dos projetos haviam falido ou se mostrado fraudes dentro de dois anos. Se o governo dos EUA remover o imposto sobre ganhos de capital antes de implementar regulamentações claras e sólidas, poderíamos ver uma repetição desse caos, mas em uma escala muito maior.

    Um imposto zero sobre ganhos de capital certamente atrairia investidores de varejo dos EUA que nunca se aventuraram no mundo das criptomoedas, atraídos pela óbvia vantagem fiscal. Mas se atores mal-intencionados inundarem o espaço e se aproveitarem deles, isso poderia afastar esses novatos do mundo das criptomoedas.

    3. Possíveis danos para a indústria global de criptomoedas. Os EUA podem ser o lar de grandes projetos de criptomoedas como Cardano (ADA), Solana (SOL), XRP (XRP) e Hedera (HBAR), mas também têm sido um terreno fértil para tokens fraudulentos. Em 2024, o FBI emitiu um aviso sobre criminosos criando tokens de criptomoedas falsas que imitavam as legítimas, enganando investidores desavisados.

    Além disso, startups de criptomoedas globais podem ter mais dificuldade em obter financiamento se empresas de capital de risco dos EUA começarem a favorecer projetos locais para maximizar retornos isentos de impostos em alocações de tokens. Isso poderia drenar investimentos de mercados emergentes, onde as criptomoedas são frequentemente usadas para inclusão financeira no mundo real. Essa mudança também provavelmente traria muitas empresas dos EUA de volta para casa depois de saírem por causa da abordagem rigorosa de fiscalização da SEC sob a administração Biden.

    Mesmo que outros países sigam a tendência com seu próprio imposto zero sobre ganhos de capital para criptomoedas locais, isso poderia se voltar contra eles. O mercado provavelmente seria inundado com novos tokens, a negociação se tornaria mais fragmentada e a liquidez secaria para a maioria deles. Enquanto países como os Emirados Árabes Unidos e Ilhas Cayman já possuem imposto zero sobre ganhos de capital em criptomoedas, eles o aplicam universalmente, não apenas a tokens de criptomoedas criados localmente.

    Conclusão Os EUA adotando essa abordagem correm o risco de distorcer o mercado, incentivando a criação artificial de tokens e isolando investidores americanos da economia global de criptomoedas. O que parece ser um benefício fiscal agora pode acabar matando a concorrência, injetando dinheiro em fraudes e prejudicando a credibilidade das criptomoedas a longo prazo.

  • CME Group lançará futuros de Solana (SOL) à medida que a demanda por derivativos de criptomoeda cresce

    CME Group lançará futuros de Solana (SOL) à medida que a demanda por derivativos de criptomoeda cresce

    CME Group vai lançar contratos futuros de Solana em março

    O CME Group, o maior mercado de derivativos do mundo, planeja introduzir futuros de Solana (SOL) em 17 de março, expandindo sua suíte de derivativos de criptomoedas, informou em comunicado de imprensa na sexta-feira. Os novos contratos, pendentes de revisão regulatória, permitirão que traders gerenciem o risco de preço do SOL com dois tamanhos de contrato: 25 SOL e 500 SOL.

    “Com o lançamento de nossos novos contratos futuros de SOL, estamos respondendo à crescente demanda dos clientes por um conjunto mais amplo de produtos regulamentados”, disse Giovanni Vicioso, Diretor Global de Produtos de Criptomoeda do CME Group.

    Os contratos serão liquidados em dinheiro, usando a Taxa de Referência CME CF Solana-Dollar, que acompanha o preço do SOL diariamente às 16h, horário de Londres. O CME já oferece futuros de bitcoin e ether, que têm visto um crescimento significativo na atividade de negociação. A empresa relatou um volume diário médio de 202.000 contratos este ano, um aumento de 73% em relação a 2024.

    Líderes do setor veem a movimentação como um passo em direção a uma maior adoção institucional de criptomoedas. Teddy Fusaro, presidente da Bitwise Asset Management, observou que os derivativos de cripto do CME ajudaram a pavimentar o caminho para produtos financeiros regulamentados, incluindo ETFs. Kyle Samani, da Multicoin Capital, acrescentou que esses produtos dão aos investidores sofisticados mais ferramentas para gerenciar riscos e exposições.

    Com Solana ganhando destaque entre desenvolvedores e investidores, a adição de futuros de SOL destaca a crescente demanda por produtos de negociação de criptomoedas regulamentados. Isso também pode abrir caminho para a aprovação de fundos de índice (ETFs) de SOL pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC). “A decisão do CME de listar contratos de SOL hoje aumenta significativamente a possibilidade de que as solicitações de ETF correspondentes sejam aprovadas no futuro próximo”, disse Sui Chung, CEO da CF Benchmarks. “Embora seja difícil discernir um cronograma exato para aprovação, é provável que a SEC queira ver vários meses de negociação no CME e esteja satisfeita que os futuros se correlacionem com o mercado à vista antes de considerar a aprovação de solicitações de ETF para SOL.”

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  • ARK Invest Troca Quase $9M de seu Próprio Bitcoin ETF (ARKB) por Ações da Coinbase (COIN)

    ARK Invest Troca Quase $9M de seu Próprio Bitcoin ETF (ARKB) por Ações da Coinbase (COIN)

    A empresa de gestão de investimentos de Cathie Wood, ARK Invest, adquiriu US$ 8,7 milhões em ações da Coinbase (COIN) na terça-feira, à medida que a queda no mercado de criptomoedas fez as ações de empresas de criptomoedas caírem. A ARK adicionou 41.032 ações da COIN ao seu ETF de Próxima Geração da Internet (ARKW), enquanto as ações da bolsa de criptomoedas caíram quase 6,5% no dia, para US$ 212,49.

    Enquanto isso, a ARK vendeu 98.060 ações de seu próprio ETF de bitcoin à vista (ARKB), no valor de cerca de US$ 8,6 milhões. A queda no mercado de criptomoedas na terça-feira fez o bitcoin (BTC) cair para uma mínima de três meses abaixo de US$ 87.000, resultando em saídas recordes dos ETFs de bitcoin à vista nos EUA. Os fundos registraram saídas líquidas de quase US$ 940 milhões, a maior venda em um único dia desde que começaram a ser negociados em janeiro de 2024, de acordo com dados rastreados pela SoSoValue.

    No entanto, a queda no mercado de criptomoedas apresentou uma oportunidade para realizar sua maior compra de COIN em termos de dólares desde 5 de agosto, quando adicionou 93.800 ações por US$ 17,8 milhões.

  • Sugestão de ‘Roll Back’ do Ethereum gera críticas. Saiba por que não irá acontecer.

    Sugestão de ‘Roll Back’ do Ethereum gera críticas. Saiba por que não irá acontecer.

    Na sexta-feira, a exchange de criptomoedas Bybit foi supostamente hackeada pelo grupo Lazarus, da Coreia do Norte, que drenou quase US$ 1,4 bilhão em éter (ETH) da exchange. Após o hack, Arthur Hayes, co-fundador da BitMEX e alegando ser um grande detentor de éter (ETH), escreveu um post para o co-fundador do Ethereum, Vitalik Buterin, questionando se ele irá “advogar pela reversão da cadeia para ajudar a @Bybit_Official.” Enquanto isso, em uma sessão do X spaces, o CEO da Bybit, Ben Zhou, revelou que sua equipe também entrou em contato com a Fundação Ethereum para ver se era algo que a rede consideraria, observando que tal decisão deve ser baseada no que a comunidade da rede deseja. O post de Hayes imediatamente provocou uma reação feroz da comunidade Ethereum, que estava firme em sua crença de que isso não aconteceria. Alguns até questionaram se o fundador da BitMEX estava brincando. O CoinDesk entrou em contato com Hayes pelo X para esclarecer seus comentários. Membros do Ethereum, como as equipes de desenvolvedores principais, são amplamente contra “reverter” a rede porque isso anularia elementos centrais de descentralização. Se Buterin decidisse por conta própria que isso aconteceria, então isso seria visto como o fim da ética do Ethereum, que envolve fortemente várias equipes de desenvolvedores e outros membros da comunidade quando se trata da saúde e do estado do blockchain. “Reverter a cadeia não daria nenhum propósito ao ETH. Qual é o sentido se você pode simplesmente mudar as regras,” disse o usuário @the_weso em um post no X. Alguns fora da comunidade Ethereum apontaram para o hack do DAO em 2016 como exemplo, quando US$ 60 milhões em ETH foram roubados. A rede seguiu em frente com um hard fork, dividindo a rede antiga em duas, e a nova cadeia continuou como Ethereum. No entanto, aquele hard fork não foi uma “reversão”; era conhecido como uma “transição de estado irregular”. Tecnicamente, o Ethereum não pode “reverter” a rede porque ela se baseia em um modelo de contas, onde as contas mantêm o ETH dos usuários. Na época do hack, os desenvolvedores atualizaram seus nós para um novo cliente ou software. Aqueles que não atualizaram seus nós ainda estavam na cadeia antiga, que ficou conhecida como Ethereum Classic. Quando os nós foram atualizados para o novo software, o ETH roubado poderia ser movido de um endereço de conta Ethereum para o próximo. “A ‘mudança de estado irregular’ que eles implementaram na época do hard fork do DAO foi o seguinte: eles transportaram todo o ETH nos contratos inteligentes do DAO para um contrato de reembolso que enviaria a você 1 ETH para cada 100 tokens DAO que você enviasse,” escreveu Laura Shin da Unchained em um post no X. Saiba mais: Arthur Hayes Flutua a Ideia de Reverter a Rede Ethereum para Anular o Hack de US$ 1,4 Bilhão da Bybit, Atraindo a Ira da Comunidade

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  • Hackers norte-coreanos estavam por trás do maior roubo de criptomoedas de todos os tempos.

    Hackers norte-coreanos estavam por trás do maior roubo de criptomoedas de todos os tempos.

    A empresa de análise de blockchain Arkham Intelligence afirmou que o grupo Lazarus da Coreia do Norte estava por trás do hack de $1,46 bilhão da Bybit, identificado pelo investigador ZachXBT. Em uma postagem anterior na plataforma de mídia social X, a Arkham ofereceu uma recompensa de 50.000 tokens ARKM para quem conseguisse identificar os atacantes do hack de sexta-feira. Mais tarde, a plataforma disse que ZachXBT enviou “provas definitivas” de que os atacantes eram do grupo de hackers norte-coreano. “Sua submissão incluiu uma análise detalhada de transações de teste e carteiras conectadas usadas antes da exploração, além de vários gráficos de forense e análises de tempo”, disse a postagem.

    O hack que abalou o mercado de criptomoedas e fez com que a maioria dos preços despencasse foi chamado de “maior roubo de criptomoedas de todos os tempos, por uma grande margem”, por Tom Robinson, co-fundador e cientista-chefe da Elliptic. “O próximo maior roubo de criptomoedas seria os $611 milhões roubados da Poly Network em 2021. Na verdade, pode até ser o maior roubo único de todos os tempos.”

    A fornecedora de dados de blockchain Nansen disse ao CoinDesk que os atacantes inicialmente retiraram quase $1,5 bilhão em fundos da exchange para uma carteira principal e depois os distribuíram para várias carteiras. “Inicialmente, os fundos roubados foram transferidos para uma carteira principal, que então os distribuiu para mais de 40 carteiras”, disse a Nansen. “Os atacantes converteram todo o stETH, cmETH e mETH em ETH antes de transferir sistematicamente ETH em incrementos de $27 milhões para mais de 10 carteiras adicionais”, disse a Nansen. O ataque parece ter sido causado por algo chamado “Blind Signing”, onde uma transação de contrato inteligente é aprovada sem o conhecimento abrangente de seu conteúdo.

    O CEO da Bybit, Ben Zhou, escreveu anteriormente no X que um hacker “tomou controle da carteira fria específica de ETH e transferiu todo o ETH na carteira fria para este endereço não identificado.” Ele também confirmou que a exchange “é solvente mesmo que essa perda de hack não seja recuperada.”

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  • Polícia apreende criptomoedas de hacker investigado por roubar fintech de Florianópolis

    Polícia apreende criptomoedas de hacker investigado por roubar fintech de Florianópolis

    A polícia civil de São Paulo, em apoio a PC de Santa Catarina, prendeu um hacker em Franca (SP), encontrando com ele criptomoedas e veículos.

    O jovem de 21 anos, que não teve sua identidade revelada, havia invadido os sistemas de uma fintech com sede em Florianópolis (SC). Sob investigação, ele tentou ocultar os seus rastros pela internet, onde foi cometido o crime.

    O delegado responsável pelo caso, Osmar Carraro, disse que ele utilizou a internet para invadir contas de clientes da fintech, roubando valores. Não foram informados maiores detalhes enquanto a investigação segue ativa.

    Polícia Civil prende hacker de 21 anos e apreende criptomoedas de suspeito de invadir fintech de Florianópolis

    Sem revelar o nome da empresa invadida, nem quantas contas de clientes foram lesadas pela atividade criminosa, a Polícia Civil deflagrou operação após autorização judicial, na última quinta-feira (20).

    A operação foi deflagrada pela Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Combate a Estelionatos do Departamento de Investigação Criminal da Capital (DCE/DIC). A PCSP deu apoio a operação.

    O prejuízo estimado pelas autoridades para este crime é de R$ 6 milhões, levados das contas da fintech.

    O fato ocorreu em julho de 2024 e, após tomar ciência dos fatos, a equipe da DCE iniciou as investigações e, com apoio da Cyber/Diretoria de Inteligência, identificou a residência do suspeito, onde foram cumpridas no ano passado buscas domiciliares,” disse a PCSC em nota.

    O hacker, de apenas 21 anos, estava com 50 mil dólares em criptomoedas no momento da abordagem, além de um Fiat Pulse/Fastback, avaliado em R$ 120 mil. As investigações continuam para apurar o caso em detalhes.

    Hacker teve prisão autorizada pela capital paulista, mas há mais autores do crime apuram autoridades

    Com de acordo do Ministério Público, o hacker preso em Franca recebeu ordem de prisão preventiva com aval da Vara Regional de Garantias da Capital de São Paulo.

    Contudo, as autoridades agora apuram o envolvimento de mais pessoas no crime, indicando que o suspeito é um dos participantes, mas que podem haver cumplices.

    Conforme o hacker invadiu contas de terceiros e cometeu crimes pela internet, ele pode ser condenado por crimes de estelionato, roubo por fraude eletrônica, associação criminosa, entre outros mais. Assim, ele pode pegar uma pena pior por ter cometido crime cibernético, além de ter que pagar multa.

    Não está claro contudo, se os valores em sua posse eram os únicos subtraídos da fintech, ou se outros hackers ajudaram a dissipar os valores.



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  • Por que a SEC Precisa Permitir o Staking em Produtos Negociados em Bolsa

    Por que a SEC Precisa Permitir o Staking em Produtos Negociados em Bolsa

    Por muito tempo, os Estados Unidos têm ficado para trás em relação ao resto do mundo em relação à política de staking. Agora, nos primeiros 30 dias da administração Trump, o staking foi mencionado em audiências do Congresso, listado como uma prioridade máxima pela força-tarefa de criptomoedas recém-criada pela SEC e hoje é o foco de uma carta bipartidária de legisladores desafiando a postura anterior da SEC em relação à sua inclusão em produtos negociados em bolsa (ETPs). Muitos no setor de ativos digitais comemoraram quando os primeiros ETFs de ether foram aprovados em setembro do ano passado. Foi um grande avanço para a segunda maior criptomoeda, alcançando legitimidade aos olhos dos reguladores dos EUA. Mas houve uma omissão gritante dentro desses produtos financeiros: a capacidade de fazer staking dos ativos mantidos e lucrar com isso. Agora, um grupo bipartidário de legisladores, incluindo os senadores Cynthia Lummis (R-WY), Kirsten Gillibrand (D-NY), Steve Daines (R-Montana), Bill Hagerty (R-Tenn.), Thom Tillis (R-NC), Bernie Moreno (R-Ohio) e Ron Wyden (D-OR) está liderando o caminho para corrigir isso. Em uma carta entregue à Comissão de Valores Mobiliários e Câmbio na sexta-feira, eles estão desafiando a diretriz da SEC de excluir o staking de protocolos em ETPs, destacando como essa posição pode minar tanto as proteções dos investidores quanto a competitividade dos mercados dos EUA.

    A proibição da SEC ao staking dentro dos ETPs é baseada em uma compreensão falha de como o staking funciona em redes de prova de participação como o Ethereum. O staking não é um produto de investimento em si. Pelo contrário, é um requisito técnico fundamental para garantir e validar transações em redes de prova de participação. Quando os detentores de tokens fazem staking de seus ativos, eles contribuem para a segurança da rede e, ao fazer isso, ganham recompensas geradas pelo próprio protocolo, e não por nenhuma autoridade centralizada.

    Competitividade internacional

    A diretriz da SEC aos emissores de ETPs de ether para excluir o staking levanta sérias preocupações sobre a posição competitiva da América nos mercados globais de ativos digitais. Enquanto os Estados Unidos hesitam, outros grandes centros financeiros, incluindo Suíça, Canadá, Alemanha e Austrália, abraçaram o staking em seus ETPs de ativos digitais, reconhecendo seu papel integral na segurança da rede e na estabilidade operacional. No mês passado, o Reino Unido emitiu um instrumento legal reconhecendo que arranjos para staking de criptoativos qualificados não constituem um esquema de investimento coletivo, reforçando sua importância na segurança e manutenção das redes blockchain.

    Como o staking é essencial para garantir redes de prova de participação, isso também significa que se não houvesse ninguém fazendo staking de seu ether, todos os ativos dentro desses ETPs estariam em risco. Isso significa que, de forma perversa, a SEC forçou investidores americanos a uma posição em que seus investimentos são protegidos apenas por ativos mantidos em outras jurisdições.

    É crucial ressaltar que o impacto dessas regulamentações se estende além da blockchain do Ethereum, mas se aplica a possíveis futuros ETPs de outras redes que também usam prova de participação, como Solana, Avalanche e Polkadot. À medida que o setor de ativos digitais cresce, o impacto dessa regulamentação equivocada só se aprofundará.

    Errar essa regulamentação prejudica tanto os investidores americanos quanto a economia dos EUA. Ou os investidores aceitam produtos domésticos sem staking e as recompensas associadas, limitando seus retornos financeiros, ou buscam exposição por meio de alternativas no exterior, levando capital para o exterior e para fora das bolsas de valores dos EUA. Sem staking, os detentores de ether ETP gradualmente perdem sua posição relativa de propriedade na rede devido à natureza inflacionária das recompensas de staking.

    Essa realidade econômica torna os produtos dos EUA menos competitivos e menos atrativos para investidores em busca de exposição abrangente ao ecossistema Ethereum. Ainda mais preocupante, esse resultado parece contrariar a missão principal da SEC de proteção ao investidor, provavelmente levando os investidores a veículos de investimento em outras jurisdições que podem não atender aos padrões de proteção ao investidor disponíveis para investidores nos EUA.

    Os riscos técnicos associados ao staking, quando administrados por validadores sofisticados, são mínimos e bem compreendidos. O risco muitas vezes citado de “slashing” – um mecanismo de penalidade para tentativas de validação desonestas – afetou apenas 0,001 por cento do ether apostado até o momento. Esses dados sugerem que a postura cautelosa da SEC pode ser desproporcional aos riscos reais envolvidos.

    O que está em jogo

    Enquanto aguardamos a resposta da SEC às importantes questões levantadas pelo Congresso, os investidores americanos continuam em desvantagem. O caminho a seguir requer uma abordagem equilibrada que reconheça o staking pelo que é – um mecanismo técnico de segurança da rede – enquanto garante que haja supervisão adequada quando é oferecido em produtos de investimento regulamentados.

    Como a carta destaca corretamente, apenas o Congresso pode criar um quadro regulatório abrangente, mas a SEC tem autoridade para permitir o staking em ETPs. Fazê-lo estaria alinhado tanto com o mandato da agência de proteger os investidores quanto com o objetivo de manter a liderança dos EUA nos mercados financeiros globais.

    A carta bipartidária do Congresso aos comissários da SEC, Uyeda e Peirce, endossando o Protocolo de Staking em ETPs de Ativos Digitais é um marco significativo para investidores – tanto nativos de criptomoedas quanto institucionais. Com Uyeda criticando o que ele chamou de “armamentização” das funções de fiscalização da SEC e o defensor de criptomoedas Paul Atkins sendo indicado para assumir o cargo de presidente da SEC, temos uma oportunidade rara de progredir em uma das questões mais sensatas no cenário de ativos digitais.

    Já passou da hora de a SEC assumir uma posição de liderança quando se trata de protocolo de staking, que impulsiona o setor de ativos digitais. Isso condiz com as aspirações da economia americana e dos americanos que dela dependem.

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  • Investidor é preso por ocultar 100 bitcoins da justiça

    Investidor é preso por ocultar 100 bitcoins da justiça

    Graham Darby, um investidor de Bitcoin de 50 anos, passou cerca de cinco meses em uma prisão britânica após ocultar 100 bitcoins da justiça. Segundo informações do Wales Online, o britânico foi condenado a 18 meses de prisão, mas acabou sendo solto com antecedência.

    A história começou quando Darby foi processado por um australiano de 22 anos chamado Zi Wang.

    O acordo era que Darby enviasse 30 bitcoins em troca de 400.000 Tezos (XTZ), uma criptomoeda focada em contratos inteligentes, e, dois anos depois, a troca fosse desfeita. Na ação, Wang afirma que nunca recebeu suas Tezos de volta.

    Hoje tal quantia está avaliada em R$ 2 milhões, mas o processo cita uma disputa de £ 900.000 a £ 1,3 milhão (R$ 6,5 milhões a 9,4 milhões).

    Britânico foi preso por ocultar suas criptomoedas da justiça

    Em sua defesa, Graham Darby afirmou que cumpriu com todas as suas obrigações, jogando a culpa para o lado do australiano. No entanto, especialistas em crimes cibernéticos apontaram que o britânico possuia 100 bitcoins que não foram declarados ao tribunal.

    Com 50 anos, Darby negou ter essa quantia e alegou ter uma memória fraca, afirmando que colocou suas moedas em um disco rígido e esqueceu da senha. Uma nova investigação apontou que ele tinha controle sobre essas moedas, hoje avaliadas em R$ 55,7 milhões.

    Dado isso, o juiz o condenou a 18 meses de prisão por desacato ao tribunal por ocultar esses 100 bitcoins.

    Após 5 meses na prisão, Darby teria sofrido uma “espécie de colapso” e, com a ajuda de sua filha, conseguiu um advogado, decidiu reconhecer sua culpa, pediu desculpas e chegou a um acordo com Wang, que não se opôs à redução da pena.

    “É evidente, a partir das evidências médicas e do relatório psiquiátrico, que o Sr. Darby teve problemas com sua memória, que provavelmente estavam relacionados ao seu estado mental e à pressão dos processos judiciais. É justo registrar que o Sr. Darby não lidou bem com esses processos”, disse o juiz James Dingemans, responsável pela apelação.

    Em conversa com a mídia local, Darby afirmou que não adiantava nada falar sobre seu tempo na prisão. “O sistema está quebrado. Nada vai acontecer e não há consequências para esses erros, o que é uma pena”, finalizou o britânico.

    Segundo as informações, o britânico não compareceu à primeira audiência sobre o desacato. Já na segunda, apareceu sem um advogado, o que teria causado sua condenação.

    Por fim, um caso semelhante aconteceu nos EUA no início do mês. Firoz Patel, co-fundador e ex-CEO da Payza, foi condenado a 41 meses de prisão por ocultar 450 bitcoins da justiça americana.



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  • Carteira do Telegram libera compra de USDT por PIX com taxa zero

    Carteira do Telegram libera compra de USDT por PIX com taxa zero

    A carteira de criptomoedas disponível para usuários do Telegram, Wallet, liberou para os brasileiros uma promoção em PIX para compra de USDT, criptomoeda lastreada em Dólar.

    Além da disponibilidade de compras sem taxas por brasileiros, a nova opção chegará para usuários de outros 59 países.

    Assim, os investidores interessados em se expor ao Dólar sem pagar taxas em negociações podem testar o serviço, disponível dentro do próprio aplicativo de mensagens.

    Ton explica cinco principais formas que popularizam o USDT no ecossistema

    Em uma recente explicação pública sobre as vantagens do USDT no ecossistema TON, a equipe divulgou que muitos investidores gostam do serviço sem taxas e com alta velocidade para transações.

    Enviar dinheiro através de fronteiras agora é tão simples quanto enviar uma mensagem de texto. Com o USDt-TON integrado ao @wallet do Telegram, você pode transferir fundos instantaneamente para amigos, familiares ou empresas sem lidar com atrasos bancários ou altas taxas de remessa,” diz trecho apurado pela reportagem.

    O uso da USDT no ecossistema DeFi da Ton também é uma das possibilidades para investidores. Além disso, há todo um ecossistema de jogos e miniaplicativos, em que o uso do dólar em formato de stablecoin ganha notoriedade.

    Na quarta posição, a equipe acredita que o USDT ligado a Ton tem uma grande utilidade como remessas, alternativas ao sistema financeiro tradicional.

    Por fim, eles indicam que já possuem ferramentas para integração com o USDT-TON, que permite que empresas comecem a aceitar esta como meio de pagamento. As citadas no texto divulgado no blog são as plataformas Whitepay e CityPay.io.

    Promoção do dia dos namorados arredondou saldos de investidores

    Além da rapidez em pagamentos e com várias funcionalidades integradas, o ecossistema Ton tem visto a Wallet ganhar cada vez mais adeptos. E nos últimos dias, para comemorar o sucesso, resolveu arredondar os saldos comprados por investidores em USDT, durante o Valentine’s Day.

    Assim, quem comprasse US$ 14,02 teria ganho 15 dólares. Já quem comprou US$ 140,2 ficou com 150 dólares, e apenas 14 sortudos que compraram US$ 1.402,00 acabaram ganhando US$ 1.500,00.

    De qualquer forma, ao integrar com o Pix a carteira ligada ao Telegram mostra atenção ao mercado de brasileiros investidores da USDT. Isso porque, este é um dos principais países a negociar a stablecoin diariamente, que acaba tendo um volume maior até que do bitcoin.

    Conforme apurado no Mercado Cripto, no dia 19 de fevereiro de 2025 a USDT registrou um volume de R$ 198 milhões negociados, enquanto o bitcoin teve apenas R$ 130 milhões negociados nas corretoras brasileiras.

    Tether tem muito volume de negociação em corretoras brasileiras
    Tether tem muito volume de negociação em corretoras brasileiras



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  • Rumble e Trump Media processam Alexandre de Moraes por censura

    Rumble e Trump Media processam Alexandre de Moraes por censura

    A Rumble, empresa de compartilhamento de vídeo, e a Truth Social, rede social criada por Donald Trump, entraram com um processo contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil.

    Segundo texto publicado pela Rumble, Moraes “violou as proteções à liberdade de expressão da Primeira Emenda ao ordenar a suspensão das contas, sediadas nos EUA, de um usuário específico, conhecido e politicamente ativo”.

    Como protesto, a Rumble bloqueou o acesso a brasileiros ao seu site em 2023, voltando a operar em território nacional no início deste mês após o ministro brasileiro revogar sua ordem de censura.

    Em novembro do ano passado, a empresa anunciou a compra de US$ 20 milhões em Bitcoin, aderindo a mesma estratégia adotada por empresas como Strategy, Tesla, e outras.

    Rumble e Truth Social processam Alexandre de Moraes

    Em suas defesas, a Rumble e a Truth Social alegam que os pedidos de Alexandre de Moraes não poderiam ser cumpridos já que nenhuma das duas possuem entidades, operações, funcionários, contas bancárias ou negócios no Brasil.

    “Permitir que o ministro Moraes silencie um usuário vocal em uma plataforma digital americana colocaria em risco o compromisso fundamental do nosso país com o debate aberto e robusto”, afirma o processo. “Nem determinações extraterritoriais, nem abuso judicial estrangeiro podem sobrepor-se às liberdades protegidas pela Constituição e pelas leis dos EUA.”

    O texto também aponta que o ministro do STF expediu uma ordem de prisão contra Allan dos Santos, que usava as plataformas para se expressar, mas que não teve sucesso em sua extradição.

    “Este caso é uma batalha histórica pela liberdade de expressão na era digital.”

    “Em março de 2024, o governo dos EUA rejeitou formalmente o pedido do Brasil para extraditar o dissidente político [Allan dos Santos], concluindo que as acusações não passavam de ‘crimes de opinião’ e violavam proteções fundamentais à liberdade de expressão”, comentou Chris Pavlovski, CEO da Rumble. “Isso deveria ter encerrado a perseguição de Moraes ao dissidente. Em vez disso, ele agora tenta contornar completamente o sistema jurídico dos EUA, usando ordens de censura sigilosas para pressionar empresas americanas a banirem o dissidente político mundialmente.”

    Tuíte da Rumble sobre processo contra Alexandre de Moraes. Fonte: X.

    Seguindo, a empresa afirma que “o ministro Moraes tem um histórico preocupante de censura autoritária ilegal em plataformas online, incluindo a Rumble, por permitirem a liberdade de expressão sobre temas que não têm sua aprovação pessoal”.

    Em relação à volta do funcionamento da Rumble no Brasil, o texto aponta que o ministro voltou a se incomodar com o conteúdo postado por Santos, exigindo novamente a suspensão de sua conta.

    Explicando o envolvimento da Trump Media & Technology Group (TMTG) no processo, a Rumble nota que a Truth Social depende de sua infraestrutura tecnológica.



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  • Oposição pede impeachment de Milei e faz denúncia criminal por “mega golpe” com criptomoeda

    Oposição pede impeachment de Milei e faz denúncia criminal por “mega golpe” com criptomoeda

    A Argentina mergulhou em uma crise política após o escândalo envolvendo a promoção da criptomoeda $LIBRA pelo presidente Javier Milei.

    O caso começou com um simples tuíte presidencial incentivando uma memecoin suspeita, que rapidamente colapsou, perdendo 90% de valor e se transformou em um dos maiores escândalos de sua gestão, com acusações de fraude, pedidos de impeachment e investigações criminais sendo iniciadas.

    Na noite de sexta-feira (14), Milei compartilhou nas redes sociais uma mensagem promocional sobre a criptomoeda $LIBRA, vinculando sua imagem à confiabilidade do ativo.

    A publicação foi suficiente para provocar uma explosão no valor da criptomoeda, movimentando milhões de dólares em questão de minutos. No entanto, o entusiasmo logo deu lugar ao caos quando a $LIBRA colapsou abruptamente, deixando milhares de investidores em prejuízo.

    O episódio rapidamente gerou desconfiança entre especialistas do setor financeiro e políticos da oposição, que começaram a questionar o envolvimento do presidente na promoção do ativo.

    Com a repercussão negativa, Milei tentou se desvincular do caso, afirmando que sua publicação não deveria ser interpretada como um endosso oficial. No entanto, a essa altura, as acusações já haviam ganhado força.

    Denúncia criminal e pedido de impeachment

    Neste domingo (16), menos de 48 horas após a queda da $LIBRA, um grupo de advogados e economistas apresentou a primeira denúncia criminal contra Javier Milei.

    O documento acusa o presidente de participação em um “megagolpe” financeiro e aponta sua possível ligação com uma associação criminosa que teria se beneficiado da valorização artificial da criptomoeda.

    Entre os signatários da denúncia estão Jonatan Emanuel Baldiviezo, advogado fundador do Observatório do Direito à Cidade, Marcos Zelaya, advogado especializado em novas tecnologias, María Eva Koutsovitis, engenheira e ativista, e o economista Claudio Lozano, presidente da Unidade Popular.

    Eles argumentam que Milei violou a Lei de Ética Pública ao utilizar sua posição para promover um ativo financeiro sem as devidas garantias, resultando em perdas estimadas em US$ 4 bilhões.

    Além da denúncia criminal, o bloco oposicionista União pela Pátria, liderado por Germán Martínez, anunciou que entrará com um pedido de impeachment contra o presidente nos próximos dias.

    Segundo Martínez, a situação representa um caso inédito na história do país, onde um chefe de Estado teria usado sua influência para impulsionar um esquema de pirâmide financeira.

    Reações dentro e fora do governo

    Aliados do presidente adotaram diferentes estratégias para lidar com a situação. O ministro da Economia, Luis Caputo, fez sua primeira aparição pública após o escândalo ao lado de Karina Milei, irmã do presidente, em um evento partidário de filiação à La Libertad Avanza.

    Caputo evitou comentar diretamente o caso, mas sua presença foi interpretada como um gesto de apoio ao governo.

    Já Florencia Arietto, senadora da base aliada, tentou minimizar o impacto da crise ao afirmar que Milei “é tão vítima quanto os investidores”, alegando que o presidente foi enganado por terceiros envolvidos na criação da $LIBRA.

    Por outro lado, a Casa Rosada endureceu o discurso contra a oposição, acusando-a de usar o caso para tentar enfraquecer o governo.

    O subsecretário de Imprensa, Javier Lanari, publicou uma mensagem nas redes sociais afirmando que “quanto mais tentam derrubar Milei, mais ele se fortalece”.

    O escândalo também levou o próprio governo a acionar o Gabinete Anticorrupção para investigar possíveis responsabilidades dentro da administração pública.

    Alejandro Melik, chefe do órgão, será o responsável por conduzir as apurações sobre a possível participação de Milei e de empresas envolvidas na iniciativa da $LIBRA.

    O impacto na indústria cripto argentina também preocupa especialistas. Mariano Biocca, diretor executivo da Câmara Argentina de Fintech, afirmou que o episódio pode gerar desconfiança no setor e dificultar futuras iniciativas relacionadas à tecnologia blockchain no país.

    Enquanto isso, o governo já busca formas de amenizar os danos. Entre as medidas cogitadas está a abertura de investigações contra as carteiras de criptomoedas que participaram da operação da $LIBRA, uma tentativa de transferir a responsabilidade para outros atores do mercado.

    Criador da $LIBRA rompe o silêncio e diz ser assessor de Milei

    Hayden Mark Davis, um dos criadores da $LIBRA, quebrou o silêncio neste domingo e afirmou ser assessor do presidente argentino.

    Em um vídeo publicado nas redes sociais, Davis disse que “as coisas não saíram como planejado”, culpou o governo pela queda do ativo e anunciou que pretende injetar até US$ 100 milhões para tentar restaurar a liquidez da criptomoeda.

    Até poucas horas atrás, Hayden era um nome desconhecido do público argentino. O empresário norte-americano é o fundador da Kelsen Ventures e afirma ter se reunido com Milei em 30 de janeiro para discutir o desenvolvimento da tecnologia blockchain e inteligência artificial na Argentina.

    Segundo Davis, ele tem atuado como assessor do governo na área de tokenização, um processo que transforma ativos digitais em unidades seguras para transações financeiras.

    Em seu vídeo, Davis explicou que sua principal responsabilidade era garantir que a $LIBRA tivesse volume e liquidez suficientes para sustentar sua cotação, mas alegou que diversos fatores fugiram de seu controle.

    Ele criticou duramente Milei e sua equipe por retirarem o apoio ao token após a repercussão negativa e afirmou que isso levou ao colapso da criptomoeda.

    Segundo Davis, Milei inicialmente garantiu seu apoio público ao lançamento da $LIBRA, mas depois voltou atrás de forma inesperada, apagando publicações e se distanciando do projeto.

    Ele também rejeitou a acusação de que o token teria sido um golpe, defendendo Julian Peh, fundador da KIP Network e principal patrocinador da criptomoeda.

    Em uma tentativa de amenizar os danos, Davis anunciou que reinvestirá até US$ 100 milhões na $LIBRA para tentar restaurar a confiança dos investidores. Segundo ele, o dinheiro será usado para recomprar tokens e queimá-los, reduzindo a oferta e, potencialmente, elevando o preço.

    No entanto, especialistas do setor cripto duvidam que essa ação será suficiente para recuperar o token, especialmente porque o mercado já demonstrou desconfiança sobre sua legitimidade.

    Além disso, a maior parte dos prejuízos afetou investidores estrangeiros, principalmente dos Estados Unidos, China e Oriente Médio, e não há garantias de que o dinheiro será devolvido a eles.

    A promessa de Davis levanta ainda mais dúvidas sobre o envolvimento de Milei no caso. Se o empresário realmente era assessor do presidente e organizou o lançamento da criptomoeda com a participação de membros do governo, a responsabilidade política do escândalo pode ser ainda maior do que se imaginava.

    Maior crise do governo de Milei

    O caso da $LIBRA chega em um momento delicado para a gestão Milei, que já enfrenta desafios econômicos e uma oposição cada vez mais agressiva.

    Nos bastidores, políticos do PRO, partido fundado por Mauricio Macri, já se manifestaram contra o impeachment, argumentando que a oposição está usando o escândalo como pretexto para desestabilizar o governo.

    Entretanto, a pressão política continua aumentando. O ex-prefeito de Buenos Aires, Aníbal Ibarra, criticou duramente Milei, afirmando que “se ele engana seus próprios seguidores, imagine o que faz com o resto da população”.

    O desdobramento da crise dependerá, em grande parte, das investigações em andamento e da reação da opinião pública.

    Se as acusações contra Milei se fortalecerem, seu governo pode enfrentar um dos momentos mais críticos desde sua posse.



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  • Transação atômica, por meio de contratos inteligentes, será possível via Drex

    Transação atômica, por meio de contratos inteligentes, será possível via Drex

    O Drex, projeto do Banco Central para tornar o real digital, permanece na segunda fase sob testes por um grupo de instituições que têm a nova incumbência de testar casos de negócios que já não englobam somente títulos públicos, como o primeiro grupo da primeira fase testou, mas sim, de um arcabouço tão amplo que abrange a tokenização de ativos reais, exemplificados como um bem – um imóvel, um veículo exclusivo (de altíssimo luxo).

    Com seu potencial lançamento projetado para 2025, no mês de junho, o BC deve trazer mais informações sobre a evolução da moeda digital e a etapa de testes que estão em curso com essas organizações.

    A proporção do nosso Drex, que falávamos em um passado recente, já não é igual. Não será somente para títulos públicos, ou títulos em geral e valores mobiliários, mas sim, estamos indo para um outro caminho, para que seja uma plataforma democrática do ponto de vista de não selecionar ativo, para que seja possível um registro tokenizado de algo“, diz Samara Rodrigues de Lima, gerente de produtos digitais da Topaz, uma das maiores empresas de tecnologia especializada em soluções financeiras digitais do mundo.

    Para a especialista, é um caminho bastante interessante, pois, além de servir como uma opção para pagamentos e recebimentos, o Drex também deve abrir possibilidades para operações com o uso da tokenização de ativos. “O Drex será tokenizado, ou seja, representado por tokens digitais que serão registrados em uma infraestrutura de tecnologia de registro distribuído, similar ao blockchain. Mas, o que pode ser tokenizado?

    Samara explica que o ativo pode ser algo físico a ser tokenizado, como uma casa, por exemplo. “Quando eu tokenizo uma casa, eu preciso manter todas as regras de registro, ou seja, o fato de eu tokenizar não pode implicar nas regras naturais de registro de um imóvel, ou de uma tratativa de compra e venda”, avalia Samara, da Topaz. O contrato inteligente vai representar uma segurança nessa transação. “Ele é um mecanismo tecnológico para executar um contrato que foi feito de âmbito com validade jurídica entre as partes“.

    A Topaz é uma companhia que faz todo o controle de backoffice de uma série de ativos que são diariamente negociados no mercado financeiro. “As nossas soluções estão preparadas por meio de APIs para se comunicar com as tokenizadoras que estão surgindo no nosso mercado. Para quem já quer ir adiante com alguma solução ou ser inovador no seu mercado e já conta com as nossas soluções de backoffice, só precisa fazer uso desse arcabouço tecnológico de APIs que já estão disponíveis“, adiciona Samara.

    Tokenização de um ativo real

    Com a característica de ser digital, Flávio Gaspar, CPO da Topaz, avalia que a nova moeda vai garantir que pequenos tokens possam representar grandes ativos.

    Quando olhamos para o mercado financeiro, de investimento e de aquisição de bens, como uma casa um carro, ou um título do tesouro direto, existe um processo de transmissão da propriedade (posse), e a liquidação desse bem. São duas transações. Por exemplo, na compra de um carro: a posse (no cartório) e a transferência do dinheiro (com o banco). Através de um modelo digital de moeda tokenizada, o Drex vai permitir que essa transação seja atômica, em uma única transferência, por meio dos contratos inteligentes que serão registrados na plataforma do Drex“, explica Gaspar, ressaltando que, na prática, a compra será via contrato inteligente, que vai ficar registrado na plataforma blockchain do Drex e o token ficará dentro dos canais existentes.

    Nesse modelo de transformação da economia, com a eliminação de intermediários, o registro digital vai continuar existindo. Será uma nova forma de comprar título, que envolve tecnologias, condicionando o pagamento à posse, o que traz uma segurança por meio das transações“, adiciona Flavio Gaspar.

    Para Samara, existem passos tecnológicos a cumprir e todos os agentes envolvidos nas transações do Drex precisam estar em conformidade para atender aos contratos inteligentes para que essa transação seja atômica. “Um exemplo é o cartório, que precisa ser digitalizado, para todo esse ecossistema tecnológico funcionar em conformidade com as exigências regulatórias“.

    A Topaz está trabalhando fortemente na construção da infraestrutura do novo produto do Banco Central e seu core bancário vai passar por uma revolução para suportar essas operações. “Estamos usando nosso know how de mensageria para implementar uma infraestrutura tecnológica que vai nos permitir ser um provedor de plataforma do Drex“, conclui Gaspar, da Topaz.



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  • Por que a DeepSeek é bullish para o Bitcoin?

    Por que a DeepSeek é bullish para o Bitcoin?

    No mês passado a A DeepSeek, startup chinesa, lançou o R1, um modelo de IA de código aberto que rivaliza com o o1, modelo mais avançado da OpenAI em capacidade, mas com custos muito menores. O lançamento provocou uma queda superior a US$1 trilhão no valor de mercado das principais empresas de tecnologia americanas, conhecidas como “Magnificent Seven”(Mag7), questionando a premissa de dominância americana em inovação tecnológica para o longo prazo. Adicionalmente, o evento também levantou questões importantes sobre a concentração do mercado global em ações

    Para entender o impacto profundo deste desenvolvimento no mercado financeiro global e suas implicações para diferentes classes de ativos, precisamos primeiro examinar o papel da DeepSeek, a natureza de suas inovações e como isso pode afetar a percepção dos investidores sobre as principais reservas de valor disponíveis atualmente.

    Quem são as Magnificent Seven?

    As “Magnificent Seven” (ou “7 Magníficas”) são um grupo de empresas de tecnologia amplamente conhecidas: Apple, Amazon, Alphabet (controladora do Google), Meta, Microsoft, NVIDIA e Tesla. Elas emergiram como um novo acrônimo para representar as principais ações de tecnologia da Nasdaq, sucedendo as antigas FAANGs (Facebook/Meta, Apple, Amazon, Netflix e Google), que dominaram o mercado na década anterior. Juntas, essas sete empresas chegaram a representar mais de 30% do valor total do índice S&P 500, um nível de concentração quase sem precedentes na história do mercado acionário americano.

    Combinando dominância de mercado, forte geração de caixa e vantagens competitivas sustentáveis, as Mag7 se tornaram relativamente resilientes a ciclos econômicos, embora apresentem maior volatilidade em comparação com reservas de valor tradicionais, como títulos governamentais.

    Essas empresas se consolidaram como uma das principais reservas de valor do mercado global, rivalizando com ativos mais tradicionais, como ouro e títulos governamentais. Investidores globais têm tratado essas ações como um “porto seguro tecnológico”, confiando em sua combinação de vantagens competitivas, capacidade de inovação e geração consistente de caixa.

    Por que o DeepSeek assustou o mercado?

    A DeepSeek, ao oferecer um modelo de IA de código aberto e mais barato, ameaça o modelo de negócios das empresas de tecnologia americanas, que investiram bilhões em IA proprietária. Além disso, por ser baseada na China, a startup desafia a liderança tecnológica dos EUA. Essa competição global em IA pode redefinir a confiança dos investidores nas Mag7 como ativos seguros de longo prazo.

    Afirmando ter desenvolvido seu modelo R1 por menos de US$ 6 milhões, a empresa viu esse número ser contestado por outros players da indústria, como David Sacks, Conselheiro de Inteligência Artificial e Cripto do governo Trump. Caso o custo seja confirmado, o desenvolvimento de IA a um preço tão baixo representa uma ameaça direta ao modelo de negócios das empresas de tecnologia americanas, que investiram bilhões em soluções proprietárias. Além disso, o modelo da DeepSeek é mais acessível para os usuários finais em comparação com os serviços oferecidos pela OpenAI, aumentando sua competitividade no mercado global.

    Em contraste com a OpenAI, que é uma tecnologia proprietária, o DeepSeek é de código aberto e gratuito, desafiando o modelo de receita das empresas americanas que cobram taxas mensais por serviços de IA. Neste sentido, a própria Meta já tem um modelo de LLM chamado Llama que é código aberto, então este fato por si só não geraria tamanho trauma no mercado.

    Por estar baseada na China, a DeepSeek desafia a dominância tecnológica dos EUA em IA. O investidor de tecnologia Marc Andreessen chamou isso de “momento Sputnik” da IA, comparando-o com o avanço soviético na corrida espacial nos anos 1950.

    Por que isso importa para o Bitcoin?

    O avanço das IAs importa bem pouco para o sistema do Bitcoin, mesmo com os últimos avanços, elas ainda seguem sem nenhuma vantagem para quebrar criptografia e, portanto, elas não representam um risco à segurança, mas o desdobrar deste evento pode significar a perda de parte da confiança em uma das principais reservas de valor utilizadas pelo mercado tradicional: as ações das Big Tech americanas.

    A confiança em uma tese de investimento é como uma estrutura que se constrói tijolo por tijolo, através de pesquisa profunda, análise detalhada e compreensão genuína do ativo ou estratégia escolhida. Este processo de construção de convicção é fundamental porque é justamente nos momentos de maior volatilidade e incerteza que essa confiança será testada. Sem uma base sólida de conhecimento e entendimento, o investidor tende a tomar decisões emocionais que podem comprometer seus objetivos de longo prazo.

    O desenvolvimento dessa confiança geralmente envolve meses ou até anos de estudo, observação do comportamento do mercado, análise de diferentes cenários e, muitas vezes, pequenas posições iniciais que permitem ao investidor vivenciar na prática suas teorias. Estes anos de estudo geram percepções de macrotendências que embasam diversas teses de investimento. É um processo que demanda paciência, pois envolve não apenas entender os fundamentos do investimento, mas também como ele se comporta em diferentes condições de mercado e como se relaciona com outros ativos do portfólio.

    No entanto, é surpreendente como essa confiança construída ao longo de tanto tempo pode ser severamente abalada em questão de dias ou até horas. Um único evento inesperado, uma mudança regulatória abrupta ou uma notícia negativa impactante podem fazer com que anos de convicção sejam questionados em instantes. Novos fatos podem mudar percepções e, no limite, podem até mesmo alterar macrotendências que os investidores julgavam sólidas para o longo prazo.

    É nesses momentos que se torna evidente a importância de ter construído uma base sólida de conhecimento: investidores que baseiam suas decisões em pesquisa profunda e entendimento genuíno têm maior probabilidade de manter a calma e avaliar racionalmente se o evento realmente invalida sua tese original ou se representa apenas uma turbulência temporária.

    As principais reservas de valor do mundo

    Uma reserva de valor é um ativo que mantém seu poder de compra ao longo do tempo, resistindo à inflação e a outras formas de deterioração monetária. É um instrumento que permite aos investidores preservar riqueza através de diferentes ciclos econômicos e crises, funcionando como uma espécie de âncora para o patrimônio. A característica fundamental de uma boa reserva de valor é sua capacidade de manter poder aquisitivo relativo no longo prazo, mesmo que apresente volatilidade no curto prazo.

    Em um cenário ideal, a poupança funcionaria como uma verdadeira reserva de valor, permitindo que as pessoas guardassem o fruto de seu trabalho para uso futuro sem perda de poder aquisitivo. Entretanto, vivemos em um mundo onde a inflação é uma constante, corroendo sistematicamente o valor do dinheiro ao longo do tempo. Como resultado, os poupadores são forçados a se tornarem investidores, buscando alternativas que não apenas preservem, mas também façam seu capital crescer para compensar a desvalorização da moeda. Isso significa que, em vez de simplesmente guardar dinheiro, as pessoas precisam aprender sobre mercado financeiro, entender diferentes classes de ativos e assumir riscos que, em um sistema monetário mais sólido, não seriam necessários.

    Atualmente, os títulos da dívida americana (especialmente os Treasury Bonds) são considerados a principal reserva de valor global, devido à força econômica e militar dos Estados Unidos e ao papel do dólar como moeda de reserva mundial e estima-se que cerca de US$300 trilhões estão investidos nestes títulos.

    Os imóveis em localizações privilegiadas, conhecidos como imóveis troféus, também são tradicionalmente vistos como excelentes reservas de valor, pois tendem a preservar ou aumentar seu valor real ao longo do tempo, além de gerarem renda através de aluguéis. O valor do mercado imobiliário é de cerca de US$330 trilhões, sendo que uma parcela significativa deste valor é relacionado a investidores que não sabiam onde alocar seu capital e por isso resolveram comprar um segundo ou terceiro imóvel.

    A arte tem servido historicamente como uma forma sofisticada de reserva de valor, especialmente para pessoas de alto patrimônio. Obras de artistas renomados não apenas mantêm seu valor ao longo do tempo, mas frequentemente se apreciam, oferecendo proteção contra inflação e instabilidade econômica. No entanto, este mercado apresenta desafios únicos, como a necessidade de expertise para avaliação, custos de armazenamento e segurança, além de baixa liquidez quando comparado a outros ativos. Atualmente estima-se que cerca de US$18 trilhões estão alocados em diversas obras de artes pelo mundo.

    Em seguida, temos o ouro, que há milênios serve como reserva de valor e ainda mantém sua relevância, especialmente em momentos de incerteza econômica. Apesar do seu vasto histórico, o valor de mercado do ouro é significativamente menor do que o mercado imobiliário e de títulos de dívida soberanas e possui um patamar próximo ao do mercado da arte, com cerca de US$18 trilhões alocados.

    A competição por capital é um jogo de soma zero

    A alocação de capital em diferentes reservas de valor funciona como um jogo de soma zero, onde recursos direcionados para um ativo necessariamente deixam de ser alocados em outros. Quando investidores globais escolhem manter seu capital em ações das Mag7, por exemplo, esse mesmo capital não está sendo direcionado para ouro, Bitcoin ou títulos governamentais. Esta dinâmica cria uma competição constante entre diferentes classes de ativos pela preferência dos investidores como reserva de valor.

    Entretanto, o investimento nas Mag 7 podem estar chegando a um ponto de inflexão crucial. Sinais recentes, como preocupações crescentes com regulação antitruste, questionamentos sobre múltiplos de avaliação elevados e potenciais limites ao crescimento futuro, começam a abalar a confiança dos investidores nestas empresas como reserva de valor de longo prazo. O grau de concentração do mercado acionário como um todo nessas ações, com números que lembram o da bolha das ponto.com acendem um sinal de alerta. Além disso, o surgimento de tecnologias disruptivas de IA desenvolvidas por competidores, como a DeepSeek na China, adiciona uma camada extra de incerteza sobre a capacidade destas empresas manterem sua dominância tecnológica.

    À medida que esta confiança diminui, é natural que o capital busque alternativas mais tradicionais ou emergentes para preservação de valor. O ouro, uma reserva de valor histórica, e o Bitcoin, frequentemente chamado de “ouro digital”, podem se beneficiar deste movimento, recebendo fluxos de capital que anteriormente teriam sido direcionados para as Big Techs. Esta realocação não acontece de forma abrupta, mas através de um processo gradual de mudança nas percepções e preferências dos investidores globais sobre quais ativos oferecem a melhor combinação de segurança e potencial de valorização no longo prazo. Em outras palavras, não estamos descrevendo um processo de semanas e sim uma macrotendência de anos.

    O lançamento do modelo R1 pela DeepSeek, uma startup chinesa de IA, representa um marco significativo na corrida tecnológica global, desafiando a hegemonia das empresas americanas de tecnologia. Esse avanço não só questiona a premissa de dominância dos EUA em inovação tecnológica, mas também abala a confiança dos investidores nas Mag7 como uma das principais reservas de valor do mercado global, que pode redefinir os fluxos de capital no longo prazo.

    Nesse contexto, o Bitcoin e outras reservas de valor tradicionais, como o ouro, podem se beneficiar de uma realocação gradual de capital. O Bitcoin, em particular, com sua natureza descentralizada e resistência à inflação, emerge como uma alternativa atraente para investidores que buscam diversificar seus portfólios e proteger seu patrimônio em um cenário de incerteza tecnológica e geopolítica.



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  • Binance lista TST após token criado acidentalmente por estagiário viralizar

    Binance lista TST após token criado acidentalmente por estagiário viralizar

    A Binance anunciou neste domingo (9) a listagem das criptomoedas Cheems (1000CHEEMS) e Test (TST). A novidade chega poucos dias após a TST, memecoin criada acidentalmente por um estagiário da Binance em um vídeo educacional, valorizar mais de 100.000%.

    O caso gerou frenesi na comunidade de criptomoedas, fazendo a corretora integrar o token a seus serviços, mesmo após o fundador da Binance, Changpeng Zhao, afirmar que a criptomoeda não era um projeto oficial da empresa.

    De acordo com anúncio oficial da Binance, os novos tokens estarão disponíveis para negociação em diferentes mercados. A partir deste domingo (9), 1000CHEEMS e TST poderão ser negociados contra USDC e USDT na Binance Spot.

    Usuários também poderão utilizar esses tokens em serviços como Auto-Invest e Binance Convert, permitindo a compra direta sem taxas de negociação.

    Além disso, a Binance anunciou que o par TST/USDC será adicionado ao mercado de futuros, com alavancagem de até 75x.

    Para traders mais corajosos, a exchange incluiu os dois tokens em seu mercado de margem, permitindo operações alavancadas tanto no modo isolado quanto no modo cruzado.

    No momento da redação deste artigo, a TST opera em alta de mais de 60%, chegando a ser negociada por US$ 0.2965.

    TST alta na Binance
    TST alta na Binance

    Token criado acidentalmente por estagiário da Binance

    A origem inusitada da TST é o que mais chama atenção. Criado como um simples exemplo em um vídeo educativo sobre como lançar tokens na rede BNB Chain, o ativo foi descoberto por investidores após seu nome aparecer em um único frame de um vídeo tutorial.

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    Em poucas horas, a criptomoeda disparou 100.000% e se tornou um dos tópicos mais comentados na comunidade de criptomoedas.

    O próprio fundador da Binance, Changpeng Zhao (CZ), se pronunciou sobre o caso, rindo da situação e sugerindo que o tutorial fosse republicado, já que a internet já havia salvado e disseminado o vídeo.

    Mesmo sem um propósito definido, a valorização da TST reforça o impacto das memecoins, demonstrando como tokens criados por acaso podem atrair grande liquidez e interesse especulativo.

    CZ comenta listagem da TST na Binance e esclarece posição sobre memecoins

    Changpeng Zhao (CZ), o fundador da Binance, comentou sobre a listagem da TST na corretora, esclarecendo sua posição sobre memecoins e a decisão da Binance de adicionar o ativo ao seu ecossistema.

    Em publicação no X nesta tarde de domingo, CZ afirmou que a TST era originalmente um token de teste usado em um vídeo educacional e que sua viralização aconteceu acidentalmente, sem qualquer endosso da Binance.

    Ele admitiu que apesar de ter tentado esclarecer a situação, cada nova postagem sobre o assunto apenas aumentava a popularidade da moeda.

    Sobre sua postura em relação às memecoins, CZ afirmou que não comprou nenhuma até o momento, mas também não é contra esse tipo de ativo. Ele explicou que seu foco continua sendo na construção e nos fundamentos do mercado cripto, mas reconheceu que tokens especulativos fazem parte do setor.

    O fundador da Binance também levantou hipóteses sobre por que memecoins têm atraído tanto interesse dos investidores, citando a pressão regulatória sobre tokens utilitários, a natureza especulativa do mercado e o apelo cultural dessas moedas.

    Em relação à listagem da TST, CZ afirmou que não esteve envolvido no processo e que a Binance, como qualquer outra exchange, precisa competir para listar tokens com grande demanda.

    Ele também afirmou que ativos populares naturalmente acabam sendo adicionados às plataformas, sem necessidade de pedidos diretos dos projetos.

    Segundo ele, o crescimento do mercado de memecoins é resultado da grande quantidade de capital disponível para investimentos no setor e reforça a necessidade de construir produtos que atendam ao interesse do público.

    Encerrando sua postagem, CZ recomendou que investidores gerenciem seus riscos e incentivou desenvolvedores a focarem na construção de projetos sólidos.



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  • Galípolo mosta preocupação com uso de criptomoedas por brasileiros

    Galípolo mosta preocupação com uso de criptomoedas por brasileiros

    Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central do Brasil, participou de uma conferência do BIS (Bank for International Settlements) nesta sexta-feira (7). Dentre os assuntos abordados esteve o Pix, Drex e o uso de criptomoedas por brasileiros.

    Uma das preocupações de Galípolo está ligada às stablecoins pareadas ao dólar americano. Afinal, por não terem a volatilidade do Bitcoin e outras moedas descentralizadas, são mais propensas a serem usadas no comércio.

    Ainda em dezembro, o BCB propôs a proibição da autocustódia de stablecoins. Como resposta, uma deputada apresentou um projeto de lei nesta semana em defesa da autocustódia de criptomoedas.

    Galípolo fala sobre crescimento na adoção de stablecoins por brasileiros

    Gabriel Galípolo assumiu a presidência do Banco Central do Brasil no dia 1º de janeiro, sendo o evento do BIS sua primeira aparição pública desde que foi nomeado para o cargo. Questionado sobre o uso de criptomoedas no Brasil, o economista se mostrou preocupado com a popularização das stablecoins e principalmente pelos motivos por trás disso.

    “No Brasil, vimos um grande crescimento no uso de criptomoedas ou criptoativos nos últimos dois, três anos, o que levantou questões sobre a motivação por trás desse crescimento”, disse Galípolo. “No início, vimos que mais de 90% eram stablecoins, então assumimos que provavelmente era uma maneira mais fácil de ter uma conta em dólares, por exemplo.”

    “Mas depois houve uma discussão sobre se a motivação era mais especulativa, se estavam comprando dólares para investimentos ou se era uma moeda usada como meio de pagamento. E a resposta foi que o uso era muito mais como meio de pagamento, principalmente para compras no exterior e pagamentos transfronteiriços.”

    Segundo Galípolo, a parte preocupante é que muitas pessoas estão aproveitando a privacidade das stablecoin para evitar impostos, lavar dinheiro, entre outros pontos que não envolvem razões ideológicas.

    “Isso não é uma acusação, mas quando analisamos o que as pessoas estão comprando, fica claro que já estamos utilizando criptomoedas para pagamentos internacionais. […] Muitas vezes, elas simplesmente querem evitar a tributação ou outras obrigações fiscais.”

    “Isso gera uma preocupação e um desafio para o Brasil em termos de vigilância e regulamentação, porque há divisões claras entre privacidade fiscal e privacidade financeira”, continuou o presidente do BCB. “A troca de informações entre a Receita Federal e o Banco Central não é simples, pois é necessário respeitar essa ideia de privacidade.”

    A participação completa de Galípolo pode ser assistida abaixo, já no tempo onde o presidente do BCB fala sobre criptomoedas.

    Embora não existam muitas informações públicas sobre como brasileiros usam stablecoins, dados do MercadoCripto mostram que a stablecoin Tether (USDT) é responsável por 46% de todo volume diário de transações em corretoras de criptomoedas nas últimas 24 horas.

    Além disso, a política pró-criptomoedas de Donald Trump também está impulsionando a expansão dessas stablecoins pareadas ao dólar americano. Portanto, o BCB deve ter ainda mais motivos para se preocupar nos próximos anos.



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  • Executivo é condenado a 41 meses de prisão por esconder 450 bitcoins

    Executivo é condenado a 41 meses de prisão por esconder 450 bitcoins

    Firoz Patel, um executivo canadense de 50 anos, foi condenado nos EUA a 41 meses de prisão nesta quinta-feira (6) por esconder 450 bitcoins das autoridades. A quantia está avaliada em R$ 255 milhões.

    Em 2020, Patel havia sido condenado a 36 meses de prisão por operar um serviço chamado Payza (anteriormente AlertPay), empresa co-fundada por ele na qual atuava como CEO. Ou seja, foi condenado novamente antes mesmo de cumprir sua primeira pena.

    Conforme o Bitcoin e outras criptomoedas ganham espaço no mercado, é notável que autoridades também estejam melhorando sua inteligência.

    Serviços da Payza eram usados por diversos golpistas, diz justiça americana

    Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, a Payza não tinha nenhum controle sobre seus clientes e muitos deles operavam piramides financeiras, lavagem de dinheiro, esquemas de marketing multinível, e outras fraudes em geral. Motivo pelo qual Firoz Patel foi condenado em 2020.

    Na data, o executivo se declarou culpado e concordou em identificar e entregar quaisquer bens ligados a sua empresa. No entanto, Patel ocultou 450 bitcoins das autoridades americanas.

    “Patel forneceu informações falsas ao Departamento de Liberdade Condicional dos EUA e ao tribunal para esconder sua fortuna, alegando que seus únicos ativos eram US$ 30 mil em uma conta de poupança para aposentadoria.”

    “Em vez de cumprir a determinação, Patel começou a consolidar os ativos ilícitos do Payza em criptomoedas logo após a sentença, mas antes de se apresentar à prisão”, apontou o DoJ. “Ele tentou depositá-las na Binance, uma corretora de criptomoedas.”

    Devido a sua política de conformidade, a Binance encerrou a conta do executivo. Forçado a sacar seus 450 bitcoins, Patel abriu uma empresa em nome de seu pai em Belize, criou uma conta em outra corretora, mas teve seus fundos congelados novamente.

    “Se o plano tivesse sido bem-sucedido, Patel teria escondido e lavado os fundos e, ao sair da prisão, teria 450 BTC à sua disposição”, comentou o Departamento de Justiça, notando que o executivo planejava fugir para o Canadá assim que possível.

    Embora muitos apontem que o Bitcoin e outras criptomoedas não possam ser confiscados por autoridades, a transparência da rede é extremamente útil para investigações criminais. Além disso, o executivo movimentou seu dinheiro via corretoras, as quais são obrigadas a fornecer informações sobre movimentações suspeitas às autoridades.

    No ano passado, um caso semelhante chamou a atenção da comunidade.

    Após ficar preso por 9 anos por vender drogas em troca de Bitcoin, um americano de 40 anos foi preso novamente ao usar as criptomoedas que havia escondido da Justiça, que passaram por uma grande valorização enquanto esteve preso.



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