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  • Justiça manda day trader de criptomoedas devolver USDT de aluno que não teve aulas prometidas

    Justiça manda day trader de criptomoedas devolver USDT de aluno que não teve aulas prometidas

    Uma sentença recente da 4ª Vara Cível de Salvador decidiu sobre uma disputa envolvendo um curso de mentoria de criptomoedas pago em dólar tether (USDT), moeda lastreada em dólar e com muito uso em transações.

    O autor da ação processou o responsável pelo curso por não cumprir com os serviços prometidos, pleiteando a devolução dos valores pagos e indenização por danos morais.

    A decisão também incluiu a devolução de documentos pessoais do autor que estavam em posse da parte ré, sob pena de multa diária de R$ 100 em caso de descumprimento. O Livecoins teve acesso à decisão deferida pelo Tribunal de Justiça (TJBA) e a identidade dos envolvidos foi preservada na matéria.

    Day trader de criptomoedas deverá devolver investimento em USDT de aluno que aportou R$ 42 mil em curso, mas não teve aulas

    O trade de criptomoedas é a prática de comprar e vender ativos digitais, como Bitcoin e Ethereum, com o objetivo de lucrar com as variações de preço. A atividade pode ocorrer em corretoras centralizadas ou descentralizadas e envolve estratégias que variam entre operações de curto prazo, como day trade, e de longo prazo, como hold.

    Traders utilizam análises gráficas, dados de mercado e ferramentas automatizadas para tomar decisões. Apesar do potencial de lucro, o trade de criptomoedas é altamente volátil e arriscado, exigindo conhecimento, planejamento e gerenciamento de risco para evitar perdas significativas. Com tal esperança, a mentoria acabou contratada pelo cliente.

    Conforme a decisão proferida pelo juiz George James Costa Vieira, a parte ré não conseguiu comprovar que ofereceu as mentorias contratadas, e a ausência de evidências concretas reforçou a tese do autor. A intenção do autor era a de se tornar um especialista em day trade, mas não teve aulas com seu suposto mentor.

    Sendo assim, conclui-se que existe uma espécie de nexo de causalidade entre a omissão na oferta das aulas por parte do réu e o dano sofrido com a perda de valores relativos ao curso per se, permanecendo o autor sem as aulas prometidas. Assiste, por isso, razão ao autor ao pleitear a devolução simples dos valores dispendidos no curso que efetivamente nunca aconteceu. Legítima, portanto, a pretensão autoral no que tange à devolução dos valores pagos em criptomoedas“, diz trecho do processo consultado pela reportagem.

    Áudios anexados ao processo também corroboraram a inexistência das aulas, levando o magistrado a determinar a devolução do valor de R$ 42 mil, convertido de criptomoeda para moeda corrente, com correção monetária desde o desembolso e juros de 1% ao mês a partir da citação.

    “Mero aborrecimento”

    O magistrado, no entanto, negou o pedido de danos morais, entendendo que os eventos descritos no processo configuraram apenas um dissabor, insuficiente para gerar ofensa aos direitos de personalidade.

    Segundo o juiz, o caso não ultrapassou a esfera do mero aborrecimento, conforme entendimento consolidado em decisões do Superior Tribunal de Justiça.

    De qualquer forma, a decisão estabelece um precedente relevante no contexto das relações comerciais que envolvem criptomoedas no Brasil.

    Quanto às custas processuais, o juiz determinou uma divisão proporcional, com 70% para o réu e 30% para o autor.



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  • We Dev diz que ContaRico não pagou por serviços e que vai devolver R$ 1,5 milhão em 2025

    We Dev diz que ContaRico não pagou por serviços e que vai devolver R$ 1,5 milhão em 2025

    O We Dev Group, contra o qual a ContaRico iniciou uma ação judicial pedindo ressarcimento de mais de R$ 1,5 milhão por supostamente não ter recebido os serviços contratados, respondeu à acusação por meio de uma contestação judicial afirmando que entregou os serviços pedidos e, por sua vez, pede ressarcimento por danos morais. Quanto à quantia de R$ 1,5 milhão que recebe num contrato de mútuo, afirmou que devolverá no final do contrato de 12 meses, em 2025.

    A ContaRico deixou de atender a pedidos de rendimentos e saques de quem lhe passou recursos para supostos investimentos em tokenização e diz que isso aconteceu por conta da retenção do valor milionário pela We Dev. Por isso, a empresa de Marlon Klein pede tutela de urgência e arresto de valores de contas bancárias da We Dev. A Justiça, no entanto, não concedeu os dois pedidos. O processo segue sem essas duas condições.

    Conforme o processo ao qual o Blocknews teve acesso, a We Dev alega que nunca participou de captação de recursos de terceiros. Assim, defende que não se envolveu nessa parte do negócio de Klein que está dando problemas. Um dos acordos entre as empresas foi o ingresso da ContaRico no programa de incubação da We Dev, que para isso receberia R$ 150 mil em três parcelas de abril a junho de 2024.

    Mas, diz a We Dev, como a “Conta Rico, apesar de apresentar-se ao mercado há muitos anos como atuante no mercado de economia tokenizada, em verdade não possuía a tecnologia e tampouco capacidade técnica para desenvolvê-la. Sendo assim, como parte do programa de incubação, a We Dev, mediante contratação de prestação de
    serviços, passou a desenvolver o projeto piloto para tokenização de unidades imobiliárias”, diz o processo.

    Além disso, afirma que desenvolveu o projeto na íntegra e ainda executou serviços adicionais, prestados inclusive por Eduardo Ribeiro Filho, cofundador da We Dev e iHold Bank, ambas sob acusação de Marlon Klein.

    No processo, a We Dev diz que Klein pediu valores de volta porque 38 pessoas estavam solicitando resgates de depósitos feitos para a ContaRico e que a empresa estava ficando sem liquidez. Além disso, em mensagem afirmou que “sobre as soluções ali, eu não gostei de nenhuma, não gostei, não adianta, não é isso que eu quero para mim. Então, é melhor eu buscar uma outra coisa, estudar, porque eu não gostei desse modelo e não é isso que eu quero pra mim, tá?”

    Em relação à IHold, parte do We Dev, a empresa diz que houve a contratação e suporte para o licenciamento de plataforma própria com customizações para o modelo de negócio da Conta Rico. E que o acordo não prevê “contraprestação em dinheiro antes do vencimento do contrato. A Requerente aduz que haveria a remuneração mensal dos juros, todavia, apesar de não haver previsão de pagamento mensal de juros, somente no mês de junho foi
    permitido um desconto do valor de R$ 3 mil em uma das parcelas de R$ 12 mil que remuneraria o setup do contrato de licenciamento com o IHold, mas que não passou de mera liberalidade da requerida, que procurou ajudar Marlon
    Klein que informou que precisava de liquidez”.

    As empresas fizeram um contrato de mútuo, um espécie de empréstimo, em que a maior parte do pagamento seria em serviços da We Dev para a Conta Rico para estruturar um projeto de tokenização e customização de plataforma white label do iHold. A empresa diz que executou tudo.

    E diz ainda que “Marlon Klein, que apesar de identificar-se com agente da economia tokenizada, a bem da verdade não entendia nada do assunto, razão pela qual se aproximou da We Dev a fim de obter ajuda e orientação, e em boa-fé, a We Dev lhe mostrou o caminho mediante o programa de incubação da We Dev Founders. Sendo assim, os valores do Contrato de Mútuo deverão restituídos no seu vencimento, devendo ser mantida a sua vigência, posto que não houve inadimplemento das partes Requeridas”.

    A We Dev diz que o iHold oferece serviços através de instituições de pagamento parceiras por meio de integrações de API’s. Entre elas estão Bankly, banco BV, Celcoin, EasyCredito, Fireblocks. Klein, segundo consta no processo, teria pedido orçamento para que o IHold licenciasse sua Plataforma para integrações por API’s com instituições que viabilizam a tokenização de ativos.

    E neste caso seria utilizada a Fireblocks, cujo serviço chegou a ser contratado, segundo cópias de documentos no processo. O custo do serviço total da IHold era de R$ 70 mil, mais parcelas variáveis, que a empresa afirma que não foi pago.

    A IHold disse ainda que a ContaRico não apresentou documentos fiscais de contábeis como Cartão CNPJ, balanços e contrato social para desenvolvimento do setup do projeto. Sem pagar as parecelas devidas e documentos, a IHold parou o projeto. E assim, a We Dev pede, entre outros pontos, improcedência da ação da ContaRico, condenação dela por má-fé e R$ 60 mil em danos morais, sendo R$ 30 mil por cada empresa – We Dev e IHold.

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  • STF nega devolver celular de Faraó dos bitcoins por medo de patrimônio ser dissipado

    STF nega devolver celular de Faraó dos bitcoins por medo de patrimônio ser dissipado

    O Ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal (STF) negou um pedido da defesa do Faraó dos Bitcoins, Glaidson Acácio dos Santos, que pediu a devolução de seu celular e outros aparelhos telefônicos.

    Na petição, os seus advogados argumentam que gostariam de ter acesso ao material para organizar a defesa e contraditório, visto que apenas a acusação contra Glaidson teve acesso aos aparelhos.

    Anota que seguiu a defesa “sem a restituição dos aparelhos apreendidos ou acesso ao espelhamento da integralidade do conteúdo extraído nos mesmos, obstada, portanto, a instauração da ampla defesa e do contraditório nas Ações Penais propostas no âmbito da chamada “Operação Kryptos”, bem como nos feitos instruídos pelos elementos de prova dela decorrentes”, diz trecho a que o Livecoins obteve acesso.

    Procuradoria-Geral da República não concordou com pedido de defesa do Faraó dos Bitcoins ao ver risco em devolver celular, STF concordou e negou recurso

    Instada a participar do pedido da defesa de reaver os aparelhos eletrônicos, a PGR declarou que não concordava com o acesso aos aparelhos, visto que nem todos foram periciados ainda.

    Além disso, a Procuradoria-Geral da República declarou que os aparelhos contêm criptomoedas e suas senhas, e o acesso aos mesmos não foi possível, visto que o acusado ainda não repassou os acessos para autoridades.

    Quanto ao pedido de espelhamento e acesso pela defesa da integralidade dos dados de todos os aparelhos retidos na lide penal, de se ver que defesa tem acesso garantido na origem aos dados já extraídos dos aparelhos; alguns aparelhos não foram periciados ainda, pelo fato dos experts não terem conseguido acessá-los, não fornecidas as senhas pelo reclamante; e ao exame desta reclamatória ainda se deve levar em conta que alguns dos dispositivos apreendidos contêm, ao que tudo indica, criptoativos e de tais dispositivos igualmente o reclamante não tem fornecido as senhas“, declarou a PGR.

    Ao analisar o caso, o Ministro Gilmar Mendes entendeu então que a defesa já teve acesso a provas em dispositivos eletrônicos. Na decisão como Relator, ele finalizou dizendo que, “ante o exposto, com base no artigo 161, parágrafo único, do RISTF, julgo improcedente o pedido formulado na reclamação“.

    Os pontos completos pedidos pela defesa, análise pela PGR e decisão do STF se tornaram públicos e estão no site oficial do tribunal.

    Glaidson já confessou haver “criptomoedas em seus dispositivos para sua aposentadoria”

    Preso desde 2021, Glaidson Acácio dos Santos e sua esposa venezuelana Mirelis Zerpa, presa no início de 2024, comandaram as operações da GAS Consultoria. Com sede em Cabo Frio (RJ), a empresa prometia 10% ao mês de retorno com supostos investimentos em criptomoedas.

    Com o fim da pirâmide financeira e prisão dos líderes, autoridades pressionaram para conseguir a senha dos dispositivos eletrônicos. Contudo, Glaidson chegou a afirmar publicamente ter R$ 400 milhões em criptomoedas, mas que estas estariam guardadas para sua aposentadoria.

    Vale lembrar que muitos clientes da empresa aguardam até hoje, após quase três anos, para reaver seus investimentos. Centenas de processos de todo o Brasil buscam acionar a GAS na justiça, após a empresa movimentar bilhões de reais dos lesados.



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  • Corretora de criptomoedas oferece US$ 50 milhões para hacker devolver fundos roubados

    Corretora de criptomoedas oferece US$ 50 milhões para hacker devolver fundos roubados

    A corretora de criptomoedas Poloniex, que foi hackeada na semana passada, afirmou ter identificado a identidade dos cibercriminosos que roubaram mais de US$ 100 milhões de sua plataforma e está intensificando seus esforços para recuperar os ativos.

    Após perder cerca de US$ 56 milhões em Ethereum (ETH), US$ 48 milhões em TRON (TRX) e US$ 18 milhões em Bitcoin (BTC), entre outros ativos, a Poloniex, controlada pelo fundador da TRON, Justin Sun, ameaçou pegar os hackers a qualquer momento.

    A exchange afirma ter identificado os invasores, com Justin Sun enviando US$ 0,10 em Ethereum para vários endereços que receberam os fundos provenientes do ataque, com o intuito de enviar uma mensagem aos hackers.

    Sabemos quem é você, devolva os fundos, diz Justin Sun

    Na mensagem, Sun declarou que a identidade dos invasores havia sido confirmada e que uma investigação estava em andamento, envolvendo a polícia dos Estados Unidos, China e Rússia.

    Ele também afirmou que todos os ativos roubados estão sendo rastreados e não podem ser usados. Na mensagem aos hackers, Justin Sun também reiterou a oferta de “white hat” da Poloniex, que inicialmente era de 5% dos ativos roubados em troca da devolução dos restantes à carteira da exchange.

    Caso você esteja perdido, uma recompensa de “white hat” refere-se a um pagamento feito por uma empresa a hackers éticos pela identificação de uma vulnerabilidade em seus sistemas.

    Após a expiração do prazo dessa oferta em 17 de novembro, Sun aumentou a recompensa para US$ 10 milhões.

    Já confirmamos a sua identidade e as forças policiais da China, dos EUA e da Rússia estão envolvidas”, disse Justin Sun. “Devolva os fundos até no máximo 25 de novembro de 2023 e te daremos uma recompensa de US$ 10 milhões. Se você não devolver os fundos, as forças policiais de vários países entrarão em ação.”, ameaçou.

    A estratégia de Justin Sun pode dar certo, já que em outubro, a corretora de criptomoedas HTX, antes conhecida como Huobi, revelou que conseguiu recuperar US$ 8 milhões em fundos roubados por um hacker no final de setembro.

    Na época, a empresa divulgou uma mensagem exatamente como a de Sun, dizendo saber a identidade do criminoso e pediu ao mesmo para devolver os fundos.

    Um mês depois, a empresa afirmou que recebeu os fundos de volta após ter oferecido uma recompensa ao hacker.

    “Confirmamos que o hacker devolveu integralmente todos os fundos roubados, conforme prometido. A exchange pagou ao hacker um bônus de 250 ETH. O hacker fez a escolha certa e gostaríamos de expressar nossa gratidão a todos na indústria pela ajuda!” — escreveu a empresa.



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  • Golpista pede para o FBI devolver ‘suas’ criptomoedas que foram confiscadas

    Golpista pede para o FBI devolver ‘suas’ criptomoedas que foram confiscadas

    Em julho desse ano, o governo americano confiscou cerca de R$ 90.000 em criptomoedas, alegando que a quantia estava ligada a um crime. O que era para ser apenas mais um caso comum entre tantos outros acabou tendo um desfecho inusitado.

    Em documento do processo publicado na última quarta-feira (8), o golpista pede que o FBI devolva as “suas” criptomoedas. Em sua defesa, o homem alega nunca ter cometido nenhum crime, e que a quantia é fruto de seu trabalho na área de seguros.

    As autoridades americanos não morderam a isca. Em resposta, notaram que a alegação do golpista é falsa e a quantia não deve ser devolvida a ele.

    Golpistas fazem idosa de vítima, roubando centenas de milhares de dólares

    Segundo o processo, os golpistas teriam entrado em contato com uma vítima de 63 anos via e-mail, afirmando que seu dispositivo estava infectado com pornografia. Parecendo esquema de extorsão, a vítima foi induzida a enviar dinheiro aos golpistas mediante gift cards e criptomoedas.

    Dentre os montantes estariam cerca de US$ 12.000 (R$ 58.000) em gift cards do Walmart e mais de 3 bitcoins (R$ 530.000). Com o apoio da corretora Paxful, o FBI conseguiu rastrear essas transações e encontrar outros detalhes sobre os golpistas.

    “Uma análise mais aprofundada na blockchain determinou que o endereço 1M4D…MRsu estava associado à Binance”, continua o processo, notando que a Binance também ajudou nas investigações, revelando detalhes sobre o dono dessa conta. “O FBI iniciou uma tentativa de confisco administrativo dos fundos apreendidos do [usuário] avaliados especificamente em aproximadamente US$ 18.469,31 (R$ 90.000).”

    Na sequência, o processo nota que o golpista entrou em contato com o FBI para pedir a liberação de seus fundos, o que torna essa história diferente de todas as outras.

    Golpista pede que FBI devolva suas criptomoedas

    Já em setembro, um dos golpistas tentou recuperar as criptomoedas confiscadas pelo FBI de sua conta da Binance. No texto, ele se identifica como um profissional da área de seguros, notando que o dinheiro em questão era fruto de seus investimentos, não de golpes.

    “Olá, senhor/senhora, meu nome é Vishal Gautam, moro na Índia, sou um investidor e trader de criptomoedas em meio período e trabalhador na área de seguros de saúde em tempo integral em meu país, sou um investidor e trader de criptomoedas há quatro anos agora”, inicia a carta do golpista.

    “No mês de julho de 2023, minhas criptomoedas desapareceram da Binance de repente, não sei como isso aconteceu, mas então fiquei sabendo que o FBI suspendeu meus ativos, já se passaram 3 meses desde que meus ativos estão congelados”, continua o golpista. “Peço que libere meus ativos de sua custódia, tenho esses ativos em minha conta Binance há 1,5 ano, não estou envolvido em algo ilegal e nunca estarei, não farei nada que possa prejudicar o seu país ou o seu povo de qualquer forma, sou um trabalhador esforçado e cuido uma família de 4 pessoas aqui na Índia.”

    “Os fundos que você tem sob custódia são uma quantia muito grande para mim e minha família, peço para você, por favor, libere-o de sua custódia. Obrigado, cumprimentos.”

    Parte do processo onde o golpista pede que o FBI devolva “suas” criptomoedas. Fonte: Reprodução.

    Em resposta, os responsáveis pelo caso notam que as alegações do golpista são “falsas ou imprecisas”. Como destaque, afirmam que as criptomoedas em disputa não estavam em sua conta antes do período mencionado, de um ano e meio.

    Como pode ser observado, as autoridades americanas recuperaram apenas uma fração do montante envolvido no golpe. Por fim, o caso é um lembrete de que não devemos colaborar com golpistas. Empregados do banco até tentaram alertar a idosa de 63 anos de que ela estava caindo em um golpe, mas a vítima não lhes deu ouvidos.



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  • Minerador de Bitcoin reluta em devolver os 20 BTCs ganhos acidentalmente em transação da Paxos

    Minerador de Bitcoin reluta em devolver os 20 BTCs ganhos acidentalmente em transação da Paxos

    Um minerador de Bitcoin (BTC) que recebeu acidentalmente 20 BTC – equivalentes a mais de US$ 500.000 – da exchange de criptomoedas Paxos para liquidar uma transação de 0,008 BTC (US$ 200) está reconsiderando a decisão de devolver os fundos ao seu legítimo proprietário.

    Em 13 de setembro, a Paxos revelou ao Cointelegraph que pagou a um minerador que atende pelo pseudônimo de Chun uma taxa de rede excessiva para efetuar uma transação de Bitcoin de baixo valor. Embora tenha confirmado que o evento ocorrido em 10 de setembro não afetou os fundos dos clientes da Paxos, a plataforma admitiu que uma falha do sistema resultou no desembolso de 20 BTC em taxas pela efetivação da transação.

    Embora Chun tenha concordado inicialmente em reembolsar a Paxos, ele decidiu reconsiderar sua decisão e pediu conselhos à comunidade de criptomoedas.

    Fiquei irritado e me arrependi de ter concordado em reembolsar os 20 BTC. Especialmente quando vi que a pessoa que estavam reivindicando o reembolso continuavam dizendo EST em vez de EDT/UTC. Da última vez que um cara da Zcash fez isso, bloqueei toda a empresa dele.

    Então, o que devo fazer?

    — Chun (@satofishi)

    A relutância de Chun em devolver os fundos para a Paxos se deve ao fato de ele estar “irritado” com o fato de que “a pessoa que os reivindicava (os fundos) continuava dizendo EST em vez de EDT/UTC.”

    O minerador de Bitcoin Chun pede a opinião da comunidade cripto sobre a devolução dos fundos da Paxos. Fonte: X 

    Para agravar o dilema de Chun, a comunidade de criptomoedas no X (antigo Twitter) compartilhou opiniões mistas. Ambos os lados apresentaram argumento sólidos para justificar ou não a devolução dos fundos. No entanto, a maioria dos membros da comunidade acredita que Chun não tem a obrigação de devolver a recompensa de 20 BTC e concorda que, em vez disso, ela deveria ser distribuída entre a comunidade de mineradores de Bitcoin.

    Dependendo da localização física de cada minerador, as operações de mineração de Bitcoin podem ter uma margem de lucro variada. Um relatório recente da CoinGecko mostrou que apenas 65 países são lucrativos para mineradores individuais de Bitcoin, com base apenas nos custos de eletricidade doméstica.

    Os países menos lucrativos para minerar 1 BTC. Fonte: CoinGecko

    Com base nos dados da CoinGecko, a mineração de 1 BTC no Líbano é 783 vezes mais barata do que na Itália, onde o custo de produção de 1 BTC é de US$ 208.560.

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  • Hacker por trás de roubo de US$ 61 milhões da Curve começa a devolver fundos

    Hacker por trás de roubo de US$ 61 milhões da Curve começa a devolver fundos

    O hacker por trás do ataque de US$ 61 milhões contra a Curve Finance em 30 de julho devolveu 4.820,55 Alchemix ETH (alETH), no valor de aproximadamente US$ 8.889.118, para a equipe Alchemix Finance e 1 Ether (ETH), para a equipe da Curve Finance. O pool alETH-ETH do protocolo Alchemix Finance na Curve é um dos pools originalmente explorados.

    O protocolo Curve Finance foi atacado por um bug de reentrância em 30 de julho, e mais de US$ 61 milhões em criptomoedas foram perdidos no ataque. A exploração afetou os pools Alchemix Finance alETH-ETH, JPEG’d pETH-ETH e Metronome sETH-ETH. O pool JPEG’d, em particular, foi executado por um bot de valor extraível do minerador (MEV), fazendo com que os lucros do ataque fossem para o bot em vez do invasor. A carteira de assinatura múltipla de emergência  suspendeu todas as recompensas para os pools afetados em 2 de agosto.

    As perdas totais para a exploração foram originalmente estimadas em US$ 47 milhões, mas posteriormente foram atualizadas para US$ 61,7 milhões.

    Em 4 de agosto, às 15h45 UTC, o invasor postou uma mensagem na rede Ethereum, aparentemente dirigida às equipes de desenvolvimento Alchemix e Curve. Nela, o hacker alegou que iria devolver os fundos, mas apenas porque não queria “estragar” os projetos envolvidos, não porque o atacante tivesse sido pego.

    Às 11h16 UTC, o invasor devolveu 1 alETH à conta do desenvolvedor da Curve Finance. Aproximadamente duas horas depois, eles fizeram três transferências separadas somando 4.820,55 alETH, que foram todas enviadas para a carteira multisig da equipe de desenvolvimento da Alchemix.

    O total de fundos devolvidos soma aproximadamente US$ 8,9 milhões em criptomoedas. Como o ataque original foi de mais de US$ 61 milhões, esses fundos devolvidos representam aproximadamente 15% do valor total drenado. No entanto, alguns fundos podem ter sido transferidos para outros endereços e podem ser devolvidos em transações separadas.

    O bot MEV que liderou o ataque ao pool JPEG’d também pode tentar devolver fundos. Depois de transferir os fundos para um endereço separado, ele postou uma mensagem às 6h47 UTC que sugeria que seu proprietário estava tentando negociar com os desenvolvedores por e-mail.

    No entanto, os fundos do bot até agora não foram devolvidos a nenhuma conta de desenvolvedor verificável.



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  • Corretora de criptomoedas que cobrou por custódia terá que devolver dinheiro para clientes

    Corretora de criptomoedas que cobrou por custódia terá que devolver dinheiro para clientes

    A corretora de criptomoedas Coin Cafe, com sede nos EUA, terá de ressarcir todos os seus clientes investidores que pagaram taxas ocultas de custódia. Nos últimos anos, autoridades apuraram que a plataforma lucrou pelo menos R$ 21 milhões com cobranças abusivas.

    No processo instaurado contra a Coin Cafe, a procuradora dos EUA Letitia James acionou a exchange após denúncias de investidores. Um cliente de Nova Iorque, por exemplo, teve de pagar 10 mil dólares de taxas de custódia.

    Outro cliente que deixou suas criptomoedas paradas na corretora por 13 meses pagou US$ 51 mil em taxas, ou seja, R$ 250 mil. Se sentindo lesados, visto que a corretora não informava que cobrava taxas pela custódia, o caso foi parar na justiça.

    Acionada, a corretora de criptomoedas agora terá de restituir 4,3 milhões de dólares a todos os seus clientes dos EUA.

    Café grátis? Corretora de criptomoedas dizia que custódia não tinha custos, mas cobrava

    Uma investigação sob o comando da procuradora-geral de Nova York, Letitia James, descobriu que a empresa estava cobrando dos investidores taxas exorbitantes e não divulgadas para clientes usarem seu armazenamento de carteira. No entanto, a Coin Cafe colocava seu armazenamento de carteira como “gratuito” em seu site.

    Com isso, a procuradora dos EUA entendeu que a corretora fraudou os clientes que tinham valores com a empresa. Muitos deles, inclusive, tiveram suas criptomoedas capturadas pela corretora como taxa de custódia e perderam todo o seu investimento.

    Em nota, a procuradora James defendeu uma regulação mais dura ao mercado de criptomoedas, para que situações assim não voltem a ocorrer.

    “Quando há salvaguardas inadequadas para proteger consumidores e investidores, as empresas podem tirar proveito dos nova-iorquinos. O Coin Cafe defraudou centenas de nova-iorquinos em milhares de dólares com seu marketing enganoso e devido à falta de regulamentação efetiva. Este é mais um exemplo de por que o setor de criptomoedas precisa ser melhor regulamentado, assim como qualquer outra instituição financeira onde os investidores de Nova York colocam seu dinheiro suado. Todo nova-iorquino merece ter certeza de que seus investimentos estão protegidos por regulamentos de bom senso e supervisão real.”

    Corretora de criptomoedas terá de restituir clientes após deixar muitos com saldo zerado

    A investigação realizada pela OAG revelou que o Coin Cafe, inicialmente, prometia aos investidores uma conta gratuita e armazenamento de carteira sem custos adicionais. No entanto, a realidade era diferente, pois a partir de setembro de 2020, o Coin Cafe passou a cobrar taxas de armazenamento pelo serviço de carteira, sem fornecer informações prévias aos investidores.

    Ao longo do tempo, o Coin Cafe alterou sua estrutura de taxas em quatro ocasiões, sempre aumentando os valores cobrados de seus clientes, sem notificá-los adequadamente sobre os aumentos.

    A mudança mais significativa na estrutura de taxas ocorreu em outubro de 2022, quando o Coin Cafe passou a cobrar dos investidores até 7,99% do valor da conta ou US$ 99,00 em Bitcoin por mês, caso um investidor não realizasse compras, vendas ou transferências no site Coin Cafe em um prazo de 30 dias.

    Tais taxas representavam uma porcentagem alarmante, equivalente a 96% do valor total das contas dos investidores. Além disso, as taxas não eram claramente divulgadas no site e as notificações enviadas aos investidores não deixavam claro que as taxas seriam elevadas.

    Por fim, o Coin Cafe cobrou taxas de armazenamento de mais de 300 investidores na cidade de Nova York. Essas práticas resultaram no desfalque de centenas de milhares de dólares em Bitcoin dos investidores e levaram à exclusão completa de centenas de contas, deixando os investidores com saldo zero.

    Corretora terá de devolver milhões e limitar cobranças de taxas, deixando claro sua política aos clientes

    Em outubro de 2022, um investigador da OAG abriu uma conta no Coin Cafe e realizou duas compras de Bitcoin. Em dezembro de 2022, o Coin Cafe vendeu ao investigador US$ 108,00 em Bitcoin em uma transação e, posteriormente, vendeu US$ 100,00 em outra transação. Ao todo, o investigador possuía 208 dólares em Bitcoin.

    No entanto, em março de 2023, sem aviso prévio, o Coin Cafe cobrou do investigador US$ 99,00 em taxas, mesmo após receber um BitLicense do DFS, resultando em um saldo remanescente de 109 dólares em sua conta.

    Conforme o acordo alcançado, a Coin Cafe será obrigada a reembolsar todas as taxas aos investidores americanos que solicitarem um reembolso ao longo do próximo ano. Dentro de cinco dias a partir da data efetiva do acordo em 18 de maio, a Coin Cafe entrará em contato com seus clientes nos EUA por e-mail para informá-los sobre seu direito a um reembolso.

    Os clientes poderão solicitar o reembolso por escrito, por meio de e-mail, correio ou pelo site da Coin Cafe. Além disso, a Coin Cafe deverá fornecer atualizações mensais à procuradoria dos EUA sobre o andamento desses reembolsos.

    No âmbito do acordo, a Coin Cafe também será obrigada a limitar o valor das taxas cobradas por seu serviço de carteira a 0,002% por Bitcoin por mês, garantindo assim que todas as taxas sejam divulgadas adequadamente aos investidores.



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  • Hacker da Euler Finance começa a devolver Ether roubado

    Hacker da Euler Finance começa a devolver Ether roubado

    O ataque recente que drenou US$ 197 milhões da Euler Finance foi considerado o maior hack de finanças descentralizadas (DeFi) de 2023 até agora. No entanto, isso pode não durar muito mais tempo, pois o hacker supostamente mudou de ideia.

    Em 18 de março, cerca de 3.000 Ether (ETH), US$ 5,4 milhões, foram devolvidos ao endereço do implantador da Euler Finance a partir do endereço do hacker da Euler Finance. O investigador de Blockchain PeckShield identificou três transações que foram usadas para enviar os fundos.

    O Cointelegraph confirmou que o hacker transferiu 1.000 ETH por transação para a conta do implantador da Euler. No entanto, as chances de que o hacker devolva todo o saque de US$ 197 milhões permanecem pequenas, já que nenhuma outra transação de saída foi registrada no momento da redação deste artigo.

    Em 16 de março, a Euler Finance anunciou uma recompensa de US$ 1 milhão para rastrear o hacker e recuperar os fundos.

    O explorador conseguiu drenar US$ 197 milhões por meio de várias transações e, posteriormente, usou uma ponte multichain para transferir os fundos da BNB Chain para a Ethereum.

    Logo após o anúncio de uma recompensa de US$ 1 milhão, os fundos roubados foram transferidos para o misturador de criptomoedas Tornado Cash.

    A Euler Finance exigiu que o hacker devolvesse 90% dos fundos em 24 horas para evitar uma possível prisão.



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