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  • Donald Trump criará uma reserva de Bitcoin para os EUA?

    Donald Trump criará uma reserva de Bitcoin para os EUA?

    Donald Trump prometeu acabar com a guerra às criptomoedas, colocando diversos executivos pró-cripto em cargos-chave de seu governo. No entanto, o maior impacto seria causado pela criação de uma reserva de Bitcoin para os EUA, algo ainda incerto.

    Na Polymarket é possível ver um empate nas apostas sobre o tema. De qualquer forma, os números saltaram de 22% para 50% nas últimas semanas, mostrando o otimismo dos apostadores.

    Embora outros países tenham sido pioneiros, como El Salvador e Butão, a entrada dos EUA poderia mudar o jogo, fazendo com que mais potências econômicas se juntassem a essa corrida, fazendo o preço do BTC explodir novamente.

    Comunidade acredita que Trump possa criar reserva de Bitcoin nos primeiros 100 dias de seu mandato

    Donald Trump prometeu que os EUA nunca venderiam seus bitcoins, confiscados de criminosos, durante sua participação na conferência Bitcoin 2024. Já a senadora Cynthia Lummis foi mais ousada e apresentou um plano estratégico comprar 1 milhão de bitcoins.

    Na Polymarket, um mercado de previsão, a comunidade está dividida, mas o otimismo é crescente.

    “Trump criará uma reserva de Bitcoin nos primeiros 100 dias?”

    Apostas de que Trump irá criar uma reserva de Bitcoin até o dia 29 de abril estão divididas. Fonte: Polymarket.
    Apostas de que Trump irá criar uma reserva de Bitcoin até o dia 29 de abril estão divididas. Fonte: Polymarket.

    Segundo os termos da aposta, o resultado será positivo caso os EUA mantenham qualquer quantia de Bitcoin em suas carteiras até o final do prazo. Indo além, é notado que bitcoins confiscados não fariam parte dessa reserva, ou seja, seria uma compra feita pelos EUA que decidiria seu resultado.

    Dado isso, a marca de 50% é gigante. Afinal, além do impacto direto por uma possível grande compra pelo governo americano, isso significa que bancos centrais de outros países passariam a valorizar o Bitcoin e, por fim, entrar nessa corrida.

    Por que os EUA comprariam Bitcoin?

    Hoje os EUA detém 8.133 toneladas de ouro, um material escasso e tratado como uma reserva de valor em todo o mundo. Na sequência aparecem países como Alemanha, Itália, França, Rússia e China,

    O Bitcoin, basicamente, é uma versão melhorada do ouro, sendo mais fácil de ser dividido, armazenado e transferido. Além disso, a escassez do Bitcoin é maior e sua originalidade é muito mais fácil de ser verificada.

    O único ponto onde o Bitcoin sai perdendo é a sua idade. Afinal, a história do ouro é muito mais antiga e, devido a isso, deve manter seu status por outros milênios. No entanto, conforme o mundo está cada vez mais digital, faz total sentido que o Bitcoin assuma este papel de reserva global em algum momento.

    Conforme os EUA são o maior detentor de ouro do mundo, nada mais justo de que se interessem por também serem a maior potência do Bitcoin. Após a primeira potência econômica criar coragem para abrir a porta desse novo mundo, outras devem seguir o mesmo caminho.



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  • Falha em tributar o metaverso ‘criará um paraíso fiscal’, diz especialista de Harvard

    Falha em tributar o metaverso ‘criará um paraíso fiscal’, diz especialista de Harvard

    A estudiosa de direito de Harvard e professora de direito da Universidade Yeshiva, Christine Kim, recentemente publicou um artigo de pesquisa detalhando argumentos não apenas para tributar o metaverso, mas também tratá-lo como “um laboratório para experimentar políticas de ponta”.

    No artigo, intitulado simplesmente “Taxando o Metaverso”, Kim argumenta que o metaverso permite que os participantes criem e acumulem riqueza inteiramente dentro de seu ecossistema.

    De acordo com Kim, esse setor de riqueza em crescimento deve ser regulamentado de acordo com o código tributário:

    “Porque a atividade econômica dentro do Metaverso satisfaz as definições de renda Haig-Simons e Glenshaw Glass, sua exclusão criará um paraíso fiscal.”

    O artigo continua explicando que a capacidade do metaverso de “registrar toda a atividade digital e rastrear a riqueza individual” significa que os governos podem rastrear e tributar a renda imediatamente após o recebimento – algo que Kim diz que poderia abalar o status quo quando se trata da legislação tributária dos Estados Unidos.

    Kim também recomenda mudanças na forma como os impostos são realizados. Nesse contexto, os usuários do metaverso nos Estados Unidos seriam, de acordo com a pesquisa, atualmente tributados apenas no momento da realização ou envolvimento em um evento tributável, como um saque.

    Sob as propostas de Kim, a tributação ocorreria imediatamente após o recebimento de ganhos, “incluindo ganhos e rendimentos não realizados”, mesmo que permaneçam no metaverso.

    A questão mais urgente, nesse caso, seria a fiscalização. Kim escreve que existem dois métodos plausíveis para fazer cumprir a lei tributária no metaverso. O primeiro envolveria plataformas individuais retendo impostos em nome dos usuários.

    O segundo, que Kim considera menos preferível, é chamado de tributação de residência e dependeria de plataformas enviando informações fiscais para os usuários, que então apresentariam e pagariam suas próprias obrigações tributárias.

    O artigo também argumenta que tributar o metaverso apresenta oportunidades adicionais para legisladores, mesmo aqueles que normalmente não estariam interessados na tecnologia Web3 e no metaverso.

    “O Metaverso pode ser um laboratório para experimentação”, escreve Kim, acrescentando que “tem o potencial de simular cenários que dificilmente ocorreriam no mundo físico”.

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