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  • Consulta da CVM que afeta tokenizadoras sai em 2025

    Consulta da CVM que afeta tokenizadoras sai em 2025

    O lançamento da consulta pública da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que vai revisar as regras crowdfunding e que são usadas pelas tokenizadoras deve ficar para o primeiro trimestre de 2025, mas provavelmente para março. A informação é de Bruno Gomes, Superintendente de Securitização e Agronegócio da autarquia.

    Segundo ele, o movimento das tokenizadoras foi o principal responsável por fazer as captações por esse canal passarem de R$ 200 milhões ao ano para a estimativa de cerca de R$ 1,3 bilhão em 2024, um recorde, e devem fazer o valor ser “muito maior” em 2025.

    O setor de cripto já está tendo de lidar com a consulta dupla do Banco Central para os provedores de serviços de ativos digitais (Vasps) e a da Receita Federal. Para essa última, várias instituições do setor pediram à Receita prorrogação da data para colaborações, já que o prazo era de apenas 30 dias.

    Durante um painel no Criptorama 2024, Gomes afirmou que há cerca de 90 plataformas de crowdfunding registradas na CVM e cerca de 25 são tokenizadoras. O valor de 2025 de captações podem aumentar na fatia das tokenizadoras porque houve as que registraram agora no final do ano e devem começar a operar no próximo.

    No entanto, afirmou que não está vendo ganho das tokenizadoras nesse universo porque cada uma está operando isoladamente. “Cada plataforma está rodando seu token sem conversar com outros tokens (de outras tokenizadoras). Se isso fosse possível, seria (operação) de custodia e não de negociação, que tem de ser na plataforma. Mas, a negociação na plataforma não é de mercado organizado, mas privada. Essa questão também está em estudo na IN 88”, afirmou.

    Na nova norma, entre as mudanças em estudos “estão a de compatibilizar melhor a renda fixa com a regulação do crowdfunding”. Uma outra mudança poderá vir do fim do valor minimo de 2/3 de captação para encerramento da oferta. Isso, segundo ele, não faz sentido. Outras mudanças podem vir em limites maiores.

    Segundo ele, os ofícios hoje existentes sobre o assunto devem fazer parte das novas regaras porque são entendimentos da área técnica. “Acho que vão continuar vivos, o objetivo da norma é incorporar a ideia desses ofícios”.

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  • Desenvolvedores revelam vulnerabilidade que afeta 19,6% dos full nodes de Bitcoin

    Desenvolvedores revelam vulnerabilidade que afeta 19,6% dos full nodes de Bitcoin

    Desenvolvedores do Bitcoin Core divulgaram na última quarta-feira (18) uma vulnerabilidade crítica que afeta todos os full nodes antes da versão 24.0.1. Segundo estimativas, cerca de 19,6% das carteiras estariam em risco.

    A divulgação faz parte de uma mudança na política que começou em junho deste ano. Antes disso, não existia nenhuma comunicação, nem mesmo sobre correções de falhas críticas.

    O custo para explorar essa falha estaria próximo à faixa de US$ 1,5 milhão, na data do estudo. Mesmo caro, poderia ser executado por quem tivesse incentivo para isso.

    Vulnerabilidade crítica não teria retorno financeiro, mas pode ser usado para derrubar full nodes

    A vulnerabilidade em questão está ligada a um ataque de negação de serviços (DoS) em versões anteriores a 24.0.1. A falha foi detalhada ainda em 2019 por Braydon Fuller e outros especialistas.

    Em suma, um ator malicioso poderia fazer um spam de dados de cabeçalhos desnecessários até a máquina travar.

    “Os ataques utilizam recursos desprotegidos para realizar uma negação de serviço, enchendo o disco e esgotando a CPU com dados desnecessários de cabeçalhos e blocos”, escreveu Fuller. “Isso força o nó a interromper sua operação.”

    “A dificuldade do ataque varia de difícil a fácil. Atualmente, existem proteções limitadas para alguns dos ataques que exigem que checkpoints estejam habilitados.”

    Segundo o texto, o custo do ataque poderia chegar a US$ 1,5 milhão, dependendo da duração e outros fatores.

    Custo para realizar ataque usando vulnerabilidade no Bitcoin Core. Fonte: Braydon Fuller.
    Custo para realizar ataque usando vulnerabilidade no Bitcoin Core. Fonte: Braydon Fuller.

    O ataque não teria incentivos financeiros. No entanto, afetaria todos os full nodes e poderia representar um grande problema para a rede na época.

    Atualmente, 19,6% dos full nodes ainda rodam versões com essa vulnerabilidade.

    Cerca de 80,4% rodam versões do Bitcoin Core que já corrigiram essa falha, deixando 19,6% ainda expostos. Fonte: ClarkMoody.Cerca de 80,4% rodam versões do Bitcoin Core que já corrigiram essa falha, deixando 19,6% ainda expostos. Fonte: ClarkMoody.
    Cerca de 80,4% rodam versões do Bitcoin Core que já corrigiram essa falha, deixando 19,6% ainda expostos. Fonte: ClarkMoody.

    Falha foi corrigida há dois anos

    A documento revela que a falha foi corrigida em outubro de 2022, há quase dois anos. Tais divulgações não são feitas imediatamente, permitindo que os usuários tenham tempo de sobra para atualizar seus clientes.

    “O PR #26355 de Niklas Gögge foi incorporado, corrigindo um bug na etapa de pré-sincronização dos cabeçalhos que havia sido introduzido no PR #25717”, apontam os desenvolvedores. “Sem essa correção, ainda seria possível realizar spam de cabeçalhos de blocos.”

    “A descoberta desse bug, e a possibilidade de haver outros ainda não descobertos, é a razão pela qual os checkpoints antigos ainda não foram completamente removidos.”

    Embora cada usuário possa utilizar a versão que deseja, a publicação dessas vulnerabilidades encoraja atualizações, seja para a versão mais recente ou outro não tão antiga.



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  • Fireblocks divulga vulnerabilidade que afeta diversas carteiras de criptomoedas

    Fireblocks divulga vulnerabilidade que afeta diversas carteiras de criptomoedas

    Mais de 15 projetos e provedores de carteiras de criptomoedas amplamente utilizados apresentam vulnerabilidades que podem levar à drenagem de milhões de carteiras de criptomoedas, de acordo com a empresa de infraestrutura de ativos digitais Fireblocks.

    Em um comunicado de imprensa divulgado em 9 de agosto, a Fireblocks disse que a série de vulnerabilidades, apelidada de BitForge, está afetando as carteiras que usam a tecnologia de computação multipartidária (MPC), que permite que várias partes controlem e gerenciem seus fundos.

    1/ A equipe de pesquisa da Fireblocks descobriu o BitForge, um conjunto de vulnerabilidades em alguns dos protocolos MPC mais amplamente adotados no mercado, que permite que um invasor recupere as chaves privadas a partir de um único dispositivo. Leia mais

    — Fireblocks (@FireblocksHQ) 

    Os problemas identificados seriam um tipo de vulnerabilidades classificada como de “dia zero”, o que significa que as falhas não haviam sido identificadas anteriormente pelos projetos.

    “Se não forem corrigidas, as vulnerabilidades permitirão que invasores e atores mal-intencionadas drenem fundos de carteiras de milhões de clientes institucionais e de varejo em segundos, sem que o usuário ou o fornecedor tenha conhecimento.”

    A empresa divulgou que as vulnerabilidades afetaram muitos dos principais aplicativos de carteiras, incluindo a Coinbase, a Zengo e a Binance. Após um “período de divulgação de 90 dias” padrão, as três empresas já teriam resolvido os problemas identificados.

    Em um comunicado, o diretor de segurança da informação da Coinbase, Jeff Lunglhofer, agradeceu à Fireblocks por identificar e divulgar o problema de forma responsável, acrescentando que os clientes da Coinbase e seus fundos nunca estiveram em risco. O diretor de tecnologia da Zengo, Tal Be’ery, observou que o problema foi prontamente corrigido e que nenhum usuário foi afetado.

    3/ Gostaríamos de oferecer nossa gratidão aos pesquisadores da Fireblocks por identificarem esse problema, conduzirem uma divulgação ética, contribubindo para melhorar a segurança do ecossistema.

    — Coinbase Cloud ️ (@CoinbaseCloud)

    A Fireblocks informou que está trabalhando para identificar outros produtos que possam ser alvo de problemas de segurança semelhantes e que entrou em contato com outros provedores de carteiras.

    Esse problema estava presente na biblioteca TSS de código aberto da Binance, e foi corrigido. Agradecemos à Fireblocks por ter descoberto o problema!

    Nenhum fundo de usuários da @Binance foi afetado.

    Mesmo as soluções de custódia MPC têm riscos. Fique #SAFU!

    — CZ Binance (@cz_binance)

    O CEO da Binance, Changpeng Zhao, também agradeceu à Fireblocks por ter descoberto a vulnerabilidade, já que a exchange de criptomoedas conseguiu corrigir os problemas antes que qualquer dano pudesse afetar os seus clientes.

    As carteiras MPC criptografam a chave privada de um usuário e a compartilham com várias partes – normalmente o proprietário da carteira, um provedor de carteira e um outro terceiro. Teoricamente, nenhuma dessas entidades deve ser capaz de desbloquear a carteira sem antes se comunicar com as outras.

    No entanto, de acordo com o relatório técnico da Fireblocks sobre o BitForge, as vulnerabilidades teriam permitido que os hackers seriam capazes de “extrair a chave privada completa se conseguissem comprometer apenas um dispositivo.”

    “Embora estejamos entusiasmados em ver que o sistema MPC é onipresente no setor de ativos digitais agora, é evidente a partir de nossas descobertas – e de nosso processo de divulgação subsequente – que nem todos os produtos de MPC são criados iguais”, disse o diretor de tecnologia e cofundador da Fireblocks, Pavel Berengoltz.

    “As empresas que utilizam a tecnologia Web3 devem trabalhar em estreita colaboração com especialistas em segurança que tenham o conhecimento e os recursos necessários para se antecipar às vulnerabilidades e minimizá-las”, acrescentou.

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  • Rendimentos de títulos do Tesouro dos EUA estão subindo – Como isso afeta o preço do Bitcoin?

    Rendimentos de títulos do Tesouro dos EUA estão subindo – Como isso afeta o preço do Bitcoin?

    Os títulos do governo dos Estados Unidos, ou Treasurys, têm uma enorme influência em todos os mercados negociáveis, incluindo Bitcoin (BTC) e Ether (ETH). Nesse sentido, o cálculo de risco em finanças é relativo, de modo que cada empréstimo, hipoteca e até mesmo derivativos de criptomoeda dependem do custo de capital atribuído aos dólares dos EUA.

    Supondo o pior cenário possível, no qual o governo dos EUA acabe não pagando a sua própria dívida, o que acontece com as famílias, empresas e países que detêm esses títulos? O não pagamento dos juros da dívida provavelmente causaria uma escassez global de dólares dos EUA, desencadeando um efeito cascata.

    Mas, mesmo que esse cenário se concretize, a história nos mostra que as criptomoedas podem funcionar como um ativo de proteção durante períodos de incerteza. Por exemplo, o Bitcoin superou amplamente o desempenho dos ativos tradicionais de preservação de patrimônio durante a guerra comercial entre os EUA e a China em maio de 2021. O Bitcoin valorizou 47% entre 5 e 31 de maio de 2021, enquanto o Nasdaq Composite Index (NCI) caiu 8,7%.

    Como o público em geral possui mais de US$ 29 trilhões em títulos do Tesouro dos EUA, eles são considerados o ativo de menor risco existente. Ainda assim, o preço de cada um desses títulos públicos, ou o rendimento negociado, varia de acordo com o vencimento do contrato. Supondo que não haja risco de contraparte para essa classe de ativos, o fator de precificação mais importante é a expectativa de inflação nos Estados Unidos.

    Vamos investigar se os preços do Bitcoin e do Ether serão afetados pela crescente demanda por títulos do Tesouro dos EUA.

    Maior demanda por títulos públicos leva a rendimentos mais baixos

    Os investidores que acreditam que a inflação nos EUA não será contida tão cedo provavelmente buscarão um rendimento maior ao investir em títulos do Tesouro dos EUA. Por outro lado, se o governo dos EUA estiver desvalorizando ativamente sua moeda ou houver expectativa de inflação adicional, os investidores tenderão a buscar refúgio nos títulos do Tesouro dos EUA. O aumento da demanda provoca um rendimento menor.

    Rendimento dos títulos públicos de 5 anos dos EUA. Fonte: TradingView

    Observe como o rendimento dos títulos do Tesouro de 5 anos atingiu 4,05% em 22 de junho, o nível mais alto em mais de três meses. Esse movimento ocorreu enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos EUA do mês maio maio ficou em 4,0% em uma base anual, o menor crescimento desde março de 2021.

    Um rendimento de 4,05% indica que os investidores não estão esperando que a inflação caia abaixo da meta de 2% do Fed tão cedo, mas também mostra confiança de que opico da inflação de 9,1%, em junho de 2022, ficaram para trás. Entretanto, não é assim que funciona a precificação dos títulos do Tesouro dos EUA, pois os investidores estão dispostos a abrir mão de rendimentos mais altos em troca da segurança de possuir o ativo de menor risco disponível nos mercados financeiros.

    Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA são uma ótima ferramenta para comparar outros países e dívidas corporativas, mas não em termos absolutos. Esses títulos públicos refletirão as expectativas de inflação, mas poderão ser severamente limitados se uma recessão global se tornar mais provável.

    Rendimento de títulos do governo dos EUA de 5 anos contra o Bitcoin/USD (laranja). Fonte: TradingView

    A típica correlação inversa entre o Bitcoin e o rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA foi invalidada nos últimos 10 dias, muito provavelmente porque os investidores estão comprando desesperadamente títulos do governo em busca de segurança, independentemente de o rendimento ser inferior às expectativas de inflação.

    O índice S&P 500, que rastreia o mercado acionário dos EUA, atingiu 4.430 em 16 de junho, apenas 7,6% abaixo de seu recorde histórico, o que também explica os rendimentos mais altos. Embora os investidores normalmente busquem ativos escassos e que sirvam de proteção contra a inflação antes de tempos turbulentos, seu apetite por ações excessivamente valorizadas é limitado.

    Riscos de recessão podem ter distorcido dados dos rendimentos

    A única coisa certa no momento é que as expectativas dos investidores em relação a uma recessão estão se tornando mais evidentes. Além dos rendimentos do Tesouro, os principais indicadores do Conselho de Conferência dos EUA caíram por 14 meses consecutivos, conforme descrito por Charlie Bilello:

    O Índice Econômico Principal do Conselho de Conferência caiu em maio pelo 14º mês consecutivo.

    “Projetamos que a economia dos EUA sofrerá uma contração no período entre o terceiro trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024. A recessão provavelmente se deve à continuidade do aperto na política monetária e à redução dos gastos do governo.”…

    — Charlie Bilello (@charliebilello)

    Consequentemente, aqueles que apostam que a recente dissociação do Bitcoin da correlação inversa do rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA será revertida rapidamente podem se decepcionar. Os dados confirmam que os rendimentos dos títulos do governo estão mais altos do que o normal devido ao aumento das expectativas de uma recessão e de uma crise econômica no futuro.

    Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Todo movimento de investimento e negociação envolve risco, e os leitores devem realizar suas próprias pesquisas ao tomar uma decisão.

    Este artigo é para fins de informação geral e não se destina a ser e não deve ser considerado como aconselhamento jurídico ou de investimento. Os pontos de vista, pensamentos e opiniões aqui expressos são de responsabilidade exclusiva do autor e não refletem nem representam necessariamente os pontos de vista e opiniões da Cointelegraph.

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  • Falha encontrada no código da Dogecoin afeta 280 outras criptomoedas

    Falha encontrada no código da Dogecoin afeta 280 outras criptomoedas

    Uma falha detectada no código da criptomoeda Dogecoin, e já corrigida desde 2022, se espalhou para outras redes com tecnologias similares, como a Litecoin e Zcash, afirma uma empresa de segurança.

    Chamada “Rab13s”, a vulnerabilidade se tornou conhecida pela empresa Halborn após intensa pesquisa. Na última segunda-feira (13), a empresa liberou um alerta geral ao mercado de criptomoedas, visto que o problema persiste.

    O foco da pesquisa envolve a segurança da blockchain, que começou a pedido da comunidade Dogecoin. O projeto de código aberto ficou muito tempo sem atualizações e desenvolvedores, e voltou após Elon Musk mostrar interesse na memecoin.

    Desenvolvedores da Dogecoin pedem calma ao mercado: “correção já realizada”

    A publicação da Halborn caiu como uma bomba na comunidade Dogecoin, com muitas pessoas temendo que a rede estivesse sobre sério risco.

    Contudo, o perfil oficial dos desenvolvedores da Dogecoin, nesta terça-feira (14), pediu calma a todos, lembrando que a atualização para a versão 1.14.6, em 2022, já corrigiu o problema apontado pela empresa de segurança em seu estudo.

    Apesar da correção estar pronta na rede Dogecoin, outros 25 bilhões de dólares em criptomoedas correm riscos de sofrerem, inclusive as famosas Litecoin e Zcash, aponta a Halborn.

    “Durante esta avaliação, várias vulnerabilidades críticas e exploráveis ​​foram identificadas por Halborn e, desde então, corrigidas pela equipe Dogecoin. No entanto, após uma revisão mais ampla, Halborn determinou que as mesmas vulnerabilidades afetaram mais de 280 outras redes, incluindo Litecoin e Zcash, colocando em risco mais de US$ 25 bilhões em ativos digitais.”

    Redes correm riscos de ataque 51%

    Os ataques que podem ser realizados contra as blockchains afetadas são simples, segundo e empresa de segurança. Entre eles, a negação de serviço (DOS) poderia ocorrer em uma blockchain, problema já mitigado no Bitcoin há anos.

    Além disso, o sistema de mensagens em P2P pode ter problemas e devido a sua simplicidade, colocar as redes sob risco de um temido ataque 51%.

    “As vulnerabilidades do Rab13s foram encontradas dentro dos mecanismos de mensagens p2p nas redes afetadas, que, devido à sua simplicidade, aumentam a probabilidade de ataque. Com essa vulnerabilidade, um invasor pode enviar mensagens de consenso maliciosas criadas para nós individuais, fazendo com que cada um desligue e, eventualmente, exponha a rede a riscos como ataques de 51% e outros problemas graves.”

    Com a situação revelada, todos os nodes de Dogecoin devem procurar atualizar para a versão já corrigida, evitando maiores problemas. Contudo, outras redes que ainda não implementaram as correções podem ter acesso a um kit, entrando em contato com a empresa.

    Vale lembrar que alguns projetos de criptomoedas possuem tecnologias similares, como a Dogecoin e Litecoin, por exemplo. Assim, quando vulnerabilidades são encontradas em uma rede, a outra pode compartilhar do mesmo problema. De qualquer forma, o novo alerta de segurança chama atenção pela grande quantidade de redes afetadas por um problema em comum.



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  • Como o desenvolvimento de DeFi e DApps da Fantom e Optimism afeta diretamente o preço do FTM e OP

    Como o desenvolvimento de DeFi e DApps da Fantom e Optimism afeta diretamente o preço do FTM e OP

    A ação de preço dos tokens Optimism (OP) e Fantom (FTM) tem sido bastante idêntica desde o último trimestre de 2022. A diferença é que a volatilidade é ligeiramente maior para OP, que subiu 240% no acumulado do ano, em comparação com os 180 % de ganhos observados em FTM.

    A Fantom Foundation fez várias melhorias desde o quarto trimestre de 2022, que catalisaram uma tendência de alta no preço do token. No entanto, o ecossistema da Fantom permanece primitivo enquanto seus concorrentes se expandiram para oferecer suporte a novos casos de uso.

    Por outro lado, a Optimism mostrou uma comunidade robusta e desenvolvimento de aplicativos descentralizados (dApp) graças à lealdade dos desenvolvedores da Ethereum e à estratégia eficaz da Optimism Foundation em alinhar incentivos de token com governança.

    Gráfico de preço de OP/USD (laranja) e FTM/USD (azul). Fonte: TradingView

    O desenvolvimento do ecossistema do Fantom está parado

    O ecossistema Fantom recebeu um golpe adverso no início de 2022 devido à saída do principal arquiteto DeFi, Andre Cronje. O desenvolvimento do ecossistema da blockchain parou após a saída de Cronje. Ao mesmo tempo, os concorrentes da Fantom, como Polygon (MATIC), Arbitrum e Optimism continuaram a hospedar vários aplicativos populares.

    Cronje voltou aos esforços de desenvolvimento da Fantom em novembro de 2022, no entanto, parece que já era tarde demais. A falta de rendimentos sustentáveis em um mercado em baixa restringiu os fluxos de liquidez para a Fantom.

    TVL da Fantom ao longo do tempo. Fonte: DefiLlama

    A comunidade Fantom também teve como objetivo melhorar a qualidade dos aplicativos descentralizados na blockchain por meio de um fundo de desenvolvimento de ecossistema criado ao reduzir a parcela de taxas queimadas de 20% para 5% em dezembro. Embora o número de contratos inteligentes criados na Fantom tenha aumentado significativamente desde o terceiro trimestre de 2022, a qualidade dos dApps ainda precisa melhorar em comparação com seus concorrentes.

    Número de contratos inteligentes criados na Fantom. Fonte: Dune

    O outdoor de atividade de 30 dias de Nansen mostra que a principal atividade dApp na Fantom foi limitada a trocas simples, o que é desanimador, pois outras atividades como negociação de derivativos, plataformas de mídia social e negociação NFT estão prosperando em cadeias concorrentes como Arbitrum, Polygon e Optimism.

    O dApps mais usado na Fantom entre 20 de janeiro de 2023 e 20 de fevereiro de 2023 é o XEN Crypto, uma aplicação de cunhagem gratuita do tipo esquema Ponzi. O aplicativo apareceu pela primeira vez na Ethereum em outubro de 2022 com muita empolgação nos primeiros dias de lançamento. No entanto, o hype diminuiu depois que a cunhagem se tornou não lucrativa, pois muitos usuários lotaram a plataforma.

    Principais dApps Fantom por uso nos últimos 30 dias. Fonte: Nansen

    Desenvolvedores da Optimism obtêm sucesso com novos casos de uso

    Ao mesmo tempo, a Optimism atraiu com sucesso liquidez e atividade para seu ecossistema depois de lançar o token Optimism e acompanhar as campanhas de airdrop. Em abril de 2022, a equipe do Optimism declarou que haveria uma “temporada de airdrop” e lançou uma campanha do Optimism Quest.

    A rede da camada 2 viu um aumento no uso dos usuários para coletar seus tokens não-fungíveis (NFTs), o que provavelmente os tornaria elegíveis para o airdrop. As missões terminaram em janeiro de 2023, após o que houve um declínio acentuado na atividade. No entanto, a liquidez do DeFi permaneceu pegajosa.

    Liquidez total na Optimism. Fonte: DefiLlama

    Além disso, a lista dos aplicativos descentralizados mais usados na Optimism inclui a plataforma de rendimento Pool Together, as plataformas de derivativos Synthetix, o Perpetual Protocol e a plataforma de empréstimo líder Aave.

    A Optimism também hospeda uma plataforma de blogging descentralizada, Mirror, que permite que os escritores de conteúdo publiquem seus artigos como NFTs. A plataforma tem obtido uma expressiva utilização, com 2,7 milhões de acessos em seu site.

    Principais dApps da Optimism por uso nos últimos 30 dias. Fonte: Nansen

    Comparando o tokennomics de FTM e OP

    Uma desvantagem do token Optimism é que ele é apenas um token de governança e não dá direito aos usuários a rendimentos reais nas taxas de gás. O fornecimento de tokens OP aumentará 2% ao ano, juntamente com os desbloqueios de investidores e equipes, a partir de abril de 2023.

    No entanto, a equipe da Optimism incentivou a participação na governança, o que melhora a governança do protocolo e também alinha os incentivos com o uso pretendido, ou seja, maior participação do eleitor.

    A governança da Optimism provou ser mais eficiente do que concorrentes como Uniswap (UNI) e Compound (COMP) na promoção da descentralização. O ecossistema da rede de camada 2 também está se expandindo ao oferecer suporte a diversos aplicativos. A Optimism também se beneficia do lançamento do token nativo da Arbitrum, que provavelmente pode adicionar combustível à narrativa do token de camada 2, elevando o preço do token OP.

    Para a Fantom, apesar de implementar um recurso de queima em seu protocolo, o rendimento real da plataforma ainda é negativo, em torno de -0,93%. As taxas e a liquidez do blockchain devem melhorar consideravelmente para aumentar o valor do FTM. Caso contrário, corre o risco de se tornar irrelevante ao lado de muitos outros protocolos de camada 1 no mercado.

    Tecnicamente, o FTM pode ver mais vantagens enquanto mantém o suporte acima de US$ 0,38 e mire na área de suporte e resistência de US$ 0,95. Um rompimento abaixo de US$ 0,38 pode levá-lo a cair para US$ 0,19.

    Gráfico semanal de FTM/USD. Fonte: TradingView

    Para o OP, seu preço subiu acima do pico anterior de US$ 2,30, o que agora funcionará como um suporte para mais vantagens à medida que experimenta uma descoberta de preço. Por outro lado, um rompimento abaixo desse nível pode fazer com que o preço do token caia para US$ 1,30.

    As visões, pensamentos e opiniões expressas aqui são exclusivas dos autores e não necessariamente refletem ou representam as visões e opiniões do Cointelegraph.

    Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Todo movimento de investimento e negociação envolve riscos, e os leitores devem conduzir suas próprias pesquisas ao tomar uma decisão.

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