Tag: acusa

  • Dono de curso de criptomoedas na Hotmart acusa pastor de plagiar seu trabalho

    Dono de curso de criptomoedas na Hotmart acusa pastor de plagiar seu trabalho

    O dono de um curso online de criptomoedas disponibilizado pela Hotmart desde 2019 ingressou com uma ação na justiça, acusando um pastor brasileiro de plagiar todo o seu trabalho.

    Ele sustenta que o pastor foi um aluno cadastrado em seu curso e concluiu as atividades. Assim, o dono do curso declarou na justiça que o suspeito de plágio pegou todos os materiais de apoio produzidos no curso original.

    Com modificações superficiais, o autor do processo alega que o suposto plagiador tem lucrado com sua obra, produzida com seu conhecimento e investimento. A reportagem não revelará o nome das partes envolvidas no processo.

    Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer por Violação de Direitos Autoral c/c Concorrência Desleal, Danos Materiais e Tutela de urgência proposta por LEANDRO … contra DANIEL … e (NOME EMPRESA) LTDA, tendo por objeto a reprodução de conteúdo de autoria do requerente (curso de criptomoedas) em material comercializado pela parte requerida,” diz a ação apurada pelo Livecoins.

    Autor de curso de criptomoedas pede que Hotmart suspenda pagamentos a pastor que possivelmente plagiou seu trabalho

    Ao perceber que supostamente teve seu trabalho plagiado pelo pastor, este último que é dono de uma empresa de consultoria, o infoprodutor ingressou na justiça em busca de resolver seu caso.

    Em sua petição inicial, ele pediu urgência para que o cadastro do pastor na Hotmart fosse bloqueado, assim como todo o saldo em sua conta, recebido por venda de cursos ligados ao mercado de criptomoedas.

    Além disso, ele pede autorização para citar o Google e YouTube sobre conteúdos de criptomoedas divulgados pelo pastor, que também deveriam ser bloqueados. Ele ainda pede a condenação em R$ 3 mil por dia das plataformas, caso elas não concordem em bloquear os conteúdos que remetem a venda.

    O dono do curso alega que produz seu conteúdo desde 2019, com vários alunos desde então. Assim, pede que o pastor se abstenha da conduta de venda de produtos ligados a ele, também sob pena de multa diária de R$ 3 mil.

    Este é um dos primeiros casos de acusação de plágio envolvendo cursos de criptomoedas no Brasil, uma decisão que pode impactar futuros processos.

    Justiça pede que defesa do pastor se pronuncie no caso

    Ainda em fase inicial, a justiça não concordou com a medida de urgência e pediu para ouvir a defesa do pastor acusado de plágio e concorrência desleal.

    Destarte, considerando as peculiaridades do caso, entendo relevante e adequado conceder à parte requerida a oportunidade de se manifestar sobre o pedido de tutela de urgência, sendo que a postergação de tal análise, por poucos dias, não causará prejuízo à Parte Autora. Assim, faculto à parte requerida apresentar manifestação sobre o pedido de tutela de urgência formulado pela parte autora, no prazo de 3 (três) dias contados nos termos do artigo 219 do Código de Processo Civil a partir da data de recebimento desta decisão-ofício,” disse o juiz responsável pelo caso.

    O caso segue sob apuração na Justiça de São Paulo, que deu três dias, a contar do dia 19 de fevereiro de 2025, para manifestação do réu.

    Infoprodutor pede que Hotmart retenha pagamentos de possível plagiador de curso de criptomoedas
    Infoprodutor pede que Hotmart retenha pagamentos de possível plagiador de curso de criptomoedas. Reprodução/Trecho de processo público a que o Livecoins obteve acesso.



    Fonte

  • Fundador da Cardano acusa equipe de Milei de cobrar dinheiro para se reunir com presidente argentino

    Fundador da Cardano acusa equipe de Milei de cobrar dinheiro para se reunir com presidente argentino

    Charles Hoskinson, fundador da criptomoeda Cardano (ADA), afirma que a equipe de Javier Milei cobrava dinheiro para facilitar reuniões com o presidente da Argentina. O título da live foi apenas “$Libra”, fazendo uma referência a memecoin que pode causar o impeachment de Milei.

    Eleito presidente em 2023, Milei prometeu transformar a economia da Argentina, incluindo o fechamento da Receita Federal argentina e a livre concorrência de moedas dentro do país.

    No entanto, Milei já havia sido acusado de promover uma pirâmide de criptomoedas ainda em 2022, antes de ser eleito. Agora, o escândalo da Libra não somente causa mais uma mancha em sua vida pública como também levanta outras acusações.

    Charles Hoskinson fala sobre acordos secretos no governo Milei

    Lembrando de quando foi convidado para participar de um Fórum de Tecnologia na Argentina, Charles Hoskinson disse estar animado quando soube que se reuniria com Javier Milei. No entanto, a situação mudou rapidamente quando chegaram ao local.

    “Eu pensei: “Uau, isso vai ser emocionante.” E então, foi de “vamos ter uma conversa” para “vai ser uma mesa redonda com especialistas da indústria como vocês e o presidente”. Quando chegamos lá e esperamos o dia todo, acabou virando: “Na verdade, vai ser um aperto de mão e uma foto, que as pessoas vão tirar.””

    Charles Hoskinson, à frente, próximo ao presidente argentino Javier Milei, ao centro, durante fórum de tecnologia na Argentina. Fonte: Redes sociais/Reprodução.
    Charles Hoskinson, à frente, próximo ao presidente argentino Javier Milei, ao centro, durante fórum de tecnologia na Argentina. Fonte: Redes sociais/Reprodução.

    “Ok, isso foi um pouco de bait”, continuou Hoskinson, que além de ser fundador da Cardano, também foi co-fundador do Ethereum. “Queríamos entender se havia alguma oportunidade de Parcerias Público-Privadas, porque eu vejo a Argentina como um mercado de trabalho.”

    “Na verdade, não precisávamos de nenhum acordo com o governo argentino. Estávamos apenas curiosos para saber o que Milei queria fazer. Então, ao longo do caminho, encontramos várias pessoas que diziam: “Ei, sabe… se você nos der uma ajudinha, conseguimos uma reunião para você, e coisas mágicas podem acontecer.””

    Para Hoskinson, isso seria uma violação do FCPA, uma lei americana que proíbe pagamentos para influenciar decisões ou garantir negócios. “De repente, eles pararam de falar conosco”, disse o desenvolvedor, que negou o acordo.

    Fundador da Cardano também falou sobre a Libra

    Embora as falas acima sejam o destaque da live, Charles Hoskinson obviamente falou sobre o escândalo da memecoin Libra. Afinal, isso afetou até mesmo as ações argentinas, causando uma queda de 6,3% no Índice Merval, principal indicador da Bolsa de Valores de Buenos Aires.

    “Acho que esses caras se juntaram e lançaram um token, ou pelo menos é alegado que eles lançaram um token de 4 bilhões de dólares chamado Libra, e as carteiras internas controlavam toda a distribuição e venderam no topo.”

    Mostrando a foto acima em sua live, Hoskinson aponta que Julian Peh também estava presente no encontro, se reunindo mais tarde a sós com Milei.

    “Basicamente, o que aconteceu é que o presidente da Argentina tuitou sobre [essa moeda] e 82% da oferta estava basicamente controlada por insiders”, continuou Hoskinson. “Depois que começou a subir, os insiders despejaram os tokens, o token colapsou, e agora todo mundo está tentando fugir como galinha com a cabeça cortada. Foi uma experiência muito frustrante.”

    Mais adiante, o desenvolvedor nota que agora a oposição usará esse caso para frear qualquer adoção das criptomoedas pelo setor público. No entanto, destaca que o governo de Milei é tão instável que é difícil ter algum relacionamento com ele.



    Fonte

  • Projeto cripto de Trump nega venda de tokens e acusa campanha de fake news

    Projeto cripto de Trump nega venda de tokens e acusa campanha de fake news

    Após recentes movimentos de compra de criptomoedas, o projeto DeFi World Liberty Financial, cujo token é o $WLFI, negou publicamente a venda de tokens.

    Isso porque, alguns rumores começaram a indicar uma venda massiva de tokens ligados ao projeto. No último mês de janeiro de 2025, por exemplo, o projeto anunciou a compra de vários tokens como reserva.

    Assim, uma suposta venda de tokens poderia indicar uma liquidação no preço do projeto, com os investidores permanecendo alerta.

    Projeto DeFi de Donald Trump nega venda e diz apenas conduzir manutenção em tesouro

    Em nota ao público, o projeto World Liberty Financial declarou que as movimentações em sua carteira ocorrem como uma rotina de manutenção do tesouro. Ou seja, não há em curso nenhuma venda ou despejo de tokens, podendo ser uma campanha de fake news contra o projeto.

    Na declaração, o perfil do projeto no X também declarou que as alocações atendem a fins comerciais comuns. O projeto pediu ainda que os investidores interessados no DeFi não especulem com rumores falsos.

    Por fim, eles agradeceram a toda comunidade que acompanha com atenção o WLFI.

    “Estamos realizando movimentações rotineiras de nossos criptoativos como parte da gestão regular do tesouro, pagamento de taxas e despesas, e para atender às necessidades de capital de giro. Para deixar claro, não estamos vendendo tokens—apenas realocando ativos para fins comerciais comuns.

    Essas ações fazem parte da manutenção de um tesouro forte, seguro e eficiente. Não há necessidade de especulação—tudo isso é uma prática padrão para a gestão das operações da WLFI. Agradecemos por nos acompanhar enquanto continuamos construindo para o futuro!”

    Há cerca de 80 mil endereços com tokens do projeto, mas três carteiras têm mais de 60% das moedas em circulação

    O temor de uma liquidação, contudo, faz sentido pelo ponto de vista que o projeto atualmente segue com alta centralização.

    De acordo com apuração do Livecoins no dia 4 de fevereiro de 2025, mais de 60% dos tokens WLFI estão em apenas 3 carteiras.

    Maioria dos tokens do projeto DeFi de Donald Trump estão em apenas 3 carteiras
    Maioria dos tokens do projeto DeFi de Donald Trump estão em apenas 3 carteiras. Fonte: Etherscan.

    Ao todo, há 77 mil endereços na rede Ethereum que possuem alguma quantidade de WLFI, mostrando também “pouco interesse” no DeFi de Donald Trump. Apenas a população dos EUA, por exemplo, supera os 334 milhões de pessoas, mostrando ainda pouca força do projeto em encontrar investidores.

    Eric Trump faz aceno ao Ethereum

    Ainda na última segunda-feira, o filho de Donald Trump disse que, em sua opinião, é uma boa hora de adicionar Ethereum em um portfólio de criptomoedas.

    Antes de editar sua publicação, ele havia colocado um “me agradeça depois”, mas acabou excluindo este trecho depois.

    Ou seja, tudo indica que o projeto DeFi de Trump segue em busca de crescer, e a rede Ethereum pode ser a escolhida como infraestrutura principal. Caso se confirme, o preço da moeda tende a valorizar nos próximos meses.



    Fonte

  • Investidor acusa irmão de roubar R$ 196.000 em Bitcoin e perder em apostas

    Investidor acusa irmão de roubar R$ 196.000 em Bitcoin e perder em apostas

    Um investidor anônimo fez um desabafo nas redes sociais neste domingo (19) ao afirmar que seu irmão perdeu 0,3 BTC (R$ 196.000) em apostas online. A quantia pertencia a um pequeno comércio online tocado pelos dois, que usavam a criptomoeda como uma reserva de valor.

    A vítima só desconfiou de que havia algo errado quando pediu para seu irmão realizar um pagamento de R$ 6.600 para um funcionário, mas a quantia nunca era depositada.

    Nos comentários, outros investidores deram diversos conselhos a ele, desde perdoar seu irmão até chamar a polícia para prendê-lo.

    Irmão gasta todos bitcoins em jogos de azar

    Chateado com a situação em que se encontra, o investidor anônimo escreveu que “não se pode confiar suas criptomoedas a ninguém, nem mesmo à sua família”. A quantia de 0,3 bitcoin ficava na carteira de seu irmão, a quem ele confiava.

    “Eu e meu irmão estamos tocando um negócio de e-commerce, e parte do dinheiro que ganhamos usamos para comprar BTC e guardamos na carteira dele. Confiei nele, obviamente, ele é meu irmão… moramos na mesma casa… o que poderia dar errado, certo?”

    Tudo parecia bem até que o investidor pediu para seu irmão pagar um funcionário, mas a transação nunca era feita. “Ah, esqueci, vou enviar agora”, disse o irmão em uma das ocasiões, mais tarde mentindo ao dizer que fez o pagamento.

    Devido a toda enrolação, a vítima pediu para seu irmão abrir a carteira de criptomoedas, foi quando notou que o saldo estava zerado.

    “Eu não olhava a carteira há dois meses. O que eu vi? Vi um saldo de 0 BTC, US$ 0 em BTC. Tínhamos pouco mais de 0,3 BTC. Perguntei “Cadê o BTC? Por que a carteira está vazia?””

    Investidor acusa irmão de roubar e perder 0,3 em apostas online. Fonte: Reddit.
    Investidor acusa irmão de roubar e perder 0,3 em apostas online. Fonte: Reddit.

    O irmão então assumiu que perdeu tudo em um site de apostas. “Ele me mostrou que apostou cada centavo… ele se sentiu muito mal, mas tentou tornar isso engraçado e riu”, conta a vítima.

    Conforme os bitcoins pertenciam ao negócio tocado pelos dois, alguns usuários recomendaram que eles usassem uma carteira multi-assinatura. Ou seja, as transações só seriam feitas caso ambos as assinassem.

    No entanto, o estrago já estava feito. Portanto, outros recomendaram que ele demita seu irmão, ou então subtraia parte de seu salário até a dívida ser quitada.

    Ao que tudo indica, o negócio da família não foi afetado e poderá continuar operando. Em outro caso parecido, mas mais grave, um executivo usou o caixa de seus projetos de criptomoedas para apostar em cassinos, estendendo os prejuízos para todos os seus investidores.



    Fonte

  • Representante dos EUA no G7 acusa Rússia, China e Irã e abusar do uso de criptomoedas e IA

    Representante dos EUA no G7 acusa Rússia, China e Irã e abusar do uso de criptomoedas e IA

    Membros do Grupo dos Sete (G7) se reuniram na Itália na semana passada, onde puderam falar sobre as tensões contra China, Irã e Rússia, assim como de um possível abuso dos três países em relação ao uso de tecnologias emergentes como as criptomoedas e inteligência artificial.

    Representando os EUA, a procuradora-geral Lisa Monaco foi quem viajou para Mirabella Eclano, na Itália. A reunião ocorreu com a presença de Ministros do Interior do G7.

    Entre os temas discutidos, os representantes falaram sobre um cenário de ampliação de cooperação internacional no apoio ao Estado de Direito e na proteção contra ameaças globais persistentes.

    Líderes do G7 em reunião na Itália em outubro de 2024
    Líderes do G7 em reunião na Itália em outubro de 2024. Crédito da foto: Ministério do Interior italiano.

    Membros do G7 se reúnem em meio ao aumento de tensões no Oriente Médio e representante dos EUA alega possível abuso no uso de criptomoedas por países como China, Irã e Rússia

    A procuradora-geral dos Estados Unidos, Lisa Monaco declarou aos outros membros do G7 que o ambiente atual nunca foi tão diverso e perigoso, alimentado por conflitos internacionais e novas tecnologias disruptivas, como a inteligência artificial e as criptomoedas.

    Ela alertou sobre as ameaças vindas de países autocráticos, como Rússia, Irã e China. De acordo com ela, eles utilizam repressão transnacional e atividades cibernéticas maliciosas para expandir sua influência global, especialmente em um ano de eleições nos EUA.

    Monaco instou os ministros a permanecerem unidos contra essas ameaças e contra o terrorismo, atores cibernéticos malignos e o tráfico de drogas sintéticas, como o fentanil.

    Além disso, ela explicou que o Departamento de Justiça dos EUA está priorizando a interrupção desses ecossistemas criminosos, focando na proteção das vítimas e combatendo todos os aspectos da cadeia de fornecimento do fentanil, com alcance global, para proteger vidas inocentes.

    Membros do G7 lamentam 1 ano do ataque do Hamas a Israel, que deixou milhares de vítimas

    Nesta segunda-feira (7) completa um ano desde que o Hamas invadiu Israel e atacou sua população com brutalidade, deixando milhares de mortos e feridos, além de outros que foram sequestrados.

    Às vésperas do primeiro aniversário dos ataques terroristas de 7 de outubro do Hamas em Israel, a procuradora-geral dos EUA e os ministros do G7 condenaram o terrorismo em todas as suas formas, tanto online quanto offline, e reforçaram a parceria de compartilhamento de informações para combater o terrorismo globalmente.

    Eles também se reuniram virtualmente com o ministro do Interior da Ucrânia, Ihor Klymenko, reafirmando seu apoio inabalável à Ucrânia e o compromisso de responsabilizar a Rússia pelos crimes de guerra. Assim, Monaco destacou a importância de coordenação contínua para privar o financiamento da máquina de guerra russa.

    Os ministros também anunciaram novos esforços para ajudar a Ucrânia a reforçar o estado de direito e combater a corrupção, incluindo a criação de uma força-tarefa anticorrupção do G7. No encontro, a vice-procuradora-geral alertou sobre os perigos do uso indevido da inteligência artificial (IA), mencionando o impacto no aumento de ataques cibernéticos, fraudes e influência estrangeira em eleições.

    Durante a reunião, Monaco também participou de encontros bilaterais com líderes de segurança do Reino Unido, Canadá, Alemanha e a comissária europeia Ylva Johansson, além do ministro anfitrião da Itália, Matteo Piantedosi.



    Fonte

  • ‘Fábrica de memecoins’ da Solana é hackeada e acusa ex-funcionário de roubo

    ‘Fábrica de memecoins’ da Solana é hackeada e acusa ex-funcionário de roubo

    O ‘pump.fun’, um mercado de memecoins da Solana, sofreu um ataque nesta quinta-feira (16), perdendo cerca de 12.300 SOL (R$ 10,5 milhões). Segundo a denúncia, o crime teria sido cometido por um ex-funcionário.

    Embora tenha pausado as negociações de criptomoedas logo após o incidente, a equipe informou que as operações voltaram a normalidade ainda no mesmo dia.

    Além de já estar aquecido há alguns meses, as memecoins tiveram um novo pico nesta semana com o retorno de Roaring Kitty, investidor responsável pela alta das ações da GameStop, à internet. No entanto, muitas delas já perderam quase todo seu valor logo na sequência.

    Site focado em negociação de memecoins na Solana perde milhões

    Aproveitando a tendência do mercado, o slogan do pump.fun é “lance uma moeda que seja instantaneamente negociável por menos de 2 dólares com um clique”. Mesmo tendo uma aparência horrível e parecendo uma promoção de esquemas de pump & dump, o projeto ganhou popularidade.

    Site da pump.fun, com diversas memecoins que se atualizam a cada segundo. Fonte: Reprodução.
    Site da pump.fun, com diversas memecoins que se atualizam a cada segundo. Fonte: Reprodução.
    Memecoins negociadas na pump.fun passam por grandes valorizações em poucos minutos. Fonte: Reprodução.Memecoins negociadas na pump.fun passam por grandes valorizações em poucos minutos. Fonte: Reprodução.
    Memecoins negociadas na pump.fun passam por grandes valorizações em poucos minutos. Fonte: Reprodução.

    Apesar do sucesso, o site está acusando um ex-funcionário de roubar R$ 10,5 milhões do projeto. O ataque aconteceu no início da tarde desta quinta-feira (16) e durou pouco menos de duas horas, até que os desenvolvedores pausassem as operações.

    “Estamos cientes de que os contratos de curva de vínculo do pump.fun foram comprometidos e estamos investigando o assunto”, escreveu a equipe. “Atualizamos os contratos para que o atacante não possa mais desviar fundos.”

    “Pausamos as negociações — você não pode comprar ou vender nenhuma moeda no momento.”

    Equipe do pump.fun, a 'fábrica de memecoins' da Solana, revela ataque ao projeto. Fonte: Twitter/Reprodução.Equipe do pump.fun, a 'fábrica de memecoins' da Solana, revela ataque ao projeto. Fonte: Twitter/Reprodução.
    Equipe do pump.fun, a ‘fábrica de memecoins’ da Solana, revela ataque ao projeto. Fonte: Twitter/Reprodução.

    Segundo o anúncio, o usuário que conectou sua carteira ao site está seguro.

    Explicando o ataque, a equipe afirma que um ex-funcionário com acesso privilegiado a saques estava tomando empréstimos de Solana (SOL) e então usando essas moedas para comprar o máximo de memecoins possíveis no site até que elas atingissem 100% de sua ‘curva de vínculo’.

    Assim que esse objetivo fosse alcançado, ele conseguia vender as medas e quitar seus empréstimos. Tudo isso em questão de segundos.

    Finalizando, a equipe afirma que já está em contato com os usuários afetados e conversando com autoridades para solucionar o caso. No entanto, até o momento o máximo que foi oferecido foi um desconto nas taxas de negociação por uma semana.

    Mercado de memecoins segue aquecido

    Parecendo um cassino, já que muitas pessoas são atraídas pelas chances de enriquecer rapidamente, o mercado de memecoins ganhou força nos últimos meses. A principal rede usada por tais projetos é a Solana por conta de suas taxas baratas, mas até mesmo seu fundador está chateado com isso.

    Nesta semana, o retorno de Roaring Kitty, investidor responsável pela alta das ações da GameStop, agitou ainda mais o mercado. Em menos de dois dias, memecoins como KITTY, AMC e GME subiram até 20.000%.

    No entanto, os projetos devolveram quase todos seus ganhos nos dias seguintes. Ou seja, mais uma prova de que não há nenhuma base para essas altas.

    Memecoin Roaring Kitty (KITTY) passou por grande alta, mas caiu 90% em seguida. Fonte: Dextools/Reprodução.Memecoin Roaring Kitty (KITTY) passou por grande alta, mas caiu 90% em seguida. Fonte: Dextools/Reprodução.
    Memecoin Roaring Kitty (KITTY) passou por grande alta, mas caiu 90% em seguida. Fonte: Dextools/Reprodução.

    Mesmo sabendo desses riscos, investidores continuam fazendo o mesmo dia após dia na esperança de ganharem dinheiro. No entanto, assim como numa loteria, são poucos que conseguem lucros.

    Por outro lado, memecoins maiores estão conseguindo manter seus bilhões de valor de mercado. Floki (FLOKI) e Pepe (PEPE), por exemplo, aparecem com os maiores ganhos da semana com altas de 20,4% e 19,4%, respectivamente.

    Na sequência, Solana (SOL), lar da maioria das memecoins lançadas recentemente, também aparece com bons ganhos, de 10%, sendo uma forma mais segura de se expor a esse mercado.

    Memecoins lideram ganhos entre as 100 maiores criptomoedas do mercado. Solana também opera em alta.Memecoins lideram ganhos entre as 100 maiores criptomoedas do mercado. Solana também opera em alta.
    Memecoins lideram ganhos entre as 100 maiores criptomoedas do mercado. Solana também opera em alta.

     



    Fonte

  • Departamento de Justiça dos EUA acusa Roger Ver de fraude fiscal

    O investidor inicial em criptomoedas, frequentemente chamado de ‘Jesus do Bitcoin’, enfrenta extradição para os EUA depois de ser acusado de evadir quase US$ 50 milhões em impostos.

    Fonte

  • Patrick McHenry acusa Gary Gensler de enganar os legisladores dos EUA sobre o Ether

    O presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA mencionou as alegações feitas no recente processo judicial da ConsenSys contra a SEC, sugerindo uma investigação sobre o Ether como um valor mobiliário.

    Fonte

  • Nigéria nega exigir R$ 50 bi da Binance e acusa investidores de Bitcoin de sabotar a economia

    Nigéria nega exigir R$ 50 bi da Binance e acusa investidores de Bitcoin de sabotar a economia

    O governo da Nigéria parece estar mudando sua postura agressiva contra a gigante das criptomoedas, Binance, após intensa repercussão negativa da comunidade. A controvérsia começou após o país africano prender dois executivos da corretora e impor uma multa astronômica de US$ 10 bilhões à Binance, situação que muitos investidores compararam a um pedido de resgate por sequestro.

    O caso acabou tomando um rumo não esperado pelo governo da Nigéria, com a Binance dizendo que não está interessada em discutir o pagamento para libertar seus executivos detidos e por ser culpada pelo colapso da moeda do país.

    “Nosso objetivo é traçar um bom relacionamento com o governo e o povo da Nigéria. Queremos que os nossos serviços sejam restaurados na Nigéria muito em breve, mas não temos intenção de pagar multas por pessoal ou serviços”, disse a Binance à mídia local.

    “Não queremos 10 bilhões”

    Bayo Onanuga, conselheiro do presidente nigeriano que anunciou a multa de US$ 10 bilhões em uma entrevista para a BBC na sexta-feira (1), disse agora que sua declaração foi “deturpada” e acrescentou que nunca afirmou que a Binance tinha sido informada sobre a multa ou que o valor da multa tinha sido decidido.

    “Eu só disse que nosso governo pode impor multas pesadas à Binance. Eu nunca disse que a multa seria definitivamente de US$ 10 bilhões. Eu apenas disse que o montante pode ser imposto.”, afirmou Onanuga.

    Na nova entrevista, Onanuga também acusou a corretora e investidores de Bitcoin de “sabotar a economia”.

    “A Binance abriga pessoas que fixam a taxa de câmbio, o que afeta rapidamente a economia nigeriana no momento em que a Nigéria está tentando estabilizar a economia”, disse ele.

    “A plataforma fixa o câmbio do país e é uma taxa ilegal. O Banco Central da Nigéria é a única autoridade que pode fixar a taxa de câmbio do país”, concluiu.

    Nigéria culpa bitcoin e criptomoedas por inflação

    Apesar de a inflação ser um problema persistente na economia nigeriana, impactando o valor da moeda nacional, a naira (NGN), ao longo de várias décadas, o governo decidiu colocar a culpa no Bitcoin, que foi criado há apenas 15 anos.

    De acordo com o governo local, os cidadãos, ao trocarem nairas por ativos digitais em mercados paralelos, desvalorizam a “moeda local”.

    Segundo ele, o câmbio deveria estar em 800 nairas nigerianas para cada 1 dólar americano, mas está quase o dobro desse valor porque pessoas usam criptomoedas.

    “Nosso orçamento este ano é de 800 nairas em relação ao dólar, mas a taxa é mais alta do que é e é causada pelas pessoas que estão usando a binance. Se não reprimirmos a Binance, nossa naira terá sérios problemas.” — Disse ele à BBC na sexta-feira (1).

    Vale lembrar que a Nigéria baniu o Bitcoin e as criptomoedas em 2021, mas descobriu um ano depois que a proibição foi inútil, já que o volume e adoção da moeda digital mais que triplicou um ano após a medida.

    A preferência da população pelo Bitcoin em detrimento da naira pode ser atribuída à contínua desvalorização da moeda local ao longo dos anos. Conforme a naira enfrenta uma depreciação infinita frente ao dólar americano, a confiança na estabilidade da moeda nacional tende a zero.

    O fenômeno não é novo; é resultado de décadas de inflação e de políticas econômicas que não conseguiram estabilizar ou fortalecer a moeda. Sendo assim, a naira se tornou apenas um pedaço de papel, levando muitos a saírem do sistema e buscar alternativas que não possuem interferência de um governo que prova sua incompetência dia após dia por vários anos.

    Quanto aos executivos da Binance presos no país, nenhuma nova informação foi divulgada e, segundo um funcionário do governo nigeriano, eles continuam sendo interrogados.



    Fonte

  • Paradigm acusa SEC de contornar regras no processo da Binance

    Paradigm acusa SEC de contornar regras no processo da Binance

    A empresa de capital de risco Paradigm criticou a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) por contornar os procedimentos padrão de regulamentação em sua atual ação legal contra a exchange de criptomoedas Binance.

    Em comunicado divulgado na sexta-feira, 29 de setembro, a Paradigm afirmou que a SEC está tentando usar as alegações em sua reclamação para alterar a lei sem aderir ao processo de regulamentação estabelecido. A Paradigm acredita firmemente que a SEC está ultrapassando os seus limites regulamentares e afirmou ainda que se opõe fortemente a esta tática.

    Em junho, a SEC iniciou uma ação legal contra a Binance, acusando-a de múltiplas violações das leis de valores mobiliários , como operar sem o registro necessário como bolsa, corretora ou agência de compensação. A Paradigm também destacou que a SEC tem perseguido casos semelhantes contra várias excganges de criptomoedas ultimamente e expressou apreensão de que a posição da SEC “poderia remodelar fundamentalmente nossa compreensão da lei de valores mobiliários em vários aspectos críticos”.

    Captura de tela do amicus brief da Paradigm Fonte: Paradigm

    Além disso, a Paradigm destacou preocupações em relação às deficiências da aplicação do teste de Howey pela SEC. A SEC baseia-se frequentemente no teste Howey – originário de um caso do Supremo Tribunal dos EUA de 1946 envolvendo pomares de citrinos – para determinar se as transacções cumprem os critérios para contratos de investimento e se enquadram na regulamentação de valores mobiliários.

    No seu amicus brief, a Paradigm afirmou que muitos ativos são ativamente comercializados, comprados e negociados com base nas suas perspetivas de lucro. No entanto, a SEC isentou-os consistentemente de serem classificados como valores mobiliários. O documento destacou ainda casos como o ouro, a prata e as belas-artes, sublinhando que o simples facto de ter potencial para valorização não classifica inerentemente a sua venda como uma transacção de valores mobiliários.

    A Circle, emissora do USD Coin (USDC), tornou-se recentemente participante da disputa legal em andamento entre a Binance e a SEC. A Circle acredita que a SEC não deveria categorizar stablecoins como títulos.

    A Circle argumenta que esses ativos não devem ser categorizados como títulos porque os indivíduos que adquirem stablecoins não o fazem para obter lucros.

    Fonte

  • Departamento de Justiça dos EUA acusa dois homens pelo hack da Mt. Gox

    Departamento de Justiça dos EUA acusa dois homens pelo hack da Mt. Gox

    O Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu acusações contra dois homens que diz serem responsáveis ​​pelo hack de US$ 400 milhões da antiga exchange de Bitcoin Mt. Gox. De acordo com o anúncio, Alexey Bilyuchenko, de 43 anos, e Aleksandr Verner, de 29 anos, supostamente conspiraram para lavar 647.000 Bitcoins (BTC) que eles roubaram da Mt. Gox por meio de um hack dos servidores da exchange.

    Bilyuchenko também é acusado de conspirar para operar a exchange BTC-e, que foi fechada em 2017 devido a alegações de lavagem de dinheiro.

    Os promotores afirmam que o hack ocorreu durante um período de mais de um ano, de setembro de 2011 até pelo menos maio de 2014. Durante esse período, os dois homens supostamente ganharam o controle de um servidor da Mt. Gox localizado no Japão. Eles então passaram a fazer transferências periódicas de BTC da Mt. Gox para si mesmos até que a “grande maioria” do BTC dos clientes tivesse sido drenada da exchange, dizem os promotores.

    Depois de obter a posse do Bitcoin, os homens tentaram vendê-lo por meio de outra exchange que controlavam. Para facilitar essas vendas, os dois homens firmaram um contrato supostamente fraudulento com uma exchange de Bitcoin localizada em Nova York. A exchange comprou o BTC roubado dos hackers enviando transferências eletrônicas para várias contas bancárias offshore, argumentam os promotores. O Bitcoin foi deixado em posse da suposta exchange dos hackers, mas foi creditado na conta da exchange dentro dela.

    O anúncio não diz se o BTC-e foi a exchange usada no negócio fraudulento, referindo-se à exchange usada como “Exchange-1”. Os promotores afirmam que a dupla recebeu aproximadamente US$ 6,6 milhões com o negócio.

    A Mt. Gox foi uma das primeiras grandes exchanges de criptomoedas. Ela entrou com pedido de falência em março de 2014, depois de alegar que o hack a levou à insolvência.

    O BTC-e operou de 2011 a 2017. Em 2017, o FBI liquidou parte da criptomoeda da exchange , alegando que os fundos foram obtidos por meio de lavagem de dinheiro. O fundador do BTC-e, Alexander Vinnik, está atualmente cumprindo pena de prisão por sua conexão com a exchange. Em maio, o advogado de Vinnik tentou libertá-lo como parte de uma troca de prisioneiros com a Federação Russa.



    Fonte

  • “Procon” europeu acusa Instagram, YouTube e TikTok de facilitarem golpes com criptomoedas

    “Procon” europeu acusa Instagram, YouTube e TikTok de facilitarem golpes com criptomoedas

    A Organização Europeia de Consumidores (BEUC) e nove de seus membros (na Dinamarca, França, Grécia, Itália, Lituânia, Portugal, Eslováquia e Espanha) apresentaram uma queixa à Comissão Europeia e às autoridades de defesa do consumidor contra o Instagram, YouTube, TikTok e Twitter por facilitarem a promoção enganosa de criptomoedas.

    Conforme o órgão de defesa ao consumidor, as plataformas de mídia social são responsáveis por permitir que anúncios enganosos de criptomoedas se multipliquem, tanto por meio de publicidade quanto de influenciadores.

    Seguindo, a BEUC diz que a promoção de criptomoedas constitui uma prática comercial desleal, pois expõe os consumidores a danos graves, ou seja, a perda de quantias significativas de dinheiro.

    De acordo com a diretiva de práticas comerciais desleais da UE, as plataformas de mídia social precisam exercer um certo nível de cuidado para garantir que seus usuários não sejam prejudicados por terceiros, incluindo influenciadores.

    A diretora-geral da BEUC, Monique Goyens, destacou: “Os consumidores estão sendo cada vez mais alvos de promessas de enriquecimento rápido por meio de anúncios e influenciadores nas mídias sociais. Infelizmente, na maioria dos casos, essas alegações são boas demais para serem verdadeiras e os consumidores correm o risco de perder muito dinheiro sem qualquer recurso legal”.

    Instagram, Twitter, TikTok e YouTube atacados por órgão de defesa ao consumidor

    A BEUC afirma que as criptomoedas continuam sendo um investimento de alto risco, devido à sua alta volatilidade e natureza especulativa, e são inadequadas para muitos consumidores.

    Ao contrário dos investimentos tradicionais, diz a organização, as criptomoedas não são lastreada em ativos tangíveis sendo baseadas principalmente na especulação, tornando-as altamente voláteis.

    Além disso, a BEUC acrescenta que as criptomoedas podem expor os consumidores a golpes e práticas comerciais desleais, resultando em pesadas perdas financeiras.

    O relatório Exagero ou dano? O grande golpe com criptomoedas em mídias sociais, publicado hoje, fornece várias evidências de promoções enganosas de criptomoedas no Instagram, YouTube, TikTok e Twitter, em violação das próprias políticas de publicidade das plataformas.

    Influenciador promovendo criptomoedas

    O relatório destaca também o aumento da popularidade das criptomoedas na UE nos últimos anos. De acordo com os dados, 12% dos consumidores na Holanda possuem criptomoedas, enquanto esse número sobe para 18% na Eslovênia.

    Apesar dos riscos, as criptomoedas parecem estar ganhando aceitação popular. No Reino Unido, menos usuários de criptomoedas as consideram uma aposta (38%, em comparação com 47%) e mais as veem como uma alternativa aos investimentos convencionais.

    “Redes sociais facilitam golpes com criptomoedas”

    Diante da situação, a BEUC solicitou que as plataformas de mídia social tenham políticas de publicidade mais rígidas, com uma aplicação efetiva por parte das plataformas no que diz respeito à publicidade de criptomoedas.

    O órgão também quer adoção de medidas para evitar que influenciadores enganem os consumidores quanto à natureza das criptomoedas e relatem à Comissão Europeia a eficácia das medidas implementadas para proteger os consumidores contra práticas desleais nesse contexto.

    Por fim, as autoridades europeias de defesa ao consumidor devem cooperar com as Autoridades Europeias de Supervisão de serviços financeiros para garantir que as plataformas adaptem suas políticas de publicidade e evitem a promoção enganosa de criptomoedas.

    “Embora as criptomoedas em breve sejam regulamentadas com o novo Regulamento do Mercado de Ativos Criptográficos, essa legislação não se aplica às empresas de mídia social que se beneficiam da publicidade de criptomoedas às custas dos consumidores. Por isso, estamos apelando às autoridades responsáveis pela proteção do consumidor para garantir que o Instagram, YouTube, TikTok e Twitter cumpram seu dever de proteger os consumidores contra golpes de criptografia e falsas promessas”.



    Fonte

  • Programador acusa Binance de roubar sua ideia de Inteligência Artificial

    Programador acusa Binance de roubar sua ideia de Inteligência Artificial

    Um desenvolvedor de Web3 e de inteligência artificial que participou de uma competição da Binance acusou publicamente a corretora de roubar sua ideia de gerar NFTs com uso de algoritmos.

    O desabafo do programador veio ao público após a Binance lançar o Bicasso, uma ferramenta que gera automaticamente NFTs para os usuários. No dia 1 de março, por exemplo, o CEO da Binance, Changpeng Zhao (CZ), compartilhou a novidade com seus milhões de seguidores.

    “Aqui está um novo e divertido produto Binance AI chamado Bicasso. Você pode transformar suas visões criativas em NFTs com IA. Experimente e me mostre o que você faz com ele. Versão beta disponível agora, limitada a 10k mints.”

     

    Desenvolvedor de inteligência artificial chamada “Chatcasso” acusa Binance de roubar ideia de sua empresa

    Apesar do sucesso da novidade apresentada pela Binance, que gera NFTs a partir de textos dos usuários, o desenvolvedor do Chatcasso não gostou nada da nova solução.

    Isso porque, em um desabafo público, “ggoma”, um desenvolvedor de inteligência artificial, declarou que a corretora pegou sua ideia e apenas refinou a solução.

    “”Continue construindo” CZ disse. O que ele NÃO disse – “Se vocês construírem bem, vamos copiá-lo descaradamente e enviá-lo como nosso produto!” História da Binance roubando nosso projeto conquistamos o 1º lugar no hackathon BNB Chain.”

    De acordo com o programador, sua equipe Hunt Town participou de um hackathon no final de 2022, ligado a BNB Chain. Na ocasião, eles passaram várias noites em claro para criar uma novidade ligada a Web3 com inteligência artificial.

    Ao apresentar o Chatcasso, eles acabaram vencendo a competição, ganhando reconhecimento inclusive no perfil oficial da BNB Chain.

    “Houve um hackathon do BNB Chain realizado em Seul de 17 a 19 de dezembro de 2022. Nosso time Hunt Town entrou. Colocamos toda a nossa energia na construção do nosso projeto, ficamos acordados até tarde e finalmente conquistamos o primeiro lugar no hackathon.”

    Agora, com o lançamento da “Bicasso” pela Binance, ele acusa a corretora de se apropriar dos produtos de terceiros, principalmente daqueles que apresentam suas soluções para a empresa.

    “Binance copiou até o nome do nosso produto”, diz programador

    Em um primeiro momento, “ggoma” disse que ele e os membros de sua equipe ficaram muito felizes com o reconhecimento e premiação no evento da Binance. Contudo, dois meses depois, ver o anúncio do produto pela corretora lhe causou uma intensa revolta.

    De acordo com o programador, a corretora copiou até o nome de seu programa, o “Chatcasso”, lançando o “Bicasso”.

    “Uma grande empresa como a Binance copiando tudo até o nome? Não é apenas antiético, mas também confuso para os usuários. Os nomes são tão parecidos que é difícil diferenciá-los.”

    “É desanimador ver uma empresa que afirma apoiar a inovação e o desenvolvimento roubar das mesmas pessoas que estão trabalhando duro para construir o ecossistema. Quem se sentiria seguro ao entrar em um hackathon? Eu não.”

    Ao final de seu desabafo, o programador, que marcou o CEO da Binance em sua publicação, mas não recebeu nenhum comentário, disse que todos os criadores de ferramentas devem continuar a trabalhar pelo mercado. Contudo, devem ligar o alerta para empresas que estão se aproveitando do trabalho duro de terceiros.

    O programador do Chatcasso lembra que ganhou 5 mil BUSD como recompensa. Além disso, no contrato de participação do hackathon, não havia regras que deixassem os produtos para a Binance, e ele inclusive revisou as regras de participação.

    Publicamente, a Binance não comentou o caso, nem o seu CEO, citado nas publicações do programador revoltado.



    Fonte

  • Reuters acusa Binance de transferência bilionária ilegal, entenda

    Reuters acusa Binance de transferência bilionária ilegal, entenda

    A Reuters, maior agência de notícias do mundo, voltou a atacar a Binance nesta quinta-feira (16). Segundo a matéria, a Binance.US teria movimentado mais de US$ 400 milhões (R$ 2 bilhões) para uma conta controlada por Changpeng Zhao.

    Em suma, a Reuters deixa a entender que duvida da independência da Binance.US, ou seja, que a mesma é controlada pela Binance global apesar desta não ter licença para operar nos EUA.

    Em resposta ao jornal, Kimberly Soward, porta-voz da Binance.US afirmou que as informações estavam desatualizadas. Já Changpeng Zhao também foi breve em seus comentários, ainda que indiretos.

    As acusações à Binance

    Segundo a Reuters, a “Binance teve acesso secreto a uma conta bancária” da Binance.US, transferindo “grandes somas de dinheiro da conta para uma empresa comercial administrada por Changpeng Zhao”, apontando que teve acesso a registros bancários e mensagens.

    Tal empresa de Zhao estaria registrada sobre o nome de Merit Peak Ltd e recebido mais de US$ 400 milhões (R$ 2 bi) da Binance.US. No entanto, a agência reconhece que “não conseguiu determinar o motivo das transferências ou se parte do dinheiro pertencia a clientes da Binance.US.”

    Quanto as mensagens vistas pela Reuters, a agência aponta que os próprios executivos da Binance.US estavam preocupados com as movimentações.

    “Ninguém mencionou elas”, disse Catherine Coley, então CEO da Binance.US, sobre as transações. “De onde vêm esses fundos?”, continuou a executiva conversa registrada em 2020.

    Seguindo os US$ 400 milhões, enviados da Binance.US para a Merit Peak, fontes da Reuters apontam que parte do montante foi posteriormente enviado à Key Vision Development Limited, outra empresa ligada ao fundador da Binance.

    “As transferências de dinheiro sugerem que a corretora global Binance, que não está licenciada para operar nos Estados Unidos, controlava as finanças da Binance.US”, finaliza a Reuters, afirmando que notificou o Departamento de Justiça e a SEC sobre suas descobertas. As agências governamentais não comentaram o assunto.

    O que diz a Binance?

    Em nota à Reuters, Kimberly Soward afirmou que a agência usou “informações desatualizadas” em sua matéria, mas não forneceu maiores detalhes sobre o período das movimentações financeiras entre a Binance.US e a Merit Peak.

    Finalizando, a porta-voz da Binance.US também adicionou que “a Merit Peak não está negociando nem fornecendo qualquer tipo de serviço na plataforma Binance.US” e “somente os funcionários da Binance.US têm acesso” as contas bancárias da corretora americana.

    Embora Changpeng Zhao não tenha respondido diretamente ao jornal, o fundador da Binance publicou uma mensagem em suas redes sociais nesta seta-feira (17), provavelmente como uma resposta indireta ao artigo.

    “Lembre-se do 4. Mas concentre-se nos 3 primeiros”, escreveu Zhao, pedindo que ataques, fake news e FUDs sejam ignorados.

    Reuters está interessada na Binance

    Esta não é a primeira vez que a Reuters investiga a Binance. No ano passado, a agência afirmou que a corretora de Zhao estaria sob investigação dos EUA por lavagem de dinheiro.

    Mais tarde, também afirmou que a Binance teria violado sanções ao permitir que iranianos usassem a plataforma. Já em outubro de 2022, a Reuters apontou que a Binance.US seria um chamariz para autoridades americanas enquanto a Binance global continuava livre de regulamentações.

    Por fim, neste ano a Binance também foi acusada de um envolvimento com a Bitzlato, fechada após uma grande operação dos EUA. Portanto, tudo indica que este não será o último ataque da Reuters à Binance.



    Fonte