Tag: abandona

  • Desenvolvedor abandona Ethereum e culpa políticas “woke”

    Desenvolvedor abandona Ethereum e culpa políticas “woke”

    Um desenvolvedor do Ethereum abandonou o projeto por suas políticas woke, disse via sua conta no X, Eric Conner.

    Em uma publicação em tom de desabafo, ele se mostrou cansado das recentes mudanças na liderança do Ethereum, com a autoridade central em Vitalik Buterin.

    “Não sou mais um ponto eth. Talvez um dia aqueles em papéis de liderança se realinhem com a comunidade, mas por enquanto, estou fora. No fundo, eu realmente espero que o Ethereum tenha sucesso. Boa sorte.”

    Após o anúncio de sua saída do projeto de criptomoeda alternativa ao bitcoin, o programador disse que agora o seu foco vai para inteligência artificial. Assim, já anunciou um projeto no setor de IA, mostrando que deixou as criptomoedas para trás.

    Além disso, a comunidade percebeu um possível descolamento maior que apenas as recentes mudanças políticas na Fundação Ethereum. Esta é a empresa por trás da criptomoeda, que tem os principais desenvolvedores e que direciona o futuro do projeto.

    Movimento woke demitiu ex-diretor do Ethereum Name Service e deixou desenvolvedor triste

    Em outra publicação, Eric diz que uma liderança “woke” se apossou do Ethereum Name Service (ENS), o que levou ao afastamento do ex-diretor Brantly Millegan.

    Este último realizou uma publicação em rede social em 2016, alegando que os “atos homossexuais são malignos”, o que levou a sua destituição do cargo em 2022, após a mensagem viralizar na comunidade.

    Ou seja, ele deixou claro que sua saída recente envolve várias questões em que sua opinião não estaria mais alinhada com a conduta do projeto e de outros dApps ligados.

    O movimento “woke” tem ganhado força nos últimos anos, tanto na internet quanto no mercado de trabalho. Seu impacto pode ser sentido em diversas indústrias, incluindo o setor de tecnologia e inovação, que inclui o universo das criptomoedas.

    O termo remete a uma certa “militância” de jovens que procuram empresas que pregam sustentabilidade, diversidade, entre outros pontos. Mas o Governo de Donald Trump tem impactado este engajamento, visto que editou uma norma proibindo bandeiras LGBT em prédios públicos dos EUA, entre outras normas.

    O que Vitalik Buterin fez que pode ter afastado programador?

    É um fato que a comunidade Ethereum não está nada contente com os últimos meses do projeto, que sem novidades não atrai muita atenção.

    Várias atualizações ocorreram, construções no protocolo, mas as memecoins da Solana fizeram mais sucesso entre investidores da comunidade.

    Assim, Vitalik Buterin assumiu o papel central na Fundação Ethereum, indicando que ele é quem manda em novas decisões. Dias depois, o primeiro desenvolvedor anunciou a partida do projeto, ainda que não esteja claro quantos descontentes podem desertar com esta posição central de Buterin.



    Fonte

  • El Salvador adapta políticas ao FMI, mas não abandona estratégia Bitcoin

    El Salvador adapta políticas ao FMI, mas não abandona estratégia Bitcoin

    O primeiro país a tornar o bitcoin uma moeda de curso legal, El Salvador, está em um processo de rever a iniciativa. Conforme anúncio do próprio Fundo Monetário Internacional (FMI), o país vai mudar sua abordagem com o bitcoin.

    O acordo técnico entre o FMI e El Salvador estabelece um programa de financiamento de cerca de US$ 1,4 bilhão para apoiar reformas econômicas e reforçar a sustentabilidade fiscal e externa do país.

    Entre as principais medidas estão cortes nos gastos públicos, melhorias na transparência fiscal, combate à corrupção e aumento das reservas internacionais.

    Quanto ao Bitcoin, o acordo limita sua participação na economia salvadorenha. A aceitação do Bitcoin pelo setor privado será voluntária, enquanto o setor público terá sua atuação relacionada à criptomoeda reduzida.

    Os impostos só poderão ser pagos em dólares, e o uso governamental da carteira digital Chivo será alterado gradativamente, diz o FMI.

    Medidas para aumentar a regulação, supervisão e transparência das atividades de ativos digitais também serão implementadas para mitigar riscos econômicos e financeiros.

    O texto do FMI diz:

    “Em linha com as políticas do FMI, os riscos potenciais do projeto Bitcoin diminuirão significativamente. As reformas legais tornarão voluntária a aceitação do Bitcoin pelo setor privado. Para o setor público será delimitada a participação em atividades econômicas relacionadas a transações e compras de Bitcoin. Os impostos só poderão ser pagos em dólares e a participação do governo na carteira (Chivo) será reduzida gradativamente. Para salvaguardar a estabilidade e integridade financeiras e proteger os consumidores e investidores, a transparência, a regulamentação e a supervisão da indústria de ativos digitais serão melhoradas.”

    De acordo com nota do fundo monetário internacional, El Salvador deve diminuir seus esforços em relação ao bitcoin.

    Entretanto, os riscos relacionados com o Bitcoin estão a ser mitigados. A aceitação do Bitcoin pelo setor privado será voluntária e a participação do setor público em atividades relacionadas ao Bitcoin será delimitada“, diz a nota inicial do FMI.

    O Livecoins apurou que entre o acordo, El Salvador deve mudar a lei que torna o Bitcoin de curso legal, com aceitação obrigatória em comércios, para uso voluntário.

    Tal mudança deve afetar o setor privado do país, sendo que o setor público não deverá mais aceitar a moeda digital descentralizada como meio de pagamento em impostos.

    Além disso, a carteira Chivo deve sair do controle governamental. Não está claro se ela continuará a existir em algum serviço privado, mas o FMI indica que ela pode ser descontinuada.

    Para salvaguardar a estabilidade e integridade financeiras e proteger os consumidores e investidores, a transparência, a regulamentação e a supervisão da indústria de ativos digitais serão melhoradas“, finalizou o FMI em sua nota pública.

    Apesar de recuo por pressão do FMI, El Salvador continuará comprando 1 bitcoin por dia

    Após o anúncio do FMI pegar a comunidade bitcoin mundial de surpresa, o The Bitcoin Office do país divulgou um comunicado acenando positivamente para a comunidade.

    Isso porque, em nota, o escritório de bitcoin declarou que seguirá comprando 1 bitcoin por dia, para fortalecer sua reserva estratégica nacional.

    Ainda não está claro quais mudanças El Salvador terá de fazer para agradar o FMI, se a cidade bitcoin sairá do papel, entre outras promessas de Bukele. Mesmo assim, está claro que o recuo do país em sua política pró-bitcoin não foi total.

    *Esta matéria foi atualizada conforme o governo de El Salvador se pronunciou após comunicado do FMI.



    Fonte

  • Mercado Bitcoin abandona ABCripto e CEO diz dispara: “nem sempre acertamos”

    Mercado Bitcoin abandona ABCripto e CEO diz dispara: “nem sempre acertamos”

    A corretora de criptomoedas Mercado Bitcoin, parte do grupo 2TM, saiu da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto). Curiosamente, a associação teve o MB como seu cofundador.

    Fundada em 2018, a associação surgiu para ajudar o mercado de criptomoedas brasileiro a se organizar em prol da regulamentação. Além disso, a associação tem participado de iniciativas ligadas ao DREX, como a recente audiência pública no Senado Federal.

    Vale o destaque que ainda que a saída do Mercado Bitcoin seja um fato relevante na história da ABCripto, a associação ainda conta com vários players importantes. Dentre eles a Visa, Itaú, Banco Topázio, Chiliz, Cyphertrace da MasterCard, 99 Pay e outros.

    O que disse o CEO do Mercado Bitcoin após saída de ABCripto?

    Em um desabafo aberto ao público nesta terça-feira (16), Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin confirmou a saída da ABCripto. Sua publicação foi postada no LinkedIn.

    Rabelo declarou que “nem sempre acertamos”, embora entenda que os erros fazem parte da jornada dos empreendedores.

    “A jornada empreendedora é assim mesmo. Com o propósito claro em criar novos modelos de negócios, precisamos ousar e propor – em vez de apenas esperar – e isso nos leva a mais chances de erros.”

    Com o anúncio, ele declarou que não cabe ao Mercado Bitcoin ser uma empresa passiva, já que a ABCripto tinha como foco defender apenas as corretoras e empresas brasileiras.

    Ele lembrou que o MB chegou a deixar a associação da ABCB, liderada pela pirâmide financeira Atlas Quantum, e que defendia uma agenda global para o mercado de criptomoedas brasileiro.

    “Naquele momento, também tivemos que nos posicionar e “deixar” uma outra associação que mantinha uma agenda com a qual divergimos, a ABCB – liderada nos bastidores pela Atlas Quantum e que defendia uma agenda “ampla, aberta, global”.”

    Reinaldo ainda disse que não espera que a ABCripto tenha o mesmo fim que a ABCB, mas com uma governança imatura, ele entendeu ser uma boa hora para se retirar.

    “Desejamos que a ABCripto volte ao caminho correto”, diz CEO do MB

    Reinaldo Rabelo também concedeu uma entrevista para o Neofeed, explicando que é provável que a ABCripto coloque a Binance como sua afiliada em breve.

    Esta situação ele não vê como positiva, visto que a associação nasceu para lutar contra as empresas da qual já chamou no passado de “piratas”.

    Mesmo assim, ele entende que a associação ainda pode entrar no caminho correto, desde que quem ficou consiga ajudar.

    “E desejamos sucesso aos nossos colegas de mercado que ainda continuam na ABcripto – Associação Brasileira de Criptoeconomia, torcendo para que consigam colocar a associação no caminho correto.”

    CEO do Mercado Bitcoin em declaração após saída da ABCripto
    CEO do Mercado Bitcoin em declaração após saída da ABCripto. Fonte: LinkedIn

    Ao Neofeed, a ABCripto disse que ainda não havia recebido um pedido de desfiliação do Mercado Bitcoin, e reforçou que a associação ainda luta por um mercado de criptomoedas brasileiro mais seguro.



    Fonte

  • Primeiro cidadão da “Cidade Bitcoin” em El Salvador abandona país após dois anos de espera

    Primeiro cidadão da “Cidade Bitcoin” em El Salvador abandona país após dois anos de espera

    Um investidor americano de Bitcoin conhecido por ser o primeiro cidadão da “Cidade Bitcoin” de El Salvador, decidiu abandonar o país após dois anos e meio de espera. Planejada em 2021, a cidade seria alimentada por um vulcão e não cobraria nenhum imposto.

    Corbin Keegan, o primeiro imigrante, se mudou para a região logo após o anúncio. No início do ano, afirmou que esperaria o tempo que fosse preciso até que a cidade fosse construída.

    Morando em uma casa pequena, que ele mesmo construiu, o americano fazia pequenos trabalhos na região e era conhecido como “El Gringo” pelos moradores locais. Nas redes sociais, descrevia seu estilo de vida como “humilde”, afirmando estar vivendo o “padrão Bitcoin”, ou seja, sem gastos com futilidades.

    “Praia da Cidade Bitcoin.”

    Americano cansou de esperar pela construção da Cidade Bitcoin de El Salvador

    Segundo informações do jornal ElSalvador.com, Corbin Keegan voltou para os Estados Unidos, país onde nasceu, e está morando com sua família. No local onde o americano morava encontra-se apenas Maria Antonio, salvadorenha que alugou o terreno para ele.

    “Maria conta que ela e sua família gostaram muito de Corbin desde o início, então tomaram a decisão de ajudá-lo”, relatou o jornal ElSalvador.

    Embora o Bitcoin seja moeda legal no país, a aceitação pelo comércio não é tão ampla. Portanto, o americano precisava andar 20 km com sua moto até o caixa eletrônico mais próximo para converter suas criptomoedas em dólar, e vice-versa.

    “Acabei de comprar Bitcoin por 80 mil em um caixa eletrônico da CoinFlip”, escreveu Keegan. No dia da postagem, o BTC estava cotado na faixa dos US$ 69.000.

    De qualquer forma, tudo indica que o americano cogita voltar para El Salvador e continuar esperando pelo início da construção da Bitcoin City. Pelo menos foi isso que Maria Antonio, sua anfitriã, comentou ao jornal local.

    Nayib Bukele, presidente de El Salvador, dá boas-vindas aos estrangeiros

    Enquanto alguns saem, outros chegam. Em publicação feita no último sábado (8), uma americana afirma que sentia medo em se declarar uma investidora de Bitcoin nos EUA, mas que agora se sente segura em solo salvadorenho.

    Nayib Bukele, presidente de El Salvador, aproveitou para dar as boas-vindas a dupla. Desde o início de seu primeiro mandato, Bukele tem lutado contra gangues que assombravam o país.

    “Você e sua filha estão seguras e livres aqui. Faça do nosso país a sua casa.”

    Outro plano de El Salvador é a venda de cidadanias por Bitcoin e outras criptomoedas, custando US$ 1 milhão. O plano visa arrecadar US$ 1 bilhão para os cofres do país, mas também atrair pessoas ricas para a região.



    Fonte

  • Mais uma carteira de Bitcoin abandona os EUA citando pressão regulatória

    Mais uma carteira de Bitcoin abandona os EUA citando pressão regulatória

    Mais uma carteira de Bitcoin com recursos de privacidade decidiu abandonar os Estados Unidos. O projeto da vez é a Wasabi Wallet, que bloqueou o acesso de americanos a todos os seus serviços.

    De acordo com anúncio publicado no site oficial da carteira na noite de sábado (27), a proibição se aplica a cidadãos e residentes dos EUA.

    “Se você é cidadão dos Estados Unidos ou residente nos Estados Unidos, não tem permissão para visitar o site da Wasabi, baixar a Wasabi Wallet ou usar o recurso CoinJoin da Wasabi.”, diz o anúncio.

    Os desenvolvedores da carteira citam “anúncios recentes das autoridades dos EUA” como a razão por trás do bloqueio, um movimento que faz com que a Wasabi se junte a uma lista crescente de plataformas ajustando seus serviços devido à perseguição das autoridades norte-americanas.

    Por que as carteiras de Bitcoin estão abandonando os EUA?

    Além da Wasabi, a Phoenix Wallet também anunciou sua saída dos Estados Unidos na semana passada. O motivo pode ter relação com a pressão regulatória nos EUA em relação a ferramentas que oferecem privacidade.

    Na quarta-feira (24), conforme reportado pelo Livecoins, os fundadores da Samourai Wallet, outra carteira com recursos de privacidade, foram presos sob a acusação de conspiração para cometer lavagem de dinheiro e operar um negócio de transferência de dinheiro não licenciado.

    Os dois desenvolvedores foram acusados ​​de facilitar a lavagem de mais de US$ 2 bilhões através da função Whirlpool da carteira, que mistura criptomoedas e dificulta rastreamento.

    Apesar de oferecerem um recurso legitimo que pode ser usado por qualquer pessoa, os mixers (misturadores) de criptomoedas estão na mira das autoridades por serem usados por criminosos.

    Sendo assim, conforme as autoridades não podem prender pessoas que usam tais serviços, eles estão focando nos desenvolvedores dos projetos, prendendo e aplicando multas pesadas em vários deles.

    Em documento recente apresentado em um tribunal dos EUA, procuradores afirmaram que a Tornado Cash, outra ferramenta de privacidade, “era uma empresa comercial operada com fins lucrativos”, ou seja, a justiça acredita que os desenvolvedores ganham dinheiro com taxas ao oferecer serviços de mixers.

    “O próprio sucesso do serviço Tornado Cash, que permitiu a lavagem de enormes quantidades de dinheiro sujo, demonstra a necessidade de restrições.”, acrescentaram.

    A ACINQ, empresa por trás da Phoenix Wallet, focada em recursos da Lightning Network, apontou claramente uma dúvida regulatória que assola os Estados Unidos em relação à sua decisão de abandoar o país, indicando que em breve comunicaria sobre os “impactos potenciais” da decisão.

    Segundo a empresa, o simples fato de possuir um nó na Lightning Network — rede de segunda camada do Bitcoin que permite transações mais baratas e rápidas — possa ser motivo para ser alvo das autoridades.

    “Anúncios recentes das autoridades dos EUA lançam dúvidas sobre se os provedores de carteiras com auto custódia, os provedores de serviços Lightning ou mesmo os nós Lightning poderiam ser considerados empresas de serviços monetários e regulamentados como tal.”

    Além das carteiras que oferecem recursos de mixers, a MetaMask também foi acusada pela SEC de operar como uma corretora não registrada, especialmente em relação aos seus produtos MetaMask Swaps, que permite a troca de uma criptomoeda por outra.

    Ao mesmo tempo, o FBI publicou um comunicado afirmando que investidores não devem usar plataformas sem identificação (KYC), ameaçando confiscar criptomoedas de quem usar tais serviços.

    Enquanto alguns mais leigos podem perguntar: “como vão confiscar se não existe KYC”, o FBI explica que o confisco não acontece na carteira do usuário, mas sim em caso de operações na plataforma.

    Em outras palavras, caso você esteja usando uma plataforma sem KYC e ela seja alvo de operação do FBI, suas criptomoedas na plataforma serão confiscadas e você não terá direito de reivindicá-las.

    Por fim, as autoridades parecem estar travando uma guerra contra a privacidade e a primeira fase é causar pânico em desenvolvedores e usuários. Os próximos passos, para aqueles que acompanham este site, são mais sobrinhos e devem chegar até 2030.



    Fonte

  • Carteira de Bitcoin pede para usuários moverem fundos e abandona loja de aplicativos nos EUA

    Carteira de Bitcoin pede para usuários moverem fundos e abandona loja de aplicativos nos EUA

    A Phoenix Wallet, carteira de Bitcoin com foco na Lightning Network, anunciou nesta sexta-feira (14) que vai sair das lojas de aplicativos nos EUA na próxima semana. Como recomendação, os desenvolvedores pediram para usuários moverem seus fundos.

    Uma concorrente da Phoenix, a Wallet of Satoshi, já havia abandonado os EUA no final de 2023, deixando as lojas da Apple e Google. Próximo da data, o governo americano aplicou multas contra corretoras famosas como Binance e Kraken, deixando a entender que a ação aconteceu por conta da regulação local.

    Embora a equipe da Phoenix não tenha comentado os motivos de sua decisão, a saída do mercado americano acontece na mesma semana em que dois desenvolvedores da Samourai Wallet, carteira de Bitcoin focada em privacidade, foram presos e acusados de lavagem de dinheiro.

    Phoenix, carteira de Bitcoin focada na Lightning Network, abandona os EUA

    A saída da Phoenix Wallet acontecerá na próxima sexta-feira (3). Embora seja uma carteira de auto-custódia, os desenvolvedores recomendam que usuários americanos, ou vivendo nos EUA, fechem seus canais na Lightning Network e esvaziem suas carteiras.

    “No dia 3 de maio de 2024, a Phoenix Wallet será removida das lojas de aplicativos dos EUA”, comentou a equipe.

    “Os usuários dos EUA devem esvaziar suas carteiras.”

    Na explicação, os desenvolvedores também dão instruções sobre como fechar canais da Lightning, notando que a opção de “fechamento forçado” deve ser evitada já que podem incidir em taxas mais altas que o padrão. O aviso vale tanto para usuários de Android quanto de iOS.

    Nos comentários da publicação, alguns usuários elogiaram a posição da carteira, reclamando da crescente pressão dos EUA sobre o setor.

    Conforme essa é a segunda carteira de LN que abandona o mercado americano, outros mostraram-se preocupados com o futuro da tecnologia que oferece taxas mais baratas, mas também mais privacidade e agilidade nas transações.

    Ao que tudo indica, o serviço continuará disponível em outros países. No entanto, conforme a regulação das criptomoedas se torna uniforme no mundo, é possível que seja apenas questão de tempo até que esses serviços desapareçam por completo.

    Adoção da Lightning Network é lenta

    Segundo dados do 1ML, site que reúne dados sobre a Lightning Network, a adoção da solução de segunda camada do Bitcoin parece estagnada. No momento desta redação, a capacidade da rede está em 4.695 bitcoins (R$ 1,5 bilhão).

    Embora o número pareça alto, sua capacidade caiu em relação a junho de 2023, quando a Binance começou a oferecer saques e depósitos via LN. Na data, a rede abrigava 5.425 bitcoins, ou seja, houve uma redução de 730 BTC ao invés de crescimento.

    Dados de abril de 2024 sobre a Lightning Network. Fonte: 1ML.
    Dados de abril de 2024 sobre a Lightning Network. Fonte: 1ML.

    Dentre os principais problemas da Lightning está a complexidade de uso, tanto para usuários finais quanto para nodes. Em outubro do ano passado, seu principal desenvolvedor abandonou o projeto, citando problemas críticos na infraestrutura do modelo.

    Por fim, aqueles que usam o Bitcoin como moeda ainda sonham com uma solução que barateie as taxas de transações sem depender de terceiros, mas que também seja simples de usar. Até o momento, a Lightning continua sendo a melhor opção.



    Fonte

  • Baleias do Bitcoin se recusam a vender enquanto o preço do BTC abandona a 'euforia' dos US$ 70 mil

    Os traders de derivativos do Bitcoin passam de redução de risco para ‘claro pessimismo’, mas os hodlers de grande volume não têm pressa em ceder à pressão de preço do BTC.

    Fonte

  • Ações de empresa disparam 2.000% após anunciar compra de Bitcoin, mas desabam 98% e CEO abandona cargo

    Ações de empresa disparam 2.000% após anunciar compra de Bitcoin, mas desabam 98% e CEO abandona cargo

    Em nota divulgada à imprensa na última segunda-feira (25), uma mineradora de ouro afirmou que estaria emitindo ações para comprar 24.800 bitcoins. O anúncio foi logo tratado com descrença pela comunidade, já que o valor de mercado da empresa estava na faixa dos R$ 20 milhões e os bitcoins a serem adquiridos valiam R$ 8,5 bilhões.

    Independente disso, as ações da Nilam Resources (NILA) subiram de US$ 0,0165 para US$ 0,375. A valorização chegou a 2.172% nesta terça-feira (26) conforme a compra dos bitcoins representaria um grande ganho para a empresa.

    No entanto, os papeis da Nilam despencaram 98% nesta quarta-feira (27), caindo para níveis menores que os anteriores ao anúncio.

    Ações da Nilam Resources passam por alta meteórica após comunicado sobre compra de 24.800 bitcoins (R$ 8,5 bilhões), mas desaba logo em seguida. Volume negociado também bateu recordes nesta terça-feira (26).

    CEO abandona cargo e faz denúncia de manipulação de mercado

    Tentando entender a situação, o portal Protos ligou para Ron McIntyreo, CEO da Nilam Resources. Para surpresa do jornalista, o executivo afirmou que estava renunciando seu cargo, acusando seus colegas de aplicarem um golpe.

    “Basta olhar o gráfico — é um clássico [esquema de] pump & dump.”

    “Haverá uma investigação da FINRA sobre a Nilam Resources”, continuou McIntyreo, notando que lhe avisaram sobre uma “transação iminente”, mas que nunca lhe forneceram informações detalhadas e que o comunicado à imprensa foi publicado sem a sua revisão ou autorização.

    O Livecoins também entrou em contato com a Nilam na data do anúncio para saber a veracidade da intenção da empresa em adquirir 24.800 bitcoins (R$ 8,5 bilhões). A resposta foi curta, mas indicava que o texto era verdadeiro.

    “Sim, pfvr”

    Em email, equipe da Nilam Resources confirmou ao Livecoins que intenção de compra de 24.800 bitcoins era verdadeira.
    Em email, equipe da Nilam Resources confirmou ao Livecoins que intenção de compra de 24.800 bitcoins era verdadeira.

    “A Nilam Resources anunciou hoje que celebrou uma Carta de Intenções com a Xyberdata Ltd para adquirir 100% das ações ordinárias de uma entidade de propósito específico, a ser estabelecida sob o nome MindWave, que deterá 24.800 Bitcoins”, apontava o comunicado que, ao que tudo indica, é falso. “A Nilam Resources emitirá ações preferenciais de Série C recentemente autorizadas em troca de 24.800 Bitcoins a uma taxa com desconto em relação aos preços atuais de mercado.”

    Já McIntyreo, embora ainda esteja listado como presidente, diretor, secretário e tesoureiro da empresa, afirma ter sido removido do comando da Nilam ainda na semana passada, antes do infame comunicado.

    Por fim, o caso ainda está longe de virar uma história de filme como “O Lobo de Wall Street”, mas mostra que o mercado continua cheio de malandros.



    Fonte

  • Corretora OKX abandona sua pool de mineração

    Corretora OKX abandona sua pool de mineração

    A OKX, famosa corretora de criptomoedas, anunciou nesta sexta-feira (26) que estará abandonando sua pool de mineração. A descontinuação do serviço será feita em duas etapas, iniciando hoje e indo até o dia 26 de fevereiro.

    Explicando melhor, a corretora não estará aceitando registros de novos usuários a partir desta sexta-feira (26). Usuários já registrados poderão continuar usando o serviço até o dia 25 de fevereiro, mas todos os serviços de mineração serão descontinuados no dia 26.

    Embora não tenha explicado o motivo da decisão, citando apenas “ajustes de negócios”, é notável que a OKX não seja um grande player no setor de mineração.

    Segundo dados da MiningPoolStats, sua pool de Bitcoin possui apenas 11 mineradores ativos, responsáveis por 502 TH/s. Em comparação, a Foundry Digital possui 154 EH/s, possuindo 306 mil vezes mais hash rate.

    Pool de Bitcoin da OKX era modesta. Fonte: MiningPoolStats.

    As outras pools da OKX são ainda mais pequenas. Apenas 4 mineradores usam sua pool para minerar Ethereum Classic (ETC) e 2 para minerar Litecoin (LTC). Portanto, isso pode explicar a decisão da empresa em abandonar o setor.

    Pools de mineração da OKX eram pequenas. Fonte: OKX/Reprodução.
    Pools de mineração da OKX eram pequenas. Fonte: OKX/Reprodução.

    Criptomoeda da OKX, a OKB, passou por flash crash nessa semana

    Também nessa semana, a criptomoeda da OKX sofreu um flash crash de 50%, ou seja, perdeu metade de seu valor em poucos minutos antes de se recuperar. A queda não teve ligação com o encerramento dos serviços de mineração.

    No momento desta redação, a OKB (OKB) está sendo negociada por US$ 53,7, uma alta de 7% nas últimas 24 horas, já tendo superado a crise. Na data, a corretora informou que reembolsará os clientes afetados pela queda repentina, que segundo a OKX aconteceu devido a uma cascata de liquidações.

    OKX mira no mercado brasileiro de criptomoedas

    A semana parece estar sendo agitada para a OKX. Outra notícia ligada a corretora foi a sua entrada na ABCripto, associação brasileira de criptomoedas. O anúncio foi publicado na última quarta-feira (24), mostrando que a corretora está interessada em aumentar a sua presença no mercado brasileiro.

    “A OKX iniciou suas operações no Brasil no ano passado para oferecer sua robusta plataforma de negociação e carteira Web3 ao mercado brasileiro”, aponta o comunicado da corretora.

    Segundo dados do CoinMarketCap, a OKX é a 5ª maior corretora de criptomoedas do mundo por volume de negociações à vista e 3ª por volume de negociações de derivativos. Portanto, sua presença no Brasil pode ser interessante, gerando competição no mercado.



    Fonte

  • Desenvolvedora de jogo de xadrez da Web3 abandona modelo play-to-earn devido a ‘trapaças pesadas’ dos usuários

    Desenvolvedora de jogo de xadrez da Web3 abandona modelo play-to-earn devido a ‘trapaças pesadas’ dos usuários

    Os desenvolvedores do jogo de xadrez da Web3 Immortal Game estão desativando as modalidades play-to-earn (P2E) e de tokens não fungíveis (NFT) de sua plataforma devido à trapaça desenfreada de alguns usuários.

    De acordo com o anúncio divulgado em 13 de dezembro, embora os desenvolvedores continuem a construir o Immortal Game para se tornar um hub de xadrez on-line e possam incorporar outras tecnologias descentralizadas no futuro, o objetivo de “dar uma oportunidade real para as pessoas gerarem renda jogando xadrez” através do Immortal Game falhou.

    “Descobrimos que, ao oferecer grandes quantias de dinheiro sem limite de barreira à entrada de usuários, incentivamos a trapaça pesada na plataforma e degradamos a experiência do usuário para nossa base de jogadores legítimos que desejam um lugar limpo e seguro para jogar xadrez on-line”, escreveram os desenvolvedores do Immortal. “A consequência não intencional de oferecer dinheiro aos jogadores aumentou as práticas desleais.”

    A partir desta semana, o marketplace de NFTs do Immortal Game será desativado, e os jogadores não poderão mais usar o token nativo P2E Checkmake (CMT) no jogo. Os NFTs, no entanto, continuarão a existir on-chain. Os usuários não receberão mais CMT por participação em torneios ou recompensas diárias, embora possam ser oferecidas recompensas em moedas fiduciárias.

    “Seus saldos de ETH e CMT não serão mais exibidos em nossa plataforma, mas suas carteiras manterão esses tokens. Para aqueles que usam uma carteira custodial, será necessário conectar uma carteira pessoal para transferir seus ativos.”

    No momento em que o anúncio foi feito, os NFTs do Immortal Game tinham um volume total de negociação de US$ 885.600, e o token nativo do jogo, o CMT, tinha uma capitalização de mercado totalmente diluída de US$ 360.075. Os NFTs do Immortal Game são cunhados na blockchain da Immutable, um ecossistema voltado exclusivamente para jogos.

    LEIA MAIS

    Fonte

  • Grayscale abandona oficialmente os tokens Ethereum PoW pós-Merge

    Grayscale abandona oficialmente os tokens Ethereum PoW pós-Merge

    A importante empresa de investimento em criptomoedas Grayscale tomou a decisão de abandonar todos os direitos às tokens Ethereum PoW (proof-of-work após o Merge) em 18 de setembro. A Grayscale anunciou que a empresa “abandonou irrevogavelmente” todos os direitos das tokens ETHPoW em nome dos acionistas registrados de cada produto.

    Após uma análise completa, a Grayscale determinou que as tokens ETHPoW não desenvolveram liquidez significativa, enquanto o custodiante dos produtos não oferece suporte para essas tokens. A empresa escreveu:

    “Portanto, não é possível exercer os direitos de adquirir e vender as tokens ETHPoW, e a Grayscale está abandonando os direitos desses ativos em nome dos acionistas registrados.”

    A decisão da Grayscale de renunciar aos direitos das tokens ETHPoW vem mais de um ano após o Ethereum Merge, um evento que marcou a transição completa do Ethereum do PoW (proof-of-work) para o PoS (proof-of-stake). O Merge ocorreu em 15 de setembro de 2022, bifurcando a blockchain do Ethereum em Ethereum principal baseado em PoS e Ethereum menor baseado em PoW.

    Após o Merge, a Grayscale estava considerando se a empresa deveria adquirir EthereumPoW e vender ETHW em nome dos acionistas registrados. 180 dias após o Merge, a empresa levou mais seis meses para decidir se adquiriria essas tokens PoW, citando a incerteza em relação ao suporte das tokens ETHW por custodiantes de ativos digitais e locais de negociação.

    Ao contrário da Grayscale, algumas empresas de investimento em criptomoedas, como a ETC Group, tentaram lançar produtos negociados em bolsa (ETPs) dedicados ao EthereumPoW. A ETC Group acabou encerrando seu ETP ZETW baseado em PoW apenas seis semanas após o lançamento, citando a falta de provedores de custódia elegíveis.

    A notícia sobre a decisão da Grayscale em relação às tokens ETHW foi divulgada um dia antes de a Grayscale propor o lançamento de um novo fundo negociado em bolsa (ETF) de futuros do Ether (ETH). A empresa apresentou um pedido à Comissão de Valores Mobiliários e Câmbio dos Estados Unidos para listar e negociar ações do Grayscale Ethereum Futures Trust (ETF ETH) sob a Regra 8.200-E da Bolsa de Valores de Nova York em 19 de setembro.

    VEJA MAIS:

    Fonte

  • DJ famoso abandona de rede social focada em criptomoedas por temor de reguladores

    DJ famoso abandona de rede social focada em criptomoedas por temor de reguladores

    DJ 3LAU, investidor da Web3/Twitter.

    A rede social que viralizou entre investidores de criptomoedas, a Friend.Tech, perdeu um de seus principais diretores, o famoso DJ e empreendedor da Web3 Justin David Blau, o famoso 3LAU.

    O anúncio partiu do próprio DJ, que confessou estar em fuga da plataforma devido ao seu grande risco regulatório.

    Para 3LAU, em publicação no Twitter, ele confessou sua saída da plataforma, pois sabia que muitos iriam lhe perguntar no futuro. Ou seja, antes que rumores viessem a tona, ele expôs publicamente seus motivos de se afastar da plataforma que ajudou a fundar.

    DJ 3LAU se afasta de rede social com NFTs por medo dos reguladores, veja sua carta de despedida

    Desde agosto de 2023, muitos investidores de criptomoedas foram seduzidos para a rede social de criptomoedas Friend.Tech, sem saber que um dos seus membros fundadores era o DJ 3LAU.

    A rede social similar ao Telegram e WhatsApp permite conversar e interagir com outros usuários. No entanto, alguns mecanismos da rede social só são acionados por criptomoedas, meio de pagamento que inclusive pode remunerar seus usuários.

    Apesar de promissora, a ferramenta perdeu o DJ na última sexta, preocupado com problemas que a rede social poderia dar com reguladores. De acordo com ele, 8 ETHs serão doados para outras plataforma de música que ele apoia.

    “Porque as pessoas vão perguntar… Acabei de me desligar do http://friend.tech depois de entender mais sobre os riscos. Acho que é um produto incrível, mas um pouco arriscado para mim (infelizmente). Doarei 8 ish ETH para uma instituição de caridade específica para música pela qual sou apaixonado, chamada Paid In Full Foundation. Much Love e eu assumimos total responsabilidade por não compreender todo o espectro de risco que acompanha (francamente) qualquer novo produto cripto, antes de usá-lo.”

    “Riscos não são tão altos, mas tenho que tomar cuidado”, completou DJ

    Ao final de sua carta de despedida da diretoria da plataforma de criptomoedas, 3LAU ainda disse não crer em riscos tão altos assim. De qualquer forma, ele confessou que tem a responsabilidade de não se envolver com produtos em um espaço regulatório ainda não claro.

    “PS – Não creio que os riscos sejam *altos*, mas certamente tenho a responsabilidade de não me envolver em um espaço regulatório menos claro.”

    Praticamente pedindo por regulação, o empresário e DJ 3LAU deixou de investir em um novo produto que os governos ainda não criaram regras. Nos últimos anos, muitos fãs do próprio bitcoin admitiram que regulações poderiam ajudar na evolução do mercado, embora os maiores fãs da tecnologia duvidem da eficácia de novas regras.

    Vale lembrar que 3LAU é um apoiador das criptomoedas. Em abril de 2022, por exemplo, o DJ pagou a faculdade de um artista do Canadá ao lhe enviar criptomoedas de presente para quitar seus débitos.

    $100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na maior corretora de criptomoedas do mundo e ganhe até 100 USDT em cashback. Acesse Binance.com

    Siga o Livecoins no Google News.

    Curta no Facebook, TwitterInstagram.



    Fonte

  • Bancorp compra Signature Bank, mas abandona clientes ligados às criptomoedas

    Bancorp compra Signature Bank, mas abandona clientes ligados às criptomoedas

    O Federal Deposit Insurance Corp (FDIC) anunciou a compra do Signature Bank pelo Flagstar Bank, subsidiária do Bancorp, neste domingo (19). No entanto, os novos donos deixaram US$ 4 bilhões ligados ao setor de criptomoedas de fora do negócio.

    Na semana passada, fontes da Reuters informaram que o abandono destes negócios era um requerimento do FDIC para a aquisição do banco. A agência negou as afirmações no dia seguinte.

    Portanto, ainda que o FDIC não tenha estabelecido estes termos, a pressão americana sobre a indústria de criptomoedas pode ter influenciado os compradores do Signature.

    Empresas de criptomoedas são ignoradas pelos novos donos do Signature Bank

    No total, mais de US$ 4 bilhões (R$ 21 bi) ligados a indústria de criptomoedas foram deixados de fora da compra do Signature Bank pelo Bancorp. No texto, o FDIC trata essas empresas como “negócio de banco digital”.

    “Os depositantes do Signature Bridge Bank, N.A., que não sejam depositantes relacionados ao negócio de banco digital, se tornarão automaticamente depositantes da instituição assumida.”

    “A oferta do Flagstar Bank não incluiu aproximadamente US$ 4 bilhões em depósitos relacionados aos negócios bancários digitais do antigo Signature Bank”, aponta o comunicado da agência americana. “O FDIC fornecerá esses depósitos diretamente aos clientes cujas contas estão associadas ao negócio bancário digital.”

    Ou seja, clientes como a Circle, emissora da stablecoin USD Coin (USDC), conseguirão sacar seus bilhões de dólares que estavam presos no Signature Bank. No entanto, precisarão procurar novos parceiros bancários para continuar trabalhando.

    Como opção, algumas empresas já estão saindo dos EUA. A stablecoin TUSD, por exemplo, já moveu mais de US$ 1 bilhão para as Bahamas nas últimas semanas. Enquanto isso, outras empresas do setor estão procurando grandes bancos, como o JPMorgan, para guardarem seus fundos. Surpreendentemente, elas estão sendo aceitas.

    Pressão dos EUA sobre as criptomoedas

    Ainda que a crise bancária americana tenha desencadeado um grande movimento de alta do Bitcoin, reguladores seguem tentando frear o desenvolvimento dessa classe de ativos.

    Embora não possam banir o Bitcoin, muitos apontam que os EUA estão realizando a “Operação Choke Point 2.0”. Ou seja, barrando serviços que ofereçam a compra e venda de criptomoedas.

    Portanto, o assunto merece ser acompanhado de perto. Afinal, os EUA têm grande influência no preço do Bitcoin devido a seu tamanho do mercado. Outro assunto que pode mexer com as criptomoedas nesta semana é a reunião do Fed, marcada para esta quarta-feira (22).



    Fonte

  • Mais um desenvolvedor abandona o Bitcoin: “Não é mais uma boa opção para mim”

    Mais um desenvolvedor abandona o Bitcoin: “Não é mais uma boa opção para mim”

    O Bitcoin acaba de perder um de seus principais desenvolvedores, com Marco Falke anunciando que vai abandonar o cargo de mantenedor. Em um tweet, Falke anunciou sua saída e agradeceu a seus patrocinadores, Okcoin e Paradigm.

    De acordo com a Bitcoin Magazine, Falke foi um dos desenvolvedores mais ativos no processo de desenvolvimento do Bitcoin, tendo mesclado mais mudanças no código do Bitcoin do que qualquer outra pessoa.

    Seu trabalho como mantenedor do repositório Bitcoin Core foi documentado pelo site, que cobriu sua ascensão como o desenvolvedor principal mais prolífico do projeto.

    Entre as contribuições de Falke, destacam-se suas atualizações na infraestrutura de testes, uma área em que ele identificou deficiências e buscou melhorias. Sua atenção a esta área foi importante para garantir a continuidade da rede e melhorar a qualidade do protocolo.

    “Não é mais uma boa opção para mim”

    Ao sair do projeto, Marco não deu muitos detalhes, mas disse que sua função foi repassada para outra pessoa e que continua apaixonado pelo Bitcoin, no entanto, não é mais uma boa opção para ele.

    “Sou o mantenedor de garantia de qualidade e teste do Bitcoin Core há cerca de 7 anos. Em uma decisão desafiadora, concluí a transição de minha função de mantenedor.” disse Falke.

    “Continuo apaixonado por código aberto e Bitcoin, e estou otimista sobre o futuro, no entanto, ser um mantenedor não é mais uma boa opção para mim”, acrescentou.

    MarcoFalke

    A renúncia de Falke deixa apenas quatro mantenedores oficiais do Bitcoin Core, um número relativamente baixo para a criptomoeda mais importante do mercado.

    Quando o criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, desapareceu em 2010, os mantenedores do código Bitcoin foram Gavin Andresen (2011-2014), Wladimir van der Laan (2014-2021) e Michael Ford (2021-atual).

    Michael Ford, no entanto, é apoiado por um grupo de desenvolvedores que também são mantenedores do código. Eles são Hennadii Stepanov, Gloria Zhao, Hennadii Stepanov e Marco Falke.

    Bitcoin perde desenvolvedores

    Conforme noticiado pelo Livecoins, o Bitcoin vem perdendo uma série de desenvolvedores nos últimos anos. Jonas Schnelli foi o primeiro, que em outubro de 2021, citou que “riscos legais para os desenvolvedores de Bitcoin estavam aumentando”, abandonando o projeto após ter trabalhado no mesmo entre 2013 e 2021.

    Também no fim de 2021, Samuel Dobson escolheu priorizar sua vida acadêmica, saindo do Bitcoin para finalizar seu PhD. Na oportunidade, aproveitou para pedir que mais pessoas financiassem desenvolvedores.

    Wladimir van der Laan, conhecido por ocupar o “lugar de Satoshi Nakamoto” após a saída de Gavin Andresen em 2014, abandonou a moeda em agosto de 2022, afirmando que estava “esgotado e cansado das mesmas discussões”.

    Apesar de os mantenedores terem um papel crucial no desenvolvimento do Bitcoin, eles não controlam a criptomoeda. As alterações de código que os mantenedores aprovam devem ser aceitas pelos usuários do Bitcoin que executam fullnodes, o que adiciona uma camada de verificação e equilíbrio ao protocolo.

    Apesar da perda de um desenvolvedor tão talentoso, a comunidade do Bitcoin permanece otimista quanto ao futuro da criptomoeda. O trabalho de Falke e de outros desenvolvedores contribuiu para a robustez e a segurança do protocolo, o que ajudará o Bitcoin a continuar sendo uma das criptomoedas mais confiáveis e amplamente utilizadas no mundo.

    É importante notar também que, com a saída de desenvolvedores, outros obviamente tomarão seus lugares.



    Fonte

  • Chiliz abandona o Ethereum, lança blockchain própria e fan tokens do Flamengo, Vasco, Corinthians e Palmeiras tem ‘casa’ nova

    Chiliz abandona o Ethereum, lança blockchain própria e fan tokens do Flamengo, Vasco, Corinthians e Palmeiras tem ‘casa’ nova

    A Chilliz (CHZ) anunciou o lançamento de uma blockchain própria, a Chiliz Blockchain, uma Layer-1 EVM, que já teve seu bloco genesis validado. Desta forma, fan tokens de times consagrados no Brasil, como Flamengo, Fluminense, Vasco, Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Internacional-RS, Atlético-MG e Bahia terão uma ‘casa nova’.

    Segundo a Chiliz, o lançamento da nova rede fará com que mais desenvolvedores e marcas Web3 se juntem à empresa para construir sua nova blockchain e obter acesso à infraestrutura web3 e à rede de esportes e entretenimento.

    No segundo semestre de 2022, a empresa norte-americana FanFest e a start-up de engajamento de fãs LiveLike se juntaram ao ecossistema Chiliz para criar produtos e serviços web3, como oferecer itens colecionáveis do tipo “watch-to-earn” apoiados pela blockchain para emissoras e parceiros de mídia.

    Além disso, segundo a empresa, a blockchain permitirá a criação de aplicações de desenvolvedores terceiros que podem utilizar a Chiliz Blockchain, para criar NFTs, Fan Tokens, construir produtos DeFi, jogos Play2Earn, entre outras aplicações.

    No entanto, por meio da governança de blockchain, apenas desenvolvedores terceirizados aprovados poderão implantar smart contracts no ecossistema inicialmente.

    A empresa destacou que anunciará publicamente de 8 a 10 projetos de nível empresarial nos próximos meses. Isso incluirá pilotos de emissão de bilhetes NFT, Fan Tokens terceirizados focados em atletas e parceiros de infraestrutura Web3 para esportes e entretenimento.

    Blockchain própria

    “Nossa estratégia é continuar a desenvolver a infraestrutura subjacente que pode permitir que essas comunidades criem os produtos e serviços de que precisam e continuar a aumentar nossa rede, para atrair as principais marcas de esportes e entretenimento, os principais desenvolvedores e os fãs mais apaixonados do mundo.”, disse Alexandre Dreyfus, CEO da Chiliz.

    O token nativo Chiliz $CHZ será o combustível para todo o ecossistema Chiliz Blockchain, incluindo todos os Apps que serão construídos sobre ele. Os detentores de tokens $CHZ também poderão receber recompensas por fazer staking (delegar) na rede.

    A Blockchain Chiliz é um ecossistema interoperável e multivertical, aberto, compatível com EVM Layer-1,  no qual todas as partes interessadas aprovadas podem se tornar operadores de nós e se beneficiar da adoção contínua da rede.

    Ainda segundo a empresa a nova blockchain apresentará um sistema de 11 validadores ativos com consenso PoSA (Proof of Stake Authority), suportando tempo de bloqueio mais curto, taxas mais baixas e significativamente menos uso de energia.

    A Chiliz também anunciou recentemente a estrela da seleção coreana de futebol Minjae Kim como seu novo embaixador da marca que passou por uma reestruturação. Minjae, que joga como zagueiro no Napoli, da Itália, promoverá a Chiliz Blockchain e o ecossistema na Coréia e internacionalmente.

    LEIA MAIS

    Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.

    Fonte