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ETF da BlackRock poderá processar depósitos e retiradas diretamente em Bitcoin

A Nasdaq entrou com um pedido para transformar o ETF de Bitcoin da BlackRock em “in-kind”, ou seja, em espécie. Caso aprovado, o ETF passará a processar depósitos e retiradas diretamente em Bitcoin.

Isso, no entanto, não significa que os investidores do ETF poderão fazer saques em Bitcoin. A mudança afeta apenas o trabalho dos intermediários, responsáveis pela liquidação e compra desses ativos, mas pode ser benéfico para o mercado.

Até então, os ETFs são do tipo “in-cash”, ou seja, em dinheiro, sendo mais burocráticos e custosos.

Especialista da Bloomberg explica mudanças no ETF da BlackRock

James Seyffart, especialista da Bloomberg em ETFs, usou as redes sociais para explicar as mudanças no ETF da BlackRock. Compartilhando duas imagens da própria gestora, ele nota que o processo de entrada e saída será muito mais simples, eliminando etapas.

“Basicamente, isso implica que os ETFs devem operar de forma ainda mais eficiente do que já operam, teoricamente, porque os processos podem ser simplificados.”

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“Na minha opinião, os ETFs já deveriam ter sido autorizados a fazer isso desde o início, mas os comissários democratas da SEC eram contra”, comentou Seyffart. “O ponto principal é que o modelo in-kind é muito mais eficiente, com menos etapas e menos partes envolvidas.”

BlackRock explica como funciona o modelo de ETF in-cash, em uso atualmente. Fonte: James Seyffart/BlackRock.

Caso modelo in-kind seja aprovado, isso cortará etapas tanto na compra quanto na venda. Fonte: James Seyffart/BlackRock.

Dado a simplificação do processo, é possível que investidores consigam preços melhores tanto na venda quanto na compra, o que pode aumentar o volume de negociações. Segundo o especialista, a mudança é o primeiro reflexo da revogação do SAB-121 e o mercado pode esperar por mais novidades.

Nesta semana, que teve apenas quatro dias de negociações, os ETFs americanos tiveram entradas de US$ 1,76 bilhão (R$ 10,4 bilhões). O destaque ficou para BlackRock, que bateu seu recorde de 2025 na terça-feira (21).

ETFs de Bitcoin tem grandes entradas após posse de Donald Trump. Fonte: SoSoValue.

Com saída de Gary Gensler, gestoras correm para aprovar novos ETFs

Além dessas mudanças mais sutis no ETF de Bitcoin da BlackRock, outras gestoras estão aproveitando a saída de Gary Gensler para tentar emplacar diversos ETFs de outras criptomoedas. Uma delas é a REX Shares, que entrou com um pedido para ETFs de Dogecoin, TRUMP e BONK, além de moedas mais tradicionais como Bitcoin, Ethereum e Solana.

Indo além, outros documentos mostram que a Bitwise também está se preparando para lançar um ETF de Dogecoin. O motivo desse interesse pode estar relacionado a Elon Musk e sua participação no governo Trump.

Independente dessas distrações, o foco do mercado está nos ETFs de Bitcoin. Afinal, é o BTC quem dita o ritmo das outras criptomoedas.

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janeiro 25, 2025
Rede da Solana cai pela 11ª vez e deixa de processar transações

A rede de blockchain Solana parou de funcionar nesta manhã de terça-feira (6), de acordo com um comunicado oficial da página de status do projeto no Twitter/X. Conforme relatado por usuários e desenvolvedores, “um problema técnico” interrompeu o processamento de novos blocos, causando uma “degradação de desempenho” que paralisou a progressão de blocos na rede da Solana.

No momento da redação deste artigo, a página de status da Solana indica que a rede sofreu uma “grande interrupção” e exibe uma mensagem informando que os desenvolvedores estão investigando o incidente.

“Engenheiros de todo o ecossistema estão investigando uma interrupção no mainnet-beta”, afirmou a Solana no Twitter/X nesta terça-feira, 6 de fevereiro, às 8:36.

Engineers from across the ecosystem are readying a new validator software release, which includes a patch to address an issue which caused the cluster to halt. Validator operators should prepare for an upgrade and restart of the network.

— Solana Status (@SolanaStatus) February 6, 2024

Laine, um validador da Solana, compartilhou em uma postagem no X que os engenheiros principais da rede e os validadores estavam investigando ativamente o problema.

A boa notícia veio de outro validador da rede, que afirmou que uma solução foi identificada e que uma nova versão do software estava sendo preparada para que os validadores pudessem atualizar seus sistemas.

“Solana mainnet-beta está passando por degradação de desempenho, a progressão do bloco está atualmente interrompida, os principais engenheiros e validadores estão investigando ativamente”, acrescentou o validador Solana Laine no X.

Core engineers have identified a fix and are building a new version for Validators to upgrade. More details after testing is complete.

— marty | superfast (@mtromp) February 6, 2024

Solana precisa reiniciar rede

Para mitigar os efeitos da paralisação, Laine informou que os validadores começaram a gerar snapshots usando o estado do ledger local — isto é, os dados mais recentes antes da paralisação — para se prepararem para um reinício do sistema.

A nova versão do software do validador inclui um patch destinado a corrigir o problema que causou a paralisação do cluster, segundo um comunicado da Solana Foundation, organização responsável pela manutenção da rede.

Foi recomendado que os operadores de validadores se preparassem para atualizar e reiniciar a rede.

Os validadores são entidades que usam poder de computação para manter uma blockchain e processar transações, enquanto snapshots são cópias exatas dos dados da blockchain em um determinado momento.

Após o anúncio da paralisação, os tokens SOL da Solana sofreram uma queda de mais de 2%, sendo negociados a US$ 93.

A paralisação, vale lembrar, acontece quase um ano após um incidente em abril de 2023, quando a rede Solana ficou fora do ar por quase dois dias. A equipe da Solana está trabalhando diligentemente para resolver o problema atual e minimizar o impacto sobre os usuários e investidores da rede.

Decimo primeiro apagão

A Solana, conhecida por sua alta velocidade e baixo custo de transações, está passando pelo seu 11º apagão desde o lançamento em 2020. Este último incidente interrompeu a produção de novos blocos por mais de 40 minutos, muito além do tempo de bloco alvo de 400 milissegundos.

O problema é parte de uma série de interrupções que a rede experimentou, incluindo uma paralisação significativa em setembro de 2021 que durou até 17 horas e várias outras causadas por ataques de negação de serviço e bugs no código, afetando a confiabilidade percebida da plataforma.

As paralisações frequentes destacam o desafio contínuo da Solana com a estabilidade da rede, apesar de suas ambiciosas capacidades de processamento de transações.

Anatoly Yakovenko, cofundador da Solana, reconheceu as interrupções como o “calcanhar de Aquiles” da rede, atribuindo-as ao baixo custo e à alta velocidade da rede que atrai um volume significativo de usuários e aplicações, levando a congestionamentos e eventos de spam.

Ele argumenta que, enquanto as paralisações impedem os usuários de acessar a rede temporariamente, a rede em si não foi comprometida e esses desafios são um sinal de uma base de usuários ativa e crescente.

No que diz respeito ao impacto da paralisação mais recente no preço do token SOL da Solana, houve uma queda inicial de cerca de 2%, com o preço caindo para US$ 93 antes de se recuperar.

O movimento de preço reflete a reação do mercado às notícias da interrupção, destacando a sensibilidade dos ativos de criptomoedas a problemas técnicos e operacionais.

Enquanto isso, a Solana tem enfrentado críticas por priorizar a escalabilidade em detrimento da segurança e centralização, com preocupações sobre a dependência da Solana Foundation para o desenvolvimento de nós centrais na blockchain.

No entanto, a rede também tem sido elogiada por seu crescimento de aplicativos e desenvolvimento, apesar de sua relativa juventude e os riscos associados.

Atualmente, a rede Solana diz que continua a trabalhar em melhorias, com uma comunidade ativa e engajada buscando superar os desafios técnicos para manter sua posição como uma plataforma de contrato inteligente de alta velocidade e baixo custo.

A longo prazo, o sucesso da Solana dependerá de sua capacidade de equilibrar escalabilidade, segurança e descentralização, a fim de minimizar interrupções e manter a confiança dos usuários e investidores.

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fevereiro 6, 2024
Banco Central americano ameaça processar site de notícias sobre Bitcoin

O banco central dos Estados Unidos (Fed, sigla em inglês), ameaçou processar o Bitcoin Magazine, alegando que o site está utilizando indevidamente a imagem e a marca do serviço de compensação e liquidação interbancária FedNow, o ‘PIX’ americano.

Na carta enviada ao site, o Fed acusa o Bitcoin Magazine de vender produtos que parodiam o FedNow, o que constituiria uma violação dos direitos de propriedade intelectual.

No centro da batalha legal está a questão sobre se os produtos do Bitcoin Magazine, que carregam slogans e imagens relacionadas ao FedNow, entram no escopo da liberdade de expressão protegida pela Primeira Emenda ou se constituem uma infração das leis de marca registrada.

Produtos vendidos ironizando o FEDNOW (Olho sinalizando vigilância)

O Fed afirma que o Bitcoin Magazine usou a marca registrada sem permissão e que isso poderia levar o público a acreditar equivocadamente que existe uma conexão entre o site e o banco central.

O Bitcoin Magazine, vale lembrar, é reconhecido como um dos maiores sites de notícias sobre Bitcoin. Ele foi co-criado por Vitalik Buterin, fundador do Ethereum, e Mihai Alisie em 2012.

Por ser um dos primeiros sites de notícias sobre Bitcoin, o Bitcoin Magazine desempenhou um papel significativo na divulgação de informações e na educação das pessoas sobre o Bitcoin e a tecnologia blockchain em seus primeiros anos.

Bitcoin Magazine responde

Em uma resposta implacável e irônica, o Bitcoin Magazine endereçou uma carta aberta a Thaddeus Murphy, Conselheiro Geral Adjunto dos Serviços Financeiros do Fed.

O site rejeitou o pedido de cessação e desistência e defendeu veementemente seu direito de vender produtos que, segundo eles, exercem uma crítica legítima e conscientizam sobre os potenciais perigos do sistema FedNow para as liberdades civis.

O Bitcoin Magazine também aponta o dedo para o histórico econômico recente do Federal Reserve, questionando a boa-fé da instituição frente às crises bancárias e à inflação crescente.

Além disso, sustenta que sua abordagem é um exemplo de uso justo destinado à paródia e comentário social, e que planeja defender vigorosamente seus direitos de expressão em tribunal, se necessário.

“Em nome de toda a equipe do Bitcoin Magazine, gostaria de agradecer sua atenciosa consulta após navegar em nossa loja online. Fazendo suas compras de Natal mais cedo! Informe-nos se pudermos enviar uma caixa de mercadoria para algum dos 12 Bancos do Fed. Você pode gostar de nosso conteúdo da última revista impressa Bitcoin Magazine, que discute os danos que suas políticas causaram à nossa economia — e ao nosso país.”

O caso promete acender um debate nacional sobre os limites do uso de marcas registradas em contextos de crítica e sátira.

Com o Bitcoin Magazine se posicionando firmemente contra a poderosa instituição financeira, especialistas preveem que a resolução da disputa poderá ter implicações de longo alcance sobre como o discurso crítico é tratado no direito americano.

Fonte

novembro 3, 2023