Diversos brasileiros estão relatando problemas com a utilização do Pix, sistema de pagamentos instantâneos criados pelo Banco Central do Brasil.
Embora alguns usuários estejam reclamando com seus próprios bancos nas redes sociais, sites como DownDetector mostram que o problema é generalizado.
Usuários relatam problemas com o Pix e diversos bancos nesta sexta-feira (7). Fonte: DownDetector.
Até o momento, o BCB não soltou nenhuma nota sobre o que teria causado esse problema técnico.
Pix fica fora do ar e brasileiros usam redes sociais para relatar problema
Essa não é a primeira vez que o Pix passa por instabilidades. Em outubro de 2024, o sistema também ficou fora do ar por algumas horas durante uma manhã de segunda-feira, mas o problema logo foi corrigido.
Segundo estatísticas do próprio Banco Central do Brasil, hoje 172 milhões de pessoas (157 milhões de pessoas físicas e 15 milhões de pessoas jurídicas) utilizam o Pix. Apenas em janeiro, mais de foram R$ 2 trilhões foram movimentados via Pix em janeiro de 2025.
No entanto, diversos usuários relataram problemas com o uso do sistema no início da tarde desta sexta-feira (7). Muitos deles acreditavam que o problema estava ligado ao seu próprio banco, e não com o Pix.
“Alguém mais com problema para fazer pix no Itaú?”, questiona um usuário.
Usuário relata problema com uso de Pix. Fonte: X.
“Cara não é possível @picpay, toda vez isso cara, em horário de ALMOÇO essa m* desse pix para”, comentou outro.
Usuário relata problema com uso de Pix. Fonte: X.
“Não foi só o nubank que caiu não. Eu to na rua e simplesmente não consigo fazer pix por nenhum banco”, disse outra pessoa.
Usuário relata problema com uso de Pix. Fonte: X.
“tá todo mundo com problema na hora de fazer pagamento com pix?”, disse outro.
Usuário relata problema com uso de Pix. Fonte: X.
Nas redes sociais, alguns usuários afirmam que o sistema já está funcionando normalmente e que conseguiram realizar suas transações. No entanto, outros ainda relatam problemas com pagamentos.
Até o fechamento dessa matéria, o Banco Central do Brasil não soltou nenhuma nota oficial sobre o que aconteceu com o sistema.
O Capitual, banco digital brasileiro que oferece diversos serviços de criptomoedas, teve milhões bloqueados na stablecoin Tether (USDT). Segundo comunicado enviado aos parceiros da fintech, a empresa está enfrentando dificuldades para realizar liquidações.
O texto aponta que o bloqueio foi resultado de uma solicitação da Polícia Federal brasileira, provavelmente ligada a Operação Niflheim. Apesar de não revelar nomes, a PRF informou o bloqueio de R$ 9 bilhões em corretoras de criptomoedas e bancos na última semana, além de 8 mandados de prisão e outros 19 de busca e apreensão.
No entanto, o Capitual esclarece que não foi alvo desta operação, mas foi impactada indiretamente porque suas carteiras teriam realizado transações com outras sob investigação.
Em comunicado enviado ao Livecoins, o Capitual disse que, apesar do bloqueio, o banco digital continua operando, usando recursos próprios para minimizar os impactos nos clientes.
Apenas a operação Capitual OTC foi afetada, enquanto outras áreas, como CapConta e CapBusiness, seguem funcionando normalmente. A empresa está cooperando com as autoridades e assegura seu compromisso com a transparência e a regularidade.
Capitual nota à imprensa
Capitual tem, ao menos, R$ 8,6 milhões bloqueados
Embora muitas criptomoedas sejam descentralizadas, os contratos inteligentes de stablecoins costumam ter funções para que saldos sejam bloqueados, principalmente a pedido de autoridades.
Segundo comunicado do Capitual visto pelo Livecoins, a Tether congelou seus ativos devido a uma ordem da Polícia Federal do Brasil.
“Algumas carteiras de nossa propriedade e de nossos fornecedores estrangeiros de USDT foram bloqueadas pela Tether”, escreveu o Capitual, destacando dois endereços na rede Tron. “Esses bloqueios impactaram diretamente a liquidação das ordens efetuadas ontem.”
O primeiro endereço conta com 1,57 milhão de USDT (R$ 8,6 milhões), bloqueado pela Tether às 10h14 pelo horário de Brasília na última segunda-feira (16).
Ao que tudo indica, esse endereço pertencente ao Capitual. Isso porque a carteira realizou uma atualização do nome da conta para “Capitual” nesta quarta-feira (18) às 12h23, talvez tentando um desbloqueio ao identificar sua posse.
Mudança de nome em carteira aponta que endereço pertence ao Capitual.Carteira do Capitual aparece como bloqueada em exploradores de blocos, informação também pode ser verificada pelo próprio contrato do USDT.
Já o outro endereço citado pela fintech contém mais 2,9 milhões de USDT (R$ 15,9 milhões), bloqueados às 20:08 desta terça-feira (17). No entanto, embora também citado no comunicado, essa carteira não leva o nome do Capitual.
Capitual não dá prazo para solução do problema
No mesmo texto, o Capitual afirma ter enviado representantes para o município de Caxias do Sul, principal alvo da Operação Niflheim, para fornecer as informações necessárias e comprovar o vínculo de suas carteiras com seus serviços prestados.
Independente disso, a fintech optou por não oferecer um prazo para a retomada de seus serviços afetados pelo bloqueio.
“Nosso intuito é que o desbloqueio seja solicitado pela autoridade competente à Tether o mais brevemente possível”, escreveu o Capitual. “Também estamos oferecendo suporte aos nossos fornecedores estrangeiros de USDT para garantir a representação deles junto à Polícia Federal.”
“Embora ainda não possamos estabelecer um prazo definido, comprometemo-nos a manter total transparência e a comunicar cada avanço na resolução desta situação.”
O serviço de negociação em balcão (OTC) do Capitual foi lançado no final de 2023, atendendo clientes de diversos tamanhos.
“O Capitual informa que algumas de suas carteiras e de seus fornecedores de USDT foram bloqueadas pela Tether. Confirmamos que este bloqueio está relacionado à Operação Niflheim, conduzida pela Polícia Federal. Esclarecemos que o Capitual não é parte desta operação.
Ao contrário da natureza descentralizada da blockchain, a Tether opera como uma entidade centralizada. Conforme as regras do contrato inteligente, a Tether possui a capacidade de bloquear fundos sem o consentimento dos proprietários das carteiras. Esses bloqueios podem ser verificados publicamente através da blockchain, por meio de um explorador de blocos, no endereço do contrato inteligente, indicando-se os endereços afetados.
As carteiras foram bloqueadas vez que, com base apenas nos dados disponíveis na blockchain, não é possível vincular os endereços ao Capitual ou aos nossos fornecedores, que não estão sendo investigados. O bloqueio ocorreu a partir da impossibilidade de identificar os proprietários das wallets unicamente pelas informações presentes na blockchain, uma limitação inerente à sua natureza.
Apesar desta situação, o Capitual não paralisou suas operações. Estamos injetando recursos próprios para limitar o prejuízo sofrido pelos nossos clientes, até que o bloqueio seja resolvido. Nosso compromisso é garantir a continuidade dos serviços e a segurança das transações de nossos clientes.
Gostaríamos de ressaltar que apenas a operação Capitual OTC foi atingida por este bloqueio. As demais operações, como a CapConta e o CapBusiness, seguem funcionando sem interrupções, mantendo nossos clientes atendidos normalmente em todas as outras modalidades de serviço.
Estamos em diálogo ativo e construtivo com as autoridades competentes. Nossa equipe está atualmente reunindo toda a documentação solicitada para apresentar às autoridades, visando comprovar o vínculo das wallets com nossas operações, que são pautadas na legalidade e nas boas práticas de mercado.
As conversas com as autoridades estão fluindo positivamente, e estamos aplicando todos os nossos esforços em resolver esta situação o mais breve possível. Reafirmamos nosso compromisso com a transparência e a conformidade regulatória, trabalhando incansavelmente para minimizar quaisquer impactos para nossos clientes e parceiros.
Nossos canais oficiais de comunicação estão comprometidos em manter a transparência com os clientes afetados, atualizando-os, ativamente, conforme o progresso na resolução desta situação.
Relatos de clientes da Binance mostram que a corretora está com problemas para processar pedidos de saque da criptomoeda Toncoin (TON), listada à plataforma nesta semana.
Segundo captura de tela vista pelo Livecoins, a corretora informa que “a rede está congestionada” e que “o tempo de saque é longo”. Os problemas teriam começado próximo ao meio-dia desta quarta-feira (14).
“Estamos com alto volume de saques no momento. Os saques foram suspensos para evitar tempos de espera muito longos. As funções de saque serão retomadas em breve para esse ativo.”
Usuário da Binance não consegue sacar criptomoeda Toncoin (TON).
Conforme a TON foi recentemente adicionada à corretora, isso justifica o alto volume de saques mencionado. Outro motivo pode estar ligado a diversos airdrops na rede Toncoin, necessitando que usuários tenham TON para pagar taxas de trasações desses tokens secundários.
Dados de exploradores de blocos mostram que a rede da Toncoin está operante, processado cerca de 135 transações por segundo no momento desta redação. Portanto, isso indica que a lentidão não é sua culpa.
Binance informa que problema será resolvido em breve
Em uma página especial da Binance, que mostra o estado operacional de suas carteiras, a corretora confirma o problema na Toncoin. Embora depósitos estejam funcionando, os saques foram desabilitados.
“Estimativa de retorno às 05:00 do dia 15/08”, aponta o comunicado.
Binance revela problemas com saques da Toncoin (TON).
Outra criptomoeda com saques pausados é a Notcoin (NOT), que também opera na rede da Toncoin. Saques de outros projetos estão normais.
Na mesma página, é possível encontrar a opção de “configurar lembrete”, recebendo um aviso assim que os saques voltarem ao normal.
No Twitter, mais clientes tentam encontrar uma solução enquanto isso. Um deles explica que precisa da TON para pagar pelas taxas de transferência de uma memecoin da rede, a DOGS, mas que também não está conseguido sacar suas moedas.
Toncoin opera em forte alta
Apesar dos problemas nos saques, a Toncoin (TON) opera em forte alta nesta quarta-feira (14), subindo 9,2% nas últimas 24 horas e se tornando a maior ganhadora dentre as 100 maiores do mercado. Nos últimos 7 dias, a alta chega a 27,3%.
Toncoin (TON) em alta de 9,2% nesta quarta-feira (14). Fonte: CoinMarketCap.
Por fim, vale lembrar que a Binance está distribuindo R$ 265 milhões em TON para seus clientes pelo staking de BNB e da stablecoin FDUSD. A promoção terá início na noite desta quarta-feira, indo até o dia 3 de setembro.
No mundo das criptomoedas, a transparência e a conformidade tributária são aspectos essenciais para uma jornada tranquila e segura. Com o crescente interesse e adoção das moedas digitais, os órgãos reguladores têm intensificado os esforços para garantir que os investidores cumpram suas obrigações fiscais.
Uma prática essencial para os investidores de criptomoedas é antecipar o cálculo e o pagamento do imposto de renda sobre os ganhos obtidos.
Segundo dados da Receita Federal, foram identificados 25.126 indivíduos que possuem bitcoins e não declararam a moeda digital em sua Declaração de Imposto de Renda de 2023, totalizando mais de R$1 bilhão.
Esses números destacam a necessidade urgente de os investidores cumprirem suas obrigações fiscais e declararem suas criptomoedas de maneira precisa e oportuna.
“É essencial que os investidores adotem uma abordagem proativa em relação à conformidade tributária para garantir uma jornada tranquila e segura no mundo das criptomoedas, garantindo que todas as transações sejam devidamente reportadas às autoridades fiscais”, declarou Denis Rocho, CEO da Declare Cripto.
Para isso, é importante entender as vantagens da antecipação do imposto de renda:
Planejamento financeiro: os investidores podem reservar os fundos necessários e evitar surpresas desagradáveis no momento da declaração de impostos. Isso proporciona uma maior tranquilidade e estabilidade financeira.
Redução do estresse: a antecipação do cálculo e do pagamento do imposto de renda sobre criptomoedas ajuda a reduzir o estresse associado à conformidade tributária. Em vez de se preocupar com a possibilidade de enfrentar problemas fiscais no futuro, os investidores podem desfrutar de uma maior paz de espírito, sabendo que estão em conformidade com as leis fiscais.
Também é preciso entender os problemas de atrasos:
Multas e penalidades: o atraso no pagamento do imposto de renda sobre criptomoedas pode resultar em multas e penalidades significativas. As autoridades fiscais podem impor multas adicionais e juros sobre o valor devido, aumentando substancialmente o montante total a ser pago.
As multas variam de R$ 100,00 para pessoas físicas a R$ 1.500,00 para pessoas jurídicas no caso de entrega fora do prazo.
Além disso, há penalidades de 1,5% para pessoas físicas e 3% para pessoas jurídicas em caso de fornecimento de informações inexatas, incompletas, incorretas ou, ainda, pela omissão de informações.
Como declarar criptomoedas de forma rápida e segura
Mensalmente, o investidor em criptomoedas possui três obrigações fiscais a cumprir. Ele deve obedecer à IN1888/19 da Receita Federal, enviando mensalmente via arquivo, calcular o GCAP (Ganho de Capital) sobre as disposições quando obtém qualquer lucro dentro de um mês, e se o GCAP e a soma das disposições (trocas e vendas) ultrapassarem R$ 35.000,00 dentro do mês, então o investidor deve gerar o DARF de Imposto e pagá-lo até o último dia do mês subsequente às operações.
Para os que não fizerem a Declaração Anual do Imposto de Renda a multa para o não envio da declaração é de 1% ao mês sobre o valor do IR devido, mesmo que já esteja pago. Porém, o valor mínimo da multa é de R$ 165,74, podendo acumular até no máximo a 20% do Imposto de Renda devido.
1. Risco de auditoria: os investidores que atrasam o pagamento do imposto de renda sobre criptomoedas correm o risco de serem selecionados para uma auditoria fiscal. Isso pode levar a uma investigação mais detalhada de suas transações e atividades financeiras, causando transtornos e preocupações adicionais.
2. Perda de oportunidades: o atraso no pagamento do imposto de renda sobre criptomoedas pode resultar na perda de oportunidades de investimento. Os investidores podem ficar impedidos de aproveitar certas oportunidades devido à necessidade de reservar fundos para o pagamento de impostos atrasados.
3. Danos à reputação: a falta de conformidade tributária pode prejudicar a reputação do investidor e afetar sua credibilidade no mercado. Isso pode ter consequências negativas a longo prazo, incluindo dificuldades para obter financiamento ou realizar transações comerciais.
Para auxiliar aqueles que ainda têm dúvidas, a Declare Cripto possui uma ferramenta essencial que pode auxiliar as pessoas a declararem suas criptomoedas no imposto de renda de forma antecipada e segura.
Ao oferecer uma plataforma intuitiva e abrangente, a ferramenta permite que os usuários registrem todas as suas transações com criptoativos, geram relatórios precisos e calculam o imposto com facilidade.
Além disso, é possível acompanhar as atualizações regulatórias e adaptações legais, garantindo que as declarações estejam em conformidade com as exigências fiscais em constante evolução.
Com a Declare Cripto, os investidores podem evitar problemas futuros relacionados à conformidade tributária, garantindo uma experiência tranquila e segura ao lidar com suas criptomoedas.
Mais sobre a Declare Cripto
A Declare Cripto é uma empresa que oferece serviços de apoio administrativo focado em criptomoedas, por meio de um sistema que facilita os cálculos e as declarações mensais IN1888/19 e GCAP, bem como a geração das DARFs mensais (caso haja lucro).
Com esses processos mensais, é possível registrar corretamente as criptomoedas no Imposto de Renda. Atuamos de forma integrada e capacitada, conectando a API das maiores Exchanges com a Declare Cripto.
Além disso, podemos utilizar arquivos CSV; assim, iremos gerar todos os processos e documentos necessários para a declaração correta dos criptoativos perante a Receita Federal.
O Bitcoin (BTC) recuou da resistência após a abertura de Wall Street em 29 de novembro, à medida que os dados do PIB dos Estados Unidos superaram as expectativas.
Os touros do Bitcoin conseguiram impulsionar o mercado acima de US$ 38.000 no dia anterior, apenas para oscilar em torno desse nível antes de finalmente cair à medida que os dados macro dos EUA foram divulgados.
Isso mostrou o PIB do terceiro trimestre acelerando além dos níveis esperados, chegando a 5,2% versus 4,9%, respectivamente.
Renovando preocupações sobre como o Federal Reserve poderia lidar com a política antes de uma decisão sobre taxas de juros em meados de dezembro.
“Se 5,2% for a leitura final, isso marcará o maior crescimento do PIB desde o quarto trimestre de 2022”, escreveu a fonte de comentários financeiros The Kobeissi Letter em parte de uma reação no X (anteriormente Twitter).
“O Fed pode alcançar um pouso suave?”
Gráfico da variação percentual do PIB dos EUA (captura de tela). Fonte: Bureau of Economic Analysis dos EUA
Kobeissi referiu-se a palavras de Bill Ackman, CEO e fundador da empresa de hedge fund Pershing Square Capital Management, que no dia anterior havia declarado publicamente prever uma reversão da taxa do Fed já no primeiro trimestre de 2024.
“Ontem, Bill Ackman apostou em um pouso forçado com cortes de taxas começando no primeiro trimestre. Atualmente, os futuros não veem cortes de taxas começando até junho de 2024”, continuou.
Dados da Ferramenta FedWatch da CME Group mostraram apostas marginalmente crescentes em um aumento adicional em dezembro após a divulgação do PIB, com mais dados chave previstos para 30 de novembro. As chances de um aumento estavam em 4,2% no momento da escrita versus 0,5% anteriormente.
Gráfico de probabilidades da taxa-alvo do Fed. Fonte: CME Group
Análise: Bitcoin é uma compra abaixo de US$ 35.000
Touros ainda não conseguiram quebrar uma zona de resistência chave que começa em US$ 38.500, apesar de alguns estarem confiantes de que um ataque a US$ 40.000 acabaria por acontecer.
“Ainda não há confirmação de HH ou breakout, de olho em uma varredura da área de US$ 37,3K & configuração HL para o HH”, disse o trader popular Skew aos assinantes do X, referindo-se a uma “alta mais alta” necessária.
O trader companheiro Daan Crypto Trades sugeriu que um período de desempenho de preço mais plano do BTC poderia agora entrar antes de um novo surto de volatilidade ascendente.
“O preço tirou alguma liquidez acima e abaixo”, ele comentou sobre os eventos do dia.
“Não me surpreenderia ver um pouco mais de oscilação lateral para ambos os lados construírem mais posições antes do próximo movimento maior.”
Mapa de liquidez do BTC/USDT para Binance. Fonte: Daan Crypto Trades/X
Um gráfico acompanhante mostrou a liquidez para o par BTC/USDT na maior exchange global Binance.
Vislumbrando potenciais oportunidades de baixa, Michaël van de Poppe, fundador e CEO da firma de trading MN Trading, destacou um intervalo entre US$ 33.000 e US$ 35.000 — já uma zona popular baseada na liquidez.
“Os mercados estão se consolidando. Oferecendo oportunidades, ainda sem rompimento do Bitcoin acima de US$ 38K,” leu-se em sua última análise X.
“Se continuarmos a fazer mínimas mais altas, máximas mais altas, um rompimento parece estar prestes a acontecer. Estrutura perdida? Comprando a US$ 33-35K.”
Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Todo investimento e movimento de negociação envolve riscos, e os leitores devem realizar sua própria pesquisa ao tomar uma decisão.
O pesquisador e desenvolvedor de segurança Antoine Riard está deixando uma equipe de desenvolvimento da Lightning Network, citando questões de segurança e desafios fundamentais para o ecossistema Bitcoin.
De acordo com um tópico na lista de discussão pública da Linux Foundation, Riard acredita que a comunidade Bitcoin enfrenta um “dilema difícil” à medida que uma nova classe de ataques cíclicos de substituições coloca o Lightning em uma “posição perigosa”.
Como funciona um ataque cíclico de substituição no Lightning?
Há muita discussão sobre essa vulnerabilidade recém-descoberta nas listas de discussão, mas o mecanismo real é um pouco difícil de acompanhar.
A Lightning Network é uma solução de segunda camada construída sobre o blockchain do Bitcoin. Ele foi projetado para melhorar a escalabilidade e a eficiência das transações Bitcoin ( BTC ), permitindo transações ponto a ponto fora da cadeia.
Através da Lightning Network, os usuários podem abrir canais de pagamento, realizar múltiplas transações off-chain e liquidar o resultado final na blockchain Bitcoin. O ataque cíclico de substituição tem como alvo esses canais de pagamento. É um novo tipo de ataque que permite ao invasor roubar fundos de um participante do canal, explorando inconsistências entre membros individuais. De acordo com Riard:
“Acho que esta nova classe de ataques cíclicos de substituições coloca o Lightning em uma posição muito perigosa, onde apenas uma solução sustentável pode acontecer na camada base, por exemplo, adicionando um histórico de transações que consome muita memória ou alguma atualização de consenso. As mitigações inovadoras valem alguma coisa diante de ataques simples, embora eu não sinta que elas estejam impedindo invasores avançados, como foi dito no primeiro e-mail de divulgação completa.“
Riard também testemunhou que lidar com o novo tipo de ataque pode exigir mudanças na rede Bitcoin subjacentes:
“Esses tipos de mudanças exigem a máxima transparência e adesão da comunidade como um todo, pois estamos alterando os requisitos de processamento de nós completos ou a arquitetura de segurança do ecossistema bitcoin descentralizado em sua integralidade.”
Os desenvolvedores do Lightning enfrentam desafios, incluindo críticas em torno da complexidade da rede e das demandas impostas à experiência do usuário. Desde sua criação em 2018, a rede de camada 2 ganhou popularidade, com um valor total bloqueado atingindo US$ 159,5 milhões no momento em que este artigo foi escrito, de acordo com dados da DefiLlama . No entanto, este número ainda é muito modesto quando comparado à capitalização de mercado de US$ 587 bilhões do Bitcoin.
Riard planeja se concentrar agora no desenvolvimento do núcleo do Bitcoin, mas alerta sobre os próximos desafios para o principal ecossistema de criptomoedas.
O protocolo de staking Ethereum Lido Finance revelou que seu protocolo registrou 20 eventos de slashing devido a uma série de problemas de infraestrutura e configuração de signatários de validadores operados pela Launchnodes.
O incidente ocorreu em 11 de outubro, por volta das 15h30 UTC, de acordo com a Launchnodes. Em uma postagem em 11 de outubro no X, a Lido disse que os nós de validação da Launchnodes agora estão offline, e os slashings cessaram, enquanto a causa raiz estava sendo investigada.
O slashing ocorreu na blockchain Ethereum, e a Lido projetou o impacto em cerca de 20 Ether (ETH) no valor de US$ 31.000, além de penalidades adicionais, enquanto os validadores estão offline para solução de problemas, junto com penalidades de inatividade que os validadores acumularão.
Ocorreram 20 cortes relacionados a validadores operados pelos operadores de nó @launchnodes como parte do protocolo Lido.
Os contribuidores do Launchnodes e do DAO estão investigando.
Os validadores estão offline e os cortes cessaram enquanto a causa raiz está sendo investigada.
Slashing é um processo no qual um validador viola as regras de consenso proof-of-stake de uma blockchain, o que geralmente resulta na remoção desse validador ou no slashing de uma parte do ETH staked que eles forneceram como garantia.
Em uma postagem horas depois, a Launchnode disse que os eventos de slashing ocorreram devido a um problema de infraestrutura e configuração de signatários.
“Estamos investigando e tomando medidas para evitar novos incidentes e restaurar o serviço completo”, acrescentou a plataforma.
Resolvendo o incidente das 17h30 CET com os nós validadores do Launchnodes para o protocolo Lido sendo cortados: O problema foi identificado e vinculado a um problema de infraestrutura e configuração do assinante web3. Estamos investigando e tomando medidas para evitar novas ocorrências e…
A Lido disse que os stakers no protocolo não são afetados, exceto por uma redução nas recompensas diárias que será refletida no próximo rebase em 12 de outubro.
O provedor de staking também confirmou que a Lido DAO possui um fundo de seguro de 6.230 stETH, no valor de US$ 9,5 milhões, e será usado para mitigar o impacto do slashing, mas por design, não é acionado automaticamente.
A Lido acrescentou que os detentores de stETH serão compensados assim que o “método de cobertura” for decidido, enquanto a Launchnodes se comprometeu a reembolsar todas as perdas incorridas pela Lido.
O protocolo de staking líquido disse que o processo não é automático porque é impossível saber antecipadamente quais serão as perdas totais.
A Lido é de longe o maior protocolo de staking líquido, com um total de valor bloqueado de US$ 13,8 bilhões em seu protocolo, de acordo com o DefiLlama. O próximo maior é o Rocket Pool, com US$ 1,7 bilhão.
Apenas 226 validadores (0,04% de todos os validadores) no ecossistema Ethereum sofreram slashing desde o lançamento da Beacon Chain em 1º de dezembro de 2020, até o final de fevereiro de 2023.
Colecione este artigo como NFT para preservar este momento da história e mostrar seu apoio ao jornalismo independente no espaço cripto.
O co-fundador e CEO da Binance, Changpeng “CZ” Zhao, dissipou os recentes rumores contra sua empresa, garantindo que seu balanço patrimonial e retenção de funcionários permanecem robustos, apesar da recente incerteza do mercado.
Em uma postagem de 7 de setembro no X (Twitter), o chefe da Binance culpou notícias negativas, rumores, corridas bancárias, processos judiciais, o fechamento de canais fiat, encerramento de produtos e saídas de funcionários por criar um ambiente de FUD (medo, incerteza, dúvida).
Vi alguns debates na comunidade. Quando você faz a coisa certa e existe FUD, você não precisa fazer nada. A comunidade defende você.
Deixe-me resumir. Tem havido muitas notícias/rumores negativos, corridas bancárias, ações judiciais, fechamento de canais fiduciários, liquidação de produtos,…
Ele aproveitou a oportunidade para esclarecer a posição financeira atual da Binance:
“Adivinha o que não temos? Nenhum problema de liquidez”, enfatizou CZ. “Todas as retiradas (e depósitos) são tratadas adequadamente. Todos os fundos dos clientes estão #SAFU e 100% reservados”.
Observadores notaram que pelo menos 10 executivos da Binance deixaram o comando entre julho e setembro, incluindo Patrick Hillmann, ex-diretor de estratégia; Mayur Kamat, ex-líder de produtos; Leon Foong, ex-diretor da Ásia-Pacífico; e Steven Christie, ex-vice-presidente sênior de conformidade.
CZ, no entanto, explicou em julho que a rotatividade de funcionários é uma realidade para todas as empresas, especialmente aquelas em um ambiente em rápida mudança como o das criptomoedas.
Definitivamente falso, apenas um esta semana. Eles exageram em tudo.
Enquanto isso, o CEO da Binance apontou algumas vitórias recentes na indústria de criptomoedas, como o lançamento de novos canais fiat e produtos, novas contratações e novos mercados, além de algumas vitórias nos tribunais – especialmente as vitórias da Ripple e Grayscale Investments contra a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos.
O Protocolo de prova de humanidade, Worldcoin divulgou seus relatórios de auditoria em 28 de julho, à medida que as críticas às suas práticas de coleta de dados continuam aumentando. Os novos relatórios foram conduzidos pelas empresas de consultoria de segurança Nethermind e Least Authority.
De acordo com um anúncio da Worldcoin, a Nethermind encontrou 26 problemas de segurança com o protocolo, dos quais 24 foram “identificados como corrigidos” durante a fase de verificação, enquanto um foi mitigado e outro foi reconhecido.
A Autoridade descobriu três problemas e fez seis sugestões, todas as quais “foram resolvidas ou têm resoluções planejadas”, afirmou o anúncio.
A Worldcoin ganhou destaque pela primeira vez em 2021, quando anunciou que daria tokens gratuitos a qualquer usuário que verificasse sua humanidade ao ter sua íris escaneada por um dispositivo chamado “Orb”. O projeto foi cofundado por Sam Altman, cofundador do desenvolvedor de IA OpenAI.
Na época, Altman e outros membros da equipe argumentaram que os bots de IA se tornariam um problema crescente na Internet se as pessoas não encontrassem uma maneira de verificar sua humanidade sem abrir mão de sua privacidade. De acordo com a documentação do protocolo, o Orb produz um hash da varredura da íris do usuário, mas não mantém uma cópia da varredura da íris.
Relacionado: Worldcoin confirma que é a causa de implantações seguras misteriosas
Relatório de auditoria Worldcoin da Nethermind. Fonte: GitHub
A Worldcoin lançou seu token em 25 de julho, após quase dois anos de desenvolvimento e testes beta. Mas as críticas surgiram quase imediatamente. O Information Commissioner’s Office (ICO) do Reino Unido teria dito que o órgão do governo estava decidindo se investigaria o projeto por violar as leis de proteção de dados do país.
A agência francesa de proteção de dados – a Comissão Nacional de Informática e Liberdade – também questionou a legalidade da Worldcoin .
A comunidade cripto ficou dividida sobre o lançamento do projeto , com alguns participantes vendo isso como o início de um futuro distópico onde a privacidade seria eliminada. Em contraste, outros o viram como um passo necessário para proteger os humanos contra a inteligência artificial maliciosa.
Os novos relatórios de auditoria abrangem vários tópicos de segurança, incluindo resistência a ataques distribuídos de negação de serviço, erros de implementação específicos de casos, armazenamento de chaves e gerenciamento adequado de criptografia e assinatura de chaves, vazamento de dados e integridade de informações e outros.
Alguns problemas encontrados resultaram de dependências no Semaphore e Ethereum, incluindo “suporte de pré-compilação de curva elíptica ou configuração de função de hash Poseidon”, afirmou o anúncio.
Todos os problemas, exceto um, foram corrigidos, mitigados ou têm correções planejadas. O único problema de segurança que não foi corrigido no momento da verificação tem uma gravidade “indeterminada” e está listado como “reconhecido”.
O espaço cripto tem estado em um estado irregular em todo o mundo, com startups Web3 florescendo no Oriente Médio e na Ásia, enquanto os empresários cripto da América do Norte enfrentam desafios sob condições macroeconômicas e regulatórias difíceis, de acordo com o CEO da Animoca Brands, Yat Siu.
Falando com o Cointelegraph na Conferência de Colisão, em Toronto, Siu destacou as principais diferenças entre o ambiente para empresas cripto em todo o mundo, enfatizando que não é “tão ruim quanto parece”.
Segundo ele, as startups Web3 ainda podem arrecadar fundos de empresas de capital de risco, mas as condições atuais, como taxas de juros mais altas em todo o mundo, juntamente com uma desaceleração nos preços dos ativos cripto, elevaram a barra para os recém-chegados.
“As avaliações caíram, obviamente, mas o número de construtores entrando no espaço, o número de contratos inteligentes sendo implantados, o número de pessoas ainda está em aumento. Geralmente, somos muito otimistas”, observou ele, acrescentando que a Animoca adicionou quase 60 investimentos ao seu portfólio nos últimos meses.
Apesar de estar ativo, o espaço não é tão forte quanto costumava ser. De acordo com um recente relatório Crypto da PitchBook para o primeiro trimestre de 2023, as empresas cripto arrecadaram US$ 2,6 bilhões em 353 rodadas de investimento. O valor do negócio diminuiu 11% trimestre a trimestre e o valor total do negócio diminuiu 12,2%.
Atividade de capital de risco em vários trimestres. Fonte: PitchBook
Os comentários de Siu vêm na esteira de grandes desenvolvimentos que afetam o espaço cripto desde o colapso dramático da FTX em novembro de 2022. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Comissão de Valores Mobiliários lançou uma repressão às empresas cripto em uma tentativa de regular a indústria por meio de ações de execução.
Em contraste, Hong Kong implementou um sistema de licenciamento para empresas cripto para mitigar os riscos associados aos mercados de ativos digitais. O Reino Unido adotou uma abordagem semelhante, aprovando uma legislação que dá aos reguladores o poder de introduzir e aplicar regulamentos para empresas cripto.
“Se você está pensando do ponto de vista norte-americano [sobre VC cripto], pode parecer ruim. Quando você vai para o Oriente Médio, Ásia, na verdade é muito vibrante”, observou Siu. Segundo o CEO, o aspecto regulatório tem sido um “martelo” nas empresas Web3. “Está criando muito medo porque as pessoas não sabem o que está acontecendo”, continuou ele.
O veterano empreendedor cripto não acredita em coincidências quando se trata das diferentes abordagens que os países estão tomando para a indústria. Para Siu, ambientes favoráveis nas nações asiáticas e movimentos hostis nos EUA fazem parte da agenda dos países para a tecnologia emergente.
“Promover a Web3 como uma narrativa também está sobre o interesse nacional além e acima, do interesse do usuário final para identidade auto soberana. E os EUA estão fazendo um favor a todos. Infelizmente, porém, porque eu acho que os EUA são importantes nisso […] Por razões políticas, eles estão deixando nas mãos de outros lugares ao redor do mundo ter um papel. Mas o lado excitante é que permite que ecossistemas floresçam que nunca poderiam antes.”
A exchange centralizada de criptomoedas Gate.io negou em 31 de maio os rumores de que está passando por uma crise de liquidez, afirmando que “não há problemas com nossas operações ou saques.” A declaração foi emitida depois que vários perfis do Twitter alegaram que a exchange estava passando por insolvência devido a uma suposta conexão com o protocolo de ponte cross-chain Multichain (MULTI).
A equipe do Gate.io disse que as “operações da empresa estão funcionando normalmente” e que a exchange está focada em estabelecer uma plataforma de negociação afiliada em Hong Kong chamada Gate.HK.
Rumores sobre a insolvência da Gate.io surgiram após uma série de eventos relacionados ao protocolo Multichain. Em 24 de maio, a empresa de análise de da dados de blockchain Arkham Intelligence postou evidências mostrando grandes fluxos de MULTI sendo transferidos para a Gate.io. A Arkham disse que eles estariam relacionados aos rumores de que a equipe do protocolo “supostamente foi presa em Shangai.”
Following rumours of the @MultichainOrg team being allegedly arrested in Shanghai, some large holders of $MULTI have began moving funds.
Após rumores de que a equipe da @MultichainOrg foi supostamente presa em Xangai, alguns grandes detentores de $MULTI começaram a movimentar fundos.
Carteiras de equipe movendo ~$ 3M de $MULTI para https://t.co/5ecSG3rKek também assustaram alguns investidores, com o preço de $MULTI caindo 26,5% em 24h.
— Arkham (@ArkhamIntel)
Em 25 de maio, a Binance suspendeu os depósitos de vários tokens de pontes cross-chain que dependiam do protocolo Multichain, incluindo versões em ponte de Polkastarter (POLS), Alpaca Finance (ALPACA) e Fantom (FTM). A Binance disse que esses tokens estavam com transações atrasadas e depósitos temporariamente pausados enquanto buscavam clareza acerca da situação da Multichain.
Em 31 de maio, a Multichain postou uma declaração afirmando que seu CEO estava desaparecido, acrescentando que alguns dos roteadores do protocolo não estavam mais funcionando porque apenas o CEO tinha acesso aos servidores relevantes. No mesmo dia, alguns usuários do Twitter começaram a postar imagens de transações que supostamente evidenciavam grandes depósitos de FTM de membros da equipe Multichain no Gate.io.
Os dados confirmam que mais de US$ 10 milhões em FTM foram transferidos de um usuário desconhecido para a Gate.io entre 25 e 26 de maio. O Cointelegraph não conseguiu determinar a identidade do proprietário da conta que realizou a transação.
Depois de ver vários depósitos de MULTI e de Fantom na Gate.io, alguns usuários do Twitter suspeitaram que a exchange estava exposta às consequências do caso Multichain.
A equipe do Gate.io negou esses rumores, afirmando que a exchange está processando todos os saques e operando normalmente.
A criptomoeda Arbitrum (ARB), que passa por uma extrema desvalorização de 86% nos últimos 11 dias, agora enfrenta um teste de confiança com sua comunidade.
Isso porque, a Arbitrum Foundation, uma empresa registrada nas Ilhas Cayman, elaborou uma proposta para criar uma organização autônoma descentralizada DAO do projeto.
Com isso, todos os detentores da Arbitrum, que receberam criptomoedas de graça nos últimos dias, poderiam votar pela criação. Contudo, a votação, que se encerra nesta segunda-feira (3), aponta que a comunidade não quer a DAO proposta, votando contra.
Em meio a votação, usuários flagraram a fundação que administra a criptomoeda vender parte de suas reservas. Para alguns investidores, o caso pode envolver uma venda que tende a pressionar o preço da moeda, ou seja, causar dump no preço da ARB.
Medida polêmica pode piorar início de criptomoeda, que já desvalorizou brutalmente em poucos dias
De fato, muitos investidores do mercado de criptomoedas aguardavam a chegada do Arbitrum apenas para receber “criptomoedas grátis”, com um airdrop que foi promovido pelo projeto.
Contudo, na largada do projeto, muitos que receberam os tokens ARB já liquidaram suas posições e realizaram os lucros, deixando o projeto novo de lado.
Para os que ficaram, sobrou apenas um prejuízo gigantesco, somado agora a uma polêmica que pode enterrar ainda mais a cotação da moeda no mercado.
Isso porque, os investidores e fãs do projeto perceberam que a fundação acabou se desfazendo de 10 milhões de ARB no mercado. Como havia no projeto uma previsão de que a fundação não venderia nada, muitos se decepcionaram com a novidade, o que pressiona a confiança no novo projeto, que aparentemente começou mentindo.
“Antes de nos aprofundarmos, queremos esclarecer por que os 10 milhões de tokens ARB foram vendidos pela The Arbitrum Foundation.”
Before we dive in, we want to clarify why 10m ARB tokens were sold by The Arbitrum Foundation.
Ao todo, a Arbitrum distribuiu quase 2 bilhões de dólares em tokens, mas as moedas já não valem mais o mesmo que há alguns poucos dias.
Fundação tenta se explicar e promete melhorar a comunicação
Com o estrago já feito e refletido no preço da criptomoeda ARB, que desvalorizou de US$ 8,67, no dia 23 de março, para os atuais US$ 1,17, no dia 3 de abril de 2023, a comunidade cobra explicações.
Em uma nota publicada em seu fórum, a Fundação Arbitrum lamentou não ter sido clara quanto ao início da utilização dos tokens do projeto. De acordo com a nota, a fatia já estava definida em um gráfico, mas eles reconhecem que não era uma informação clara.
A falha de comunicação mais significativa é provavelmente a classificação pouco clara da distribuição inicial para a Fundação no gráfico de pizza original na documentação de governança. A documentação descrevia a atribuição para o endereço da tesouraria DAO e para a Fundação em um balde como “Tesouraria DAO”. Teria sido mais claro se isso tivesse sido bifurcado em dois, distribuindo a maior parte dos fundos para o tesouro on-chain controlado pelo DAO e uma parte para a Fundação, a serviço do DAO.
Para o futuro, ainda que não esteja claro se há tempo de salvar o projeto de um possível neomorto, a fundação promete informar melhor as novidades.
A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin (BTC), está cotada na manhã desta terça-feira, 28/03/203, em R$ 138.924,86. Os reguladores dos EUA estão apertando o cerco com as empresas e empreendedores de criptomoedas.
Depois da SEC anunciar medidas contra a Coinbase e Justin Sun agora foi a fez da CFTC anunciar um processo contra CZ e a Binance. Logo que a notícia chegou ao público o preço do BTC imediatamente caiu US$ 1.400 e recuou para US$ 26 mil.
“O mercado reagiu bem mal e Bitcoin terminou o dia com 3% de queda. Hoje o movimento de derrubada continua e o BTC cai 0,6%. O ether caiu 3,3% ontem e hoje vai na contramão e sobe 0,7%. Ainda não é possível medir as consequências desse tipo de ação contra a Binance e também qual será a reação da corretora. Nos dados on-chain tivemos o acúmulo de 3 mil bitcoins por parte dos investidores de longo prazo (LTH). No Ethereum vimos 9 mil novos ETH travados na Beacon Chain”, disse André Franco, especialista do MB Research do Mercado Bitcoin.
Fernando Pereira, gerente de conteúdo da Bitget, destaca que o preço do Bitcoin deve cair ainda mais nos próximos dias.
“Após fazer o conhecido padrão diamante de reversão (perceba como as linhas de suporte e resistência no preço fazem um formato parecido com o de um diamante), o Bitcoin deve (estatisticamente falando) entregar mais quedas nos próximos dias. Acredito que veremos o BTC valendo US$ 26.000 essa semana”, disse.
Portanto, o preço do Bitcoin em 28 de março de 2023 é de R$ 138.924,86.
O que é Bitcoin?
O que é Bitcoin? O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.
O Bitcoin não pode ser impresso e a sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoins podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimo sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.
Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.
O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas razoáveis sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.
Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e corporações. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, impor taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente – cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.
Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado “corrente de blocos” (block – bloco, chain – corrente). Esse ledger contém todas as transações processadas. Os registros digitais das transações são combinados em “blocos”.
Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um ledger público, um erro ou uma tentativa de fraude podem facilmente ser detectados e corrigidos por qualquer pessoa.
A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A autenticidade de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes às dos endereços de envio.
Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
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Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão
O hard fork Shapella foi executado na rede de teste Goerli – o último ensaio executado antes que os validadores da Ethereum possam retirar seu Ether (ETH) bloqueado na Beacon Chain.
Houve, no entanto, problemas com o hard fork. O desenvolvedor do Ethereum Core, Tim Beiko, observou que, enquanto os depósitos estavam sendo processados, o processo não funcionou tão bem quanto poderia porque vários validadores da rede de testes não atualizaram seu software cliente antes da atualização.
Deposits are being processed (https://t.co/CxYtPcGMCp), but it seems like several validators haven’t upgraded. Looking into it
One challenge with testnet validators is that given the ETH is worthless, there’s less incentive to run a validator/monitor it.
Os depósitos estão sendo processados (https://t.co/CxYtPcGMCp), mas parece que vários validadores não atualizaram seu software. Observando isso
Um desafio com os validadores de rede de testes é que, como o ETH que circula ali não tem valor, há menos incentivo para executar um validador/monitorá-lo.
— timbeiko.eth (@TimBeiko)
Ele culpou os validadores da rede de testes por terem “menos incentivo” para fazer a atualização, uma vez que o Goerli ETH “não vale nada”, mas espera que os validadores façam os ajustes adequados antes da atualização na rede principal da Ethereum.
O pesquisador da Ethereum “terence.eth” explicou que levou 15 épocas para que o hard fork Shapella fosse concluído na rede de testes Goerli porque a participação na rede estava abaixo do limite de dois terços:
15 epochs later, Goerli has finalized.
There was nothing wrong with the Client software. We just had to get the offline operators to upgrade. It was a good stress test.
Não havia nada de errado com o software Cliente. Só precisávamos atualizar os operadores off-line. Foi um bom teste de estresse.
Rumo à próxima. Rede principal!
— terence.eth (@terencechain)
Por meio da Proposta de Melhoria da Ethereum EIP-4895, o ETH em staking na Beacon Chain será “empurrado” para a camada de execução.
Embora a atualização do Shapella inclua cinco EIPs diferentes, o EIP-4895 foi de longe o mais esperado, pois aproxima a Ethereum de um sistema totalmente funcional de Prova-de-Participação (PoS).
Espera-se que a atualização Shapella entre em vigor na rede principal da Ethereum no início de abril, após alguns atrasos nas atualizações das redes de teste Sepolia e Goerli.
O hard fork permitirá retiradas parciais e totais do Ether mantido em staking na Beacon Chain e, teoricamente, desbloqueará 17,6 milhões de ETH quando for executado, o que equivale a mais de US$ 30 bilhões aos preços atuais.
No entanto, vários mecanismos foram implementados para evitar que uma enxurrada de ETH seja despejada no mercado, de acordo com a Ethereum Foundation.
The Shanghai upgrade will enable phased validator withdrawals, allowing users who have been staking to access their staked $ETH and staking rewards.
There are 522K active validators on Ethereum, and once the upgrade comes, only ~1.6k-1.8k validators would be able to exit per day pic.twitter.com/ewCvD7u1ER
A atualização Shangai permitirá saques dos validadores em fases, permitindo que os usuários que bloquearam $ETH em staking possam acessá-lo assim como às recompensas de staking.
Existem 522 mil validadores ativos no Ethereum e, assim que a atualização chegar, apenas ~ 1,6 mil a 1,8 mil validadores por dia poderão deixar a rede
— ParaSpace (@ParaSpace_NFT)
O número de saques permitidos em um período de 24 horas equivalerá a apenas cerca de 0,40% do total de ETH atualmente em staking. Apenas cerca de 2.200 saques podem ser processados por dia.
Isso ocorre porque, na maioria dos casos, no máximo 10 validadores podem ser atribuídos a uma época e leva aproximadamente cinco ou seis minutos para que uma época seja processada.
Se cada um dos 2.200 validadores retirar todos os seus 32 ETH bloqueados por dia, isso representaria apenas cerca de 70.000 ETH – uma pequena fração dos 17,6 milhões atualmente em staking.
A execução do hard fork na Goerli foi compartilhada em uma transmissão ao vivo em 15 de março pelo EthStaker no YouTube.
We’re going LIVE in ~10 minutes to discuss the Goerli Shapella Upgrade
De acordo com o protocolo Aavegotchi em 11 de março, a entidade fechou o vínculo entre seu token homônimo (GHST) e a stablecoin de dólar americano DAI (DAI). No mesmo dia, a stablecoin DAI foi desvinculada do dólar como parte da desestabilização em andamento da USD Coin , que foi, por sua vez, causada por US$ 3,3 bilhões em depósitos colaterais de stablecoin paralisados no agora extinto Silicon Valley Bank.
O GHST é descrito como um “bilhete de entrada” no Aavegotchi, onde os usuários podem usar o token para comprar portais NFT, wearables, consumíveis dentro do jogo, apostar em recompensas agrícolas ou participar da governança DAO. A curva de ligação Aavegotchi foi criada em 14 de setembro de 2020, com um preço de abertura de 0,2 DAI por GHST.
Quando os usuários compram GHST via DAI, o contrato inteligente da curva de vínculo, desenvolvido pela Aragon, garante que novos tokens GHST sejam cunhados e vice-versa. No entanto, quando um token GHST é comprado, cada comprador subsequente terá que pagar um preço ligeiramente mais alto por cada token, levando o GHST a ter um valor de mercado maior do que sua reserva DAI.
No que foi essencialmente uma venda de token de vários anos, o protocolo recebeu um total de 30,3 milhões de DAI. Os desenvolvedores propuseram pela primeira vez em janeiro que os fundos DAI deveriam ser distribuídos para a liquidez do protocolo, o Aavegotchi DAO e seu pai Pixelcraft Studios em uma base 20/40/40.
Com a curva de títulos agora removida, a taxa de câmbio do GHST agora é flutuante livre e não é mais determinada pelo DAI. No momento da publicação, o valor do token caiu 18,09% nas últimas 24 horas, para US$ 1,12 cada.
Enquanto isso, o preço da stablecoin DAI caiu 6,76% nas últimas 24 horas, para US$ 0,9314 cada. Embora não estejam mais vinculados, os recursos recebidos da venda de tokens sofreram uma perda material devido ao evento de despegging do DAI. O Cointelegraph entrou em contato com Aavegotchi, mas não recebeu uma resposta até o momento desta publicação.
quando essa tempestade acabar, espero que todas as principais notícias de criptografia escrevam artigos sobre como @aavegotchi de alguma forma escolheu o DIA EXATO DE DAI’S DEPEG para fechar a curva de vínculo $ GHST,
