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  • Ex-executivo da FTX anuncia ‘novo emprego’ como presidiário e viraliza

    Ex-executivo da FTX anuncia ‘novo emprego’ como presidiário e viraliza

    O LinkedIn de Ryan Salame, ex-executivo da FTX, parece ter sido hackeado. Isso porque o perfil diz estar começando um novo emprego de “presidiário” em uma cadeia americana, a FCI Cumberland, em publicação desta quinta-feira (15).

    Embora a publicação tenha sido feita há mais de 24 horas, ela ainda não foi excluída. No total, a postagem conta com mais de 12 mil reações e mais de mil comentários.

    Enquanto a maioria brinca com a situação, zombando de Salame, outros comentários parecem ser automatizados, parabenizando o “novo emprego” do executivo, o que deixa a situação ainda mais engraçada.

    Quem é Ryan Salame?

    Ryan Salame atuava como presidente executivo da FTX Global Markets na data que a FTX faliu. Declarado culpado por fraude por encobrir o esquema liderado por Sam Bankman-Fried, o executivo começou a cumprir sua pena exatamente nesta sexta-feira (11), o que explica a publicação em suas redes sociais.

    Além disso, sua namorada, Michelle Bond, foi presa em agosto. As acusações são que ela teria recebido US$ 400.000 ilegalmente da FTX para financiar sua campanha política enquanto concorria a deputada nos EUA.

    Enquanto Salame foi condenado a 7,5 anos de prisão, Bond pagou uma fiança de US$ 1 milhão para responder o processo em liberdade.

    LinkedIn de Ryan Salame revela novo emprego, na cadeia

    A publicação de Ryan Salame parece genérica, informando ter começado um novo emprego. No entanto, sua nova jornada é em uma prisão americana como detento. Ao que parece, isso parece ser uma vingança de um troll, podendo ser um ex-usuário da FTX prejudicado pela falência da corretora.

    “Estou feliz em compartilhar que estou começando uma nova posição como Presidiário na FCI Cumberland!”

    Ryan Salame anunciando seu novo emprego, como presidiário. Fonte: LinkedIn/Reprodução.
    Ryan Salame anunciando seu novo emprego, como presidiário. Fonte: LinkedIn/Reprodução.

    Os comentários são um show à parte. Um deles mostra o logotipo do LinkedIn, nome associado a ligações, mas escrito LockedIn, que significa estar preso.

    “Talvez você possa desenvolver a hashtag #prisoncoin ou #jailtoken. Você vai descobrir”, comentou um seguidor.

    “Parabéns! Desejando-lhe sucesso contínuo em sua nova função—mantenha-se forte e não deixe que outros detentos se aproveitem da sua beleza. Estou animado para ver todas as grandes coisas que você vai conquistar!”, disse outro.

    “Acho que é isso que acontece quando você rouba bilhões de dólares de pessoas trabalhadoras.”

    Antes da publicação se tornar viral, a sessão de comentários estava cheia de bots. Muitos comentários parabenizaram o novo “emprego” de Salame.

    “Parabéns Ryan! Espero a você muito mais anos de celebração! Merecido.”

    Respostas automatizadas em publicação de Ryan Salame sobre seu novo emprego como “presidiário” na cadeia. Fonte: Reprodução.Respostas automatizadas em publicação de Ryan Salame sobre seu novo emprego como “presidiário” na cadeia. Fonte: Reprodução.
    Respostas automatizadas em publicação de Ryan Salame sobre seu novo emprego como “presidiário” na cadeia. Fonte: Reprodução.



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  • Com uniforme de presidiário, Sam Bankman-Fried escuta sentença de 25 anos de prisão

    Com uniforme de presidiário, Sam Bankman-Fried escuta sentença de 25 anos de prisão

    Diferente das roupas que vestia para passar a falsa imagem de garoto nerd e desligado do luxo, mas usando um macacão que é uniforme da prisão onde está, Sam Bankman-Fried ouviu, nesta quinta-feira (28), a sentença pelos sete crimes que cometeu com sua exchange FTX e a trading Alameda Research. O juiz federal Lewis Kaplan anunciou que sua sentença é de 25 anos de prisão, além de outros três anos sob supervisão depois de solto e o pagamento de US$ 11 bilhões ao governo norte-americano.

    Cabe recurso e seus advogados disseram que entrarão com esse pedido nos próximos dias.

    A sentença determina que SBF ficará numa prisão de baixa ou média segurança e perto de sua família, ou seja, na região de São Francisco. Sentenças federais nos EUA não permitem liberdade condicional, mas quem tem bom comportamento na prisão, consegue descontar dias de prisão. Em alguns cálculos, isso poderia significar quase 22 anos, ou seja, ele sairia da prisão com uma idade de cerca de 53 anos. Ele completou 32 anos no último dia 6 de março.

    O tempo de prisão da sentença é bem inferior aos até 50 anos que a acusação pediu e superior aos 6,5 anos que a defesa pretendia. Kaplan negou os argumentos da defesa de que Sam Bankman-Fried de que ninguém foi afetado pelo desmoronamento do castelo de cartas do grupo, já que há esforços para devolver o dinheiro aos clientes. Assim como discordou do argumento de que SBF era altruísta e que foi diagnosticado com autismo.

    De acordo com Kaplan, SBF não tem nada de altruísta. Ao contrário, ou mente ou é evasivo e foi um jogador consciente de seus atos, sabendo que estava cometendo um crime. E uma das observações do juiz é de que ao longo do processo, o fundador e ex-CEO da FTX nunca se disse responsável e nem pediu desculpas pelo que fez. Só fez isso hoje, ao falar antes de o juiz dar a sentença. Mas, continuou dizendo que o que fez foi tomar decisões erradas.

    “Ele frequentemente se esquivava, distorcia o sentido das perguntas, fugia de respondê-las e tentava fazer com que o promotor reformulasse as perguntas de forma que pudesse respondê-las de um jeito que considerava menos prejudicial do que uma resposta honesta,” disse ele. “Trabalho há quase 30 anos e nunca vi nada igual”, afirmou Kaplan. “O julgamento precisa refletir adequadamente a seriedade do crime e o crime foi muito sério.”

    O juiz lembrou um trecho do depoimento de Caroline Ellison, CEO da Alameda e ex-namorada de SBF, que disse que ele tinha fascínio por cara ou coroa. Portanto, a correr riscos em qualquer circunstância. Como ficou claro depois do colapso das empresas, o juiz também lembrou que Sam Bankman-Fried era puro marketing.

    Isso foi confirmado também Caroline, ao dizer que até dirigir um Toyota Corolla era uma estratégia de imagem de SBF. E isso poderia continuar, de acordo com o juiz, que frisou que deixá-lo solto seria um risco grande.

    Não é preciso muita imaginação para ver o formato de uma campanha que SBF usaria para retomar sua reputação, afirmou. “O risco que este homem estará em posição de fazer algo muito mau no futuro não é um risco trivial. Não é absolutamente um risco trivial”.

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