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  • Fundador da FTX se arrepende de apoiar Biden e tenta ganhar perdão de Donald Trump

    Fundador da FTX se arrepende de apoiar Biden e tenta ganhar perdão de Donald Trump

    Sam Bankman-Fried, fundador da falida corretora de criptomoedas FTX, concedeu uma entrevista ao The New York Sun direto da prisão. Com mais de 45 minutos de duração, a conversa abordou diversos temas, desde a solvência da FTX até questões políticas.

    O destaque fica para suas falas contra o governo de Joe Biden e o Partido Democrata como um todo, o qual ele apoiou incessantemente antes de ser preso.

    Em 2022, por exemplo, SBF doou cerca de US$ 39 milhões (R$ 222 milhões, na cotação atual), ficando atrás apenas de George Soros em doações individuais, aos Democratas. Naquele mesmo ano, o fundador da FTX também disse que estaria disposto a doar até US$ 1 bilhão, dependendo de quem estivesse na corrida presidencial.

    Preso durante o governo Biden, o ex-bilionário começou a criticar o partido que ele tanto ajudou.

    “Fiquei muito frustrado e desapontado com o que vi do governo Biden e do Partido Democrata. Nas questões que eu conhecia melhor, especialmente na política para criptomoedas, o governo Biden foi extremamente destrutivo e difícil de lidar”, comentou SBF em conversa ao NY Sun.

    Conforme Donald Trump perdoou Ross Ulbricht, fundador da Silk Road, encerrando sua condenação perpétua, Sam Bankman-Fried está tentando trilhar o mesmo caminho.

    Embora tenha sido um grande doador dos Democratas, SBF afirma ter doado muito mais aos Republicanos e causas conservadoras do que se pensa.

    “Eu vinha trabalhando com republicanos muito mais do que se pensava anteriormente, eu vinha doando para republicanos e causas conservadoras muito mais do que era público”, comentou. “Você acha que isso também faz parte dessa história? Às vezes, a imprensa retrata como se eu tivesse doado uma quantia extraordinária para os democratas e, no caso dos republicanos, fosse algo meio protocolar ou apenas para cobrir uma base.”

    No entanto, em seu livro biográfico, escrito por Michael Lewis, é notado que Bankman-Fried queria doar US$ 5 bilhões para Donald Trump não concorrer à presidência dos EUA. Conversas sobre o tema estavam acontecendo no momento em que a FTX colapsou, ou seja, sua falência pode ter influenciado as eleições.

    “Houve discussões sobre um indulto. Minha promotora, Danielle Sassoon, tem estado bastante presente nas notícias. Sei que temos um tempo limitado, mas acho que isso faz parte do contexto”, comentou SBF sobre receber perdão de Trump. “Obviamente, há muita coisa acontecendo, e uma parte disso é algo que ocorre com frequência em julgamentos de grande repercussão, onde as carreiras de todos os envolvidos estão em jogo.”

    “Sei que o presidente Trump teve muitas frustrações com o juiz Kaplan. Eu certamente também tive.”

    Além de SBF, outros nomes famosos da indústria também tentam ganhar esse perdão presidencial. O maior exemplo é de Roger Ver, conhecido como Bitcoin Jesus, mas é difícil saber se Trump tem algum interesse em perdoar algum dos dois.

    Sam Bankman-Fried fala sobre sua falida corretora, dinheiro e mais

    Em outros trechos da conversa, Sam Bankman-Fried conversou sobre diversos outros assuntos, incluindo a FTX, obviamente, mas também dinheiro e criptomoedas. Como exemplo, o ex-bilionário voltou a dizer que sua corretora não estava insolvente.

    “A FTX nunca esteve insolvente, nunca esteve falida. A Alameda também não. Sempre tiveram o suficiente para honrar todas as suas obrigações”, disse. “O que aconteceu foi uma crise de liquidez, uma corrida bancária.”

    Embora fosse possível que a corretora tivesse dinheiro para honrar saques, o problema é que a FTX e a Alameda estavam usando o dinheiro dos clientes para outros fins. Ou seja, ao invés de manter os bitcoins e ethers em 1:1, tal dinheiro era investido em outros ativos, sendo apenas questão de tempo para tudo ruir.

    Segundo comunicado publicado pela nova administração da FTX, o reembolso aos clientes começou na terça-feira (18). No entanto, os saldos não serão pagos integralmente.

    Em relação a isso, SBF afirma que “os clientes tiveram que esperar dois anos e meio enquanto a nova administração cruzava os braços e fingia que não havia dinheiro sobrando”.

    Outros destaques são as suas falas sobre a vida na prisão.

    “É incrivelmente frustrante ver pelo que muitas pessoas ao meu redor estão passando. É desumanizador e um lugar sem escolha ou autonomia.”

    Em 2024, Sam Bankman-Fried aparece em uma foto ao lado de outros detentos. Na data, um deles chegou a afirmar que o ex-bilionário se transformou em um “verdadeiro gangster”, mas que estava bem magro e não tomava banho regularmente.

    A conversa completa de Sam Bankman-Fried com o The New York Sun pode ser ouvida no vídeo abaixo.



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  • ‘Jesus do Bitcoin’ pede ajuda a Trump, mas Elon Musk diz que ele não merece perdão presidencial

    ‘Jesus do Bitcoin’ pede ajuda a Trump, mas Elon Musk diz que ele não merece perdão presidencial

    Roger Ver, conhecido como o ‘Jesus do Bitcoin’, está tentando obter o perdão presidencial de Donald Trump. Em documentário de 20 minutos publicado nesta segunda-feira (27), Ver afirma estar sendo perseguido com acusações sem fundamento pelo governo americano.

    Preso na Espanha em 2024 por sonegação de impostos, dez anos após renunciar de sua cidadania americana, o bilionário é um dos nomes mais famosos da indústria de criptomoedas.

    Além de seu pioneirismo na adoção do Bitcoin, Ver também ficou mais famoso ao dar apoio ao Bitcoin Cash (BCH) durante a guerra dos blocos de 2017. No entanto, ao tratar o BCH como o verdadeiro Bitcoin, ele acabou recebendo rejeitado pela comunidade do BTC.

    Roger Ver, o ‘Jesus do Bitcoin’, tenta ganhar perdão presidencial de Trump

    Intitulada “Free Roger”, a campanha de Roger Ver é lançada poucos dias após Donald Trump conceder perdão presidencial para Ross Ulbricht, criador da Silk Road, que cumpria prisão perpétua desde 2013 nos EUA.

    Em um vídeo de 20 minutos, Ver conta como começou sua jornada em defesa à liberdade e diz ter sido a primeira pessoa a investir na indústria de criptomoedas.

    “Meu nome é Roger Ver e tenho 45 anos. Nasci nos Estados Unidos, mas, há vários anos, tomei a difícil decisão de renunciar à minha cidadania.”

    “Por mais de duas décadas, fui implacavelmente alvo do governo dos EUA. Agora, enfrento a possibilidade de passar o resto da minha vida na prisão, até 109 anos, por crimes que não cometi. Esta é a minha história”, diz Ver no início do vídeo.

    O governo americano acusa Ver de ter renunciado de sua cidadania para evitar o pagamento de impostos ligados aos seus bitcoins. Segundo a Justiça dos EUA, Ver teria 131.000 bitcoins, avaliados em R$ 79 bilhões atualmente, e estaria devendo US$ 48 milhões (R$ 284 milhões) em impostos.

    Elon Musk diz que Roger Ver não deve ser perdoado por Trump

    Embora a indústria de criptomoedas tenha apoiado a campanha de Donald Trump, a verdade é que Roger Ver não tem tantos amigos do lado do Bitcoin. Devido a isso, o bilionário tem pouca influência política e, segundo o mercado, tem pouca chance de ser perdoado.

    Mercado aposta que chances de Roger Ver ser perdoado por Donald Trump em seus 100 primeiros dias de governo são de apenas 11%. Fonte: Polymarket.
    Mercado aposta que chances de Roger Ver ser perdoado por Donald Trump em seus 100 primeiros dias de governo são de apenas 11%. Fonte: Polymarket.

    Tal porcentagem caiu logo após Elon Musk, membro do Departamento de Eficiência Governamental dos EUA, afirmar que Ver não merecia o perdão de Trump.

    “Roger Ver renunciou à cidadania norte-americana. Sem perdão para Ver. A associação tem seus privilégios.”

    Elon Musk diz que Roger Ver não merece perdão presidencial. Fonte: X.Elon Musk diz que Roger Ver não merece perdão presidencial. Fonte: X.
    Elon Musk diz que Roger Ver não merece perdão presidencial. Fonte: X.

    Por fim, a comunidade também pede para Trump libertar os desenvolvedores da Samourai, uma carteira de Bitcoin com foco em privacidade. Dado a postura de Trump após sua posse, é possível que mais nomes sejam perdoados em breve.



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