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  • Investidor é preso por ocultar 100 bitcoins da justiça

    Investidor é preso por ocultar 100 bitcoins da justiça

    Graham Darby, um investidor de Bitcoin de 50 anos, passou cerca de cinco meses em uma prisão britânica após ocultar 100 bitcoins da justiça. Segundo informações do Wales Online, o britânico foi condenado a 18 meses de prisão, mas acabou sendo solto com antecedência.

    A história começou quando Darby foi processado por um australiano de 22 anos chamado Zi Wang.

    O acordo era que Darby enviasse 30 bitcoins em troca de 400.000 Tezos (XTZ), uma criptomoeda focada em contratos inteligentes, e, dois anos depois, a troca fosse desfeita. Na ação, Wang afirma que nunca recebeu suas Tezos de volta.

    Hoje tal quantia está avaliada em R$ 2 milhões, mas o processo cita uma disputa de £ 900.000 a £ 1,3 milhão (R$ 6,5 milhões a 9,4 milhões).

    Britânico foi preso por ocultar suas criptomoedas da justiça

    Em sua defesa, Graham Darby afirmou que cumpriu com todas as suas obrigações, jogando a culpa para o lado do australiano. No entanto, especialistas em crimes cibernéticos apontaram que o britânico possuia 100 bitcoins que não foram declarados ao tribunal.

    Com 50 anos, Darby negou ter essa quantia e alegou ter uma memória fraca, afirmando que colocou suas moedas em um disco rígido e esqueceu da senha. Uma nova investigação apontou que ele tinha controle sobre essas moedas, hoje avaliadas em R$ 55,7 milhões.

    Dado isso, o juiz o condenou a 18 meses de prisão por desacato ao tribunal por ocultar esses 100 bitcoins.

    Após 5 meses na prisão, Darby teria sofrido uma “espécie de colapso” e, com a ajuda de sua filha, conseguiu um advogado, decidiu reconhecer sua culpa, pediu desculpas e chegou a um acordo com Wang, que não se opôs à redução da pena.

    “É evidente, a partir das evidências médicas e do relatório psiquiátrico, que o Sr. Darby teve problemas com sua memória, que provavelmente estavam relacionados ao seu estado mental e à pressão dos processos judiciais. É justo registrar que o Sr. Darby não lidou bem com esses processos”, disse o juiz James Dingemans, responsável pela apelação.

    Em conversa com a mídia local, Darby afirmou que não adiantava nada falar sobre seu tempo na prisão. “O sistema está quebrado. Nada vai acontecer e não há consequências para esses erros, o que é uma pena”, finalizou o britânico.

    Segundo as informações, o britânico não compareceu à primeira audiência sobre o desacato. Já na segunda, apareceu sem um advogado, o que teria causado sua condenação.

    Por fim, um caso semelhante aconteceu nos EUA no início do mês. Firoz Patel, co-fundador e ex-CEO da Payza, foi condenado a 41 meses de prisão por ocultar 450 bitcoins da justiça americana.



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  • Vídeo: Polícia prende três suspeitos de sequestrar investidor de criptomoedas

    Vídeo: Polícia prende três suspeitos de sequestrar investidor de criptomoedas

    A Polícia da Espanha prendeu três suspeitos de sequestrar um investidor de criptomoedas. Um vídeo publicado pelas autoridades no último sábado (8) mostra o momento da ação onde o trio é surpreendido e preso.

    O caso aconteceu em Marbella, no sul da Espanha, e contou com o apoio do GOES (Grupo Operacional Especial de Segurança de Málaga).

    Segundo dados compilados pelo desenvolvedor Jameson Lopp, esse é o 10º ataque físico contra investidores de criptomoedas em 2025. Como comparação, o maior número de ocorrências ocorreu em 2021, totalizando 35. Em 2024, 23 casos foram registrados.

    Além da popularização do Bitcoin e outras criptomoedas, altas nos preços desses ativos também explicam as ondas de ataques.

    Dados mostram crescimento no número de ataques físicos contra investidores de criptomoedas. Fonte dos dados: Jameson Lopp. Gráfico: Livecoins.
    Dados mostram crescimento no número de ataques físicos contra investidores de criptomoedas. Fonte dos dados: Jameson Lopp. Gráfico: Livecoins.

    Polícia espanhola surpreende trio de sequestradores

    Em nota publicada no último sábado (8), a Polícia da Espanha aponta que a rapidez da operação foi essencial para o seu sucesso. Isso porque os suspeitos foram presos em menos de 7 horas após o sequestro.

    “Ao identificarem o imóvel onde o refém estava, os agentes montaram uma operação e observaram vários homens saindo repetidamente para a sacada enquanto falavam ao telefone de maneira nervosa.”

    A vítima, identificada como um investidor de criptomoedas britânico, aproveitou o momento de agitação dos sequestradores e tentou fugir pela sacada. Após cair no chão, ele foi socorrido e encaminhado para um hospital para tratar dos ferimentos.

    Já os sequestradores foram surpreendidos enquanto tentavam dar fuga em um automóvel de luxo. O vídeo abaixo mostra o trabalho da polícia e o momento da prisão do trio.

    No imóvel, as autoridades apreenderam duas armas de fogo municiadas, cerca de 10 mil euros, uma máquina de contar dinheiro, três facas, dois relógios de luxo, drogas e uma balança de precisão. Alguns desses itens aparecem no vídeo acima.

    Os três indivíduos, cujas identidades não foram reveladas, estão sendo acusados de sequestro, lesões graves, associação criminosa, posse ilegal de armas e tráfico de drogas.

    Segundo a mídia local, os sequestradores pediram o pagamento de 30 mil euros (R$ 180 mil). No entanto, a vítima falava hindi e fingiu ligar para um cliente para pedir um código que dava acesso a sua carteira de criptomoedas.

    No entanto, ele estava pedindo ajuda para um amigo em um idioma incompreensível para os criminosos.

    Este foi o 10º ataque contra um investidor de criptomoedas em 2025, um indicativo da crescente onda de violência contra esse grupo de investidores. Antes desse, outros bandidos também sequestraram David Balland, co-fundador da Ledger, na França. No Brasil, criminosos invadiram a casa de uma família, levando cerca de R$ 93 mil em criptomoedas.

    Além de chamar atenção das autoridades, a crescente onda de violência também serve como um alerta para os próprios investidores, que devem manter um perfil discreto e evitar falar sobre investimentos com estranhos para evitar essas situações.



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  • “Já conversei com Daniel Fraga sobre Bitcoin”, diz Investidor Sardinha

    “Já conversei com Daniel Fraga sobre Bitcoin”, diz Investidor Sardinha

    Raul Sena, dono do canal Investidor Sardinha no Youtube, lembrou em seu mais novo vídeo que já conversou até com o Daniel Fraga sobre bitcoin.

    Como Fraga sumiu dos holofotes há alguns anos, Sena contou a história para mostrar que estuda sobre o bitcoin há alguns anos. Contudo, ele não falou detalhes e nem quando trocou ideia com o ex-youtuber, indicando que a situação ocorreu “há alguns anos”.

    Intitulado “O bitcoin vai te proteger da dominação mundial?”, Raul Sena explicou as vantagens do bitcoin e a melhor forma de armazenar a moeda com segurança. Seu canal é um dos mais influentes entre investidores tradicionais e de criptomoedas, reunindo mais de 1 milhão de seguidores.

    “Bitcoin te salva 100% contra inflação e impressão desenfreada de dinheiro”, diz Investidor Sardinha

    Lembrando que fala publicamente de bitcoin desde 2019 em seu canal, o Investidor Sardinha, Raul Sena separou alguns argumentos sobre os quais ele acredita que a moeda digital protege as pessoas contra o caos mundial.

    Em primeiro lugar, ele lembrou que a tecnologia é resistente a censura financeira. Assim, nem mesmo quem critica publicamente um governo autoritário, por exemplo, consegue ter suas moedas facilmente apreendidas. Ele lembrou que o mesmo não se aplica a bancos e criptomoedas salvas em corretoras centralizadas.

    Seguindo com seu raciocínio, ele destacou que o bitcoin protege 100% quem deseja se afastar da inflação e impressão desenfreada de dinheiro praticada por bancos centrais em moedas fiduciárias. Com isso, Raul destacou que, em sua visão, o bitcoin é um ouro digital.

    Na terceira posição, o youtuber lembrou que o bitcoin é uma moeda com alta facilidade de transporte, se tornando um dinheiro portátil. Neste ponto, ele lembrou que a autocustodia é o ponto mais importante para quem deseja aproveitar melhor da tecnologia.

    Por fim, ele lembrou que o bitcoin é uma moeda maravilhosa para se enviar dinheiro entre países. E por conta de ser uma tecnologia descentralizada, se torna cada vez mais imparável como dinheiro.

    “Se você comprou bitcoin em corretoras e mandou para sua carteira, o governo sabe”, lembrou Raul Sena

    Nos pontos contrários a tecnologia bitcoin, Raul Sena lembrou que as pessoas que compram corretoras de bitcoin e enviam para suas carteiras estão na mira dos governos.

    Além disso, ele declarou que um órgão como a Anatel, que opera redes de comunicações, poderia dificultar o acesso a ferramentas para a população, de forma que acessar o bitcoin de determinado país que tomasse tal atitude poderia atrapalhar a adoção.

    Para quem acredita totalmente no bitcoin, o youtuber declarou que muitos estão romantizando o bitcoin. Isso porque, em sua opinião, a moeda não é uma salvação para todos os problemas, uma “panacéia” como muitos tentam pregar pela internet.

    Mas em um caso de problema mundial, ele acredita que ter água, terreno e comida seriam mais relevantes que ter bitcoin. Mesmo assim, isso não é desculpa para não ter bitcoin em autocustodia, que ele informou ser o ativo que mais rentabiliza em sua carteira.



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  • Investidor acusa irmão de roubar R$ 196.000 em Bitcoin e perder em apostas

    Investidor acusa irmão de roubar R$ 196.000 em Bitcoin e perder em apostas

    Um investidor anônimo fez um desabafo nas redes sociais neste domingo (19) ao afirmar que seu irmão perdeu 0,3 BTC (R$ 196.000) em apostas online. A quantia pertencia a um pequeno comércio online tocado pelos dois, que usavam a criptomoeda como uma reserva de valor.

    A vítima só desconfiou de que havia algo errado quando pediu para seu irmão realizar um pagamento de R$ 6.600 para um funcionário, mas a quantia nunca era depositada.

    Nos comentários, outros investidores deram diversos conselhos a ele, desde perdoar seu irmão até chamar a polícia para prendê-lo.

    Irmão gasta todos bitcoins em jogos de azar

    Chateado com a situação em que se encontra, o investidor anônimo escreveu que “não se pode confiar suas criptomoedas a ninguém, nem mesmo à sua família”. A quantia de 0,3 bitcoin ficava na carteira de seu irmão, a quem ele confiava.

    “Eu e meu irmão estamos tocando um negócio de e-commerce, e parte do dinheiro que ganhamos usamos para comprar BTC e guardamos na carteira dele. Confiei nele, obviamente, ele é meu irmão… moramos na mesma casa… o que poderia dar errado, certo?”

    Tudo parecia bem até que o investidor pediu para seu irmão pagar um funcionário, mas a transação nunca era feita. “Ah, esqueci, vou enviar agora”, disse o irmão em uma das ocasiões, mais tarde mentindo ao dizer que fez o pagamento.

    Devido a toda enrolação, a vítima pediu para seu irmão abrir a carteira de criptomoedas, foi quando notou que o saldo estava zerado.

    “Eu não olhava a carteira há dois meses. O que eu vi? Vi um saldo de 0 BTC, US$ 0 em BTC. Tínhamos pouco mais de 0,3 BTC. Perguntei “Cadê o BTC? Por que a carteira está vazia?””

    Investidor acusa irmão de roubar e perder 0,3 em apostas online. Fonte: Reddit.
    Investidor acusa irmão de roubar e perder 0,3 em apostas online. Fonte: Reddit.

    O irmão então assumiu que perdeu tudo em um site de apostas. “Ele me mostrou que apostou cada centavo… ele se sentiu muito mal, mas tentou tornar isso engraçado e riu”, conta a vítima.

    Conforme os bitcoins pertenciam ao negócio tocado pelos dois, alguns usuários recomendaram que eles usassem uma carteira multi-assinatura. Ou seja, as transações só seriam feitas caso ambos as assinassem.

    No entanto, o estrago já estava feito. Portanto, outros recomendaram que ele demita seu irmão, ou então subtraia parte de seu salário até a dívida ser quitada.

    Ao que tudo indica, o negócio da família não foi afetado e poderá continuar operando. Em outro caso parecido, mas mais grave, um executivo usou o caixa de seus projetos de criptomoedas para apostar em cassinos, estendendo os prejuízos para todos os seus investidores.



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  • FBI prende suspeitos que planejavam roubar criptomoedas de investidor

    FBI prende suspeitos que planejavam roubar criptomoedas de investidor

    O FBI prendeu quatro suspeitos que planejavam sequestrar um joalheiro de Miami, na Flórida, e roubar US$ 2 milhões (R$ 12 milhões) em criptomoedas. Esse seria o quarto crime contra investidores desse mercado nos primeiros 15 dias de 2025.

    Os presos foram identificados como Zacary Briggs (22), Aaron Hammond (21), Tre’von Anthony Neal (20) e Evan Puckett (18). Eles respondem por plano de sequestro, tentativa de sequestro, plano de roubo e tentativa de extorsão.

    Antes disso, outro investidor foi sequestrado no Paquistão, sendo obrigado a transferir R$ 2 milhões de sua conta da Binance. Além desse caso, o pai se um influenciador de criptomoedas foi sequestrado na França e um investidor russo foi alvo de uma tentativa de assalto na Tailândia.

    Suspeitos se aproximaram da vítima fingindo interesse na compra de criptomoedas

    O relatório oficial aponta que os suspeitos criaram um grupo no Telegram para organizar o ataque ao joalheiro, incluindo o financiamento da ação, que contava com gastos como US$ 3.500 do aluguel de um carro.

    “Estamos prontos, só precisamos de um pouco de dinheiro para pegar as ferramentas e tudo o mais… 3.500 deve ser o suficiente para começar, vamos pegar as munições e deixar tudo pronto”, aponta a conversa divulgada pelo FBI.

    O grupo usaria metralhadoras Mac-10 e rifles de assalto com calibre .223.

    Segundo uma testemunha chave, um dos criminosos compartilhou uma captura de tela da carteira da vítima neste grupo, mostrando que o joalheiro tinha US$ 2 milhões em criptomoedas.

    “Segundo a testemunha, JACK [nome usado no Telegram por um dos acusados] estava se comunicando com a VÍTIMA pela internet e procurava trocar uma grande quantia de criptomoeda por dinheiro”, aponta o documento do FBI. “Alguns membros do GRUPO DE SEQUESTRO decidiram, por fim, que sequestrariam a VÍTIMA em ou por volta de 13 de janeiro de 2025, por volta das 10:00 ou 11:00 da manhã.”

    Sabendo dos planos do grupo, o FBI colocou um agente infiltrado para realizar a entrega do suposto carro alugado no dia 12 de janeiro. O veículo continha gravadores de áudio e vídeo, bem como um GPS.

    No dia seguinte, considerado o “dia D”, um dos acusados comprou duas armas de fogo e, após isso, todos se reuniram para dar sequência ao sequestro do joalheiro e roubo de suas criptomoedas.

    “Quando um dos homens abriu a porta do motorista do VEÍCULO DO SEQUESTRO e os outros homens se aproximaram do veículo, as autoridades policiais se aproximaram do carro e ordenaram que todos os quatro homens se deitassem no chão.”

    “Puckett, Hammond e Briggs tentaram fugir, mas foram rapidamente apreendidos. Neal fugiu a pé e evitou as autoridades por um curto período antes de ser capturado e preso em um comércio próximo”, escreveu um agente do FBI em sua declaração.



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  • Investidor de ouro perde aposta contra Bitcoin e se nega pagar

    Investidor de ouro perde aposta contra Bitcoin e se nega pagar

    Um investidor de ouro confiante que o metal valorizaria mais que o bitcoin no final de 2024 realizou uma aposta pública contra um bitcoiner convicto. A aposta consistia no simples fato de qual ativo valorizaria mais de julho de 2024 até 31 de dezembro do mesmo ano.

    Para dar um valor, o bitcoiner do perfil anônimo no X “3.125BTC” disse que o bitcoin iria vencer a disputa com uma maior valorização. Assim, caso vencesse a aposta, gostaria de receber o equivalente a R$ 5 mil em sua carteira da Lightning Network.

    Já o investidor do ouro, representado pelo “Investidor Cauteloso” concordou com ver qual dos dois ativos ganharia em valorização percentual contra o Real brasileiro. E com 17 dias após perder sua aposta, ainda não pagou o acordado, chamando atenção da comunidade bitcoin na internet.

    Perfis anônimos fizeram aposta pública para ver quem valorizaria mais contra o Real, bitcoin ou ouro

    Nesta sexta-feira (17), o perfil de 3.125BTC reagiu ao lembrar da aposta ganha contra o ouro. Ele não titubeou ao acreditar que o bitcoin obteria uma maior alta no mercado contra o ouro.

    Vale lembrar que o bitcoin foi o ativo no Brasil que mais registrou um ganho real no ano de 2024, desconsiderando inflação, por exemplo.

    “O InvestidorCauteloso me desafiou para uma aposta em Jullho de 2024. Eu aceitei a aposta e não arreguei segundo ele mesmo escreveu. Aposta foi encerrada dia 31.12.2024 e o desafiante não cumpriu com a própria palavra. Se eu tivesse perdido eu pagava!”

    Como a aposta ocorreu apenas em um debate público e sem intermediários como garantia, o perfil de “Investidor Cauteloso” parece não ter aceitado muito bem a perda da aposta, visto que se negou a pagar o acordo após vários dias.

    Ao lembrar da aposta, o perfil do bitcoiner vencedor disse que se tivesse perdido, os bitcoins já estariam na carteira do outro lado.

    Apostas públicas envolvendo moeda digital no Brasil mostram boa performance contra outros ativos

    Nos últimos anos a comunidade bitcoin tem desafiado investidores de vários outros segmentos, não apenas do ouro. Vale lembrar que o ouro é um ativo tradicionalmente visto como reserva de valor.

    Contudo, os convictos investidores de bitcoin tentam mostrar com as apostas que a moeda digital tem destaque e potencial. Outra aposta no Brasil, por exemplo, envolve o desempenho do bitcoin contra o Ibovespa, que deve encerrar em 2026. Quem ganhar leva 1 Bitcoin para casa.

    Recentemente, o influenciador Tiago Reis tentou abrir uma posição vendida contra a MicroStrategy no mercado, mas recuou após alguns dias.

    Já o Pedro Cerize, famoso no mercado financeiro tradicional do Brasil, disse que levará como aprendizado que “não se deve apostar contra o bitcoin”.



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  • Comunidade tenta convencer investidor a não tatuar símbolo do Bitcoin em seu rosto

    Comunidade tenta convencer investidor a não tatuar símbolo do Bitcoin em seu rosto

    Um investidor veterano quer tatuar o símbolo do Bitcoin em seu rosto. A ideia foi uma promessa feita em 2013, caso a criptomoeda atingisse a marca de US$ 100.000. Conforme essa marca foi rompida no mês passado, chegou a hora dele cumprir com sua palavra.

    No entanto, ao pedir a opinião da comunidade sobre qual melhor dia e horário para realizar uma live, o investidor foi recebido por uma enxurrada de comentários desaconselhando essa maluquice.

    Mesmo assim, ele se manteve firme em sua decisão, ignorando os conselhos e até mesmo questionando alguns deles.

    Investidor quer tatuar Bitcoin em sua face

    A história começou em novembro de 2013, quando o Bitcoin vivia sua primeira grande alta e se aproximava dos US$ 1.000 pela primeira vez na história.

    No Reddit, o usuário ‘twohundred37’ mostrava que ele e seu pai fizeram uma tatuagem de Bitcoin nas costas, comentando que tatuaria o Bitcoin em seu rosto caso a criptomoeda chegasse a US$ 100.000 algum dia.

    “Há um mês, meu pai e eu investimos em bitcoin. A condição era que, se o valor do bitcoin subisse até o dia 20 de novembro, nós faríamos tatuagens iguais”, aponta o título da postagem.

    “Se chegar a US$ 100.000, eu vou tatuar meu rosto.”

    Em 2013, investidor prometeu tatuar o Bitcoin em seu rosto caso criptomoeda atingisse a faixa de US$ 100.000. Fonte: Reddit.
    Em 2013, investidor prometeu tatuar o Bitcoin em seu rosto caso criptomoeda atingisse a faixa de US$ 100.000. Fonte: Reddit.

    Onze anos depois, o Bitcoin atingiu essa marca histórica. Segundo o investidor acima, alguns “detetives do Reddit” encontraram seu antigo comentário e começaram a cobrá-lo.

    “Há mais de uma década, fiz uma promessa ousada: se o Bitcoin algum dia chegasse a US$ 100.000, eu faria uma tatuagem do símbolo do Bitcoin no meu rosto. Bem, aqui estamos, e estou pronto para cumprir!”

    Investidor diz estar pronto para tatuar o Bitcoin em sua cara. Fonte: Reddit.Investidor diz estar pronto para tatuar o Bitcoin em sua cara. Fonte: Reddit.
    Investidor diz estar pronto para tatuar o Bitcoin em sua cara. Fonte: Reddit.

    Comunidade recomenda que investidor não faça a tatuagem

    Nos comentários, a maioria das pessoas está desaconselhando o investidor a tomar essa decisão. “Não faça isso, nós o perdoamos”, comentou um deles. “Não seja um idiota”, disse outro.

    A postagem conta com mais de 600 comentários. Um dos que mais chama atenção é um alerta sobre o “ataque da chave-inglesa de US$ 5”. Ou seja, a comunidade acredita que a tatuagem chamaria a atenção de criminosos que, com uma ferramenta barata, conseguiriam torturá-lo até que ele entregasse seus bitcoins.

    Usuários do Reddit chamam investidor de estúpido e tentam convencê-lo e não fazer tatuagem de Bitcoin em seu rosto. Fonte: Reddit.Usuários do Reddit chamam investidor de estúpido e tentam convencê-lo e não fazer tatuagem de Bitcoin em seu rosto. Fonte: Reddit.
    Usuários do Reddit chamam investidor de estúpido e tentam convencê-lo e não fazer tatuagem de Bitcoin em seu rosto. Fonte: Reddit.

    No entanto, o investidor parece convencido de sua ideia, rebatendo as preocupações sobre sua integridade física.

    “Se alguém quiser ameaçar minha vida por uma quantia de dinheiro que pode mudar a vida… teria cometido um crime grave por uma recompensa bem pequena. Eu ainda trabalho em um emprego fixo e pago uma hipoteca”, comentou.

    “Para todos que estão comentando “NÃO FAÇA ISSO!” Eu já tomei minha decisão. Isso é algo que eu quero fazer.”

    Por fim, é necessário lembrar que diversos investidores estão sendo atacados no mundo real, sendo três roubos nestes 15 primeiros dias de 2025.

    Portanto, tendo uma fortuna em Bitcoin ou apenas uma fração, a tatuagem poderia colocá-lo em uma situação de risco, tendo que convencer bandidos de que não é um milionário das criptomoedas.



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  • Justiça manda investidor revelar senha de carteira com R$ 800 milhões em Bitcoin

    Justiça manda investidor revelar senha de carteira com R$ 800 milhões em Bitcoin

    O governo americano prendeu Frank Richard Ahlgren III no ano passado, acusando-o de apresentar declarações falsas de imposto de renda. Já em dezembro, o investidor foi condenado a dois anos de prisão por seus atos.

    Em atualização do caso, a Justiça dos EUA ordenou que Ahlgren conceda acesso à sua carteira de Bitcoin, que conta com uma quantia de R$ 800 milhões.

    Segundo as informações do processo, o acusado detém cerca de 1.366 bitcoins comprados em 2015 ao custo médio de US$ 500 por unidade. No total, seus lucros chegam a exorbitantes 19.000%.

    Investidor precisa pagar multa de US$ 1 milhão ao governo dos EUA

    Frank Richard Ahlgren III é a primeira pessoa da história a ser presa dos EUA por não pagar seus impostos relacionados à venda de criptomoedas. No processo, o americano concordou em pagar uma multa de US$ 1 milhão.

    Dando sequência, os promotores solicitaram que o juiz confiscasse os bitcoins de Ahlgren, alegando que eles não podem ser apreendidos por meios físicos, como outros bens.

    “Obter as chaves privadas que permitam o acesso, para que [os bitcoins] não possam ser movidos por outros. Caso as chaves privadas sejam perdidas ou destruídas, a moeda virtual é irrecuperável.”

    Indo além, o juiz ordenou que o acusado também deve identificar outros dispositivos usados para armazenas seus bitcoins, bem como contas em corretoras e outros serviços.

    Conforme Ahlgren, ou alguém de sua confiança, ainda pode mover esses bitcoins mesmo fornecendo o acesso à sua carteira, é esperado que o governo americano mova essas moedas para um novo endereço onde apenas eles possuam acesso aos fundos.

    Governo americano detém R$ 118 bilhões em criptomoedas

    Segundo informações da Arkham Intelligence, as carteiras de criptomoedas do governo americano estão avaliadas em R$ 118 bilhões. Deste valor, R$ 116 bilhões estão em Bitcoin.

    Carteira de criptomoedas e bitcoin do governo dos EUA. Fonte: Arkham.
    Carteira de criptomoedas e bitcoin do governo dos EUA. Fonte: Arkham.

    Cerca de 94 mil bitcoins estão ligados a prisão dos hackers da Bitfinex, que devem ser devolvidos aos verdadeiros donos.

    Indo além, também existem 69 mil bitcoins ligados à Silk Road e outros 51 mil bitcoins ligados ao hack da Silk Road, tais quantias podem ser leiloadas ou então usadas como  o início de uma reserva de bitcoin do governo.

    Sobre o caso de Ahlgren, a intenção do governo americano não é clara. De qualquer forma, ele não é o único com esses problemas. Roger Ver, também conhecido como o Jesus do Bitcoin, enfrenta acusações semelhantes, mas está com uma vantagem por estar vivendo fora dos EUA.



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  • Investidor guarda senha no Google Fotos e perde milhões em Bitcoin

    Investidor guarda senha no Google Fotos e perde milhões em Bitcoin

    Ataques de phishing que exploraram ferramentas legítimas do Google, como o Google Forms e o Google Authenticator, resultaram no roubo de mais de US$ 5 milhões em bitcoin de duas vítimas nos Estados Unidos.

    Utilizando engenharia social e mensagens enviadas por domínios legítimos do Google, os golpistas conseguiram acessar seeds armazenadas em contas pessoais, permitindo a transferência de fortunas para carteiras controladas pelos criminosos.

    As vítimas, Adam Griffin, um bombeiro de Seattle, e Tony, um investidor da Califórnia, foram alvo de uma operação coordenada que revela a crescente sofisticação de golpes digitais visando criptomoedas salvas de forma insegura. Os dois casos foram reportados no Krebs on Security.

    Senha de carteira de Bitcoin salva no Google Fotos

    O primeiro caso ocorreu em 6 de maio de 2024, quando Adam recebeu uma ligação de um número que parecia ser oficial do Google. Durante a chamada, ele foi informado que sua conta estava sendo acessada na Alemanha.

    Para reforçar a credibilidade, o golpista, que se identificou como “Ashton”, enviou um e-mail legítimo pelo domínio google.com. Esse e-mail incluía detalhes técnicos, como um número de caso falso e informações do suposto representante.

    O e-mail falso com domínio oficial do Google só foi possível porque os golpistas utilizaram o Google Forms, um serviço disponível para todos os usuários do Google Docs que facilita o envio de pesquisas, formulários e outras comunicações para qualquer pessoa.

    Adam Griffin e Tony disseram que receberam o mesmo número de ID do caso de suporte do Google antes de seus roubos. Ambos foram enviados via Google Forms, que envia diretamente do nome de domínio google.com. (Foto: Krebs on Security)
    Adam Griffin e Tony disseram que receberam o mesmo número de ID do caso de suporte do Google antes de seus roubos. Ambos foram enviados via Google Forms, que envia diretamente do nome de domínio google.com. (Foto: Krebs on Security)

    Sem desconfiar, Griffin foi induzido a clicar em um prompt de recuperação de conta no celular, o que concedeu acesso total aos criminosos.

    Griffin afirmou que depois de ver o prompt em seu telefone, acreditou que estava realmente falando com alguém do Google. Na realidade, os hackers fizeram o alerta aparecer em seu telefone apenas passando pelo processo de recuperação de conta do Google para o endereço do Gmail de Griffin.

    “Assim que cliquei em sim, dei a eles acesso ao meu Gmail, que estava sincronizado com o Google Fotos”, disse Griffin ao site Krebs on Security.

    Infelizmente para Griffin, anos atrás ele usou o Google Fotos para guardar uma imagem da frase-semente (seed) de sua carteira de Bitcoin. Com acesso à imagem, os golpistas drenaram seus bitcoins.

    “De lá, eles conseguiram transferir aproximadamente US$ 450.000 da minha carteira Exodus”, disse.

    Adam Griffin clicou em “sim” para uma notificação de recuperação de conta semelhante a esta em 6 de maio. (Foto: Krebs on Security)Adam Griffin clicou em “sim” para uma notificação de recuperação de conta semelhante a esta em 6 de maio. (Foto: Krebs on Security)
    Adam Griffin clicou em “sim” para uma notificação de recuperação de conta semelhante a esta em 6 de maio. (Foto: Krebs on Security)

    Poucos minutos após o roubo, Griffin recebeu outra ligação, dessa vez de alguém que se identificou como representante da Coinbase. O golpista informou que sua conta na plataforma estava sendo comprometida e tentou coletar mais informações.

    Embora a Coinbase tenha bloqueado uma tentativa de retirada de US$ 100.000, o prejuízo já havia sido grande.

    Seed digitada em site falso

    Poucos dias depois, em 15 de maio, Tony, um investidor de criptomoedas com longa experiência no mercado, foi vítima de um ataque semelhante.

    Enquanto colocava os filhos pequenos para dormir, recebeu uma notificação de segurança em seu celular, seguida por uma ligação de alguém que se identificou como “Daniel Alexander”, supostamente do Google.

    O golpista informou que sua conta estava sendo acessada na Alemanha e o orientou a clicar em um prompt no celular para recuperar o controle.

    Após seguir as instruções, Tony recebeu outra ligação, dessa vez de um suposto representante da Trezor, fabricante de carteiras de hardware.

    O criminoso alegou que a conta de Tony havia sido comprometida e pediu que ele inserisse sua seed em um site para “recuperação de conta”.

    Tony afirmou que acreditou que sua conta Trezor realmente estava comprometida. O autor da chamada o convenceu a “recuperar” sua conta inserindo sua seed no site (verify-trezor[.]io) que imitava o site oficial da Trezor.

    O site, no entanto, era uma página de phishing. Assim que Tony digitou sua frase-semente, os hackers transferiram 45 bitcoins, equivalentes à cerca de R$ 26 milhões, para carteiras sob seu controle.

    Ambos os ataques utilizaram vulnerabilidades conhecidas no Google Authenticator. Por padrão, o aplicativo sincroniza códigos de autenticação com a conta do Gmail, permitindo que hackers com acesso ao e-mail também obtenham os códigos necessários para autorizar transações em exchanges.

    Os golpistas também se aproveitaram do Google Forms, para criar formulários e pesquisas do Google.

    Os hackers configuraram o formulário para enviar e-mails diretamente do domínio google.com, tornando suas mensagens mais difíceis de identificar como fraudulentas.

    Isso contribuiu para convencer as vítimas de que estavam lidando com representantes reais do Google.

    Após o incidente, Griffin e Tony se conectaram por meio de uma publicação no Reddit, onde trocaram informações sobre os golpes. Ambos descobriram que os alertas e os números de caso enviados pelos criminosos eram idênticos, sugerindo uma operação coordenada.

    Mais tarde, Tony reconheceu a voz do golpista em um podcast no qual o próprio criminoso se gabava de suas atividades. No programa, o hacker afirmou ser um adolescente que operava com outros hackers, muitos dos quais ele conheceu jogando Minecraft.

    O hacker revelou detalhes de seus métodos, incluindo o uso de bots para realizar chamadas automatizadas que identificavam potenciais vítimas.

    O podcast pode ser visto abaixo:

    Em conversa com o site de segurança, o Google reconheceu os ataques, descrevendo a situação como uma campanha de phishing direcionada a um pequeno grupo de usuários.

    Em resposta, reforçou suas defesas e emitiu orientações para evitar golpes semelhantes. A empresa também afirmou que nunca entra em contato por telefone para tratar de questões de segurança.

    “Estamos cientes desse ataque restrito e direcionado e reforçamos nossas defesas para bloquear tentativas de recuperação desse agente”, disse o Google ao Krebs on Security.

    “Embora esses tipos de campanhas de engenharia social estejam em constante evolução, estamos trabalhando continuamente para fortalecer nossos sistemas com novas ferramentas e inovações técnicas, além de compartilhar orientações atualizadas com nossos usuários para ficar à frente dos invasores”, diz a declaração.

    Vítima implorou golpista para devolver bitcoins roubados

    Tanto Griffin quanto Tony criticaram a facilidade com que os criminosos puderam explorar ferramentas legítimas para executar os golpes.

    O impacto emocional sobre as vítimas foi alto. Tony, que planejava usar os fundos roubados para a aposentadoria e a educação de seus filhos, precisou de meses de terapia para lidar com o trauma.

    Ele descreveu o roubo como um momento de “luta ou fuga”, em que o estresse e a pressão o levaram a cometer erros.

    “Cometi erros por estar tão ocupado e não pensar corretamente”, Tony disse ao KrebsOnSecurity. “Eu tinha me afastado tanto dos protocolos de segurança em bitcoin, pois a vida tinha mudado muito desde que tive filhos.”

    “Tudo o que eu pensava era em proteger meus meninos e isso acabou me custando tudo”, ele disse. “Nem preciso dizer que estou devastado e tive que fazer terapia séria para superar isso.”

    Em uma das imagens compartilhadas, é possível ver a vítima implorando ao golpista para devolver os fundos.Tony compartilhou esta troca de mensagens de texto dele implorando aos seus algozes após ter sido roubado de 45 bitcoins.Tony compartilhou esta troca de mensagens de texto dele implorando aos seus algozes após ter sido roubado de 45 bitcoins.

    Tony compartilhou esta troca de mensagens de texto dele implorando aos seus algozes após ter sido roubado de 45 bitcoins. (Foto: Krebs on Security)Griffin, por sua vez, tentou enganar os golpistas em chamadas subsequentes, mas acabou sendo ameaçado, o que o levou a encerrar qualquer contato.

    Como se proteger?

    Especialistas em segurança cibernética recomendam várias medidas para evitar golpes desse tipo.

    Entre elas estão desativar a sincronização do Google Authenticator com a conta do Gmail, utilizar chaves de segurança físicas e evitar armazenar seeds em locais acessíveis online, como o Google Fotos.

    • Desativar a sincronização do Google Authenticator.
    • Adotar métodos de autenticação multifator mais seguros, como chaves físicas.
    • Evitar armazenar frases-semente online ou em dispositivos conectados à internet.
    • Nunca confiar em chamadas ou mensagens não solicitadas sobre segurança de contas.

    Por fim, casos do tipo servem de lembrete que golpistas estão usando técnicas avançadas para roubar criptomoedas, onde transações são irreversíveis.

    Embora as empresas de tecnologia estejam constantemente aprimorando suas defesas, os criminosos continuam inovando em suas táticas.

    No universo das criptomoedas, a responsabilidade pela segurança recai, portanto, sobre os próprios usuários. Sendo assim, usuários precisam parar de negligenciar a constante busca por educação sobre o tema e adotar práticas rigorosas de proteção para evitar perdas irreversíveis.



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  • “Estou completamente devastado”, diz investidor após esquecer senha e perder meio milhão em Bitcoin

    “Estou completamente devastado”, diz investidor após esquecer senha e perder meio milhão em Bitcoin

    Um investidor de Bitcoin compartilhou uma história devastadora que deixou a comunidade de criptomoedas em alerta. Após anos acumulando cerca de 515 mil reais em bitcoin (0,88 BTC), ele esqueceu a senha de sua carteira e perdeu acesso aos fundos.

    A história, publicada em uma longa mensagem no X (antigo Twitter), pode ser um alerta para a importância de práticas seguras no armazenamento de ativos digitais.

    “Completamente devastado após perder o acesso à minha carteira de Bitcoin. Esta é a minha história”, começou o investidor, iniciando um relato que mescla frustração, aprendizado e determinação.

    Desde 2020, o investidor vinha comprando Bitcoin de forma consistente, com o objetivo de alcançar a marca de 1 bitcoin completo. Ele começou sua jornada durante um dos ciclos mais voláteis do ativo digital, comprando tanto no pico de US$ 69 mil quanto durante quedas, como a de US$ 16 mil.

    Em suas palavras, vender nunca foi uma opção, pois ele via o Bitcoin como sua chance de segurança financeira de longo prazo.

    Autônomo e sem um plano de aposentadoria tradicional, ele enxergava no Bitcoin uma alternativa para garantir um futuro confortável. “Bitcoin era minha aposentadoria”, escreveu ele, enfatizando como a descentralização e a soberania financeira que o Bitcoin oferece podem transformar vidas comuns.

    A confiança no ativo digital era tão grande que ele investiu suas economias inteiras, acreditando que, em 10 ou 20 anos, estaria financeiramente seguro.

    Exemplo de uma seed
    Exemplo de uma seed

    Um erro comum que mudou tudo

    A tragédia começou quando ele decidiu transferir seus bitcoins de um Ledger Nano S para uma Jade Wallet, outra carteira de hardware.

    Durante o processo, ele não percebeu que o dispositivo Ledger permite apenas três tentativas de digitar o PIN antes de realizar uma redefinição de fábrica.

    Após errar as três vezes, o dispositivo foi resetado, o que exigia a recuperação do acesso por meio da frase-semente (seed) — um conjunto de palavras que funcionam como a chave mestra para restaurar carteiras de criptomoedas.

    Acreditando ter armazenado a seed de forma segura, ele iniciou uma busca frenética em sua casa, revirando cada canto do pequeno apartamento de dois quartos onde mora.

    Sapatos, bolsos de jaquetas, gavetas, armários — tudo foi vasculhado, mas a seed não foi encontrada. Sem ela, os bitcoins armazenados na Ledger se tornaram inacessíveis, deixando o investidor em um estado de desespero.

    “Passei o fim de semana procurando e, na maior parte da semana, me sentindo sem esperança”, escreveu.

    Conforme seu desabafo no X, o impacto emocional foi devastador. Conhecido por inspirar outras pessoas em sua profissão, ele admitiu se sentir desmotivado e pessimista.

    “Com Bitcoin, eu sabia que estaria bem financeiramente em 10-20 anos. Agora, tudo parece sem sentido”, desabafou.

    Apesar de já ter enfrentado inúmeras adversidades ao longo da vida, essa perda foi mais difícil, pois representava um símbolo de sua luta por independência e segurança.

    Ainda assim, ele prometeu lutar para reconstruir o que perdeu: “Já caí muitas vezes e sempre me levanto. Não há resiliência sem adversidade”, disse.

    Um aviso para todos

    Além de compartilhar sua perda, o investidor transformou sua experiência em uma lição para outros investidores. Ele falou sobre a importância de proteger a seed, alertando que ela é a única garantia de acesso ao Bitcoin em situações de emergência.

    “Guardem essas palavras-semente com suas vidas. Não há segundas chances. Isso faz parte da responsabilidade de ser soberano”, destacou.

    Ele concluiu sua mensagem com uma citação do rapper Nipsey Hussle, um de seus ídolos: “O jogo vai te testar, nunca desista. Fique firme. Não está sobre você, está dentro de você, e o que está dentro de você ninguém pode tirar.”

    A história do investidor, identificado como @ChaseYoDream247 no X, rapidamente se espalhou pela comunidade, gerando tanto empatia quanto debates sobre a responsabilidade e os desafios de lidar com criptomoedas.

    Muitos usuários compartilharam conselhos sobre segurança, sugerindo estratégias como cópias redundantes da seed, armazenamento em cofres físicos e serviços de recuperação especializados.

    Embora a perda de quase 1 Bitcoin tenha sido um golpe duro, @ChaseYoDream247 mantém a determinação de continuar comprando Bitcoin.

    Erro bobo, diz especialista brasileiro

    Em uma análise franca e direta, Narcélio Filho, um dos mais conhecidos e respeitados especialistas em Bitcoin do Brasil, comentou sobre o assunto, destacando o que considerou descuidos básicos por parte do investidor.

    “Ele esqueceu o PIN da Ledger, que resetou depois da terceira tentativa, e ainda por cima não conseguiu encontrar as palavras de recuperação. Não entendo qual é a dificuldade em guardar em segurança um papel com palavras anotadas”, comentou.

    O especialista afirmou ainda que a seed deveria ter sido armazenada de forma mais cuidadosa e sugeriu métodos simples, como escrever as palavras em papel, colocá-las em um envelope e guardar em um local seguro, como uma gaveta de documentos importantes.

    Para ele, medidas simples podem evitar perdas catastróficas. “Suponho que você tenha uma dessas [gavetas] por ser um adulto responsável e não uma criança incapaz”, ironizou.

    Narcélio também ofereceu diversas sugestões práticas para evitar perdas similares. Entre elas, destacou a importância de manter a seed sempre offline, em um meio físico, enquanto informações menos críticas, como o PIN ou a passphrase, podem ser anotadas digitalmente em locais protegidos, como o celular ou um serviço de armazenamento na nuvem. “Só não pode ficar do lado do dispositivo, obviamente”, alertou.

    Ele também criticou o que chamou de “ponto único de falha” no sistema de segurança do investidor. “Ele podia ter deixado uma cópia das palavras em algum outro lugar, pra mitigar o risco de perda”, sugeriu.

    Segundo Narcélio, a duplicação da seed em locais diferentes pode reduzir os riscos em casos de emergências ou desastres.

    Uma prática adicional recomendada foi o chamado “ritual de reconstrução da carteira”. “Uma vez por ano, reconstrua a sua carteira para ver se há alguma dificuldade. Muitos geram a carteira, guardam as informações, mas anos depois percebem que não fazem ideia nem de onde tinham escondido o mapa do tesouro”, explicou, destacando que a revisão periódica pode ajudar a identificar falhas ou lapsos na segurança pessoal.

    Críticas contra Ledger

    Além das falhas humanas, Narcélio fez duras críticas ao dispositivo Ledger Nano S, utilizado pelo investidor que perdeu os bitcoins.

    “Acho perigoso esse reset da Ledger depois de apenas três tentativas. É uma péssima prática, usada também por bancos. Poderia tranquilamente ser aumentado pra dezenas de vezes”, argumentou, sugerindo que o limite de três tentativas é insuficiente e pode causar problemas desnecessários aos usuários.

    Outro ponto levantado foi o valor em bitcoin armazenado em um dispositivo relativamente barato e mantido em casa.

    “Esse valor de 88M sats [0,88 Bitcoin] me parece bem alto pra deixar em um dispositivo tão baratinho. Com esse volume de dinheiro, ele poderia ter escolhido uma solução melhor”, alertou Narcélio.

    Ele também recomendou o uso de carteiras com multiassinatura, uma solução mais robusta e segura, principalmente para quem possui valores elevados. “Também é arriscado deixar tanta grana em casa”, acrescentou.

    O especialista encerrou sua análise reiterando que o caso deve servir como um alerta para toda a comunidade de criptomoedas.

    Erros aparentemente bobos, como esquecer um PIN ou não armazenar adequadamente uma seed, podem resultar em perdas irreversíveis.

    Além disso, destacou a necessidade de revisar práticas de segurança e investir em soluções mais confiáveis para proteger valores altos.



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  • Justiça manda bloquear bitcoins de investidor custodiados pela B3

    Justiça manda bloquear bitcoins de investidor custodiados pela B3

    Um caso curioso que chegou ao conhecimento do judiciário nos últimos dias, e que o Livecoins obteve acesso, envolve um processo de um condomínio contra dois brasileiros.

    No processo, a defesa do condomínio conseguiu convencer a justiça de emitir um ofício para bloquear bitcoins que estejam custodiados pela B3 Digitas, braço da bolsa brasileira que cria infraestrutura para o mercado de criptomoedas.

    O processo em questão envolve uma execução de títulos extrajudiciais, decorrentes da prestação de serviços pelos dois acionados pela justiça.

    Assim, como o condomínio que os processa encontrou laços de trabalho entre eles e a empresa Arezzo, determinou o envio de 30% dos rendimentos para uma conta judicial.

    Em não havendo concessão de efeito suspensivo ao agravo, defiro a penhora de 30% dos créditos que o executado tem a receber junto das empresas Arezzo E ISCP“, diz trecho consultado pelo Livecoins.

    Após a decisão favorável, o condomínio paulista seguiu buscando bloquear ativos dos réus, e solicitou ao juiz do TJSP o bloqueio de bitcoins de ambos.

    Justiça primeiramente negou pedido de bloqueio de bitcoin: “não faz parte do Conselho Monetário Nacional”

    O primeiro pedido para bloquear bitcoins dos réus do processo chegou para análise da justiça paulista em julho de 2024. Na ocasião, o magistrado que analisou o caso discordou totalmente de qualquer penhora de bitcoins.

    “No mais, em não havendo regulamentação das bitcoins perante o ordenamento jurídico brasileiro, inclusive sequer fazendo parte do Conselho Monetário Nacional, indefiro penhora que deve recair somente por patrimônio lícito e ativo, inclusive auditado pela RFB.”

    O juiz ainda determinou que o condomínio juntasse mais provas junto ao caso naquela ocasião. Vale lembrar que desde a Lei 14.478/2022, o mercado de criptomoedas já se encontra regulado, embora ainda aguarde as definições a serem publicadas em breve pelo Banco Central do Brasil.

    Agora, no início de dezembro de 2024, a justiça retrocedeu em sua decisão e determinou que a B3 Digitas realize o bloqueio de qualquer bitcoin custodiado pelos réus no processo.

    “Deste modo: i) proceda-se a penhora de bitcoins de titularidade do agravado, custodiadas pela B3 Digitas Ltda.; ocasião em que esta decisão vale como decisão-ofício a ser encaminhada pela parte interessada, após, comprovando nos autos, inclusive a destinatária deverá remeter ofício ao e-mail desta unidade constante do cabeçalho a respeito de valores e quantidade de moeda eletrônica.”

    A decisão é uma das primeiras envolvendo o bloqueio de criptomoedas custodiadas na B3 que a justiça concede, mostrando que apreensões estão indo além das corretoras.

    Decisão da justiça de São Paulo determina bloqueio de bitcoin custodiado pela B3 Digitas
    Decisão da justiça de São Paulo determina bloqueio de bitcoin custodiado pela B3 Digitas/Decisão em cópia obtida pelo Livecoins. Identidade das partes em sigilo.

    Advogado especialista em criptomoedas diz que decisão é um avanço em execuções judiciais

    Em conversa com o Livecoins, o advogado especialista em criptomoedas Raphael Souza destaca que a decisão da 9ª Vara Cível de Santo Amaro representa um avanço nas execuções judiciais que envolvem criptomoedas.

    “A penhora de bitcoins neste caso é um passo importante para garantir que criptoativos sejam tratados como parte do patrimônio do devedor, mas também expõe os desafios práticos desse tipo de execução. Diferente de valores em contas bancárias, que podem ser bloqueados de forma rápida pelo Sisbajud, o bloqueio de criptomoedas ainda depende de um trabalho mais manual, como o envio de ofícios e a cooperação das empresas responsáveis pela custódia.

    Mesmo com essas dificuldades, a decisão reforça que as criptomoedas não estão fora do alcance do judiciário, o que é uma notícia positiva para credores que buscam receber suas dívidas.”

    Ainda não está claro se a busca por bitcoins junto a B3 dará resultados. Isso porque, apesar de fornecer a infraestrutura de criptomoedas para grandes empresas, como o Banco Inter, por exemplo, a B3 Digitas ainda não realiza a custódia direta de Bitcoin ou outras criptomoedas.

    A custódia dos bitcoins, portanto, é feita por uma terceira parte especializada contratada para essa função.



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  • Investidor perde 10 bitcoins em carteira Ledger e ninguém sabe explicar como

    Investidor perde 10 bitcoins em carteira Ledger e ninguém sabe explicar como

    Um investidor em criptomoedas acordou com a terrível descoberta de que todas suas criptomoedas haviam sido roubadas. No total, cerca de US$ 2,5 milhões (R$ 15 milhões) em ativos digitais desapareceram sem explicação, incluindo 10 bitcoins e uma coleção de NFTs.

    Desesperado e revoltado, o usuário identificado no X (antigo Twitter) como @anchor_drops afirmou ter armazenado sua seed phrase de forma segura, nunca inserida online, e declarou que sua carteira não era usada há meses.

    Segundo o relato, sua única interação com a carteira Ledger foi para transferir ativos para uma hot wallet via OpenSea. Ele também compartilhou publicamente os endereços das carteiras afetadas, pedindo ajuda para rastrear os fundos roubados.

    “Hoje perdi 10 BTC e ~1,5 milhão em NFTs armazenados na minha ledger Nano S. A seed estava armazenada em um local seguro, nunca inserida em nenhum lugar online. Nunca assinei nenhuma transação maliciosa. Tudo está em minha posse física. Não toco na carteira há 2 meses. Você pode explicar o que aconteceu?”, disse o usuário, direcionando sua mensagem à Ledger.

    Ledger oferece ajuda e diz que não tem backdoor

    A postagem teve mais de 2 milhões de visualizações, com usuários acusando a fabricante Ledger de ter um backdoor ou bug na carteira.

    A empresa se defendeu e, além de oferecer ajuda ao investidor, afirmou que seu modelo de segurança impede acesso remoto ou físico às chaves privadas armazenadas no chip de Elemento Seguro de seus dispositivos.

    Indo além, a Ledger negou categoricamente a existência de qualquer “backdoor” em seus dispositivos e afirmou que as chaves privadas permanecem inacessíveis a terceiros, inclusive à própria Ledger.

    Após oferecer ajuda ao investidor, a Ledger recomendou que ele registrasse um boletim de ocorrência e verificasse seu histórico de transações para identificar possíveis aprovações suspeitas.

    Sugeriu, ainda, o uso de ferramentas como RevokeCash para revogar permissões concedidas anteriormente a aplicativos descentralizados.

    Ledger Nano S, modelo que foi roubado.
    Ledger Nano S, modelo que foi roubado.

    Como os bitcoins foram roubados?

    Ninguém sabe, ainda.

    Mesmo com quase mil respostas ao tuíte, ninguém sabe explicar exatamente o que aconteceu, mas dentre as hipóteses, a mais provável é que o roubo tenha sido resultado de uma assinatura maliciosa feita há 3 anos.

    Como é comum no mercado de criptomoedas, essa incerteza gerou um grande debate, com diversos investidores mostrando preocupações sobre potenciais vulnerabilidades nas carteiras de hardware.

    Alguns usuários sugeriram cautela com carteiras da Ledger, considerando o lançamento recente do Ledger Recover, um serviço polêmico que permite a recuperação online de seeds.

    Embora a Ledger tenha garantido a segurança do serviço, dúvidas persistem até que uma investigação mais aprofundada esclareça o incidente.

    Dentre as possíveis causas do roubo, as mais citadas pelos usuários no X foram:

    • Comprometimento da Seed: Apesar do usuário afirmar que a seed era armazenada de forma segura e nunca inserida online, é possível que ela tenha sido exposta. Isso poderia ocorrer por meio de backups não protegidos, acesso físico não autorizado (amigos ou família) ou outros métodos de comprometimento.
    • Vulnerabilidade em aplicativos de terceiros: Interações com contratos inteligentes ou aplicativos de terceiros, como o OpenSea, podem introduzir vulnerabilidades. Se o usuário concedeu permissões excessivas ou interagiu com contratos comprometidos, os invasores poderiam explorar essas brechas para acessar seus ativos.
    • Comprometimento do dispositivo ou software: Embora a Ledger afirme que suas carteiras não possuem backdoors e que as chaves privadas são armazenadas com segurança, existe a possibilidade de que o dispositivo ou o software utilizado tenha sido comprometido, permitindo o acesso não autorizado aos ativos.
    • Assinatura de transações maliciosas: O usuário mencionou que utiliza a Ledger para transferir ativos para uma hot wallet via OpenSea. Durante essas interações, é possível que ele tenha, sem saber, autorizado transações maliciosas ou concedido permissões que permitiram o acesso aos seus ativos. Alguns ataques de phishing disfarçam aprovações maliciosas como interações legítimas, que permanecem ativas até serem revogadas.
    • Ataque de phishing: Investigadores no X descobriram que o investidor assinou uma transação de phishing 3 anos atrás, que foi ativada recentemente por invasores. Esses ataques podem permanecer inativos por longos períodos antes de serem explorados, permitindo que os invasores acessem os ativos quando decidirem.

    No momento em que este artigo é escrito, a comunidade de criptomoedas ainda tenta desvendar o mistério, com muitos acusando a Ledger de ter um backdoor ou uma vulnerabilidade que permita que a seed seja recuperada remotamente.

    A empresa nega.

    “As alegações de existência de um backdoor nos dispositivos Ledger são categoricamente falsas. O modelo de segurança da Ledger é baseado em hardware de elemento seguro e criptografia, garantindo que somente o usuário tenha acesso às suas chaves privadas. O Ledger Recover, fornecido pela Coincover, é um serviço opcional e não altera esse princípio.”, disse a empresa.

    “Importante destacar que a maior parte do código da Ledger é de código aberto, incluindo o Ledger Live, Wallet API, Secure SDK e aplicativos integrados em nossos dispositivos. É possível revisar componentes essenciais, como o despachante de comandos do LedgerOS, pontos de entrada do Ledger Recover fornecido pela Coincover, sua implementação e sua biblioteca criptográfica. A Ledger passa regularmente por auditorias de segurança realizadas por terceiros para garantir que suas medidas de segurança permaneçam robustas e confiáveis.”, acrescentou.



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  • Investidor envia R$ 744 milhões em criptomoedas para endereço envenenado, mas dá sorte

    Investidor envia R$ 744 milhões em criptomoedas para endereço envenenado, mas dá sorte

    Um investidor de criptomoedas enviou R$ 744 milhões para o endereço errado após cair em um golpe conhecido como “endereço envenenado”. No entanto, por algum motivo não explicado, os golpistas devolveram a quantia na hora seguinte.

    Em suma, o golpe consiste em enviar uma pequena transação para a carteira da vítima usando um endereço muito similar a outro que ela costuma usar. Por falta de atenção, a vítima então copia o endereço dos golpistas a partir do histórico de transações ao invés do correto.

    Infelizmente, a tática tem feito diversas vítimas. Em maio desse ano, outro investidor perdeu R$ 365 milhões, já em agosto, um terceiro perdeu R$ 3 milhões.

    Mais um investidor de criptomoedas cai em golpe de “endereço envenenado”, mas é poupado pelos golpistas

    Desta vez o ataque aconteceu na rede Tron, uma das mais usadas para movimentar stablecoins, mas pode acontecer em qualquer outra. Segundo informações do Scam Sniffer, a vítima enviou 129 milhões de USDT para o endereço errado.

    “ALERTA: Nunca copie e cole endereços a partir do histórico de transações!”

    “Um usuário perdeu US$ 129 milhões (R$ 744 milhões) após copiar o endereço errado de seu histórico de transferências”, escreveu a Scam Sniffer. “Felizmente, o golpista devolveu os fundos em menos de uma hora!”

    Investidor envia R$ 744 milhões em USDT para endereço errado. Fonte: Scam Sniffer/X.
    Investidor envia R$ 744 milhões em USDT para endereço errado. Fonte: Scam Sniffer/X.

    Olhando rapidamente para o histórico de transações acima, é até difícil entender o que aconteceu. No entanto, é possível ver a diferença entre os endereços.

    TMStAjRQHDZ8b3dyXPjBv9CNR3ce6q1bu8 -> Endereço correto de destino
    THcTxQi3N8wQ13fwntF7a3M88BEi6q1bu8 -> Endereço dos golpistas

    Tratando-se de uma transação de R$ 744 milhões, fica óbvio que o investidor deveria ter tomado mais cuidado. No entanto, isso mostra que até mesmo usuários experientes caem nesses golpes devido à pressa para realizar uma transação.

    A recomendação das empresas de segurança é que transações sejam feitas com calma e que tudo seja conferido com atenção antes do envio. Afinal, após enviadas, não há nada o que fazer.

    A Binance chegou a criar uma solução para mitigar esses ataques. De qualquer forma, a atenção do usuário ainda é a melhor proteção para um ataque frequente e que tem escalado após golpistas conseguirem grandes lucros com a prática.

    Por sorte, os golpistas devolveram 90% dos fundos (116 milhões de USDT) para a vítima já na hora seguinte. Na sequência, enviaram os outros 13 milhões de USDT, devolvendo toda quantia roubada. Não há explicações sobre o que os levou a tomar essa decisão.



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  • Investidor é liquidado em R$ 430 milhões com alta do Bitcoin

    Investidor é liquidado em R$ 430 milhões com alta do Bitcoin

    Um investidor teve uma posição de R$ 430 milhões (US$ 75 milhões) liquidada na madrugada desta quarta-feira (6) enquanto o Bitcoin ultrapassava os US$ 75.200. Treze segundos depois, outro investidor (ou talvez o mesmo) viu seu short de R$ 210 milhões ter o mesmo destino.

    Apesar da alta do Bitcoin, a volatilidade da criptomoeda e a euforia dos investidores também fez com que diversos longs fossem liquidados.

    Segundo dados da Coinglass, mais de R$ 3,4 bilhões foram liquidados nas últimas 24 horas. Destes, R$ 2,2 bilhões em posições vendidas e R$ 1,2 em posições compradas.

    Investidor tem posição de R$ 430 milhões liquidada com alta do Bitcoin

    O Bitcoin é famoso por sua volatilidade, especialmente em momentos decisivos para a economia mundial, como nas reuniões do Fed e nas eleições presidenciais americanas. Mesmo assim, alguns investidores mantiveram grandes posições montadas.

    O maior exemplo são duas liquidações que aconteceram nesta quarta-feira (6). Dados da Coinglass mostram que um cliente da Binance teve uma ordem de R$ 430 milhões (US$ 75 milhões) liquidada nos US$ 75.231, logo na sequência, outros R$ 210 milhões (R$ 36,5 milhões) tiveram o mesmo fim.

    Alta do Bitcoin liquida shorts de R$ 430 milhões e R$ 210 milhões na Binance. Fonte: Coinglass.
    Alta do Bitcoin liquida shorts de R$ 430 milhões e R$ 210 milhões na Binance. Fonte: Coinglass.

    Devido às semelhanças de tamanho, preço de liquidação e corretora utilizada, é possível que ambas as ordens sejam do mesmo investidor. Ou seja, isso significaria uma liquidação de R$ 640 milhões.

    Segundo informações da Binance, investidores podem negociar no mercado de futuros com uma alavancagem de até 125 vezes. Portanto, os dois traders acima perderam, no mínimo, R$ 3,44 milhões e R$ 1,68 milhões, respectivamente.

    De qualquer forma, é difícil acreditar que estariam tão alavancados e, por conta disso, pode-se concluir que as perdas foram ainda maiores.

    Não foram os únicos

    Posições alavancadas em um momento tão sensível do mercado podem ser uma chance de ganhar muito dinheiro. No entanto, o que vemos são milhares de investidores sendo liquidados, perdendo milhões de dólares enquanto transformam investimentos em apostas.

    “Nas últimas 24 horas, 131.076 traders foram liquidados, totalizando US$ 592,23 milhões em liquidações”, escreveu a Coinglass. “A maior ordem de liquidação individual ocorreu na Binance – BTCUSDT, no valor de US$ 74,98 milhões.”

    Além do Bitcoin, que lidera as estatísticas, outra criptomoeda em destaca é a Dogecoin (DOGE), que subiu 15% nas últimas 24 horas e liquidou US$ 60 milhões devido ao efeito Elon Musk.

    Liquidações no mercado de futuros crescem enquanto eleições americanas agitam as criptomoedas. Fonte: Coinglass.Liquidações no mercado de futuros crescem enquanto eleições americanas agitam as criptomoedas. Fonte: Coinglass.
    Liquidações no mercado de futuros crescem enquanto eleições americanas agitam as criptomoedas. Fonte: Coinglass.

    Por fim, nesta quinta-feira (7) também teremos a reunião do Fed, que deverá realizar mais um corte na taxa de juros. Portanto, podemos ter mais volatilidade nos próximos dias.



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  • “Se nada mudar, as coisas ficarão feia”, diz investidor de Bitcoin sobre segurança da rede

    “Se nada mudar, as coisas ficarão feia”, diz investidor de Bitcoin sobre segurança da rede

    Duo Nine, fundador da YCC, está preocupado com a segurança do Bitcoin. Em suas palavras, “se nada mudar, as coisas ficarão feias”. Sua postagem já conta com mais de 1,8 milhão de visualizações e muita polêmica nos comentários.

    O texto aponta que a ‘segurança do Bitcoin estará comprometida’ no futuro caso as pessoas não usem a rede do Bitcoin e, por consequência, não remunerem os mineradores.

    “Conforme o Bitcoin se populariza, as taxas de rede substituirão as recompensas de bloco. Isso ocorrerá gradualmente ao longo de décadas. No entanto, um novo problema está começando a surgir”, escreveu o investidor.

    Recompensa por bloco de Bitcoin é reduzida a cada ~4 anos, deixando mineradores cada vez mais dependentes das taxas de rede. Fonte: Duo Nine/Reprodução.
    Recompensa por bloco de Bitcoin é reduzida a cada ~4 anos, deixando mineradores cada vez mais dependentes das taxas de rede. Fonte: Duo Nine/Reprodução.

    Na sua visão, o grande problema é a migração do BTC para outras redes. Como exemplo, ele cita o wrapped Bitcoin (wBTC) da BitGo, cbBTC da Coinbase, e o kBTC da Kraken.

    Em suma, esses projetos congelam os bitcoins na rede do Bitcoin e permitem que usuários usem essas moedas em outras blockchains como Ethereum, Base e outras, que possuem ecossistemas maiores, transações mais rápidas e outras vantagens.

    Outro ponto mencionado é a chegada de Wall Street. No total, os ETFs já detém quase 1 milhão de bitcoins em suas carteiras, que deverão ficar parados por anos sem pagar nenhuma taxa aos mineradores.

    “O que realmente está acontecendo é que o Bitcoin está trancado em cofres por custodiante e seu valor é transferido para outras chains, abstraído em ETFs ou outras formas”, comenta o investidor.

    “Como chamamos isso no mundo cripto? Um ataque de vampiro! Você “suga” liquidez e valor de uma chain ou protocolo e move para outra, junto com seus usuários.”

    Segundo os tuítes, esse não é um problema atual, já que o hash rate continua crescendo, mas sim para as próximas décadas, como pode ser visto na primeira imagem.

    Brasileiros mostram suas visões

    A postagem ganhou tanta tração no Twitter que até mesmo brasileiros escreveram suas opiniões sobre o assunto. Para Fabio Akita, isso poderia corroer a segurança da rede até o ponto em que um ataque se torne barato para algum governo.

    “No pior caso, os mineradores param de existir e a rede começa a deteriorar até que o número seja baixo o suficiente pra alguém grande (governo?) conseguir tomar conta da maioria dos nós que sobrarem.”

    Respondendo a Akita, Alan Schramm aponta que o ajuste de dificuldade do Bitcoin, feito a cada 2.016 blocos (~14 dias) deve resolver esse problema. Indo além, também aponta que outros dispositivos eletrônicos comuns poderão se tornar mineradores no futuro, contribuindo com a segurança.

    “A maior parte dos “problemas” que o Bitcoin pode enfrentar são puramente hipotéticos […] arrisco dizer que os incentivos na mecânica de como funciona a rede Bitcoin beira a quase perfeição.”

    Mais que 21 milhões de unidades?

    Tal conversa é antiga e uma das soluções mais polêmicas já apresentadas é a quebra do limite de 21 milhões de unidades. Em postagem feita ainda em 2022, Peter Todd, o “Satoshi da HBO”, sugeriu que o Bitcoin tivesse uma “emissão de cauda” para contornar esse problema.

    “Até o momento, nenhuma moeda de proof-of-work funcionou exclusivamente com taxas de transação, e análises acadêmicas constataram que, nessa condição, a geração de blocos é instável.”

    Como exemplo, ele cita que Monero e Dogecoin possuem uma emissão de cauda, mas que para isso seria necessário um hard fork, algo culturalmente mais aceito na XMR, mas não no Bitcoin.

    Ao ver essa postagem, Cobra, dono do Bitcoin.org, afirmou que “prefere que o Bitcoin morra” do que ver isso acontecer.



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  • Investidor que planeja se aposentar com Bitcoin conta como acumulou R$ 1,8 milhão em 7 anos

    Investidor que planeja se aposentar com Bitcoin conta como acumulou R$ 1,8 milhão em 7 anos

    Um investidor conhecido pelo apelido de “Bitster Money Mustache” tem relatado sua jornada em busca de se aposentar com Bitcoin. Em postagem publicada no último sábado (26), ele revela que já possui R$ 1,8 milhão em BTC.

    Seu lema é “corte custos, acumule satoshis”. Sua estratégia também é bastante simples e consiste em comprar Bitcoin todos os meses, independente do preço ou qualquer barulho do mercado.

    Também chamada de DCA (sigla inglesa para Dollar Cost Averaging), essa estratégia existe ainda antes do Bitcoin ser criado, mas faz ainda mais sentido no BTC porque serve como uma proteção contra a volatilidade da criptomoeda.

    Investidor compra Bitcoin todos os meses, há 7 anos

    Investimentos requerem disciplina, e “Bitster Money Mustache” tem de sobra. Isso porque o investidor tem comprado Bitcoin mensalmente desde 2017, há 7 anos.

    A estratégia tem mostrado bons resultados. Residente de algum país europeu, Mustache conta que já investiu 42.500 euros, € 500 por mês ao longo dos últimos 85 meses, e já possui 4,55 bitcoins (R$ 1,8 milhão).

    Investidor que planeja se aposentar com Bitcoin mostra total investido (em preto), total de bitcoins (em laranja) e valor dos bitcoins em euro (em verde). Fonte: Early Retirement by Bitcoin/Reprodução.
    Investidor que planeja se aposentar com Bitcoin mostra total investido (em preto), total de bitcoins (em laranja) e valor dos bitcoins em euro (em verde). Fonte: Early Retirement by Bitcoin/Reprodução.

    Em outro gráfico é possível ver que os maiores ganhos são sobre as compras de 2018 e 2019, quando o Bitcoin estava em baixa. Nos últimos meses, os investimentos estão no zero-a-zero, mas isso não é motivo para desistir.

    “Quase todas essas compras ficaram no negativo em algum momento. E houve longos períodos em que teria feito mais sentido simplesmente acumular dinheiro na conta bancária, ao invés de comprar bitcoin todo mês. Mas não existe atalho para construir sua reserva”, comentou o investidor.

    “Todo mundo precisa se sentir estúpido e estar no prejuízo (até o Saylor), e, eventualmente, se você perseverar, terminará com uma boa reserva de bitcoin. É clichê, mas é verdade: sem dor, sem ganho!”

    Investidor mostra retornos que teve sobre cada mês investindo em Bitcoin. Fonte: Early Retirement by Bitcoin/Reprodução.Investidor mostra retornos que teve sobre cada mês investindo em Bitcoin. Fonte: Early Retirement by Bitcoin/Reprodução.
    Investidor mostra retornos que teve sobre cada mês investindo em Bitcoin. Fonte: Early Retirement by Bitcoin/Reprodução.

    Bitcoin tem superado investimentos tradicionais

    Em outra imagem, Bitster Money Mustache compara os desempenhos do Bitcoin e do S&P 500, índice que reúne as 500 maiores empresas públicas dos EUA. Mesmo nos piores momentos, o Bitcoin continua com ganhos melhores do que ações.

    “A linha laranja representa o desempenho da minha estratégia de poupança em bitcoin. A linha azul representa o desempenho de uma estratégia de poupança ‘normal’, usando o S&P500 como veículo de poupança”, explica o investidor.

    “Basicamente, eu queria uma referência para minha estratégia de bitcoin, já que ninguém acumula dinheiro fiduciário na conta bancária. Então, escolhi comparar minha estratégia de bitcoin com o S&P.”

    Desempenhos do Bitcoin (em laranja) e do S&P 500 (em azul). Fonte: Early Retirement by Bitcoin/Reprodução.Desempenhos do Bitcoin (em laranja) e do S&P 500 (em azul). Fonte: Early Retirement by Bitcoin/Reprodução.
    Desempenhos do Bitcoin (em laranja) e do S&P 500 (em azul). Fonte: Early Retirement by Bitcoin/Reprodução.

    Outro ponto positivo dessa estratégia é que cada investidor pode determinar quanto quer investir mensalmente baseado em sua realidade. No caso de Mustache, isso são 500 euros (R$ 3.000), mas ela também funciona com aportes menores, como de R$ 100.

    Segundo a ferramenta de DCA de Bitcoin do MercadoCripto, R$ 100 investidos mensalmente nos últimos dois anos teriam rendido 132,5%, transformando R$ 2.400 em R$ 5.580.

    Estratégia de DCA funciona com qualquer valor e é considerada uma das melhores, seja no mercado de ações ou de Bitcoin. Fonte: MercadoCripto.Estratégia de DCA funciona com qualquer valor e é considerada uma das melhores, seja no mercado de ações ou de Bitcoin. Fonte: MercadoCripto.
    Estratégia de DCA funciona com qualquer valor e é considerada uma das melhores, seja no mercado de ações ou de Bitcoin. Fonte: MercadoCripto.



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  • Investidor que jogou 8.000 bitcoins no lixo processa prefeitura em busca de R$ 3 bilhões

    Investidor que jogou 8.000 bitcoins no lixo processa prefeitura em busca de R$ 3 bilhões

    James Howells, investidor que ficou famoso após jogar 8.000 bitcoins no lixo, continua sua batalha com a prefeitura para obter direitos para escavar o aterro da cidade em busca do HD que contem sua fortuna.

    Em matéria publicada no sábado (12), a mídia local destaca que Howells está processando o conselho da cidade. “Eu realmente não queria ir ao tribunal, mas esta é a cartada final”, disse o investidor que perdeu seus bitcoins em 2013, há mais de uma década.

    Com o Bitcoin cotado a R$ 377.000 no momento desta redação, isso significa que seus 8.000 bitcoins estão avaliados em R$ 3 bilhões. No entanto, Howells não planeja ficar com toda fortuna para si.

    Investidor diz que sua cidade se beneficiaria e poderia ser “Dubai ou Las Vegas”

    Segundo a história contada pelo próprio James Howells, seus bitcoins foram minerados ainda no início de 2009, pouco após o lançamento da criptomoeda. No entanto, o único backup das senhas que davam acesso a sua carteira estavam em um HD que ele acidentalmente jogou no lixo durante uma faxina em 2013.

    Desde então, o investidor bolou diversos planos para recuperar sua fortuna, incluindo inteligência artificial e cachorros-robôs. Antes disso, chegou a recrutar especialistas que trabalharam com a NASA para ajudá-lo. O problema é que a prefeitura nunca lhe concedeu permissão para realizar essa escavação.

    Para Howells, todos se beneficiariam com isso. Afinal, ele está disposto a doar uma parte de seus bitcoins à cidade.

    “Eu continuo destinando 10% do valor para o conselho, mesmo que eles tenham sido problemáticos o tempo todo”, disse o investidor ao jornal WalesOnline. “Isso seria £ 41 milhões (R$ 303 milhões) com base na taxa de hoje, mas no futuro pode ser centenas de milhões.”

    “Se eles tivessem falado comigo em 2013, este lugar pareceria Las Vegas agora. Newport pareceria Dubai. Esse é o tipo de oportunidade que eles perderam.”

    Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, é conhecida por sua riqueza. Fonte: Nextvoyage/Pexels.
    Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, é conhecida por sua riqueza. Fonte: Nextvoyage/Pexels.

    No processo, o investidor estaria pedindo o valor íntegro de seus bitcoins. No entanto, comenta que isso é apenas uma forma de pressionar a prefeitura para dar início a sua caça ao tesouro.

    “É o que é. Eu poderia passar o resto da minha vida trabalhando das nove às cinco e pensando nisso todos os dias. É melhor eu gastar meu tempo tentando recuperar esse simples pedaço de metal.”

    “Até que os tribunais me digam ‘N-Ã-O significa não’, vou continuar tentando. Obviamente, minhas finanças não estão na melhor situação no momento”, continuou Howells. “Estou concentrando todos os meus esforços e recursos atuais, incluindo dinheiro, no projeto de recuperação. Enquanto isso, vou me virando.”

    Tendo em conta que o salário médio de um profissional de TI no País de Gales pode chegar a £ 60.000 por ano, Howells precisaria trabalhar 6.834 anos para recuperar seus 8.000 bitcoins. Isso é o suficiente para entender sua motivação e planos mirabolantes.

    Howells afirma saber onde está o HD com seus bitcoins

    Além de cachorros-robôs e uma equipe que ajudou a encontrar dados nos destroços do ônibus espacial Columbia, James Howells também tem ao seu lado o ex-chefe do aterro que trabalhava no local na data em que seus bitcoins foram enterrados.

    “Quem melhor do que ele? Ele tem uma memória muito boa de onde as coisas foram enterradas no verão de 2013. A piada entre nós é que ele foi quem enterrou meu disco rígido. Tenho que rir disso.”

    Escavadeira em lixão. Fonte: Tom Fisk/Pexels.Escavadeira em lixão. Fonte: Tom Fisk/Pexels.
    Escavadeira em lixão. Fonte: Tom Fisk/Pexels.

    A projeção é que a escavação levaria entre 18 a 36 meses. No entanto, esse seria apenas o início da jornada, afinal o HD precisa estar em boas condições para os dados serem extraídos.

    Sua equipe é otimista e, mesmo após uma década em meio a outros materiais, calcula que as chances são de 4 para 5.

    Prefeitura diz que processo é “fraco”

    Do outro lado, a prefeitura de Newport diz que o processo de James Howells é “fraco”. Ou seja, um sinal que não cederá aos pedidos, assim como fez nas outras ocasiões.

    “O conselho informou ao Sr. Howells várias vezes que a escavação não é possível sob nossa licença ambiental e que um trabalho dessa natureza teria um enorme impacto ambiental negativo na área circundante. O conselho é o único órgão autorizado a realizar operações no local”, disse um porta-voz. “Nosso regime de monitoramento e relatórios não está relacionado à reivindicação do Sr. Howells, e acreditamos que mencioná-lo é nada mais do que uma tentativa de desviar a atenção de uma reivindicação fundamentalmente fraca, à qual estamos resistindo vigorosamente.”

    “Mais uma vez, responder às alegações infundadas do Sr. Howells está custando ao conselho e aos contribuintes de Newport tempo e dinheiro, que poderiam ser melhor gastos na prestação de serviços.”

    No passado, a prefeitura disse estar cansada de Howells, afirmando ter sido contactada diversas vezes desde 2013. Localizada no País de Gales, Newport tem cerca de 150.000 habitantes.



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  • CVM promove evento sobre criptomoedas na Semana Mundial do Investidor

    CVM promove evento sobre criptomoedas na Semana Mundial do Investidor

    A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) promoverá a partir da próxima segunda-feira (7) a Semana Mundial do Investidor, evento que abordará o tema das criptomoedas no Brasil.

    O evento ocorre anualmente e em 2024 vai até o próximo dia 13 de outubro. As inscrições são gratuitas aos participantes.

    A campanha global é promovida pela IOSCO (Organização Internacional das Comissões de Valores), com objetivo de disseminar a educação financeira e proteção dos investidores. Com informações da CVM.

    Semana Mundial do Investidor promovida pela CVM no Brasil abordará o tema das criptomoedas para investidores

    Os temas da 8ª edição serão: tecnologia e finanças digitais, criptoativos e finanças sustentáveis. Prevenção contra fraudes e golpes financeiros, resiliência financeira e noções básicas de investimento também farão parte dos debates.

    De acordo com Nathalie Vidual, Superintendente de Orientação aos Investidores e Finanças Sustentáveis da CVM, a educação financeira é um tema essencial.

    Entendemos que a educação financeira é essencial para alcançar a tão desejada resiliência econômica. Reconhecemos que o Brasil enfrenta uma carência estrutural na educação, resultando em baixos níveis de alfabetização financeira, especialmente entre os grupos economicamente vulneráveis. É importante fornecermos o conhecimento básico necessário a esses jovens, futuros adultos, para que possam ter as ferramentas necessárias de tomadas de decisão financeiras conscientes. A CVM está comprometida em promover uma educação financeira de qualidade e, por isso, continua a apoiar iniciativas como a Semana Mundial do Investidor.

    A CVM também convida interessados a apresentar algum trabalho ou curso no evento a se cadastrarem até esta sexta-feira (4).

    Podem submeter trabalhos instituições e organizações pelo Brasil, ligadas ao governo ou não, como universidades, faculdades, escolas e demais interessados. As propostas então passam por uma avaliação e, caso sigam as diretrizes do projeto, podem aparecer para investidores de todo o mundo.

    Vale o destaque que a CVM também apoia nos próximos dias, em parceria até com a Febraban, o evento Tokenize 2024. Com apresentação online no dia 10 de outubro, o evento contará com apresentações sobre o Drex, tokens e blockchain em um mercado regulado.

    Evento em 2023 alcançou 3,1 milhões de pessoas

    No ano de 2023, o evento apresentou conteúdos para várias pessoas de todo o mundo. De acordo com a CVM, foram 3,1 milhões de pessoas alcançadas.

    Assim, 880 eventos (transmissões ao vivo, webinars, palestras, podcasts e treinamentos), 156 sessões de consultoria/clínicas financeiras e 237 ações de marketing (publicações em redes sociais, divulgações na TV/Rádio e e-mails marketing) marcaram a última edição.

    Resultados da Semana Mundial do Investidor em 2023
    Resultados da Semana Mundial do Investidor em 2023/Reprodução.



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  • Investidor que previu alta do bitcoin em 2013 diz que muitos não entendem o “Uptober”

    Investidor que previu alta do bitcoin em 2013 diz que muitos não entendem o “Uptober”

    Para Davinci Jeremie, em um vídeo divulgado nesta quarta-feira (2), os investidores de bitcoin devem entender o movimento do “Uptober”, como o mês de outubro comumente é chamado pelos traders.

    Isso porque, o mês registrou grandes ganhos nos últimos anos, sendo historicamente um período de lucros para investidores. Contudo, com apenas dois dias do início do mês, o bitcoin segue em queda no mercado.

    Nesta quarta-feira, por exemplo, o preço do bitcoin opera em forte queda, se aproximando da cotação de US$ 61,5 mil, com uma desvalorização de 0,77% nas últimas 24 horas. Em Real brasileiro, o bitcoin segue com o preço acima de R$ 330 mil, desvalorizando 1,1% desde a última terça-feira (1).

    Investidor que previu alta do bitcoin em 2013 pede calma com Uptober: “não vai subir todo dia”

    Davinci Jeremie é conhecido por ser um dos primeiros investidores a acreditar no potencial do Bitcoin. Em 2013, ele publicou um vídeo no YouTube recomendando que as pessoas comprassem pelo menos $1 em Bitcoin, uma aposta que poucos levaram a sério na época. Quem efetuou a compra seguindo Davinci pode ter se tornado um milionário, assim como ele alega publicamente que se tornou.

    Com um passado de vários ciclos de mercado e acompanhando atentamente o bitcoin desde então, ele pediu calma aos traders mais ansiosos com o possível “Uptober” de 2024. A palavra combina “up” (alta) com “October” (outubro) e reflete a expectativa comum de que o preço do Bitcoin tende a aumentar nesse mês.

    Para Davinci Jeremie, as recentes liquidações no mercado, impactadas pela escalada da Guerra entre Irã e Israel, podem ter afetado o início do mês. “Por que o mercado de criptomoedas está em baixa hoje? Bem todo mundo está esperando que outubro seja Uptober, assim que o mês começa e opere em alta todos os dias. Não pessoal, não é assim que funciona.

    Com quase 2 mil vídeos no YouTube, o canal de Davinci Jeremie reune mais de 615 mil seguidores, e ele oferece análises diárias sobre o mercado.

    Apesar de investidor lendário pedir calma, mercado entra na zona do medo

    Após um final de setembro com otimismo, o mês de outubro de 2024 começa com o sentimento de mercado voltando ao MEDO.

    O índice que mede tal sentimento varia de 0 (medo extremo) a 100 (otimismo extremo). Contudo, nesta quarta caiu abaixo de 40, saindo da zona neutra para medo, de acordo com apuração do Livecoins no CoinMarketCap.

    Índice de medo e ganância do mercado, via CoinMarketCap
    Índice de medo e ganância do mercado em 2 de outubro de 2024, via CoinMarketCap/Reprodução.

    De qualquer forma, o mercado volátil do bitcoin pode apresentar muitas novidades nos próximos dias, com investidores devendo manter a cautela.



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  • BeeFund: Suposta pirâmide com Bitcoin promete transformar investidor em trilionário em apenas um ano

    BeeFund: Suposta pirâmide com Bitcoin promete transformar investidor em trilionário em apenas um ano

    A BeeFund, uma suposta pirâmide financeira com Bitcoin e criptomoedas está crescendo no Brasil. Dados do Similarweb apontam que o número de visitas ao site quase dobrou no último mês. No Google Play, o aplicativo já possui mais de 500 mil downloads.

    A plataforma é suspeita devido a promessas de retornos que variam entre 4,2% a 12,75% ao dia. Em outros números, isso daria 382% ao mês e 4.650% ao ano.

    Mesmo os números ficando fora da realidade, muitas pessoas parecem não se importar. Nas redes sociais, não é difícil encontrar alguém defendendo a Bee Fund enquanto afirmam saber que se trata de uma pirâmide financeira.

    Suposta pirâmide financeira tem foco no público brasileiro

    Dados do Google Trends mostram que o termo “BeeFund” já ultrapassou as buscas por “criptomoedas no país” no Brasil. A empresa começou a aparecer no gráfico no final de abril deste ano, uma prova de que o suposto esquema é novo.

    BeeFund, suposto esquema de pirâmide, já tem mais buscas do que o termo criptomoedas no Google. Fonte: Google Trends.
    BeeFund, suposto esquema de pirâmide, já tem mais buscas do que o termo criptomoedas no Google. Fonte: Google Trends.

    Já o Similarweb mostra que 100% dos acessos ao site da BeeFund (bee-trader.com) partem do Brasil, tendo foco apenas em brasileiros.

    100% dos acessos ao site da BeeFund, suposto esquema Ponzi, são do Brasil. Fonte: Similarweb.100% dos acessos ao site da BeeFund, suposto esquema Ponzi, são do Brasil. Fonte: Similarweb.
    100% dos acessos ao site da BeeFund, suposto esquema Ponzi, são do Brasil. Fonte: Similarweb.

    No Google Play, são mais de 500 mil downloads do aplicativo. A descrição aponta que eles são “a exchange de criptomoedas mais antiga do mercado” e que funcionam “desde 2011”, mesmo sem nenhuma prova da afirmação.

    Aplicativo da BeeFund, suposto esquema de pirâmide, tem mais de 500 milhões de downloads. Fonte: Google Play.Aplicativo da BeeFund, suposto esquema de pirâmide, tem mais de 500 milhões de downloads. Fonte: Google Play.
    Aplicativo da BeeFund, suposto esquema de pirâmide, tem mais de 500 milhões de downloads. Fonte: Google Play.

    Retornos oferecidos são a principal bandeira vermelha

    Conforme mencionado no início desta matéria, a BeeFund promete até 12,75% de retornos sobre o investimento ao dia, o que renderia 382% ao mês. Segundo o site, os investimentos seriam feitos em criptomoedas.

    Promessas de retorno da BeeFund, suposta pirâmide financeira do Brasil. Fonte: Bee-trader.com/Reprodução.Promessas de retorno da BeeFund, suposta pirâmide financeira do Brasil. Fonte: Bee-trader.com/Reprodução.
    Promessas de retorno da BeeFund, suposta pirâmide financeira do Brasil. Fonte: Bee-trader.com/Reprodução.

    Utilizando juros compostos, isso significa que você só precisaria investir R$ 6.500 para ser o primeiro trilionário do Brasil em apenas 1 ano e superar Elon Musk, o atual homem mais rico do mundo.

    Em apenas um ano, um investimento de R$ 6.500 seria transformado em R$ 1 trilhão. Fonte: R7.Em apenas um ano, um investimento de R$ 6.500 seria transformado em R$ 1 trilhão. Fonte: R7.
    Em apenas um ano, um investimento de R$ 6.500 seria transformado em R$ 1 trilhão. Fonte: R7.

    Como comparação, Warren Buffett, conhecido por ser o melhor investidor do mundo, tem um histórico de lucros médios de 10,1% a.a. nos últimos 30 anos. Ou seja, a BeeFund promete fazer em 1 dia o que o oráculo de Omaha faz em 1 ano.

    Em vídeo publicado na última quarta-feira (18), o canal Investidor ao Contrário afirmou que a BeeFund “tem todos os indícios para ser uma pirâmide” e, respondendo às críticas das próprias vítimas, fez um “tour” pela plataforma.

    Além de focar nos retornos irreais oferecidos por “traders profissionais” que utilizam nomes e fotos falsas, o vídeo também mostra que o aplicativo da BeeFund conta com um sistema de afiliados, prometendo comissões mais altas a cada novo usuário convidado para a plataforma.

    O formato da imagem lembra uma pirâmide.

    Suposto esquema de pirâmide da Bee Fund também oferece retornos sobre pessoas indicadas. Fonte: Investidor ao Contrário/Reprodução.Suposto esquema de pirâmide da Bee Fund também oferece retornos sobre pessoas indicadas. Fonte: Investidor ao Contrário/Reprodução.
    Suposto esquema de pirâmide da Bee Fund também oferece retornos sobre pessoas indicadas. Fonte: Investidor ao Contrário/Reprodução.

    Finalizando seu teste na BeeFund, o canal Investidor ao Contrário nota que conseguiu realizar o saque. No entanto, destaca que essa é uma estratégia comum entre pirâmides, que fazem os pagamentos com o dinheiro de outras vítimas, até que fique sem dinheiro.

    “Meus amigos, toda pirâmide paga. A Braiscompany, que usei de exemplo hoje, ela ficou no ar, acho que uns 5 ou 4 anos, sempre pagando, mensalmente, bonitinho. Toda pirâmide paga, porque assim, quando ela não paga, ela acaba. Então ela tem que ir pagando.”

    O vídeo completo pode ser assistido abaixo.

    Quem está por trás da BeeFund?

    No site da empresa, não há informações sobre os fundadores da BeeFund, apenas uma explicação sobre o nome, que foi “inspirado em abelhas trabalhadoras e bonitas”. Isso lembra outros golpes passados inspirados em “matilhas” e outros.

    Indo além, o vídeo acima mostra que tanto os depósitos e saques são feitos via Pix. No depósito, a contraparte aparece como “CKPAY LTDA”. Já no saque, aparece o nome “CONNEX SERVICOS DE PROCESSAMENTO LTDA”.

    Ou seja, não deve ser difícil para autoridades seguirem o dinheiro e encontrarem quem está por trás dessa suposta pirâmide. De qualquer forma, como já visto no passado, esses esquemas tendem a ruir antes mesmo da polícia derrubá-los.

    Vítimas de Schrödinger: usuários da Beefun se acham malandras e dizem estar aproveitando

    Nos dois vídeos publicados pelo canal Investidor ao Contrário sobre a BeeFund, diversos clientes do suposto esquema de pirâmide saíram em defesa da empresa. A grande maioria parece estar ciente do que está acontecendo.

    “Cara, é pirâmide, mas eu acredito q essa dure pelo menos outro ano, ela foi bem feita e ta bem famosinha”, comentou um deles. O comentário já conta com 36 curtidas.

    Brasileiro acredita que está levando vantagem ao investir em suposta pirâmide financeira. Fonte: YouTube/Reprodução.Brasileiro acredita que está levando vantagem ao investir em suposta pirâmide financeira. Fonte: YouTube/Reprodução.
    Brasileiro acredita que está levando vantagem ao investir em suposta pirâmide financeira. Fonte: YouTube/Reprodução.

    Outro comenta que “só é milhonário [sic] quem é fora da cazinha [sic] meu parceiro. Vida longa Bee Fund” e que “você é um mero medroso, por pessoas como vc [sic] o brasil [sic] não vai pra frente”.

    Além do risco de perder dinheiro, essas pessoas também podem ser presas por até 8 anos por promover esquemas de pirâmide, segundo PL aprovada em outubro de 2023.

    Seja como for, os promotores da Beefund parecem ser “vítimas de Schrödinger“, ou, “mané e malandro” ao mesmo tempo.

    Se perder dinheiro, se faz de vítima e entra na justiça, exigindo dinheiro da empresa; se ganhar, é um grande empreendedor que fez o investimento certo “sem saber” que estaria prejudicando outras pessoas.



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  • Investidor perde R$ 50 mil em golpe com criptomoedas e processa Caixa Econômica Federal

    Investidor perde R$ 50 mil em golpe com criptomoedas e processa Caixa Econômica Federal

    Um investidor de Brusque em Santa Catarina, cuja identidade não foi revelada, ingressou na justiça contra a Caixa Econômica Federal (CEF), após cair em um golpe de criptomoedas pela internet.

    De acordo com o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o caso correu na justiça da 3⁠ª Vara da Federal em Itajaí. Ao todo, a vítima teve um prejuízo de R$ 52,5 mil após enviar valores por meio de outras instituições.

    Segundo o juiz que cuidou do caso, tudo indica que não houve invasões nas contas bancárias do empresário. Ou seja, o investidor enviou os valores de forma voluntária, eximindo o banco público brasileiro de qualquer responsabilidade.

    Após perder dinheiro em golpe com criptomoedas, investidor processa Caixa Econômica Federal

    Na justiça, o empresário alegou que se deparou em uma publicação em rede social pelo perfil de uma amiga, com uma nova promessa de investimentos, em agosto de 2023.

    Com alta rentabilidade em um prazo curto, ele entrou em contato com o perfil na rede social e demonstrou interesse em investir. Assim, ele realizou sete transferências via PIX para as contas dos estelionatários, de várias contas bancárias, inclusive partindo da CEF.

    No dia seguinte aos depósitos, ele tentou realizar seu lucro e foi em busca de realizar saques. Contudo, não conseguiu reaver nenhum valor e entendeu que havia caído em um golpe.

    Há que se ponderar que as transferências não foram feitas sem o conhecimento do correntista, ao contrário, foram efetivadas por ele, utilizando-se dos sistemas de segurança que lhe foram ofertados, inclusive o uso da sua senha“, afirmou o juiz André Luís Charan. As intimações para o autor e a Caixa foram expedidas na última quinta-feira (19/9).

    Bancos negaram restituição

    Como as instituições negaram todos os pedidos de devolução das quantias, o empresário entrou na justiça.

    Ele apresentou seu caso argumentando que os bancos não deveriam ter permitido as transações, que sairiam do padrão normal. O processo contra as instituições privadas foi extinto, em função da competência da Justiça Federal. Assim, apenas a eventual responsabilidade da Caixa foi julgada.

    Se o autor prosseguiu fazendo as operações, é porque tinha ciência dos limites que possuía para as suas transferências diárias e, possivelmente, caso não tivesse limite suficiente, teria solicitado ao banco para ampliá-lo a fim de investir nas ‘criptomoedas’ e obter um lucro imediato“, observou o juiz.

    Não há qualquer ação das instituições financeiras, seja do banco de origem, seja da conta destinatária, que sejam a causa direta e imediata dos danos“.

    Além disso, ao realizar o pix, o autor demonstra que sequer confirmou quem eram as pessoas beneficiária das contas, que aparentemente não possuíam qualquer relação com a suposta pessoa com a qual o autor acreditou estar negociando“, concluiu Charan.

    O processo na justiça ainda cabe recurso, diz em nota o TRF4.



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  • Hackers roubam R$ 1,2 bilhão em bitcoin de investidor e são presos após vazarem identidades em live

    Hackers roubam R$ 1,2 bilhão em bitcoin de investidor e são presos após vazarem identidades em live

    Um pequeno grupo de hackers realizou um roubo de 4.064 bitcoins, então avaliados em mais de R$ 1,2 bilhão. O que mais chama atenção nessa história é que a vítima era um único indivíduo.

    A investigação do hack foi realizada por ZachXBT, um conhecido detetive de criptomoedas que investiga esses e outros tipos de crimes, e publicada na quinta-feira (19).

    No mesmo dia, o Departamento de Justiça dos EUA (DoJ) informou a prisão de dois suspeitos de participarem do roubo. Eles têm 20 e 21 anos e estavam ostentando o dinheiro do roubo com compras de carros, viagens, joias e outros itens de luxo.

    Investidor sofreu ataque de engenharia social e vazou chaves privadas do Bitcoin Core

    O hack aconteceu entre o dia 18 e 19 de agosto, há cerca de um mês. Sendo um ataque de engenharia social, os hackers se passaram pelo suporte do Google, onde conseguiram acesso a sua conta de e-mail e, a partir dela, conseguiram acesso a outras contas do investidor.

    A vítima era um credor da Genesis, plataforma cripto que faliu em 2023, mas não teve seu nome revelado.

    Segundo ZachXBT, os 4.064 bitcoins foram roubados porque a vítima concedeu acesso ao seu computador através do AnyDesk, um software que permite acessos remotos.

    A quantia avaliada em R$ 1,2 bilhão estava no Bitcoin Core, carteira full node de Bitcoin. Apesar de importante, ela não é recomendada para armazenar fundos por ser uma hot walet. Afinal, foi assim que os hackers conseguiram acesso às chaves privadas do investidor.

    Hackers vazaram suas identidades durante transmissão no Discord

    Em outra publicação, ZachXBT mostra um vídeo privado do momento em que os hackers conseguiram transferir os 4.064 bitcoins. “Meu Deus”, grita um deles em inglês, “sem chance”, diz o outro, parecendo não acreditar que conseguiram realizar o ataque.

    Na sequência, ZachXBT destaca uma captura de tela onde o nome “Veer Chetal” aparece como sendo a conta ativa do Windows. Segundo o investigador, os outros hackers o chamavam de “Veer” em conversas de áudio e texto, fortalecendo a tese de que esse era seu nome verdadeiro.

    Suposto hacker vaza seu nome completo em transmissão. Fonte: ZachXBT/Reprodução.
    Suposto hacker vaza seu nome completo em transmissão. Fonte: ZachXBT/Reprodução.

    Os fundos foram então enviados para diversos serviços para ocultar o seu rastro e convertidos em outras criptomoedas como Litecoin, Ethereum e Monero.

    Hackers tentaram quebrar o rastro dos bitcoins roubados. Fonte: ZachXBT/Reprodução.Hackers tentaram quebrar o rastro dos bitcoins roubados. Fonte: ZachXBT/Reprodução.
    Hackers tentaram quebrar o rastro dos bitcoins roubados. Fonte: ZachXBT/Reprodução.

    Não há explicação sobre o motivo que as telas estavam sendo gravadas. De qualquer forma, há várias outras informações vazadas nelas, incluindo endereços de carteiras e mais.

    Hackers ostentavam vida de luxo

    Em outras capturas de tela, ZachXBT mostra que os hackers não esperaram para gastar o dinheiro que conseguiram no roubo. Joias, viagens internacionais, festas e carros de luxo estão na lista.

    Uma conversa que chama atenção é quando um dos suspeitos envia uma foto de uma Lamborghini Urus na cor rosa para sua namorada. O automóvel está avaliado em US$ 240 mil.

    “Comprei um presente para você. Digamos que é um presente de aniversário antecipado. Um presente de agradecimento. Eu te valorizo muito.”

    Hacker que roubou R$ 1,2 bilhão em Bitcoin dá Lamborghini rosa de presente para sua namorada. Fonte: ZachXBT/Reprodução.Hacker que roubou R$ 1,2 bilhão em Bitcoin dá Lamborghini rosa de presente para sua namorada. Fonte: ZachXBT/Reprodução.
    Hacker que roubou R$ 1,2 bilhão em Bitcoin dá Lamborghini rosa de presente para sua namorada. Fonte: ZachXBT/Reprodução.
    Lamborghini Urus está avaliada em US$ 240.000. Fonte: ZachXBT/Reprodução.Lamborghini Urus está avaliada em US$ 240.000. Fonte: ZachXBT/Reprodução.
    Lamborghini Urus está avaliada em US$ 240.000. Fonte: ZachXBT/Reprodução.

    “Greavys (Malone) vive um estilo de vida luxuoso com o dinheiro roubado, tendo comprado mais de 10 carros e saindo para clubes em Los Angeles e Miami com amigos, gastando de US$ 250 mil a US$ 500 mil por noite e distribuindo bolsas Birkin para garotas”, escreveu o investigador ZachXBT.

    Hacker ostentando joias. Fonte: ZachXBT/Reprodução.Hacker ostentando joias. Fonte: ZachXBT/Reprodução.
    Hacker ostentando joias. Fonte: ZachXBT/Reprodução.

    EUA prendem dois suspeitos

    A denúncia de ZachXBT aponta para três nomes, Malone Lam, Veer Chetal, e Jeandiel Serrano. No entanto, o Departamento de Justiça dos EUA informou a prisão de apenas dois deles, Lam e Serrano.

    “Uma acusação foi revelada hoje, acusando Malone Lam, 20, de Miami, FL e Los Angeles, CA, e Jeandiel Serrano, 21, de Los Angeles, CA, de conspiração para roubar e lavar mais de 230 milhões de dólares em criptomoeda de uma vítima em Washington, D.C.”

    “Lam, um cidadão de Singapura que usa os pseudônimos online “Anne Hathaway” e “$$$”, e Serrano, que usa “VersaceGod” e “@SkidStar”, foram presos na noite passada e estão comparecendo hoje nos Tribunais Distritais dos EUA para o Distrito Sul da Flórida e o Distrito Central da Califórnia, respectivamente”, continuou o comunicado.

    Embora o texto mencione o hack de “mais de 4.100 bitcoins”, não há informações sobre quanto dessa quantia foi recuperada pelas autoridades e devolvida à vítima.

    A imagem usada na capa desta matéria pertence a ZachXBT e foi convertido em um NFT pelo próprio investigador. O colecionável pode ser obtido de graça na plataforma Zora.



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  • Investidor perde R$ 240 milhões apostando que Ethereum superaria o Bitcoin

    Investidor perde R$ 240 milhões apostando que Ethereum superaria o Bitcoin

    James Fickel, fundador da Amaranth Foundation, perdeu R$ 240 milhões apostando que o Ethereum valorizaria mais que o Bitcoin. A aposta foi realizada através de uma posição comprada no par ETH/BTC aberta no início do ano.

    Ironicamente, o milionário teria construído sua fortuna sendo um dos primeiros investidores de Ethereum, o que também ajuda a explicar sua paixão pela moeda.

    Um dos motivos que contribui para essa aposta ter dado errado foram os ETFs americanos. Isso porque o Bitcoin teve uma ótima recepção em Wall Street, já o Ethereum não chamou tanta atenção do mercado tradicional.

    ETFs de Ethereum tiveram mais saídas que entradas desde estreias na bolsa. Fonte: SoSoValue.

    Além disso, a forte concorrência do Ethereum no setor de “blockchains inteligentes” é outro ponto a ser considerado. Por outro lado, o Bitcoin, visto como um ouro digital, não tem concorrentes.

    Milionária perde R$ 240 milhões apostando no Ethereum

    Assim como o Bitcoin, o Ethereum criou diversos milionários que acreditaram no projeto. Um deles foi Alexis Ohanian, co-fundador do Reddit, que transformou R$ 55 mil em R$ 93 milhões, outro foi James Fickel, fundador da Amaranth Foundation.

    Enquanto Ohanian já se desfez de parte desses ethers, Fickel continuou acreditando firmemente no projeto e no início do ano apostou milhões que o Ethereum superaria o Bitcoin.

    Tal aposta, no entanto, saiu pela culatra. Isso porque o ETH perdeu 26,5% de seu valor frente ao BTC desde então.

    “James Fickel perdeu cerca de 18.000 ETH (US$ 43,7 milhões/R$ 240 milhões) ao apostar na alta do par de negociação ETH/BTC.”

    “De 10 de janeiro a 1º de julho, ele tomou 3.061 WBTC (US$ 172 milhões/R$ 981 milhões) emprestados na Aave e os trocou por 56.445 ETH a uma taxa de 0,05424”, comentou a empresa de análise Lookonchain. “Desde 7 de agosto, ele gastou US$ 12 milhões (R$ 66 milhões) em USDC para comprar 211 WBTC e trocou 16.000 ETH por 671 WBTC (US$ 39,9 milhões/R$ 215 milhões) a uma taxa de 0,042 para pagar a dívida na Aave.”

    “Atualmente, ele tem 2.196 WBTC (US$ 132 milhões/R$ 704 milhões) em dívidas na Aave, tendo perdido um total de aproximadamente 18.000 ETH (US$ 43,7 milhões/R$240 milhões)!”

    Ethereum está no zero-a-zero contra o dólar americano em 2024, mas perdendo 26,5% contra o Bitcoin. Fonte: TradingView.
    Ethereum está no zero-a-zero contra o dólar americano em 2024, mas perdendo 26,5% contra o Bitcoin. Fonte: TradingView.

    Neste domingo (15), outro investidor de Ethereum moveu suas moedas pela primeira vez em 8 anos, transformando um investimento de R$ 282 mil em R$ 211 milhões. Apesar do lucro, o movimento pode sinalizar um momento de fraqueza do ETH, sendo abandonado até mesmo por antigas baleias.



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  • Investidor pode pegar três anos de prisão por não declarar venda de Bitcoin à Receita

    Investidor pode pegar três anos de prisão por não declarar venda de Bitcoin à Receita

    Um investidor pioneiro de bitcoin, Frank Richard Ahlgren III, residente de Austin, Texas, se declarou culpado de apresentar declarações de imposto de renda falsas. Nos documentos entregues ao fisco dos EUA, o investidor subestimou seus ganhos de capital provenientes da venda de bitcoins, foi pego pela receita americana e agora pode enfrentar 3 anos de prisão.

    A confissão foi anunciada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, ressaltando a seriedade com que o governo americano está tratando a evasão fiscal envolvendo ativos digitais. A publicação do DOJ ocorreu na última quinta-feira (12).

    Ahlgren foi um dos pioneiros a investir em bitcoin, adquirindo aproximadamente 1.366 unidades de BTC em 2015, quando cada bitcoin era avaliado US$ 500,00.

    Investidor pioneiro de bitcoin se declara culpado perante Receita Federal dos EUA

    Dois anos após sua aquisição e aproveitando a valorização exponencial do mercado, em outubro de 2017, ele vendeu cerca de 640 bitcoins por um preço médio de US$ 5.807,53 cada, totalizando US$ 3,7 milhões.

    Contudo, em vez de declarar esses ganhos para a Receita Federal dos EUA, o Internal Revenue Service (IRS), Ahlgren inflou a base de custo de seus bitcoins nas declarações de imposto, sub notificando assim seus ganhos de capital.

    De acordo com uma investigação da justiça, a situação se agravou nos anos seguintes. Entre 2018 e 2019, Ahlgren vendeu mais US$ 650.000,00 em bitcoins e não declarou essas transações em suas declarações de imposto de renda.

    Assim, a justiça apurou que suas ações resultaram em um ‘prejuízo fiscal’ de mais de US$ 550.000 para o governo dos EUA.

    Os fundos obtidos com a venda dos bitcoins não declarados acabaram utilizados para a compra de uma casa em Park City, Utah, evidenciando a intenção de ocultar a origem dos recursos. A fraude descoberta pelas autoridades fiscais levou à acusação formal e subsequente confissão de culpa por parte de Ahlgren.

    Prisão de até três anos

    Frank Richard Ahlgren III enfrenta agora uma pena máxima de três anos de prisão por apresentar declarações de imposto de renda falsas.

    Além do tempo de reclusão, ele poderá ser condenado a um período de liberdade supervisionada, terá que restituir os valores devidos ao IRS e estará sujeito a penalidades financeiras adicionais. A data da sentença ainda não foi divulgada.

    O caso serve como um alerta para investidores em criptomoedas em todo o mundo, especialmente no Brasil, onde o mercado de ativos digitais tem crescido substancialmente.

    Isso porque, as autoridades fiscais estão intensificando a fiscalização sobre transações envolvendo criptomoedas, e a não conformidade com as obrigações tributárias pode resultar em graves consequências legais.

    Na última semana, por exemplo, a Receita Federal do Brasil apoiou uma operação da PF contra o crime organizado e divulgou detalhes para investidores de criptomoedas brasileiros.



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