A empresa de inteligência artificial (IA) CoreWeave está planejando entrar com um pedido de listagem pública nos EUA dentro de uma semana, de acordo com um relatório da Bloomberg. A empresa de computação em nuvem deseja arrecadar cerca de US$ 4 bilhões com a listagem, informou o relatório, citando pessoas familiarizadas com o assunto. O objetivo é atingir uma avaliação superior a US$ 35 bilhões, acrescentou o relatório. A CoreWeave não estava imediatamente disponível para comentar.
Na quarta-feira, a empresa de mineração de bitcoin Core Scientific e a CoreWeave anunciaram que estavam planejando uma expansão de US$ 1,2 bilhão em um centro de dados no Texas. O plano de IPO da CoreWeave é o mais recente de uma série de listagens nos EUA por empresas relacionadas a criptomoedas, incluindo Blockchain.com, BitGo, Gemini e eToro.
Para Matthew Sigel, chefe de pesquisa em criptomoedas da empresa VanEck, a Block, empresa por trás do ticker $SQ (NYSE: SQ), pode se tornar a primeira detentora de Bitcoin a ser incluída no S&P 500. A companhia atingiu o último critério necessário após registrar lucros positivos no primeiro trimestre de 2024.
Para ser adicionada ao S&P 500, uma empresa precisa atender a requisitos, como valor de mercado acima de US$ 18 bilhões, alta liquidez e pelo menos 12 meses desde seu IPO.
A entrada de uma empresa no índice S&P 500 é um marco significativo no mercado financeiro, pois simboliza que a empresa é uma das 500 maiores e mais influentes dos Estados Unidos. Esse índice é amplamente usado como referência para o desempenho geral da economia americana. A inclusão, no entanto, não é automática e depende de uma série de critérios financeiros, operacionais e estratégicos.
Block, de Jack Dorsey, pode Fazer História no S&P 500
No caso da Block ($SQ), a empresa cumpriu o último critério necessário ao apresentar resultados positivos no primeiro trimestre de 2024. No entanto, a decisão de inclusão no índice não é puramente técnica. O Comitê do Índice do S&P 500 tem o poder de determinar se a empresa será incluída, considerando outros fatores além dos critérios objetivos, como diversificação setorial.
A análise de Matthew Sigel deixa claro que a empresa não entrará automaticamente, mas tem as condições básicas para que o processo ocorra.
“Para que uma ação seja incluída no índice, seis critérios principais devem ser atendidos: 1) valor de mercado acima de US$ 18 bilhões, 2) free float público superior a 10%, 3) o lucro do trimestre mais recente deve ser positivo e a soma dos lucros GAAP dos quatro trimestres anteriores também deve ser positiva, 4) alta liquidez, 5) mais de 12 meses desde o IPO e 6) ser uma empresa domiciliada nos EUA.
A Block alcançou o último critério (lucros) após os resultados do 1T24. No entanto, a inclusão no S&P 500 não é estritamente formulaica, mas determinada a critério do Comitê do Índice. Historicamente, empresas que atenderam a todos os requisitos foram incluídas em um período de 3 a 21 meses (com a LULU sendo uma exceção, levando 65 meses).
A diversificação setorial é uma das considerações do Comitê do Índice, que busca manter uma composição setorial geralmente alinhada com a economia. “Alinhado com a economia” não é definido, mas pode ser analisado usando o Índice Total de Mercado do S&P como referência. Atualmente, o setor financeiro compõe 13,9% do S&P 500, em comparação com 14,6% no índice mais amplo, sugerindo que há espaço para uma adição no setor financeiro.”
🚨$SQ May Become the First Bitcoin Hodler in the S&P 500
In order for a stock to be added into the index, six main criteria must be met, including 1) market cap>$18B, 2) public float >10%, 3) the most recent quarter’s earnings should be positive & the sum of the previous four… pic.twitter.com/YycYUuLOw8
— matthew sigel, recovering CFA (@matthew_sigel) January 9, 2025
Block pode melhorar o caminho para empresas ligadas ao Bitcoin no mercado tradicional
Se aceita, a Block será a primeira empresa do índice a deter Bitcoin como parte de sua estratégia financeira. Isso marcaria um momento significativo para a integração de criptomoedas no mainstream financeiro, destacando a crescente influência do Bitcoin em mercados tradicionais.
Além disso, tal decisão pode não apenas beneficiar a Block, mas também abrir caminho para outras empresas com exposição a ativos digitais.
Políticos do Chile propuseram a criação de uma “Bancada Bitcoin” para acelerar a adoção da criptomoeda no país. A ideia é que o grupo promova pesquisas e regulações sobre o setor, bem como a criação de uma reserva em Bitcoin.
Com cerca de 19,6 milhões de habitantes, o Chile poderá ser mais um dos pioneiros nessa corrida para estocar Bitcoin, seguindo os passos do estado de Wisconsin, nos EUA, e de países como Butão e El Salvador.
No momento desta redação, estima-se que governos já detenham cerca de 1,5% da oferta total de Bitcoin do mundo. Como comparação, empresas públicas detém 2,8% do limite de 21 milhões de moedas.
Políticos chilenos se preparam para criar uma “Bancada Bitcoin”
Enquanto o ano de 2024 foi marcado pela chegada dos ETFs e pelas recorrentes compras da MicroStrategy, pontos que levaram o Bitcoin a ultrapassar a faixa de US$ 100.000, tudo aponta que o mercado estará expandindo para outros níveis em 2025.
Um dos países que pode entrar entrando nessa corrida é o Chile. Segundo Andrés Villagrán, um dos principais nomes por trás dessa adoção, diversos políticos chilenos se mostraram a favor da ideia.
“No início de 2024, comecei a realizar reuniões com muitos deputados dessa longa e estreita faixa de terra que é o Chile”, disse Villagrán. “Convidei-os para apresentar informações empíricas respaldadas por artigos aos parlamentares e ao Governo do Chile.”
“Em novembro, tivemos excelentes reuniões com os deputados Gael Yeomans, Andrés Giordano e Juan Santana, onde apresentamos os benefícios do Bitcoin e começamos a informar sobre a Reserva Estratégica de Bitcoin, que já foi introduzida na Pensilvânia, Ohio e Texas, nos EUA, e está começando em outros países.”
Seguindo, Villagrán comenta que a deputada Yeomans propôs a criação de uma “Bancada Bitcoin” para atuar como um grupo focado no tema, incluindo pesquisas e projetos de lei. “Pessoalmente, acredito que seria ideal que essa Bancada Bitcoin fosse de esquerda e direita”, finalizou.
Mercado aguarda pela posse de Donald Trump nos EUA
Não ignorando a importância do Chile, no entanto, a verdade é que todos os olhos estão focados nos EUA atualmente. Isso porque Donald Trump tomará posse da presidência no próximo dia 20 e poderá catapultar o preço do Bitcoin com suas decisões políticas.
Para alguns nomes como Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, o “efeito Trump” já começou. Nesta primeira semana de 2025, o Bitcoin já acumula alta de 6,3%, sendo negociado a US$ 99.500 no momento desta redação.
A expectativa é que o governo de Trump não afete apenas os EUA, mas também influenciem outros países, incluindo o Chile e outras grandes economias, como a China. Portanto, é possível que o Bitcoin estenda seu rali por mais meses.
A Chiliz Chain, blockchain focada na indústria de esportes e entretenimento, anunciou hoje (16) uma parceria estratégica com o Transfero Group para integração do BRZ, a maior stablecoin atrelada ao real brasileiro, no ecossistema da Chiliz Chain. Essa é a primeira stablecoin a ser integrada à blockchain da empresa e isso deve acontecer ainda neste mês. O objetivo é estimular a entrada de usuários no ecossistema SportFi, aumentando a base de negócios no país, com o uso de um tipo de criptomoeda que cresce no mercado local.
“O Brasil representa um mercado-chave para a Chiliz, com sua cultura esportiva apaixonada e adoção de criptomoedas em rápido crescimento”, disse Bruno Pessoa, Country Manager do Grupo Chiliz no Brasil. “Ao integrar o BRZ e fazer parceria com a Transfero, não estamos apenas expandindo nossas capacidades tecnológicas. Estamos abrindo novas possibilidades para milhões de fãs brasileiros se envolverem com seus times favoritos por meio dos Fan Tokens.”
De acordo com Márlyson Silva, CEO da Transfero, a integração representa a união das finanças tradicionais e descentralizadas com foco no ecossistema global de SportFI.
A Chiliz disse também que também neste mês deve anunciar novos recursos e iniciativas de Fan Token. A blockchain opera com cerca de 70 Fan Tokens de entidades esportivas de diversos países e a Socios.com, o projeto principal do ecossistema seu, tem em torno de dois milhões de usuários. Entre os times com parcerias na Chiliz estão FC Barcelona, Manchester City, Juventus, S.S.C, A.S. Roma, C.R. Flamengo, S.E. Palmeiras, São Paulo F.C. e equipes de F1.
A Transfero tem soluções como a Transfero Pagamentos, um gateway integrado aos bancos brasileiros.
O Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos, o FBI, liberou uma lista ao público geral com o nome de várias criptomoedas ligadas a uma fraude, e pede ajuda de quem comprou tais tokens.
A fraude em questão veio à tona na última quarta-feira (9), como noticiado pelo Livecoins sobre a Operação Token Mirrors que processou quatro market makers de criptomoedas, além de 14 pessoas ligadas ao caso.
Com a deflagração da nova operação, o FBI de Boston abriu uma nova situação contra empresas de criptomoedas. Isso porque, até então não se via muitas operações contra negócios envolvidos com plataformas descentralizadas.
Assim, a nova frente mostra que os reguladores estão atentos, inclusive com meios para coibir fraudes nestas plataformas.
FBI pede que quem comprou essas criptomoedas denuncie o caso e colabore com as investigações
Em nota ao público, o FBI declarou que as quatro empresas alvos da operação internacional operaram uma fraude contra investidores. O caso envolve ainda 14 pessoas físicas, líderes e funcionários das empresas, alguns já presos pelas autoridades.
Conforme formulário disponível no site do FBI, quem comprou as seguintes criptomoedas sofreram uma fraude de manipulação de mercado:
Saitama, SaitaRealty, and SaitaChain;
Robo Inu;
VZZN;
Lillian Finance;
NexFund AI.
“Líderes de quatro empresas de criptomoedas e quatro “market makers” de criptomoedas e seus funcionários foram acusados em conexão com uma investigação sobre fraude generalizada e manipulação de mercado na indústria de criptomoedas. Os supostos esquemas realizados por esses indivíduos e empresas envolveram “wash-trading” — criação de volume de negociação falso por meio de compra e venda coordenadas — e outras deturpações feitas para atrair novos investidores para criptomoedas e inflar artificialmente os preços de negociação das criptomoedas“, diz a nota.
O formulário disponível no site do FBI encoraja não só as vítimas a denunciarem, mas pessoas que conhecem investidores lesados a também reportarem o caso. Além disso, pede que pessoas que estejam sofrendo com a fraude que cuidem bem de suas vidas e evitem o suicídio, devendo procurar o serviço de ajuda e valorização de vida.
FBI criou token próprio para pegar golpistas
O FBI confessou durante a Operação Token Mirrors que criou pela primeira vez uma criptomoeda falsa, com foco apenas de pegar os golpistas manipuladores de mercado.
Assim, a operação se tornou ainda mais relevante, ao mostrar uma inovação na luta contra fraudes financeiras no mercado cripto. De qualquer forma, ainda não está claro quantas pessoas compraram as moedas ligadas ao caso, e quanto cada vítima perdeu.
Em meio às condições voláteis do mercado que definiram o mercado de criptomoedas nas últimas semanas, o Bitcoin parece estar preparado para uma alta. Na verdade, pela segunda sessão consecutiva, ele se manteve acima da zona de suporte em $56.000, após ter caído para um mínimo de um mês de $52.577 em 6 de setembro.
Com isso, investidores astutos estão de olho em oportunidades de investimento em criptos além do BTC. Com base tanto em seus fundamentos quanto em suas análises técnicas, Bitcoin Dogs, Toncoin e Popcat estão se mostrando algumas das principais altcoins que se beneficiarão da recuperação do mercado de criptomoedas.
Bitcoin Dogs lidera a lista de moedas meme para observar
O Bitcoin Dogs estabeleceu o recorde como o primeiro ICO na blockchain do Bitcoin. Os $13,5 milhões arrecadados durante sua pré-venda mostram a imensa confiança que os entusiastas de moedas meme têm nessa criptomoeda temática de cães. Além disso, já está listado em grandes exchanges de criptomoedas, como Gate.io e MEXC, que registram bilhões em volumes de negociação diários. Juntando isso à recuperação esperada no preço do Bitcoin, o 0DOG está em um ambiente propício para um impulso de alta.
O Bitcoin – a criptomoeda líder em termos de capitalização de mercado – está encontrando suporte em $56.000 pela segunda sessão consecutiva, à medida que os investidores antecipam uma alta. Esta não é a primeira vez que o Bitcoin leva as altcoins a uma queda acentuada. Ao mesmo tempo, ele frequentemente registra recuperações impressionantes, atingindo máximas anteriores ou estabelecendo novas máximas. É certo que pode encontrar resistência em torno de $58.000 antes que mais compradores entrem.
Visto que 0DOGS está indiretamente atrelado ao Bitcoin, seu valor deve aumentar em conjunto com o do BTC. Com a alta no horizonte, o Bitcoin Dogs apresenta oportunidades de investimento irresistíveis. Na verdade, tenho a opinião de que a empolgação que moldou seu período de pré-venda foi sutil em comparação ao interesse que atrairá durante a tendência de alta previsível.
O crescimento do Toncoin deve continuar
Conforme indicado no CoinMarketCap, o Toncoin ocupa a 9ª e a 18ª posição em termos de capitalização de mercado e volume de negociação em 24 horas, respectivamente. Ele permanece em uma sequência de crescimento que deve continuar à medida que os touros assumem o controle do mercado de criptomoedas mais amplo.
Uma análise de seu gráfico de preços em quatro horas confirma essa perspectiva positiva. Na sessão de terça-feira, ele ultrapassou a zona crucial de $5,50, embora desde então tenha revertido a maior parte desses ganhos. Mesmo assim, as EMAs de 25 e 50 dias formaram um cruzamento dourado, indicando que um impulso de alta está se formando. À medida que investidores astutos buscam alternativas lucrativas ao Bitcoin, o Toncoin deve liderar a lista.
Se os touros conseguirem romper a resistência em $5,50, $5,60 e $5,82 serão os próximos níveis a serem observados. Além disso, o caminho estará livre para a criptomoeda subir ainda mais até a zona psicológica de $6,00.
Popcat deve se mover em conjunto com a alta do Bitcoin
Na terça-feira, o Popcat baseado em Solana se recuperou para um nível registrado pela última vez em 30 de agosto, antes de recuar na quarta-feira. Mesmo com a correção, a moeda meme está pronta para uma tendência de alta, já que o rei das criptomoedas – o Bitcoin – deve se recuperar de sua recente queda. Como costuma acontecer, a alta do Bitcoin gerará um sentimento positivo em todas as criptomoedas, e os detentores do token Popcat se beneficiarão bastante.
É certo que o sentimento na indústria de criptomoedas é bastante neutro e os ursos ainda estão no controle. No entanto, uma olhada em seu gráfico de preços diário mostra a possibilidade de um cruzamento dourado, com a EMA de 25 dias cruzando acima da EMA de 50 dias para cima.
O subsequente rompimento da resistência em $0,60 provavelmente fará com que os touros empurrem a moeda meme acima de $0,65 em direção ao próximo alvo em $0,72. Assim, tanto os aspectos técnicos quanto os fundamentos estão a favor do Popcat como um investimento digno.
O mercado de criptomoedas está prestes a enfrentar uma cascata de liquidação, disse o fundador do fundo de hedge Lekker Capital nessa sexta-feira (14). De acordo com Quinn Thompson, a maioria das altcoins deve sofrer grandes quedas em breve.
“Espere queda para a maioria das altcoins”, disse o analista em entrevista ao DL News.
“O mercado parece ter perdido qualquer capacidade de recuperação, mesmo nas grandes empresas, enquanto, ao mesmo tempo, a alavancagem e a quantidade de contratos em aberto permanecem elevados.”
Ele afirmou que a chegada de fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin mudou a estrutura do mercado de criptomoedas. Em momentos de alta anteriores, os fluxos migravam do Bitcoin e Ethereum para criptomoedas menores enquanto traders se tornavam mais ousados.
Atualmente, no entanto, investidores que ganham exposição ao Bitcoin através de ETFs não têm uma maneira fácil de comprar altcoins em suas contas de corretagem.
“Há simplesmente uma falta de demanda para sustentar os cerca de US$ 3 bilhões de inflação mensal na oferta de altcoins nos próximos um ou dois anos”, disse.
Ele comparou a situação com os mercados de ações, onde algumas ações se destacam enquanto outras não, e previu que essa dispersão no desempenho continuará a aumentar.
Mercado de criptomoedas deve ter cascata de liquidação
Outro fator preocupante é a diminuição dos fluxos dos ETFs e a venda de participações em criptomoedas por fundos de risco para levantar capital.
A oferta de stablecoins, usada como métrica para medir a demanda, também atingiu um patamar preocupante. “Apesar de uma série de tentativas de quebrar máximos históricos, o Bitcoin simplesmente não conseguiu ter força ainda.”
Essa calmaria na demanda deverá afetar particularmente as altcoins, já que muitos projetos de criptomoedas estão liberando o fornecimento de seus tokens.
“À medida que entramos em um período de verão de baixo volume, a combinação de desbloqueios de fornecimento de tokens e pressão de venda de investidores de risco provavelmente será uma batalha difícil demais para a maioria dos tokens.”.
Em outras palavras, os desenvolvedores e baleias continuarão tendo cada vez mais acesso a estoques de moedas que foram impedidos de vender até agora. O empresário concluiu dizendo que, embora ainda não haja pânico, essa situação vai mudar em breve.
O famoso trader americano Peter Brandt, com 50 anos de experiência no mercado financeiro, revelou suas expectativas para o Bitcoin (BTC), mostrando um otimismo crescente para a maior criptomoeda do mercado.
Em recente análise publicada no Twitter/X, Brandt aumentou sua projeção para o ciclo atual do mercado de alta, elevando o alvo de US$ 120.000 para US$ 200.000 por Bitcoin.
A nova previsão vem após o Bitcoin ultrapassar seu canal ascendente de 15 meses, um movimento observado em uma análise técnica detalhada em um gráfico do TradingView.
O ajuste nas expectativas ocorreu logo após o Bitcoin atingir US$ 57.000, marcando seu preço mais alto em mais de dois anos e se aproximando do seu recorde histórico (ATH) de US$ 69.000 registrado em novembro de 2021.
No entanto, Brandt adverte que um fechamento semanal abaixo do mínimo da semana passada poderia invalidar sua análise. Portanto, é importante que o Bitcoin se mantenha acima de US$ 51.800 nesta semana para sustentar a tendência de alta prevista.
O Halving e um possível novo recorde de preço
Brandt destacou a importância do halving, evento que reduz pela metade a emissão de novos bitcoins a cada quatro anos e historicamente tem sido um catalisador para meses de alta até um novo pico de preço cerca de um ano depois.
Com o próximo halving previsto para abril de 2024, a expectativa é de que a criptomoeda possa estabelecer novos recordes este ano ou em 2025, especialmente considerando que o ciclo atual mostrou um comportamento anômalo com o preço 20% abaixo do ATH, uma raridade tão próxima ao evento.
Além das dinâmicas internas do ecossistema Bitcoin, o período de 2024 e 2025 pode ser favorável para o mercado financeiro em geral. A expectativa de uma redução nas taxas de juros nos Estados Unidos poderia estimular o investimento e o gasto, beneficiando ativos de risco como ações e criptomoedas.
Segundo ele, um ambiente macroeconômico favorável, juntamente com o impacto do halving, promete impulsionar o preço do Bitcoin e também outras moedas digitais.
Bitcoin Update With the thrust above the upper boundary of the 15-month channel, the target for the current bull market cycle scheduled to end in Aug/Sep 2025 is being raised from $120,000 to $200,000. $BTC A close below last week’s low will nullify this interpretation pic.twitter.com/19ZXpAQW0v
O trader Bob Loukas, conhecido especialista do mercado, também falou sobre o potencial deste ciclo. Segundo ele, a possibilidade de um superciclo está ganhando força na medida em que mais pessoas, como instituições e investidores de varejo, começam a reconhecer o valor do Bitcoin como uma reserva de valor e uma alternativa às moedas fiduciárias tradicionais.
O lançamento dos ETFs de Bitcoin, por exemplo, facilitou o acesso ao mercado para um grupo mais amplo de investidores, além de conferir ao Bitcoin uma camada adicional de legitimidade e reconhecimento no mercado tradicional.
Esse cenário é reforçado pela forte retenção de Bitcoin por detentores de longo prazo, que, segundo dados on-chain, têm acumulado e mantido suas posições mais cedo no ciclo do que o usual.
Isso sugere uma crença coletiva no valor de longo prazo do Bitcoin e uma disposição para aguardar por preços ainda mais elevados, apoiando a ideia de que este ciclo pode ser diferente dos anteriores.
O trader também argumenta que a volatilidade para o lado negativo tem sido menos pronunciada, graças à menor alavancagem no mercado. Isso indica uma base mais sólida para o crescimento sustentável do preço do Bitcoin, ao contrário dos ciclos anteriores, onde a volatilidade e as correções eram mais comuns.
O potencial de um superciclo também é apoiado pela diversificação dos participantes no mercado. Desde os primeiros entusiastas da tecnologia até instituições financeiras tradicionais e investidores de varejo, a base de investidores do Bitcoin se tornou muito mais diversificada.
O movimento sugere um apoio mais amplo e robusto para o crescimento contínuo do Bitcoin, além da especulação de curto prazo.
Bitcoin super ciclo (Bob Loukas)
Investidores de Bitcoin podem mudar de vida neste ciclo
A questão que permanece, segundo Loukas, é se este ciclo resultará em um pico explosivo de curto prazo ou se estenderá ao longo de um superciclo prolongado, potencialmente estendendo-se até 2025 e além.
A resposta a essa pergunta depende de uma variedade de fatores, incluindo a continuação da adoção institucional, a estabilidade macroeconômica global e a evolução da regulamentação em torno das criptomoedas.
No entanto, uma coisa é clara: estamos em um ponto de inflexão crítico na história do Bitcoin. Se as previsões de um superciclo se concretizarem, aqueles que tomarem as decisões certas agora podem estar à beira de uma mudança de vida.
A possibilidade de um superciclo no Bitcoin traz consigo discussões sobre sustentabilidade e impacto a longo prazo. Investidores e especialistas debatem se o crescimento explosivo poderia levar a uma correção igualmente dramática, ou se estamos entrando em uma nova era de estabilidade e aceitação mainstream para o Bitcoin e outras criptomoedas.
A chave para a sustentabilidade a longo prazo pode residir na capacidade do Bitcoin de se integrar mais profundamente nos sistemas financeiros globais e na continuação da inovação tecnológica dentro do espaço blockchain.
Além disso, o crescente interesse em Bitcoin como um “ouro digital” sinaliza uma mudança fundamental na percepção de valor. A ideia de um ativo seguro e descentralizado torna-se cada vez mais atraente.
Isso, combinado com a crescente desconfiança em relação às moedas fiduciárias e aos sistemas financeiros tradicionais, pode ser um dos principais motores por trás do potencial superciclo.
Loukas também fala sobre a regulamentação, que continua a ser uma espada de dois gumes. Enquanto uma regulamentação clara e justa pode fornecer a legitimidade necessária e proteger os investidores, regulamentações excessivamente restritivas podem sufocar o crescimento do mercado.
A forma como os governos e as autoridades ao redor do mundo abordarão o Bitcoin nos próximos anos será crucial para determinar o ritmo e a natureza do crescimento do mercado.
A discussão sobre um superciclo do Bitcoin também levanta questões sobre a diversificação do portfólio e a gestão de riscos. Para os investidores que buscam capitalizar sobre as potenciais recompensas, equilibrar a empolgação com a prudência será essencial.
O Goldman Sachs está avançando no mercado de criptomoedas, iniciando negociações para se tornar um participante autorizado dos ETFs de bitcoin da Grayscale e da BlackRock, conforme reportado pela CoinDesk.
O movimento pode colocar um dos maiores bancos do mundo no processo de resgate de ações de um ETF e na gestão dos ativos subjacentes, neste caso, o bitcoin.
Embora o banco não tenha comentado sobre o assunto, a movimentação indica um interesse crescente das instituições financeiras tradicionais no mercado de criptomoedas.
JPMorgan é listado como participante autorizado de ETF de Bitcoin da BlackRock
Recentemente, conforme relatado em primeira mão pelo Livecoins, a BlackRock anunciou o JPMorgan e a Jane Street como participantes autorizados em seus ETFs, e a Valkyrie, outra candidata a ETF de bitcoin à vista, também escolheu a Jane Street.
O movimento reflete um crescente entusiasmo dos investidores, alimentado pela expectativa de uma possível aprovação da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) para o primeiro ETF de bitcoin à vista do país ainda nesta semana.
Especialistas do mercado têm previsto uma significativa alta do bitcoin após o lançamento desses produtos. Muitas empresas estão otimistas, esperando que a SEC aprove os ETFs antes do prazo final de 10 de janeiro.
No entanto, há ceticismo no ar, com alguns participantes do mercado permanecendo cautelosos e prevendo que a agência reguladora adiará tal decisão.
Aprovações podem ser adiadas, diz Matrixport
Um artigo recente da Matrixport expressou dúvidas sobre a aprovação iminente dos ETFs pela SEC. A empresa prevê que todos os pedidos possam ser rejeitados este mês, com aprovações sendo improváveis até pelo menos o segundo trimestre de 2024.
Eles também alertaram que os preços das criptomoedas poderiam sofrer uma queda, com previsões de que o Bitcoin poderia desvalorizar em até 20%, atingindo a faixa de US$ 36.000.
Em contrapartida, a Fox Business reportou que funcionários da SEC se encontraram com representantes da Bolsa de Valores de Nova York, Nasdaq e Chicago Board Options Exchange, gerando especulações sobre uma potencial aprovação de um ETF já na próxima sexta-feira (5).
A situação apresenta um panorama misto para o mercado de criptomoedas: por um lado, o envolvimento de instituições financeiras renomadas como a Goldman Sachs e a BlackRock sinaliza uma adoção crescente do bitcoin; por outro, a incerteza regulatória e as previsões negativas da Matrixport indicam que ainda há desafios significativos a serem superados.
Os servidores do Banco Central do Brasil (BC) podem entrar em greve e atrasar importantes projetos da autarquia como o Drex, a CBDC do Brasil, a regulamentação das criptomoedas e até mesmo a manutenção do Pix, como revelou o Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central).
O primeiro ato está programado para esta quarta, 13, com uma paralisação de 24h que irá discutir a entrega de cargos comissionados e avaliar a entrada no estado de greve por tempo indeterminado. Segundo o sindicato, o governo não atendeu as solicitações dos servidores do BC e querem uma reestruturação de carreira e bônus de produtividade.
“A radicalização do movimento, que teve início em julho deste ano, reflete a indignação da categoria quanto ao tratamento assimétrico que vem recebendo do governo”, disse o Sinal.
De fato, a paralisação de julho impactou o funcionamento do Drex, como reconhecido pelo próprio Banco Central, que planejava avançar com os testes da CBDC nacional e acabou tendo que adiar parte do cronograma. Agora, uma possível paralisação geral pode afetar ainda mais o plano de lançamento da moeda digital nacional.
O presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que a organização tem se esforçado consideravelmente para aprimorar as condições de trabalho de seus colaboradores, porém, até o momento, não obteve resultados efetivos.
Drexit
Além da possível greve, o BC também tem que lidar com a evasão de funcionários que ganhou até um nome, Drexit, união das palavras Drex e Brexit (movimento de saída do Reino Unido da União Europeia). Isso ocorre, pois as empresas estão cada vez mais interessadas no potencial dos tokens RWA e em como eles podem transformar a economia nacional por meio do Drex.
Deste modo, muitas empresas estão assediando funcionários do BC com propostas de altos salários e cargos para coordenar esta transformação no setor privado. Resultado: muitos funcionários de ‘elite’ do BC estão deixando o Banco Central para trabalhar na iniciativa privada.
Um exemplo deste êxodo é Bruno Batavia que trabalhava no desenvolvimento do Drex e deixou o BC para assumir um cargo na gestora Valor Capital. Além disso, funcionários do BC estão deixando a instituição para trabalhar em outras repartições públicas com salários melhores, como a Câmara dos Deputados.
No total o BC pode ter até 6.470 funcionários. No entanto, atualmente o BC conta com 3.300 servidores em atividade, sendo que 692 vão se aposentar em breve. Em média, os funcionários do Banco Central ganham em torno de R$ 20.924,80 a R$ 29.832,94 (analistas com nível superior) e de R$ 7.938,81 a R$ 13.640,89 técnicos (profissionais com ensino médio).
O Bitcoin (BTC) mantém a pressão sobre US$ 28.000 à medida que o fechamento semanal de 8 de outubro se aproxima, quando um novo fator entrou em cena: a turbulência geopolítica agora também está no radar dos traders.
Gráfico de 1 horas BTC/USD. Fonte: TradingView
Comportamento do Bitcoin diante da resistência “não é o melhor”
O par se recuperou de um novo teste rápido do suporte de US$ 27.000 em 6 de outubro, graças aos dados surpreendentes de emprego dos Estados Unidos, que mostraram divergências em relação aos ajustes da política monetária do Banco Central dos EUA (Fed).
Agora, a resistência de US$ 28.000 tornou-se o principal ponto de atenção dos participantes do mercado rumo à semana que vem.
Em uma análise dos gráficos de curto prazo (LTF) dos livros de ordens das exchanges, o popular trader Skew disse que ainda era necessário um grande poder de compra para que os US$ 28.000 pudessem ser transformados em suporte.
“Portanto, nos LTFs, podemos ver claramente que o mercado ainda está negociando US$ 28.000 como resistência. Será necessário um grande comprador no mercado à vista entrar em cena para romper essa região, na minha opinião”, disse ele aos assinantes do X (antigo Twitter).
“Os traders de derivativos estão vendendo a descoberto cada salto das LTFs para $ 28K também.”
Dados dos livros de ordens do Bitcoin. Fonte: Skew/X
Skew descreveu ainda a reação do Bitcoin em relação a esta resistência e à média móvel de 200 dias (MA), atualmente em US$ 28.040, como “não sendo do melhor tipo.”
Enquanto isso, o trader Daan Crypto Trades advertiu sobre a possibilidade de operar vendido no BTC caso ocorra um rompimento repentino, já que isso pode impulsionar o início de uma nova alta.
“Eu direi que com o BTC sentado em torno desta grande resistência de $ 28K que tem a 200MA diário / semanal estacionadas lá, eu pessoalmente não estou muito interessado em vender a descoberto quaisquer desvios de alta”, afirmou em parte de uma postagem no X.
“No passado, muitas vezes vimos um rompimento em fins de semana nesses pontos que tendem a não serem invalidados tão facilmente como fariam de outra forma.”
Um gráfico anexo mostrou o preço de fechamento dos mercados futuros de Bitcoin da CME da semana passada, que pode formar um “ímã” de preço para a semana que vem.
“A negociação em torno do preço da CME é melhor praticada durante um ambiente de variação e agitação”, acrescentou.
“Ainda estamos nesse ambiente, mas isso provavelmente mudaria com um forte rompimento acima dessa região. Por isso, não estou muito ansioso para operar a descoberto imediatamente, caso vejamos uma alta no fim de semana.”
Gráfico anotado BTC/USD com dados de futuros de Bitcoin da CME. Fonte: Daan Crypto Trades/X
Analista renova previsão de preço de US$ 30.000 para o Bitcioin
Na esteira dos eventos imprevistos em Israel, outros analistas, enquanto isso, sinalizaram a instabilidade geopolítica como um potencial catalisador do preço do Bitcoin.
Entre eles estava Michaël van de Poppe, fundador e CEO da empresa de comércio MN Trading.
“Agora, com a perspectiva atual do mercado, será uma semana volátil”, escreveu ele em parte de uma análise no X.
“Minha ideia é que o Bitcoin continue a subir e potencialmente chegue a US$ 30 mil com o aumento das turbulências globais.”
Van de Poppe havia previsto anteriormente uma viagem do preço do Bitcoin além da marca de US$ 30.000 em outubro, tradicionalmente um mês positivo para o BTC.
Pouco abaixo de US$ 28.000, o par BTC/USD registrava alta de 3,5% no acumulado do mês até o momento da redação deste artigo, de acordo com dados do recurso de monitoramento CoinGlass.
Retornos mensais do par BTC/USD (captura de tela). Fonte: CoinGlass
Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Todo investimento e movimento comercial envolve risco, e os leitores devem realizar suas próprias pesquisas ao tomar uma decisão.
A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, está perto de entrar com um pedido para lançar um fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin.
De acordo com a Coindesk, citando uma pessoa familiarizada com o assunto, a empresa planeja utilizar a custódia da Coinbase, maior corretora de criptomoedas dos EUA, para o ETF e os dados de mercado da corretora para obter os preços.
Até o momento, a Coinbase se recusou a comentar a notícia.
BlackRock e Bitcoin
A BlackRock é a maior gestora de ativos do mundo, ela gerencia mais de US$ 9 trilhões em ativos, oferecendo uma ampla gama de serviços financeiros a clientes institucionais e individuais. Sua expertise em gestão de portfólio e uso de tecnologia avançada a tornaram líder no setor.
A gigante tem se envolvido cada vez mais com o Bitcoin nos últimos anos, buscando explorar as oportunidades oferecidas pelo mercado de criptomoedas. Como a maior gestora de ativos do mundo, a empresa reconhece o potencial de crescimento e a importância crescente das criptomoedas como uma classe de ativos.
No ano passado, a BlackRock começou a trabalhar em parceria com a Coinbase, visando disponibilizar investimentos em criptomoedas para investidores institucionais.
A colaboração permitiu que a BlackRock oferecesse aos seus clientes acesso a criptomoedas por meio de veículos de investimento tradicionais.
Agora, a notícia de que a BlackRock está próxima de solicitar um ETF de Bitcoin mostra um passo adiante na adoção da criptomoeda pela empresa.
Um ETF de Bitcoin permitiria que investidores obtivessem exposição ao Bitcoin por meio de ações negociadas em bolsa, facilitando a entrada de investidores institucionais que preferem operar dentro de um veículo regulamentado e familiar, como um ETF.
ETF de Bitcoin
Embora o envolvimento da BlackRock com o Bitcoin seja um sinal positivo para a criptomoeda, é importante ressaltar que a empresa também tem uma postura cautelosa em relação aos riscos associados.
Larry Fink, CEO da BlackRock, expressou anteriormente preocupações sobre a volatilidade do Bitcoin e a necessidade de uma maior regulação no mercado de criptomoedas.
No entanto, o fato de a BlackRock estar explorando ativamente opções relacionadas ao Bitcoin, como a parceria com a Coinbase e a possível solicitação de um ETF de Bitcoin, indica um reconhecimento do potencial do Bitcoin como uma classe de ativos legítima.
É possível que a entrada da BlackRock no mercado de ETFs de Bitcoin estimule outras instituições financeiras a considerarem a adoção de criptomoedas, o que poderia impulsionar ainda mais a aceitação e o uso do Bitcoin e de outras criptomoedas no cenário financeiro tradicional.
No entanto, ainda não está claro se o ETF será baseado em Bitcoin à vista ou em contratos futuros. A BlackRock não respondeu pedidos de comentários sobre o assunto.
Vale ressaltar que, até o momento, a Securities and Exchange Commission (SEC), órgão responsável pela regulamentação dos ETFs nos Estados Unidos, rejeitou todos os pedidos de ETFs de Bitcoin à vista, mas aprovou alguns ETFs de contratos futuros de Bitcoin.
A possível entrada da BlackRock no mercado de ETFs de Bitcoin representa um marco significativo para a adoção e reconhecimento da criptomoeda como uma classe de ativos legítima.
Se o pedido for aprovado pela SEC, isso poderá abrir caminho para mais investidores institucionais entrarem no mercado, proporcionando maior liquidez e legitimidade ao Bitcoin.
É importante lembrar que o processo de aprovação de ETFs pela SEC pode ser demorado e sujeito a revisões e exigências regulatórias. Portanto, embora a notícia seja promissora, ainda é necessário aguardar o desenrolar dos acontecimentos para determinar se o ETF de Bitcoin da BlackRock se tornará uma realidade.