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  • Alunos de curso de criptomoedas perdem milhões ao seguir dicas de professor

    Alunos de curso de criptomoedas perdem milhões ao seguir dicas de professor

    A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) revelou uma fraude envolvendo um vendedor de um curso de criptomoedas. O nome por trás do esquema é Brian Sewell, fundador da American Bitcoin Academy, que foi acusado de seduzir seus próprios alunos a investir em um fundo de criptomoedas falsas, a Rockwell Fund.

    De acordo com a SEC, o homem de 51 anos conseguiu arrecadar cerca de US$ 1,2 milhão de dezenas de alunos, alegando que o fundo empregaria estratégias de negociação avançadas baseadas em IA e criptomoedas.

    No entanto, a realidade era muito diferente. O fundo nunca foi lançado, e as estratégias de investimento prometidas não passavam de uma invenção. Para agravar a situação, o dinheiro investido pelos alunos foi supostamente perdido após a carteira digital de Sewell ser hackeada.

    Dono de curso recomendou que alunos comprassem criptomoedas falsas

    De acordo com a SEC, do início de 2018 até meados de 2019, o curso de Sewell, supostamente destinado a desmistificar as complexidades das criptomoedas, tornou-se um funil para induzir seus alunos a investir no Fundo falso Rockwell.

    A SEC descreveu como o dono do curso havia criado uma apresentação de 16 slides repleta de informações falsas, incluindo alegações de uma formação acadêmica em ciência de dados pelas renomadas Universidades de John Hopkins e Stanford, além de experiências prévias de sucesso no gerenciamento de um fundo de hedge de criptomoedas.

    Todas essas afirmações foram desmentidas pela investigação da SEC, que concluiu que Sewell não possuía a experiência ou as qualificações que afirmava ter.

    “Ele alegou falsamente que suas estratégias de investimento seriam guiadas por sua própria tecnologia de ‘inteligência artificial’ e ‘aprendizado de máquina’ que, como o próprio fundo, nunca existiu”, disse a SEC.

    “Seja IA, criptomoedas, DeFi ou alguma outra palavra da moda, a SEC continuará a responsabilizar aqueles que afirmam usar tecnologias que chamam a atenção para atrair e fraudar investidores.”

    Para resolver as acusações sem admitir ou negar os fatos, a Rockwell Capital Management e Sewell concordaram em pagar, respectivamente, US$ 1,6 milhão e US$ 223.229. O caso serve como um lembrete potente dos riscos associados a acreditar em gurus das criptomoedas, especialmente quando acompanhados de promessas que parecem boas demais para ser verdade.



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  • Hoje é dia mundial do turismo, confira 5 dicas para aproveitar cripto e economizar na sua próxima viagem

    Hoje é dia mundial do turismo, confira 5 dicas para aproveitar cripto e economizar na sua próxima viagem

    A utilização de criptomoedas na vida cotidiana aumenta a cada dia e, atualmente, atravessa fronteiras tanto digitalmente, como promovendo novas oportunidades aos turistas. A economia digital facilita cada vez mais viver em cripto, possibilitando o pagamento de alimentos, refeições em restaurantes, experiências e até hospedagem em diferentes locais.

    Com Bitcoin e cripto, não há a necessidade de converter seu dinheiro pelas moedas locais de cada país, mantendo assim, a sua liquidez e reduzindo o número de transações. A América Latina ocupa o sétimo lugar no mercado de criptomoedas do mundo, de acordo com a Chainalysis. Este impulso refletiu também no setor de turismo, onde as opções de utilização se multiplicaram.

    Diante disso, neste dia Mundial do Turismo, 27 de setembro, Daniel González, Analista Cripto na Bitso, compartilhou dicas e maneiras úteis para poder aproveitar ao máximo o uso de cripto em suas viagens.

    5 dicas para aproveitar cripto e economizar na sua próxima viagem

    Economize para sua viagem com stablecoins: Ao planejar uma viagem e decidir economizar, a opção de manter o dinheiro na carteira com stablecoins é muito válida, a exemplo dos dólares digitais, como o USDC com paridade 1:1 em relação ao dólar americano. Esta operação ajuda a proteger o seu dinheiro das variações inflacionárias e ainda mantém o poder de compra na moeda escolhida.

    Viaje com cripto pagando via QR: A Argentina é um local com inúmeras atrações turísticas e também um dos países da América Latina com maior utilização do método de pagamento por QR Code. Para os turistas tem sido muito difícil conseguir sacar dinheiro e as oscilações nas taxas de câmbio podem complicar ou encarecer sua experiência.

    A Bitso, além de outras corretoras, permite que você pague a partir de seu aplicativo, basta digitalizar o QR Code de qualquer provedor, escolher a moeda com a qual pagará e receberá a melhor taxa de câmbio do mercado. Do outro lado, a empresa receberá, imediatamente, o valor em pesos argentinos.

    Turismo sustentável com cripto: Aqui no Brasil, é possível ter acesso a experiências de turismo sustentável pagando com criptomoedas na Vivalá, empresa especializada em expedições com enfoque socioambiental.

    Esta é a primeira empresa de turismo sustentável do país que aceita pagamentos com cripto, graças à sua parceria com a Bitso, que permite reduzir custos em comparação ao uso de cartões de crédito e opções bancárias tradicionais.

    Recompensas com criptomoedas: Para viajantes frequentes da Argentina e do México, é possível trocar por cripto os pontos acumulados em cada voo com a Decolar, agência de viagens online líder na América Latina.

    Para quem acumulou mais de 100 pontos no Passaporte Decolar, a parceria com a Bitso permite transformá-los em ativos digitais para que continue programando viagens com cripto.

    Transferir fundos entre pessoas: Quando viajamos em grupo, muitas vezes precisamos dividir despesas e contas, e quando fazemos isso com pessoas de países diferentes, a tarefa se torna difícil.

    Graças à tecnologia cripto e blockchain, as transferências podem ser feitas entre usuários em qualquer lugar do mundo, gratuitamente, e em tempo real, usando diversos produtos e serviços como Bitso Transfer, carteiras descentralizada, corretoras de criptomoedas, serviços de mensageria, entre outros.

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  • Binance dá dicas de como escolher a ‘melhor’ criptomoeda na hora de comprar

    Binance dá dicas de como escolher a ‘melhor’ criptomoeda na hora de comprar

    Bitcoin ou altcoins? Manter as criptomoedas ou vendê-las o mais rápido possível? Qual é a decisão mais correta a ser tomada quando os preços de uma criptomoeda estão caindo?

    Para responder estas e outras perguntas, a Binance, CryptoMarket e a Investidores VC, compartilharam com o Cointelegraph algumas dicas que podem ajudar os investidores a tomar a decisão mais adequada de acodo com seu apetite ao risco.

    Inclusive está é a primeira dica da Binance: como qualquer investimento, as criptomoedas têm riscos. Portanto, é fundamental sempre pesquisar, buscar informações confiáveis e ter clareza dos riscos que está disposto a correr com o valor de investimento alocado em criptomoedas.

    “Também é importante saber que o bitcoin não é a única moeda digital disponível, embora seja a primeira opção de muitas pessoas e a que possui o maior volume de negociação no mundo. Existem milhares de alternativas, conhecidas como altcoins, que se dividem principalmente entre as que operam em suas próprias redes e as que operam em outras blockchains”, destaca a Binance.

    A Binance aponta também que muitas pessoas ainda relutam em entrar no mundo das criptomoedas porque temem pela segurança de seus fundos e que por mais que as empresas do setor desenvolvam ferramentas e invistam em segurança, a primeira linha de defesa é sempre o próprio usuário.

    “Aqueles que desejam manter seus fundos seguros devem estar atentos e transformar em hábito as boas práticas, como verificar a origem das mensagens recebidas; evitar compartilhar informações pessoais e nunca clicar em links suspeitos, além de habilitar mecanismos de autenticação de dois fatores (2FA)” disse.

    Segundo a Binance, uma vez obtidas as informações necessárias e definidas as criptomoedas que se deseja escolher, é preciso decidir se você pretende ficar com elas na sua carteira ou vendê-las o mais rápido possível. Essa segunda opção, conhecida como trading, busca obter lucros a curto ou médio prazo, por meio de compras e vendas regulares.

    “É importante ter em mente que os traders bem-sucedidos geralmente criam estratégias complexas e dedicam muito tempo a analisar o comportamento do mercado. Eles também estão sujeitos a maiores riscos, pois as condições podem mudar de uma hora para outra, e as estratégias devem ser ajustadas constantemente”, afirma a empresa.

    Deste modo a Binance destaca que quem deseja optar pelo trading precisa analisar e comparar as taxas e outros custos cobrados nas transações, pois eles podem representar uma perda significativa ao calcular o resultado final.

    “Outra estratégia que pode ser adotada é o holding, que significa manter as criptomoedas por um longo período. As flutuações podem ser intensas no mundo das criptos. Analisando o movimento da mais famosa, o bitcoin, hoje está cotado a menos da metade de seu máximo histórico em 2021. No entanto, nos últimos três anos, a moeda quase triplicou seu valor, de acordo com o site de referência CoinMarketCap” disse.

    Tokens de inteligência artificial

    A ascensão de ferramentas de inteligência artificial (IA) como o ChatGPT tem incentivado empresas de tecnologia a expandir a utilização dessa tecnologia em seus produtos e serviços. Grandes empresas de tecnologia como a OpenAI, responsável pelo famoso ChatGPT, recentemente arrecadaram US$ 175 milhões para a criação de seu próprio fundo, visando o reforço do investimento em startups de IA.

    Com empresas de renome como Meta, Google e Snapchat se lançando na corrida pelo desenvolvimento de uma plataforma de IA relevante, a confiança no setor é inegável. Uma pesquisa conduzida pelo JP Morgan revela que mais da metade dos traders institucionais acreditam que a IA e o aprendizado de máquinas serão as tecnologias mais influentes para moldar o futuro do trading nos próximos três anos.

    “Os tokens de projetos envolvendo IA e Big Data estão atraindo cada vez mais o investimento de fundos de venture capital, de empresas ligadas à tecnologia e os investidores individuais”, afirma Amure Pinho, fundador do Investidores VC.

    O fato é que vários tokens relacionados à IA apresentaram um crescimento impressionante desde o início do ano, com destaque para o Agix, plataforma focada na IA SingularityNET, que registrou um aumento de cerca de 456% em poucos meses. Contudo, Pinho ressalta alguns pontos de atenção para aqueles que desejam investir nesse setor emergente.

    Assim como a Binance, Pinho defende que primeiramente, é imprescindível pesquisar extensivamente sobre o projeto e a empresa antes de fazer qualquer investimento.

    “Isso ajudará a evitar falsas ondas no mercado de criptomoedas, que atualmente possui cerca de 20 mil criptos. A falta de conhecimento pode levar a investir em projetos sem fundamentos que não trarão retorno financeiro”, alerta Pinho.

    Outro ponto apontado pelo especialista, é estudar se o projeto realmente faz uso da IA em seu modelo de negócio ou se está apenas aproveitando o boom para atrair possíveis investidores. Além disso, os investimentos em criptomoedas são considerados de alto risco, por isso, é fundamental diversificar o portfólio investido e ter consciência do quanto investir para minimizar o impacto nas economias.

    Por último, Pinho aconselha a ficar atento às novidades e notícias que podem afetar seus investimentos.

    “Muitos desses projetos ainda não foram testados em um ambiente concorrencial e será necessário tempo para entender se o ativo sobreviverá. Apesar da segurança dos protocolos de criptomoedas, eles ainda não estão imunes às fraudes humanas. Fique sempre atento e informado”, finaliza.

    Vale a pena investir em memecoins?

    30 milhões, este é o número de memecoins na blockchain do Bitcoin, de acordo com o site brc-20.io. Juntas, elas hoje têm um valor de mercado de aproximadamente US$ 475 milhões, uma queda de mais de 50% em relação ao ínicio de maio, quando valiam US$ 1 bilhão.

    Mas será que é seguro investir neste tipo de criptoativo? De acordo com Denise Cinelli, Country Manager da CryptoMarket, a resposta é não porque são moedas especulativas.

    “As memecoins são criptomoedas que não tem nenhum projeto por trás, são sem funcionalidade e um exemplo delas é a Dogecoin, que foi apadrinhada pelo Elon Musk, e acabou ganhando uma seriedade, uma chancela de credibilidade, porque o empresário afirmou que irá utilizá-la em seus projetos. E ela cresce com essa especulação”, explica a executiva.

    Segundo ela, apesar de agora possuir uma certa credibilidade no mercado, no início realmente não tinha nenhum respaldo.

    “Esse tipo de criptomoeda prejudica a credibilidade do mercado. Servem para investimento de curto prazo, para aproveitar os movimentos do mercado que variam de acordo as especulações que giram em torno dela, mas não é um ativo em que deixaria nem mesmo 1% do meu capital investido”, completa Cinelli. 

    Cinelli aponta que ao adquirir este tipo de criptomoeda o investidor fica vulnerável pois elas têm uma volatilidade extrema, com altas impulsionadas por pump, que são grupos organizados para inflar artificialmente os preços das memecoins, induzindo outros investidores a comprar com base em informações enganosas.

    “Isso leva a uma rápida valorização, como aconteceu com a Pepecoin recentemente, e posterior queda de preços, deixando os investidores em desvantagem. Uma medida que tomamos internamente, para proteger nossos clientes, é disponibilizar o resumo do projeto de cada criptomoeda para que possam evitar uma cripto  duvidosa, e não investir em projetos duvidosos. ”, conta. 

    Ela aponta que tanto memecoin sensação, a Pepecoin, quanto a memecoin ‘original’, a Dogecoin sofreram eventos de pump e subsequente queda de preços em momentos diferentes. Essas flutuações de preços podem ser atribuídas a fatores como especulação excessiva, influência de grandes investidores e manipulação do mercado. 

    A Pepecoin, em particular, enfrentou desafios após seu lançamento inicialmente bem-sucedido. Fatores como mudanças de direção do projeto, problemas de governança e a influência de grupos externos contribuíram  para a queda de seu valor.

    “O movimento especulativo em torno da moeda, que levou a um número recorde de transações congestionando a rede do Bitcoin, levou aos desenvolvedores de algumas grandes plataformas a debaterem sobre a possibilidade de erradicar as memecoins pois elas não têm projeto para agregar a comunidade”, conta Denise Cinelli.

    A Dogecoin, por sua vez, experimentou várias flutuações significativas de preço ao longo dos anos, impulsionadas por anúncios realizados por Elon Musk como a mudança da logo do Twitter pelo símbolo da cripto, financiamento da missão da SpaceX com a cripto e a compra de alguns produtos da Tesla.

    “Embora os advogados de Musk argumentem que os efeitos são mínimos, sabemos que não é bem assim. As constantes menções que ele faz sobre a Dogecoin a tornaram uma das mais fortes desde que ele começou a promovê-la, o que não há nada de errado. O problema está no fato de não ter um projeto e seu crescimento acontecer na base da especulação, o que acaba prejudicando a confiança no mercado, ao invés dos bens e serviços por meio dos quais se cria valor”, pontua.

    Cinelli destaca que é crucial que os investidores entendam os riscos envolvidos e conduzam pesquisas aprofundadas antes de tomar decisões de investimento.

    “A volatilidade e a manipulação do mercado podem levar a flutuações extremas de preços em um curto período de tempo, gerando grandes perdas financeiras”, finaliza Cinelli.

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    Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.

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  • Especialista dá 10 dicas para investidores de Bitcoin não cairem na temida Malha Fina da Receita Federal

    Especialista dá 10 dicas para investidores de Bitcoin não cairem na temida Malha Fina da Receita Federal

    A chegada das criptomoedas abriu caminho para uma nova era financeira, marcada pela descentralização e segurança proporcionadas pela tecnologia blockchain. Esses ativos digitais representam uma oportunidade para investidores que buscam diversificar suas carteiras para tentar obter mais retornos.

    No entanto, de olho em seus Bitcoins (BTC) está a Receita Federal e um dos principais desafios para o investidor de criptomoedas no Brasil é a declaração de Imposto de Renda (IR) que precisa conter estes ativos digitais. Muitos brasileiros ainda não sabem como fazê-la ou por onde começar, nem mesmo a importância de sua realização.

    Segundo William Strapazzon, cofundador e CEO da Senconexistem três importantes deveres que não podem ser deixados de lado na hora de declarar criptoativos: prestação de informações, pagamento de imposto e a Declaração de Ajuste Anual.

    O especialista comenta que, mesmo que existam casos em que apenas avisar a Receita Federal já é o suficiente, fazer a declaração pode ser útil, entre outras razões, para inibir a ocorrência de crimes.

    “Um bom exemplo são os casos em que as criptomoedas se valorizaram muito em pouco tempo, e muitas pessoas acabam vendendo-as para ficarem com o lucro. Caso isso ocorra, é possível apresentar à Receita Federal de onde o lucro veio, e evitar futuras complicações, como multas e juros, e a suspeita de sonegação de impostos”, explica Strapazzon.

    Ele ainda aponta o controle de investimentos como outro benefício importante para que o contribuinte efetue sua declaração. O especialista orienta que o investidor não vai encontrar dificuldades em declarar suas criptomoedas.

    O declarante deverá preencher a ficha de “Bens e Direitos” e escolher o grupo “08 – Criptoativos”. Ali serão encontrados alguns detalhes específicos, como o código para cada ativo.

    O CEO da Sencon também elenca três dicas fundamentais que ajudarão no momento de declarar criptomoedas:

    1. Documentos: ter todos documentos em mãos é fundamental, principalmente o extrato da carteira na virada do ano;
    2. Atenção às mudanças: alterações nas regras da Receita Federal e na legislação tributária podem ocorrer. Por isso, é sempre importante que o declarante esteja atento para poder fazer a declaração do jeito correto;
    3. Em caso de dúvidas, procure ajuda: o declarante pode buscar ajuda de um profissional em Imposto de Renda para auxiliá-lo no preenchimento de sua declaração corretamente e, assim, evitar problemas com a Receita Federal.

    10 dicas para não cair na Malha Fina

    Além da declaração anual de imposto de renda, outro temor que impacta os usuários de criptomoedas no Brasil é a temida Malha Fina que nada mais é do que um filtro feito pela Receita nas declarações de Imposto de Renda em busca de informações divergentes.

    Para evitar transtornos decorrentes dessa obrigação anual, o especialista Diego Zacarias dos Santos, head de auditoria interna e assuntos regulatórios da Contabilizei, listou algumas dicas, os erros mais comuns dos brasileiros e o que fazer no caso de entrar na temida malha fina. Confira

    Prioridade

    É essencial reunir com antecedência a documentação de rendimentos e das despesas em 2022, como os documentos pessoais, os informes de rendimentos, as informações dos dependentes, os extratos e os comprovantes de pagamentos, entre outros dados.

    Recomenda-se que todos comprovantes estejam guardados por ao menos cinco anos, a contar do ano subsequente ao da transmissão da DIRPF (Declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física).

    Conta Gov. br

    Ao elevar o nível do selo de confiabilidade da conta Gov.br, em especial para prata ou ouro, essa melhoria permitirá acessar informações relevantes sobre os rendimentos obtidos de pessoas jurídicas por meio do Portal e-CAC, na opção: “Declarações e Demonstrativos” e, depois, “Consulta de Rendimentos informados por fonte pagadoras”.

    Declaração pré-preenchida

    Ao eleger a declaração pré-preenchida, o contribuinte terá na DIRPF inúmeras informações da base de dados da Receita Federal, por exemplo: conjunto de bens imóveis, saldos bancários, rendimentos de aluguel, salário, aposentadoria ou pensão, além de outras prestadas por terceiros para análise, devendo a validação e confirmação da fidedignidade serem feitas pelo contribuinte.

    Erros mais comuns

    O processo de retenção da DIRPF em malha fiscal decorre da identificação de inconsistências na declaração recepcionada pela Receita Federal Brasileira (RFB), quando confrontados eletronicamente com outras declarações e informações prestadas por terceiros e/ou contidas na base de dados do Fisco.

    Seguem abaixo alguns dos erros mais comuns dos contribuintes segundo informações da RFB com base nas declarações do IRPF 2022:

    41,9% – omissão de rendimentos sujeitos ao ajuste anual de titulares e dependentes declarados

    Ao não declarar rendimentos obtidos, tributáveis ou não, o Fisco identificará, de imediato, contribuintes que apresentam incompatibilidades entre aquilo que foi declarado ou omitido e as informações prestadas pelas fontes pagadoras por meio declarações específicas (obrigações acessórias), tais como:

    Declaração de Imposto de Renda Retido (DIRF); Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (DIMOB); DOI (Declaração de Operações Imobiliárias); Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED); Declaração de Benefícios Fiscais (DBF); Declaração de Operações Liquidadas com Moeda em Espécie (DME); e-Financeira; entre outras.

    Uma outra fonte de informação bastante utilizada nos cruzamentos são valores informados por outra(s) pessoa(s) física(s) em suas respectivas DIRPF, na Ficha “Pagamentos Efetuados”, pois essa ficha é de preenchimento obrigatório.

    28,6% – deduções da base de cálculo, sendo as despesas médicas o principal motivo de dedução

    Nesse quesito reside a concentração de esforços do Fisco nos últimos anos, pois as despesas médicas do contribuinte e de seus dependentes podem ser integralmente abatidas da base de cálculo na declaração pelo modelo completo, aumentando assim o valor da restituição ou mesmo diminuindo o valor de IRPF a pagar.

    Para garantir a coerência entre as informações prestadas e a validade do abatimento, a Receita Federal exige que o contribuinte guarde pelo período mínimo de cinco anos, a contar do ano subsequente da entrega da DIRPF, toda documentação comprobatória, tal como: nota fiscal, recibo, fatura etc.

    Tais informações serão cruzadas pelos sistemas internos da RFB, mediante confronto entre as informações da DIRPF dos contribuintes e a Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED), essa última apresentada pelas prestadoras de serviços de saúde e operadoras de planos privados de assistência à saúde, assim como a Declaração de Imposto de Renda dos Profissionais Autônomos da área da saúde: médicos, dentistas, psicólogos, dentre outros.

    21,9% – divergências no valor de IRRF entre o que consta em DIRF e o que foi declarado pela pessoa física

    A falta de informação do beneficiário em DIRF e a divergência entre o valor informado entre a DIRPF e a DIRF são motivos comuns de malha fina. Quando houver a inclusão de dependentes na DIRPF é imprescindível considerar todas as informações de rendimentos obtidos por ele, tributáveis ou não, assim como as informações sobre os bens e direitos, dívidas ou ônus contraídos, bem como as despesas médicas, de educação, previdência privada, entre outras.

    Outros erros destacados

    Aquisição ou venda de imóveis

    Ao não declarar a compra ou venda de um imóvel, o contribuinte precisa estar ciente de que o cartório onde foi lavrado a escritura enviará a informação quanto a operação à Receita Federal por meio da Declaração de Operações Imobiliárias (DOI), bem como dados dos compradores e dos vendedores do imóvel, ou seja, todos deverão prestar informações da transação, do contrário, há risco da DIRPF ser retida na malha fina da RFB.

    Erros simples de digitação

    Devido ao grande número de informações prestadas, não é incomum ocorrer erros simples de digitação de valores que podem gerar enormes dores de cabeça em face da malha fiscal. O contribuinte pode utilizar a declaração pré-preenchida para reduzir as chances de ocorrer esses deslizes.

    Todavia, tendo sido constatada qualquer divergência pelo contribuinte antes de qualquer intimação formal da RFB, é possível retificar espontaneamente. Para identificar se a declaração foi retida em malha fiscal, basta acessar o e-CAC, selecionar a opção “Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)”, depois na aba “Processamento”, escolher o item “Pendências de Malha”. Nessa opção será possível confirmar se está em malha e verificar qual é o motivo.

    O que fazer se cair na malha fina

    Se a declaração está em malha fiscal por erro de preenchimento ou ausência de informação é possível realizar a retificação, desde que o contribuinte não tenha recebido ainda um termo de intimação para prestar esclarecimentos em posse de documentos comprobatórios.

    Entretanto, caso já tenha recebido a notificação de lançamento de multa ou cobrança de débitos tributários, em decorrência da malha fiscal, é possível apresentar defesa administrativa pela internet, por meio do sistema e-Defesa, o que agilizará a análise de documentação comprobatória pelo Fisco.

    De acordo com a Receita Federal, um total de 1.032.279 declarações foram retidas na malha fina em 2022, representando 2,7% do total de declarações entregues no ano passado. Dentre as declarações retidas em malha, 78,6% do total apresentavam imposto a restituir, totalizando 811.782 declarações; 19,2% apresentavam imposto a pagar, perfazendo 198.541 declarações, e; 2,1% com saldo zero, totalizando 21.956 declarações.

    Entregar a declaração com antecedência possibilita corrigi-la quantas vezes quiser até o prazo final, dia 31/5, minimizando assim as possibilidades de cair na malha fiscal. A declaração não entregue na última hora afasta o risco de erros de preenchimento ou de omissão de informações, e até mesmo de multas, seja pela não conferência com calma das informações prestadas, por falta de algum documento ou, ainda, por uma possível falha no sistema da Receita Federal que pode resultar na entrega em atraso

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  • Especialista dá 5 dicas para evitar perder dinheiro com criptomoedas que sobem 30.000% e caem 99% em seguida

    Especialista dá 5 dicas para evitar perder dinheiro com criptomoedas que sobem 30.000% e caem 99% em seguida

    O mercado de criptomoedas é um dos mais promissores do mundo de hoje e o Brasil já é um dos cinco maiores representantes, com mais de 10 milhões de investidores. E à medida que aumenta o interesse no investimento em moedas cripto, maiores são os casos de golpes e fraudes, que têm custado milhares de milhões de dólares às pessoas, todos os anos. 

    De acordo com dados do “Web3 Security Report” da CertiK de 2022, o ano passado foi o pior ano registrado em termos de perda de valor dos protocolos Web3. As perdas de criptomoedas devido a hackers, explorações e outros esquemas, atingiram um máximo histórico de US$ 3,7 mil milhões, um aumento de 189% em relação ao recorde anterior de 1,3 mil milhões de dólares de 2021.

    Além disso, muitos investidores foram prejudicados por esquemas de pump e dump, no qual um grupo de pessoas infla o preço de uma criptomoeda e, por meio de técnicas de hacking social, aumanta o interesse no criptoativo e depois , quando o ativo está em seu preço mais alto, vende tudo e os invetidores ficam sem nada.

    Isso sem contar contratos inteligentes maliciosos que não permitem que a criptomeoda seja vendida depois de comprada. E agora, com o hype sobre o tema inteligência artificial, graças ao sucesso do ChatGPT, os investidores precisam redobrar a atenção.

    André Silvestrini, responsável pelo desenvolvimento do mercado brasileiro para a plataforma de criptomoedas Phemex, listou 5 formas de os investidores protegerem suas finanças contra os golpistas. Confira: 

     5 dicas para evitar perder dinheiro com criptomoedas

    Pesquisar exaustivamente as novas moedas digitais: como lançamentos de novos tokens estão sempre surgindo, é importante avaliar quais os projetos sérios que valem a pena investir. Para isso, é importante pesquisar sobre a empresa e a plataforma, qual é o feedback sobre os meios de comunicação social e se a moeda tem realmente sucesso.

    Verificar as análises do mercado e se a empresa está na listagem atualizada de criptomoedas falsas é um bom caminho.

    Tenha cuidado com o endosso das celebridades: o mundo da criptografia é extremamente volátil. Algumas celebridades tiveram um ano de 2022 turbulento ao promover empresas e projetos de criptomoedas. Por conta disso,  terminaram por se queimar ao endossar tais moedas.

    Como as pessoas comuns, as celebridades são suscetíveis e também podem ser vítimas de fraudes. Basta considerar o recente escândalo FTX, que viu o ex-casal, formado pela supermodelo Gisele Bundchen e o atleta Tom Brady, endossar a empresa, perdendo os seus investimentos. Lição: use de discrição, porque mesmo a plataforma mais aparentemente respeitável e poderosa, pode sofrer um revés. 

    Confirmar a autenticidade das plataformas de criptomoedas online e e-mails: U m dos golpes mais comuns para atingir o seu investimento, muito comum com o bitcoin, é o esquema de phishing. Funciona assim: o hacker faz-se passar por uma empresa ou indivíduo legítimo através de um e-mail ou mensagem de texto e, assim, tenta enganar as vítimas para que revelem as suas chaves privadas. E não para por aí: o hacker pode também enganá-las para que enviem o seu bitcoin para a sua carteira.

    Evite ser enganado, verificando o endereço de correio eletrónico de qualquer remetente, certificando-se de que os sites aos quais estão ligados são legítimos. Muitas vezes, os endereços de e-mail de phishing parecem muito semelhantes às plataformas legítimas, mas com pequenas discrepâncias, tais como um nome de domínio ligeiramente diferente. Uma boa maneira de evitar sites maliciosos é marcar os sites legítimos, acessando-os apenas dessa forma.

    A segurança de carteiras digitais com chaves privadas é essencial. As plataformas fraudulentas solicitam frequentemente que as chaves de privacidade sejam partilhadas. Não faça isso sem ter efetuado verificações rigorosas, ou pode acabar perdendo seus investimentos para os golpistas.

    Não partilhe a sua chave privada: a chave privada representa um conjunto de 12 a 24 palavras, importante mecanismo que permite o acesso à carteira digital e às criptomoedas que estejam guardadas nela. Ela é pessoal, intransferível e não pode ser modificada.

    É a sequência de palavras utilizadas para provar quem é o proprietário de uma carteira de criptomoedas. Portanto, caso necessite recuperar o acesso, se o seu computador ou smartphone tiver algum problema, nunca compartilhe a sua chave privada ! Ao partilhar esta informação, poderá colocar os seus fundos, e o controle da sua conta, em risco.

    Seja cauteloso com as ofertas não solicitadas: preste muita atenção a qualquer oferta ou promoção que receba por e-mail. Além disso, tenha cuidado com as oportunidades de investimento apresentadas em anúncios ou nas suas redes sociais.

    A atenção precisa ser redobrada sempre ao se deparar com supostas oportunidades de investimentos que oferecem retornos mais atrativos do que o normal. Lembre-se, se for bom demais para ser verdade, então, provavelmente pode ser uma estratégia dos golpistas para o atrair e, claro, fugir com o seu dinheiro.

    André Silvestrini reforça ainda que estudar e se manter atualizado é fundamental para investir em criptomoedas sem sofrer nenhum revés. O ambiente digital é muito dinâmico, por isso, é importante se manter por dentro e se preparar para os diferentes tipos de fraudes que podem surgir.  

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