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  • Brasileiro recebe Pix errado de corretora de criptomoedas e não devolve valores

    Brasileiro recebe Pix errado de corretora de criptomoedas e não devolve valores

    Um brasileiro morador do Acre, de 36 anos, recebeu um Pix errado da corretora de criptomoedas Capitual, embolsando R$ 25 mil no processo. Parte do problema se deve a um fator anormal, de chaves Pix iguais, que pertencem a pessoas diferentes.

    Acontece que a chave Pix dele, que era o seu CPF, era a mesma chave Pix do cliente que deveria ter recebido o valor. Contudo, a chave de quem deveria receber era de um telefone e tinha a mesma sequência de caracteres, o que causou conflito no momento do envio.

    Ao perceber o erro, a corretora acionou o acreano que recebeu os valores de forma errada, em busca de reaver o dinheiro. Contudo, mesmo com uma abordagem amigável, ele se negou a devolver os R$ 25 mil.

    Justiça analisa caso de brasileiro que recebeu Pix errado de corretora de criptomoedas

    Com a negativa do cliente, que leu um e-mail da corretora e respondeu com um simples “Olá“, a Capitual não teve outra alternativa a não ser a de procurar a justiça em busca de uma solução. Vale o destaque que o cliente que não recebeu os valores já foi ressarcido pela corretora.

    O caso, ocorrido em novembro de 2023, ainda levou a corretora a pedir urgência na análise, mas a justiça do Brasil não concordou.

    Segundo consta na inicial, o autor, através da empresa cliente e usuária dos serviços, TRX Exchange, realizou a transferência do valor de R$ 25.384,00 ao requerido R. A. S., vinculado a chave pix n° XXX.XXX.X12-15, referente ao CPF do titular, contudo, a solicitação de transferência era ao cliente associado a chave pix n° (XX)XXXXX-1215, referente ao número de telefone do cliente D. A. S. Ocorre que, em razão das chaves de pagamentos possuírem a mesma sequência, causaram uma falha no sistema e os valores foram equivocadamente enviados ao requerido. Consta ainda que, o autor tentou reaver os valores de forma amigável, sem obter êxito, pretendendo a restituição dos valore e, em sede de tutela de urgência, o bloqueio de valores (arresto) nas contas e/ou ativos financeiros do requerido, assim como a localização e bloqueios de bens através do RENAJUD ou INFOJUD.

    Agora, o homem brasileiro teve cerca de R$ 1 mil bloqueados em suas contas bancárias pela justiça, e ainda terá de devolver os valores devidos com correções monetárias e juros. Como paga pensão para sua filha, a juíza que analisou o caso limitou o valor que ele deverá pagar mensalmente até a quitação da dívida em R$ 995,36.

    Justiça acertou em cobrar o devedor da corretora, diz advogado especialista em criptomoedas

    Em conversa com o Livecoins, o advogado Raphael Souza comentou sobre a nova confusão envolvendo uma corretora de criptomoedas no Brasil. De acordo com ele, a justiça mostrou assertividade na decisão.

    A decisão mostra como a justiça busca equilibrar os direitos de quem deve e de quem tem dinheiro a receber. Assim como no caso em que o STJ permitiu a penhora de bitcoins, o juiz aqui ajustou a regra que protege a dignidade da pessoa humana, garantindo que o devedor e sua família tenham o suficiente para viver, mas sem deixar de pagar o que é devido. Essas decisões mostram a importância de adaptar as leis às situações concretas, promovendo justiça proporcional e razoável“, disse ao Livecoins o advogado especialista em criptomoedas Raphael Souza.

    O caso agora finalizado mostra que diferente dos endereços únicos de Bitcoin, as chaves Pix podem incorrer em problemas de caracteres sérios, colocando em risco brasileiros e instituições financeiras.

    De qualquer forma, o caso mostra a importância de se conferir o endereço antes de enviar valores, seja via rede bitcoin ou através do sistema do Banco Central do Brasil.



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  • Hacker devolve milhões em criptomoedas roubadas dos EUA, mas fica com “lembrancinha” de R$ 4 milhões

    Hacker devolve milhões em criptomoedas roubadas dos EUA, mas fica com “lembrancinha” de R$ 4 milhões

    Na última quinta-feira (24), uma carteira de criptomoedas controlada pelo governo dos Estados Unidos sofreu uma movimentação suspeita, com um valor superior a US$ 20 milhões drenados por uma exploração que surpreendeu analistas de segurança.

    No entanto, grande parte desses ativos foi devolvida na manhã de ontem, deixando um rastro de mistério e perguntas sem resposta. De acordo com a Arkham Intelligence, que monitora transações on-chain, o incidente gerou alerta no ecossistema blockchain.

    O detetive de blockchain ZackXBT descreveu a movimentação como “nefasta”, levantando ainda mais suspeitas sobre o que poderia ter causado tal evento.

    Hacker devolve US$ 20 milhões em criptomoedas roubadas dos EUA e fica com “lembrancinha”

    O hacker manteve cerca de US$ 700.000 fora do alcance das autoridades, enviando esses fundos para exchanges como HitBTC, Switchain e N Exchange.

    Foi uma “gorjeta pelo serviço prestado”, como disseram alguns usuários nas redes, que rapidamente sugeriram que o invasor poderia até ter mandado uma notinha irônica dizendo: “Eu fico com o troco, valeu!”

    A situação inusitada envolve ativos originalmente apreendidos pelo Departamento de Justiça em 2022, após o infame hack da Bitfinex em 2016, quando 120.000 BTC foram drenados em uma série de 2.000 transações.

    Desde então, o valor desses bitcoins saltou de US$ 72 milhões para US$ 3,6 bilhões, fazendo do incidente um verdadeiro drama no universo cripto.

    Após a devolução dos ativos, as autoridades rapidamente transferiram os fundos para outras carteiras, com movimentações cuidadosamente realizadas: primeiro, uma pequena transação de teste em ETH, seguida por uma transferência maior de US$ 6,1 milhões.

    Mais tarde, o restante dos fundos foi transferido, demonstrando o esforço do governo em assegurar que a “generosidade” do invasor não fosse revertida.

    “Melhor devolver”

    Nos bastidores, as discussões sobre o motivo da devolução dos fundos continuam. Alguns especulam que o hacker teve uma “crise de consciência” ao perceber que a carteira invadida era governamental, imaginando cenas de agentes federais batendo à sua porta.

    Outros acreditam que ele apenas “emprestou” os fundos para sentir o gosto de ser milionário por uma noite — para logo depois perceber que o governo dos EUA talvez não aprecie piadas com dinheiro público.

    Seja como for, o episódio serviu de diversão para a comunidade cripto, sempre pronta para tirar um sarro até das situações mais tensas!

    Apesar da devolução de boa parte dos fundos, autoridades norte-americanas ainda devem ir atrás do US$ 700.000 que ficou com o hacker.



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  • Hacker devolve R$ 284 milhões em criptomoedas para vítima de golpe

    Hacker devolve R$ 284 milhões em criptomoedas para vítima de golpe

    Na última sexta-feira (3), um investidor enviou R$ 365 milhões em criptomoedas para endereço errado após cair em um golpe de endereço contaminado. Para surpresa de muitos, o hacker começou a devolver parte da quantia nesta sexta-feira (10), exatamente uma semana após o ataque.

    Segundo dados on-chain, a vítima já recebeu centenas de transações com valores entre 18 e 98 ETH (R$ 272.000 a R$ 1,49 milhão) nas últimas oito horas. No total, o endereço já acumula 18.776 ETH (R$ 284 milhões), cerca de 77% do valor perdido, mas novas transações não param de chegar.

    Hacker devolve criptomoedas para vítima que perdeu R$ 365 milhões em ataque de endereço contaminado, 77% do valor já foi devolvido, mas novas transações continuam aparecendo na carteira. Fonte: EtherScan.
    Hacker devolve criptomoedas para vítima que perdeu R$ 365 milhões em ataque de endereço contaminado, 77% do valor já foi devolvido, mas novas transações continuam aparecendo na carteira. Fonte: EtherScan.

    O hacker roubou 1.155 Wrapped Bitcoin (wBTC), outra criptomoeda, no ataque. De qualquer forma, a vítima não deve estar se importando em ser paga em Ethereum (ETH). Afinal, essa devolução parece um milagre.

    Vítima recebe milhões de hacker após uma semana

    Uma das primeiras empresas de análise a perceber a movimentação foi a Lookonchain. Na data da publicação, a vítima já havia recebido R$ 70 milhões, mas, sete horas depois, a quantia já está em R$ 284 milhões.

    “Esse cara que perdeu 1.155 WBTC (US$ 71 milhões) devido a um ataque de phishing está recebendo um reembolso do golpista”, escreveu a Lookonchain. “Até agora, 4.676 ETH (US$ 14,2 milhões) foram devolvidos.”

    Essas devoluções são raras, mas acontecem. Como exemplo, um hacker devolveu R$ 19 milhões no ano passado após deixar ‘pegadas digitais’ na cena do crime. Mais tarde, no mesmo ano, outro hacker devolveu cerca de 7.000 ETH (R$ 105 milhões, na cotação atual), para um projeto de finanças descentralizadas (DeFi).

    No entanto, alguns membros da comunidade apontam para uma segunda hipótese, de que o hacker e a vítima são a mesma pessoa.

    “É uma manipulação de redução de impostos. O cara acabou de enviar dinheiro para sua segunda carteira e finge ter sido vítima de phishing”, comentou um usuário na publicação da Lookonchain no Twitter. Em resposta, outro afirmou que “perder criptomoedas em um golpe não é um evento dedutível de impostos na maioria dos países”.

    “Considerando a possibilidade de que o golpista e a vítima sejam a mesma pessoa, é interessante notar que o indivíduo está mais otimista em relação ao ETH do que ao wBTC. Optar por um reembolso em ETH em vez de wBTC poderia sugerir uma jogada estratégica para evitar possíveis implicações fiscais ao realizar lucros”, escreveu um terceiro, com uma teoria ainda mais elaborada.

    Por fim, outros apenas comentaram que o investidor teve sorte em recuperar seu dinheiro. Afinal, devido à irreversibilidade das transações das criptomoedas, não há muito o que fazer nessas situações caso se trate de um ataque real, como tudo indica ser.

    Seja como for, essa é mais uma história maluca no mundo cripto.



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  • Polícia devolve R$ 50 milhões para vítima de grupo que roubava bitcoins e distribuía dinheiro nas ruas

    Polícia devolve R$ 50 milhões para vítima de grupo que roubava bitcoins e distribuía dinheiro nas ruas

    A Polícia de Lancashire, no Reino Unido, devolveu 8 milhões de libras esterlinas (R$ 50 milhões) em Bitcoin para a vítima de um antigo roubo. O crime aconteceu em 2017, quando o grupo aproveitou-se de um bug na corretora australiana CoinSpot para esvaziar sua carteira.

    Embora parecesse um hack comum, como tantos outros que vemos diariamente, o grupo se destacou por distribuir parte do dinheiro do roubo para pessoas aleatórias.

    Como exemplo, a própria polícia informou que o grupo distribuia vales-presente de R$ 30.000 nas ruas. Indo além, também é mencionado que eles compravam carros de luxo para estranhos que conheciam em bares.

    Maços de dinheiro e lingotes de ouro confiscados do grupo pela polícia. Reprodução.

    O motivo que pode ter levado o grupo a torrar seu dinheiro está ligado ao próprio roubo. Afinal, eles não eram hackers e acabaram descobrindo um bug sem querer, conseguindo dobrar o seu dinheiro dentro da corretora em questão.

    Ou seja, ficar milionários não estava em seus planos e, quando ficaram, nem sequer sabiam o que fazer com o dinheiro.

    Crimonosa ligou para a polícia dizendo que havia sido roubada e acabou presa

    As investigações da polícia britânica começaram apenas quando Kelly Caton (45) denunciou que sua filha havia roubado 15 bitcoins dela. Conforme sua aparência era de uma pessoa humilde, as autoridades começaram a desconfiar sobre a origem de sua riqueza.

    Em outra história semelhante, um americano que havia roubado 50.000 bitcoins (R$ 10,2 bilhão) também ligou para a polícia para relatar um furto e acabou preso.

    “Foi aquela ligação para a polícia [que] nos fez pensar ‘como é que esta senhora que vive em circunstâncias modestas, uma pequena casa alugada em Blackpool, possui tanta riqueza escondida’?”

    Os três cúmplices de Caton eram Stephen Boys (59), Jordan Robinson (24) e James Parker. Enquanto Parker faleceu antes de ser preso, Caton foi condenada a 8 anos e meio de prisão, Boys a 6 anos e Robinson a 8 anos e meio. Outro homem de 28 anos, chamado Auston-Beddoes, foi condenado a 1 ano e meio por ajudar no esquema.

    Jordan Robinson Kelly Caton Stephen Boys
    Grupo que roubou milhões de corretora de criptomoedas australiana. Reprodução.

    Polícia devolve dinheiro às vítimas e diz que bandidos passarão o Natal na cadeia

    Embora o grupo já estivesse preso desde o início de 2023, a polícia ainda não havia devolvido o dinheiro das vítimas. Na época, foram confiscados 445 bitcoins, relógios de luxo, carros, casas, bem como dinheiro em espécie e em contas bancárias.

    Em atualização do caso, a Polícia de Lancashire afirmou ter devolvido 8 milhões de libras (R$ 50 milhões) a uma das vítimas. Na foto, as autoridades mostram um explorador apontando para o bloco número 820.250 do Bitcoin, sendo uma prova da data, 8 de dezembro de 2023.

    “É um prazer informar que no início desta semana as equipes de fraude e cibernética trabalharam juntas para devolver £8.000.000 (R$ 50 milhões) em bitcoins roubados ao seu legítimo proprietário. Os infratores, porém, estão passando o Natal ‘a critério de Sua Majestade’ (presos).”



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  • Alta do Bitcoin devolve otimismo e trader diz que cripto que já subiu 7.500% em 2023 ainda tem força

    Alta do Bitcoin devolve otimismo e trader diz que cripto que já subiu 7.500% em 2023 ainda tem força

    A alta de mais de 5% no preço do Bitcoin (BTC) devolveu o otimismo ao mercado de criptoativos com analistas apontando que é só uma questão de tempo até que uma recuperação do nível de US$ 30 mil ocorra e seja sustentável.

    Antonio Bertuccio, Head of Strategies iVi Technologies, destacou que a semana foi cheia de especulações, boatos e expectativas para o lançamento do tão esperado ETF spot de Bitcoin, e todo esse movimento gerou uma alta de mais de 10% para o ativo na semana.

    “O movimento mais forte iniciou-se logo no início da semana, na segunda-feira dia 16/10, após o rumor, prontamente desmentido, de que um o ETF de Bitcoin Spot havia sido aprovado. Isso bastou para impulsionar uma alta de 10% no mesmo dia. Após uma retração, o Bitcoin continuou mantendo seu movimento de alta constante ao longo dos dias”, disse.

    Segundo ele, estes movimentos e fortes expectativas mostram como o mercado se mostra otimista para o ano de 2024 e como essa notícia está sendo interpretada como a porta de entrada para investidores institucionais e adoção cripto pelo mercado tradicional.

    “As altcoins também tiveram altas, porém mais moderadas e a dominância do Bitcoin continua formando novas máximas no ano. Por outro lado, o gap entre Bitcoin cada vez que aumenta pode gerar janelas de oportunidades de se posicionar em projetos menores, aguardando uma inversão no ciclo de valorização do Bitcoin para as altcoins”, disse.

    Quem também destaca as oportunidades do mercado de altcoins é um relatório da Binance encaminhado ao Cointelegraph. Segundo a empresa, a semana foi boa para todo o mercado cripto que registrou um crescimento de 4,44% na capitalização de mercado, além disso, o Índice de Fear & Greed se aproxima de 50, passando de ‘Medo’ para ‘Neutro’.

    “Optimism lançou o Retroactive Public Goods Funding 3, distribuindo 30 milhões de OP para criadores, artistas, construtores e educadores no Optimism Collective. Isso ajudou a impulsionar um forte crescimento semanal em novos endereços únicos. A mainnet da OP agora possui 38,49 milhões de endereços únicos”, destaca.

    Ainda segundo a empresa, outro destaque foi a Rabby, uma carteira Web3 popular com integrações em 116 blockchains, anunciou o lançamento de sua versão para desktop que visa eliminar vulnerabilidades do navegador. Em uma nota semelhante, o MetaMask anunciou a integração com a Stripe para oferecer um serviço de fácil acesso para usuários nos Estados Unidos.

    Altcoin que já subiu 7.500% em 2023

    Além da Bertuccio e da Binance quem também está de olho no mercado de altcoins é o trader conhecido como Altcoin Sherpa. Segundo ele, a criptomoeda Rollbit (RLB) provavelmente terá um desempenho “muito bom” no curto prazo. A moeda já subiu mais de 7.500% desde o começo de 2023.

    De acordo com Altcoin Sherpa, a Rollbit está em um momento de ressurgimento dos influxos após “algumas semanas de estagnação”. Com base em uma análise no gráfico do criptoativo, o trader diz que o nível em torno de US$ 0,20 como a próxima resistência para o encontro do Rollbit após o nível de US$ 0,158 ter sido violado.

    “RLB: $$ está entrando na rede após algumas semanas de estagnação. Acho que este provavelmente se sairá muito bem como líder do seu setor no curto prazo”, disse.

    Altcoin com chances de alta
     

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    Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.

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  • Hacker devolve criptomoedas roubadas de corretora e recebe R$ 2 milhões de recompensa

    Hacker devolve criptomoedas roubadas de corretora e recebe R$ 2 milhões de recompensa

    A corretora de criptomoedas HTX, antes conhecida como Huobi, revelou que conseguiu recuperar US$ 8 milhões em fundos roubados por um hacker no final de setembro. Na época, a empresa divulgou uma mensagem dizendo saber a identidade do criminoso e pediu ao mesmo para devolver os fundos.

    A estratégia parece ter dado certo, já que um mês depois, a empresa afirmou que recebeu os fundos de volta após ter oferecido uma recompensa ao hacker.

    “Confirmamos que o hacker devolveu integralmente todos os fundos roubados, conforme prometido. A exchange pagou ao hacker um bônus de 250 ETH. O hacker fez a escolha certa e gostaríamos de expressar nossa gratidão a todos na indústria pela ajuda!”escreveu Justin Sun, principal nome por trás da corretora.

    Por que o hacker devolveu os fundos?

    No mercado de criptomoedas, hacks e roubos contra plataformas e usuários são mais comuns do que parece, com os criminosos desaparecendo e, geralmente, os fundos nunca mais são recuperados.

    No caso da Huobi, a situação foi uma exceção porque a corretora afirmou que havia identificado a identidade real do hacker, colocando-o sob pressão.

    Na época, a empresa exigiu que o hacker devolvesse os fundos, ou levaria o caso para as autoridades. Mesmo sem provar que tinha tais informações, o hacker parece ter ficado com medo e aceitou a proposta da empresa.

    “Confirmamos sua verdadeira identidade. Devolva os fundos. Forneceremos a você uma recompensa de 5% [pelo valor roubado”, disse a corretora. “Esta oferta é válida por 7 dias e termina em 2 de outubro de 2023. Caso não devolva os valores dentro do prazo, solicitaremos intervenção judicial.”

    O ataque aconteceu duas semanas após a Huobi mudar seu nome para HTX. Segundo anúncio oficial, a nova sigla significa Huobi, Tron (criptomoeda criada por Justin Sun) e eXchange.

    Recompensa de R$ 2 milhões

    A HTX também afirmou que o hacker poderia ser contratado graças às suas habilidades. No entanto, não foi revelado se ele aceitou tal oferta. De qualquer forma, ele ficou com 250 unidades de Ethereum dos 5.000 subtraídos da corretora, cerca de R$ 2.111.746 na cotação atual.

    De acordo com Justin Sun, a HTX pediu ao hacker um relatório sobre a vulnerabilidade de segurança que ele explorou. Os especialistas planejam usar tais informações para eliminar a possibilidade de ocorrência de incidentes semelhantes no futuro.

    Huobi recupera fundos roubados

    Enquanto isso, o hacker enviou uma notificação à exchange, aconselhando-a a alterar o endereço da hot wallet do sistema e reduzir sua velocidade, explicando o roubo de ativos como um vazamento de dados de chave privada.



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  • Hacker do Euler Labs devolve ‘todos os fundos recuperáveis’

    Hacker do Euler Labs devolve ‘todos os fundos recuperáveis’

    Depois de ser roubada em US$ 196 milhões em um ataque de empréstimo relâmpago, a Euler Finance convenceu seu hacker a devolver a maior parte dos fundos. O resultado resultou de inúmeras idas e vindas ao longo de 23 dias, levando o hacker a fazer “a coisa certa”.

    Em 13 de março, o hacker da Euler Finance realizou várias transações, cada uma drenando milhões de dólares em vários tokens, incluindo Dai (DAI), USD Coin (USDC), staked Ether (StETH) e wraped Bitcoin (WBTC).

    Fundos roubados da Euler Finance. Fonte: BlockSec

    Como resultado, o valor total bloqueado da Euler em seus contratos inteligentes caiu de mais de US$ 311 milhões para US$ 10,37 milhões. Por fim, 11 diferentes protocolos de finanças descentralizadas (DeFi), incluindo Balancer, Yearn.finance e Yield Protocol, congelaram ou perderam fundos.

    Às 10:00 UTC, os colaboradores da Balancer ficaram sabendo de uma exploração na Euler. Foi determinado que o melhor curso de ação era pausar e colocar no modo de recuperação o bbeUSD (Euler Boosted USD) e todos os pools contendo bbeUSD. Isso foi executado pela subDAO de emergência às 11:00 UTC.

    — Balancer (@Balancer) 13 de março de 2023

    No dia seguinte, 14 de março, a Euler tomou medidas proativas para recuperar fundos, desativando seu módulo etoken vulnerável e a função de doação como primeiro curso de ação. Além disso, trabalhou com empresas de auditoria para analisar a causa raiz do exploit.

    Um de nossos parceiros de auditoria, @Omniscia_sec, preparou um post-mortem técnico e analisou o ataque detalhadamente. Você pode ler o relatório aqui: https://t.co/u4Z2xdutwe

    Resumindo, o invasor explorou um código vulnerável que lhe permitiu criar uma dívida de token sem respaldo…

    — Euler Labs (@eulerfinance) 14 de março de 2023

    Ao mesmo tempo, a Euler tentou entrar em contato com os hackers para negociar uma recompensa. Em 15 de março, Euler deu ao hacker um ultimato para devolver 90% dos fundos roubados, ameaçando anunciar uma recompensa de US$ 1 milhão por informações que pudessem levar à prisão do hacker. Este acordo permitiria ao hacker sair impune com US$ 19,6 milhões.

    O hacker, por outro lado, começou a movimentar fundos à vontade. Uma vítima recebeu 100 Ether (ETH) depois de convencer o hacker de que suas economias foram perdidas no hack de Euler. Durante vários dias, o hacker devolveu os fundos roubados, cada um variando em valor.

    Em meio ao caos, o CEO da Euler Labs, Michael Bentley, revelou que dez auditorias separadas ao longo de dois anos consideraram o protocolo “nada mais alto do que baixo risco” sem “nenhum problema pendente”.

    Em 21 de março, a Euler lançou uma recompensa de US$ 1 milhão contra o hacker depois de ‘ter ficado no vácuo’ no meio de uma conversa enquanto tentava fechar um acordo. A partir de 25 de março, o hacker começou a devolver os bens roubados em grande número em várias ocasiões.

    23 dias após o hack, em 4 de abril, a Euler Finance anunciou a recuperação total possível dos fundos perdidos, encerrando assim a recompensa de US$ 1 milhão. “Porque o explorador fez a coisa certa e devolveu os fundos, e a campanha de recompensa de US$ 1 milhão lançada pela Fundação Euler não aceitará mais novas informações”, afirmou o protocolo.

    Porque o explorador fez a coisa certa e devolveu os fundos, e a campanha de recompensa de US$ 1 milhão lançada pela Euler Foundation não aceitará mais novas informações.

    Detalhes completos a seguir amanhã.

    — Euler Labs (@eulerfinance) 3 de abril de 2023

    Nas transações finais, o hacker enviou 12 milhões de DAI e 10.580 ETH em múltiplas transações. A comunidade cripto aplaudiu o esforço da Euler Finance para recuperar fundos e restaurar a confiança dos investidores.

    A Gnosis, a equipe por trás do Gnosis Safe multisig e Gnosis Chain, lançou recentemente um agregador de hash oracle para melhorar a segurança das pontes, exigindo mais de uma ponte para validar uma retirada.

    Conforme relatado pelo Cointelegraph, mais de US$ 2 bilhões foram roubados das pontes em 2021 e 2022, principalmente devido a bugs e ataques à carteira.

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  • Hacker devolve R$ 600 milhões em criptomoedas e pede desculpas: “Eu errei”

    Hacker devolve R$ 600 milhões em criptomoedas e pede desculpas: “Eu errei”

    Em uma reviravolta surpreendente, o hacker responsável por roubar US$ 200 milhões da plataforma Euler Finance decidiu devolver os fundos e pedir desculpas através de uma série de transações.

    De acordo com mensagens gravadas na blockchain, o invasor, agora identificado como Jacob, afirmou que “estragou tudo” e reconheceu ter prejudicado outras pessoas.

    Em uma tentativa de reparar o dano causado, Jacob já devolveu mais de US$ 120 milhões ao protocolo e prometeu devolver o restante o mais rápido possível.

    No início de março, a instituição financeira descentralizada (DeFi) abalou o mercado de criptomoedas com o hacker roubando quase US$ 200 milhões ao explorar o protocolo Euler Finance.

    No entanto, o hacker está liberando fundos parciais. Dados on-chain mostram que na segunda-feira, 27 de março, o hacker devolveu um valor adicional de US$ 26,5 milhões em Ethereum (ETH) para a conta do desenvolvedor da Euler Finance.

    Na última semana, o hacker devolveu uma boa quantia de fundos para a conta da Euler. Na semana passada, em 25 de março, o hacker devolveu um total de 58.000 ETH (no valor de mais de US$ 101 milhões na época).

    Até agora, o hacker devolveu um total de US $ 138 milhões, o que representa 70% do valor total roubado do protocolo Euler Finance.

    Hacker pede desculpas

    A devolução dos fundos aconteceu após a Euler Finance ameaçar processar o hacker e oferecer uma recompensa de US$ 1 milhão em troca dos fundos. No total, o invasor enviou 7.000 ethers e US$ 10 milhões em stablecoins DAI para o protocolo nas últimas 12 horas.

    Embora seja difícil prever o impacto dessa devolução na plataforma Euler Finance e na segurança dos usuários, é um gesto significativo e inesperado por parte do invasor.

    A mensagem de desculpas pode ser vista como uma tentativa de redenção e de evitar as consequências legais do ataque.

    “Jacob aqui. Eu não acho que o que eu disser vai me ajudar de alguma forma, mas eu ainda quero dizer isso. Eu estraguei tudo”, disse o hacker em uma mensagem codificada em uma transação na blockchain.

    Hacker devolve Euler Finance

    “Eu não queria, mas mexi no dinheiro dos outros, no trabalho dos outros, na vida dos outros. Eu realmente estraguei tudo. Desculpe. Eu não quis fazer tudo isso. Eu realmente não quis fazer tudo isso. Perdoe-me”, acrescentou.

    A Euler Finance havia dito que conseguiu identificar os dados pessoais do hacker e ameaçou enviar o caso para as autoridades, o que pode ter motivado o hacker a devolver os fundos.

    A empresa prometeu uma recompensa de US$ 1 milhão, caso 90% dos fundos fossem devolvidos, no entanto, o hacker declarou sua intenção de devolver todo o valor a Euler.



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  • Hacker da Euler Finance devolve mais de 58 mil ETH roubados

    Hacker da Euler Finance devolve mais de 58 mil ETH roubados

    O hacker por trás do exploit de US$ 196 milhões no protocolo de empréstimo Euler Finance devolveu a maioria dos ativos roubados, de acordo com dados on-chain.

    Em uma transação feita em 25 de março, o hacker retornou 51.000 Ether (ETH) no valor de cerca de US$ 88 milhões no momento da escrita desta matéria. Uma segunda transferência de 7.737 ETH foi feita no mesmo dia, no valor de mais de US$ 13 milhões. Anteriormente, em 18 de março, o hacker enviou 3.000 ETH para o protocolo, no valor de quase US$ 5,4 milhões na época. O hacker ainda controla alguns dos ativos roubados.

    Em 13 de março, o hacker realizou várias transações roubando quase US$ 196 milhões do protocolo em um ataque de “empréstimo relâmpago”, considerado o maior hack no ambiente de finanças descentralizadas (DeFi, na sigla em inglês) de 2023 até agora. Os ativos roubados incluem 8,8 milhões de DAI, 849.000 wBTC, 85 milhões de stETH e 34 milhões em USDC.

    Fundos roubados da Euler Finance. Fonte: BlockSec.

    Alguns dias após o hack, o explorador enviou uma mensagem on-chain para a Euler pedindo um acordo com o protocolo. “Queremos facilitar isso para todos os afetados. Sem intenção de ficar com o que não é nosso. Estamos configurando um meio para comunicação segura. Vamos chegar a um acordo”, disseram.

    O protocolo já havia tentado negociar com o explorador, solicitando que ele devolvesse 90% dos fundos roubados em 24 horas, caso contrário, enfrentaria uma ação judicial. Nenhuma resposta foi recebida e, 24 horas depois, a Euler ofereceu uma recompensa de US$ 1 por qualquer informação que levasse à captura do explorador.

    Outras transações foram feitas pelo hacker, incluindo uma transferência de 1.000 nETH, aproximadamente US$ 1,65 milhão na época, por meio do mixer de criptomoedas sancionado Tornado Cash.

    De acordo com a empresa de análise PeckShield, cerca de 100 ETH foram enviados para um endereço de carteira provavelmente pertencente a uma das vítimas. Uma mensagem on-chain enviada pelo endereço da carteira havia pedido anteriormente que o invasor devolvesse suas “economias de uma vida”.

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