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  • Câmara dos Deputados dos EUA vota para revogar regra de corretores da IRS DeFi.

    Câmara dos Deputados dos EUA vota para revogar regra de corretores da IRS DeFi.

    Maioria dos Legisladores na Câmara dos EUA Vota para Anular Regra do IRS sobre Entidades Cripto

    Uma maioria de legisladores na Câmara dos EUA votou para revogar uma regra do IRS que trata entidades cripto como corretores e exige que eles coletem certas informações de contribuintes e transações, incluindo plataformas de Finanças Descentralizadas (DeFi). Com uma votação de 292-132, uma maioria bipartidária na Câmara se juntou ao Senado dos EUA para avançar com a resolução do Ato de Revisão do Congresso que revoga a regra finalizada nos últimos dias da administração do ex-presidente Joe Biden. O republicano do Missouri, Jason Smith, instando seus colegas legisladores a votar a favor da resolução mais cedo no dia, disse que a regra do IRS poderia prejudicar os negócios nos EUA e desincentivar a inovação.

    “Existem questões reais se a regra pode sequer ser administrada”, disse ele. “As exchanges DeFi não são as mesmas que as exchanges de cripto centralizadas ou bancos tradicionais ou corretores. As plataformas DeFi não podem sequer coletar as informações dos usuários necessárias para implementar essa regra.” Na semana passada, 70 senadores votaram para revogar a regra, e os principais conselheiros do presidente Donald Trump já recomendaram que ele assine a provisão. No entanto, o Senado precisará aprovar a resolução novamente devido às regras orçamentárias, observou o deputado Jason Smith (R-Mo.). Se aprovar a resolução e Trump a assinar, o IRS será impedido de trazer uma regra similar novamente.

    O democrata de Illinois, Danny Davis, contestou a resolução, observando que ela se originou do Ato Bipartidário de Investimento em Infraestrutura e Empregos de 2021, e comparando cripto a ações. “Quando você vende ações com um corretor de ações, o corretor relata o produto da venda tanto para você quanto para o Serviço de Receita Interna”, disse ele. “Provavelmente para surpresa de ninguém, quando há relatórios independentes sobre essas vendas, os contribuintes têm mais probabilidade de relatar sua renda ao Serviço de Receita Interna.” O republicano da Carolina do Norte, Tim Moore, disse que a regra “ultrapassa” a intenção do Congresso com a lei de 2021. “Essa regra impôs ônus impossíveis aos desenvolvedores de software, ameaçando a liderança americana na inovação de ativos digitais”, disse ele.

    O democrata do Texas, Lloyd Doggett, chamou a resolução de “legislação de interesses especiais”, acrescentando que poderia ser “explorada por sonegadores de impostos ricos, traficantes de drogas e financiadores de terroristas”, e adicionar US$ 4 bilhões à dívida nacional, conflitando com o objetivo declarado do presidente dos EUA, Donald Trump, de reduzir a dívida.

    A votação de terça-feira foi precedida pela votação na Câmara de uma resolução de continuidade para financiar o governo dos EUA até 30 de setembro de 2025, que passou com 217 votos a favor e 213 votos contra. Essa resolução de financiamento agora segue para o Senado.

  • Comitê de Meios e Recursos da Câmara Avança na Tentativa de Revogar a Regra Tributária do IRS sobre DeFi

    Comitê de Meios e Recursos da Câmara Avança na Tentativa de Revogar a Regra Tributária do IRS sobre DeFi

    Congresso dos EUA avança para reverter política tributária do IRS sobre plataformas DeFi

    A Câmara dos Representantes dos EUA deu o primeiro passo significativo para reverter o trabalho do Serviço de Receita Interna (IRS) de impor um regime tributário sobre plataformas financeiras descentralizadas (DeFi) nos últimos dias da administração do ex-presidente Joe Biden.

    O Comitê de Meios e Recursos da Câmara – órgão responsável por supervisionar o IRS do Departamento do Tesouro – aprovou uma resolução por 26 a 16 votos para reverter a política de relatórios de transações do IRS sob a Lei de Revisão do Congresso. Tal esforço requer aprovação da maioria tanto na Câmara quanto no Senado antes que a assinatura presidencial torne a movimentação final, e o assunto agora segue para a Câmara como um todo.

    Em dezembro, o IRS aprovou um sistema que a indústria de criptomoedas diz forçar protocolos DeFi em um regime de relatórios projetado para corretores, ameaçando a forma como tais protocolos funcionam e também potencialmente incluindo uma ampla gama de entidades que não são corretores. Quase todos os grandes nomes do setor de criptomoedas assinaram uma carta da Associação Blockchain na semana passada pedindo a eliminação dessa regra.

    O senador Ted Cruz, republicano do Texas, apresentou uma versão no Senado da resolução CRA para cortar a regra do IRS.

    “Devemos aprovar esta resolução para evitar este pesadelo para os contribuintes americanos e para o IRS”, disse o deputado Mike Carey, republicano de Ohio, que pressionou o Congresso para cortar a regra, que ele argumentou que sobrecarregaria a agência tributária.

    O democrata Richard Neal, representante de Massachusetts, contestou o impulso republicano.

    “O projeto de lei diante de nós hoje revogaria regulamentações sensatas e importantes do Tesouro garantindo que os contribuintes cumpram suas obrigações de declaração de impostos e não contornem a lei vendendo criptomoedas sem relatar os ganhos”, disse ele. “É realmente simples.”

    A eliminação da abordagem tributária específica para plataformas de criptomoedas descentralizadas reduziria a receita dos EUA em cerca de US$ 3,9 bilhões ao longo de uma década.

    O deputado Jason Smith, presidente republicano do comitê de Missouri, acusou o IRS de ter ido além “da letra da lei” ao aprovar a regra durante os últimos dias de Biden no cargo.

    “Não é apenas injusto, mas é inviável”, disse ele.

  • Câmara dos Deputados volta adiar consulta pública de regulação de criptomoedas, veja novo prazo

    Câmara dos Deputados volta adiar consulta pública de regulação de criptomoedas, veja novo prazo

    A Câmara dos Deputados, por meio da Comissão de Direito Digital, voltou a adiar uma consulta pública que trata do tema de regulação de criptomoedas no Brasil.

    Protocolado em 2024, a consulta faz parte de um anteprojeto de lei, de autoria do Deputado Federal Lafayette de Andrada (Republicanos/MG).

    O texto prevê, dentre outras coisas, a regulação dos contratos inteligentes em blockchain e de “ativos digitais” protegidos em blockchain.

    Anteriormente, o anteprojeto de lei estaria disponível até o dia 20 de dezembro de 2024. Mas conforme apuração da reportagem, recebeu uma nova data para o início de fevereiro de 2025, com um primeiro adiamento de prazos.

    Vale o destaque que a Lei 14.478/2022 já disciplina o tema, mas ainda não tem definidas suas regras pelo Banco Central do Brasil. A autarquia, por sua vez, também adiou duas consultas públicas que podem impactar diretamente nos investimentos de brasileiros neste setor.

    Câmara dos Deputados volta adiar consulta pública de regulação de criptomoedas

    Sem deixar claro qual a necessidade de voltar a adiar as discussões sobre a consulta pública em aberto na Câmara dos Deputados, a Câmara dará mais um prazo aos interessados no tema.

    Podem participar pessoas físicas, empresas e quaisquer outros interessados em ajudar no processo de regulação.

    A sociedade civil, profissionais do setor e demais interessados são incentivados a participar e contribuir com sugestões para aprimorar o projeto de lei. As contribuições devem ser enviadas para o e-mail [email protected]“, diz trecho apurado pela reportagem.

    Assim, o processo iniciado em novembro se estenderá para o quinto mês consecutivo, dando um período maior para interessados em colaborar.

    Entenda os principais tópicos de mudança propostos

    Entre os tópicos abordados no anteprojeto de lei estão o uso da língua portuguesa como padrão para se referir ao ecossistema, como falar “carteira digital” ao invés de “wallet”, entre outros mais. Além disso, o texto infere que a Lei 14.478/2022 já está ultrapassada, visto que apresenta apenas regras gerais.

    Desta forma, pede a retirada dos artigos 1 ao 9 da Lei 14.478/2022, que passa a contar com outros 21 artigos que tratam de vários temas.

    Uma das mudanças mais importantes neste anteprojeto de lei é a substituição do termo “ativos virtuais”, que passam a se chamar “criptoativos”. Ou seja, as instituições devem mudar a forma como tratam as criptomoedas, mesmo deixando de lado a tecnologia como moeda, tratando apenas como “ativos”.

    Um dos artigos também reforça a liberdade para que os brasileiros negociem ou troquem suas criptomoedas.

    Art. 4º Os criptoativos podem ser negociados, cedidos ou comercializados livremente, bem como trocados e vendidos em mercado primário ou secundário,” diz o anteprojeto. Ainda em fase de consulta pública, o texto não é um projeto de lei em discussão no Congresso Nacional, mas pode vir a se tornar um marco nos debates caso seja aprovado na Comissão de Direito Digital.



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  • Câmara aprova PL que recompensa denuncias de crimes e abre espaço para peritos em criptomoedas

    Câmara aprova PL que recompensa denuncias de crimes e abre espaço para peritos em criptomoedas

    Passou na Câmara dos Deputados um projeto de lei que cria uma espécie de recompensa para quem denunciar crimes transnacionais no Brasil, que poderá permitir até a contratação de colaboradores peritos em criptomoedas.

    As regras detalham que tal contratação ocorra após a retirada de um denunciante de um caso em que tenha colaborado com autoridades. Além disso, podem ter a contratação peritos em segurança cibernética, criptografia, tecnologias de vigilância e reconhecimento, entre outras habilidades.

    Contudo, para que a contratação se efetive, os colaboradores devem ter experiência comprovada com verificação por três peritos distintos. As regras estão dispostas no Artigo 81 do novo Projeto de lei.

    § 1º O grau de habilidade técnica deve ser avaliado e certificado por comissão de pelo menos três peritos, a partir do que serão propostos os incentivos e a duração da colaboração.
    § 2º É admitida a colaboração intermitente ou episódica, com a concessão de incentivos limitados.

    Dentro do Artigo 81 do Projeto de Lei 4120/2024, o contexto de criptomoedas está relacionado à contratação de especialistas técnicos para auxiliar nas investigações e operações de inteligência voltadas ao combate ao crime organizado transnacional. Especificamente, o artigo destaca:

    1. Operações no mercado de criptoativos: Profissionais com conhecimento avançado nesse mercado podem ser contratados para investigar lavagem de dinheiro, transações ilegais e esquemas de fraude envolvendo criptoativos, devido à dificuldade de rastreamento e anonimato associado às criptomoedas.
    2. Criptografia e análise Blockchain: Implica a necessidade de peritos em análise de blockchain e rastreamento de transações. Esses especialistas podem ajudar a identificar movimentações financeiras ilícitas e vinculá-las a redes criminosas transnacionais.
    3. Cibercrimes e fraudes digitais: Como criptomoedas são frequentemente usadas em cibercrimes, sequestro de dados (ransomware) e financiamento ao terrorismo, o artigo justifica a necessidade de consultores técnicos para fornecer suporte em operações complexas de investigação digital.

    De acordo com o Art. 48 do PL, a recompensa para denunciantes será de 5% do valor total dos bens ou ativos apreendidos, desde que a denúncia resulte na recuperação de ativos e apreensão de bens em valor superior a R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais)​.

    Sendo assim, o denunciante só terá direito à recompensa após a condenação judicial em segunda instância das lideranças das organizações criminosas.

    Apenas informações inéditas e substanciais serão elegíveis para a recompensa, sendo vedado o pagamento para mais de um denunciante pela mesma informação​.

    Agentes públicos envolvidos em atividades de segurança pública ou inteligência nos últimos 5 anos estão proibidos de receber qualquer pagamento como denunciantes​.

    Próxima fase do projeto de lei que recompensa denunciantes

    De acordo com apuração do Livecoins, o projeto ainda aguarda para ser encaminhado ao Senado nesta quinta-feira (19), tendo como autores os deputados Alfredo Gaspar (UNIÃO/AL) e Alberto Fraga (PL/DF). A deputada relatora é a Bia Kicis (PL-DF).

    Aprovado na Câmara, o projeto contou com amplo apoio dos parlamentares, menos do Partido Trabalhista (PT), que foi unânime em votar contra as novas regras.

    De acordo com informações publicadas pela Agência Câmara de Notícias, no texto considera-se organização criminosa transnacional aquela que apresenta uma ou mais de várias características, como atuação coordenada em dois ou mais países; uso sistemático de violência e intimidação nas fronteiras; envolvimento em atividades criminosas globais; recrutamento e aliciamento de membros em dois ou mais países; e realização de ataques cibernéticos, ciberespionagem ou cibersabotagem.

    A intenção é criar uma associação reunindo o governo federal e os governos estaduais para atuar de forma coordenada contra os crimes praticados por esses grupos.

    De adesão facultativa, a associação interfederativa prevista funcionará na forma de uma pessoa jurídica de direito público interno, com um órgão deliberativo colegiado. Ela será iniciada a partir da celebração de protocolo de intenções, a ser ratificado por lei de cada um dos entes associados.

    O que disseram parlamentares sobre aprovação na Câmara?

    Ouvidos pela Agência Câmara, os parlamentares tiveram opiniões distintas sobre o tema. Para a deputada Bia Kicis, “já não era sem tempo para que nós apresentássemos um texto robusto que desse privilégio à inteligência policial”.

    O coautor, Alberto Fraga (PL-DF), destacou que “o projeto é bom para o País, é bom para que o Ministério Público tenha um instrumento para combater as organizações criminosas transnacionais”.

    Contra o projeto, a deputada Delegada Adriana Accorsi (PT-GO) defendeu a capacidade da Polícia Federal de combater o crime transnacional. “Pela primeira vez na história, a Polícia Federal brasileira indicou o líder da Interpol, justamente mostrando a nossa capacidade para combater esse tipo de criminalidade internacional. Propor armar a população é o contrário de política pública de segurança”, disse.

    Para o deputado Alencar Santana (PT-SP), o projeto não poderia ter sido votado de maneira rápida e sem debate prévio amplo. “Ela usurpa poderes, mexe no pacto federativo, cláusula pétrea da Constituição, por isso somos contrários, apesar da sua intenção”, afirmou.



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  • Câmara prorroga consulta pública sobre projeto de lei para regular criptomoedas

    Câmara prorroga consulta pública sobre projeto de lei para regular criptomoedas

    A Câmara dos Deputados, por meio da Comissão Especial sobre Direito Digital, anunciou nesta segunda-feira (16) a prorrogação do prazo para participação na consulta pública de um projeto de lei que pretende regular as criptomoedas no Brasil.

    Como noticiado pelo Livecoins, o atual anteprojeto de lei chegou ao Congresso Nacional no final de novembro de 2024. Apresentado pelo Deputado Lafayette de Andrada (Republicanos/MG), o texto pede uma regulação clara ao mercado cripto.

    Vale lembrar que o mercado já acompanha a aprovação da Lei 14.478/2022 que também regula este mercado. Contudo, o Banco Central do Brasil ainda não definiu as regras que regulam as corretoras, e agora vê surgir no horizonte mais um possível ordenamento jurídico no futuro.

    Câmara dos Deputados prorroga consulta pública em aberto sobre novo projeto de lei para regular as criptomoedas

    Na tarde desta segunda, a Comissão Especial sobre Direito Digital anunciou a prorrogação do prazo para o envio de sugestões à minuta do Projeto de Lei Complementar que visa regulamentar o mercado de ativos digitais no Brasil, modo que as criptomoedas são chamadas por autoridades. Agora, os interessados terão até o dia 3 de fevereiro de 2025 para enviar comentários ou propostas.

    A iniciativa, proposta pelo Deputado Lafayette de Andrada, tem como objetivo criar um marco regulatório que busque equilibrar inovação tecnológica e segurança jurídica para consumidores e investidores. As sugestões devem ser enviadas para o e-mail [email protected].

    Entre os tópicos abordados no anteprojeto de lei estão o uso da língua portuguesa como padrão para se referir ao ecossistema, como falar “carteira digital” ao invés de “wallet”, entre outros mais. Além disso, o texto infere que a Lei 14.478/2022 já está ultrapassada, visto que apresenta apenas regras gerais.

    No entanto, no Brasil, a legislação existente não é suficiente para regular essas atividades de maneira clara e eficiente, o que cria insegurança jurídica, impede o desenvolvimento do setor e expõe o mercado a práticas abusivas“, diz trecho consultado pelo Livecoins.

    Melhorar as oportunidades de negócios com criptomoedas

    Ao justificar seu projeto, o deputado Lafayette destaca que há muitas oportunidades para o Desenvolvimento Econômico e Tecnológico do Brasil com as criptomoedas e sua tecnologia blockchain. Contudo, sem regras claras, o mercado acaba se limitando, diz ele.

    Na parte da proteção dos consumidores, o texto prevê ainda a criação de mecanismos para combater práticas abusivas. Além disso, promete supervisão e estrutura regulatória atuante sobre as empresas do mercado.

    Outro ponto interessante envolve a segurança jurídica e validade de contratos inteligentes, também abordado no texto que prevê, por fim, penalidades a quem cometer crimes com a tecnologia. Com a prorrogação do prazo da consulta pública, fica claro que mais brasileiros podem se manifestar junto aos parlamentares.



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  • Câmara aprova relatório sobre esportes eletrônicos que chegou a estudar jogos com criptomoedas

    Câmara aprova relatório sobre esportes eletrônicos que chegou a estudar jogos com criptomoedas

    A Câmara dos Deputados aprovou na última semana o relatório final da subcomissão especial dos esportes eletrônicos, que deverá regular este mercado e que no passado chegou a analisar os chamados play-to-earn, que davam recompensas em criptomoedas para seus usuários.

    A aprovação se deu durante o encontro da Comissão do Esporte na Câmara, na última semana. Assim, após leitura do relatório pelo deputado relator Márcio Marinho (REPUBLIC/BA), os demais parlamentares aprovaram o estudo.

    Nesta segunda-feira (16), a Câmara publicou que após a aprovação do Relatório Final, encerrou-se a Subcomissão Especial dos Esportes Eletrônicos.

    Entenda os principais tópicos de estudo da Subcomissão Especial de Esportes Eletrônicos, que pode no futuro regular até jogos com criptomoedas no Brasil

    Em 2023, o então assessor do Ministério do Esporte, o diplomata Carlos Villanova, participou dos debates da subcomissão da Câmara dos Deputados. Durante sua fala, ele disse que há uma relação de trabalho se constituindo nos jogos eletrônicos, que podem causar problemas.

    Para exemplificar, ele destacou que os jogos eletrônicos com criptomoedas eram os mais perigosos, visto que se tratavam de pirâmides financeiras globais. Além disso, ele citou que os jogos play-to-earn com NFTs facilitavam a evasão fiscal e traziam a tona o impacto ambiental da blockchain.

    “Em uma dimensão mais mundana, existe hoje uma relação específica e profunda entre jogos eletrônicos e trabalho, que vai muito além daquela dos jogadores profissionais. 15:23 Desde 2021, por exemplo, o mundo dos games vem enfrentando uma crise de trabalho informal e precarizado. De um lado, estão corporações, startups e entusiastas da criptomoeda que vêm defendendo como uma revolução e o futuro dos videogames o modelo Jogue para Ganhar, play to earn, dos jogos em blockchain, que rende pagamentos aos jogadores. Do outro lado, jogadores e desenvolvedores vêm acusando o movimento de um esquema de pirâmide global que atende interesses especulativos e de evasão fiscal, males agravados pelo impacto ambiental do blockchain.”

    Assessor - Ministério do Esporte, Carlos Villanova
    Assessor – Ministério do Esporte, Carlos Villanova, em audiência pública sobre esportes eletrônicos em 2023. Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados.

    A fala do diplomata consta no relatório final da subcomissão, desde esta segunda encerrada de forma oficial. Vale lembrar que a Câmara tramita um projeto de lei para regular esportes eletrônicos na mesma categoria de outros esportes, inclusive colocando benefícios para seus praticantes por meio de incentivos, como Lei Rouanet, por exemplo.

    Leia aqui a íntegra do relatório final da subcomissão de esportes eletrônicos, e abaixo segue o vídeo do momento de sua aprovação na última semana.



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  • Câmara aprova desoneração da folha com dinheiro esquecido em bancos para cumprir meta fiscal

    Câmara aprova desoneração da folha com dinheiro esquecido em bancos para cumprir meta fiscal

    A Câmara dos Deputados aprovou, às 23h57 desta quarta-feira (11), o projeto de lei que mantém a desoneração da folha de pagamento de empresas e municípios até o final de 2024.

    A votação ocorreu poucos minutos antes do fim do prazo estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com 253 votos a favor, 67 contra e 4 abstenções, o texto prevê que, a partir de 2025, haverá uma reoneração gradual.

    O objetivo da desoneração é permitir que as empresas paguem menos impostos sobre os salários de seus funcionários. A medida, no entanto, tem causado discussões sobre o impacto fiscal e a necessidade de encontrar formas de compensar a queda na arrecadação.

    Uma mudança polêmica no texto aprovado foi a inclusão de uma cláusula que autoriza o uso de valores esquecidos em instituições financeiras como parte da compensação fiscal.

    Tal alteração é vista como uma forma de ajudar o governo a atingir suas metas fiscais, mas gerou críticas do Banco Central (BC), que afirmou que os valores não deveriam ser contabilizados dessa forma.

    Apesar das críticas, a Câmara decidiu seguir com a aprovação, e o projeto agora vai para sanção presidencial. O presidente Lula é esperado para aprovar a medida, já que o prazo para uma solução, imposto pelo STF, está no limite.

    Desoneração com uso de dinheiro esquecido nos bancos

    O projeto de lei trata sobre o destino de recursos depositados em contas bancárias cujos cadastros não foram atualizados, ou seja, aqueles relacionados a contas bancárias onde as informações do titular não foram atualizadas conforme as regras estabelecidas pela Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 4.753, de 26 de setembro de 2019.

    Se o titular da conta não atualizou essas informações, o banco pode considerar a conta como “inativa” ou “desatualizada”, e o dinheiro poderá ser transferido para o Tesouro Nacional se não for reclamado dentro do prazo estabelecido pela lei.

    Segundo a Resolução, as instituições têm a responsabilidade de monitorar e atualizar os dados das contas que não apresentam movimentação por um longo período.

    O objetivo é garantir que as informações dos titulares estejam sempre atualizadas para evitar que os recursos fiquem sem destinação.

    Uma conta é considerada inativa quando não apresenta movimentação por um período específico estabelecido pelo banco ou pela regulamentação aplicável.

    A Resolução não define um período exato para que uma conta seja classificada como inativa, mas as instituições financeiras devem seguir suas próprias políticas para definir o que caracteriza uma conta inativa.

    Normalmente, uma conta pode ser considerada inativa após um período de 6 a 24 meses sem movimentação, mas esse prazo pode variar dependendo das normas internas de cada banco.

    Conforme consulta do Livecoins, cada banco pode ter critérios específicos para considerar uma conta como inativa, mas, em geral, os parâmetros são semelhantes entre as instituições.

    Abaixo uma lista com os prazos comuns de inatividade para contas em alguns dos principais bancos do Brasil. Vale lembrar que esses prazos podem variar e é sempre bom verificar diretamente com o banco para informações atualizadas:

    1. Banco do Brasil: 12 meses de inatividade.
    2. Caixa Econômica Federal: 6 meses de inatividade.
    3. Itaú: 6 meses de inatividade.
    4. Bradesco: 6 meses a 1 ano de inatividade, dependendo do tipo de conta.
    5. Santander: 6 meses de inatividade.
    6. HSBC: 12 meses de inatividade.
    7. Banco Inter: 6 meses de inatividade.
    8. Nubank: 6 meses de inatividade.
    9. BTG Pactual: 12 meses de inatividade.

    Durante esse período, a conta continua a ser monitorada pela instituição financeira, que deve tentar contatar o titular e informar sobre a necessidade de atualização cadastral.

    Se a conta permanecer sem movimentação e os dados do titular não forem atualizados conforme solicitado, ela poderá ser classificada como inativa e, eventualmente, os recursos nela contidos poderão ser transferidos para o Tesouro Nacional conforme diz o projeto de lei:

    • Se alguém tem dinheiro em uma conta bancária, mas não atualizou o cadastro, eles terão 30 dias, após a publicação desta lei, para solicitar o dinheiro à instituição bancária. Para retirar o dinheiro, é necessário cumprir as exigências definidas pelo Conselho Monetário Nacional.
    • O banco só libera o dinheiro se o solicitante atender a essas exigências.
    • Se ninguém reclamar o dinheiro nesse prazo, ele será transferido para o governo (Tesouro Nacional) como receita.
    • Depois que o dinheiro for transferido para o Tesouro, o Ministério da Fazenda publicará um edital no Diário Oficial, informando os detalhes da conta e dando mais 30 dias para o titular contestar essa transferência.
    • Se a contestação for negada, o titular pode recorrer, com efeito suspensivo, em até 10 dias ao Conselho Monetário Nacional.
    • Se ninguém contestar dentro do prazo, o dinheiro fica definitivamente com o governo.
    • Quem quiser reivindicar esses depósitos na justiça tem até 6 meses, contados da data de publicação do edital, para entrar com ação judicial.
    • Esses recursos ainda poderão ser reclamados pelas pessoas até 31 de dezembro de 2027, se atenderem às exigências estabelecidas.
    PL 1847/2024
    PL 1847/2024

    Governo planeja aumento de impostos para compensar reoneração gradual

    O governo já indicou que, além do uso de valores esquecidos em contas bancárias, pode ser necessário aumentar impostos em outras áreas para compensar a reoneração gradual.

    Entre as medidas propostas estão o aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e mudanças no Imposto de Renda sobre os Juros sobre Capital Próprio (JCP), que afetam diretamente as empresas.

    Essas propostas, no entanto, enfrentam resistência no Congresso, que deve debater alternativas para equilibrar as contas públicas nos próximos anos.

    O uso de depósitos judiciais e a repatriação de ativos também foram incluídos como formas de ajudar na compensação fiscal. Entretanto, a equipe econômica do governo alerta que essas medidas podem não ser suficientes para cobrir o impacto da desoneração em 2025.

    Diante disso, o governo está enviando novos projetos de lei ao Congresso, buscando ajustar a carga tributária e evitar desequilíbrios nas contas públicas, enquanto negocia com as principais lideranças políticas para garantir a aprovação dessas propostas.

    Tal acordo foi visto por muitos como um “alívio temporário”, já que o cenário econômico do Brasil ainda exige ajustes fiscais robustos.



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  • Projeto de segregação em corretoras de criptomoedas avança na Câmara

    Projeto de segregação em corretoras de criptomoedas avança na Câmara

    Tema polêmico desde a aprovação da lei que regula o mercado de criptomoedas, a segregação patrimonial das corretoras de criptomoedas avançou na Câmara dos Deputados na última quinta-feira (4).

    Apresentado pelo deputado Federal Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), um novo Parecer Preliminar de Plenário chegou ao Projeto de Lei nº 4.932/2023. O texto acompanha o relatório final da CPI das Pirâmides Financeiras de Criptomoedas, conduzida na Câmara em 2023.

    Ao final da CPI, os deputados optaram por apresentar o projeto de lei que separa as criptomoedas dos clientes do patrimônio da corretora. A intenção é evitar que os fundos se misturem e favoreçam golpes, um problema que a CPI identificou como sério na ocasião.

    Parecer preliminar da segregação patrimonial das corretoras de criptomoedas

    O “Parecer Preliminar de Plenário” é um documento elaborado por um relator designado, que contém uma análise inicial sobre determinado projeto de lei, medida provisória, proposta de emenda à constituição ou qualquer outra matéria que esteja em tramitação no Congresso Nacional do Brasil.

    • Ele tem como objetivo fornecer uma avaliação preliminar sobre a constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e mérito da proposição, antes que ela seja discutida e votada pelos parlamentares no plenário.
    • O parecer preliminar pode incluir recomendações, ajustes e observações que o relator considere pertinentes para o aprimoramento da matéria.
    • Dependendo da natureza da proposta, o parecer pode influenciar o debate e a votação subsequente. É uma etapa importante para assegurar que as proposições estejam de acordo com as normas e princípios legais antes de serem deliberadas em plenário.

    Ou seja, o novo parecer pode influenciar nas votações futuras sobre a segregação patrimonial das corretoras de criptomoedas no Brasil, avançando assim as discussões sobre o tema.

    Polêmica no marco das criptomoedas sobre segregação

    Quando a Lei n.º 14.478/2022 tramitou no Congresso Nacional, tanto deputados quanto senadores pediam a inclusão da segregação patrimonial como um dos tópicos na regulação.

    Contudo, o Banco Central do Brasil ganhou o poder de fiscalizar o mercado sem este item, o que incomodou alguns parlamentares e até algumas corretoras brasileiras.

    Com o novo avanço dos debates, tudo indica que em breve o Brasil pode aprovar a segregação patrimonial. Os principais beneficiados de uma aprovação assim seriam os próprios clientes das corretoras, que teriam a garantia de que seus fundos não se misturam com o das plataformas digitais em que operam.

    Atualmente, a lei não exige a segregação patrimonial, mas após alguns escândalos no setor, parte do mercado já adotou a prática para passar mais confiança aos investidores.



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  • Câmara dos Deputados aprova projeto que pode destinar US$ 14 bilhões para tokens RWA no Brasil

    Câmara dos Deputados aprova projeto que pode destinar US$ 14 bilhões para tokens RWA no Brasil

    Nessa semana, em sessão da Comissão de Minas e Energia (CME), a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) 1.425/2022, que estabelece um marco regulatório para as atividades de captura e armazenamento de carbono (CCS).

    O projeto, de autoria do ex-senador e presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, teve a relatoria do deputado Rodrigo Castro (União Brasil-MG) na Câmara. O projeto já passou pelo Senado, tendo sido aprovado nas Comissões de Meio Ambiente e de Infraestrutura.

    Por não ter sofrido qualquer alteração na comissão, o projeto de lei seguirá direto para a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável CMADS).

    O PL abre caminho para a difusão regulamentada e ampliação do mercado de crédito de carbono no Brasil e também para a expansão dos tokens RWA ligado a este tipo de ativo, como o MCO2 da Moss. Empresas como rede Globo e Gol já anunciaram a compra de tokens RWA de créditos de carbono.

    Um relatório da CCS Brasil, divulgado em abril de 2023, apontou que o Brasil possui um potencial de captura de quase 200 milhões de toneladas por ano, o que representa um total cerca de 12% do total de emissões de carbono no Brasil anualmente e que podem gerar receitas próximas a US$ 14 bilhões por ano, considerando o valor de US$ 70 por tonelada de CO2 como preço do crédito de carbono.

    Recentemente o presidente da CVM, João Pedro Nascimento e o coordenador do Real Digital do BC, Fábio Araújo, afirmaram que a tokenização da economia é a chave para o futuro do Brasil.

    Em especial, Nascimento defendeu que o futuro da economia nacional é verde e digital. Ele acredita que por meio da tokenização e das ferramentas de economia digital, práticas de ESG podem ganhar um novo impulso e gerar uma economia forte para o Brasil.

    O presidente da CVM defendeu que o mercado de créditos de carbono tokenizados como uma das grandes oportunidades dessa economia verde e digital.

    “Criptoeconomia é mais um caminho para o desenvolvimento do pais. O futuro é verde e digital. O mercado de carbono é um mercado global, e com a tokenização você cria a possibilidade de diversas empresas e países investirem em projetos brasileiros, trazendo recursos para o país e gerando muitas alternativas de ESG para setores privados, beneficiando toda uma cadeia dessa nova economia”, destacou.

    PL aprovado

    A aprovação do projeto é essencial não apenas para estimular investimentos, como também para regulamentar e viabilizar a própria existência da atividade no país, uma vez que a atividade esbarra em questões ligadas à outorga do reservatório geológico, segundo Isabela Morbach, advogada e cofundadora da CCS Brasil.

    “Existem questões jurídicas ligadas à etapa de armazenamento que não estavam definidas na legislação brasileira. O projeto traz algumas dessas definições como a forma de outorga com prazo de 30 anos (prorrogáveis) por parte do Poder Executivo para a exploração de reservatórios geológicos em blocos, além definir com clareza os limites de responsabilidades por danos ambientais no tempo”, afirma ela.

    Segundo Isabela, a aprovação desse projeto representa um marco que poderá transformar profundamente o setor.

    “A partir desse Marco Regulatório nasce uma nova indústria que poderá enfim sair do papel para a etapa de implementação. Como toda indústria nascente, ainda haverá uma curva de aprendizado, com preparação de mão de obra, formação de cadeia de fornecimento, incentivos e investimentos em tecnologia. Mas a partir da regulação tudo isso pode começar a se desenvolver e o Brasil possui potencial para se tornar um dos grandes expoentes do CCS no mundo”, define.

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  • Câmara aprova imposto de 22,5% para Bitcoin e outras criptomoedas

    Câmara aprova imposto de 22,5% para Bitcoin e outras criptomoedas

    A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (25), o Projeto de Lei 4173/23, que tem como principal objetivo a tributação sobre investimentos realizados por pessoas físicas fora do Brasil.

    O projeto estabelece a antecipação de tributos em fundos fechados nacionais, abrangendo explicitamente Bitcoin e outras criptomoedas.

    No novo cenário fiscal, a proposta visa estruturar as alíquotas do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) conforme os rendimentos obtidos no exterior.

    Isso significa que rendimentos com Bitcoin e criptomoedas em corretoras fora do Brasil, como na Binance, Coinbase, Kucoin, Bybit, OKX e várias outras, terão impostos de até 22,5%.

    De acordo com o painel do Livecoins, que monitora os volumes de negociações de criptomoedas no Brasil, as corretoras estrangeiras dominam mais de 70% do volume nacional, o que se traduz em milhões de investidores afetados.

    Volume corretoras criptomoedas (Livecoins)

    Até 22,5% de impostos para rendimentos com Bitcoin e criptomoedas

    De acordo com o projeto de lei, para rendimentos anuais de até R$ 6 mil, a alíquota aplicável será de 0%. Aqueles que tiverem rendimentos anuais entre R$ 6 mil e R$ 50 mil enfrentarão uma tributação de 15% sobre esses valores.

    Já os investidores com rendimentos superiores a R$ 50 mil ao ano deverão contribuir com uma alíquota de 22,5% ao IRPF.

    A parte mais notável e que atraiu a atenção dos investidores de criptomoedas é a inclusão explícita dos ativos digitais no escopo da proposta.

    O texto deixa claro: “Para fins do disposto deste artigo, consideram-se: I – aplicações financeiras no exterior — quaisquer operações financeiras fora do País, incluídos, exemplificativamente, depósitos bancários remunerados, certificados de depósitos remunerados, criptoativos, carteiras digitais ou contas correntes com rendimentos…”.

    Brasileiros que negociam criptomoedas em plataformas ou carteiras digitais sediadas fora do Brasil serão afetados pela nova estrutura tributária.

    Em tempos onde a popularidade e a adoção de criptomoedas continuam crescendo, a decisão é vista como uma tentativa de o governo se antecipar, trazendo para o escopo fiscal a ativos que anteriormente poderiam escapar do radar tributário.

    Além disso, é fundamental observar que o PL 4173/23 não diferencia criptomoedas de outras formas de investimentos no exterior. Isso indica uma abordagem mais generalista, tratando os criptoativos como qualquer outra forma de aplicação financeira, sem reconhecimento de suas peculiaridades ou potenciais benefícios econômicos.

    O projeto agora segue para o Senado e pode ser modificado. Como esperado, a medida tem gerado controvérsias e discussões acaloradas na comunidade.



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  • Câmara dos Deputados aprova Medida Provisória que cria imposto de 22,5% para Bitcoin e criptomoedas já em 2024

    Câmara dos Deputados aprova Medida Provisória que cria imposto de 22,5% para Bitcoin e criptomoedas já em 2024

    A Câmara dos Deputados aprovou em sessão deliberativa do Plenário desta quarta, 25, o texto-base do Projeto de Lei 4173/23, do Poder Executivo, que institui a tributação de investimentos de pessoas físicas no exterior e a antecipação de imposto em fundos fechados no Brasil, incluindo Bitcoin e criptomoedas.

    Agora, o texto aprovado segue para votação no Senado, onde pode sofrer modificações.

    O projeto de Lei 4173/2023, protocolado pelo Governo Federal, prevê a cobrança de um imposto de até 22,5% de quem têm criptomoedas em exchanges situadas fora do Brasil, como Coinbase, Binance, Bitget, Gate.io e outras.

    Durante a tramitação do projeto foi protocolada a Emenda nº 14 alterando o § 1º, de modo a excluir os criptoativos da definição de aplicações financeiras no exterior sujeitas à tributação na forma do seu art. 2º. A emenda, porém, foi rejeitada pelo relator, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ).

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    Conforme o projeto, a tributação dos investimentos ocorrerá sobre rendimentos de aplicações financeiras, lucros e dividendos de entidades controladas no exterior (offshores) e trusts, incluindo criptomoedas.

    Na proposta atual qualquer usuário que tiver criptomoedas avaliadas em mais de R$ 6 mil, em empresas no exterior, como Binance, Bitget, Gate.io. Crypto.com, Coinbase, Bitfinex, OKX, Crypto.com, Bybit, e outras deve pagar imposto de até 22,5%.

    Segundo o texto aprovado, o novo imposto tem potencial de arrecadação da ordem de R$ 7,05 bilhões em 2024, próximo a R$ 6,75 bilhões em 2025 e R$ 7,13 bilhões para 2026.

    A nova regra aplica-se aos resultados apurados pelas entidades controladas a partir de 1º de janeiro de 2024. Os resultados acumulados pelas entidades no exterior até 31 de dezembro de 2023, antes da entrada da nova regra de tributação, serão tributados somente no momento da efetiva disponibilização para a pessoa física.

    Conforme a Medida Provisória aprovada:

    1º Os rendimentos de que trata o caput ficarão sujeitos à incidência do IRPF, no ajuste anual, pelas seguintes alíquotas, hipótese em que não será aplicada nenhuma dedução da base de cálculo:

    I – zero por cento sobre a parcela anual dos rendimentos que não ultrapassar R$ 6.000,00 (seis mil reais);

    II – quinze por cento sobre a parcela anual dos rendimentos que exceder a R$ 6.000,00 (seis mil reais) e não ultrapassar R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais); e

    III – vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento sobre a parcela anual dos rendimentos que ultrapassar R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).

    Neste caso, os contribuintes terão a opção de atualizarem o valor de seus bens e direitos no exterior para o valor de mercado em 31 de dezembro de 2023, tributando a diferença para o custo de aquisição pela alíquota definitiva de 10% (dez por cento).

    Conforme a proposta, a pessoa física com renda no exterior de até R$ 6 mil por ano estará sujeita à alíquota de 0% do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). A renda entre R$ 6 mil e R$ 50 mil por ano ficará sujeita à tributação pela alíquota de 15% do IRPF, enquanto a renda superior a R$ 50 mil ficará sujeita à alíquota de 22,5%.

    “Para fins do disposto deste artigo, consideram-se:

    I – aplicações financeiras no exterior – quaisquer operações financeiras fora do País, incluídos, exemplificativamente, depósitos bancários remunerados, certificados de depósitos remunerados, criptoativos, carteiras digitais ou contas correntes com rendimentos…..”, destaca o projeto aprovado.

    Confira o parecer aprovado

    Não ao imposto

    A ABCripto, Associação Brasileira de Criptoeconomia já destacou que a proposta de criação de um novo imposto para as criptomoedas no Brasil é ilegal.

    “A inserção dos criptoativos, de maneira indiscriminada, na categoria de aplicações financeiras é uma questão controversa, imprópria, ilegal e potencialmente inconstitucional”, ressalta Daniel Paiva, sócios do VDV Advogados.

    Segundo o especialista, os criptoativos não podem ser tratados de forma ampla e indiscriminada como aplicações financeiras tradicionais, e é essencial adaptá-los à realidade atual, respeitando as peculiaridades e garantindo um ambiente jurídico seguro e coerente.

    “As carteiras digitais são essenciais para o funcionamento e gestão dos criptoativos, mas não são aplicações financeiras. São ferramentas ou infraestruturas que permitem o armazenamento das chaves privadas e a transação de criptoativos. Enquadrá-las como aplicações financeiras é uma simplificação excessiva e imprecisa da sua verdadeira função e natureza”, explica Paiva. 

    Para o advogado, enquanto aplicações tradicionais possuem relações claras com terceiros – como a relação entre um investidor -, as carteiras digitais servem como meio para os usuários gerenciarem seus próprios ativos.

    Confira a votação

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  • Projeto que prevê imposto de até 22,5% sobre criptomoedas avança na Câmara dos Deputados em regime de urgência

    Projeto que prevê imposto de até 22,5% sobre criptomoedas avança na Câmara dos Deputados em regime de urgência

    O projeto de Lei 4173/2023, protocolado pelo Governo Federal e que prevê a cobrança de um imposto de até 22,5% de quem têm criptomoedas em exchanges situadas fora do Brasil, como Coinbase, Binance, Bitget, Gate.io e outras, avançou na Câmara dos Deputados.

    Um novo despacho do Deputado Federal Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, determinou que o projeto seja analisado em regime de urgência pelas Comissões de Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania. O PL, por ter sido apresentado pelo Governo, deve ser analisado pela Câmara em até 45 dias.

    O PL inclusive já foi pautado para ser apreciado em uma Sessão Deliberativa Extraordinária nesta semana, mas a matéria não foi lida até o encerramento da sessão.

    Na proposta atual qualquer usuário que tiver criptomoedas avaliadas em mais de R$ 6 mil, em empresas no exterior, como Binance, Bitget, Gate.io. Crypto.com, Coinbase, Bitfinex, OKX, Crypto.com, Bybit, e outras deve pagar imposto de até 22,5%.

    Segundo o governo, a proposta tem amplo apoio do Senado e da Câmara para aprovação e mais de R$ 1 trilhão (equivalente a mais de US$ 200 bilhões) em ativos pertencentes a pessoas físicas está posicionado no exterior. Caso a lei seja aprovada, têm potencial de arrecadação da ordem de R$ 7,05 bilhões em 2024, próximo a R$ 6,75 bilhões em 2025 e R$ 7,13 bilhões para 2026.

    Se aprovada, a nova regra aplica-se aos resultados apurados pelas entidades controladas a partir de 1º de janeiro de 2024. Os resultados acumulados pelas entidades no exterior até 31 de dezembro de 2023, antes da entrada da nova regra de tributação, serão tributados somente no momento da efetiva disponibilização para a pessoa física.

    Neste caso, os contribuintes terão a opção de atualizarem o valor de seus bens e direitos no exterior para o valor de mercado em 31 de dezembro de 2023, tributando a diferença para o custo de aquisição pela alíquota definitiva de 10% (dez por cento).

    Conforme a proposta, a pessoa física com renda no exterior de até R$ 6 mil por ano estará sujeita à alíquota de 0% do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). A renda entre R$ 6 mil e R$ 50 mil por ano ficará sujeita à tributação pela alíquota de 15% do IRPF, enquanto a renda superior a R$ 50 mil ficará sujeita à alíquota de 22,5%.

    Não ao imposto

    A ABCripto, Associação Brasileira de Criptoeconomia já destacou que a proposta de criação de um novo imposto para as criptomoedas no Brasil é ilegal.

    “A inserção dos criptoativos, de maneira indiscriminada, na categoria de aplicações financeiras é uma questão controversa, imprópria, ilegal e potencialmente inconstitucional”, ressalta Daniel Paiva, sócios do VDV Advogados.

    Segundo o especialista, os criptoativos não podem ser tratados de forma ampla e indiscriminada como aplicações financeiras tradicionais, e é essencial adaptá-los à realidade atual, respeitando as peculiaridades e garantindo um ambiente jurídico seguro e coerente.

    “As carteiras digitais são essenciais para o funcionamento e gestão dos criptoativos, mas não são aplicações financeiras. São ferramentas ou infraestruturas que permitem o armazenamento das chaves privadas e a transação de criptoativos. Enquadrá-las como aplicações financeiras é uma simplificação excessiva e imprecisa da sua verdadeira função e natureza”, explica Paiva. 

    Para o advogado, enquanto aplicações tradicionais possuem relações claras com terceiros – como a relação entre um investidor -, as carteiras digitais servem como meio para os usuários gerenciarem seus próprios ativos.

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  • Presidente da Câmara dos EUA adverte Gary Gensler após SEC chamar ETF de Bitcoin de “inadequado”

    Presidente da Câmara dos EUA adverte Gary Gensler após SEC chamar ETF de Bitcoin de “inadequado”

    Após a revelação de que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) chamou os pedidos de ETFs de Bitcoin apresentados por gigantes financeiros como “inadequados”, a comunidade de criptomoedas expressou descontentamento e fez comentários sobre a falta de um ETF de Bitcoin à vista no mercado.

    O presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA, Patrick McHenry, utilizou o Twitter para alertar o presidente da SEC, Gary Gensler, em relação a notícia.

    Ele destacou que os investidores de criptomoedas estão zombando da SEC por permitir ETFs de Bitcoin de contratos futuros, que são considerados atrasados, enquanto nenhum ETF de Bitcoin à vista foi aprovado.

    Presidente da SEC tem muito o que explicar

    Patrick McHenry, um republicano que lidera o FSC da Câmara dos EUA, havia mencionado anteriormente que estaria observando atentamente a resposta da SEC em relação ao arquivamento de um ETF de Bitcoin pela gigante de serviços financeiros BlackRock.

    McHenry afirmou que, se os relatórios da SEC forem verdadeiros, Gary Gensler terá muitas explicações a dar sobre suas ações. Ele instou a SEC a considerar a aprovação de um ETF de Bitcoin à vista, alegando que isso forneceria aos investidores um produto regulamentado.

    Além disso, McHenry sugeriu que a única razão para a rejeição do ETF de Bitcoin poderia ser o desejo de Gary Gensler de sufocar a inovação das criptomoedas nos EUA.

     

    “Se esses relatórios forem precisos, @GaryGensler tem muita explicação para dar. Um ETF forneceria aos investidores comuns um produto regulado pela SEC. A única razão para o presidente Gensler se opor é se ele quer acabar com as criptomoedas nos EUA.” — Disse o presidente da Câmara dos EUA.

     

    A SEC informou apenas a Nasdaq e a CBOE que elas precisam refazer seus pedidos em relação aos “acordos de compartilhamento de vigilância” e à plataforma de negociação de Bitcoin à vista que seriam utilizados pela BlackRock, Fidelity e outros gestores de ativos.

    Posteriormente, a Fidelity e outros gestores de ativos escolheram a Coinbase como o mercado para sua vigilância.

    No mês passado, a SEC aprovou um ETF de Bitcoin alavancado, o que gerou críticas da comunidade de criptomoedas por negar a aprovação de um ETF de Bitcoin à vista. Alguns influenciadores também observaram que a reação à notícia foi exagerada.

    Os pedidos de ETFs de Bitcoin à vista apresentados pela BlackRock, Fidelity e outros gigantes de Wall Street, contribuíram para uma recuperação mais ampla no mercado.

    O preço do Bitcoin caiu 1% nas últimas 24 horas, sendo negociado atualmente a US$ 30.500, representando uma queda de 1%. A mínima e a máxima nas últimas 24 horas foram de US$ 29.600 e US$ 31.093, respectivamente.

    O analista Michael van de Poppe, popular no mercado de criptomoedas, comentou que a reação da comunidade ao relatório da SEC dos EUA foi exagerada, e que os recentes registros de ETFs de Bitcoin foram considerados inadequado.

    Ele prevê um aumento adicional no preço do Bitcoin, chegando a US$ 35.000 a US$ 40.000.



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  • Presidente do Comitê da Câmara dos EUA pressiona Gary Gensler por classificação do Ether: ‘Commodity ou Título?’

    Presidente do Comitê da Câmara dos EUA pressiona Gary Gensler por classificação do Ether: ‘Commodity ou Título?’

    Patrick McHenry, presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Estados Unidos, iniciou críticas à Comissão de Valores Mobiliários (SEC) e sua liderança sobre ativos digitais em uma audiência de supervisão.

    Em uma audiência de 18 de abril sobre supervisão da SEC, o representante McHenry usou sua declaração inicial para abordar a “punição” da comissão às empresas de ativos digitais por meio de regulamentação por aplicação sem um caminho claro para conformidade. O membro do Congresso reiterou os apelos para que os legisladores dos EUA forneçam “regras claras” para cripto por meio de legislação. Além disso, ele pressionou o presidente da SEC, Gary Gensler, a dar uma resposta definitiva sobre se o Ether (ETH) era considerado um título sob a supervisão da SEC ou uma commodity sob a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities.

    McHenry repetidamente falou sobre as respostas de Gensler que não incluíam detalhes específicos, citando a disposição do presidente da SEC em rotular o Bitcoin (BTC) como uma commodity e insinuando discussões privadas sobre o ETH antes da audiência.

    “Claramente, um ativo não pode ser uma commodity e um título”, disse McHenry. “Estou perguntando a você, sentado em sua cadeira agora, para fazer uma avaliação de acordo com as leis existentes, o Ether é uma commodity ou um título?”

    Ele acrescentou:

    “Você já julgou isso: você tomou 50 ações de fiscalização. Estamos descobrindo à medida que avançamos, conforme você processa, conforme as pessoas recebem Wells Notice, sobre o que é um título em sua opinião, na opinião de sua agência.”

    O mandato de @GaryGensler tem sido definido pela imprudência. Sua agenda passa por cima de processos, precedentes e da autoridade estatutária da #SEC. Estou ansioso para falar com ele hoje.

    Sintonize às 10:00 am https://t.co/qNdJ4wDkw5

    – Patrick McHenry (@PatrickMcHenry) 18 de abril de 2023

    A deputada Maxine Waters, membro do comitê da Câmara, não pressionou Gensler sobre o ETH, mas concentrou suas perguntas na capacidade de fiscalização da SEC. De acordo com o presidente da SEC, a comissão tinha os meios, a autoridade e a vontade de levar as empresas de cripto à conformidade regulatória.

    Muitos, dentro e fora do espaço cripto, criticaram a SEC sob Gensler por tomar ações de fiscalização contra empresas envolvidas com ativos digitais e tecnologia blockchain. Em 17 de abril, a SEC acusou a plataforma de negociação de ativos cripto Bittrex e seu co-fundador William Shihara por oferecerem valores mobiliários não registrados, e um Wells Notice emitido para a Coinbase em março sugere que a grande exchange pode ser a próxima.

    Gensler afirmou que o mercado de cripto estava “repleto de não conformidade”, em muitos casos, empresas o fazendo intencionalmente. Seu depoimento escrito disse que a conformidade com a SEC se estendia às plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) – uma indicação de que a comissão propôs mudar suas regras para incluir o DeFi nas exchanges sob sua supervisão.

    A audiência de 18 de abril foi a primeira vez que Gensler abordou diretamente o Comitê da Câmara desde outubro de 2021 – antes do colapso de FTX, Celsius, BlockFi e bancos amigáveis ​​a cripto, incluindo Signature, Silicon Valley Bank e Silvergate. O Comitê de Serviços Financeiros também se reunirá para discutir a regulamentação de stablecoins em uma audiência em 19 de abril.

    Esta crescente pressão para esclarecer a regulamentação e conformidade do setor de criptomoedas nos EUA destaca a necessidade de uma estrutura legal mais definida e diretrizes claras para as empresas e indivíduos que atuam no espaço das criptomoedas. Enquanto isso, as exchanges de criptomoedas e outras empresas relacionadas ao setor devem permanecer vigilantes quanto às mudanças nas políticas e às ações de fiscalização da SEC.

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