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  • Fundador da Binance gera alvoroço após afirmar que Emirados Árabes comprou US$ 40 bilhões em Bitcoin

    Fundador da Binance gera alvoroço após afirmar que Emirados Árabes comprou US$ 40 bilhões em Bitcoin

    Changpeng Zhao (CZ), o fundador da Binance, causou um belo debate nas redes sociais após compartilhar rumores de que os Emirados Árabes Unidos (EAU) possui US$ 40 bilhões em Bitcoin.

    A postagem, feita no X (antigo Twitter), na manhã deste domingo (22), rapidamente se espalhou na rede social, com várias respostas de especialistas e entusiastas do setor, dividindo opiniões sobre a credibilidade da informação.

    O rumor foi contestado por figuras de destaque na indústria de criptomoedas, como Irina Heaver, advogada especializada no tema, que questionou a ausência de fontes confiáveis e sugeriu que o artigo compartilhado por CZ tinha sido gerado por inteligência artificial.

    Além disso, o perfil Bitcoin Archive afirmou que a notícia era infundada, apontando que o texto foi reciclado por vários sites de baixa credibilidade antes de ganhar tração nas redes sociais.

    Segundo o perfil, a publicação original não apresentou evidências, links ou qualquer suporte que validasse os números divulgados.

    CZ talvez saiba de algo que mais ninguém saiba

    Respondendo ao ceticismo, CZ admitiu que os números apresentados no artigo eram difíceis de verificar.

    “Também me perguntei como eles chegaram ao número exato; é desafiador coletar”.

    No entanto, o fundador da Binance afirmou que o valor pode ser plausível, dado o grande número de indivíduos de alto patrimônio líquido residentes nos Emirados Árabes Unidos.

    CZ também usou a ocasião para falar sobre o papel da Binance no desenvolvimento do ecossistema de criptomoedas nos EAU. Ele disse que Dubai, em particular, passou por uma transformação considerável nos últimos anos.

    Segundo CZ, a cidade foi de “apenas um punhado de empresas de criptomoedas” em 2021 para se tornar o lar de milhares de negócios relacionados à tecnologia blockchain.

    Ele comentou ainda sobre sua contribuição para esse crescimento, afirmando que fez “muita propaganda” da região, mas que não tinha noção da dimensão do impacto de seus esforços.

    O sucesso de Dubai como um hub de criptomoedas está diretamente relacionado às suas políticas e à criação de ambientes favoráveis para negócios.

    Um exemplo é o Dubai Multi Commodities Center Crypto Center, que atraiu uma série de startups de blockchain e grandes investidores internacionais ao longo dos anos.

    Estruturas regulatórias estabelecidas pelo governo dos EAU são elogiadas por sua clareza e apoio ao setor, ajudando a consolidar o país como uma referência global no mercado de criptomoedas.

    Os Emirados Árabes Unidos também têm investido ativamente em iniciativas que promovem a adoção de criptomoedas e blockchain em estratégias para diversificar a economia e reduzir a dependência do petróleo.

    Tais esforços posicionaram o país como um dos principais destinos para empresas de tecnologia e inovação.

    Desinformação no mercado de criptomoedas

    O debate sobre a alegação de que os Emirados Árabes Unidos detêm US$ 40 bilhões em Bitcoin levanta uma questão importante sobre a propagação de informações no setor cripto.

    Conforme rumores se espalham na ‘velocidade da luz’, muitas vezes amplificados por redes sociais, isso reforça a necessidade de verificar dados antes de aceitar tudo como verdade.

    Como o próprio CZ afirmou, coletar dados precisos sobre participações nacionais em criptomoedas é difícil. Isso acontece devido à natureza descentralizada das redes blockchain e à falta de transparência em algumas transações.

    Apesar de existir a possibilidade de que os EAU tenham investido pesadamente em Bitcoin secretamente ao longo dos anos, também não há evidências concretas que sustentem as alegações feitas pelos rumores compartilhados.

    Independentemente da veracidade dos números apresentados, os Emirados Árabes Unidos estão claramente se posicionando como líderes no mercado de criptomoedas.

    O país ganhou fama no setor por sua abordagem proativa em relação à regulamentação e ao desenvolvimento de tecnologias emergentes, atraindo empresas e investidores de todo o mundo.

    Indo além, Dubai vem diversificando sua economia, abraçando a inovação e utilizando a blockchain como uma ferramenta para modernizar setores tradicionais.

    Conforme os números exatos permaneçam incertos, é inegável que os Emirados Árabes Unidos possui alguma participação em Bitcoin, dado que a região ganhou atenção por seu posicionamento na adoção e desenvolvimento de tecnologias baseadas em blockchain.



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  • Criptomoeda dispara após justiça americana afirmar que sanções contra Tornado Cash foram ilegais

    Criptomoeda dispara após justiça americana afirmar que sanções contra Tornado Cash foram ilegais

    Uma corte de apelações dos EUA determinou que as sanções impostas pelo governo americana contra o Tornado Cash foram ilegais. Como consequência, a criptomoeda TORN saiu dos US$ 3,6 para os US$ 40, apresentando uma valorização de 10 vezes nesta terça-feira (26).

    A decisão aponta que o OFAC (Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA) “excedeu sua autoridade legal” já que os contratos inteligentes do Tornado Cash não são controlados por alguém ou alguma entidade.

    Isso também deve influenciar o caso de Alexey Pertsev, desenvolvedor do Tornado, que está preso na Holanda. Em tuíte publicado na última quinta-feira (21), antes da decisão da corte americana, o desenvolvedor disse estar limitado em sua defesa.

    “Lamento anunciar que, apesar de nossos melhores esforços, o tribunal decidiu prolongar minha detenção antes do julgamento. Essa decisão complica significativamente minha capacidade de me preparar para a apelação, mas continuo determinado a lutar por justiça. Agradeço pelo seu apoio contínuo”, escreveu Pertsev.

    Corte americana diz que decisão do OFAC em censurar o Tornado Cash foi ilegal

    Os EUA realizaram uma caça às bruxas nos últimos anos contra serviços de criptomoedas que aumentam a privacidade dos usuários, derrubando diversos serviços chamados de “mixers” e os adicionando a sua lista de sanções.

    No entanto, conforme o Tornado Cash funciona como um contrato inteligente na rede Ethereum, sem qualquer controle humano, apenas seu site foi derrubado. Ou seja, o serviço continuou sendo utilizado normalmente, tendo apenas uma queda no número de transações.

    Foi então que um grupo de seis pessoas entrou com uma apelação nos tribunais americanos, alegando que as sanções contra o Tornado Cash foram ilegais. Os juízes deram a causa a eles.

    “Como esses contratos inteligentes imutáveis não são “propriedade” no significado comum da palavra nem sob as definições do OFAC, decidimos que o OFAC excedeu sua autoridade legal. Assim, não é necessário discutir se o Tornado Cash qualifica-se como uma “entidade” ou se tem um “interesse” nos contratos inteligentes imutáveis”, aponta a decisão.

    Indo além, o processo também cita que mixers como o Tornado Cash também são usados para fins genuínos. Dentre os exemplos citados está o seu uso para evitar ataques físicos e cibernético, doações de dinheiro para a Ucrânia, e outros.

    Comunidade comemora nas redes sociais, criptomoeda TORN dispara

    Uma das consequências das sanções contra o Tornado Cash foi a remoção de sua criptomoeda por diversas corretoras, o que causou uma forte queda em seu preço. Após a decisão acima, a TORN chegou a subir 1.000% antes de uma breve correção.

    Criptomoeda do Tornado Cash dispara após tribunal determinar que sanções aplicadas pelo OFAC foram ilegais. Fonte: CoinMarketCap.
    Criptomoeda do Tornado Cash dispara após tribunal determinar que sanções aplicadas pelo OFAC foram ilegais. Fonte: CoinMarketCap.

    Nas redes sociais, diversos gigantes da indústria comemoraram a decisão. Dentre eles estão Balaji Srinivasan, Paul Grewal e Brian Armstrong, três nomes ligados à corretora Coinbase, que apoiou o processo financeiramente.

    De todos, um dos mais interessados no processo é Hayden Adams, criador da Uniswap, que também foi multado e processado pelo governo americano.

    “Caramba, os contratos inteligentes imutáveis acabaram de vencer o Departamento do Tesouro no tribunal”, escreveu Adams, citando um trecho do processo. “Incrível o grau em que as criptomoedas estão se destacando nos tribunais federais.”

    Por fim, outros foram mais cautelosos na comemoração. Para o advogado Jake Chvervinsky, por exemplo, a decisão deve gerar a criação de uma nova lei que cubra os motivos pelos quais a ação do OFAC foi considerada ilegal.



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  • Jack Dorsey gera controvérsia ao afirmar que ETH é um valor mobiliário

    Jack Dorsey gera controvérsia ao afirmar que ETH é um valor mobiliário

    O adepto de longa data do Bitcoin (BTC), Jack Dorsey, se viu em meio a uma guerra particular no Twitter contra vários especialistas da indústria de criptomoedas depois que ele respondeu com “sim” a uma pergunta que questionava se o Ether (ETH) deveria ser considerado um valor mobiliário.

    O comentário chamou a atenção de Udi Wertheimer, desenvolvedor do Bitcoin Ordinals na Taproot Wizards, que reagiu afirmando que Dorsey era um “palhaço” em um postagem publicada em 6 de junho.

    Em resposta, Dorsey escreveu: “ETH não é um valor mobiliário? Ensine-me, esperto”, o que levou Wertheimer a compartilhar um vídeo divulgado originalmente a cinco anos atrás no qual o presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), Gary Gensler, afirma que o ETH estava “suficientemente descentralizado” e não era um valor mobiliário.

    palhaços.

    — Udi Wertheimer (@udiWertheimer)

    No entanto, Gabor Gurbacs, consultor de estratégia da emissora de stablecoins Tether e da empresa de gestão de investimentos VanEck, fez uma poderação ao comentário de Wertheimer, afirmando que a recente transição da rede Ethereum para prova-de-participação pode ter revalidado sua submissão às leis de valores mobiliários.

    A briga online ocorre à luz dos processos movidos pela SEC em 5 e 6 de junho contra as exchanges de criptomoedas Binance e Coinbase por supostamente oferecer tokens considerados valores mobiliários não registrados aos seus usuários.

    Dorsey também postou e referendou uma captura de tela de uma postagem do CEO da Coinbase, Brian Armstrong, em 2015, onde ele se referia às altcoins como uma “distração” e afirmava que a Coinbase deveria “focar” no Bitcoin.

    Dorsey deu sequência às suas postagens pró-Bitcoin e retuitou um vídeo de Jack Mallers – CEO do aplicativo Bitcoin Lightning Strike – repreendendo Armstrong por ter priorizado as altcoins em vez de construir no Bitcoin e na Lightning Network.

    Quando Dorsey estava no comando do Twitter em 2021, a empresa vendeu 140 tokens não fungíveis (NFTs) baseados na Ethereum, mas preferiu não investir no Ether na época.

    Dorsey também minimizou o potencial de desenvolvimento da Ethereum em agosto de 2021, quando afirmou que a Ethereum sozinha não seria capaz de superar as empresas gigantes do setor de tecnologia.

    Dorsey recentemente forneceu financiamento e tornou-se um defensor do Nostr, um protocolo sobre o qual foi construída uma rede social descentralizada para desafiar o Twitter, e que integra pagamentos baseados em Bitcoin Lightning na plataforma “Damus”.

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