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  • Ripple (XRP) é acusada de frear adoção do Bitcoin pelo governo americano

    Ripple (XRP) é acusada de frear adoção do Bitcoin pelo governo americano

    Pierre Rochard, VP de pesquisas da mineradora Riot, está acusando a Ripple (XRP) de frear a criação da reserva estratégica de Bitcoin pelo governo americano.

    Um dos pontos mencionados é que Chris Larsen, co-fundador da Ripple, doou US$ 5 milhões para o Greenpeace criar uma guerra contra a mineração de Bitcoin durante o governo de Joe Biden.

    Já na semana passada, rumores apontaram que moedas como XRP e Solana poderiam fazer parte dessa reserva de criptomoedas do governo. Na data, a XRP subiu cerca de 27%, superando os ganhos do Bitcoin.

    Ripple está atrasando a adoção do Bitcoin, diz executivo da Riot

    Terceira maior criptomoeda do mercado, a Ripple (XRP) é um dos projetos mais antigos e duradouros do setor. Embora tenha perdido seu brilho após ser processada pela SEC, caindo diversas posições, a XRP conseguiu se recuperar e hoje é negociada próximo ao seu topo histórico.

    No entanto, o projeto sempre causou polêmica. Alguns chegam a afirmar que a XRP nem mesmo é uma criptomoeda propriamente dita.

    Já nesta quinta-feira (23), um executivo da mineradora Riot acusou a Ripple de estar freando a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin pelo governo americano. Um dos pontos citados por Pierre Rochard é o interesse próprio da XRP em fazer parte dessa reserva.

    “O maior obstáculo para a Reserva Estratégica de Bitcoin não é o Fed, o Tesouro, os bancos ou Elizabeth Warren. É a Ripple/XRP.”

    “Eles estão fazendo lobby agressivamente contra a Reserva, gastando milhões de dólares com políticos, tentando desesperadamente prejudicá-la”, comentou Rochard. “Fizeram o mesmo para atacar a mineração de bitcoin durante o governo Biden. Eles obviamente querem proteger suas narrativas de marketing e promover CBDCs construídas em sua plataforma.”

    Nos comentários, um dos seguidores de Rochard compartilha um vídeo de Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, afirmando que, se os EUA criarem uma reserva de Bitcoin, seria interessante incluir outras criptomoedas nesta cesta.

    O próprio Garlinghouse aparece respondendo às críticas de Rochard, confirmando seu interesse de que a XRP faça parte do portfólio americano.

    “A menos que você esteja optando por ignorar os princípios centrais da campanha do Presidente dos EUA (que apoia agressivamente empresas e tecnologias americanas), nossos esforços estão, na verdade, AUMENTANDO a probabilidade de uma reserva estratégica de criptomoedas (que inclui bitcoin) se tornar realidade”, respondeu o CEO da Ripple.

    Pierre Rochard critica lobby político da Ripple contra o Bitcoin e é respondido por Brad Garlinghouse. Fonte: X.
    Pierre Rochard critica lobby político da Ripple contra o Bitcoin e é respondido por Brad Garlinghouse. Fonte: X.

    Embora Donald Trump tenha assinado uma ordem para a criação de uma reserva de Bitcoin nesta quinta-feira (23), o mercado acredita que levará meses até que a ideia saia do papel e a primeira compra seja feita. Até lá, executivos de outras criptomoedas devem pressionar o governo para entrar nessa carteira.



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  • Sony é acusada de bloquear memecoins no lançamento de sua blockchain

    Sony é acusada de bloquear memecoins no lançamento de sua blockchain

    A Sony, criadora do PlayStation e outros dispositivos eletrônicos, lançou uma blockchain de segunda camada para o Ethereum nesta segunda-feira (13). Chamado Soneium, o projeto tem como foco o setor de entretenimento, no qual a marca possui vasta experiência.

    No entanto, o lançamento do projeto não agradou a todos. Nas redes sociais, algumas pessoas apontaram que a Sony estaria bloqueando memecoins em sua rede, causando prejuízos de centenas de milhares de dólares.

    Dado isso, a decisão mostra que a Soneium será diferente de outras redes, permitindo apenas determinados conteúdos. Embora isso não seja habitual, a postura vai de encontro com a política da Sony.

    Sony lança solução de segunda camada para o Ethereum

    Devido à popularidade das criptomoedas, muitas empresas estão tentando entender essa nova tecnologia e se posicionar no mercado. No caso da Sony, a empresa já havia anunciado a Soneium em agosto do ano passado.

    Agora, a empresa anunciou o lançamento oficial de sua rede, que funcionará como uma solução de segunda camada para o Ethereum.

    “Hoje é o dia. A mainnet da Soneium está no ar.”

    “Lançada pela Sony Block Solutions Labs (Sony BSL), uma empresa do grupo Sony, a Soneium é uma blockchain de Layer 2 que capacita criadores, fãs e comunidades a proteger seus direitos, conectar-se globalmente e construir uma internet aberta que transcende fronteiras”, aponta o anúncio.

    Em seu site, a Sony diz ter selecionado 32 projetos, de 1.700 aplicações, previamente, apontando para o sucesso de seus testes.

    A ideia da rede é criar uma solução para conectar criadores e fãs, permitindo um fluxo de dinheiro mais direto entre eles para fomentar o trabalho de artistas. Dado isso, os NFTs são um destaque neste lançamento.

    Comunidade critica Sony, afirmando que empresa bloqueou memecoins

    O setor de criptomoedas é famoso por sua liberdade, sendo possível encontrar diversos tokens que violam direitos autorais e outras leis. No entanto, a Sony parece estar focada em combater essa prática em sua rede.

    Nas redes sociais, diversos usuários lamentaram que a Sony esteja bloqueando memecoins na Soneium. Uma delas é a “PS2”, nome que faz alusão ao PlayStation 2, um dos consoles de maior sucesso da Sony. Alguns argumentam que esse bloqueio causou prejuízos de centenas de milhares de dólares.

    “A nova L2 da Sony na Ethereum está ativamente colocando memecoins que eles não gostam em uma lista negra, zerando instantaneamente as posições de todos.”

    “O que te faz pensar que outras L2s centralizadas não fariam o mesmo se a situação apertar? Não tome suas liberdades como garantidas”, comentou um usuário.

    “A Soneium aplicou um “puxão de tapete” nos usuários, tirando mais de US$ 100.000 em ETH no dia do lançamento. Nunca vi nada parecido.”

    “Quer ser uma blockchain permissionada? Tudo bem”, comentou outro. “Em vez de colocar os desenvolvedores em uma lista de permissões, eles optaram por congelar os contratos (efetivamente dando um golpe nos usuários). Lançamento incrível!”

    Seguindo, o usuário acima também compartilhou uma captura de tela de um dos desenvolvedores da Soneium dando risada após um usuário se identificar como “advogado de blockchain”.

    Por fim, a recomendação é que investidores não comprem memecoins na rede Soneium caso não queiram correr esse risco. Fora isso, será interessante ver os resultados dessa escolha da Sony em um ambiente tão aberto.



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  • “Rainha das criptomoedas” é acusada de golpe de R$ 125 milhões

    “Rainha das criptomoedas” é acusada de golpe de R$ 125 milhões

    Valeria Fedyakina (24), uma influenciadora russa também conhecida como “Bitmama” e “A Rainha das Criptomoedas”, está sendo acusada de aplicar um golpe de R$ 125 milhões contra seus seguidores num período de apenas dois meses.

    Segundo informações do New York Post, Fedyakina se apresentava como uma especialista em criptomoedas e prometia um bônus de 1% para depósitos enviado a ela. O dinheiro ia direto para contas em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para evitar restrições bancárias.

    No entanto, a russa estaria usando esses fundos para financiar o exército da Ucrânia. O ato considerado é considerado uma traição pelas leis da Rússia, que já prendeu outras pessoas que fizeram esse mesmo caminho.

    Influenciadora russa é presa na Rússia acusada de financiar exército da Ucrânia com dinheiro ligado a golpe de criptomoedas

    Nas redes sociais, Valeria Fedyakina exibia uma vida de luxo com fotos ao lado de carros superesportivos, iates, viagens e tudo mais que o dinheiro possa proporcionar, incluindo animais exóticos e saltos de paraquedas.

    “Bitmama® Qatar holding | Corretora de criptomoedas para o seu negócio | Moscow Capital Club, membro do IAC | Confiamos no BTC. Dinheiro me ama. Dinheiro ama a Bitmama™️”, aponta a descrição de seu perfil.

    Rainha das criptomoedas russa ostentava vida de luxo nas redes sociais. Fonte: Instagram.
    Rainha das criptomoedas russa ostentava vida de luxo nas redes sociais. Fonte: Instagram.

    Hoje a “rainha das criptomoedas” se encontra atrás das grades. Então grávida de seis meses, Fedyakina foi presa ao tentar sair da Rússia para os Emirados Árabes Unidos em setembro de 2023. Desde então seu perfil no Instagram nunca mais foi atualizado.

    Rainha das criptomoedas presa na Rússia. Fonte: NYPost/Reprodução.Rainha das criptomoedas presa na Rússia. Fonte: NYPost/Reprodução.
    Rainha das criptomoedas presa na Rússia. Fonte: NYPost/Reprodução.

    Segundo as acusações da polícia local, a influenciadora russa teria aplicado um golpe de R$ 125 milhões em seus seguidores. No entanto, uma única vítima diz ter perdido R$ 400 milhões.

    Não fosse o bastante, ela também está sendo acusada de usar esse dinheiro para financiar o exército da Ucrânia, que está em guerra com a Rússia desde fevereiro de 2022.

    Devido à gravidade das acusações, Fedyakina nem mesmo teve direito a prisão domiciliar durante sua gravidez. Logo após dar à luz ao seu filho em uma maternidade especial, a influenciadora foi forçada a voltar para a prisão.

    À mídia russa, ela disse ser a favor da invasão da Rússia à Ucrânia, negando o financiamento às tropas ucranianas. Em relação aos golpes, os advogados de defesa afirmam que ela foi vítima de uma conspiração.

    Sua audiência está marcada para o próximo mês. A influenciadora russa pode enfrentar uma pena máxima de 10 anos de prisão.



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  • Maior corretora de Bitcoin dos EUA é acusada de manipular o preço do Bitcoin

    Maior corretora de Bitcoin dos EUA é acusada de manipular o preço do Bitcoin

    Nas redes sociais, investidores estão acusando a Coinbase de estar manipulando o preço do Bitcoin. Além de ser a maior corretora de criptomoedas dos EUA, a Coinbase também é usada por gestoras de ETFs para realizar compras e vendas, bem como a custódia desses ativos.

    As denúncias apontam que as compras de Bitcoin pelas gestoras de ETFs não são registradas on-chain e isso abriria uma brecha para a Coinbase estar não só operando com reservas fracionárias, mas também apostando contra o mercado.

    “Contas maiores estão falando atualmente sobre como a Coinbase está emitindo IOUs de Bitcoin para a BlackRock e como eles estão suprimindo o preço”, escreveu uma conta com apenas 533 seguidores no Twitter. “Eu te disse isso meses atrás… você não valoriza meus tweets o suficiente.”

    A sigla IOU significa “I Owe You”, ou “eu te devo”, em bom português, sendo uma promessa de que esses bitcoins seriam entregues no futuro.

    Nos outros tuítes capturados, a mesma conta afirma que “as corretoras são manipuladas para manter o preço do Bitcoin baixo” e que isso também é feito com o ouro por conta dos ETFs.

    Usuário acusa Coinbase e outras corretoras de estar manipulando preço do Bitcoin para baixo.
    Usuário acusa Coinbase e outras corretoras de estar manipulando preço do Bitcoin para baixo.

    ⚠️ A acusação parece ter pouco fundamento, afinal, uma alta do Bitcoin atrairia mais usuários para essas corretoras. No entanto, esse não é o único usuário com esse pensamento.

    “A BlackRock pode pegar o quanto quiser de Bitcoin da Coinbase e a transação é registrada fora da blockchain. Eu gostaria de ver todas as carteiras do ETF. Obrigado, Brian, seu grandessíssimo idiota.”

    “Isso significa que eles podem pegar Bitcoin emprestado da Coinbase para fazer short e não são obrigados a mostrar nenhuma prova de que possuem a proporção 1:1”, continua a denúncia registrada ainda em maio que conta com 1,6 milhão de visualizações. “Além disso, há um período de liquidação de 2 a 30 dias. Todas as liquidações são feitas em dinheiro.”

    Coinbase é acusada de não ter os bitcoins da BlackRock, dona do maior ETF de Bitcoin do mundo.Coinbase é acusada de não ter os bitcoins da BlackRock, dona do maior ETF de Bitcoin do mundo.
    Coinbase é acusada de não ter os bitcoins da BlackRock, dona do maior ETF de Bitcoin do mundo.

    📖Em 2022, um gerente da Coinbase foi preso por insider trading. De qualquer forma, essas acusações são muito mais graves.

    Bitcoin sintético da Coinbase também vira alvo de críticas

    Embora as acusações acima sejam antigas, o assunto parece ter sido revivido após o anúncio da criação do “cbBTC”, um token da Coinbase que funciona como um Bitcoin sintético na blockchain Base.

    “#cbbtc não tem Prova de Reserva, não faz auditorias e pode congelar o saldo de qualquer pessoa a qualquer momento. Essencialmente, é apenas um “confie em mim.” Qualquer intimação do governo dos EUA pode apreender todo o seu BTC. Não há representação mais clara do Bitcoin de banco central do que isso. É um dia sombrio para o BTC.”

    “Sou amigo de muitos fundadores de protocolos DeFi, mas integrar o cbbtc representará grandes riscos de segurança para as finanças descentralizadas. Uma única intimação do governo poderia congelar o Bitcoin na blockchain instantaneamente, tornando a descentralização uma piada”, continuou Justin Sun, fundador da criptomoeda Tron (TRX) e conselheiro da corretora HTX (antiga Huobi).

    Justin Sun critica modelo de negócios da Coinbase sobre Bitcoin sintético.

    Tais críticas, no entanto, podem ser enviesadas. Afinal, além da HTX ser concorrente da Coinbase, o cbBTC surgiu após o wrapped Bitcoin (wBTC) enfraquecer com Sun se envolvendo no projeto.

    🔔O que diz a Coinbase?

    Respondendo a um tuíte já deletado, Brian Armstrong, fundador e CEO da Coinbase, rebateu às críticas tanto sobre os ETFs quanto sobre o cbBTC.

    “Não tenho certeza do que se trata isso, para ser honesto. Todos os ETFs que emitimos e queimamos são, em última análise, liquidados na blockchain. Clientes institucionais têm opções de financiamento de negociações e OTC antes que as transações sejam liquidadas na blockchain. Isso é o padrão para todos os nossos clientes institucionais. Todos os fundos são liquidadas em nossos cofres Prime (na blockchain) em cerca de 1 dia útil.”

    “Se você quer auditorias, a Deloitte nos audita anualmente, somos uma empresa pública. Duvido que nossos clientes institucionais queiram que seus endereços sejam vasculhados, e não é nosso lugar compartilhar isso por eles”, continuou Armstrong. “É assim que parece se você quer que uma grande quantidade de dinheiro institucional flua para o Bitcoin. Quanto ao cbBTC, sim, você está confiando a um custodiante centralizado para armazenar o BTC subjacente — nunca afirmamos o contrário.”

    Brian Armstrong, fundador e CEO da Coinbase, se defendendo dos recentes ataques.Brian Armstrong, fundador e CEO da Coinbase, se defendendo dos recentes ataques.
    Brian Armstrong, fundador e CEO da Coinbase, se defendendo dos recentes ataques.

    Em outros tuítes, Armstrong compartilhou um vídeo criado pelo product leader do cbBTC dando mais detalhes sobre o projeto em questão.

    • Empresas como Arkham Intelligence monitoram carteiras de gestoras de ETFs, incluindo da BlackRock. No entanto, esse ponto não foi mencionado pelo executivo.

    Especialista da Bloomberg diz acreditar em Armstrong

    Mesmo com a explicação de Brian Armstrong, a comunidade continuou criticando a corretora e seu modo de operação. A discussão tomou conta do Twitter e chegou até Eric Balchunas, especialista da Bloomberg em ETFs, que saiu em defesa da Coinbase.

    “As pessoas continuam me perguntando se acredito nele. Sim, eu acredito. Principalmente porque a BlackRock não está brincando. Eles ficariam furiosos se a $COIN [Coinbase] estivesse brincando com o BTC deles, além de isso violar a Lei de 1933.”

    “A razão pela qual essa “teoria” existe é dupla: 1) Bitcoiners procurando um bode expiatório para colocar a culpa sobre a pressão de venda, em vez de olhar no espelho, deve ser os ETFs, mas tudo o que fizeram foi salvar seus investimentos de cair no abismo várias vezes”, continuou Balchunas. “2) As pessoas que investem em BTC são geralmente céticas em relação ao governo e às instituições (o que eu entendo) = o mesmo aconteceu com os entusiastas do ouro e o GLD [ETF de ouro], que chamavam de “ouro de papel”, dizendo que o cofre estava vazio. Não era verdade. Isso é como um déjà vu.”

    Eric Balchunas, especialista da Bloomberg em ETFs, sai em defesa da Coinbase.Eric Balchunas, especialista da Bloomberg em ETFs, sai em defesa da Coinbase.
    Eric Balchunas, especialista da Bloomberg em ETFs, sai em defesa da Coinbase.

    Por fim, o analista já defendeu em situações passadas que os ETFs foram uma salvação para o Bitcoin em 2024.

    Afinal, o ano foi marcado por grandes vendas, incluindo dos governos da Alemanha e EUA, mas também de empresas privadas como Mt.Gox e Genesis. Portanto, os ETFs teriam equilibrado a balança e o preço do BTC estaria muito mais baixo sem eles.



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  • Carteira de Bitcoin é acusada de reter dinheiro de usuário

    Carteira de Bitcoin é acusada de reter dinheiro de usuário

    Uma discussão calorosa está acontecendo nas redes sociais. De um lado, um investidor acusa uma carteira de Bitcoin de roubar seus bitcoins, do outro, a empresa se defende, afirmando que as moedas foram sinalizadas como sendo de alto risco.

    A quantia em disputa é de 0,031 BTC, equivalentes a R$ 10.000, que seriam usados para a recarga de um cartão pré-pago.

    “Alerta: A Volet.com parece estar roubando fundos de usuários!”

    “As primeiras transações para recarregar um Mastercard em USD foram bem, mas há algumas semanas o suporte se recusou a creditar um depósito em Bitcoin no valor de alguns milhares de USD, e atualmente estão se recusando a devolver meu dinheiro”, escreveu Giacomo Zucco, que acusa a empresa de reter seu dinheiro.

    Seguindo o texto, ele explica que a Volet está exigindo uma “análise on-chain impossível”, requisitando uma prova da origem do saldo em questão para liberá-lo.

    “Minha suspeita é que a “tarefa” foi intencionalmente projetada para ser impossível de cumprir, a fim de aplicar um golpe nos usuários”, finalizou.

    A acusação chamou a atenção da comunidade, incluindo nomes famosos como Peter Todd, desenvolvedor do Bitcoin, que saiu em defesa do usuário.

    Embora a origem dos fundos tenha sido marcada como suspeita, Todd comenta que a Volet já movimentou esses bitcoins, “contaminando” outros endereços de seus clientes, caso essa seja a questão.

    “Sobre aquelas moedas “sujas” que são tão “sujas” que a Volet.com não pode devolvê-las para o Giacomo Zucco… Acontece que a Volet.Com as gastou, misturando-as com outros depósitos de clientes! Tipo, meu Deus, agora todos os fundos dos clientes estão contaminados!”

    O que diz a Volet?

    Ativa nas redes sociais, a carteira Volet.com fez questão de responder às críticas. Em sua defesa, a empresa alega que esse é um procedimento padrão do mercado. Na sequência, também se mostrou incomodada com o barulho causado pela comunidade.

    “Ele não é vítima de nada. Pessoas que não tentam depositar criptomoedas de alto risco nunca ouviriam falar dessas coisas. Um reembolso oferecido a ele é perfeitamente razoável e justo, mas ele está atrás de um escândalo público, não de suas moedas”, escreveu a empresa em um tuíte.

    “Não gerenciamos mal nada. O procedimento de KYC/AML em relação a criptomoedas se aplica a todos igualmente e não pode ser contornado só porque o cliente pode reunir uma máfia furiosa nas redes sociais.”

    Segundo a carteira, Zucco pode receber seu dinheiro de volta caso realize um KYC que leva apenas 1 minuto, mas está preferindo fazer um escândalo nas redes sociais.

    Como sugestão, outras pessoas sugeriram que esses procedimentos de KYC fossem realizados antes do usuário realizar um depósito. Independente disso, a discussão segue em dezenas de tuítes, mas as partes ainda não chegaram a um acordo.

    Por fim, vale notar que a Volet não é uma carteira de auto-custódia. Ou seja, o usuário não tem controle sobre suas moedas e, desta forma, refém de políticas comuns na indústria.



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  • Corretora de criptomoedas Kucoin é acusada de ‘conspiração criminosa multibilionária’

    Corretora de criptomoedas Kucoin é acusada de ‘conspiração criminosa multibilionária’

    O governo americano anunciou na tarde desta terça-feira (26) a abertura de um processo contra a corretora global de criptomoedas KuCoin e dois de seus fundadores, Chun Gan e Ke Tang.

    De acordo com comunicado emitido pelo departamento de justiça norte-americano (DoJ), a corretora e seus fundadores operaram uma plataforma de transmissão de dinheiro sem licença e conspiraram para violar a Lei de Sigilo Bancário dos Estados Unidos.

    “Eles negligenciaram deliberadamente a implementação de um programa adequado de combate à lavagem de dinheiro (AML) em atividades de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.” diz o DoJ.

    Seguindo, as acusações afirmam que a KuCoin e seus fundadores buscaram ocultar a extensão de sua base de usuários nos EUA, tirando proveito disso para se tornarem uma das maiores plataformas de derivativos de criptomoedas do mundo, com trilhões de dólares em negociações.

    Ao contornar as políticas de AML, diz a justiça americana, a KuCoin conseguiu transmitir mais de 4 bilhões dólares de “fundos suspeitos e criminosos” e recebeu 5 bilhões de dólares por operar “nas sombras dos mercados financeiros”.

    O DOJ também afirma que a KuCoin e seus fundadores “tentaram ocultar a existência dos clientes da KuCoin nos EUA, a fim de fazer parecer que a KuCoin estava isenta dos requisitos AML e KYC dos EUA [conheça seu cliente]”.

    Kucoin é acusada de conspiração criminosa multibilionária

    A justiça americana acusou a Kucoin de operar uma ‘conspiração criminosa multibilionária’ e disse que a corretora não se registrou na Rede de Execução de Crimes Financeiros dos EUA (FinCEN) como uma empresa de serviços financeiros.

    Por não implementar nenhum programa de identificar clientes e anti lavagem de dinheiro, a KuCoin “se disponibilizou para ser usada, e de fato foi usada, como um veículo para lavagem de receitas de atividades suspeitas e criminosas, incluindo receitas de violações de sanções, mercados darknet e malware, ransomware e esquemas de fraude”, diz a acusação.

    Seguindo, a justiça afirma que os clientes dos EUA foram alegadamente “impedidos ativamente” de se identificarem quando abriam contas na plataforma.

    “Até pelo menos julho de 2023, a KuCoin não exigia que os clientes fornecessem qualquer informação de identificação. Foi somente em julho de 2023, depois que a KuCoin foi notificada de uma investigação criminal federal sobre suas atividades, que a KuCoin adotou tardiamente um programa KYC para novos clientes”, disse o DOJ.

    Os fundadores da KuCoin, Chun Gan e Ke Tang, ambos cidadãos da China, e a KuCoin, operando sob várias entidades corporativas, agora vão enfrentar múltiplas acusações que carregam penas pesadas.

    Tais acusações parecem ser um recado das autoridades dos EUA em fechar o cerco no mercado de criptomoedas e garantir o cumprimento das leis de combate à lavagem de dinheiro.



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  • Fundação Ethereum é acusada de roubar R$ 2,3 bilhões de corretora

    Fundação Ethereum é acusada de roubar R$ 2,3 bilhões de corretora

    A Fundação Ethereum, empresa responsável pelo desenvolvimento da criptomoeda homônima, está sendo acusada de participar de um roubo de 185.000 ETH e 250 bitcoins. O caso está relacionado ao hack da corretora Gatecoin, ocorrido em 2016.

    Embora essas criptomoedas estivessem avaliadas em apenas R$ 6,5 milhões na data, hoje a quantia é equivalente a R$ 2,3 bilhões. Independente do valor, as acusações de roubo contra a Fundação Ethereum são preocupantes.

    A investigação sobre a Fundação Ethereum e o hack da corretora Gatecoin foram apresentadas por um perfil chamado TruthLabs nas redes sociais. Segundo informações, o perfil possui ligação com Steven Nerayoff, ex-conselheiro do Ethereum que recentemente prometeu desmascarar Vitalik Buterin, criador do ETH.

    Fundação Ethereum enfrenta sérias acusações de roubo

    A análise da TruthLabs é basicamente uma investigação on-chain, ou seja, acompanha a movimentações das criptomoedas entre endereços. Sendo assim, o relato afirma que os ethers (ETH) roubados da Gatecoin foram parar em um endereço financiado pela Fundação Ethereum.

    “Prova do envolvimento da Ethereum Foundation no hack da Gatecoin em 2016, antes da exploração do [The] DAO”, iniciou o perfil TruthLabs. “Abaixo está um fio que mostra evidências de transações ligando a equipe do Ethereum aos 185 mil ethers (ETH) roubados da Gatecoin, que hoje vale mais de US$ 460 milhões.”

    Iniciando sua explicação, o perfil dá destaque para o endereço 0x1342…8bd5f, listado pela própria Gatecoin como destino das criptomoedas de seus clientes. Seguindo, explica que investigou movimentações mais antigas dessa carteira, antes do hack, para descobrir quem a bancou.

    Pronunciamento de 2016 da Gatecoin, apontando 4 endereços de Ethereum dos hackers. Fonte: TruthLabs/Reprodução.

    Em uma série de tuítes, a TruthLabs aponta que os endereços da Fundação e do hacker possuem 3 loops entre si. Outro endereço citado é o 0x826…7c6e6, que pertenceria a um desenvolvedor, já que há alguns contratos criados por esse endereço.

    “Como 0x556b estava financiando gas [ETH] para 0x8266 (hacker), isso implica que eles são a mesma pessoa ou estão intimamente relacionados”, comentou a TruthLabs. “Como 0x8266 interagiu apenas com 3 endereços, é seguro assumir que eles são, no mínimo, colegas de trabalho, se não a mesma entidade.”

    “Abaixo, você pode ver um mapa forense básico, destacando que a Ethereum Foundation criou a carteira Eth Main, financiou a carteira 0x556b [e que] 0x556b enviou dinheiro de gas [ETH] para a carteira 0x8266, que foi o financiador original da carteira oficial dos hackers da Gatecoin, a 0x1342.”

    Acusação aponta que carteira da Fundação Ethereum possui ligação com endereço ligado ao hack da corretora Gatecoin, em 2016. Fonte: TruthLabs/Reprodução.
    Acusação aponta que carteira da Fundação Ethereum possui ligação com endereço ligado ao hack da corretora Gatecoin, em 2016. Fonte: TruthLabs/Reprodução.

    Sobre o “gas”, o perfil refere-se a pequenas quantias em Ethereum, usadas para pagar pelas taxas de rede em transações e criações de contratos inteligentes.

    Explicando os motivos pelos quais a Fundação Ethereum roubaria uma corretora, o perfil destaca que a própria empresa estimou, em setembro de 2015, que ficaria sem dinheiro em junho de 2016. “Eles estavam à beira de um colapso”, escreveu a TruthLabs.

    “Sem dúvida, em minha mente, a Fundação Ethereum, ou um de seus membros da equipe principal, que estava trabalhando no desenvolvimento dos contratos posteriormente usados pelo infame [The] DAO, esteve envolvido no hack da corretora Gatecoin, roubando mais de 185.000 Ether.”

    Vitalik Buterin, criador do Ethereum, foi marcado por diversas pessoas na publicação, na esperança que o desenvolvedor comente sobre o assunto. Buterin não se pronunciou. A investigação completa pode ser encontrada no Twitter.

    No momento desta redação, o ETH está sendo negociado a US$ 2.465, uma queda de 2,3% nas últimas 24 horas. No entanto, a baixa está ligada a queda do Bitcoin, que opera em queda de 4,3% no mesmo período, e não às denúncias acima.



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  • Maior stablecoin do mercado é acusada de enganar bancos

    Maior stablecoin do mercado é acusada de enganar bancos

    Tether vermelho

    A Tether, considerada a maior stablecoin do mercado, falsificou documentos que foram fornecidos a seus parceiros bancários e está sob investigação pelo Departamento de Justiça dos EUA por fraude bancária, de acordo com uma reportagem do Wall Street Journal (WSJ) publicada na última sexta-feira (3).

    O artigo afirma que a Tether e a Bitfinex, sua empresa controladora, contaram com a ajuda de contas de terceiros para realizar transações e conseguir acesso ao sistema bancário global.

    De acordo com o WSJ, as empresas por trás da Tether usaram intermediários obscuros, documentos falsificados e empresas de fachada para enganar bancos, conforme documentos que o jornal teve acesso.

    Os esforços da Tether para manter o acesso bancário tornaram-se urgentes em março de 2017, quando o banco Wells Fargo parou de processar transações de várias contas taiwanesas que a Tether estava usando.

    A mudança desencadeou “uma ameaça existencial aos seus negócios”, de acordo com uma ação movida pela Tether e suas empresas irmãs contra o banco.

    Além disso, há acusações de que a Tether teria usado faturas e contratos falsos para esconder transações relacionadas à criptomoeda. A Tether negou as alegações e as chamou de “imprecisas”.

    Os jornalistas afirmaram ainda que o Signature Bank, com sede em Nova York, recusou a Tether de abrir uma conta várias vezes. Por esse motivo, a Tether usou a corretora AML Global para criar uma conta no banco, que Tether e Bitfinex usaram posteriormente para realizar transações fraudulentas.

    O artigo cita vários documentos internos e e-mails, afirmando que as empresas por trás da Tether escondiam rotineiramente suas identidades por trás de indivíduos e empresas de fachada.

    O uso de documentos falsos, no entanto, causou problemas para a Tether em algumas ocasiões, com um exemplo sendo as autoridades da Europa e dos Estados Unidos apreendendo mais de US$ 850 milhões em fundos da Tether enquanto investigavam alegações de fraude bancária e lavagem de dinheiro contra a empresa.

    Tether nega

    Em uma postagem intitulada “Mais FUD sobre a Tether do WSJ”, a Tether afirmou que as alegações do Wall Street Journal são “totalmente imprecisas e enganosas”.

    A empresa também argumenta que tanto a exchange Bitfinex quanto a emissora de stablecoin Tether têm programas de conformidade para aderir aos requisitos legais de combate à lavagem de dinheiro.

    Paolo Ardoino, diretor de tecnologia da Tether, twittou na tarde de sexta-feira (3) que o artigo do WSJ continha uma “tonelada de desinformação e imprecisões”.

    “Estou no aniversário do PlanB em Lugano, Tanta energia e pessoas animadas para falar sobre Bitcoin.” Disse ele, acrescentando: “Enquanto eu estava no palco, ouvi algumas buzinadas de palhaços, com certeza por causa do WSJ. Como sempre, toneladas de desinformação e imprecisões.”

    A Tether é vista como uma peça importante no mercado de criptomoedas, e suas atividades são acompanhadas de perto pelas autoridades financeiras em todo o mundo.

    Seus problemas bancários podem desencadear um impacto negativo significativo no mercado de criptomoedas como um todo, já que a maior stablecoin do mundo é vista como um possível Cisne Negro no setor.

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  • Criptomoeda que valorizou 100% nesta sexta é acusada de golpe por empresa de segurança

    Criptomoeda que valorizou 100% nesta sexta é acusada de golpe por empresa de segurança

    A Check Point Research (CPR), divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point Software Technologies Ltd (NASDAQ: CHKP), sinalizou que o popular Dingo Token vem sendo usado para um golpe. Nesta sexta-feira (3), a criptomoeda valorizou 100%, com o maior volume na corretora PancakeSwap.

    Os golpistas por trás do token incorporaram uma função de backdoor no contrato inteligente para manipular a taxa para alarmantes 99%. Assim, os investidores do Dingo Token correm o risco de perder todos os seus fundos.

    Os pesquisadores da CPR alertam sobre o crescente interesse em golpes de criptomoeda por hackers pela capacidade de ganhar grandes somas de dinheiro de modo rápido e mantendo o anonimato.

    Dingo Token implementa mecanismo para roubar fundos de usuários. Divulgação.

    Entenda como criptomoeda que valorizou 100% é um golpe contra investidores

    De acordo com avaliação da CPR, ficou comprovado que a nova moeda tem uma taxa de imposto de 95%, mais uma LiquidityFee de 4%. Ou seja, investidores compram o token ethereum, mas não conseguem vender.

    Dingo Token implementa taxa de imposto de 95% para usuários, criptomoeda pode ser golpe no mercado
    Dingo Token implementa taxa de imposto de 95% para usuários. Divulgação.

    Especificamente, os cibercriminosos usaram a função “setTaxFeePercent” no código de contrato inteligente do token para manipular as taxas de compra e venda para alarmantes 99% de qualquer transação. Com isso, podem roubar os fundos dos usuários.

    A função backdoor foi usada 47 vezes até final do levantamento realizado pela empresa. O Dingo Token está atualmente classificado em 774º lugar por capitalização de mercado no valor de US$ 10.941.525 milhões (quase US$ 11 milhões).

    Em nota ao Livecoins, Oded Vanunu, head de pesquisa de vulnerabilidade de produtos da Check Point Software, o Dingo Token é um golpe claro no mercado.

    “O Dingo Token é claramente um golpe. Encontramos um código backdoor adicionado ao contrato inteligente de token que permite ao proprietário alterar a cobrança da taxa. Eles mudaram para uma taxa impressionante de 99%. Essa é uma tática comum que bloqueia os fundos dos usuários e, eventualmente, os golpistas retiram todo o dinheiro. Os golpistas estão cada vez mais achando as criptomoedas atraentes. Eles podem permanecer anônimos. É rápido. É lucrativo. Se você incorporou criptomoeda em seu portfólio de investimentos ou está interessado em investir em cripto no futuro, você deve usar exchanges confiáveis e comprar de um token estabelecido com inúmeras transações por trás dele.”

    Criptomoedas são brilhantes, mas golpistas aproveitam

    Vanunu ressalta ainda que é difícil ignorar o apelo das criptomoedas. É brilhante, novo e promete mudar o mundo. Se os preços continuarem sua trajetória ascendente, as pessoas terão a oportunidade de ganhar uma quantia significativa de dinheiro.

    No entanto, o pesquisador de segurança lembrar que o mercado de criptomoedas é um espaço volátil.

    Assim, os golpistas sempre encontrarão novas maneiras de roubar dinheiro usando criptomoedas e novas formas de criptos estão sendo constantemente criadas.

    O caso Dingo Token mostra, por fim, alguns dos riscos de se investir em criptomoedas novas. Em comunicados públicos, por exemplo, a equipe Dingo afirmava queimar apenas 10% dos tokens em transações, como um mecanismo para valorizar a moeda no longo prazo, mas tudo indica que a queima é de 100% do dinheiro dos investidores.



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