Tag: Aceleração

  • Startup brasileira de tokenização é aprovada para programa aceleração e incubação da XRPL em Paris

    Startup brasileira de tokenização é aprovada para programa aceleração e incubação da XRPL em Paris

    A Anny Baas, uma plataforma de automação da tokenização, foi recentemente aprovada para o programa de aceleração e incubação na XRPL House of Commons, em Paris. Daniela von Hertwig Meyer, fundadora e CEO da startup, será a representante no programa, tornando-se a primeira mulher brasileira a participar do “Aquarium”.

    O programa, que vai acontecer de setembro a dezembro de 2024, é uma iniciativa voltada para o desenvolvimento de inovações no campo das finanças descentralizadas (DeFi) e blockchain. Daniela estará presente em uma série de atividades, incluindo cursos e workshops avançados, além de intercâmbios com times técnicos especializados. Uma das principais metas do programa é introduzir a Anny Baas a fundos de investimento europeus, ampliando assim as oportunidades de crescimento da startup no mercado internacional.

    “Estou honrada e entusiasmada por representar a Anny Baas e o Brasil neste programa inovador,” comemora a CEO. “O Aquarium não apenas proporciona um ambiente para desenvolvimento e inovação, mas também abre portas para colaborações globais e acesso a recursos estratégicos que serão fundamentais para o crescimento da Anny Baas”.

    A XRPL House of Commons é conhecida por sua contribuição ao desenvolvimento de tecnologias baseadas em blockchain e por apoiar startups com alto potencial de impacto. O programa Aquarium, em particular, é focado em proporcionar um ambiente de incubação, que fomenta a inovação por meio do suporte técnico, acesso a redes de investidores e à criação de parcerias estratégicas.

    “Paris, com sua rica história de revolução pela liberdade, igualdade e fraternidade, é o cenário perfeito para explorar e expandir os horizontes da Anny Baas. Esta experiência certamente fortalecerá nossa missão de levar soluções inovadoras e acessíveis ao mercado global,” acrescentou Daniela.

    Com esta conquista, a empreendedora não só reforça a presença da Anny Baas no cenário internacional, mas também inspira outras mulheres empreendedoras no campo da tecnologia e inovação.

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  • Pinheiro Neto contabiliza 55 startups em programa de aceleração

    Pinheiro Neto contabiliza 55 startups em programa de aceleração

    Era uma vez um estagiário que trabalhava com projetos de inovação, decidiu empreender na área, precisou de algum apoio e assim levou à criação de um projeto de aceleração de startups do ex-patrão. Essa é, bem resumidamente, a história do começo do Programa de Aceleração Jurídica para Startups do Pinheiro Neto Advogados, em 2015. Desde então, 55 startups passaram pelo projeto, entre elas, algumas do ecossistema Web3 como Foxbit, AmFi e BRLA.

    O estagiário é Jorge Vargas Neto, que “inaugurou” o programa ao criar a Biva, de empréstimos P2P, vendida para a PagSeguro. Depois, criou a Zen Finance, vendida para a Rappi. Nos dois negócios teve suporte do Pinheiro Neto. E em 2021, fundou a BHu.ai, que presta serviços de backoffice. 

    O programa trabalha com startups com negócios escaláveis e que tenham intenção de financiar ganhos de escala com rodadas de de capital de risco (venture capital). Além disso, devem envolver algum aspecto jurídico ou regulatório fundamental para o sucesso do modelo e desafiador para o escritório, segundo Cristina Sardenberg da Rocha Azevedo, associada sênior de Regulatórios Bancários e Transações Financeiras do escritório e que acompanha o programa.

    A maioria das startups estão ligadas ao sistema financeiro de alguma forma, como meio de pagamentos, criptos, crédito e seguros. Quem já passou por lá foi, por exemplo, o banco Neon e a Spin_Pay, comprado pelo Nubank. Mas há outras áreas também de interesse, como educação.

    Pinheiro Neto atende hoje 20 startups

    Atualmente, das 20 startups no programa, sete são do ecossistema blockchain. Além da BRLA (ver matéria sobre a startup no Blocknews), estão a Agrotoken, AmFi, Crypto Hero, One Amazon, OnePercent e Tokens for Sports. Entre as de outros setores estão a Otimiza, de benefícios, e a SaQ, de gestão empresarial.

    Para Tatiana Guazzelli, sócia da área Bancária, de Meio de Pagamentos e Cripto do Pinheiro Neto, o programa permite ao escritório estar próximo de casos de inovação. “Isso sem dúvida também ajuda a atender os clientes tradicionais que estão entrando nessa onda”. Afinal, sua visão é a de que haverá cada vez mais uma convergência entre o mercado financeiro tradicional e startups mais inovadoras.

    De acordo com Cristina, a assessoria às startups passa por diversas áreas. Isso inclui desde a societária a modelagem regulatória, contratos operacionais com clientes, parceiros e fornecedores e a negociação de fusões e aquisições. Isso quer dizer que vai além de questões regulatórias, completa Tatiana.

    Por esse apoio, as startups pagam os honorários do Pinheiro Neto quando fazem captações, calculado como um percentual da rodada. O percentual varia de caso a caso, mas pode começar na faixa de 10% nas primeiras rodadas. “A ideia é compensar pelo risco. É um modelo baseado em evento de liquidez e não em participação”, diz Tatiana.

    Assim, se as startups não captarem, não pagam os honorários. O escritório calcula que os 359 advogados que já se envolveram em projetos do programa trabalharam 49,3 mil horas, completa Cristina.

    Regras para câmbio

    As startups ficam cinco anos no programa, que é o tempo para o modelo rodar, chegar a duas ou três captações e a empresa chegar a uma maturidade. O retorno para o escritório costuma começar na segunda. “Mas, assim como o componente jurídico é central para a startup, o Pinheiro Neto vê valor em trabalhar com projetos que fujam do dia a dia e que são oportunidade de se trabalhar com assuntos novos e que desenvolvam a equipe”, diz Cristina.

    No caso da BRLA Digital, plataforma de transferências internacionais que usa sua stablecoin BRLA, Tatiana diz que “é um projeto muito desafiador, até porque, ainda estamos passando por construção do arcabouço regulatório. Temos o desafio de conciliar o que fazem hoje com as regras que existem de pagamentos e câmbio, que não foram pensadas para criptos. Isso também nos ajuda a pensar o que vem adiante”. E há ainda a questão da custódia da stablecoin.

    No caso de câmbio, a advogada explica que há código para compra de ativos virtuais, mas não há regra específica para estruturação de operação de transferência internacional usando ativo virtual na liquidação. “Se quiser que o banco te entregue o ativo virtual no exterior, não tem regra para isso. E algo que o Banco Central até endereçou na consulta pública”, completou.

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  • Ripio anuncia programa de aceleração para startups da Web3 com foco na América Latina

    Ripio anuncia programa de aceleração para startups da Web3 com foco na América Latina

    Na quinta-feira (16), a Ripio anunciou o lançamento oficial de seu programa de aceleração de startups da Web3, com foco na América Latina. Foram analisados 70 projetos de 12 diferentes países, com a brasileira Trexx sendo uma das nove startups selecionadas.

    A Trexx é uma startup de jogos criados sobre blockchain, e foi a única startup do Brasil selecionada na primeira edição do programa. Agora, a Ripio oferecerá mentorias e receberá apoio para aplicar a tecnologia da LaChain em seu jogo sendo desenvolvido.

    “Cada processo de aceleração ou premiação que a Trexx conquista, é mais um passo para consolidarmos nossa posição como um dos principais players do setor na América Latina. O mais importante durante esse processo são as relações que vamos construindo com outros builders e com a própria comunidade”, comenta Heloisa Passos, CEO da Trexx.

    A startup brasileira tem conquistado diversos prêmios internacionais, incluindo competições na Argentina, no Japão e duas em Singapura. Além disso, a Trexx foi convidada para outros sete programas de aceleração. 

    Os outros oito projetos foram: a startup uruguaia focada no pagamento com cripto CryptoPagos; a espanhola Fungi Protocol, startup focada em criar fundos descentralizados e uma das duas fora da América Latina; a argentina Paydece, um marketplace P2P descentralizado; a também espanhola Latam Wap Dex, que está desenvolvendo uma exchange descentralizada na LaChain; a Simple Pago, da Argentina, que está desenvolvendo um sistema NFC para pagamento com cripto; a uruguaia Ultradrop, focada em colecionáveis digitais; e a Talo Pay, terceira startup da Argentina no programa, focada em processar pagamentos com QR Code.

    Blockchain para a América Latina

    A LaChain é uma blockchain projetada especificamente para os usuários da América Latina. A infraestrutura conta com a participação de outras relevantes empresas da região, como SenseiNode, Num Finance, Cedalio, Foxbit e Buenbit, e é compatível com o ecossistema Ethereum. 

    O modelo de consenso da LaChain, atualmente, é baseado em prova de autoridade. Isso significa que as entidades que integram a rede são também seus validadores. A ideia, porém, é migrar para o consenso por prova de participação em breve, afirma Sebastián Serrano, CEO da Ripio.

    O foco da LaChain é ser rápida e barata, para que as taxas não sejam um impeditivo para os países em desenvolvimento da América Latina. Até mesmo os casos de uso acelerados pela Ripio estão alinhados com a proposta de efetividade para os latino-americanos.

    “A América Latina merece espaço para casos de uso latino-americanos. Para isso, a LaChain será capaz de realizar mil transações por segundo, com custos baixos, e já há projetos em desenvolvimento que vão desde videogames com NFTs, até produtos financeiros e tokenização de ingressos”, conclui Serrano.

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  • Fenasbac seleciona projetos de fintechs participantes da segunda edição da Aceleração Next

    Fenasbac seleciona projetos de fintechs participantes da segunda edição da Aceleração Next

    A Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac) irá selecionar fintechs participantes da segunda edição da Aceleração Next, programa focado em fintechs com alto potencial de crescimento.

    O Pitch Day acontece na quarta-feira (8), das 09h às 15h30, no Cubo Itaú, em São Paulo, e irá reunir as 20 fintechs classificadas para participar da edição, além das empresas mantenedoras como Mercado Bitcoin, Elo, TecBan, Sinqia, Nuclea (CIP) e Finansystech, com o apoio da Numerik e MCS Law.

    Ao todo, foram 81 projetos inscritos na edição deste ano e as 20 fintechs finalistas apresentarão seus pitches para a banca avaliadora. Ao final do evento, serão conhecidas as fintechs selecionadas que participarão do Batch #2 da Aceleração Next.

    Aceleração Next da Fenasbac busca startups de blockchain, tokenização e Real digital

    Para o batch #2, a Aceleração Next buscava projetos inovadores, relacionados a algumas tecnologias emergentes.

    Dentre as soluções, aquelas com relação a fluxo financeiro internacional via blockchain; inclusão financeira com infraestrutura em blockchain; novos fluxos de pagamentos em registros distribuídos; uso de inteligência de dados para redução de inadimplência; Inteligência Artificial para dados do Open Finance e, até mesmo, projetos de infraestrutura para o Real Digital e stablecoins e de projetos de tokenização e gestão completa de ativos digitais.

    Para a líder de projetos de inovação da Fenasbac, Danielle Teixeira, esta nova edição do Next espera projetos robustos, de base tecnológica e inovadores, que irão contribuir muito com o ecossistema financeiro.

    “O Pitch para o Batch #2 conta com fintechs de alto potencial de crescimento que irão contribuir muito com inovações ao setor financeiro, inclusive com projetos orientados para casos de uso do Real Digital, Inteligência Artificial e Open Finance.”

    Projetos escolhidos receberão mentorias para melhorar seus negócios

    Com o intuito de acelerar soluções financeiras inovadoras com orientação regulatória para as fintechs em fase de operação, o Next contará com mentorias dos principais especialistas do mercado financeiro, dos mantenedores e também da Fenasbac, para desenvolver soluções que possam beneficiar a sociedade e contribuir para um Sistema Financeiro Nacional moderno e mais competitivo.

    Diretor de inovações financeiras da Fenasbac, Rodrigoh Henriques ressalta a importância dos projetos para a sociedade.

    “Os ganhos para a população serão enormes. Tenho certeza de que as soluções trarão mais praticidade ao dia a dia das pessoas e os projetos que serão estudados, neste ano, contarão com nomes de peso no mercado financeiro.”

    O evento promovido pela Fenasbac abriu inscrições em janeiro de 2023, para acelerar fintechs de blockchain no Real digital. As soluções podem ajudar não apenas a nova moeda digital, mas todo o ecossistema de inovação brasileiro.



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