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  • Fundo soberano de Abu Dhabi revela investimento bilionário em Bitcoin, mas não é o único

    Fundo soberano de Abu Dhabi revela investimento bilionário em Bitcoin, mas não é o único

    O Mubadala Investment Company, fundo soberano de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, comprou R$ 2,5 bilhões (US$ 436,8 milhões) em Bitcoin através do IBIT, ETF da BlackRock.

    Segundo relatório enviado à SEC, essa foi o segundo maior aporte do grupo no 1º trimestre de 2025. Na sua frente está apenas R$ 110 bilhões (US$ 19,3 bi) investidos nas ações da GlobalFoundries, uma empresa de fabricação e design de semicondutores.

    Além dele, outro nome importante que comprou Bitcoin foi o Banco de Montreal, um dos mais antigos do Canadá.

    Compras animam o mercado e Bitcoin sobe 3%

    Negociado na faixa dos US$ 95.500 no momento desta redação, o Bitcoin opera em alta de 3% nesta sexta-feira (14).

    Conforme as compras do fundo soberano de Abu Dhabi e do Banco de Montreal foram feitas em datas anteriores, não divulgadas, a valorização está ligada ao sentimento do mercado como um todo.

    Isso porque o Bitcoin está vivendo um ciclo institucional e a entrada desses nomes fortalece essa tese. Outras criptomoedas aproveitam o embalo e operam em altas ainda maiores.

    Mercado de criptomoedas em alta nesta sexta-feira (14). Fonte: Coin360.

    No caso da Mubadala, o aporte de US$ 436,8 milhões foi o segundo maior dentre os 55 ativos comprados pelo fundo no primeiro trimestre de 2025, mostrando o otimismo em relação ao futuro da criptomoeda.

    Parte do relatório da Mubadala enviado à SEC, com destaque para compra de US$ 436,8 milhões em Bitcoin. Fonte: SEC.
    Parte do relatório da Mubadala enviado à SEC, com destaque para compra de US$ 436,8 milhões em Bitcoin. Fonte: SEC.

    Embora Larry Fink, CEO da BlackRock, já tivesse afirmado que estava conversando com um fundo soberano, a revelação dessa compra é animadora.

    Conforme o Mubadala administra US$ 302 bilhões em ativos, agora o fundo soberano de Abu Dhabi possui uma exposição de 0,14% ao Bitcoin. Portanto, é possível que essa porcentagem aumente no futuro, sendo este apenas um teste.

    Já o Banco de Montreal, um dos mais antigos do Canadá, comprou cerca de US$ 149 milhões (R$ 850 milhões) em Bitcoin através dos ETFs da Ark Invest, Fidelity, Grayscale, BlackRock e da ProShares.

    Destaque para a maior das 19 compras de ETFs de Bitcoin feitas pelo Banco de Montreal. Fonte: SEC.
    Destaque para a maior das 19 compras de ETFs de Bitcoin feitas pelo Banco de Montreal. Fonte: SEC.

    Além disso, o Banco de Montreal também comprou US$ 3,8 milhões em ETFs de Ethereum (ETH), também via diversas gestoras.

    Por fim, vale notar que as empresas tem até 45 dias após o encerramento do trimestre para enviar esses relatórios, chamados de 13F, para a SEC, sendo esta sexta-feira (14) o último dia para isso.

    Segundo uma página da agência, onde é possível filtrar esses relatórios, 561 empresas informaram a compra de Bitcoin via ETFs entre a segunda-feira (10) e hoje. Além do Mubadala e do Banco de Montreal, também aparecem nomes como JPMorgan, Goldman Sachs, UBS, Barclays, HSBC e outros.



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  • Iota lança fundação de US$ 100 milhões em Abu Dhabi para expansão no Oriente Médio

    Iota lança fundação de US$ 100 milhões em Abu Dhabi para expansão no Oriente Médio

    O desenvolvedor de blockchain de código aberto Iota anunciou em 29 de novembro que está lançando uma fundação, a Iota Ecosystem DLT Foundation, sediada em Abu Dhabi, para focar no crescimento de sua tecnologia de ledger distribuído (DLT) na região do Oriente Médio.

    De acordo com o anúncio, a nova fundação será apoiada por US$ 100 milhões em tokens digitais Iota, que serão investidos ao longo dos próximos quatro anos.

    Um dos principais objetivos da fundação é impulsionar o crescimento acelerado de seu DLT e “converter ativos do mundo real em digitais”, segundo o cofundador e presidente da empresa, Dominik Schiener.

    “O mercado agora está sendo reorganizado, então temos uma grande oportunidade de nos posicionar focando em integrar instituições, oferecendo-lhes a oportunidade de trabalhar on-chain porque agora é mais viável fazer isso nos Emirados Árabes Unidos.”

    Além de crescer sua tecnologia para apoiar desenvolvimentos na região do Oriente Médio, a rede começará a “tokenizar” ativos.

    Hamad Sayah Al Mazrouei, o diretor executivo da Autoridade de Registro do Abu Dhabi Global Market (ADGM), disse que o país visa ser “a jurisdição líder para a indústria de blockchain”.

    A Iota Ecosystem DLT Foundation está entre as primeiras organizações focadas em blockchain a serem aprovadas pelos reguladores do ADGM.

    Este desenvolvimento acontece menos de um mês depois que o ADGM introduziu regulamentações abrangentes em 2 de novembro visando fundações DLT como a Iota. As regulamentações afirmam oferecer oportunidades para organizações expandirem em DLT na região.

    De acordo com as novas regulamentações, a conformidade inclui divulgar os nomes de figuras-chave, ter um nome que termine com “DLT Foundation”, um conselho composto por dois a 16 membros, os detentores de tokens sendo tratados como beneficiários e não sendo permitido realizar atividades licenciáveis pelo ADGM.

    Este novo marco também abre caminho para organizações descentralizadas autônomas operarem legalmente e emitirem tokens para seus membros.

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