Ex-funcionário de banco é preso por orquestrar golpe com criptomoedas

Ex-funcionário de banco é preso por orquestrar golpe com criptomoedas

Um ex-funcionário do Deutsche Bank foi condenado a 3 anos de prisão por orquestrar um esquema com criptomoedas que resultou em prejuízos de US$ 1,5 milhão para investidores.

A sentença foi proferida pelo juiz distrital dos Estados Unidos, Hector Gonzalez, na última quinta-feira (30).

Além da pena de prisão, Rashawn Russell, de 28 anos, foi condenado a pagar mais de US$ 1,5 milhão em restituição às vítimas de seu golpe. Ele havia se declarado culpado em setembro de 2023, admitindo as acusações de fraude eletrônica e fraude em dispositivos de acesso.

De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA (DoJ), entre novembro de 2020 e agosto de 2022, Russell conduziu um esquema de fraude que persuadiu várias vítimas a investir com ele, prometendo retornos elevados e, por vezes, garantidos, a partir de investimentos em criptomoedas.

Funcionário de banco usa dinheiro dos clientes em jogos de azar

Russell desviou uma grande parte dos fundos para seu uso pessoal, usando os fundos dos clientes em jogos de azar e o reembolso de outros investidores, sem cumprir as promessas de retorno feitas às vítimas.

“Russell se apropriou indevidamente de grande parte dos bens das vítimas e os usou para seu benefício pessoal, para jogar e para reembolsar outros investidores. Russell também falhou repetidamente em reembolsar os principais investimentos das vítimas e em não lhes fornecer as taxas de retorno prometidas. Depois de algumas vítimas solicitarem o reembolso dos seus investimentos, Russell declarou falsamente que lhes tinha transferido dinheiro”, diz o DoJ em comunicado oficial.

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De acordo com o DoJ, o ex-funcionário do banco convencia clientes a investir com ele com base em falsas promessas de que utilizaria os fundos para investimentos em criptomoedas e que obteriam grandes retornos — e por vezes garantidos.

Além disso, entre setembro de 2021 e junho de 2023, Russell obteve fraudulentamente pelo menos 97 cartões de crédito ou débito e 43 cartões de identificação em nomes de terceiros, muitas vezes encontrados em armários de academias em Nova York e Nova Jersey. Estes dispositivos eram destinados a realizar transações não autorizadas.

Antes de ser condenado, Russell era um corretor registrado na FINRA — Autoridade Reguladora da Indústria Financeira.



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