Os Estados Unidos reiniciaram o fornecimento de ajuda militar e o compartilhamento de inteligência com a Ucrânia após um acordo de cessar-fogo de 30 dias ser firmado entre os dois países em negociações realizadas na Arábia Saudita. O governo americano agora aguarda uma resposta da Rússia para saber se o Kremlin aceitará os termos do cessar-fogo.
Desde o início do conflito, os EUA têm sido um dos principais apoiadores da Ucrânia, fornecendo bilhões de dólares em assistência militar e inteligência estratégica. No entanto, as negociações de paz têm se mostrado desafiadoras.
No ano passado, em 14 de junho, o presidente russo Vladimir Putin declarou que a Rússia só aceitaria um cessar-fogo sob condições específicas. Entre elas, a exigência de que a Ucrânia reconheça publicamente que não se juntará à OTAN e retire suas forças militares de quatro regiões: Kherson, Zaphorizhia, Donetsk e Luhansk. Essas exigências continuam sendo um dos principais pontos de impasse nas negociações.
A retomada da assistência militar dos EUA pode representar um novo capítulo nas tensões entre Washington e Moscou, especialmente se a Rússia rejeitar a proposta de trégua. O desenrolar desse acordo nos próximos dias será crucial para determinar o futuro do conflito na região.
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