O jornal argentino Clarín revelou que a facção carioca Comando Vermelho (CV) teria lavado mais de US$ 500 milhões — o equivalente a mais de R$ 2 bilhões — em criptomoedas no território argentino.
O esquema ocorreu entre 2015 e 2023, mas a movimentação com criptoativos teve início em 2021, segundo as investigações.Como funcionava o esquema
As autoridades argentinas apuraram que o CV, atuando por meio de empresas- de fachada e operadores argentinos, recebia recursos oriundos do Brasil e os “lavava” via criptomoedas e compras de bens de luxo. O relatório menciona stablecoins (como USDT) e cerca de 190 bitcoins como parte das transações.
A estrutura envolvia a ocultação da origem dos recursos, sua legalização parcial e reintegração com aparência legal em ativos como imóveis ou automóveis de alto padrão.Impacto e desafios para a cooperação internacional
O fato mostra que a atuação da facção não se limita ao Brasil, alcançando economias vizinhas. A fronteira entre Brasil e Argentina passa a ter atenção reforçada em termos de combate à lavagem de dinheiro transnacional. A cooperação entre autoridades brasileiras e argentinas é crucial para desarticular essas operações.
Adicionalmente, o uso de criptomoedas como instrumento de lavagem representa um desafio regulatório: rastrear transações e identificar beneficiários finais exige tecnologias, expertise e cooperação internacional.O que isso significa para investidores, entusiastas e comunidades de cripto
Esta investigação evidencia duas tendências que merecem atenção:
A crescente atenção das autoridades reguladoras e de segurança à interseção entre crime organizado e criptoativos.
A necessidade de fortalecer práticas de segurança, compliance e educação para usuários de criptomoedas, de modo a reduzir riscos de participação — direta ou indireta — em esquemas ilícitos.
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Para integrar este tema ao universo de comunidades de cripto e fintechs, trazemos insights exclusivos do especialista da CriptoBR. Ele aborda como gestores de comunidade podem antecipar o impacto deste tipo de investigação no comportamento dos usuários e nas práticas das plataformas, além de sugerir estratégias para engajamento, confiança e educação no contexto da nova etapa regulatória.
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