Citi e Coinbase fecham parceria estratégica para impulsionar o uso global de stablecoins

O Citi, um dos maiores bancos do mundo, e a Coinbase, maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos, anunciaram nesta segunda-feira (27) uma parceria voltada para acelerar a adoção global de stablecoins e expandir o acesso a soluções de pagamentos digitais para grandes instituições financeiras e corporativas.

Embora os detalhes técnicos ainda não tenham sido totalmente revelados, as empresas confirmaram que estão trabalhando juntas no desenvolvimento de produtos inovadores que permitam depósitos, saques e transferências internacionais com stablecoins de forma mais ágil, segura e regulamentada.

“Estamos colaborando com o Citi para construir o futuro dos pagamentos. É hora de tornar os ativos digitais uma parte integral da economia global”, publicou a Coinbase em suas redes sociais.

O foco: digitalização do dinheiro e infraestrutura de pagamentos

A fase inicial da colaboração mira a melhoria dos fluxos de entrada e saída de dinheiro digital (on/off-ramps), com integração direta ao sistema bancário tradicional. Isso significa que clientes institucionais do Citi poderão converter moedas fiduciárias em stablecoins e vice-versa, simplificando o processo de liquidação em transações globais.

Segundo Debopama Sen, chefe de Pagamentos e Serviços do Citi, “o cenário financeiro está mudando rapidamente, e estamos empolgados em nos unir à Coinbase para explorar novas e inovadoras opções de pagamento para nossos clientes globais”.

O banco, que já opera em 94 mercados com mais de 300 redes de compensação, reforça que a parceria também aproveitará suas plataformas Citi Token Services e USD Clearing 24/7, que oferecem liquidação contínua e tokenização de ativos para seus clientes institucionais.

Stablecoins ganham força institucional

De acordo com um relatório recente do Citi, o mercado de stablecoins pode atingir US$ 4 trilhões até 2030, o que representa um crescimento de 14 vezes em relação ao volume atual. A expectativa é que, por serem ativos menos voláteis e atrelados a moedas fiduciárias, as stablecoins encontrem adoção mais rápida entre empresas e usuários do sistema financeiro tradicional.

A Coinbase, por sua vez, amplia sua presença no ecossistema corporativo após anunciar, em setembro, uma parceria com a Cloudflare para o projeto x402, que conecta pagamentos em blockchain a aplicações de inteligência artificial.

Um marco na convergência entre bancos e cripto

Com o Citi e a Coinbase unindo forças, o mercado dá mais um passo rumo à integração total entre o sistema bancário e o universo cripto — sinalizando que grandes instituições financeiras estão prontas para operar no mesmo ecossistema que antes enxergavam com cautela.

Essa aliança reforça a visão de que o futuro dos pagamentos será híbrido, descentralizado e interoperável, abrindo espaço para que governos, bancos e empresas se beneficiem da eficiência das blockchains em suas operações diárias.

Para quem quer entender como essa transformação pode impactar o mercado brasileiro, nosso especialista em crescimento de comunidade da CriptoBR preparou uma sessão exclusiva sobre o avanço institucional das stablecoins e o papel dos bancos globais nesse novo ciclo.

👉 Agende sua conversa com o especialista da CriptoBR e descubra como a digitalização do dinheiro pode criar novas oportunidades de negócio e inovação no país.