O Bitcoin deixou de ser apenas um ativo de nicho e já se consolida como alicerce de um novo sistema financeiro. Empresas ao redor do mundo adotam reservas em BTC, criando tesourarias digitais que inspiram modelos de gestão inéditos. O Brasil, por sua vez, ganha destaque internacional com o Pix, o Drex e a tokenização de ativos, fortalecendo seu papel como líder em inovação financeira.
Durante o DAC 2025, promovido pelo Mercado Bitcoin, Guilherme Gomes, da Orange, destacou que o movimento iniciado pela MicroStrategy se transformou em padrão. Ao converter caixa em Bitcoin, companhias constroem reservas sólidas que funcionam como proteção contra crises monetárias. “O ativo mais sólido do planeta é o Bitcoin. Esse é o futuro das empresas e da economia”, afirmou.
Casos como o da Metaplanet, que em dois anos saiu de menos de US$ 5 milhões para capitalização próxima de US$ 5 bilhões, mostram o poder desse modelo. No Japão, a companhia tornou-se referência global com uma tesouraria de quase 30 mil Bitcoins. Na América Latina, a Orange busca repetir o caminho, ampliando reservas e investindo em educação para investidores.
O movimento não se limita ao acúmulo. Empresas como a Strategy lançaram produtos de crédito baseados em Bitcoin, além de IPOs que atraem capital institucional. A combinação de tesourarias digitais com novos instrumentos financeiros amplia liquidez e diversifica alternativas de investimento.
O Brasil é apontado como protagonista nesse processo. O Pix consolidou o país como referência em pagamentos instantâneos e abriu caminho para o Drex, moeda digital que pode transformar o mercado de crédito de US$ 500 bilhões. Segundo Benjamin Lizana, do Softbank, a tokenização de ativos somada à tradição em renda fixa cria condições únicas para a liderança regional.
Instituições também ampliam presença no setor. Randall Little, da 50 Funds, ressaltou que a migração do varejo para o capital institucional já está em andamento, com equity, stablecoins e ativos tokenizados tornando-se canais naturais de entrada. Ele projeta até dez IPOs relevantes no setor nos próximos anos.
A tendência é clara: o acúmulo de Bitcoin e a integração de ativos digitais estão moldando um sistema financeiro global mais descentralizado, líquido e conectado.
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