Dia: 25 de janeiro de 2025

  • Elon Musk estaria planejando usar tecnologia do Bitcoin para controlar gastos do governo americano

    Elon Musk estaria planejando usar tecnologia do Bitcoin para controlar gastos do governo americano

    Elon Musk, nomeado por Donald Trump para integrar o Departamento de Eficiência Governalmental, estaria planejando usar a tecnologia blockchain, introduzida pelo Bitcoin, para controlar os gastos do governo americano. As informações foram reveladas pela Bloomberg, citando uma fonte anônima.

    Dado que o novo governo americano planeja tanto cortar gastos quanto incentivar a indústria local, é possível que Musk e seus colegas estejam pensando em usar uma blockchain já existente ao invés de criar a sua própria.

    O site oficial do Departamento de Eficiência Governalmental, cuja sigla em inglês é DOGE, atualmente conta apenas com a frase “as pessoas votaram por uma reforma”. Mais ativo no X, antigo Twitter, o Departamento disse estar procurando “visionários com altíssimo QI, defensores de governos enxutos, dispostos a dedicar mais de 80 horas semanais a tarefas árduas e pouco glamorosas de corte de custos”.

    Elon Musk está interessado na tecnologia blockchain para solucionar problemas financeiros dos EUA

    Essa não é a primeira vez que Elon Musk olha para a tecnologia blockchain como uma solução. Em 2022, antes de comprar o Twitter, o bilionário falou em criar uma rede social incensurável para armazenar mensagens curtas e links.

    Embora essa tecnologia seja mais custosa do que bancos de dados tradicionais, ela poderia apresentar alguns benefícios para o controle de gastos do governo americano.

    O primeiro deles seria a imutabilidade, ou seja, uma vez que uma transação fosse registrada, ela não poderia mais ser apagada, evitando a corrupção. Outro ponto seria a consulta pública, onde qualquer pessoa, incluindo alguém de fora dos EUA, poderia fazer análises minuciosas sobre essas movimentações.

    O Bitcoin, e outras criptomoedas, são um exemplo de como isso pode funcionar.

    Nos últimos anos, os EUA resolveram crimes que aconteceram há mais de uma década. Além disso, detetives independentes tem auxiliado na identificação de criminosos sem cobrar nada por isso.

    Dado o patriotismo de muitos americanos, é possível que muitos deles trabalhem de graça para verificar as contas do governo caso elas estejam acessíveis.

    A grande questão é se o Departamento de Musk usaria sua própria blockchain, que poderia ser um fork de uma criptomoeda, ou se usaria um projeto já existente.

    Uma das soluções poderia ser o uso da stablecoin USDC, da Circle, o que iria de encontro com as promessas de Donald Trump de promover stablecoins lastreadas em dólar. Indo além, o governo também poderia usar a Ripple (XRP), alvo de críticas por bitcoiners nesta semana, para hospedar essas transações.

    Isso seria o contrário de uma CBDC, onde o governo tem controle sobre seus cidadãos. Ou seja, seria uma moeda transparente, onde o povo poderia verificar e questionar as movimentações de seus governantes.



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  • ETF da BlackRock poderá processar depósitos e retiradas diretamente em Bitcoin

    ETF da BlackRock poderá processar depósitos e retiradas diretamente em Bitcoin

    A Nasdaq entrou com um pedido para transformar o ETF de Bitcoin da BlackRock em “in-kind”, ou seja, em espécie. Caso aprovado, o ETF passará a processar depósitos e retiradas diretamente em Bitcoin.

    Isso, no entanto, não significa que os investidores do ETF poderão fazer saques em Bitcoin. A mudança afeta apenas o trabalho dos intermediários, responsáveis pela liquidação e compra desses ativos, mas pode ser benéfico para o mercado.

    Até então, os ETFs são do tipo “in-cash”, ou seja, em dinheiro, sendo mais burocráticos e custosos.

    Especialista da Bloomberg explica mudanças no ETF da BlackRock

    James Seyffart, especialista da Bloomberg em ETFs, usou as redes sociais para explicar as mudanças no ETF da BlackRock. Compartilhando duas imagens da própria gestora, ele nota que o processo de entrada e saída será muito mais simples, eliminando etapas.

    “Basicamente, isso implica que os ETFs devem operar de forma ainda mais eficiente do que já operam, teoricamente, porque os processos podem ser simplificados.”

    “Na minha opinião, os ETFs já deveriam ter sido autorizados a fazer isso desde o início, mas os comissários democratas da SEC eram contra”, comentou Seyffart. “O ponto principal é que o modelo in-kind é muito mais eficiente, com menos etapas e menos partes envolvidas.”

    BlackRock explica como funciona o modelo de ETF in-cash, em uso atualmente. Fonte: James Seyffart/BlackRock.
    BlackRock explica como funciona o modelo de ETF in-cash, em uso atualmente. Fonte: James Seyffart/BlackRock.
    Caso modelo in-kind seja aprovado, isso cortará etapas tanto na compra quanto na venda. Fonte: James Seyffart/BlackRock.Caso modelo in-kind seja aprovado, isso cortará etapas tanto na compra quanto na venda. Fonte: James Seyffart/BlackRock.
    Caso modelo in-kind seja aprovado, isso cortará etapas tanto na compra quanto na venda. Fonte: James Seyffart/BlackRock.

    Dado a simplificação do processo, é possível que investidores consigam preços melhores tanto na venda quanto na compra, o que pode aumentar o volume de negociações. Segundo o especialista, a mudança é o primeiro reflexo da revogação do SAB-121 e o mercado pode esperar por mais novidades.

    Nesta semana, que teve apenas quatro dias de negociações, os ETFs americanos tiveram entradas de US$ 1,76 bilhão (R$ 10,4 bilhões). O destaque ficou para BlackRock, que bateu seu recorde de 2025 na terça-feira (21).

    ETFs de Bitcoin tem grandes entradas após posse de Donald Trump. Fonte: SoSoValue.ETFs de Bitcoin tem grandes entradas após posse de Donald Trump. Fonte: SoSoValue.
    ETFs de Bitcoin tem grandes entradas após posse de Donald Trump. Fonte: SoSoValue.

    Com saída de Gary Gensler, gestoras correm para aprovar novos ETFs

    Além dessas mudanças mais sutis no ETF de Bitcoin da BlackRock, outras gestoras estão aproveitando a saída de Gary Gensler para tentar emplacar diversos ETFs de outras criptomoedas. Uma delas é a REX Shares, que entrou com um pedido para ETFs de Dogecoin, TRUMP e BONK, além de moedas mais tradicionais como Bitcoin, Ethereum e Solana.

    Indo além, outros documentos mostram que a Bitwise também está se preparando para lançar um ETF de Dogecoin. O motivo desse interesse pode estar relacionado a Elon Musk e sua participação no governo Trump.

    Independente dessas distrações, o foco do mercado está nos ETFs de Bitcoin. Afinal, é o BTC quem dita o ritmo das outras criptomoedas.



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  • USDC ganha recurso para envio de stablecoin com taxas pagas na própria moeda

    USDC ganha recurso para envio de stablecoin com taxas pagas na própria moeda

    A segunda maior stablecoin do mercado, a USDC (USDC), apresentou na última quinta-feira (23) um novo recurso para o pagamento de taxas de envio em transações de usuários.

    Esta novidade é a Circle Paymaster, que simplifica os pagamentos com stablecoins, permitindo que os usuários paguem as taxas de gás em USDC. No entanto, a novidade está disponível apenas nas blockchains Arbitrum e Base.

    De qualquer forma, o Paymaster permite que os desenvolvedores removam a necessidade de tokens nativos como ETH e proporcionem aos usuários uma experiência de transação sem atritos.

    Circle deverá manter stablecoins disponíveis para pagamento de taxas

    Construído com foco na escalabilidade, o Paymaster chega com a promessa de manter uma liquidez suficiente de tokens nativos com reequilíbrio automático para garantir operações suaves e processamento rápido de transações.

    Usuários que possuem o USDC antes desta solução mantinham suas moedas em uma blockchain, seja em Ethereum, BSC, ou outra mais. Assim, para enviar as suas stablecoins, precisavam ainda ter os tokens nativos de cada rede, como Ether (ETH) ou BNB, por exemplo.

    O Paymaster busca então simplificar as transações em USDC ao remover a necessidade de tokens nativos. Nesse processo, (1) o usuário inicia a transação, (2) o Paymaster recebe USDC e cuida de pagar os tokens nativos para a blockchain, e (3) o destinatário recebe o pagamento em USDC de forma contínua.

    Ou seja, um comerciante comum que deseja aceitar USDC agora não precisa ter outros tokens além da própria stablecoin.

    Pagamento de taxas em USDC entre blockchains

    A Circle anunciou que este é o início de sua nova solução, que já está com código aberto para que desenvolvedores integrem seus produtos com a solução.

    Nos próximos meses, a equipe espera expandir os pagamentos em USDC para Solana, Ethereum e Polygon, ampliando a gama de blockchains disponíveis com o Paymaster.

    Além disso, a Circle está empenhada em permitir o pagamento de taxas com USDC até para movimentações entre diferentes blockchains. Assim, caso um usuário queira mover seu USDC da BSC para ETH, ele paga a taxa com a própria stablecoin.

    A solução ainda está em fase inicial, mas mostra que as stablecoins seguem inovando no mercado financeiro.

    Stablecoins provendo adoção a novos investidores

    As criptomoedas estáveis, as chamadas stablecoins, seguem crescendo em adoção popular por ter um valor similar ao das moedas fiduciárias. No caso da USDC, cada unidade da moeda tende a ter o mesmo preço que 1 Dólar.

    Para manter tal paridade, a Circle, empresa responsável pela emissão da moeda, mantém uma reserva de valor e busca manter os registros transparentes para seus parceiros.

    No Brasil e vários outros países as stablecoins já são as moedas mais negociadas em corretoras, mostrando uma grande adoção de novos investidores.



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  • Autoridades investigam banca de jornal que dava criptomoedas em troca de escanear a íris das pessoas na Argentina

    Autoridades investigam banca de jornal que dava criptomoedas em troca de escanear a íris das pessoas na Argentina

    As autoridades da Argentina iniciaram uma investigação após uma denúncia de que um homem estava escaneando a íris das pessoas em troca de criptomoedas, operando de dentro de uma banca de jornal.

    Como o local não tinha autorização para realizar tal atividade, o caso se tornou um escândalo na cidade de Zapala, como informado pelo site Río Negro.

    Além da investigação policial, há em curso uma investigação por meio de um órgão de defesa dos consumidores locais.

    “Ganhe Worldcoin” vira escândalo em cidade da Argentina, após homem escanear íris das pessoas dentro de banca de jornal

    Ligada ao fundador do ChatGPT, Sam Altman, a World tem realizado várias leituras de íris da população de vários países do mundo nos últimos meses. Quem se submete ao procedimento ganha uma criptomoeda chamada Worldcoin (WLD).

    E no caso do novo escândalo na Argentina, na principal rua da cidade de Zapala e no centro de tudo, uma banca de jornal também estava com várias filas ao longo do dia.

    A movimentação anormal no local chamava atenção de quem passava por ali, visto que as bancas de jornais atualmente não atraem tantos clientes de uma só vez. Dentro do local, em um canto, um homem com um computador dizia aos interessados que eles receberiam criptomoedas em troca de seus dados biométricos.

    O caso veio a tona após uma mulher contar sobre a prática de troca de informações pessoais por criptomoedas operando no local. A mulher realizou o alerta em uma rádio local, e logo o caso chegou para as autoridades.

    Homem dizia ter ligações com empresa internacional para realizar leituras

    Em meio a investigação, as autoridades apuram se o homem com computador na banca de jornal tem de fato ligações com a Worldcoin ou não. Documentos já foram solicitados para comprovar sua ligação com a empresa, além de registros de funcionamento do local e outras informações.

    Na Argentina, assim como no Brasil, há leis de proteção de dados e não está claro se o homem estava respeitando os procedimentos locais.

    De qualquer forma, o caso segue sob apuração da polícia e das autoridades de defesa do consumidor, que podem penalizar administrativamente o homem e a empresa, caso sejam considerados culpados por alguma infração.

    No Brasil, os últimos dias também mostraram várias filas em São Paulo, reunindo interessados em ler suas íris em troca de receber criptomoedas como meio de pagamento. Mas uma reportagem acendeu o alerta de que muitas pessoas podem não estar cientes dos riscos envolvidos com a prática.



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