Dia: 13 de março de 2023

  • Baleia se prepara para lucrar US$ 57 milhões durante alta do Bitcoin

    Baleia se prepara para lucrar US$ 57 milhões durante alta do Bitcoin

    Uma baleia aproveitou a súbita alta do Bitcoin (BTC), que registra alta de 13,2% nesta segunda-feira (13), para preparar uma realização de US$ 57 milhões em lucros. Na tarde de hoje, a carteira moveu o equivalente a US$ 389 milhões em BTC para a Binance.

    Lucro expressivo

    A movimentação foi identificada e publicada no Twitter pelo perfil Lookonchain. A baleia recebeu 17.587 BTC entre setembro de 2022 e janeiro de 2023, a um preço médio de US$ 20.581, de uma carteira da própria Binance.

    A baleia, então, moveu 16.125 BTC para a exchange nesta segunda-feira, quando o Bitcoin estava cotado a, aproximadamente, US$ 24.150. “Caso venda no preço atual, o lucro será de mais de US$ 57 milhões”, comentou Lookonchain em sua publicação.

    Embora seja muito provável que a transferência se trata de uma movimentação para realizar lucros, não há como precisar o momento de venda do saldo em Bitcoin da baleia. Desta forma, é possível que os lucros sejam significativamente maiores com pequenas movimentações no preço do criptoativo. 

    Caso resolva liquidar o saldo na cotação de US$ 24.265, do momento da escrita desta matéria, a baleia pode aumentar os lucros de sua venda em US$ 1,8 milhão.

    Por que subiu?

    Os preços das maiores criptomoedas passaram por duras quedas entre os dias 10 e 12 de março, causadas pelos rumores de insolvência do Silicon Valley Bank (SVB). Aparentemente desconectado do mercado de criptomoedas, o SVB mantinha US$ 3,3 bilhões em dólares usados pela Circle para garantir o lastro do USD Coin (USDC), stablecoin da qual a empresa é emissora.

    O episódio foi suficiente para fazer com que o USDC perdesse sua paridade com o dólar durante o dia 11 de março, chegando a custar US$ 0,87. A história teve um aparente final feliz quando, na noite do dia 12 de março, a Corporação Federal Asseguradora de Depósitos (FDIC, na sigla em inglês) garantiu que os clientes do SVB teriam seus saques honrados. A notícia aliviou as pressões sobre o mercado cripto.

    Este não é, porém, o motivo para a disparada do Bitcoin e demais criptomoedas, avalia Carlos Lain, CEO da PagCripto. “Depois da quebradeira de bancos nos Estados Unidos entre sexta e domingo, muitas exchanges e grandes OTCs [mesas do mercado de balcão] estão sem canais bancários para operar”, afirma Lain. “Os que ainda têm canais bancários não são mais capazes de processar entradas e saídas 24/7, como era até então.”

    O CEO da PagCripto afirma que, após a fuga de capital do USDC para outras stablecoins, investidores começaram a converter seus saldos em Bitcoin. O motivo foi a dificuldade em retirar valores das exchanges que estavam com seus canais bancários limitados. 

    “Em meio a tantas incertezas no mercado por conta da situação dos bancos, para mitigar seu risco e não deixar muita exposição dentro das corretoras, muito menos em stablecoins, que mantêm sua paridade em bancos americanos, a corrida por BTC foi a única solução para tirar os fundos de forma segura”, conclui Lain sobre a alta do Bitcoin nesta segunda-feira.

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  • A alta do Bitcoin ainda não começou

    A alta do Bitcoin ainda não começou

    Após vários motivos derrubarem a maior criptomoeda do mercado para os US$ 20.000 na última sexta-feira (10), o Bitcoin atinge seu maior nível das últimas três semanas nesta segunda-feira (13). Valorizando 25,8% em apenas quatro dias, o bitcoin chegou aos US$ 24.300, mas sua alta ainda não começou.

    Afinal, a crise bancária americana está levando o Bitcoin às suas origens. Falas do criador do Bitcoin estão fazendo total sentido agora e estão sendo espalhadas nas redes sociais.

    No primeiro bloco da rede Bitcoin, por exemplo, Nakamoto gravou a manchete do jornal britânico The Times, apontando para a falência de bancos que eram considerados grandes demais para quebrar.

    “The Times 03/Jan/2009 Chanceler à beira do segundo resgate aos bancos”

    The Times 03/Jan/2009 Chancellor on brink of second bailout for banks

    Também é possível encontrar críticas ao modelo bancário tradicional no whitepaper do Bitcoin. No entanto, uma menção mais ampla é encontrada em um de seus comentários no fórum P2P Foundation.

    “Os bancos devem ser confiáveis para guardar nosso dinheiro e transferi-lo eletronicamente, mas eles o emprestam em ondas de bolhas de crédito com apenas uma fração em reserva”, escreveu Satoshi Nakamoto em fevereiro de 2009 enquanto explicava o Bitcoin. “Temos que confiar neles com nossa privacidade, confiar neles para não permitir que ladrões de identidade esvaziem nossas contas.”

    Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin, falando sobre bolhas de crédito e reservas fracionárias de bancos. Fonte: P2P Foundation.

    E foi justamente isso que aconteceu com os bancos Silvergate, Silicon Valley Bank e Signature nos últimos dias.

    Como falir um banco? Saque seu dinheiro

    Como explicado acima pelo criador do Bitcoin, bancos usam o dinheiro de seus clientes para realizar investimentos. Ou seja, realizam empréstimos, investem em títulos do Tesouro ou então em outros ativos.

    Conforme os EUA elevaram a taxa de juros para controlar a inflação, a economia americana desacelerou. Os maiores exemplos foram as demissões das gigantes de tecnologia, como Google e Microsoft, mas que também chegaram a empresas menores.

    No caso do Silicon Valley Bank, parte de seus clientes eram empresas de capital de risco. Ou seja, conforme os negócios não estavam indo bem, haviam mais saques do que depósitos no banco, deixando o SVB sem dinheiro.

    No entanto, há uma grande diferença entre o banco SVB e a corretora FTX, por exemplo. Enquanto a FTX usava o dos clientes para benefício próprio, o SVB tinha esses fundos em investimentos de longo prazo, mas que não podiam ser resgatados sem prejuízo.

    O grande problema vem depois

    O SVB era o 16º maior banco dos EUA. Dado isso, sua falência está fazendo com que clientes de outros bancos corram para sacar seu dinheiro antes dos outros clientes. Isso gera mais problemas, como censura, como mencionado pelo senador americano Thomas Massie neste domingo (12).

    “Acabei de sair de uma reunião no Zoom com o Fed, Tesouro, FDIC, Câmara e Senado. Um senador democrata perguntou essencialmente se havia um programa em vigor para censurar informações nas mídias sociais que poderiam levar a uma corrida aos bancos.”

    Enquanto isso, outras pessoas destacam que os EUA estão dividindo o setor bancário em dois. O primeiro grupo, dos considerados “grandes demais para quebrar”, seriam salvos pelo governo, como foi o SVB, já o segundo grupo não teria tal proteção.

    Ou seja, isso pode provocar uma nova corrida bancária nestes bancos menores.

    Crise bancária impulsionou o Bitcoin

    A Circle, emissora da USDC, logo admitiu ter uma exposição de 3,3 bilhões (R$ 17,4 bi) ao SVB, fazendo o preço de sua stablecoin perder a estabilidade que promete. No sábado (12), a USDC chegou a ser negociada por US$ 0,82 em algumas corretoras, mas não foi a única.

    Mais tarde, Fed, FDIC e o Tesouro resgataram o SVB e garantiram que seus clientes conseguiriam sacar seus fundos nesta segunda-feira (13). A USDC voltou a US$ 1, mas a confiança das pessoas sobre o sistema bancário e as stablecoins já havia ido embora.

    A corretora Binance, por exemplo, converteu R$ 5 bilhões de sua própria stablecoin, Binance USD (BUSD), em Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Binance Coin (BNB) nesta madrugada. Pelo barulho nas redes sociais e alta nos gráficos, tudo indica que eles não foram os únicos.

    Por fim, além dessa falta de confiança, analistas também esperam que o Fed baixe a taxa de juros para evitar uma nova crise em sua economia. De qualquer forma, ambos os casos são ótimos para o Bitcoin, tudo por conta da criação desenfreada de dinheiro pelo governo.

    “A raiz do problema com a moeda convencional é toda a confiança necessária para fazê-la funcionar”, disse Satoshi Nakamoto em 2009. “Deve-se confiar no banco central para não rebaixar a moeda, mas a história das moedas fiduciárias está cheia de violações dessa confiança.”

    Quanto a alta do Bitcoin, essa deve começar apenas depois dos US$ 25.000, mas a briga entre ursos e touros nesta região deve ser complicada. Ou seja, é possível que o Bitcoin caia nos dias seguintes, mas deve decolar após romper essa resistência.



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  • Análise de preços 13/03: SPX, DXY, BTC, ETH, BNB, XRP, ADA, MATIC, DOGE, SOL

    Análise de preços 13/03: SPX, DXY, BTC, ETH, BNB, XRP, ADA, MATIC, DOGE, SOL

    A crise bancária nos EUA levou a compras agressivas de Bitcoin e altcoins selecionadas, que estão se aproximando de níveis rígidos de resistência aérea.

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  • As 7 Melhores Novas ICOs Para Comprar em 2023

    As 7 Melhores Novas ICOs Para Comprar em 2023

    ICOs e pre-sales de cripto são algumas das mais lucrativas oportunidades de investimento disponíveis. Os primeiros compradores de projetos promissores muitas vezes obtém ganhos incríveis, o que torna encontrar o próxima investimento com retornos de 10.000% uma empreitada recompensadora.

    Aqui estão algumas das melhores ICOs e pre-sales que estão sendo lançadas agora:

    • Metacade (MCADE)
    • Brigade Thugs (BTHG)
    • Artyfact (ARTY)
    • MetaBlaze (MBLZ)
    • Fancythattoken (FNCY)
    • EstateX (ESX)
    • Mr Bob Token (MRBOB)

    1. Metacade (MCADE)

    O Metacade é uma das melhores ICOs para comprar agora. A plataforma combina jogabilidade casual e competitiva para entregar uma experiência de GameFi completa. A grande quantidade de jogos play-to-earn no Metacade fazem dele o maior arcade on-chain, e cada experiência de jogo oferece aos usuários as melhores mecânicas de jogos de qualquer ICO.

    Além disso, o Metacade oferece um hub social para usuários da Web3. O hub social oferece mecânicas de renda adicionais além dos melhores jogos de cripto no Metacade, incluindo Create2Earn, Compete2Earn, e Work2Earn. O foco que o Metacade emprega em construir seu aspecto social faz dele uma das melhores ICOs para adquirir agora.

    O Create2Earn é um dos melhores recursos planejados para o projeto. O Metacade recompensará criadores com tokens MCADE por compartilhar alphas, postar reviews de jogo, e interagir com os posts de outros usuários no Metacade. Isso incentiva o compartilhamento de conhecimento sobre GameFi no Metacade e ajuda a impulsionar o espírito de comunidade na plataforma.

    Por fim, o token MCADE é uma das melhores ICOs para 2023 porque cria novas oportunidades de emprego para seus usuários, com a mecânica Work2Earn. Isso conectará entusiastas de cripto com trabalhos pagos na Web3, desde empregos temporários até cargos integrais. Sem dúvida, o Metacade é uma das melhores criptos para comprar agora.

    >>> Você pode participar da pre-sale do Metacade aqui <<<

    2. Brigade Thugs (BTHG)

    Assim como o Metacade, o Brigade Thugs busca entregar uma ampla experiência de GameFi, razão pela qual é uma das melhores ICOs para comprar agora. Esse jogo de combate play-to-earn oferece uma variedade de recursos incluindo recompensas financeiras integradas e uma quantidade quase infinita de opções de customização.

    Os jogadores podem explorar um mundo vasto e completar quests enquanto obtém recompensas financeiras pelo seu progresso. O Brigade Thugs é, no fundo, um jogo de batalhas, o que significa que os usuários podem se juntar e lutar contra tribos inimigas que ameaçam suas bases dentro do jogo.

    O BTHG começou recentemente a pre-sale do seu token, o que oferece aos primeiros investidores uma chance rara de se envolver em uma das melhores ICOs antes dela decolar. A plataforma está pronta para ser um título popular no setor de GameFi, oferecendo uma jogabilidade dinâmica, uma trama profunda e muitos incentivos, podendo ser jogado por muito tempo.

    3. Artyfact (ARTY)

    Enquanto o GameFi continua a se expandir pela blockchain, a jogabilidade viciante do Artyfact e seus gráficos avançados significam que ele é uma das melhores ICOs para se investir. Descrito como um dos primeiros jogos com qualidade AAA a ser lançado em blockchain, o Artyfact oferecerá uma experiência de jogo revolucionária

    Ao combinar o Unreal Engine 5 com a Binance Smart Chain, o Artyfact poderá suportar uma experiência de jogo escalonável e imersiva na blockchain. O mundo virtual é lar de muitos itens NFT colecionáveis para os jogadores encontrarem e obterem, todos com valor financeiro integrado.

    Como uma das melhores criptos para comprar agora, o token ARTY continua em seu estágio inicial de investimento. Para aqueles que acreditam há muito tempo no projeto Artyfact, esse evento pode entregar grandes retornos. O jogo tem um bom espaço no mercado, tendo também a possibilidade de crescer exponencialmente se entregar suas promessas para o futuro.

    4. MetaBlaze (MBLZ)

    A plataforma Metablaze fornece uma experiência de jogo única aprimorada com algumas das mais avançadas possibilidades de blockchain, sem dúvida fazendo dela uma das melhores ICOs para comprar agora.

    Com muitos recursos de jogabilidade e mecânicas inovadoras, o Metablaze certamente se tornará um dos jogos de cripto mais amados em seu gênero. O Metablaze é um jogo de cartas NFT colecionáveis e um dos principais competidores para melhor ICO do mercado. Como um dos melhores jogos cripto, os jogadores podem comprar, vender e colecionar NFTs enquanto geram uma fonte de renda estável através das mecânicas de P2E.

    Os usuários podem explorar o mundo para encontrar tesouros, lutando contra o ambiente ou outros jogadores e completando desafios. O imenso potencial do projeto o destaca, fazendo da pre-sale do Metablaze uma das melhores ICOs para investir agora.

    5. Fancythattoken (FNCY)

    A marca I Fancy That está introduzindo o Fancythattoken – um novo token em blockchain para facilitar pagamentos de ativos digitais. Com o FNCY, os usuários podem processar transações na plataforma através de uma carteira de criptomoedas e uma corretora personalizada que supre as necessidades dos negócios.

    O Lançamento do FNCY vem com diversos serviços de blockchain para fornecer aos detentores a melhor experiência de usuário possível, o que é uma das razões pela qual é uma das melhores ICOs para comprar agora. A plataforma garante aos compradores do token acesso a uma vasta seleção de produtos imobiliários oferecidos pela marca, o que inclui diversas grandes indústrias.

    A carteira cripto e corretora integrada de ativos digitais fornecem uma maneira simples para qualquer um fazer transações usando tecnologias descentralizadas. Além disso, o I Fancy That lançará um cartão de débito Visa que permite aos usuários utilizar seus tokens FNCY em lojas ao redor do mundo de forma simples e com baixas taxas. Como uma das melhores ICOs atuais, a pre-sale do token FNCY é uma oportunidade de investimento fantástica.

    6. EstateX (ESX)

    O EstateX é uma solução revolucionária de blockchain que abre o mercado imobiliário para pessoas interessadas no mundo todo. Esse método de investimento fractal permite aos usuários comprarem uma parte de muitas construções reais, com cada propriedade listada podendo ser comprada, vendida e trocada por lucro.

    Além disso, o valor único do EstateX está no fato de que ele é um ponto de entrada acessível para o mercado de propriedades e equaliza o acesso a esse tipo de investimento. Por isso, a ICO do ESX é uma oportunidade de investimento promissora que pode produzir grandes ganhos nos próximos anos.

    O EstateX é uma das melhores ICOs para comprar agora, porque combina investimentos imobiliários tradicionais com uma nova tecnologia, podendo inclusive vir a capturar uma porção significativa do mercado. O EstateX é a melhor nova cripto para quem estiver buscando negociações imobiliárias “tokenizadas”.

    7. Mr Bob Token (MRBOB)

    O Mr Bob é uma plataforma única de GameFi inspirada em memes, que combina os melhores elementos dos jogos de blockchain e tecnologias de realidade virtual. Como um mundo expansivo de metaverso, os usuários podem explorar livremente enquanto fazem amizades no Mr Bob e obtém recompensas financeiras integradas através de mecânicas de play-to-earn.

    Como uma das melhores ICOs sendo lançadas agora, o Mr Bob entrega diversão sem limites com estruturas de incentivo avançadas. Esse tipo de projeto tem, historicamente, “performado” muito bem, o que destaca o potencial do Mr Bob como uma das melhores criptos para comprar agora.

    O token MRBOB está sendo lançado durante seu evento de pre-sale. Essas ICOs podem ser algumas das oportunidades mais lucrativas na Web3, e a divertida plataforma do Mr Bob pode entregar aos primeiros participantes lucros impressionantes. Ele certamente é uma das melhores criptos para comprar agora para quem busca diversificar seu portfólio de investimentos com oportunidades em estágio inicial.

    A melhor oportunidade de investimento do ano?

    O Metacade está construindo o maior arcade on-chain com a maior seleção de jogos P2E de qualquer plataforma de criptoativos. Além disso, o projeto está ajudando a dirigir o progresso no GameFi ao criar empregos para usuários de blockchain e financiando desenvolvedores através do programa Metagrants.

    Com tanto potencial de longo prazo para o novo projeto cripto, o token MCADE em pre-sale é uma compra quase que obrigatória. O token foi lançado por apenas $0,008 por token e vai subir para $0,02 ao longo do evento. Isso dá aos investidores um tempo limitado para se envolver no projeto número um dessa lista, especialmente com o fim da pre-sale chegando. 

    Você pode participar da pre-sale do Metacade aqui.

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  • Okcoin suspende depósitos em USD após fechamento do Signature Bank

    Okcoin suspende depósitos em USD após fechamento do Signature Bank

    De acordo com um tweet de 13 de março do CEO da Okcoin, Hong Fang, a afiliada norte-americana da exchange de criptomoedas OKX não tinha exposição ao extinto banco de tecnologia dos EUA Silicon Valley Bank (SVB). No entanto, Fong afirmou que os depósitos em dólares americanos e ACH da Okcoin foram “imediatamente pausados” devido à intervenção regulatória no Signature Bank, o principal parceiro da Okcoin para transações de clientes em dólares.

    Em 12 de março, os reguladores do estado de Nova York fecharam o Signature Bank, uma importante instituição financeira para rampa fiat-crypto, citando uma “exceção de risco sistêmico” após o colapso do SVB. Além de suspender os depósitos em dólares, Fang escreveu que “os serviços de balcão também serão temporariamente interrompidos”, incluindo suas funções de compra rápida e compra recorrente. A Okcoin também afirmou que a suspensão se estende a “transações cripto por cartão de crédito” e “negociação de pares de negociação USD-cripto”.

    Em resposta às perguntas dos usuários, Fang esclareceu que “todos os fundos corporativos e de clientes estão seguros” e “a retirada de dólares não é afetada. O ritmo de processamento estará sujeito à operação do banco.” Todas as funções de depósito e retirada de criptomoedas permanecem intactas, incluindo as stablecoins atreladas ao dólar americano. Além disso, a suspensão parece limitada a depósitos em dólares, já que outros métodos de depósito fiduciário, como os feitos em euros, não são afetados.

    “Nossa equipe está trabalhando muito em canais alternativos e soluções em tempo real. Já passamos por momentos muito piores desde o início. Se este fim de semana nos disse alguma coisa, é o significado do futuro que estamos construindo. Nosso compromisso com você também não mudou.”

    O Signature Bank, compatível com criptomoedas, foi um parceiro importante para muitas empresas de criptomoedas, incluindo Coinbase, Celsius e Paxos, que desde então divulgaram que mantinham saldos no banco. Os reguladores federais dos EUA declararam que os depositantes do Signature Bank receberão seus saldos totalmente após o desligamento.

    1/ @okcoin tem monitorado de perto a situação com @NYDFS & Signature Bank.

    O mais importante é que todos os fundos dos clientes estejam seguros!

    Aqui está o que está acontecendo. ⤵️

    — Okcoin (@Okcoin) 13 de março de 2023

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  • Especialista diz que colapso dos ‘bancos amigos das criptomoedas’ pode favorecer trégua do Fed e explosão do Bitcoin

    Especialista diz que colapso dos ‘bancos amigos das criptomoedas’ pode favorecer trégua do Fed e explosão do Bitcoin

    Considerados “amigos de startups e empresas de criptmoedas” os bancos Silvergate, Silicon Valley Bank (SVB) e Signature Bank viram o preço de suas ações derreterem ao longo da última semana, quando as operações das empresas foram encerradas. Na raiz do colapso, que repercutiu negativamente no preço das ações de bancos tradicionais nos últimos dias, está o arrocho monetário do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, que mantém a elevação na taxa de juros para tentar controlar a inflação na maior economia do planeta.

    Para o especialista em criptomoedas Diego Consimo, os episódios dos últimos dias são a resposta do mercado à política monetária da instituição em 2020, quando o setor bancário conseguiu a aprovação de uma lei que permitia os bancos utilizarem livremente os valores depositados pelos clientes. 

    Segundo o fundador do canal Crypto Investidor, a crise instalada pode forçar o Fed a recuar em relação à elevação da taxa de juros no próximo dia 22. Caso isso ocorra, o especialista não descarta a possibilidade de o Bitcoin (BTC) lutar pelos US$ 32 mil ainda em março, o que se configuraria como armadilha de urso (bear trap). Isso porque os investidores seriam levados a acreditar em uma queda, em direção a US$ 12 mil, quando o preço seria jogado para cima.

    “Bitcoin ainda pode buscar os U$32.000 em março? Essa análise ainda está valida e seria o maior Bear trap da história. O Bitcoin veio testar sua LTB [linha de tendência de baixa] e fundo do possível ombro direito da figura OCOI (ombro-cabeça-ombro-invertido) em U$19,7 mil, caso consiga romper os U$25,3 mil o próximo alvo será em U$32 mil”, explicou.

    Consimo lembrou que o Fed deverá se pronunciar sobre o possível plano de recuperação dos bancos nesta segunda-feira (13). Segundo ele, há especulações de possível suspensão dos aumentos da taxa de juros, o que levaria a um achatamento da taxa por alguns meses, evento que historicamente é de alta (bullish) para os mercados especulativos, que tendem a subir durante o achatamento da taxa de juros.

    Gráfico do par BTC/USD. Fonte: TradingView

    Pelo lado pessimista, Consimo disse que, caso o Fed mantenha a postura agressiva dos últimos meses contra a inflação, o alvo do Bitcoin estaria em uma região de forte correção ao explicar que:  

    “Para o Beartrap acontecer, tudo tem que vir favorável ao mercado financeiro, caso contrário o BTC pode entrar em formação de um ABC corretivo que levaria ao testa de sua LTA (linha de tendência de alta) em U$19 mil a U$ 17 mil.”

    Na última semana, com o BTC ainda sob pressão, o especialista já falava da possível armadilha de urso em meio ao colapso do Silvergate, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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  • Polícia de Cuiabá recupera dinheiro de vítima de golpe com criptomoedas

    Polícia de Cuiabá recupera dinheiro de vítima de golpe com criptomoedas

    A Polícia Civil do Mato Grosso, em Cuiabá, conseguiu recuperar parte do dinheiro de uma vítima que acreditou em uma falsa corretora de criptomoedas que conheceu pela internet.

    De acordo com informações sobre o caso, a investidora desconfiou de problemas na plataforma após não conseguir sacar valores e os golpistas sempre pedirem mais depósitos.

    Com isso, a Delegacia Especializada em Estelionato acabou sendo acionada e agiu rapidamente. Ao todo, mais de R$ 33,5 mil foram recuperados pela polícia, prevenindo que o prejuízo da investidora fosse ainda maior.

    Falsa corretora de criptomoedas recebeu vários depósitos de vítima

    A vítima, uma mulher de 39 anos, procurou a Polícia Civil em Cuiabá na última sexta-feira (10). Buscando denunciar um esquema de fraudes pela internet, ela alegou que conversava com uma pessoa que se dizia representante de uma corretora de criptomoedas.

    Ao conhecer a plataforma, a mulher realizou o cadastro em busca de realizar investimentos com alto potencial de lucros. Para realizar os investimentos, a mulher devia acessar o site através de um link.

    O representante informou a vítima de que qualquer valor poderia ser investido, que retornaria com grande lucro. Para testar a plataforma, a mulher então enviou R$ 1 mil e rapidamente recebeu R$ 1,2 mil.

    No segundo investimento, a vítima confiou R$ 5 mil na plataforma e recebeu uma rentabilidade de 5,5 mil. Confiando que a plataforma era legítima, ela se convenceu a aumentar a aposta e mandou R$ 19 mil, mas não conseguiu mais realizar saques.

    “Você deve declarar o Imposto de renda”

    Temendo pelo pior, a mulher procurou o representante que lhe apresentou a corretora de criptomoedas falsa, pedindo ajuda para reaver seu dinheiro.

    Em resposta, a pessoa disse que a investidora havia enviado um valor muito alto para a plataforma, e por isso deveria declarar um imposto de renda. Para isso, ela deveria pagar R$ 65 mil para a plataforma, sendo que ela acreditou novamente na fraude.

    Em duas transferências, a mulher enviou R$ 30 mil e depois R$ 35 mil, mas não foi o suficiente para liberar os valores da plataforma. Isso porque, a corretora disse que só poderia liberar valores caso ela se tornasse uma pessoa membro da plataforma, e deveria depositar R$ 85 mil para isso.

    Temendo pelo pior, ela procurou a polícia civil do Mato Grosso, quando foi orientada sobre a fraude pela internet. Rapidamente, agentes conseguiram recuperar pouco mais de R$ 33,5 mil via bloqueio bancário, minimizando o prejuízo da vítima.

    Não está claro quanto ela perdeu, mas a situação já está sob investigação da Polícia Civil, que apura quem é o autor e seus cúmplices.

    O caso lembra que confiar em terceiros desconhecidos para investimentos é uma estratégia perigosa, que pode levar a ruína. Além disso, ao comprar uma criptomoeda, interessados devem procurar P2P ou corretoras conhecidos no mercado, evitando cair em ciladas.



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  • Preço do Bitcoin atinge US$ 50.000 na Binance após desvinculação do USDC

    Preço do Bitcoin atinge US$ 50.000 na Binance após desvinculação do USDC

    O pânico causado pela desvinculação do USD Coin (USDC) em relação ao dólar americano se manifestou em uma ordem errada, custando aos traders US$ 50.000 por Bitcoin (BTC), ainda que por alguns minutos.

    Preço do Bitcoin vê US$ 50.000 no erro “dedo gordo”

    O par BTC/USDC da Binance subiu para US$ 50.000 em 12 de março por volta das 19h UTC. A razão para o pico de impulso é desconhecida e provavelmente foi devido a uma negociação de “dedo gordo” de um grande pedido.

    Gráfico horário de BTC/USDC na Binance. Fonte: TradingView

    A razão potencial para o pico é provavelmente devido aos livros de ordens finos para o recém-lançado par BTC/USDC na Binance. A exchange listou o par apenas algumas horas antes do impulso de aumento do preço.

    De acordo com um trader no Crypto Twitter, é provável que uma ordem de mercado de Bitcoin ultrapasse o limite de ordens de venda do par em até US$ 50.000.

    O preço de negociação do par voltou ao preço de mercado à vista de cerca de US$ 22.000 minutos após o pico, sugerindo que foi um incidente isolado. Felizmente, o mercado futuro não foi afetado pelo par à vista BTC/USDC; caso contrário, poderia ter desencadeado liquidações massivas de curto prazo.

    Mas esta não é a primeira vez que as exchanges de criptomoedas viram um flash de queda e picos. Várias exchanges no passado tiveram problemas semelhantes, incitando a raiva e solicitações de reembolso dos clientes afetados.

    Em agosto de 2017, um flash crash na GDAX, agora chamada Coinbase Pro, fez com que os preços do Ether (ETH) caíssem para US$ 0,1 devido a um erro do cliente. O Ether estava sendo negociado a cerca de US$ 300 em outros lugares na época.

    Peg da stablecoin do USDC se recupera

    O valor do USDC caiu para US$ 0,87 em 11 de março, depois que a Circle, emissora do USDC, revelou que tinha uma exposição de US$ 3,3 bilhões ao extinto Silicon Valley Bank (SVB).

    Os pares de negociação do USDC têm estado instáveis em outras exchanges desde as revelações do SVB. Em 11 de março, o par BTC/USDC na Kraken subiu para mais de US$ 26.000 devido a temores sobre o colapso do USDC.

    Na época, o USDC estava sendo negociado com um desconto de 10%, o que teria precificado o Bitcoin em cerca de US$ 22.200. No entanto, o pico em direção a US$ 26.000 indica que o pânico causa grande volatilidade.

    Os temores se ampliaram no fim de semana devido à incerteza sobre o destino dos correntistas do SVB. Em resposta, o Tesouro dos Estados Unidos, o Federal Reserve e a Federal Deposit Insurance Corporation decidiram resgatar os clientes do SVB e do Signature Bank, mas não os acionistas e outras partes interessadas, restaurando a confiança do mercado por enquanto.

    Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Todo movimento de investimento e negociação envolve riscos, e os leitores devem conduzir suas próprias pesquisas ao tomar uma decisão.

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  • Magalu estuda lançar criptomoeda da Magazine Luiza, a “Lucoin”

    Magalu estuda lançar criptomoeda da Magazine Luiza, a “Lucoin”

    Em nota ao Livecoins, a Fintech Magalu confirmou que uma nova criptomoeda da Magazine Luiza está em fase de estudos pela instituição, que pode lançar a novidade como parte de um programa de recompensas aos clientes.

    Segundo rumores, o possível nome da moeda digital pode ser Lucoin, uma referência a varejista. Caso se confirme, o passo pode mostrar que a Magazine Luiza olha com atenção para o mercado de criptomoedas.

    Isso porque, desde o início de março de 2023, a Magalu começou a vender Bitcoin para a base de clientes da Magazine Luiza, que são milhões de pessoas.

    Magazine Luiza pode ter criptomoeda própria, o que diz executivo?

    Ao Valor Econômico, Leandro Hespanhol, diretor comercial do Magazine Luiza, confirmou os estudos envolvendo criptomoedas pela empresa.

    Ainda em fase inicial, não há uma data definida para lançamento de qualquer criptomoeda, que caso chegue deve receber o nome Lucoin.

    A iniciativa poderia ajudar o Magazine Luiza e liberar a compra e venda de produtos com criptomoedas, ou ainda facilitar recompensas para parceiros comerciais e clientes, como um cashback, por exemplo.

    De qualquer forma, o executivo declarou que a empresa está apenas começando no mercado de criptomoedas, devendo aprofundar seu relacionamento com a indústria nos próximos anos.

    Mercado Livre lançou uma criptomoeda própria, assim como Nubank

    Antes do Magazine Luiza dar atenção ao mercado de criptomoedas, outras fintechs brasileiras chegaram com soluções para seus clientes.

    Uma delas é o Mercado Pago, banco digital oficial do Mercado Livre. Com a Mercado Coin, por exemplo, os clientes da instituição podem comprar pagando com a moeda digital baseada em Ethereum. Além disso, clientes podem comprar e vender a moeda, que oscila de preço conforme o mercado.

    Outra empresa a liberar opção de criptomoeda própria é o Nubank, que liberou a Nucoin, no início de março de 2023. Com mais de 70 milhões de clientes no Brasil, o banco digital ofertou gratuitamente a sua moeda para os clientes. No caso do Nubank, sua moeda foi contruída na rede Polygon.

    Vale lembrar ainda que o PicPay também estuda a criação de sua própria criptomoeda, que deve ser uma stablecoin lastreada em Real. Apesar da iniciativa ainda estar em construção, a fintech adiantou que tem planos de se aprofundar no mercado de criptomoedas.

    Com várias iniciativas concorrentes, a chegada da Fintech Magalu reforça o entendimento de que as criptomoedas ganham destaque entre financeiras brasileiras. O país é um dos destaques mundiais em adoção de criptomoedas, além de contar com uma lei aprovada no mercado, que entrará em vigor em junho de 2023.



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  • Empresário que ficou bilionário com Bitcoin prevê alta e recomenda duas criptomoedas

    Empresário que ficou bilionário com Bitcoin prevê alta e recomenda duas criptomoedas

    Fundador da BitMEX, uma das maiores corretoras de derivativos de criptomoedas, Arthur Hayes enxergou uma grande oportunidade e logo se tornou bilionário com seu empreendimento. No entanto, Hayes planeja ganhar ainda mais dinheiro com a atual crise bancária americana.

    Em mensagens publicadas em suas redes sociais, o lendário trader afirmou que a corrida bancária americana fará o Banco Central dos EUA baixar a taxa de juros. Como consequência, o bilionário espera que alguns metais e criptomoedas se valorizem no curto prazo.

    Em relação à crise das stablecoins, afetadas pelas falências de bancos, o fundador da BitMEX também propôs a criação de uma stablecoin que não tenha dependência bancária.

    Arthur Hayes recomenda compra de quatro ativos para fugir da crise bancária americana

    Embora a falência dos bancos Silvergate, Silicon Valley Bank (SVB) e Signature ainda não tenham causado os mesmos danos da crise de 2008, muitos investidores estão preocupados com a situação.

    Afinal, com US$ 209 bilhões (R$ 1 trilhão) em ativos, o SVB era o 16º maior banco dos EUA. Quanto a falência, o SVB foi a segunda maior da história bancária dos EUA, ficando atrás apenas do Washington Mutual Bank em 2008, como destacado pela imagem abaixo do New York Times.

    Maiores falências de bancos americanos. Fonte: New York Times.

    Dado isso, o bilionário acredita que os EUA passarão por mais corridas bancárias já nesta segunda-feira (13). Como consequência, o Fed precisará tomar uma medida para evitar mais quebras e resgates, o que deve beneficiar algumas criptomoedas.

    “45 minutos da abertura [dos bancos] nos EUA, e os bancos sendo parados à esquerda, direita e centro”, comentou Hayes nesta manhã sobre a crise bancária americana. “Às 16h, as taxas de juro do Fed podem estar de volta a 0%.”

    “$XAU [Ouro], $XAG [Prata], $BTC [Bitcoin], $ETH [Ethereum], é o único caminho!”

    A previsão de Hayes se provou certa já nos minutos seguintes. Afinal, o Bitcoin valorizou 4,7% desde seu tuíte acima, em menos de uma hora, e já está sendo negociado acima dos US$ 23.500 no momento desta redação.

    Bitcoin opera em forte alta nesta segunda-feira (13) conforme crise bancária dos EUA se estende. Fonte: TradingView.

    Fundador da BitMEX sugere criação de stablecoin que não dependa de bancos

    Por fim, antes mesmo da crise das stablecoins, Arthur Hayes comentou sobre a criação de uma stablecoin que não tivesse dependência de bancos. Chamada NakaDollar (NUSD), essa moeda teria seu preço guiado por contratos dentro de corretoras, como explicado abaixo.

    “1 NUSD = US$ 1 de Bitcoin + Short de 1 Bitcoin / Swap Perpétuo Inverso de USD.”

    Ou seja, a stablecoin precisaria de dois lados, um apostando contra e outro a favor do Bitcoin para manter seu preço. No entanto, a proposta ainda teria problemas de confiança já que teria dependência de corretoras.

    De qualquer forma, a crise bancária está mudando o rumo das criptomoedas novamente. Afinal, até mesmo stablecoins descentralizadas foram afetadas pela quebra do SVB e acabaram perdendo sua paridade com o dólar.



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  • O que é Risco Sacado e como acessar esses investimentos?

    O que é Risco Sacado e como acessar esses investimentos?

    Estou falando há um tempo sobre as vantagens dos tokens de recebível, mas muita gente ainda tem dúvida do que se trata este investimento em risco sacado. Por isso, decidi explicar um pouco mais!

    Basicamente, o Risco Sacado consiste na antecipação, por parte de fornecedores, de títulos ou notas fiscais a receber de seus clientes. Isso significa que o valor a ser pago ao fornecedor na data solicitada é antecipado e, posteriormente, recebido do cliente na data de vencimento.

    Mas o que é Risco Sacado, como funciona este modelo de crédito e quais as vantagens de investir em tokens de recebíveis desse tipo? Vamos nos aprofundar!

    O que é Risco Sacado e como funciona?

    Para manter seu capital de giro e evitar falência, as empresas precisam obter recursos financeiros. Uma das maneiras é por meio do Risco Sacado.

    Basicamente, o Risco Sacado envolve a antecipação, por parte dos fornecedores, de títulos ou notas fiscais a receber de seus clientes. A fonte financiadora antecipa o valor a pagar para o fornecedor na data solicitada e recebe, posteriormente, do cliente na data de vencimento. É esse “risco” que dá nome a essa operação.

    De forma resumida, o fornecedor conta com a confiabilidade do seu cliente (ou comprador) com a instituição financeira responsável. Além disso, o comprador pode colocar à disposição o caixa da sua própria empresa para financiar essas operações de antecipação de recebíveis.

    Para que o Risco Sacado seja algo atrativo para o mercado, precisa ser simples e rápido para todas as partes envolvidas. A seguir, conheça as partes que compõem a operação de Risco Sacado:

    • Sacado (comprador): aquele que tem a obrigação de pagar de acordo com as suas contas a pagar;
    • Cedente (fornecedor): quem tem o direito creditório a receber;
    • Fonte financiadora: pode ser uma instituição financeira, um FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), factoring ou o próprio sacado se ele possuir recursos para isso;
    • Sistema: é quem vai unir todas as partes e pelo qual vai transacionar as operações do Risco Sacado.

    Mas o que acontece detalhadamente durante todo o processo da operação de Risco Sacado? Falarei disso a seguir!

    Imagine que um fornecedor venda um produto a prazo de 30 dias e emita uma nota fiscal a ser paga pelo comprador. Quando a nota estiver performada, ou seja, o produto entregue ou o serviço prestado, o direito a receber do fornecedor está elegível para ser antecipado.

    O sistema escolhido para transacionar a operação consegue identificar tudo o que o fornecedor tem a receber, ficando disponível para o fornecedor simular e contratar a operação quando for mais vantajoso para ele.

    Os títulos que não forem antecipados até a data limite sairão automaticamente do sistema de antecipação e voltarão para o agendamento de pagamento do título no prazo determinado.

    Como funcionam os tokens de recebíveis de Risco Sacado?

    Os tokens são ativos digitais fracionados, o que também se aplica aos tokens de antecipação de recebíveis de Risco Sacado. O funcionamento desses tokens é bastante similar aos empréstimos e investimentos tradicionais nessa categoria.

    O emissor do token (com desconto) tokeniza a nota fiscal que está sendo antecipada e paga o valor cheio proporcionalmente para todos os detentores dos tokens em um período pré-determinado.

    Os retornos dos tokens variam dependendo do projeto específico, o que significa que eles dependem da taxa de desconto aplicada. Existem tokens com ganhos mensais de 1,3% ou 1,5% ao mês, por exemplo.

    Para uma melhor compreensão do fluxo dos tokens de antecipação de recebíveis, pedi para minha equipe criar uma imagem explicativa:

    Nada melhor que um exemplo prático

    O SB Token 19 envolveu uma nota fiscal que deveria ser paga pela Magazine Luiza (sacado) até certa data. A SB Crédito adquiriu esta nota (tornando-se o cedente) e tokenizou, permitindo com que investidores da Liqi pudessem acessá-la (se tornando credores, ou seja, quem irá receber o dinheiro futuramente).

    Devido ao fato de que se trata de uma antecipação, a nota foi oferecida por um valor menor do que o seu valor real. Como resultado, todas as pessoas que compraram o token receberam um valor maior na data de pagamento da nota do que aquele pelo qual compraram o token!

    Basicamente, este é o funcionamento dos tokens de recebíveis de Risco Sacado e eles apresentam algumas vantagens.

    Quais são as vantagens desses tokens de recebíveis?

    A principal vantagem desses tokens de antecipação de recebíveis que envolvem Risco Sacado é que eles operam como uma renda fixa tradicional. Com isso, quero dizer que é possível saber exatamente quando e quanto se receberá antes mesmo de comprar o token.

    Além disso, como a tokenização reduz o número de intermediários, existem opções de tokens de antecipação de recebíveis que geram rendimentos muito maiores do que os produtos tradicionais, como Tesouro, taxa Selic, CDI, e outros. 

    Existem tokens de curto e longo prazo. No entanto, outra vantagem desses tokens é que eles geralmente têm liquidez mensal. Isso significa que é possível investir em um token de antecipação de recebíveis hoje e receber todo o seu aporte mais o adicional em um, dois ou três meses. Essa opção geralmente não está disponível na renda fixa tradicional.

    No caso dos tokens de antecipação de recebíveis a longo prazo, mesmo que o valor completo seja pago somente em um ano ou mais, é possível receber pagamentos mensais durante esse período. Dessa forma, o capital não fica preso por anos, o que oferece liquidez para tomar novas decisões.

    Eles também não têm nada a ver com criptomoedas, têm baixíssima volatilidade e você recebe seu dinheiro de volta mais um adicional sem ter que vendê-lo no mercado secundário.

    Por fim, um grande ganho dos tokens de recebíveis é que o rendimento é líquido de Imposto de Renda para ganhos mensais de até R$ 35.000,00, pois são considerados criptoativos e auditados dessa maneira pela receita federal do Brasil. 

    Espero que você tenha entendido mais sobre o Risco Sacado e os tokens de recebíveis. Como sempre digo, acredito que a diversificação da sua carteira de investimentos é essencial para evitar grandes perdas e maximizar seus lucros, de acordo com o seu perfil de investidor e sua tolerância a riscos.

    As informações contidas neste texto são de responsabilidade do autor e não necessariamente refletem as opiniões do Cointelegraph Brasil.

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  • 5 criptomoedas para ficar de olho na semana apesar da turbulência bancária e a divulgação da inflação nos EUA

    5 criptomoedas para ficar de olho na semana apesar da turbulência bancária e a divulgação da inflação nos EUA

    O comportamento de cinco altcoins nos últimos dias foi objeto de uma análise publicada na Finbold no último domingo. Isso porque, apesar da alta pressão de venda, alguns tokens possuem razões distintas que podem diferenciar a movimentação de preços ao longo dos próximos dias por questões específicas envolvendo seus respectivos projetos ou porque podem refletir os episódios recentes envolvendo bancos dos EUA com crise de liquidez que mantêm negócios com startups de criptomoedas, como o Silvergate e o Silicon Valley Bank (SVB).

    KAVA

    Negociado a US$ 1,03 (+10,93%), o KAVA, token da blockchain centrada em finanças descentralizadas (DeFi) Kava, criada no Cosmos SDK, um kit de ferramentas de código aberto que permite a criação de blockchains personalizadas, chamava a atenção nos últimos dias. Recentemente, a Kava anunciou incentivos a validadores de nós de blockchain, incentivados a migrar para a infraestrutura de nuvem Amazon Web Service (AWS) e a pltaforma descentralizada de computação de nuvem Google Cloud para Akash.

    MKR

    Trocado de mãos por 876,88 (+29%), o MKR, token de governança da MakerDAO e do protocolo DeFi Maker, também estava no radar. O que aconteceu na esteira do anúncio da redução de 0,5% na taxa anual de empréstimo do token de liquidez do protocolo, o Rocket Pool ETH (rETH). Em outra frente, os membros da comunidade Maker estão votando pela liberação de um fundo de US$  750 milhões para compra de títulos do Tesouro dos EUA. 

    XRP

    Operando em US$ 0,36 (+0,51%), o XRP, token da startup de pagamentos empresariais Ripple, despertava a atenção dos investidores de criptomoedas por causa da exposição da empresa ao SVB. Tanto que, no último final de semana, o CEO da Ripple foi ao Twitter dizer que a empresa tem “condição financeira forte.” Em outra frente a empresa também trava uma batalha judicial contra a Comissão de Valores dos EUA (SEC), que sustenta que a Ripple vendeu ilegalmente o XRP como um título não registrado. 

    IMX

    Transacionado a US$ 0,92 (+14%), o IMX, token do Immutable X, que se apresenta como “primeira solução de escalonamento de camada dois para NFTs [tokens não fungíveis] no Ethereum” também foi destacado pela publicação. Nesse caso, o entusiasmo com o IMX se deve às parcerias anunciadas pelos desenvolvedores do projeto. Entre elas a varejista de jogos dos EUA GameStop, que anunciou a intenção de usar o ImmutableX (IMX) em seu marketplace de colecionáveis. 

    BTC

    Benchmark do mercado cripto, o Bitcoin (BTC), precificado em US$ 22,5 mil (+9%), também foi relacionado. Isso porque o preço da criptomoeda está suscetível a fatores externos, como a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA na quarta-feira (15) e os possíveis impactos no setor bancário em razão da crise envolvendo o Silvergate e o SVB.

    Na última semana, dez criptomoedas chamaram a atenção por serem mais atingidas pelo banho de sangue enquanto as análises on-chain apontavam possível sinal de compra, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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  • Fed inaugura ‘flexibilização quantitativa furtiva’ – 5 coisas para saber sobre o Bitcoin esta semana

    Fed inaugura ‘flexibilização quantitativa furtiva’ – 5 coisas para saber sobre o Bitcoin esta semana

    O Bitcoin (BTC) começa uma nova semana com uma alta signficativa que conduziu seu preço acima de US$ 22.000, à medida que o Banco Central dos EUA (Fed) volta a injetar liquidez na economia dos Estados Unidos.

    Em um movimento que pode rivalizar com qualquer retorno clássico do Bitcoin, o par BTC/USD subiu 15% em relação às mínimas de dois meses registradas em 10 de março.

    A volatilidade – que representa ao menos um alívio temporário para os touros – deve-se a eventos que sacudiram os mercados financeiros nos EUA após a falência de um banco e a interrupção forçada das operações de outro.

    O Silicon Valley Bank e o Signature Bank são as últimas vítimas da continuação dos efeitos de um ano brutal para as instituições financeiras sob as crescentes taxas de juros do Fed – a grande questão agora é se esta tendência será mantida?

    Apesar do Signature ser focado em cripto e fornecer uma grande rampa de acesso às empresas e ao mercado de criptomoedas a moedas fiduciárias, o mercado até agora não viu razão para abandonar o otimismo com a perspectiva de o Fed voltar a colocar dinheiro novo em circulação.

    Nem todo mundo, no entanto, acredita que isso constitui um “pivô” no comportamento do banco em relação aos aumentos contínuos das taxas de juros ou de sua política monetária mais ampla.

    À medida que a poeira continua a baixar em meio às novas notícias dos eventos recentes, o Cointelegraph detalha os principais fatores que podem movimentar o preço do BTC no curto prazo.

    Fed resgata clientes do Silicon Valley Bank

    A história do momento é, obviamente, a queda do Silicon Valley Bank (SVB) durante o fim de semana recém encerrado.

    Engolindo centenas de bilhões de dólares em depósitos, o SVB foi forçado a assumir uma perda gigantesca de US$ 1,8 bilhão graças ao aporte de fundos de clientes em títulos lastreados em hipotecas, cujo preço declinou devido aos aumentos das taxas de juros pelo Fed ao longo do ano passado.

    Um efeito bola de neve teve início quando os clientes do banco começaram a desconfiar de que algo poderia estar errado em termos de liquidez. Todos tentaram sacar seus fundos do SVB de uma vez, e não houve liquidez suficiente, exigindo que o banco vendesse ativos com prejuízo e tentasse abrir uma rodada de financiamento de emergência que acabou falhando.

    Como resultado, o Fed se viu obrigado a intervir para proteger o dinheiro dos depositantes do SVB. Em 12 de março, anunciou o “Bank Term Funding Program” (BTFP).

    “Os depositantes terão acesso a todo o seu dinheiro a partir de segunda-feira, 13 de março”, confirmou o Fed em uma declaração conjunta com o Departamento do Tesouro, do Conselho do Fed e da Corporação Federal Asseguradora de Depósitos (FDIC).

    “Nenhuma perda associada à resolução do Silicon Valley Bank incorrerá sobre o contribuinte.”

    @federalreserve @USTreasury @FDICgov emitem uma declaração sobre as suas ações para proteger a economia dos EUA, fortalecendo a confiança do público em nosso sistema bancário, garantindo que as economias dos depositantes permaneçam seguras:

    — Federal Reserve (@federalreserve) 

    Como os comentaristas do mercado foram rápidos em apontar, a decisão efetivamente marca um retorno às injeções de liquidez do Fed – também conhecida como flexibilização quantitativa (QE) – enquanto antes, a liquidez estava sendo drenada da economia dos EUA.

    Os ativos de risco subiram instantaneamente com as notícias, pois o aumento da liquidez acaba aumentando o apetite dos investidores pelo risco.

    As criptomoedas não foram exceção, apesar das autoridades dos EUA anunciarem o fechamento repentino do Signature Bank em um movimento que alguns argumentam ter sido uma tentativa direta de impedir que os mercados de criptomoedas capitalizassem as consequências do fechamento do SVB.

    “Também estamos anunciando uma exceção de risco sistêmico semelhante para o Signature Bank Nova York, de Nova York, que foi fechado hoje pela autoridade estadual competente. Todos os depositantes desta instituição serão ressarcidos integralmente. Tal como acontece com a resolução do Silicon Valley Bank, nenhuma perda incorrerá sobre o contribuinte”, lê-se no mesmo comunicado conjunto.

    Reagindo à criação do BTFP, o popular comentarista Tedtalksmacro o descreveu como uma forma de “flexibilização quantitativa furtiva.”

    “A flexibilização quantitativa não oficial começa nesta segunda-feira. Isso é razão para otimismo”, acrescentou em parte de postagens subsequentes no Twitter.

    “TL;DR, o balanço do Fed se expandirá e isso aumentará a liquidez em dólares.”

    Como o Cointelegraph relatou, as criptomoedas como um todo são altamente sensíveis ao aumento de liquidez promovido por bancos centrais – e não apenas nos EUA.

    Entre os que sublinham tal afirmativa está Arthur Hayes, ex-CEO da bolsa de derivativos BitMEX, que em um postagem em seu blog pessoal no início do ano explicou como a mudança nas condições de liquidez provavelmente afetaria o desempenho do Bitcoin e das altcoins.

    Agora, ele está visivelmente otimista.

    “Prepare-se para uma recuperação dos ativos de risco. IMPRESSORA DE DINHEIRO VAI BRRR!!!” ele disse aos seus seguidores no Twitter sobre o BTFP em uma de suas várias postagens em 12 de março.

    Especulações sobre o “pivot” da taxa de juros do Fed se avolumam

    Com a liquidez voltando ao mercado, não eram apenas as criptomoedas que estavam se perguntando sobre o destino da política de aperto quantitativo (QT) do Fed em vigor nos últimos 18 meses.

    Houve especulações desenfreadas sobre a decisão deste mês sobre o ajuste na taxas de juros dos EUA, com apostas de que o Fed pode deixar a taxa atual inalterada ou até mesmo promover uma redução.

    Anteriormente, as apostas em relação à taxa de referência a ser anunciada na reunião de 22 de março do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) oscilavam entre um aumento de 0,25% e 0,5%.

    “À luz do estresse no sistema bancário, não esperamos mais que o FOMC proponha um aumento de juros em sua próxima reunião em 22 de março”, escreveu Jan Hatzius, economista do Goldman Sachs, em uma nota divulgada em 12 de março citada pela CNBC e outros veículos de mídia.

    David Ingles, editor-chefe de mercados da Bloomberg TV, interpretou os comentários como se o Goldman considerasse a impressão do CPI de fevereiro um “não evento”.

    O colaborador do Cointelegraph, Michaël van de Poppe, fundador e CEO da empresa de trading Eight, olhou mais de perto a situação, observando que a próxima semana produziria outro catalisador de preços sob a forma dos dados sobre a inflação dos EUA com a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de fevereiro.

    “’QE’ e ‘Socorro’ para os bancos, o que significa alívio temporário + potencial bom CPI e não teremos mais aumentos de taxas de juros (ou apenas 25bps)”, escreveu ele em parte dos seus comentários no Twitter em 13 de março.

    “Os mercados agora esperam que o CPI dê a luz verde”, continuou a popular conta de negociação e análise Daan Crypto Trades.

    “Se o CPI vier quente, veremos algum caos, pois basicamente teríamos um CPI crescente + Fed flexibilizador. Se o CPI ficar abaixo das estimativas, não vejo razão para o mercado se conter.”

    Mais cauteloso foi Alasdair Macleod, que à luz da decisão do BTFP alertou contra assumir que o Fed havia abandonado o aperto monetário para sempre.

    “A reação inicial do mercado à crise bancária é baseada na percepção do pivô do Fed. Mas isso pode ser um erro”, escreveu.

    “Independentemente da política monetária do Fed, a contratação de crédito bancário força o preço dos empréstimos, se você conseguir um. Monitore os mercados monetários!”

    De acordo com a FedWatch Tool do CME Group, as expectativas gerais ainda favorecem uma nova alta das taxas de juros, em vez de uma taxa de referência estagnada em 22 de março. No entanto, um aumento de 0,5%, parece estar fora de questão.

    Gráfico de probabilidades de taxa-alvo do Fed. Fonte: CME Group

    Preço do BTC salta para US$ 22,7 mil em retorno empolgante

    Com isso, o Bitcoin estava claramente otimista durante o pregão da Ásia em 13 de março.

    Antes da abertura de Wall Street, o par BTC/USD era negociado a cerca de US$ 22.365 no momento da redação deste artigo, depois de atingir máximas locais de US$ 22.775 na Bitstamp, de acordo com dados do Cointelegraph Markets Pro e da TradingView.

    A maior parte da recuperação das mínimas de menos de US$ 20.000 em 10 de março veio após o anúncio da injeção de liquidez do Fed, apagando totalmente qualquer traço da implosão do SVB.

    Gráfico de 1 hora BTC/USD (Bitstamp). Fonte: TradingView

    “Bitcoin se recuperou do maior colapso bancário dos EUA desde 2008… em apenas 3 dias”, resumiu o popular comentarista Bitcoin Archive.

    Entre os traders, os alvos permaneceram variados, pois a volatilidade ainda moveu o par BTC/USD para cima e para baixo antes da abertura do mercado de ações nos EUA.

    Van de Poppe argumentou que US$ 21.300 devem ser mantidos em benefício de posições compradas, mas vislumbrou o preço do BTC potencialmente chegando a US$ 23.700.

    “A liquidez de 22,7 mil parece pronta para ser tomada”, continuou o trader Crypto Chase.

    “Para qualquer compra local, stops abaixo de 21K devem ser programados na minha opinião. Lá embaixo não faria muito sentido para mim se o preço continuasse rasgando.”

    Enquanto isso, o trader em tempo integral Jackis observou que a baixa da semana passada correspondeu exatamente ao nível de retração de Fibonacci de 0,618 das máximas de 2023 acima de US$ 25.000.

    “Não é surpresa que estejamos obtendo um grande suporte mensal”, acrescentou Credible Crypto sobre o comportamento atual dos preços em prazos de 4 horas.

    O fechamento semanal do Bitcoin, portanto, ficou muito acima do esperado, em mais de US$ 22.000. Para o trader e analista Rekt Capital, isso “provavelmente” pagou o padrão de topo duplo de baixa que se desenrolava anteriormente em prazos semanais.

    “O fechamento semanal acima de US$ 21.770 provavelmente invalida o topo duplo”, dizia parte de uma postagem em 12 de março.

    Uma análise mais aprofundada, no entanto, deu abril como o ponto mais próximo em que o Bitcoin poderia começar a efetuar uma mudança de tendência de longo prazo.

    “Grande reação do BTC de ~ $ 20.000, a faixa baixa desta faixa macro”, escreveu Rekt Capital.

    “Enquanto ~ $ 20.000 se mantiverem, o $BTC tem uma chance de desafiar a macro tendência de baixa nas próximas semanas mais uma vez, no mínimo em abril.”

    Gráfico anotado BTC/USD. Fonte: Rekt Capital/ Twitter

    USDC se aproxima de recuperação da paridade com o dólar

    No que poderia fazer os investidores respirarem aliviados esta semana, uma das primeiras vítimas cripto da implosão do SVB voltou à ativa em 13 de março.

    O USD Coin (USDC), a segunda maior stablecoin por capitalização de mercado, praticamente recuperou sua paridade com o dólar no momento da redação deste artigo.

    Tendo caído 20% anteriormente, o USDC era negociado a US$ 0,99 na Bitstamp, já que as garantias da Circle ajudaram a amenizar o pânico que inicialmente tomou conta do mercado.

    Gráfico de 1 hora USDC/USD (Bitstamp). Fonte: TradingView

    Em uma thread no Twitter publicada em 12 de março, o CEO da Circle, Jeremy Allaire, confirmou que o BNY Mellon e um novo parceiro bancário não identificado assumiriam o lugar q o Signaueture e o SVB, que engoliram mais de US$ 3 bilhões de suas reservas, ocupavam.

    “Confiança, segurança e capacidade de resgate 1:1 de todos os USDC em circulação são de suma importância para a Circle, mesmo diante do contágio bancário que afeta os mercados de criptomoedas”, acrescentou ele em um comunicado à imprensa, elogiando as ações do Fed e dos congressistas dos EUA.

    Enquanto isso, a maior exchange dos EUA, a Coinbase, confirmou que as conversões do USDC seriam retomadas em 13 de março.

    “Apesar da turbulência que vimos recentemente no setor bancário tradicional, a Coinbase continua operando normalmente. Na Coinbase, todos os fundos dos clientes continuam seguros e acessíveis, incluindo as conversões de USDC que serão retomadas na segunda-feira”, declarou a empresa.

    Outras grandes stablecoins que também foram impactadas pela perda da paridade do USDC tentaram recuperar suas perdas em relação ao dólar, com o Dai (DAI) em US$ 0,989 e USDD (USDD) em US$ 0,986, respectivamente.

    Dados os últimos desdobramentos relativos aos bancos e às stablecoins, a #Binance converterá o restante dos fundos de sua Iniciativa de Recuperação da Indústria de US$ 1 bilhão de BUSD para ativos criptonativos, incluindo #BTC, #BNB e ETH. Alguns movimentos de fundos ocorrerão on-chain. Transparência.

    — CZ Binance (@cz_binance)

    Changpeng Zhao, CEO da maior exchange global de criptomoedas, a Binance, anunciou a conversão de parte de sua própria  stablecoin nativa, o Binance USD (BUSD) para Bitcoin, Ether (ETH) e Binance Coin (BNB) como parte de sua “Iniciativa de Recuperação da Indústria.”

    “Com quase US$ 1 bilhão inexplorado, isso significa que o mercado terá uma pressão de compra extrema em breve”, dizia parte de um comentário do pesquisador de dados on-chain The Data Nerd.

    Sentimento do mercado se recupera com o aumento do risco de “short squeeze”

    Em um reflexo do quanto o sentimento do mercado cripto permanece extremamente sensível a eventos macro, o Índice de Medo e Ganância de Criptomoedas voltou ao “medo” pela primeira vez em dois meses em 10 de março.

    Os últimos eventos tiveram uma reviravolta dramática, com a pontuação do Índice passando de 33/100 para 49/100 — classificado como “neutro” — em um único dia.

    Índice de Medo e Ganânca de Criptomoedas. Fonte: Alternative.me

    Nas bolsas de derivativos, no entanto, a baixa permanece. No fim de semana, as taxas de financiamento atingiram o nível mais baixo desde a implosão da FTX em novembro de 2022, mostraram dados da empresa de análise on-chain Glassnode.

    “Os comprados estão sendo pagos para serem comprados”, resumiu Tedtalksmacro.

    Gráfico de taxas de financiamento de futuros de Bitcoin. Fonte: Glassnode

    Taxas de financiamento excessivamente negativas têm a capacidade de desencadear um “short squeeze” – um evento em que posições vendidas são liquidadas em massa em um efeito em cascata, uma vez que a maioria das entidades do mercado espera que o preço continue caindo.

    Gráfico de liquidações de criptomoedas. Fonte: Coinglass

    As liquidações de posições vendidas entre criptomoedas já totalizaram mais de US$ 150 milhões apenas em 12 de março, de acordo com dados da Coinglass, com a contagem de 13 de março em US$ 39 milhões.

    As visões, pensamentos e opiniões expressas aqui são exclusivas dos autores e não necessariamente refletem ou representam as visões e opiniões do Cointelegraph.

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  • “Era meu patrimônio”, diz Scarpa após cair em golpe com criptomoedas

    “Era meu patrimônio”, diz Scarpa após cair em golpe com criptomoedas

    Gustavo Scarpa, Mayke e até o goleiro Weverton do Palmeiras estão na lista de possíveis vítimas da Xland Holding, após conhecerem a empresa por meio do atacante William Bigode. As suspeitas indicam que a empresa promoveu um golpe financeiro no mercado de criptomoedas, ao prometer lucros de 5% ao mês.

    Segundo o Fantástico no último domingo (12), Gustavo Scarpa chegou a procurar Bigode para lhe ajudar a recuperar o dinheiro. Contudo, William, um ex-parceiro de confiança do Palmeiras, disse que também perdeu dinheiro no esquema.

    O caso veio a tona na última semana, quando os processos movidos por jogadores contra a Xland se tornaram públicos.

    Na justiça, o processo conseguiu bloquear apenas R$ 80 mil dos donos da Xland, mas jogadores podem ter perdido milhões de reais no esquema.

    Gustavo Scarpa disse a William Bigode que dinheiro era quase todo seu patrimônio

    Quando conheceu a empresa Xland Holding, com filial no Acre, Gustavo Scarpa confiou no esquema, apresentado por William Bigode e que dizia ter lastro até em pedras preciosas.

    Em troca de mensagens com o hoje atacante do Fluminense, Scarpa declarou que o valor investido era praticamente todo seu patrimônio. Ao Fantástico, ele apresentou áudios trocados com os líderes do esquema, inclusive os seus pedidos para reaver seu dinheiro.

    Scarpa chegou a dizer para um dos líderes que sua família estava sendo roubada por estelionatários. Em resposta ao ex-Palmeiras, os líderes davam muitas desculpas e alegavam que iriam resolver a situação.

    No final de 2022, Scarpa foi campeão brasileiro com o Palmeiras e eleito um dos melhores do campeonato. Nos bastidores, poucos sabiam que ele sofria com um golpe que utilizou a imagem das criptomoedas.

    Empresa diz que perdeu tudo na FTX

    Em nota ao Fantástico, a Xland Holding declarou que também é uma vítima no mercado, visto que perdeu o dinheiro dos clientes na corretora FTX. Falida nos EUA, a corretora deixou um rastro de prejuízos, mas a Xland não comprovou com documentos se possuí saldo preso na plataforma.

    Além disso, um dos donos disse para a reportagem que tenta negociar com um banco a venda das pedras preciosas, que supostamente lastreavam a operação.

    Não há, no entanto, uma data definida para a liberação de saques aos clientes, mesmo com a Xland negando operar um esquema de pirâmide.

    Sobre o goleiro Weverton, que chegou jogar a Copa do Mundo no Catar em 2022, a empresa disse que há tratativas com ele para devolução de valores. Não está claro quanto ele investiu no possível esquema.

    O caso é mais um no Brasil de empresas que prometem grandes lucros em pouco tempo, 5% em 30 dias, e atrasam pagamentos após captar muito dinheiro. Na Polícia Civil do Acre, um inquérito apura o caso após denúncias de dezenas de investidores.



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  • Biden promete responsabilizar os culpados pelos colapsos do SVB e do Signature Bank

    Biden promete responsabilizar os culpados pelos colapsos do SVB e do Signature Bank

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu responsabilizar os culpados pela falência do Silicon Valley Bank e do Signature Bank, e garantiu aos norte-americanos que seus depósitos estão seguros.

    Em 12 de março, o Distrito de Serviços Financeiros de Nova York tomou posse do Signature Bank. O Banco Central dos EUA (Fed) disse que o banco que prestava serviços à indústria de criptomoedas foi fechado para proteger a economia dos EUA e fortalecer a confiança do público no sistema bancário.

    O Fed também anunciou um fundo de US$ 25 milhões destinado a apoiar bancos elegíveis que possam enfrentar problemas de liquidez no futuro.

    Biden escreveu para seus 29,9 milhões de seguidores em 13 de março dizendo que está satisfeito com o fato de as agências “chegarem a uma solução que protege trabalhadores, pequenas empresas, contribuintes e o nosso sistema financeiro.”

    Sob a minha direção, @SecYellen e meu diretor do Conselho Econômico Nacional trabalharam com reguladores bancários para resolver problemas no Silicon Valley Bank e no Signature Bank.

    Estou satisfeito por terem chegado a uma solução que protege trabalhadores, pequenas empresas, contribuintes e o nosso sistema financeiro.

    – Presidente Biden (@POTUS)

    O presidente acrescentou que também estava “firmemente comprometido” em responsabilizar “integralmente” os culpados pela bagunça. Ele acrescentou que “teria mais a dizer” em um discurso na segunda-feira, 13 de março.

    Enquanto isso, outros políticos dos Estados Unidos também compartilharam elogios sobre as recentes ações do regulador federal destinadas a conter o contágio dos recentes colapsos bancários.

    O senador norte-americano Sherrod Brown e a deputada Maxine Waters disseram que também ficaram satisfeitos em ver que os depositantes segurados e não segurados do SVB seriam cobertos, de acordo com umaa declaração de 12 de março do Comitê de Bancos e Habitação do Senado dos EUA:

    “As ações de hoje permitirão que os trabalhadores recebam seus contracheques e que as pequenas empresas sobrevivam, ao mesmo tempo em que fornecem às instituições depositárias mais opções de liquidez para enfrentar a atual tempestade.”

    “Enquanto trabalhamos para entender melhor todos os fatores que contribuíram para os eventos dos últimos dias e em como fortalecer as barreiras para os maiores bancos, pedimos aos reguladores financeiros que garantam que o sistema bancário permaneça estável, forte e resiliente, e que o dinheiro dos depositantes ‘está seguro ”, acrescentou o comunicado.

    Os depositantes do Silicon Valley Bank, segurados e não segurados, serão beneficiados pelo plano do FDIC, do Banco Central dos EUA, do Tesouro e da Casa Branca. E o Fed criou uma nova linha de crédito para apoiar todos os bancos que precisam de liquidez para garantir que nosso sistema bancário mantenha-se seguro.

    — Maxine Waters (@RepMaxineWaters)

    Enquanto isso, o presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), Gary Gensler, aproveitou o momento para dobrar a perseguição de sua agência aos infratores, sem nomear nenhum setor em particular.

    O presidente reforçou que a SEC estaria atenta a infratores das leis de valores mobiliários dos EUA em uma declaração divulgada em 12 de março:

    “Em tempos de maior volatilidade e incerteza, nós da SEC estamos particularmente focados em monitorar a estabilidade do mercado e identificar e processar qualquer forma de má conduta que possa ameaçar os investidores, a formação de capital ou os mercados em geral.”

    “Sem falar com nenhuma entidade ou pessoa individual, investigaremos e tomaremos medidas de aplicação da lei se encontrarmos violações das leis federais de valores mobiliários”, acrescentou o presidente da SEC.

    O fechamento do SVB desencadeou temporariamente a perda da paridade com o dólar da stablecoin da Circle (USDC) para tão baixo quanto US$ 0,88 em 11 de março, já que US$ 3,3 bilhões das reservas de US$ 40 bilhões do USDC são mantidas pelo SVB.

    No entanto, o USDC está quase de volta a US$ 1 depois que o Banco Central dos EUA confirmou que todos os depósitos de clientes do Signature Bank e do SVB seriam honrados “integralmente.”

    Outro proeminente banco cripto, o Silvergate Bank, anunciou na semana passada que encerraria suas operações e liquidaria voluntariamente seua ativos “à luz dos recentes desenvolvimentos regulatórios e da indústria.”

    Pouco depois, Gensler escreveu um artigo de opinião  para o The Hill que ameaçava as empresas de criptomoedas dos EUA a “fazerem seu trabalho dentro dos limites da lei” ou serem processadas.

     

    Como presidente da @SECGov, tenho um objetivo em relação aos mercados de criptomoedas: garantir que os investidores e os mercados recebam todas as proteções que receberiam em qualquer outro mercado de valores mobiliários. Como?

    Leia meu artigo no @thehill:

     — Gary Gensler (@GaryGensler)

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  • Binance compra R$ 5 bilhões em três criptomoedas após crise de bancos e stablecoins

    Binance compra R$ 5 bilhões em três criptomoedas após crise de bancos e stablecoins

    O colapso dos bancos Silvergate, SVB e Signature está deixando investidores preocupados. A Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, anunciou na madrugada desta segunda-feira (13) que está comprando mais de R$ 5 bilhões em três criptomoedas para mitigar riscos.

    O anúncio foi feito pelo CEO da Binance, Changpeng Zhao (CZ), que também postou a transação para mostrar que o montante já foi enviado para sua própria corretora e a conversão já está sendo feita.

    “Demorou 15 segundos e custou US$ 1,29 [em taxas]”, comentou Zhao. “Imagine movimentar US$ 980 milhões (R$ 5,13 bilhões) em um banco antes do horário bancário na segunda-feira.”

    Indo além, Zhao aproveitou a situação para provocar os críticos. Afinal, há poucos dias um ex-diretor da SEC afirmou que a Binance passaria uma corrida de saques e acabaria como a FTX, mas quem quebrou foi um grande banco americano.

    Binance compra R$ 5 bilhões em criptomoedas

    Chamado Iniciativa de Recuperação da Indústria, em tradução livre, tal fundo foi criado pela Binance em novembro do ano passado para apoiar empresas de criptomoedas que estão passando dificuldades financeiras.

    No total, o fundo possuía mais de R$ 5 bilhões na stablecoin Binance USD (BUSD). No entanto, após a crise bancária, que também afetou stablecoins como USD Coin (USDC) e Dai (DAI), Changpeng Zhao afirmou que o montante está sendo convertido em três criptomoedas: Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Binance Coin (BNB).

    “Dadas as mudanças em stablecoins e bancos, a Binance converterá o restante dos fundos da Iniciativa de Recuperação da Indústria, de US$ 1 bilhão de BUSD, para criptomoedas nativa, incluindo #BTC, #BNB e ETH. Alguns movimentos de fundos ocorrerão onchain. Transparência.”

    Horas antes deste anúncio, Zhao já havia provocado reguladores e críticos. Afinal, sua corretora conseguiu processar bilhões em saques nos últimos meses e manteve-se viva, ao contrário dos bancos tradicionais.

    “É engraçado como a Binance sobreviveu à corrida bancária com facilidade alguns meses atrás, mas um banco americano de primeira linha como o SVB não sobreviveu a uma corrida bancária”, aponta o tuíte compartilhado por Changpeng Zhao. “Mas Binance é o problema.”

    Tuíte compartilhado por Changpeng Zhao, CEO da Binance.

    Por fim, Changpeng Zhao acredita que o fechamento de bancos amigos das criptomoedas foi coordenado. Em outras palavras, os EUA estariam atacando as criptomoedas pelas beiradas, algo já havia sido alertado por outros players da indústria.

    Crise bancária faz Bitcoin operar em alta

    Embora tenha caído para os US$ 20.000 com a quebra do Silvergate, a falência de outros dois bancos americanos teve efeito contrário e o Bitcoin disparou no final de semana. No momento desta redação, a criptomoeda está sendo negociada acima dos US$ 22.000 após uma recuperação de 7,77%.

    O principal motivo foi o contágio financeiro. Afinal, a USD Coin (USDC), segunda maior stablecoin do mercado, tinha dinheiro no banco SVB e perdeu sua paridade com o dólar por conta disso.

    Outra afetada foi a stablecoin descentralizada Dai (DAI), que possuía exposição à USDC e também acabou caindo para US$ 0,90 por unidade. Embora o governo americano tenha afirmado que salvará o Silicon Valley Bank, as duas stablecoins ainda não retornaram ao valor de 1 dólar.

    Portanto, investidores estão preocupados conforme percebem que suas stablecoins não são tão estáveis e, assim como a Binance, estão convertendo seus saldos para criptomoedas como o Bitcoin.



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  • Criptomoeda desconhecida dispara 80% enquanto o Bitcoin reage apesar da crise do SVB e a divulgação da inflação nos EUA

    Criptomoeda desconhecida dispara 80% enquanto o Bitcoin reage apesar da crise do SVB e a divulgação da inflação nos EUA

    Na manhã desta segunda-feira (13), o mercado de criptomoedas movimentava US$ 1,01 trilhão (+5,92%) em um movimento de recuperação da perda semanal. Alta que também favorecia a ascensão do Bitcoin (BTC), precificado em torno de US$ 21,9 mil (+6,83%). A recuperação de preços acontecia na esteira da divulgação de dados do mercado de emprego nos EUA na última sexta-feira (10), quando o relatório payroll apontou um recuo na geração de novos postos de trabalho em fevereiro, no comparativo com o mês anterior. 

    A divulgação dos dados foi recebida com desconfiança pelos investidores, porque os 311 mil postos de trabalho gerados no mês passado evidenciaram diminuição em relação aos 504 mil de janeiro, embora os números estejam altos. Entretanto, com a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) na próxima quarta-feira (15), os investidores de criptomoedas terão um sinal mais claro do comportamento do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, em relação à alta na taxa de juros. 

    O mercado de criptomoedas se desprendia do mercado de ações, que pareceu mais impactado no fechamento dos pregões na última semana, já que o S&P 500 (SPX)  e o NASDAQ operavam em 3.861 (-1,45%) e 11.138 pontos (-1,76%), respectivamente. Baixa que coincidia com o temor de um efeito cascata no sistema bancário em decorrência do colapso do Silicon Valley Bank (SVB), detentor de cerca de US$ 40 bilhões (25%) das reservas da empresa Circle, detentora da USD Coin (USDC). A stablecoin perdeu a paridade com o dólar americano com o FUD (medo, incerteza e dúvida) entre os investidores. 

    A maioria das principais altcoins em capitalização de mercado operavam em alta. O ETH estava avaliado em US$ 1.584 (+7,39%), o BNB se convertia em US$ 296 (+6,91%), o ADA representava US$ 0,33 (+8,76%), o MATIC ERA TRANSACIONADO POR us$ 1,11 (+4%), o DOGE equivalia a US$ 0,069 (+4%), o SOL se transformava em US$ 19,33 (+6,16%), o LTC estava estimado em US$ 75,60 (+9,58%) e o AVAX representava US$ 15,75 (+8,17%).

    Em relação às altas de dois dígitos, o CFX estava cotado a US$ 0,18 (+28%), o SNX estava nivelado em US$ 2,83%), o MKR era trocado por US$ 871,57 (+25%), o OP era negociado por US$ 2,31 (+22,44%), o ACH era trocado de mãos por US$ 0,030 (+22%), o CBG representava US$ 1,99 (+18%), o SDAO era atraído por US$ 0,57 (+34%) e o XTP estava quantificado em US$ 0,0084 (+51%).

    Um dos destaques era o pouco conhecido NSBT, token da Neutrino, que se apresenta como um protocolo de ativo algorítmico estável que atua como um kit de ferramentas DeFi para a criação de stablecoins atreladas a ativos específicos do mundo real, trocado de mãos por US$ 4,91 (+80%).

    Gráfico diário do par NSBT/USD. Fonte: CoinMarketCap

    Pelo que apresentavam os canais oficias do projeto, não era possível identificar um episódio pontual para o desempenho do token. Porém, no final de janeiro, o NSBT chegou a ser negociado por US$ 8,68 e acumular alta mensal de 272%. Ocasião em que o token figurou entre dez criptomoedas conhecidas e desconhecidas que subiram até 7.379% em 30 dias. 

    Na última semana, enquanto baleias arrastavem três altcoins em meio à turbulência cripto com o Silvergate e o Fed, dez criptomoedas se mostravam mais atingidas com o banho de sangue enquanto análises on-chain apontavam possível sinal de alta, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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  • Reguladores fecham banco amigo das criptomoedas citando “risco sistêmico”

    Reguladores fecham banco amigo das criptomoedas citando “risco sistêmico”

    O Signature Bank, localizado em Nova York e com muitos clientes que são empresas de criptomoedas, foi fechado pelos reguladores estaduais no domingo (12), tornando-se o terceiro banco a colapsar em menos de uma semana.

    A Federal Depository Insurance Corporation (FDIC) assumiu a concordata do banco para proteger os clientes, e uma declaração conjunta do Federal Reserve, FDIC e Departamento do Tesouro dos EUA afirmou que todos os clientes do Signature Bank serão ressarcidos.

    “Hoje estamos tomando medidas decisivas para proteger a economia dos EUA, fortalecendo a confiança do público em nosso sistema bancário. Esta etapa garantirá que o sistema bancário dos EUA continue a desempenhar seu papel vital de proteger os depósitos e fornecer acesso ao crédito para famílias e empresas de maneira a promover um crescimento econômico forte e sustentável.” – diz o comunicado.

    O banco tinha ativos totais de US $ 110,36 bilhões e depósitos totais de US $ 88,59 bilhões em 31 de dezembro de 2022. A mudança ocorreu poucos meses depois que o Signature Bank anunciou que reduziria sua exposição ao setor de criptomoedas.

    Risco sistêmico

    A superintendente do Departamento de Serviços Financeiros de Nova York, Adrianne Harris, disse que as autoridades estão monitorando as tendências do mercado e trabalhando com outros reguladores estaduais e federais para proteger os consumidores, garantindo a saúde das entidades que regulam e preservando a estabilidade do sistema financeiro global.

    Os reguladores bancários dos Estados Unidos fecharam o Signature Bank, que é um grande credor da indústria de criptomoedas, citando um “risco sistêmico” e uma tentativa de impedir a propagação da crise bancária.

    O Silicon Valley Bank também foi fechado na sexta-feira e seus depósitos foram apreendidos, tornando-se a maior falência bancária dos EUA desde a crise financeira de 2008.

    O Signature Bank é um dos principais bancos da indústria de criptomoedas, com um valor de mercado de US$ 4,4 bilhões na sexta-feira, após uma liquidação de 40% este ano.

    Para conter os danos e evitar uma crise maior, o Fed e o Tesouro criaram um programa de emergência para apoiar os depósitos no Signature Bank e no Silicon Valley Bank usando a autoridade de empréstimos de emergência do Fed.

    Eles disseram, no entanto, que alguns acionistas e credores não conseguirão recuperar qualquer valor.

    “Acionistas e certos devedores não garantidos não serão protegidos. A alta administração também foi removida. Quaisquer perdas para o Fundo de Seguro de Depósito para apoiar os depositantes não segurados serão recuperadas por uma avaliação especial dos bancos, conforme exigido por lei.”

    O fundo de seguro de depósito do FDIC será usado para cobrir os depositantes, muitos dos quais não tinham seguro devido à garantia de depósitos de US$ 250.000.

    Embora os depositantes tenham acesso ao seu dinheiro, os detentores de ações e títulos de ambos os bancos estão sendo eliminados. A medida foi tomada para evitar uma crise sistêmica que poderia ter um impacto negativo na economia como um todo.

    Comunicado Fed Silicon Valley Bank



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  • Nubank nega relação com banco falido, mas startups brasileiras correm riscos

    Nubank nega relação com banco falido, mas startups brasileiras correm riscos

    Silicon Valley Bank. Reprodução: Redes Sociais.

    O Nubank, por meio da Nu Holdings, emitiu uma nota de esclarecimento ao mercado no último sábado (11), declarando que não tem nenhuma relação com o banco falido dos EUA, o Silicon Valley Bank (SVB).

    Com a confirmação do Nubank, após rumores indicarem uma relação perigosa, a instituição internacional, com milhões de clientes na América Latina, deixa claro que não sofrerá diretamente com a falência do SVB.

    Nubank negou relação com banco que faliu nos Estados Unidos, o Silicon Valley Bank
    Nubank negou relação com banco que faliu nos Estados Unidos, o Silicon Valley Bank. Reprodução.

    O banco que faliu já deixou problemas nas mãos do Governo dos EUA, que tem indicado que não irá salvar a instituição. Além disso, o FGC dos EUA, o FDIC, terá de salvar os depositantes do banco, o que pode escoar a reserva financeira de proteção.

    Após Nubank negar relação com banco falido, site diz que muitas startups brasileiras estão expostas ao Silicon Valley Bank

    O mercado financeiro mundial acompanha os desdobramentos da falência do SVB, que ainda há muito o que explicar, apesar dos pedidos de falência. Não está claro ainda quem são os credores da instituição, nem a extensão do calote.

    Contudo, o Bloomberg Línea destacou que várias startups brasileiras possuem 10 milhões de dólares presos no SVB, ou seja, mais de R$ 50 milhões.

    O nome das startups afetadas no Brasil ainda não é conhecido publicamente, mas indica que a crise no setor bancário dos EUA deve desembarcar no país sul-americano em breve.

    Alta nos juros pode ter pressionado banco

    Até 2021, com as baixas taxas de juros do mercado, muitas startups receberam investimentos e o dinheiro era facilmente emprestado por bancos, como o próprio Silicon Valley Bank, por exemplo.

    Contudo, o banco central dos EUA, o Fed, em subindo juros na economia e a situação pode ter contribuído para a falência do banco.

    Isso porque, quando os juros sobem, os bancos geralmente precisam pagar mais para captar dinheiro. Além disso, podem ter uma queda na demanda por empréstimos, o que pode afetar a receita do banco.

    Outra situação comum com um cenário de juros altos envolve o fato de que muitos bancos mantêm grandes quantidades de títulos com taxa fixa em seus balanços, e um aumento nas taxas pode reduzir o valor desses títulos, o que pode afetar negativamente o patrimônio líquido do banco. No caso do SVB, tal cenário é uma das certezas que o mercado já tem sobre a sua falência.

    Para evitar problemas com taxas de juros, muitos bancos gerenciam o risco, mas não está claro se o agora falido realizava com segurança o controle das oscilações do Fed nos últimos anos.

    Após o caso, o CEO da Binance, CZ, disse neste domingo (12) que os bancos são um risco para as stablecoins.

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