Dia: 9 de março de 2023

  • Executivos do AirBit Club enfrentam décadas de prisão após se declararem culpados de fraude de US$ 100 milhões

    Executivos do AirBit Club enfrentam décadas de prisão após se declararem culpados de fraude de US$ 100 milhões

    Seis pessoas envolvidas em um esquema Ponzi de criptomoeda que arrecadou cerca de US$ 100 milhões em cinco anos se declararam culpadas de uma série de acusações de fraude e lavagem de dinheiro, cada uma com pena máxima de 20 a 30 anos de prisão.

    Um dos fundadores do “AirBit Club”, Pablo Renato Rodriguez, foi o último a se declarar culpado de acusações de conspiração por fraude eletrônica em 8 de março.

    De acordo com uma declaração de 8 de março do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o AirBit Club era uma empresa falsa de mineração e trade de criptomoedas que operava entre 2015 e 2020, onde executivos e promotores induziam os investidores vítimas a acreditar que obteriam renda passiva garantida e lucros em qualquer associação comprada.

    Operadores e advogados do esquema Ponzi global multimilionário de criptomoedas “AirBit Club” declaram-se culpados https://t.co/MT3mM9aqPV

    — Procurador dos EUA SDNY (@SDNYnews) 8 de março de 2023

    De acordo com o DOJ, os perpetradores viajaram pelos Estados Unidos, América Latina, Ásia e Europa Oriental para comercializar a AirBit em “exposições pródigas” para convencer os investidores a comprarem assinaturas do AirBit Club.

    As vítimas viram “lucros” se acumularem no portal online do AirBit Club, mas nenhuma mineração ou negociação real foi realizada. Uma vítima que tentou sacar foi solicitada a “trazer sangue novo” para o esquema do AirBit Club para sacar seus fundos.

    O procurador dos EUA, Damian Williams, disse que os operadores usaram fundos das vítimas para comprar carros, casas e joias de luxo. Alguns dos rendimentos foram usados para financiar mais exposições para recrutar mais vítimas também:

    “Os réus aproveitaram o crescente hype em torno da criptomoeda para enganar vítimas inocentes em todo o mundo em milhões de dólares com falsas promessas de que seu dinheiro estava sendo investido no trade e mineração de criptomoedas.”

    “Em vez de negociar ou minerar criptomoedas em nome dos investidores, os réus construíram um esquema Ponzi e pegaram o dinheiro das vítimas para encher seus próprios bolsos”, acrescentou.

    Os réus foram acusados pela primeira vez em 18 de agosto de 2020.

    Desde então, as promotoras sênior Cecilia Millan, Jackie Aguilar e Karina Chairez se declararam culpadas de uma série de conspiração de fraude eletrônica, conspiração de fraude bancária e acusações de conspiração de lavagem de dinheiro em 31 de janeiro, 8 de fevereiro e 22 de fevereiro, enquanto outro fundador, Gutenberg Dos Santos se declarou culpado das acusações de fraude eletrônica e conspiração para lavagem de dinheiro em 21 de outubro de 2021, de acordo com a declaração de 8 de março.

    “Essas confissões de culpa enviam uma mensagem clara de que estamos indo atrás de todos aqueles que procuram explorar criptomoedas para cometer fraudes”, disse Williams.

    As operadoras foram condenadas a perder seus lucros fraudulentos do AirBit Club, que incluem moeda fiduciária, imóveis e Bitcoin (BTC), avaliados coletivamente em cerca de US$ 100 milhões.

    O Cointelegraph descobriu que ainda há vídeos dos representantes do AirBit Club comercializando o esquema de associação no YouTube.

    O esquema frequentemente usava a hashtag “#AirBitBillionaireClub” e compartilhava várias histórias falsas de sucesso de investidores para tentar atrair mais vítimas.

    O advogado da Califórnia, Scott Hughes, acusado de lavagem de dinheiro do esquema, também se declarou culpado das acusações de lavagem de dinheiro em 2 de março.

    Rodriguez, Millan, Aguilar, Chairez e Hughes serão sentenciados em datas diferentes entre junho e agosto deste ano.

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  • Corretora de criptomoedas nega perda de conta no JPMorgan

    Corretora de criptomoedas nega perda de conta no JPMorgan

    Os irmãos gêmeos Winklevoss, Tyler e Cameron, passam por problemas em sua empresa desde a quebra de FTX em 2022, seguida pelo colapso da DCG, empresa da qual a Gemini tinha ligações diretas.

    Conhecidos como os gêmeos bilionários do Facebook, os irmãos lutam para sustentar sua empresa e honrar compromissos com clientes.

    Na última quarta-feira (8), a Reuters afirmou que a Gemini perdeu seu relacionamento bancário com o JPMorgan. Segundo a apuração, uma fonte que não se identificou percebeu que o JPMorgan está com medo das corretoras de criptomoedas, em meio a quebra do banco cripto Silvergate.

    Corretora de criptomoedas Gemini tenta afastar rumores de problemas com JPMorgan

    Após a publicação da Reuters, a Gemini divulgou uma resumida nota ao público, informando que, apesar dos rumores, seu relacionamento segue intacto com o JPMorgan.

    “o relacionamento bancário da Gemini permanece intacto com o JPMorgan.”

    Uma corretora de criptomoedas precisa de uma conta bancária para atender clientes porque as criptomoedas, embora sejam uma forma de moeda digital, ainda precisam ser convertidas em moeda fiduciária (moeda emitida pelo governo, como o dólar ou o euro) para serem usadas em transações cotidianas.

    As contas bancárias permitem que as corretoras aceitem depósitos em moeda fiduciária, que os clientes podem usar para comprar criptomoedas. Sem uma conta bancária, a corretora não teria como aceitar esses depósitos e, portanto, não seria capaz de atender seus clientes.

    Como o JPMorgan é um dos maiores bancos dos EUA, perder a relação com o banco poderia pressionar ainda mais os negócios da Gemini. Vale lembrar que, desde fevereiro de 2023, a crise na Gemini se acalmou, após a DCG criar um plano de pagamentos.

    Turnê de banda de rock paralisada

    Desde que a corretora FTX quebrou, em novembro de 2022, muitas corretoras passam por problemas em todo o mundo. Um dos motivos é a maior pressão de reguladores sobre os negócios, que começam a receber fiscalizações mais rigorosas.

    No caso da Gemini, um fato que chama atenção envolve a vida pessoal de seus fundadores, que chegaram a criar uma banda de rock cover. Chamada Mars Junction, a banda parou de realizar apresentações públicas em novembro de 2022, em um momento sensível para o mercado de criptomoedas.

    Apesar dos novos rumores envolvendo sua imagem, o JPMorgan se negou a comentar se de fato está encerrando seu relacionamento com a Gemini. Caso os bancos comecem a encerrar contas de corretoras, a liquidez para traders de criptomoedas pode cair consideravelmente no mercado.



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  • Por que o preço do XRP subiu hoje?

    Por que o preço do XRP subiu hoje?

    O preço do XRP (XRP) ampliou seus ganhos em 9 de março, subindo cerca de 1,5% para US$ 0,40, apesar de uma desaceleração geral no mercado de criptomoedas.

    Preço XRP de quatro dias consecutivos de vitórias

    A recuperação do par XRP/USD começou em 5 de março, com a capitalização de mercado do XRP ganhando mais de 10% nos últimos quatro dias.

    Gráfico diário de XRP/USD. Fonte: TradingView

    Em contraste, toda a capitalização do mercado cripto caiu cerca de 5% no mesmo período, com as principais moedas Bitcoin (BTC) e Ether (ETH) perdendo 4,5% e 4%, respectivamente.

    Ripple obtém vitória antecipada contra a SEC

    Os ganhos do XRP aparecem quando os investidores depositam suas esperanças na vitória da Ripple em sua longa batalha judicial contra a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos Estados Unidos.

    Em 6 de março, a juíza distrital dos EUA Analisa Torres emitiu uma decisão sobre as moções apresentadas pela Ripple e pela SEC para excluir os comentários de peritos do próximo julgamento sumário. Ela aprovou e negou as moções em parte, ressaltando que não há vencedor e perdedor claros no assunto.

    No entanto, a remoção do chamado “Especialista nº 1”, Patrick Doody, a quem a SEC seduziu como sua principal testemunha para testemunhar sobre as percepções de um comprador razoável de XRP, levou os participantes do mercado de XRP a acreditar que a Ripple pode acabar ganhando o processo.

    @SECGov vs. @Ripple . A Juíza Torres exclui a testemunha nº 1, Patrick Doody (especialista contratado para analisar nossas expectativas como #XRPHolders). Como a SEC provará que esperávamos lucro se Doody fosse excluído? Não durma com esta decisão, isso é um grande negócio. #XRP

    — RippleEffect (@CommonsenseXRP) 7 de março de 2023

    Em outras palavras, o argumento da SEC de que a Ripple vendeu o XRP como um título não registrado para investidores crédulos pode cair por terra.

    Como o Cointelegraph relatou em janeiro, o CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, disse que espera que o processo seja concluído “nos próximos meses de um dígito”.

    Rali de preço de XRP de 35% à frente?

    Do ponto de vista técnico, o preço do XRP pode correr o risco de cair nas próximas semanas, pois testa novamente uma linha de tendência descendente de vários meses como resistência.

    Gráfico de 3 dias de XRP/USD. Fonte: TradingView

    A linha de tendência serve como ponto de capitulação para os traders desde abril de 2021, o que levanta a possibilidade de enviar o preço do XRP para baixo no cenário atual. Uma retração bem-sucedida arriscaria empurrar o XRP para US$ 0,30, um nível de suporte mais recente abaixo de 20% em relação aos níveis de preços atuais.

    Por outro lado, um rompimento acima da linha de tendência pode resultar no aumento do preço do XRP em direção à sua média móvel exponencial 200-3D (200-3D EMA; a onda azul) perto de US$ 0,50, 35% acima dos níveis de preços atuais, até abril de 2023.

    Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Todo movimento de investimento e negociação envolve riscos, e os leitores devem conduzir suas próprias pesquisas ao tomar uma decisão.

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  • Criador do Ethereum alerta que investidores perderão dinheiro nestas criptomoedas

    Criador do Ethereum alerta que investidores perderão dinheiro nestas criptomoedas

    Após fazer três criptomoedas desabarem até 99% nesta semana, Vitalik Buterin fez uma aparição surpresa em um pequeno subreddit com 439 membros. Em tom de alerta, o criador do Ethereum afirmou que as pessoas provavelmente perderão dinheiro se investirem em criptomoedas sem valor moral.

    Sem levá-lo a sério, a pequena comunidade considerou sua presença como “bullish”, ou seja, otimista. “Agora vai disparar”, comentou um deles sobre sua shitcoin favorita.

    “Obrigado papai VB [Vitalik Buterin], o ETH também é uma shitcoin?”, brincou outro, ignorando os conselhos do bilionário.

    Vitalik Buterin e as shitcoins

    Conforme o endereço de Vitalik Buterin é conhecido por todos, sua carteira é frequentemente bombardeada com diversas doações de criptomoedas que não possuem valor algum. O próprio desenvolvedor já pediu para as pessoas pararem de lhe enviar criptomoedas, mas seu desejo não foi atendido.

    Embora a maioria não tenha valor, outras poderiam mudar a vida de qualquer um. Como exemplo, Buterin vendeu mais de R$ 5 bilhões em Shiba Inu após uma grande valorização da SHIB.

    Mais tarde, o criador do Ethereum vendeu diversas criptomoedas de cachorro por R$ 123 milhões. Já nesta semana, Buterin se desfez de outras memecoins, fazendo seus preços desabarem até 99% enquanto embolsava R$ 3,56 milhões.

    Criador do Ethereum faz alerta sobre shitcoins

    Surpreendendo a todos, Vitalik Buterin publicou uma mensagem de alerta em uma pequena comunidade no Reddit chamada Testingtesting62831. Na ocasião, o desenvolvedor alertou para os riscos de investir em shitcoins.

    “$BITE e a maioria das outras moedas discutidas neste fórum são shitcoins, não têm valor cultural ou moral e provavelmente farão você perder a maior parte do dinheiro que investir nelas. Sou totalmente contra esses projetos tanto quanto possível.”

    Vitalik Buterin, criador do Ethereum, emite alerta para investidores de criptomoedas sem valor cultural.

    Ignorando seus avisos, a pequena comunidade gostou da aparição de Buterin, acreditando que isso dará mais exposição as suas shitcoins. “Sabemos que você é um degenerado por coração”, comentou um deles.

    “Por que você não tuíta isso, sabe, para conscientizar [mais pessoas?]”, provocou outro.

    “Não entendo por que você faria FUD com memecoins. Todo mundo sabe no que está se metendo, risos”, disse um terceiro, sabendo que irá perder seus investimentos.

    Por fim, Vitalik Buterin parece mesmo estar querendo apagar um incêndio usando gasolina. Quanto a BITE, citada pelo desenvolvedor, ela também foi vendida por ele nesta semana, sendo este o motivo de sua interação com esta pequena comunidade.



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  • SWIFT passa para a próxima fase do teste de CBDC após resultados positivos

    SWIFT passa para a próxima fase do teste de CBDC após resultados positivos

    De acordo com um comunicado de 9 de março, a plataforma de mensagens bancárias Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunications, ou SWIFT, divulgou que a instituição financeira testemunhou resultados positivos relacionados ao seu teste piloto de vincular diferentes moedas digitais de banco central (CBDCs).

    Durante um período de teste de 12 semanas, a SWIFT simulou quase 5.000 transações entre duas redes blockchain diferentes e sistemas de pagamento fiduciários existentes. Mais de 18 instituições financeiras em todo o mundo participaram do estudo, incluindo Royal Bank of Canada, Banque de France, Société Générale, BNP Paribas, Monetary Authority of Singapore, HSBC, Deutsche Bundesbank, NatWest e muito mais. Conforme relatado pela SWIFT:

    “No geral, os resultados do teste de sandbox descobriram que a solução experimental de interligação da Swift pode atender às necessidades dos bancos centrais e comerciais para interoperabilidade de CBDCs, garantindo que as CBDCs possam ser usadas com sucesso em pagamentos internacionais.”

    Além disso, a SWIFT disse que havia um “forte grau de alinhamento” entre os participantes sobre como as CBDCs provavelmente funcionarão no futuro. Para as próximas etapas, a SWIFT planeja executar uma segunda fase de sua sandbox CBDC e desenvolver sua “solução de interligação CBDC em uma versão beta para pagamentos com atomicidade aprimorada”.

    Nos próximos anos, o OMFIF Digital Monetary Institute espera que 24% dos bancos centrais desenvolvam uma solução CBDC. Mais de 110 bancos centrais em todo o mundo estão atualmente investigando os casos de uso de CBDCs. Lewis Sun, chefe global de pagamentos domésticos e emergentes do HSBC, comentou:

    “A interoperabilidade é a chave para perceber o potencial das CBDCs para entregar pagamentos transfronteiriços em tempo real. Embora o interesse pelas CBDCs esteja crescendo, também aumenta o risco de fragmentação, à medida que uma gama cada vez maior de tecnologias e padrões está sendo experimentada”.

    Fluxo de pagamento do conector SWIFT CBDC. Fonte: SWIFT

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  • Níveis de preço do Bitcoin devem ser observados enquanto trader diz ‘luzes apagadas’ abaixo de US$ 21,6 mil

    Níveis de preço do Bitcoin devem ser observados enquanto trader diz ‘luzes apagadas’ abaixo de US$ 21,6 mil

    O Bitcoin (BTC) descansou no suporte de várias semanas na abertura de Wall Street em 9 de março, à medida que aumentavam as preocupações com uma queda mais profunda no preço do BTC.

    Gráfico diário de BTC/USD (Bitstamp). Fonte: TradingView

    Trader: US$ 19.700 “sobre a mesa”

    Dados do Cointelegraph Markets ProTradingView mostraram que o BTC/USD circulava em US$ 21.800 no Bitstamp.

    Com US$ 22.000 em perigo de passar do suporte para a resistência, o popular trader Pentoshi estava entre os que alertaram que mais perda do suporte pode vir a seguir.

    “Conseguimos. Melhor r/r atualmente, porém não sou fã do sangramento lento. Teria gostado de um SFP (ainda pode vir)”, escreveu ele em uma atualização sobre uma previsão anterior de preço do BTC.

    “Abaixo disso pode ficar feio com 19,7-20,5 mil na mesa.”

    Gráfico anotado de BTC/USD. Fonte: Pentoshi/Twitter

    Um gráfico anexo mostrou a importância da atual zona de preço à vista dentro da faixa mais ampla do Bitcoin – e as possíveis consequências da faixa foram perdidas.

    O trader e comentarista Nunya Bizniz sinalizou um sinal de baixa semelhante que está ocorrendo atualmente na forma da média móvel exponencial de 200 dias (EMA) do Bitcoin.

    Com base em padrões históricos, ele alertou, claramente restava espaço para perdas.

    BTC diário:

    De volta acima da 200ema após baixa.

    Uma vez que isso tenha ocorrido, o fundo geralmente foi atingido.

    Duas vezes o preço nunca olhou para trás e agora, pela 3ª vez, o preço caiu abaixo.

    Que preço pode parecer com base em 2012 e 2015.

    US$ 17.000 ou US$ 15.000 revisitados? pic.twitter.com/LOnA0RRHcO

    — Nunya Bizniz (@Pladizow) 9 de março de 2023

    A EMA de 200 dias também apareceu no roteiro do colega trader e comentarista Pierre, que inferiu que haveria pouco impedimento de o BTC/USD cair para sua MA de 100 dias caso ocorresse um rompimento agora.

    Gráfico anotado de BTC/USD. Fonte: Pierre/Twitter

    Dólar cai após revanche de resistência

    Os dados do livro de ordens da Binance, enquanto isso, mostraram a área “ocupada” da liquidez de compra e venda em torno do preço à vista.

    Com novos dados de empregos nos Estados Unidos, o monitoramento de indicadores de materiais de recursos estava se preparando para a volatilidade, isso ainda permanecendo ausente.

    Aqui está uma visão #FireCharts 1.0 do livro de ordens #BTC na @binance antes do relatório. pic.twitter.com/DpuJJKEO4W

    — Material Indicators (@MI_Algos) 9 de março de 2023

    Em um vislumbre de esperança no dia, os macromercados começaram a subir na abertura de Wall Street, com o dólar americano perdendo terreno conquistado no início da semana.

    O índice do dólar americano (DXY) caía 0,4% no momento da redação deste relatório, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq Composite Index apontavam para aumentos de 0,5%.

    Gráfico de 1h do Índice do Dólar dis EUA (DXY). Fonte: TradingView

    As visões, pensamentos e opiniões expressas aqui são exclusivas dos autores e não necessariamente refletem ou representam as visões e opiniões do Cointelegraph.

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  • Banco Central da Ucrânia vê promessas e ameaças no Bitcoin

    Banco Central da Ucrânia vê promessas e ameaças no Bitcoin

    O Banco Nacional da Ucrânia (NBU) expressou uma posição mista sobre criptomoedas como o Bitcoin (BTC) após um ano de guerra no país.

    O banco central da Ucrânia vê tanto o bem quanto o mal nos ativos digitais, adotando uma abordagem mais cética em relação às criptomoedas devido a questões financeiras e econômicas causadas pela invasão, de acordo com a assessoria de imprensa do NBU.

    Em abril de 2022, o NBU proibiu os cidadãos de comprar criptomoedas como Bitcoin usando a moeda nacional, a hryvnia (UAH), permitindo apenas essas compras por meio de contas em moeda estrangeira. O banco central também estabeleceu um limite mensal para essas compras, proibindo os ucranianos de comprar mais criptomoedas do que 100.000 UAH (US$ 3.300) por mês. As restrições também se aplicam a transações peer-to-peer transfronteiriças.

    As restrições administrativas envolvendo operações com criptomoedas na Ucrânia são temporárias, disse um assessor de imprensa do NBU ao Cointelegraph em 9 de março. Os limites serão “gradualmente enfraquecidos assim que o funcionamento da economia e do mercado financeiro da Ucrância se normalizar,” o NBU disse, adicionando:

    “O Banco Nacional está participando da construção de um sistema de regulamentação transparente e compreensível, que contribuirá para o desenvolvimento de uma circulação justa e eficiente de ativos virtuais.”

    Segundo o regulador, as restrições especificadas eram necessárias para a Ucrânia, a fim de estabilizar a situação no mercado de câmbio e preservar a estabilidade macrofinanceira.

    “As transações com criptomoedas podem ser usadas para contornar a regulamentação monetária, em particular – como um canal para saída de capital improdutivo do país, que atualmente representa uma ameaça à estabilidade macrofinanceira”, afirmou o representante do NBU.

    O banco central da Ucrânia também vê riscos de “substituição da moeda nacional e o surgimento de circulação paralela de dinheiro”. De acordo com o NBU, tais riscos são especialmente altos durante a guerra e estão além do controle efetivo do regulador. “Isso pode representar uma ameaça à soberania monetária do estado”, observou o porta-voz do NBU, acrescentando:

    “Para minimizar tais riscos, especialmente durante a guerra em grande escala, o Banco Nacional assumirá uma posição firme na prevenção do estreitamento do escopo de aplicação da hryvnia como o único meio de pagamento legal na Ucrânia.”

    Apesar de adotar uma abordagem cautelosa em relação às criptomoedas durante a guerra, o banco central da Ucrânia ainda está otimista com as inovações tecnológicas relacionadas aos ativos digitais. De acordo com o NBU, existem muitas promessas associadas às criptomoedas, incluindo melhor acesso a serviços financeiros, concorrência na área de serviços de pagamento, atração de investimentos, doações de criptomoedas e outros benefícios.

    Como tal, o banco central apoia a necessidade de criar “condições civilizadas para o desenvolvimento do mercado de ativos virtuais na Ucrânia”, afirmou a assessoria de imprensa do NBU.

    As últimas observações do NBU vieram logo depois que Yurii Boiko, comissário da Comissão Nacional de Valores Mobiliários e Mercado de Ações da Ucrânia, declarou que a guerra não teve impacto na postura regulatória da autoridade. Segundo o funcionário, a Ucrânia continuou a seguir os passos da União Europeia em relação às leis de ativos digitais.

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  • Executivo diz que Bitcoin é o futuro do dinheiro, mas é interrompido por diretora do BCE

    Executivo diz que Bitcoin é o futuro do dinheiro, mas é interrompido por diretora do BCE

    Com cada ingresso custando £2.599 (R$ 13.400), o evento MoneyLive Summit está reunindo diversos nomes do setor bancário nesta semana em Londres. No entanto, um dos palestrantes parece ter incomodado os dirigentes do Banco Central Europeu (BCE).

    Explicando que as criptomoedas são o futuro do dinheiro, Peter Stilwell comentou ao público sobre as vantagens do Bitcoin em relação a outras moedas governamentais. Fungibilidade, divisibilidade, escassez, segurança e verificação foram algumas vantagens citadas pelo Chefe de Desenvolvimento de Negócios da Coinbase.

    Entretanto, Evelien Witlox, diretora responsável pelo desenvolvimento do Euro Digital, mostrou-se incomodada com tais declarações. Suas falas foram capturas pela Fortune.

    Respondendo após o executivo da Coinbase terminar sua fala, Witlox afirmou que “as criptomoedas não são dinheiro porque não há nada por trás delas.” Seguindo, também fez questão de apontar que o Banco Central Europeu tem “uma visão ligeiramente diferente do orador anterior.”

    Banco Central Europeu mostra-se incomodado com chegada das criptomoedas

    Embora o MoneyLive Summit seja majoritariamente composto por bancos tradicionais, como Barclays, JP Morgan e HSBC, algumas empresas de criptomoedas como Ripple, Bitpanda e Coinbase também aparecem entre os principais patrocinadores do evento.

    Dado isso, é natural que o executivo da Coinbase tenha aproveitado o espaço para expressar sua visão sobre o futuro do dinheiro.

    Em seu discurso, Peter Stilwell apresentou a história do dinheiro. Partindo do escambo, as transações então evoluíram para trocas com metais preciosos, então para dinheiro em papel até chegar nos dias de hoje, com cartões de crédito e débito.

    Quanto ao futuro, o executivo apontou que o Bitcoin é a melhor escolha já que possui as melhores características.

    História do dinheiro.

    No entanto, nem todos concordaram com sua opinião. Evelien Witlox, responsável pelo desenvolvimento do Euro Digital, foi dura ao afirmar que o Bitcoin nem sequer é dinheiro. Questionada se a CBDC europeia tornará as criptomoedas obsoletas, a diretora se esquivou.

    “Não cabe a nós dizer, mas acreditamos que é importante ter uma solução muito estável para as pessoas usarem em pagamentos.”

    Por fim, é estranho que figurões como Witlox continuem usando o argumento de que as criptomoedas vão falhar porque não possuem lastro. Afinal, todas as criptomoedas fiduciárias trabalham da mesma maneira, sendo a impressão desenfreada por parte dos governos a maior diferença entre as mesmas.



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  • Líder de pirâmide cripto que teve Cafu como garoto propaganda se declara culpado nos EUA

    Líder de pirâmide cripto que teve Cafu como garoto propaganda se declara culpado nos EUA

    Vários brasileiros que participaram do golpe da Airbit Club, pirâmide com criptomoedas que atuou em vários países, se declararam culpados. Dentre eles, o principal líder, Gutemberg dos Santos, preso nos EUA, confessou suas práticas fraudulentas.

    O caso publicado pela justiça dos EUA na última quarta-feira (8), encerra finalmente uma das fraudes que atuou inclusive no Brasil. No país, a pirâmide utilizava a imagem do ex-pentacampeão Cafu para captar novos investidores e passar credibilidade.

    Além de Gutemberg, os líderes e operadores Pablo Renato Rodriguez, Scott Hughes, Cecilia Millan, Karina Chairez e Jackie Aguilar também se declararam culpados. A relação de líderes que assumiram a responsabilidade pelos crimes foi anunciada pelo procurador Damian Williams, de Nova Iorque, nos EUA.

    Cafu foi embaixador da ArbCrypto . Reprodução

    Brasileiro líder da Airbit Club confessa crimes de pirâmide com criptomoedas nos EUA

    Brasileiro acusado de fraude com criptomodas é preso nos EUA e pode pegar 30 anos na cadeia
    Empresário brasileiro Gutemberg dos Santos, fundador da AirBit Club. Foto: Reprodução/Wikipedia

    Ao atuar no mercado como uma mineradora de criptomoedas e corretora, prometendo rentabilidade alta aos investidores, a Airbit Club alcançou clientes de vários países.

    Para isso, o envolvimento de vários líderes do esquema foi fundamental para que novas pessoas colocassem dinheiro na empresa. Ao investir no esquema fraudulento com a promessa de altos retornos, muitos não sabiam que estavam lidando com uma pirâmide financeira.

    Ao receber valores, os líderes da Airbit Club lavavam o dinheiro e ostentavam vida de luxo em redes sociais. De acordo com a justiça norte-americana, o esquema começou em 2015 e durou pelo menos até 2019. Contudo, desde 2016 alguns clientes já não conseguiam realizar os saques de forma fácil, no esquema que dependia da entrada de novos investidores.

    Ao confessar os crimes, os principais líderes podem pegar vários anos de prisão e devem pagar multas pela fraude no mercado.

    “Os líderes se confessaram culpados de acusações, incluindo conspiração por fraude eletrônica, que acarreta uma sentença potencial máxima de 20 anos de prisão; conspiração para lavagem de dinheiro, que acarreta uma sentença potencial máxima de 20 anos de prisão; e conspiração para fraude bancária, que acarreta uma sentença potencial máxima de 30 anos de prisão.”

    Vítimas podem enviar informações via e-mail para autoridades dos EUA, no Brasil página no Reclame Aqui reúne relatos desesperados

    Caso alguma vítima queira colaborar com as investigações sobre a Airbit Club, autoridades dos EUA estão recebendo informações através do e-mail “[email protected]“.

    A investigação conduzida por autoridades dos EUA contou com o auxílio de órgãos do Panamá, país que também tem vítimas do esquema.

    Chama atenção para o caso envolvendo o advogado Scott Hughes, que ajudou a Airbit Club e outra pirâmide, a Vizinova, a resolver uma disputa contra a SEC.

    O escritório do advogado ajudou os criminosos a lavar dinheiro do esquema e até a remover informações negativas sobre as empresas em sites. Agora, ele também responde pela cumplicidade com o crime.

    O caso Airbit Club pode ajudar autoridades de todo o mundo no futuro a lidarem com pirâmides que atuam em vários países. No Brasil, vale lembrar, muitos que investiram com a empresa movem processos e usam a página da Airbit Club no Reclame Aqui para relatar detalhes da fraude sofrida.



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  • 10 criptomoedas mais atingidas por ‘banho de sangue’ enquanto análise on-chain aponta possível sinal de compra

    10 criptomoedas mais atingidas por ‘banho de sangue’ enquanto análise on-chain aponta possível sinal de compra

    A plataforma de monitoramento on-chain Santiment, em uma publicação no Twitter na última quarta-feira (8), sugeriu que as altcoins se encontram em uma zona de oportunidade apesar de não descartar novas quedas. A análise da Santiment teve como base a medição da relação entre o valor de mercado e o valor realizado (MVRV, na sigla em inglês) nos últimos dias. 

    “Se você está esperando a hora de comprar #altcoins quando há sangue nas ruas, nosso modelo MVRV indica que essa hora chegou. É claro que os preços ainda podem cair ainda mais, mas este é o maior número de ativos #crypto em zonas de oportunidade desde o início de janeiro”, publicou a Santiment.

    A Santiment não especificou quais altcoins estão com maior prejuízo realizado em relação aos seus respectivos valores de mercado, o que ocorre quando o MVRV é menor que 1. Por outro lado, é razoável supor que essas altcoins estejam entre as maiores perdedoras dos últimos dias, o que não quer dizer que essas altcoins serão favorecidas em caso de reversão de preços.

    De acordo com o que apresentava o monitoramento do CoinMarketCap nesta quinta-feira (9), o grupo das 10 maiores perdedoras no acumulado semanal, entre os mil principais projetos em capitalização de mercado, era liderado por tokens de projetos do final dessa lista. 

    Com exceção de gráficos que apresentavam formatos não analógicos, o campeão de perda semanal era o desconhecido GRND, token do aplicativo de recompensas de caminhada SuperWalk, precificado em US$ 0,15 (-16%) com recuo de -39,15% no acumulado semanal.

    Gráfico semanal do par GRND/USD. Fonte: CoinMarketCap

    Em seguida aparecia o pouco conhecido BOTTO, token de uma plataforma Botto, que se classifica como ‘artista descentralizado’ voltado à criação tokens não fungíveis (NFTs) de arte digital, precificado em US$ 0,21 (-5,31%) com retração semanal de -39%.

    Gráfico semanal do par BOTTO/USD. Fonte: CoinMarketCap

    Na terceira colocação como baixa mais expressiva dos últimos sete dias aparecia o BNC, token do protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) baseado na rede Polkadot Bifrost, que era negociado por US$ 0,23 (-11%) e acumulava baixa semanal de -34,23%.

    Gráfico semanal do par BNC/USD. Fonte: CoinMarketCap

    Na sequência dos maiores tombos da semana, nessa ordem, apareciam: RLY (-33,54%); XRP (-32,96%); FITFI (-32,74%); VAI (-32,48%); KAT (-32,17%); HAI (-31,89%); SDAO (-31,27%).

    Quem acabou favorecida após ser listada em uma exchange da Coreia do Sul foi a criptomoeda que subiu 40% apesar da pressão do Fed sobre o Bitcoin, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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  • Carteira de criptomoedas é hackeada e pede que usuários “saquem fundos imediatamente”

    Carteira de criptomoedas é hackeada e pede que usuários “saquem fundos imediatamente”

    Usuários da carteira de criptomoedas MyAlgo sofriam um ataque em massa no final de fevereiro. Estima-se que foram drenados o equivalente a R$ 37 milhões neste hack. Na ocasião, o projeto recomendou que seus usuários sacassem seus fundos, mas sem pressa, já que os ataques haviam cessado há uma semana.

    Já nesta semana, hackers voltaram a invadir tais carteiras, fazendo tanto a MyAlgo quanto a Algorand Foundation se pronunciarem novamente sobre o assunto. A recomendação oficial é que os usuários movam seus fundos para outras carteiras imediatamente.

    Ao que tudo indica, ainda não se sabe qual a raiz do problema. No entanto, a carteira já afirmou que está trabalhando com outras empresas — incluindo a Chainalysis, Halborn e três corretoras — para tentar reaver os fundos roubados.

    Carteira de criptomoedas é hackeada pela segunda vez em menos de um mês

    Enquanto a equipe da MyAlgo foi mais discreta nas recomendações após o primeiro hack, o aviso foi mais alarmante nesta segunda ocasião. Embora dados como valores roubados e números de usuários afetados não tenham sido divulgados, tudo indica que todas as carteiras estão comprometidas.

    “A violação de segurança afetou vários usuários da MyAlgo Wallet, uma carteira de terceiros da Rand Labs”, disse a Algorand Foundation em suas redes sociais. “Os afetados são os membros e construtores de nossa comunidade e podemos apenas imaginar a dor que isso causou.”

    Quanto as recomendações, a equipe da carteira foi direta, afirmando que todos os usuários devem sacar suas criptomoedas para outras carteiras.

    “Se você ainda possui ativos em uma MyAlgo Wallet, você deve sacar fundos imediatamente.”

    Algorand Foundation recomendando que usuários saquem suas criptomoedas com urgência da carteira MyAlgo.

    Já a conta oficial da MyAlgo se posicionou da mesma forma, deixando um grande aviso até mesmo em sua descrição.

    “Atenção: os usuários da MyAlgo devem sacar fundos ou recodificar suas contas para novas contas mantidas em dispositivos Ledger ou em outras carteiras.”

    “Todos os usuários do MyAlgo devem retirar seus fundos ou para novas contas o mais rápido possível!”, reafirmou o projeto em um tuíte fixado. “Não espere!!”, finalizou, sinalizando que a falha de segurança é grande e incorrigível.

    Carteira MyAlgo faz alerta para seus usuários, pedindo que eles saquem suas criptomoedas imediatamente.

    Seguindo, a MyAlgo nota que não é seguro importar as 25 palavras para outra carteira. Ou seja, é necessário realizar uma transação onchain para novos endereços, criados em um software seguro.

    Cuidado com as carteiras que escolher

    Além dos dois hacks à MyAlgo, outra carteira também foi vítima de um ataque em massa. Em nota publicada no dia 22 de fevereiro, a carteira Edge informou uma falha de segurança em seu código, o que permitiu que saldos fossem zerados.

    Como recomendação, a Edge pediu para que seus usuários atualizassem o software para uma nova versão, bem como criassem novas carteiras.

    Portanto, estes dois casos são um lembrete que nem todas as carteiras possuem o mesmo nível de segurança. Dado isso, é importante escolher sua carteira com calma.

    Outra dica é o uso de duas carteiras diferentes, uma offline para armazenar montantes maiores, o que pode incluir carteiras de hardware, e outra mais comum para lidar com saldos pequenos que precisem ser usados no dia a dia.



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  • Mercado Bitcoin paga mais de R$ 1 milhão para holders e lança novo token com rendimento garantido de 17%

    Mercado Bitcoin paga mais de R$ 1 milhão para holders e lança novo token com rendimento garantido de 17%

    A exchange Mercado Bitcoin (MB) anunciou que liquidou o total de R$1.013.206,36 em ofertas relacionadas aos seguintes tokens de consórcio: MBCCSH01, MBCCSH02, MBCCSH03 MBCCSH04, MBCCSH05, MBCCSH08, MBCCSH09, MBCCSH12, MBCCSH14, MBCCSH17, MBCCSH19 e MBCCSH22.

    Com isso os holders dos tokens receberam suas parcelas correspondentes a sua alocação nos ativos. O sucesso da oferta, segundo Vitor Delduque, diretor de Novos Negócios do MB Tokens, decorre das “múltiplas possibilidades de diversificação de carteira com aplicações de baixo risco e alta rentabilidade”. 

    O executivo do MB destaca que a previsão de retorno é composta pelo desconto que os proprietários das cotas definem sobre o preço inicial de negociação e a correção da cota (IPCA, FIPE, ou INCC). As operações diferem conforme o bem ou serviço atrelado às cotas da modalidade. 

    Delduque também anunciou o lançamento de um novo token, em parceria com a Bolt Energy, que também rastreia uma oferta de recebíveis do mercado de energia. O token RFDEN04 terá valor unitário de R$ 100,00 e rentabilidade estimada de 17% ao ano, com liquidação integral em até doze meses.

    Segundo ele, serão oferecidos 60 mil ativos. Cada token representa uma fração digital do montante dos recebíveis da comercializadora, que foi antecipado, complementa a estratégia da Bolt para 2023. 

    “Este projeto tem como objetivo dar início à verticalização da empresa através da construção de parques próprios. Com isso, a Bolt se posiciona como uma empresa completa de energia”, diz Gustavo Ayala, CEO da Bolt Energy.

    Estes recebíveis serão destinados a projetos de construção de parques solares. O primeiro será na cidade de São João Nepomuceno – MG, com potência total de 1MW – suficiente para abastecer 600 residências.

    “A oferta representa o fortalecimento do ecossistema de tokenização aliando rentabilidade com desenvolvimento sustentável, como a colaboração para o fomento da promissora indústria de energia solar”, afirma Vitor Delduque, diretor de Novos Negócios do MB Tokens.

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    Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.

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  • Deputado apresenta projeto que inclui uso da blockchain no combate ao garimpo ilegal de ouro no Brasil

    Deputado apresenta projeto que inclui uso da blockchain no combate ao garimpo ilegal de ouro no Brasil

    A mesa diretora da Câmara dos Deputados recepcionou na última terça-feira (7) o Projeto de Lei (PL) 936/2023, de autoria do deputado federal Professor Reginaldo Veras (PV-DF). A proposta do parlamentar acrescenta cinco artigos à Lei 11.685/2008 (Estatuto do Garimpeiro), modificações que incluem a utilização da tecnologia blockchain no combate à extração ilegal de ouro no Brasil. Propositura que também propõe a modificação de outras duas leis federais (Lei 12.844/2013 e Lei 7.766/1989).

    A utilização da tecnologia que suporta as criptomoedas é um dos princípios elencados na lei, expressa no inciso XIII da proposta. No caso a “criação de mecanismos de rastreabilidade de todas as etapas da cadeia comercial do ouro, com documentos verificáveis por endereçamento eletrônico por Código QR e sistema de registro digital de cadeia de blocos – ‘blockchain.’”

    “O PL também visa estimular a adoção de tecnologia de Códigos Rastreáveis e de Blockchain para facilitar a apuração de ilegalidades na atividade de garimpagem. Além disso, passa a exigir que a nota fiscal de aquisição, venda e transporte do ouro seja eletrônica e rastreável por Código QR, o que facilita a conferência por órgãos de fiscalização e pelo próprio adquirente”, justificou o deputado.

    Caso o projeto seja aprovado e entre em vigor, a blockchain poderá ter novos casos de uso no conjunto de novos artigos (3º A, 3º B, 3º C, 3º D e 3º E),  complementares ao artigo 3º do Estatuto do Garimpeiro. Esse artigo trata da obrigatoriedade de título minerário “para a lavra e a primeira comercialização dos minerais garimpáveis extraídos.”

    De acordo com o texto da proposta, a tecnologia disruptiva também poderá ser empregada nos termos do artigo 39 da Lei 12.844, que trata da “prova da regularidade da primeira aquisição de ouro produzido.” Isso porque o artigo em vigor restringe a comprovação à apresentação de notas fiscais. 

    Pela nova proposta, entre diversas outras modificações no artigo, o “sistema digital de controle de legalidade da atividade mineral exercida pelo vendedor, com informações fiscais e de classificação de risco” poderá ser aperfeiçoado com a ajuda da blockchain e outras tecnologias. 

    Em relação às modificações previstas para a Lei nº 7.766, é possível perceber que o parlamentar enxergou a possibilidade de utilização da blockchain pela reformulação do parágrafo 1º do artigo 3º. Isso porque “o transporte do ouro, ativo financeiro, para qualquer parte do território nacional, será acobertado por notas fiscais eletrônicas que indiquem a cadeia de compra e venda desde a primeira negociação, com indicações recíprocas dos respectivos documentos fiscais sobre espécie, quantidade, valor, origem, localização da extração, e autorizações legais para lavra e exercício da atividade de garimpagem.”

    Quem também pretende avançar na utilização da blockchain é o Banco Central, que anunciou o Hyperledger Besu (Ethereum EVM) para os primeiros testes do Real Digital, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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  • Cofundador da Bitmex, Arthur Hayes propõe stablecoin baseada no Bitcoin

    Cofundador da Bitmex, Arthur Hayes propõe stablecoin baseada no Bitcoin

    Enquanto os reguladores dos Estados Unidos examinam cada vez mais de perto as stablecoins, a comunidade cripto continua divulgando novas ideias para criação de stablecoins independentes do dólar.

    Arthur Hayes, co-fundador e ex-CEO da exchange de criptomoedas BitMEX, propôs a criação de uma nova stablecoin com um valor atrelado à soma de US$ 1 em Bitcoin (BTC) e um swap perpétuo invertido do BTC contra o USD. Ele delineou a ideia do potencial Satoshi Nakamoto Dollar (NUSD), ou NakaDollar, em uma postagem em seu blog pessoal intitulada “Dust on Crust”, publicada em 8 de março.

    Ao contrário das principais stablecoins lastreadas em reservas baseadas em dólares, como o Tether (USDT) e o USD Coin (USDC), o NakaDollar não dependerá de nenhuma reserva em dólares, mas apenas de exchanges de derivativos que oferecem swaps perpétuos invertidos líquidos, disse Hayes.

    A stablecoin proposta seria explicitamente baseada em um conjunto de posições vendidas de BTC e swaps perpétuos invertidoos em USD, mantendo sua paridade de 1:1 em relação ao dólar americano por meio de transações matemáticas entre uma nova organização autônoma descentralizada (DAO) — a NakaDAO —, participantes autorizados e exchanges de derivativos .

    O processo de criação da stablecoin NakaDollar será totalmente desvinculada de quaisquer movimentos do dólar, que requerem serviços bancários, afirmou Hayes. Ele ainda observou que a stablecoin NUSD não seria descentralizada, acrescentando:

    “Os pontos de falha na solução proposta pelo NakaDollar seriam as exchanges centralizadas de derivativos de criptomoedas. Excluí exchanges de derivativos descentralizadas porque elas não são nem de longe tão líquidas quanto suas contrapartes centralizadas […]”

    A proposta de Hayes foi divulgada no momento em que o proprietário do Silvergate Bank, um grande banco norte-americano focado em prestação de serviços à indústria de criptomoedas, anunciou o encerramento de suas operações e a liquidação de seus ativos em meio à desaceleração do mercado. A decisão foi tomada depois que o Departamento de Serviços Financeiros de Nova York ordenou abruptamente que a Paxos Trust Company interrompesse a emissão da Binance USD (BUSD), uma das maiores stablecoins atreladas ao dólar do mercado de criptomoedas. Conforme relatado anteriormente, a Paxos mantinha depósitos em vários bancos, incluindo o Silvergate e o Signature.

    Hayes não está sozinho com sua proposta de criação de uma stablecoin independente do dólar em meio à pressão contínua dos reguladores dos EUA. Em fevereiro, o CEO da Binance, Changpeng Zhao, sugeriu que a indústria de criptomoedas provavelmente faria uma transição para stablecoins atreladas a outras moedas fiduciárias, incluindo o euro, o iene ou dólares de Singapura.

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  • Stablecoins e Ether ‘serão classificados como commodities’, reafirma presidente da CFTC

    Stablecoins e Ether ‘serão classificados como commodities’, reafirma presidente da CFTC

    As stablecoins e o Ether (ETH) são commodities que devem estar sob a alçada da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos Estados Unidos, afirmou o presidente do órgão novamente em uma recente audiência no Senado dos EUA.

    Na Audiência Agrícola do Senado realizada em 8 de março, o presidente da CFTC Rostin Behnam foi questionado pela senadora Kirsten Gillibrand sobre as opiniões divergentes da CFTC e da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) após o acordo fechado em 2021 entre a CFTC e o emissor de stablecoins Tether. Behnam respondeu:

    “Apesar de um marco regulatório em torno das stablecoins, elas serão consideradas commodities na minha opinião.”

    “Ficou claro para nossa equipe de fiscalização e para a comissão como um todo que o Tether, uma stablecoin, era uma commodity”, acrescentou.

    No passado, a CFTC afirmou que certos ativos digitais como Ether, Bitcoin (BTC) e Tether (USDT) eram commodities – como em seu processo contra o fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, aberto em meados de dezembro do ano passado.

    Esta é uma repreensão bastante dura (quase apaixonada?) sobre as afirmações de que ‘tudo exceto o BTC é um valor mobiliário’ e ‘stablecoins são valores mobiliários’. Seria ótimo se a CFTC divulgasse a análise legal sobre essas questões que o presidente Behnam diz que foi feita.

    — Lawtoshi (@lawtoshi)

    Questionado durante a audiência no Senado sobre quais evidências a CFTC apresentaria para obter autoridade regulatória sobre o Ether, Behnam disse que “não teria permitido” que os produtos de futuros do Ether fossem listados nas bolsas da CFTC se “não sentisse fortemente que o ativo era uma commodity ”, e acrescentou:

    “Há risco de litígio, há risco de ferir a credibilidade da agência se fizermos uma afirmação assim sem defesas legais sérias para apoiar nosso argumento de que [o] ativo é uma commodity”.

    O comentário aparentemente consolidou a opinião às vezes vacilante de Behnam sobre a classificação do Ether. Durante um evento apenas para convidados na Universidade de Princeton em novembro do ano passado, ele disse que o Bitcoin era a única criptomoeda que poderia ser vista como uma commodity, deixando de fora o Ether. Apenas um mês antes do evento, ele havia sugerido que o Ether também poderia ser visto como uma commodity.

    Os comentários mais recentes de Behnam se opõem à opinião do presidente da SEC, Gary Gensler, que afirmou em uma entrevista à New York Magazine em 23 de fevereiro que “tudo menos o Bitcoin” é um valor mobiliário. A afirmação que foi refutada por vários advogados de criptomoedas.

    Os diferentes pontos de vista dos reguladores podem preparar o terreno para um conflito entre as agências, já que a SEC e a CFTC disputam o controle regulatório da indústria de criptomoedas.

    Em meados de fevereiro, a SEC impôs a sua autoridade contra a emissora de stablecoins Paxos, dizendo que pode processar a empresa por violar as leis de proteção ao investidor, alegando que sua stablecoin Binance USD (BUSD) é um valor mobiliário não registrado.

    Na mesma época, a SEC atacou de forma semelhante o Terraform Labs, classificando a stablecoin algorítmica TerraUSD Classic (USTC) de valor mobiliário, um movimento que o conselheiro geral da Delphi Labs, Gabriel Shapiro, disse que poderia configurar um “roteiro” de como a SEC poderia estruturar processos futuros contra outros emissores de stablecoins.

    As restrições às criptomoedas impostas pela SEC foram rejeitadas pela indústria. O fundador e CEO da Circle, Jeremy Allaire, disse não acreditar que “a SEC seja o regulador apropriado para as stablecoins”, opinando que elas deveriam ser supervisionadas por um regulador bancário.

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  • Corretora do BTG Pactual anuncia listagem de novas criptomoedas

    Corretora do BTG Pactual anuncia listagem de novas criptomoedas

    A Mynt, corretora de investimentos em criptomoedas do BTG Pactual, acaba de chegar a 22 opções para negociação direta pelo aplicativo, ao adicionar 8 novas moedas e seus pares para traders.

    Em comunicado nesta quinta-feira (9), a corretora indica que os investidores poderão negociar: Cosmos (ATOM), Avalanche (AVAX), Algorand (ALGO), Stellar (XLM), ApeCoin (APE), MakerDAO (MKR), Synthetix (SNX) e Quant (QNT).

    Todas as opções já estão disponíveis para negociações e os aportes partem de R$ 100,00.

    Portfólio robusto de criptomoedas para atender os clientes, diz executivo do BTG

    Com opções de Bitcoin, Ethereum, e outras 20 criptomoedas, dentre elas algumas stablecoins, a Mynt se posiciona como uma corretora com vários pares. Vale lembrar que, diferente de outros bancos que dão suporte às criptomoedas, o BTG Pactual já permite saques da sua plataforma.

    Para André Portilho, head de Digital Assets do BTG Pactual, o novo reforço de listagens torna o portfólio oferecido para traders ainda mais robusto.

    “Com esse grande reforço de novas criptos, tornamos nosso portifólio ainda mais robusto e diversificado, ampliando o poder de escolha do cliente por ativos que mais fazem sentido para sua carteira. Tudo sempre aliado a muita educação financeira e informação clara sobre cada ativo, suas teses e possibilidades de crescimento, para que o investidor escolha o melhor caminho.”

    Entre as novidades está a Avalanche (AVAX), uma plataforma de contratos inteligentes que permite a criação de aplicativos descentralizados, blockchains públicas e privadas e ativos personalizados.

    Outro destaque entre as novas criptos é a Cosmos (ATOM), plataforma de contratos inteligentes com foco na interoperabilidade, ou seja, em ser a conexão entre várias blockchains e na criação de redes customizadas.

    Executivo do BTG Pactual acompanha os trabalhos do Real digital

    Na última semana, durante participação no evento LIDE NEXT, Andé Portilho também deu sua visão sobre a chegada do Real digital no Brasil. A moeda digital do banco central, CBDC, deve estar pronta até o final de 2024 no país.

    Segundo ele, o Real digital tem um potencial de transformação muito grande. Um dos benefícios esperados é o potencial de baratear os custos de transações e tornar o mercado mais eficiente.

    Durante sua fala, André destacou que o uso da blockchain por reguladores é uma iniciativa positiva ao mercado. Isso porque, empresas poderão contar com uma estrutura regulada para criar inovações.

    “Os nossos reguladores entendem a tecnologia e conseguiram imaginar como ela pode trazer benefício para nossa indústria financeira, que já é muito sofisticada. Então viemos na sequência de PIX, Open Finance, e agora com a coisa do Real digital, e essa nova infraestrutura baseada em blockchain, nós vemos com muito bons olhos. E principalmente porque ela tá vindo com uma postura positiva dos reguladores. É muito importante quando você tem uma tecnologia nova, você ter um regulador, primeiro que entenda a tecnologia, e segundo que crie um ambiente regulatório que permita que o mercado inove, traga as soluções, o mercado que tem que trazer soluções, mas de uma forma regulada, sem riscos desnecessários ao sistema financeiro como um todo.”



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  • Bitcoin cai para US$ 21 mil e já registra queda de 7% na semana

    Bitcoin cai para US$ 21 mil e já registra queda de 7% na semana

    A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin ( BTC ), está cotada na manhã desta quinta-feira, 09/03/203, em R$ 111.277,41. O Bitcoin não conseguiu segurar seu valor acima de US$ 22 mil e, com uma queda de mais de 7% nos últimos 7 dias o BTC voltou para US$ 21 mil com analistas temendo uma queda abaixo do nível psicológico de US$ 20 mil.

    “Independente da situação da Silvergate, o gráfico já nos dizia que o preço voltaria a testar a região de US$ 21.500, como comentei durante a semana. Difícil falar em momento de compra, ainda não vemos sinais de esgotamento da pressão vendedora.  Acredito que nos próximos dias possamos perder esse suporte e ir buscar a região de US$ 20.300”, destacou Fernando Pereira, gerente de conteúdo da Bitget.

    André Franco, especialista do MB Research do Mercado Bitcoin, destaca que com a queda a proximidade com um suporte de preços pode tornar o dia crucial para o ativo.

    “O ether está subindo 0,16% e sendo negociado ainda acima dos 1500 dólares, mas esse valor não deve se segurar caso o bitcoin venha testar preços abaixo de 21 mil dólares. Nos dados on-chain os investidores de longo prazo (LTH) pararam de se desfazer dos seus bitcoins, mas ainda não voltaram a acumular. No Ethereum vimos mais 13 mil novos ETH adicionados a Beacon Chain”, afirma.
     

    Portanto, o preço do Bitcoin em 09 de março de 2023 é de R$ 111.277,41.

    Pressão vendedora

    O analista Akash Girimath, destaca que o preço do Bitcoin sucumbiu à pressão devido à EMA de 50 dias em US$ 22.319 na quarta-feira. Ele também enfrenta outra supressão devido à EMA de 200 dias em US$ 21.790 na quinta-feira, o que pode empurrá-lo para baixo do canal.

    “Portanto, esperamos que o preço caia ainda mais, possivelmente marcando a EMA de 100 dias em US$ 21.309. O Índice de Força Relativa (RSI) mostrou uma força de preço de 38, indicando que o caminho com menos resistência era descendente. Se a pressão de venda continuar aumentando, o preço do Bitcoin poderá cair em direção ao suporte em US$ 19.000. Tal descida constituiria uma queda de 12,60% em relação ao preço atual de US$ 21.746”, afirmou.

    No lado positivo, menos provável, ele destaca que se os touros defenderem sua posição acima do limite inferior do canal, o preço do Bitcoin poderá aumentar. Isso significaria superar a resistência devido à EMA de 200 dias em US$ 21.790, como fizeram em 14 de janeiro.

    “Após a EMA de 200 dias, os touros também teriam que contornar a EMA de 50 dias em US$ 22.319. Um candle diário próximo a esse nível invalidaria a tese de baixa. Com o pé direito à frente, eles poderiam correr para o preço do Bitcoin para marcar a maior resistência em US$ 25.242. Tal movimento constituiria uma subida de 16% em relação ao nível atual”, finalizou.

    O que é Bitcoin?

    O que é Bitcoin? O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.

    O Bitcoin não pode ser impresso e a sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoins podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimo sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.

    Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.

    O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas razoáveis sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.

    Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e corporações. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, impor taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente – cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.

    Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado “corrente de blocos” (block – bloco, chain – corrente). Esse ledger contém todas as transações processadas. Os registros digitais das transações são combinados em “blocos”. 

    Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um ledger público, um erro ou uma tentativa de fraude podem facilmente ser detectados e corrigidos por qualquer pessoa.

    A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A autenticidade de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes às dos endereços de envio.

    Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.

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    Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão

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  • Criptomoeda de propriedade intelectual sobe 40% após listagem enquanto o Bitcoin segue pressionado pelo Fed

    Criptomoeda de propriedade intelectual sobe 40% após listagem enquanto o Bitcoin segue pressionado pelo Fed

    O mercado de criptomoedas perdeu o suporte de US$ 1 trilhão, considerado um nível psicológico importante para os investidores, e operava com um volume de US$ 994,2 bilhões na manhã desta quinta-feira (9). Recuo que se acentuou depois de novas declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no Congresso dos EUA na última quarta-feira (8). Na ocasião, ele disse afirmou que a elevação da taxa de juros em 0,50% no próximo dia 22 dependerá dos próximos números da economia que serão divulgados nos próximos dias. Informações que indicarão o comportamento da inflação na maior economia do planeta. 

    As declarações do titular do banco central dos EUA provocaram reações mistas no mercado de ações, que apresentaram leve alta. O S&P 500 (SPX) operava em 3.992 pontos (+0,14%) e se desprendia do Bitcoin (BTC), benchmark do mercado cripto, trocado de mãos por US$ 21,6 mil (-1,67%). Retração que coincidia com a cautela dos investidores diante dos dados econômicos citados por Powell, como a divulgação do relatório do mercado de trabalho (payroll) em fevereiro, que será apresentado sexta-feira (10) pelo Departamento do Trabalho. 

    Em maior ou menor grau, as principais altcoins em capitalização de mercado sentia a pressão decorrente da aversão ao risco, associado aos projetos envolvendo criptomoedas. O ETH estava precificado em US$ 1.532 (-1,51%), o ADA estava avaliado em US$ 0,31 (-3%), o DOGE se convertia em US$ 0,071 (-2,48%), o MATIC era transacionado por US$ 1,04 (-7,14%), o SOL se equiparava a US$ 18,45 (-4,58%), o LDO se nivelava em US$ 2,33 (-7,90%) e o FTM era negociado por US$ (0,35 (-7,35%). Já o KAVA se transforma em US$ 0,86 (+6,21%), o TON valia US$ 2,37 (+2,53%) e o XRP era comprado por US$ 0,39 (+2,32%).

    No campo das altas de dois dígitos percentuais, o VOLT estava cotado em US$ 0,0000017 (+10,67%), o RAY se convertia em US$ 0,28 (+20%), o VERI estava pontuado em US$ 35,48 (+15%), o OPUL estava precificado em US$ 0,15 (+15%), o PERL era transacionado por US$ 0,035 (+15%), o GNY atraía 0,090 (+15%) e o GARI era negociado por US$ 0,065 (+21%).

    Em um movimento de correção, o ONIT, token da plataforma Onbuff, voltada à monetização de propriedade intelectual (IP, na sigla em inglês) de jogos e tokens não fungíveis (NFTs) por meio da blockchain, estava cotado em 0,043 (+40%).

    Gráfico diário do par ONIT/USD. Fonte: CoinMarketCap

    Pelo que era possível perceber na movimentação de preço expressa no gráfico do ONIT, a ascensão do token nas últimas horas, que chegou a 93%, aconteceu após a listagem do ONIT na Bithumb, uma das maiores exchanges de criptomoedas da Coreia do Sul. 

    Enquanto algumas altcoins desafiam a cautela dos investidores diante do que pode acontecer na macroeconomia, 11 criptomoedas figuram como as mais citadas por  participantes de tópicos do Reddit, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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  • Desenvolvedores querem trazer o Ethereum para dentro do Bitcoin

    Desenvolvedores querem trazer o Ethereum para dentro do Bitcoin

    A chegada dos NFTs no Bitcoin, com os Ordinals, está inspirando a criatividade de outros desenvolvedores. No último domingo (5), a equipe do Rollkit divulgou um vídeo mostrando o funcionamento de uma EVM (Ethereum Virtual Machine) na rede de testes do Bitcoin.

    Em suma, o Rollkit afirma estar usando uma solução de rollup para realizar isso. Ou seja, as transações seriam realizadas fora do Bitcoin, agrupadas, e então publicadas como uma única transação na rede.

    Tal processo já acontece no Ethereum. Por exemplo, Arbitrum e Optimism são duas soluções de segunda camada que usam rollups para oferecer taxas de transações mais baratas com uma segurança similar.

    No entanto, nem todos aprovaram a solução do Rollkit. Em suma, muitos alegam que a prática seria apenas mais uma blockchain de primeira camada que estaria gravando seus dados no Bitcoin, sem herdar nenhuma confiança.

    O polêmico anúncio do Rollkit

    O processo descrito pelo Rollkit é bastante simples de entender. Enquanto o protocolo grava informações no Bitcoin, ele também consegue ler estes dados, como pode ser visto na imagem abaixo.

    “Os métodos mais importantes nessas interfaces são SubmitBlock e RetrieveBlock para ler e escrever os blocos.”

    Integração do Rollkit com o Bitcoin. Fonte: Reprodução.

    Explicando como os dados são gravados, o projeto cita que está usando transações do tipo Taproot, as mesmas que estão sendo usadas para criar NFTs no Bitcoin. Segundo o Rollkit, isso permitiria taxas menores no Bitcoin, mas os exemplos vão além.

    “Essa nova integração expande as possibilidades de rollups e também tem o potencial de ajudar a iniciar um mercado de taxas saudáveis no Bitcoin, permitindo um orçamento de segurança mais sustentável.”

    Ethereum no Bitcoin

    Um dos exemplos usados pela equipe do Rollkit foi a introdução do Ethereum Virtual Machine (EVM) dentro do Bitcoin. Ou seja, tokens e contratos inteligentes poderiam ser hospedados no Bitcoin enquanto se aproveitam da segurança da rede.

    Seguindo, o Rollkit até mesmo compartilhou um vídeo mostrando o funcionamento de uma EVM em uma rede de testes do Bitcoin.

    “O Rollkit oferece suporte a camadas de execução personalizadas, incluindo EVM, CosmWasm ou Cosmos SDK. Para testar a integração, usamos o Rollkit para executar o EVM (usando Ethermint) como um sovereign rollup em uma rede de teste local do Bitcoin.”

    O que dizem os críticos do Rollkit?

    Enquanto taxas de transações mais baratas e a “importação” de todo ecossistema de tokens do Ethereum pareçam uma boa ideia, diversos críticos apontam falhas no projeto.

    Segundo Alexei Zamyatin, fundador da Interlay, a inscrição de dados no Bitcoin já acontece desde 2012 e não herda nada da segurança da rede. “A postagem inteira descreve “Escrevo alguns dados no Bitcoin” usando palavras sofisticadas e na moda”, finalizou.

    Já Ryan Berckmans, apoiador do Ethereum, apontou que a solução não seria um rollup de verdade, mas apenas uma blockchain de primeira camada (L1) gravando seus dados no Bitcoin.

    “Um “sovereign rollup no Bitcoin” é, na verdade, uma L1 alternativa que armazena seus dados de bloco no Bitcoin. Não é um rollup real ou uma L2 real.”

    Por fim, outros lembraram que Vitalik Buterin tentou criar o Ethereum em cima do Bitcoin, mas acabou abandonando a ideia por concluir que ela era impossível de ser executada. Mais tarde, tais estudos lhe ajudaram com soluções de segunda camada para o Ethereum.

    Polêmica sobre gravação de dados no Bitcoin voltou

    Embora o Taproot não tenha ganho tanta tração em um primeiro momento, a chegada dos Ordinals acabou trazendo uma velha discussão a tona, a gravação de dados no Bitcoin. Como exemplo, é possível encontrar diversos tipos de mensagens aleatórias, hospedadas por nodes para toda a eternidade. Além disso, até mesmo a stablecoin USDT utilizava a rede Bitcoin anteriormente.

    Portanto, enquanto alguns se divertem com todo tipo de “bagunça” na rede, desde imagens dos Simpsons até pedidos de casamento, outros defendem que a rede deveria ser utilizada apenas para gravar transações do Bitcoin.

    Cobra, dono do site Bitcoin.org, parece estar do lado daqueles que estão se queixando. Em suas redes sociais, afirmou que o Taproot abriu um precedente jamais visto antes e isso deve mudar o rumo do Bitcoin.

    “Não acho que o Bitcoin será capaz de conduzir um soft fork novamente após o Taproot. Muitas pessoas estão insatisfeitas com as consequências não intencionais e se sentem enganadas.”

    Por fim, o Bitcoin é um organismo vivo. Aqueles que estão curtindo os NFTs e outros experimentos na rede argumentam que a competição por blocos é benéfica para a própria segurança do projeto, afinal taxas mais caras atraem mais mineradores.



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  • Relevantes figuras femininas falam sobre representatividade no mercado de criptomoedas

    Relevantes figuras femininas falam sobre representatividade no mercado de criptomoedas

    Em 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. A data remete aos dez anos de fortes movimentos, organizados pela força de trabalho feminina ao redor do mundo, no início do século XX. Atualmente, o dia 8 de março é um lembrete das conquistas das mulheres, mas também das lacunas que ainda impossibilitam a igualdade de gênero.

    Nesta data, relevantes figuras femininas do mercado de criptomoedas compartilharam com o Cointelegraph Brasil suas perspectivas sobre o que já foi conquistado nesse novo mercado, e quais os desafios ainda enfrentam.

    Conquistando espaço

    Assim como no mercado financeiro tradicional, o mercado cripto ainda tem, em sua maioria, homens nas posições de liderança, avalia Inaiara Florêncio, Diretora de Estratégia de Conteúdo e Influência do Mercado Bitcoin.

    “Mas tenho visto um movimento importante de mulheres se organizando, acolhendo e trazendo outras consigo. Apesar de ainda existir uma desigualdade significativa entre os gêneros no setor, as mulheres estão conquistando espaço e assumindo posições de liderança”, salienta Florêncio.

    Como exemplos do crescente número de organizações dirigidas por mulheres, ela menciona as iniciativas EVE e Cora. 

    Quem também dá destaque à ainda baixa representatividade feminina no mercado de criptomoedas é Carolina Mello, Diretora de Marketing da Nodle. O que se destaca nesse cenário, aponta Mello, é a resiliência das mulheres no mercado cripto.

    “Estamos participando, liderando e fundando nossos próprios projetos e unindo esforços para contribuir na construção de um ecossistema mais igualitário, inclusivo e descentralizado. E, em paralelo a isso, existe um movimento de alguns players do setor para criar mecanismos para tornar o ecossistema mais equitativo. É um trabalho contínuo de celebração e luta pela ocupação desses e de outros espaços”, afirma Mello.

    Para Amanda Marques, CMO da Lumx Studios, o estágio inicial do mercado de criptomoedas e Web3 no geral é um ponto positivo. “Em contraste com o mercado financeiro e corporativo, que é predominantemente dominado por homens de forma estrutural, venho observando uma oportunidade de moldar a cultura desde o início quanto ao protagonismo das mulheres no mercado cripto”, diz Marques.

    Assim como Mello e Florêncio, no entanto, Marques também destaca as disparidades enfrentadas pelas mulheres no mercado, mas se declara otimista em relação ao protagonismo feminino. 

    Embora eu não esteja pronta para rotular esse progresso como uma “conquista”, dada a natureza das disparidades que ainda enfrentamos em relação ao nosso papel no mercado de forma geral, sinto-me otimista em relação ao nosso protagonismo no longo prazo. “À medida que mais comunidades e mulheres surgem com o intuito de empoderar e capacitar tantas outras, mais espaço é aberto e ambientes seguros são criados para o desenvolvimento das mulheres no meio tech em geral”, completa.

    Liliane Tie, professora e iniciadora do movimento Women in Blockchain, aponta que a presença de mulheres em espaços, virtuais ou presenciais, dentro do mercado cripto, com protagonismo e representatividade, é uma conquista. Ela acrescenta que, nesses mesmos espaços, o público feminino nem sequer era notado ou esperado como parte do público em um passado ainda recente.

    “E a permanência das mulheres nestes espaços também é uma conquista importante, para que outras mulheres não desistam deste mercado, mas busquem se informar mais sobre todos os aspectos que permeiam essa nova economia digital. Os desafios agora são outros e bem mais complexos”, acrescenta Tie.

    A maior participação feminina no mercado de blockchain é importante, aumentando a inclusão e diversidade, avalia Juliana Walenkamp, diretora de vendas institucionais da BitGo. Além disso, a inclusão de mulheres nesta indústria cria novas pautas, que precisam estar em discussão no mundo atualmente.

    “Apesar de estarmos em número menor, me inspiro continuamente pelo papel e presença de mulheres de destaque, como a Elizabeth Stark da Lightning Labs, Kathleen Breitman da Tezos, Meltem Demirors da CoinShares, entre tantas outras que desempenham papéis importantíssimos em várias empresas. Ver o envolvimento crescente de mulheres na indústria cripto demonstra um sinal de maior amadurecimento do setor, encorajando ainda mais a entrada de novas profissionais”, diz Walenkamp.

    A diretora de vendas institucionais da BitGo ainda comenta que, se a blockchain deve ser interpretada como uma tecnologia do futuro, “é impossível pensarmos nesse futuro sem mais mulheres líderes”. 

    Na mesma linha de outras declarações femininas, Vanessa Butalla, diretora executiva de Jurídico, Compliance e Regulação do Grupo 2TM, afirma que a inclusão e equidade de mulheres no mercado cripto é “um desafio relevante e necessário”. Por ser um ecossistema formado pela interseção dos mercados de tecnologia e finanças, tradicionalmente dominados pelo público masculino, o mercado cripto herda esta disparidade.

    “Mas as mulheres vêm conquistando mais espaço no mundo cripto e blockchain, em todas as suas frentes, desde novos negócios a regulação. Já vemos diversos projetos capitaneados por mulheres, assim como estudos técnicos e discussões regulatórias que estão ajudando a transformar a economia, e trazer mais inovação e segurança para os consumidores e investidores”, pondera Butalla.

    Além de serem importantes para o crescimento de qualquer mercado, a executiva do Grupo 2TM, as mulheres são um público relevante para o consumo dos produtos relacionados aos criptoativos. Isso torna ainda mais importante a presença feminina no desenvolvimento destes mesmos produtos. 

    “Ainda estamos muito distantes de ter um ambiente equânime em termos de inclusão de mulheres no mercado cripto/blockchain, mas é muito animador acompanhar tantas mulheres incríveis dedicadas ao seu desenvolvimento e abrindo caminho para tantas outras”, acrescenta Butalla.

    Sobre a utilização dos produtos do mercado de criptomoedas, Carolina Correia, Head de Operações da Coinext, destaca que o interesse das mulheres pelo mercado cripto tem crescido ano a ano. “Dados da Receita Federal mostram que, em janeiro deste ano, pouco mais de um quarto das movimentações foram feitas pelo público feminino”, diz Correia.

    A executiva da Coinext menciona ainda dados da exchange, revelando que a média do primeiro investimento para negociações com criptomoedas chega a ser 1,4 vez maior que no público masculino na plataforma. 

    “Isso mostra que as mulheres demoram mais a entrar no mercado, mas chegam com muito mais confiança, pois procuram entender melhor antes de investir. E isso é muito positivo, ao trazer mais maturidade e segurança para este mercado”, avalia a Head de Operações da Coinext. Ela salienta, também, o crescimento da representatividade feminina no mercado de criptomoedas.

    Carol Santos, fundadora da iniciativa educacional Educar+, é mais uma voz que aponta a disparidade entre a presença de homens e mulheres no mercado cripto. Ela acrescenta que, se há uma entrada menor de mulheres neste setor, a probabilidade de presença feminina em posições de liderança é reduzida. 

    “Independente do mercado, as mulheres devem ser parte ativa dele. Quanto maior for a presença feminina, maiores são as iniciativas que efetivamente impactam a vida de um número maior de pessoas. Temos conquistado nossos espaços no mercado cripto, e eu vi isso recentemente no evento ETHDenver, com uma presença feminina maior do que em outros eventos dos quais participei. Mesmo assim, continuamos sendo minoria”, diz Santos.

    Longe do ideal

    Conforme destacado pela fundadora da Educar+, ainda existem muitos desafios enfrentados pelas mulheres, em termos de igualdade, no mercado de criptomoedas. Amanda Marques, da Lumx, diz que os problemas enfrentados no mercado cripto pelo público feminino, não surpreendentemente, são comuns a outros setores.

    “Eu poderia citar questões específicas, como a desigualdade salarial e a falta de políticas e práticas que apoiem a diversidade e a inclusão. Infelizmente, esses problemas ainda são comuns em muitas empresas, e podem ser difíceis de identificar, muitas vezes mascarados pela própria cultura organizacional”, declara Marques.

    A CMO da Lumx aponta ainda dores específicas enfrentadas por mulheres que empreendem no mercado cripto, como a dificuldade de acessar financiamento. “Isso, muitas vezes, se torna uma barreira para crescer em um setor tão competitivo”, acrescenta.

    Juliana Walenkamp, da BitGo, diz que o ecossistema criptoativos é uma extensão do mercado de tech com o mundo financeiro, “e isso inclui o problema que esses dois nichos possuem de falta de diversidade”. Por isso, Walenkamp avalia que os maiores desafios são “ter o mesmo espaço, voz e oportunidades”. “Democratizar e aumentar a igualdade de gênero traria mudanças positivas para o mercado, apoiando nossa capacidade de inovação”, diz Walenkamp.

    A oportunidade de romper com conceitos tecnológicos antigos que o setor de blockchain deve ser também utilizada para “moldar novas culturas organizacionais e criar uma gestão mais inclusiva e justa”, complementa a diretora de vendas institucionais da BitGo. “Afinal, diferentes perspectivas, percepções e ideias são cada vez mais importantes no mercado que estamos construindo.”

    Carolina Correia, da Coinext, também aponta que as mulheres ainda passam por desafios específicos em diversas áreas. No mercado cripto, que fala sobre dinheiro, um “assunto historicamente muito masculinizado” em sua visão, não é diferente. O resultado disso, na prática, é um ambiente machista e preconceituoso, que a Head de Operações da Coinext logo notou ao chegar no mercado, em 2019.

    “E o maior desafio era ganhar respeito mostrando que eu também podia entender, falar sobre dinheiro e criptomoedas, e negociar. E isso inclui uma conversa com investidores, colegas de mercado ou como líder. A presença de mulheres trabalhando neste mercado, ou investindo em criptomoedas, contribui muito para a popularização e maior acesso das pessoas a ele”, diz a Head de Operações da Coinext.

    A falta de representatividade feminina no mercado cripto não é só um desafio em si, mas também gera um forte senso de autoexigência, diz Carolina Mello, da Nodle. “Por ser um mercado majoritariamente masculino, nós precisamos provar o tempo inteiro que somos boas o suficientes e que sabemos do que estamos falando”, explica Mello.

    Além do que expôs, a Diretora de Marketing da Nodle acrescenta como desafio a luta constante por igualdade de gênero no mercado de criptomoedas.

    Na visão de Liliane Tie, da Women in Blockchain, um dos grandes desafios das mulheres no mercado cripto é encontrar respostas para importantes perguntas. 

    “Para aquelas que dominam como poucas as técnicas e as ferramentas atuais, mas também os meandros desse setor, os maiores desafios são encontrar caminhos para as respostas a estas perguntas: qual ‘nova economia’ estamos ajudando a construir? Em qual ‘nova economia’ as mulheres deveriam, quando podem, investir? Quão segura será para nós, mulheres, a sociedade resultante dessa ‘nova economia’?”, diz.

    “Precisamos lembrar sempre quem somos e de onde viemos, e somos bem diversas como ‘mulheres brasileiras’. E nos conscientizarmos do momento crítico que estamos atravessando. Se estamos deixando outras mulheres para trás, não é uma ‘nova economia’. Não é porque é digital, que uma economia é ‘nova’. Para refletirmos. Não só nós, mulheres, mas toda a sociedade”, conclui Liliane Tie.

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