Dia: 8 de março de 2023

  • Fed sinaliza um aumento acentuado da taxa em março devido à inflação

    Fed sinaliza um aumento acentuado da taxa em março devido à inflação

    Goste ou não, para os investidores em cripto, a política do Federal Reserve dos EUA sobre aumentos nas taxas de juros e alta inflação é a medida mais relevante para medir a demanda por ativos de risco. Ao aumentar o custo do capital, o Fed aumenta a lucratividade dos instrumentos de renda fixa, mas isso é prejudicial para o mercado de ações, imóveis, commodities e criptomoedas.

    Um aspecto positivo das reuniões do Fed é que elas são agendadas com bastante antecedência, para que os traders de Bitcoin (BTC) possam se preparar para elas. As decisões de política do Federal Reserve historicamente causam extrema volatilidade intradiária em ativos de risco, mas os traders podem usar instrumentos derivativos para obter resultados ideais à medida que o Fed ajusta as taxas de juros.

    Outro desafio para os traders é que eles enfrentam a pressão do Bitcoin ser altamente correlacionado com as ações. Por exemplo, o coeficiente de correlação de 50 dias em relação aos futuros do S&P 500 está acima de 70% desde 7 de fevereiro. Embora não indique causa e consequência, é evidente que os investidores em criptomoedas estão aguardando a direção dos mercados tradicionais.

    Também é possível que as baixas emissões do Bitcoin possam ser um benefício, pois os investidores percebem que o FED está ficando sem opções para conter a inflação. Ao aumentar ainda mais as taxas de juros, isso poderia fazer com que os pagamentos da dívida do governo dos EUA saíssem do controle e eventualmente ultrapassassem US$ 1 trilhão anualmente. Isso cria um grande incentivo para os touros do Bitcoin, mas extrema cautela é necessária para aqueles que desejam fazer negócios com base em aumentos nas taxas de juros.

    Os tomadores de risco podem se beneficiar da compra de contratos futuros de Bitcoin para alavancar suas posições, mas também podem ser liquidados se ocorrer um movimento súbito de preço negativo antes da decisão do FED em 22 de março. Por essa razão, traders profissionais estão mais propensos a usarem estratégias de trade de opções como o condor de ferro distorcido.

    Uma abordagem de risco equilibrada para o uso de opções de compra

    Ao negociar várias opções de compra (call) para a mesma data de vencimento, os traders podem obter ganhos 3 vezes maiores do que a perda potencial. Esta estratégia de opções permite que um trader lucre com o lado positivo, limitando as perdas.

    É importante lembrar que todas as opções têm um prazo de vencimento definido, portanto, o aumento do preço do Bitcoin deve acontecer durante o período definido.

    Listados abaixo estão os retornos esperados usando as opções de Bitcoin para o vencimento de 31 de março, mas essa metodologia também pode ser aplicada a diferentes prazos. Embora os custos variem, a eficiência geral não será afetada.

    Estimativa de lucro/perda. Fonte: Deribit Position Builder

    A opção de compra dá ao comprador o direito de adquirir um ativo, mas o vendedor do contrato recebe (potencial) exposição negativa. O condor de ferro consiste em vender as opções de compra e venda ao mesmo preço e data de vencimento.

    Como mostrado acima, a área de lucro alvo está acima de US$ 23.800, e o pior cenário é 0,217 BTC (ou US$ 5.156 a preços atuais) se o preço de vencimento em 31 de março estiver abaixo de US$ 23.000.

    Para iniciar a negociação, o investidor deve comprar 6,2 contratos da opção de venda de US$ 23.000. Em seguida, o comprador deve vender 2,1 contratos da opção de compra de US$ 25.000 e outros 2,2 contratos da opção de compra de US$ 27.000. Em seguida, o investidor deve vender 3,5 contratos da opção de venda (put) de US$ 25.000 combinados com 2 contratos da opção de venda de US$ 27.000.

    Como etapa final, o trader deve comprar 3,9 contratos da opção de compra de US$ 29.000 para limitar as perdas acima do nível.

    Essa estratégia gera um ganho se o Bitcoin for negociado entre US$ 23.800 e US$ 29.000 em 31 de março. O lucro líquido atinge o pico de 0,276 BTC (US$ 6.558 a preços atuais) entre US$ 25.000 e US$ 27.000, mas permanece acima de 0,135 BTC (US$ 3.297 a preços atuais) se o Bitcoin for negociado na faixa de US$ 24.400 e faixa de US$ 27.950.

    O investimento necessário para abrir essa estratégia de condor de ferro distorcido é a perda máxima, portanto, 0,217 BTC ou US$ 5.156, o que acontecerá se o Bitcoin for negociado abaixo de US$ 23.000 em 31 de março. O benefício dessa estratégia é a ampla área de lucro, trazendo um resultado de melhor risco-retorno do que a negociação de futuros alavancada, especialmente considerando o lado negativo limitado.

    As visões, pensamentos e opiniões expressas aqui são exclusivas dos autores e não necessariamente refletem ou representam as visões e opiniões do Cointelegraph.

    Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Todo movimento de investimento e negociação envolve riscos, e os leitores devem conduzir suas próprias pesquisas ao tomar uma decisão.

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  • Menos de 5% dos brasileiros investem em criptomoedas, diz ANBIMA

    Menos de 5% dos brasileiros investem em criptomoedas, diz ANBIMA

    De acordo com dados da sexta edição da pesquisa “Raio X do Investidor”, realizada pela ANBIMA em parceria com o Datafolha, menos de 5% dos brasileiros investiam em criptomoedas até o fim de 2022.

    Isso porque, apenas 1% das mulheres investiam em criptomoedas em 2021, valor que permaneceu igual em 2022, segundo o levantamento. Já no gênero masculino, 4% investiam em 2021, aumentando para 5% em 2022. Na média, os dados sugerem que menos de 5% da população brasileira investe no mercado cripto.

    Os dados compararam a realidade de 2021 com 2022, mostrando que a poupança segue como o investimento preferido da população. O estudo divulgado nesta quarta-feira (8), compartilhado com o Livecoins, apresenta outros dados de investidores.

    Cresce número de mulheres investidoras em produtos financeiros, mas não em criptomoedas

    Enquanto permaneceram com seus investimentos em criptomoedas iguais, na comparação de 2021 com 2022, as mulheres aumentaram sua participação em outros produtos.

    De acordo com a ANBIMA, 33% das mulheres declararam ter investimentos em algum produto financeiro em 2022, com alta de 5 pontos percentuais ante 2021.

    A nova pesquisa, separada por gênero, é importante para entender como as mulheres lidam com o dinheiro, diz Marcelo Billi, superintendente de Educação da ANBIMA.

    “É importante observar o recorte por gênero para que possamos entender como as mulheres estão lidando com o dinheiro, quais são suas dúvidas e preferências e também contribuir para que se sintam mais seguras e tenham mais autonomia na hora de tomarem suas decisões de investimento.”

    Na análise do perfil das mulheres que investem, o levantamento mostra que 44% têm ensino médio e 35% têm o ensino superior, com faixa etária concentrada entre 35 e 44 anos (23%) e entre 45 e 59 anos (25%) e metade delas (50%) pertence à classe C.

    ANBIMA libera estudo em que aponta perfil de investidores do gênero masculino e feminino. Reprodução.

    Mulheres e homens empatam na preferência pela poupança

    De acordo com a pesquisa, as mulheres investem com o objetivo principal de ter segurança financeira (47%). Ou seja, é a possibilidade de conseguirem juntar uma reserva que as atraem.

    Em segundo lugar aparece o retorno financeiro (23%) e, em um terceiro lugar mais distante, poder retirar o dinheiro sem prejuízo em caso de necessidade (7%).

    Sobre o tipo de investimento que usam, tanto homens quanto mulheres mencionam a caderneta de poupança em primeiro lugar, ambos com o percentual de 26%. Entre elas, fundos, títulos privados e compra e venda de imóveis ficaram com 3% das citações cada, o mesmo percentual de guardar dinheiro em casa/colchão.

    Poupança é o investimento preferido entre homens e mulheres, homens gostam mais de criptomoedas
    Poupança é o investimento preferido entre homens e mulheres, homens gostam mais de criptomoedas. Base: Total da Amostra — 2022: 5.818 entrevistas / 2021: 5.878 entrevistas. Crédito: ANBIMA e Data Folha.

    Os dados revelados pelo estudo mostram assim uma oportunidade para o mercado de criptomoedas, que ainda tem um longo espaço para crescer no Brasil.



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  • 7 airdrops para ganhar criptomoedas de graça até 2024

    7 airdrops para ganhar criptomoedas de graça até 2024

    O usuário que se identifica como Xremlin no Twitter publicou, na terça-feira (7), uma lista de airdrops para investidores ganharem ‘tokens de graça’ até 2024. Xremlin afirma que é possível ganhar centenas de milhares de dólares apenas com airdrops.

    Uma velha conhecida

    A rede Arbitrum, optimistic rollup criado sobre a blockchain Ethereum, já é um projeto visado pelos ‘caçadores de airdrops’. Caçar um airdrop consiste em interagir com projetos em seus estágios iniciais, na expectativa de que, quando houver o lançamento de um token nativo para estes protocolos, haja recompensas a serem coletadas.

    Xremlin avalia que participar de um possível airdrop de tokens da Arbitrum é válido, dados os US$ 123 milhões arrecadados pelo projeto. Mencionado dicas dadas pelo usuário Riddler em setembro de 2022, Xremlin aponta que as melhores formas para participar de um airdrop são: transacionar valores na Arbitrum, interagir com aplicações e fazer as tarefas do servidor do Discord focado na rede.

    As aplicações mencionadas por Riddler são GMX, Hop Protocol, Llama Pay e Kyber Network. Essas aplicações são exibidas no portal da Arbitrum One. Para executar as tarefas do servidor do Discord da Arbitrum, basta entrar, conectar a carteira e realizar os procedimentos informados aos novos usuários.

    Interoperabilidade

    A LayerZero é um projeto com objetivo de conectar diferentes blockchains de camada um, fomentando a interoperabilidade no ambiente de finanças descentralizadas (DeFi). Por ainda não ter um token nativo, caçadores de airdrops acreditam que esse pode ser mais um caso para tentar ganhar tokens de graça.

    O primeiro passo é interagir com a bridge Stargate, aponta Xremlin. Isso pode ser feito fornecendo liquidez, comprando tokens STG e fazendo staking, e votando nas propostas abertas sobre a Stargate.

    Outra interação que pode garantir tokens da LayerZero, na visão de Xremlin, é migrar ativos de redes como Ethereum, Optimism e Arbitrum para a Aptos, através da Liquidswap. Ainda na lista de ações que envolvem migrar tokens, o autor das publicações sugere comprar o token BTC.b, na Avalanche, e migrá-lo para diferentes redes. O mesmo pode ser feito com criptoativos da rede Ethereum para a Harmony, que devem ser migrados novamente para o Ethereum.

    Narrativas de zk-rollups

    Um dos temas mais quentes do mercado de criptomoedas em 2023 são os zk-rollups, que são soluções de escalabilidade do Ethereum. Na lista feita por Xremlin, quatro dos possíveis projetos que ainda podem emitir tokens e gerar recompensas por airdrop são zk-rollups: Aztec Network, zkSync, Scroll e Starknet.

    A zkSync captou US$ 458 milhões em rodadas de investimento, o que torna provável um airdrop generoso de tokens nativos. Citando o usuário Emperor Osmo, Xremlin aponta que o primeiro passo para tentar conseguir recompensas é acessar a página de testes da zkSync, conectar a carteira e começar a testar as aplicações da rede. As plataformas mencionadas são: ZigZag Exchange, zkNFT e Orbiter Finance 

    A Starknet também conseguiu aportes volumosos de fundos, totalizando US$ 282,5 milhões. Para interagir com suas aplicações, Xremlin recomenda as carteiras ArgentX e Bravos. O primeiro passo é transferir valores do Ethereum para a Starknet, usando a bridge Starkgate, e então usar a plataforma Orbiter Finance para mover os fundos de volta ao Ethereum.

    O autor das publicações sugere ainda interagir com as exchanges descentralizadas: mySwap, JediSwap e 10KSwap. As ações mencionadas incluem negociar o par ETH/USDC e fornecer liquidez. Xremlin inclui ainda os marketplaces de NFT Aspect, MintSquare e Starknet ID, bastando emitir tokens não-fungíveis nessas aplicações.

    A Aztec é outro zk-rollup que conquistou centenas de milhões de dólares de fundos. Ao todo, foram US$ 119,1 milhões. O primeiro passo mencionado por Xremlin para tentar receber tokens do projeto é interagir com a aplicação zkMoney, depositando 0,1 ETH e fornecendo liquidez.

    A aplicação zkPay também pode ser uma forma de interação para conseguir tokens da Aztec, aponta Xremlin. Para acessá-la, é preciso ter uma insígnia, conquistada após três depósitos na rede Aztec através da plataforma zkMoney. O depósito inicial de 0,1 ETH, por exemplo, pode ser feito em três transações para garantir a insígnia.

    “A insígnia é conquistada em até 24 horas após os três depósitos. Crie um cofre Sismo, emita a insígnia, use-a para chegar ao Discord. Verifique sua conta e clique em ‘vamos lá’”, explica Xremlin.

    Transações da Aztec para a Polygon também podem ser uma interação a ser levada em consideração na hora das recompensas. “Saque zkETH ou zkDAI da Aztec para a Polygon. Faça um saque de zkETH ou zkDAI para USDT ou USDC da Aztec para a Polygon. Troque zkETH por zkDAI, e faça uma transação para outra carteira Aztec.”

    O último zk-rollup apontado nas publicações que podem recompensar usuários com tokens é o Scroll. Xremlin lista em suas publicações um guia do perfil Airdrop Official, que indica como primeiro passo conectar cinco diferentes redes à MetaMask. Com as redes conectadas, basta selecionar “Scroll L1 Testnet”, reivindicar tokens da rede de testes e trocar TSETH por TSUSDC na segunda camada.

    Com TSUSDC na segunda camada, é possível trocar TSUSDC por TSETH e até mesmo fornecer liquidez para potencializar as chances de receber tokens. Outros passos incluem entrar no servidor do Discord da Scroll e fornecer feedback através de um formulário.

    Outra de ex-funcionários do Facebook

    Assim como a Aptos, a Sui Network foi desenvolvida por ex-funcionários de iniciativas do Facebook envolvendo criptomoedas. A equipe recebeu US$ 300 milhões para desenvolver o projeto, o que torna mais provável um airdrop de tokens com valores significativos dados como recompensa.

    Xremlin remete a um guia feito pelo usuário Corleone, cujo primeiro passo é baixar a carteira da Sui, ir até o servidor do Discord do projeto e digitar o comando “!faucet” com o endereço da carteira criada. Dentro da própria carteira, Corleone recomenda que usuários façam staking do token e emitam um NFT.

    Todos os projetos mencionados por Xremlin podem já ter computado as interações para um possível airdrop. Isso significa que há o risco de não conseguir participar da primeira rodada de recompensas.

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  • Deputado quer utilizar a blockchain contra garimpos ilegais de ouro

    Deputado quer utilizar a blockchain contra garimpos ilegais de ouro

    Barras de ouro. Crédito: Nick Fewings.

    A tecnologia blockchain pode em breve se tornar uma poderosa ferramenta de combate a ação de garimpos ilegais de ouro no Brasil, se depender da aprovação de um novo projeto de lei apresentado pelo Deputado Reginaldo Veras (PV-DF).

    De acordo com o PL 936/2023, apresentado na última terça-feira (7), as novas regras pretendem mudar o Estatuto do Garimpeiro no Brasil.

    Além disso, altera as regras de transporte de ouro descritas na Lei n.º 12.844/2013, assim como da Lei n.º 7.766/1989. Caso aprovadas, as novas regras devem ajudar a fiscalizar melhor a extração de ouro no Brasil, excluindo empresas ilegais da cadeia produtiva.

    Blockchain como ferramenta de fiscalização de garimpos ilegais de ouro, entenda o projeto de lei

    Após inúmeros casos de problemas com garimpos ilegais, membros do governo buscam construir ferramentas que possam ajudar no combate de empresas que exploram o ouro sem licenças, ou em áreas não permitidas.

    Assim, o novo PL 936/2023 chega para complementar o entendimento do legislativo sobre a luta contra garimpos ilegais de ouro no Brasil.

    Na justificativa do projeto, o Professor Reginaldo Veras declara que o projeto pode incentivar a adoção da tecnologia blockchain para facilitar a apuração de ilegalidades na atividade de garimpagem.

    “O PL também visa estimular a adoção de tecnologia de Códigos Rastreáveis e de Blockchain para facilitar a apuração de ilegalidades na atividade de garimpagem. Além disso, passa a exigir que a nota fiscal de aquisição, venda e transporte do ouro seja eletrônica e rastreável por Código QR, o que facilita a conferência por órgãos de fiscalização e pelo próprio adquirente.”

    Como a tecnologia blockchain já está aprovada como estratégia nacional de novas tecnologias desde 2020, o projeto pode ser aprovado no legislativo. Contudo, vale lembrar que apenas em 2023, pelo menos outros 5 projetos de lei apresentados envolvem a fiscalização de garimpos de ouro.

    Ou seja, não está claro quais projetos sobre o tema devem avançar, e quais podem ser apensados aos outros.

    Qual a razão da blockchain ser considerada segura para registros?

    Normalmente, a tecnologia blockchain envolve segurança por meio da criptografia, além da sua natureza descentralizada e imutável. Assim, caso um registro ocorra em um sistema de gerenciamento de dados com tais características, se torna quase impossível alterar ou apagar os dados guardados.

    Com isso, se torna um ambiente imune a ataques hackers e violações de confianças. Um dos maiores exemplos de uso é a moeda digital Bitcoin, que funciona há mais de 14 anos, enviando transações seguras pela internet.

    No entanto, é importante notar que a segurança da blockchain depende da implementação correta e segura da tecnologia, bem como da confiança dos usuários na rede.

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  • Mercado Bitcoin publica análise com tudo sobre o hard fork Shangai, no Ethereum

    Mercado Bitcoin publica análise com tudo sobre o hard fork Shangai, no Ethereum

    Com o hard fork Shangai cada vez mais próximo de ser ativado no Ethereum, a exchange Mercado Bitcoin publicou uma análise sobre o evento, o que será ativado com a atualização e como esta atualização pode impactar o preço do ETH no curto prazo. Como apontou o CriptoFácil, a implementação da atualização deve ocorrer em abril.

    A análise do MB aponta que desde seu lançamento em julho de 2015, era evidente que a Ethereum precisaria de várias atualizações ao longo dos anos. Além disso, com o passar do tempo, a evolução de diversas tecnologias, novas demandas, problemas e soluções foram surgindo, forçando os desenvolvedores e membros da comunidade a adaptar o blockchain para os mais diversos desafios do mundo real.

    “Os desafios de criar um blockchain general purpose utilizado por centenas de milhões de pessoas e ao mesmo tempo seguro e moderno é imenso. Todo esse esforço demandou um processo de maturação dos times de aplicações e da própria Ethereum Foundation, que guia o desenvolvimento, apesar de não possuírem em nenhuma instância a posse do protocolo”, destacou.

    O MB também destaca que para entender a atualização é preciso voltar ao The Merge, ativado no ano passado, no qual, os desenvolvedores do protocolo base da Ethereum decidiram que a responsabilidade de consenso entre os nós e a execução das transações e contratos inteligentes seria separada. 

    “Para tal, criaram, em dezembro de 2020, a Beacon Chain, atual camada de consenso da rede da Ethereum. Essa camada ficaria inoperante até o momento do Merge, mas já aceitaria depósitos de ETHs pelos futuros validadores, justamente para que a transição pudesse ser feita posteriormente. A camada, porém, não permitia o saque desses ETHs, e esse é o grande ponto em que entra o novo hard fork”, destacou

    Além deste ponto, o MB afirma que é preciso entender o conceito de OPCODES, para compreender as outras atualizações que serão ativadas com Shangai. Diante disso, o MB explica que os OPCODES são como são conhecidos os códigos das operações-base que a EVM (Ethereum Virtual Machine) executa.

    Todo e qualquer contrato inteligente pode ser quebrado em pequenas operações básicas, que são interpretadas pela EVM. Essas operações são utilizadas como base para o cálculo de gas (medida de custo computacional necessário para se realizar as operações desejadas) a ser utilizado para a execução do contrato.

    “Uma operação de adição entre dois inteiros, por exemplo, custa 3 unidades de gas. Uma operação lógica OU, custa também 3 unidades de gas para ser executada, e assim por diante”, afirma.

    Tudo que será ativado com o hard fork Shangai

    EIP-3651 – Warm COINBASE: o MB afirma que para realmente entender essa EIP, precisamos entender outra anterior, a EIP-2929. Esta EIP, proposta pelo próprio Vitalik, foi uma solução rápida para um problema observado na rede.

    “Estavam ocorrendo ataques de DoS (Denial of Service) na qual o atacante busca sobrecarregar um servidor ou uma rede por meio de uma enxurrada de requisições e/ou transações. Nos ataques de 2016, um atacante conseguiu fazer isso a um custo relativamente baixo, enviando diversos endereços para serem inicializados nas transações.

    Para driblar essa estratégia, a EIP-2929 determinou que apenas os endereços ORIGIN (originador da transação) e tx.to (receptor da transação) fossem carregados inicialmente,  sendo mais baratos por isso, e que quaisquer outros endereços tivessem um custo adicional de gas para serem carregados. Em termos financeiros, isso limitaria a quantidade de endereços que poderiam ser enviados nas transações, resolvendo o problema em questão.

    Acontece que existe outro endereço que é importante de ser inicializado, o que é responsável pela  recompensa do bloco e das taxas de transação, chamado de COINBASE.Essa proposta, então, se resume a incluir esse endereço na lista dos endereços inicializados assim que a transação começa, reduzindo seu custo, mas ainda mantendo a segurança contra os ataques de DoS.

    EIP-3855 – PUSH0 instruction: Essa EIP é bem simples, sua proposta é de incluir uma nova instrução (PUSH0) que insere o valor constante zero na stack. Existem diversos motivos para se querer disponibilizar essa constante, mas principalmente para operações com instruções do tipo CALL (ex. CALLDATA).

    “Hoje em dia, desenvolvedores utilizam soluções alternativas para obter esse resultado, como executar a instrução PUSH1 0, que obtém o resultado desejado, mas sua execução é mais cara. Estudos na própria blockchain (ver link da EIP) estimam que cerca de 11,5% dos casos das instruções PUSH tem como objetivo final inserir um zero na stack”

    Portanto, a análise destaca que com o PUSH0, pretende-se resolver esse problema e tornar os códigos mais baratos e mais seguros, pois há menos chances de efeitos colaterais que podem ocorrer quando se usa uma solução alternativa.

    EIP-3860 – Limit and meter initcode: Essa EIP tem como objetivo medir e limitar o tamanho máximo do INITCODE que é o bytecode de criação (código de máquina) gerado pelo client ao começar a criar um contrato em blockchain. Hoje em dia não há limite de tamanho máximo para o INITCODE e, na verdade, seu tamanho nem é mesmo medido. 

    Essa atualização busca resolver justamente esses dois pontos: implementar um sistema de medição do INITCODE e limitar seu valor máximo. O novo máximo será de 49152 bytes,definido como o dobro do MAX_CODE_SIZE, e será aplicado custo extra de 2 gas para cada 32 bytes utilizados.

    EIP-6049 – Deprecate SELFDESTRUCT: Um dos OPCODES existentes é o SELFDESTRUCT, responsável por tornar inutilizável um contrato deployado em blockchain. Essa EIP insere apenas uma advertência ao uso do opcode, já que o comportamento do mesmo não será alterado nesse fork, mas é esperado que seja alterado futuramente.

    EIP-4895 – Beacon Chain push withdrawals as operations: ele implementará a já citada possibilidade de se realizar saques na Beacon Chain.

    Apesar da funcionalidade ser simples, suas consequências podem ser grandes para a rede. Atualmente, existem cerca de 16.900.000 etheres travados em stake no contrato da Beacon Chain. Essa quantidade equivale a cerca de 14% do supply total de etheres, um valor relativamente baixo quando comparado a outros blockchains. Uma análise interessante é quanto que os destravamentos destes etheres afetarão o preço do ativo. Elencamos argumentos que defendem a queda no preço e outros que argumentam que ele se manterá normal. Vamos analisá-los a seguir.

    Ethereum vai cair

    Segundo o MB, o principal argumento dessa categoria é simples de entender. Com a possibilidade de sacar os ETHs (liquidez), muitos dos holders tenderão a se desfazer pelo menos de parte de suas posições pois estão acumulando pagamentos desde o final de 2020. Isso a princípio geraria uma pressão de venda que derrubaria o preço.

    O MB destaca que é possível avaliar esse ponto por meio dos dois movimentos possíveis por parte dos validadores

    • Validadores que farão retiradas parciais (Partial Withdrawals/PW) – estes retirarão apenas as recompensas obtidas ao longo desse período, mantendo a quantidade mínima para ser um validador ainda travada (32 ETHs x número de validadores)
    • Validadores que farão retiradas totais (Full Withdrawals/FW) – estes retirarão a totalidade dos fundos, não só as recompensas obtidas, mas também os ETHs travados para poderem se tornar um validador.

    Observe que teremos holders que podem sacar seus etheres, mas não os venderão a mercado, utilizando-os para outras aplicações ou até mesmo para hold puro. Outro ponto importante é devido a segurança da rede, já que não será permitido automaticamente que todos os validadores desmontem suas posições totais (FW), apenas cerca de um validador por minuto poderá abandonar a rede por vez, o que totalizará cerca de 1.500 validadores por dia (ou cerca de 50.000 ETHs/dia). 

    O MB destaca ser provável haver no início uma quantidade considerável de validadores buscando liquidez, até mesmo porque alguns já desmontaram seus nós e estão na fila para poder sacá-los.

    Percebemos quatro grandes perfis de holders com quantidades referentes a cada perfil listadas abaixo:

    • 33.3% Staking Líquido (Lido,Rocketpool, etc_
    • 28.2% Exchanges Centralizadas (Coinbase, Binance, etc_
    • 25.0% Outros (Não-identificados, baleias, outros_
    • 13.5% Pools de Staking

    Segundo o MB, para os holders que se encaixam na categoria de Staking Líquido, não é esperada venda em quantidades consideráveis, pois esses holders já têm acesso a liquidez devido aos recibos recebidos ao terem realizado o depósito inicialmente.

    “Para os participantes das Pools de Staking, é esperado movimento de venda em pequenas quantidades, pois de modo geral esses holders estão alinhados à atividade de validação e acreditam no futuro da rede. Já para os holders em Exchanges Centralizadas, o cenário é similar ao descrito para os Pools de Staking, pressão de venda razoável, mas não muito grande”, destacou.

    Considerando esses pontos, o MB, traçou três possíveis cenários para as vendas do staking.

    • Otimista: 8% => 92.000 ETH
    • Médio: 16% => 183.000 ETH
    • Agressivo 30% => 333.000 ETH

    Já para os FW nessas categorias, nesses mesmos três cenários}

    • Otimista: 2% => 345.000 ETH
    • Médio: 7% => 1.206.000 ETH
    • Agressivo: 15% => 2.585.000 ETH

    Totalizando, então, uma pressão de venda total de

    • 437.000 EqH
    • 1.389.000 EqH
    • 2.918.000 EqH

    Que considerando a limitação de saques, representarão uma pressão de venda diária média de}

    • 14.000 EqH por dia, por um mês
    • 23.000 EqH por dia, por dois meses
    • 32.000 EqH por dia, por três meses

    O cenário otimista tem uma pressão de venda média diária muito similar ao que ocorria pré-Merge, quando os mineradores vendiam os ETHs minerados, nada fora do comum.

    Já os cenários médio e agressivo são consideravelmente maiores e mais duradouros, podendo levar a uma queda no preço do ativo caso não entrem novos validadores. Estudos demonstram que, ao final de março (quando ocorrerá a atualização) considerando a retirada de todos os etheres em PW, teríamos um saldo de cerca de 1.119.000 etheres sendo retirados e considerando 10% do FW sendo processados, mais 1.728.000 etheres saindo da Beacon Chain.

    Somando todos esses números, e incluindo os validadores que já desativaram seus nós, resultam em mais 38.000 etheres que serão retirados. Finalmente, a retirada estimada será de 2.885.000 etheres, um valor que corresponde a 2,4% do supply total, divididos a cada dia e também respeitando o limite máximo de retiradas por dia.

    Ethereum vai subir

    O MB aponta também que alguns dos principais argumentos contra a queda já foram elencados na seção anterior, nomeadamente. Muitos dos holders estão para o longo prazo e são alinhados com o ethos da rede, não tendendo a se desfazer de suas posições e, possivelmente, até começando a rodar novos nós.

    “Muitos outros já têm acesso à liquidez, devido aos derivativos de Staking Líquido. Traders de curto e médio prazo provavelmente já fazem arbitragem e outras negociações em cima desses derivativos,
 não apresentando tanta tendência em vender seus ativos se não for por uma necessidade iminente
 de liquidez”, disse.

    Segundo o MB, além disso, grande parte dos etheres depositados foi feito quando o preço do ativo se encontrava em um patamar superior ao atual e acredita-se que esses holders terão menos tendência a vender o ativo pois estariam no prejuízo.

    “Obviamente essa parcela varia muito dependendo de quanto tiver o preço do ether no pós-fork, mas extrapolando o crescimento atual, não é esperado que atinja grande
 quantidade percentual”, destacou.

    O MB conclui que inicialmente, o preço pode sofrer com a liberação haja vista que a força da narrativa também é considerável, pois muitos investidores que acreditam na grande venda do ativo, se desfazem de suas posições para posteriormente remontá-las a um preço mais favorável.

    “No longo prazo, porém, acreditamos que o ether tenderá a subir, principalmente devido aos dados econômicos positivos do ativo. Atualmente, observamos uma forte deflação do ether, vindo principalmente do reaquecimento da atividade em DeFi e NFTs, “, finaliza.

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    Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.

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  • Cripto é para todos e para todas

    Cripto é para todos e para todas

    A tecnologia tem o poder transformador de promover inclusão e proporcionar acesso a serviços financeiros a toda a população. As mulheres são um exemplo de público que tem procurado, cada vez mais, alternativas que lhes dêem independência, oportunidades e liberdade financeira. Nesse contexto, a tecnologia cripto representa uma opção realista e acessível para elas criarem, construírem ou aumentarem sua riqueza.

    De fato, a cada mês, o Brasil bate novo recorde em número de mulheres investindo em cripto. Segundo a Receita Federal, em janeiro de 2023 as mulheres foram responsáveis por 25,9% das operações com cripto no país. Um ano atrás, esse índice era de 15,8%. Fico otimista em ver que, apesar de ainda existir um gap relevante de gêneros, a tendência é de que a participação feminina continue crescendo nesse mercado. 

    A América Latina é uma região ainda marcada por uma cultura que tem profundamente enraizados papéis de gênero que não contemplam a função ativa da mulher na vida econômica da sociedade e que relega sua participação ao trabalho familiar ou de cuidado. Isso se reflete até mesmo na oferta de produtos e serviços financeiros que acabam não conseguindo atender diretamente às necessidades das mulheres. Somado a isso, existe uma lacuna de promoção educacional e financeira que afeta o entendimento, o interesse e o uso das ferramentas pelo segmento feminino. Isso acaba reforçando um sistema sociocultural que favorece a mulher economicamente dependente, ganhando menos e sem alternativas que lhe permitam alcançar a liberdade financeira.

    O quadro se repete na liderança do mercado corporativo. Dados do TradeMap mostram que a presença feminina em cargos executivos cresceu 78% nos últimos 5 anos. Mas apesar desse avanço, as mulheres ainda ocupam somente 14,5% das posições de comando das empresas de capital aberto no Brasil.

    Podemos conectar as origens dessa disparidade com a maneira em como somos criados e educados. Historicamente, o gênero tem sido estereotipado nas profissões, influenciando a aspiração de carreira de meninos e meninas a cada geração. Matemática, ciências, engenharia e finanças são exemplos de funções tradicionalmente atribuídas aos homens. Às mulheres sempre foram mais associados os trabalhos humanitários. Assim, encontrar mulheres que liderem o setor financeiro e que, portanto, construam produtos focados nelas torna-se um desafio no setor.

    Ainda temos um longo caminho pela frente, mas estamos na direção certa e temos as ferramentas para reparar esse erro histórico. Assim como há algumas décadas a chegada da internet transformou tudo e sua evolução e massificação deram às pessoas acesso democratizado ao conhecimento, da mesma forma a indústria cripto veio para gerar um impacto positivo na vida das pessoas. Graças à tecnologia cripto, mais mulheres são e serão capazes de quebrar as barreiras que ainda as mantêm dependendo dos outros e poderão tomar melhores decisões sobre sua vida econômica, administrar seu dinheiro e transformar seus negócios e suas finanças.

    O melhor de tecnologias como internet e criptomoedas é que não é necessário ter um conhecimento técnico profundo sobre o assunto para usufruir dos benefícios que elas proporcionam; são muito mais inclusivas e isso ajuda muito a combater os fatores que retardam a emancipação das mulheres.

    A revolução cripto já começou a ter impactos no Brasil. O país já é o 7o maior mercado em número de transações de criptomoedas do mundo, e com cerca de 6 milhões de usuários, segundo levantamentos da Chainalysis e Anbima, respectivamente. À medida que cripto vai entrando no nosso dia a dia, vamos percebendo as barreiras diminuírem e darem lugar a um ambiente de maior inclusão e liberdade financeira. É uma aspiração que não só melhora a vida das mulheres, mas também ajuda a acabar com vieses ultrapassados que só retardam a evolução das nossas sociedades. Dar a todos e a todas o poder para usarem seu dinheiro quando, onde e como quiserem é abrir as portas para um futuro com grandes oportunidades.

    As informações contidas neste texto são de responsabilidade da autora e não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil.

    *Bárbara Espir é VP Jurídico da Bitso.

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  • Líderes de pensamento do Bitcoin falam sobre os prós e os contras dos Ordinals

    Líderes de pensamento do Bitcoin falam sobre os prós e os contras dos Ordinals

    Ordinals vieram para ficar. Ordinals, ou a capacidade de cobrir permanentemente a blockchain do Bitcoin (BTC) com dados, geralmente no formato de uma imagem ou jpeg, são um tópico controverso entre alguns membros do Bitcoin e da comunidade cripto mais ampla. Não é assim para os construtores e CEOs de empresas focadas em Bitcoin que estiveram presentes na conferência Bitcoin, Advancing Bitcoin, em Londres.

    O Cointelegraph pediu a vários CEOs, construtores e líderes de opinião importantes suas opiniões sobre os ordinals durante a conferência. O sentimento predominante era de curiosidade, indiferença ou deferência.

    Alex Leishman, CEO da River, disse ao Cointelegraph que ainda não tem uma posição sobre ordinals, mas recentemente recebeu um ordinal.

    “Em resumo, a ideia de ter esse tipo de meta-camada no topo do Bitcoin que rastreia Sats; que tem um estado separado ou mapeamento na blockchain é realmente fascinante e pode ser potencialmente interessante para outras coisas.”

    Por exemplo, Leishman jogou recentemente o antigo jogo de computador Doom em um ordinal. “Alguém incorporou Doom em JavaScript e em uma pequena página da web em um ordinal”, que Leishman carregou da blockchain. 

    Jogabilidade real de Doom carregada de um ordinal. Fonte

    Eric Sirion, cofundador e consultor da Fedi e mantenedor do protocolo de código aberto Fedmint, disse ao Cointelegraph que ele também é “bastante neutro” sobre os Ordinals.

    “Essencialmente, não podemos fazer nada sobre isso de uma forma que seja moralmente consistente. Tipo, se tentarmos lutar contra isso, o que nos dá o direito de fazer isso? E também, não podemos combatê-lo de forma eficaz. […] Então, sim, por que se preocupar com isso?”

    Sirion acrescentou que não é necessariamente um fã de Ordinals, pois pode explodir um pouco a blockchain, mas “Quem sou eu para dizer a outras pessoas o que fazer com as taxas que elas pagam?”

    Desde então, a blockchain do Bitcoin “inchou”, atingindo um tamanho médio de bloco sempre alto, mas as taxas permaneceram mais ou menos consistentes.

    O tamanho médio do bloco aumentou desde os ordinals. Fonte: Blockchain.com

    Benoit Mazouk, CEO da exchange Bitcoin com sede no Reino Unido, Bitcoinpoint, compartilhou as preocupações de Sirion sobre o congestionamento da blockchain. Ele explicou que, embora entenda que os principais líderes de opinião do Bitcoin, como o CEO da Blockstream, Dr. Adam Back, que comentou que os ordinals são “inúteis”, para Mazouk, ele está “mais interessado no Bitcoin como moeda”.

    “você não pode pará-los” bem, claro! bitcoin é projetado para ser resistente à censura. não nos impede de comentar levemente sobre o puro desperdício e estupidez de uma codificação. pelo menos faça algo eficiente. caso contrário, é outra prova de consumo de espaço em bloco.

    — Adam Back (@adam3us) 29 de janeiro de 2023

    Talvez uma preocupação maior seja que os usuários possam fazer upload de imagens gráficas e dados ofensivos na blockchain. Recentemente, pornografia foi carregada como Ordinal.

    No entanto, a permanência e a resistência à censura funcionam nos dois sentidos: Leishman afirma que a criação de registros permanentes para eventos e dados potencialmente importantes ou culturalmente significativos – como Doom – pode ser gravado permanentemente na blockchain. “Os ordinals podem eventualmente se tornar combináveis e é realmente um conteúdo realmente resistente à censura”, comentou Leishman.

    Christian Keroles, diretor administrativo da Bitcoin Magazine, postou recentemente uma referência culturalmente tópica à censura dos livros de Roahl Dahl. CK questionou onde a cunhagem de livros na blockchain preservaria as cópias originais.

    Talvez valha a pena inscrever livros proibidos no Bitcoin ‍♀️ https://t.co/WXpDYk4rzs

    — ck (indo para Bitcoin 2023) (@ck_SNARKs) 28 de fevereiro de 2023

    Ao todo, os Ordinals estão começando a mudar a maneira como os defensores do Bitcoin usam e abordam o Bitcoin. Ordinals oferecem outro caso de uso para a rede Bitcoin em relação ao primeiro: dinheiro ponto a ponto.

    “Talvez o banco de dados do Bitcoin tenha valor para outras coisas e eles estejam dispostos a pagar por isso, o que é bom para os mineradores.”

    Os mineradores ganharam mais receita por bloco desde a introdução do Ordinals, enquanto os fãs de videogame podem ter certeza de que o Doom seja jogável, carregado a partir da blockchain do Bitcoin.

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  • Hacker utilizava criptomoedas para ocultar venda de cursos de medicina

    Hacker utilizava criptomoedas para ocultar venda de cursos de medicina

    Uma hacker de Montes Claros (MG), que vendia cursos piratas de medicina pela internet e ocultava valores em criptomoedas, se tornou alvo da “Operação Hipócrates“, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal.

    Durante as buscas, a PCDF entendeu que quem comprou os cursos com o hacker pode se tornar cúmplice, respondendo pelos crimes de receptação.

    Na ação desta quarta-feira (8), a polícia civil agiu por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, a Propriedade Material e a Fraudes (Corf) e apoio do MPDFT. Além disso, a Polícia Civil de Minas Gerais apoiou a operação para coibir a fraude pela internet.

    Entenda a ação criminosa de hacker utilizou as criptomoedas para ocultar lucros com venda ilegal de cursos de medicina

    A Operação Hipócrates agiu para cessar o comércio clandestino de videoaulas e apostilas destinados a estudantes do curso de medicina de todas as faculdades do Brasil.

    Pela manhã, agentes da PCMG cumpriram mandados de busca e apreensão contra o suspeito em um endereço, em Montes Claros. De acordo com a investigação, o hacker tinha grande experiência na invasão de sistemas de cursos online.

    O crime consistia em invadir uma plataforma de cursos de medicina, roubando materiais e vendendo por R$ 400,00 pela internet. As obras eram protegidas por lei e comercializadas pela empresa por R$ 15 mil, o que acarretou um prejuízo para a mesma de mais de R$ 117 milhões.

    De acordo com o delegado Wisllei Salomão, que coordena as investigações, ao vender os cursos o hacker transformava tudo em criptomoedas.

    “Os valores obtidos com os crimes foram transformados, rapidamente, em moedas virtuais.”

    Agentes apreenderam carteiras frias de hacker

    Durante a operação, os agentes apreenderam três computadores, quatro smartphones, entre outros diversos dispositivos de armazenamento. Além disso, uma quantia de R$ 130 mil em dinheiro em espécie foi encontrada, assim como apostilas dos cursos oferecidos pela empresa vítima e ainda uma cold wallet, que é um tipo de carteira de criptomoeda.

    Além disso, decisão judicial também deferiu o pedido do MPDFT para determinar o bloqueio de todos os ativos virtuais eventualmente existentes na Corretora “Binance” e na “Local Bitcoins”. A justiça autorizou ainda a conversão em reais das criptomoedas na stablecoin USD Coin (USDC), que estão expressos em dólares, segundo nota do MPDFT.

    Outros bens encontrados e apreendidos são seis veículos de luxo, dentre eles uma Maserati e duas Mercedes. O nome da empresa lesada não foi revelado pela investigação, nem do suspeito.

    Apesar das buscas nesta quarta serem em Minas Gerais, os suspeitos residem em Brasília e o Ministério Público do DF que investiga o caso. Se culpado, o hacker preso pode pegar até 14 anos de prisão.

    Clientes do hacker correm riscos

    O delegado da polícia civil que coordena as investigações lembrou que quem comprou o curso do hacker é um cúmplice do delito, ao receptar um objeto furto de crime. A pena pode ser de até 4 anos, caso a justiça decida.

    “As pessoas que adquiriram o curso serão identificadas e podem responder por receptação, cuja pena é de até quatro anos de reclusão.”

    No momento das buscas no endereço do suspeito, uma luminária de homenagem ao bitcoin também estava entre os pertences, mostrando que ele era um fã da moeda digital.



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  • Defensores de cripto russos pedem a Putin que interrompa a hostilidade regulatória

    Defensores de cripto russos pedem a Putin que interrompa a hostilidade regulatória

    Como a Rússia continua adiando a adoção de regulamentações de criptomoedas, os defensores locais apelaram ao presidente russo, Vladimir Putin, para mudar a abordagem do governo para regular o mercado.

    A Associação Russa da Indústria de Criptomoedas e Blockchain (RACIB) — um importante grupo de entusiastas de cripto e blockchain na Rússia — emitiu uma carta aberta a Putin em 6 de março, instando o presidente a abordar os riscos de ignorar o desenvolvimento global da indústria de cripto.

    Na carta, a RACIB argumentou que a Rússia tem demorado muito para implementar regimes legais experimentais visando a adoção de cripto, apesar de aplicar sua primeira lei de cripto, “On Digital Financial Assets”, em 2021.

    Em novembro de 2022, os legisladores da Rússia introduziram uma série de emendas legais à lei cripto, propondo o lançamento de uma “exchange nacional de criptomoedas”. De acordo com a RACIB, algumas dessas emendas complicariam significativamente a implementação de tecnologias financeiras digitais na Rússia, pois introduzem sanções criminais para desenvolvedores locais de blockchain.

    As emendas propostas dariam às autoridades russas um “mar de escolha” para pressionar a comunidade cripto local, disse o diretor executivo da RACIB, Alexander Brazhnikov, ao Cointelegraph.

    “Não será fácil para as empresas do setor de ativos digitais provar que estão fazendo tudo dentro da estrutura da legislação russa”, afirmou Brazhnikov.

    A RACIB finalmente pediu que Putin ponha fim à postura regulatória hostil da Rússia sobre cripto, pois impede que as empresas locais usem totalmente o potencial da cripto e potencialmente levaria o país a “perdas financeiras diretas”. A RACIB declarou:

    “A política estatal existente em torno da regulamentação de ativos financeiros digitais cria sérios riscos para a economia russa ficar para trás não apenas em países hostis, mas também em países amigáveis devido ao atraso na introdução de novas tecnologias financeiras”.

    De acordo com a RACIB, um dos maiores riscos por trás de ignorar os benefícios da indústria cripto é a realocação de talentos locais para jurisdições avançadas, incluindo países da União Econômica da Eurásia (EAEU), como Cazaquistão e Armênia.

    Para ajudar a Rússia a mudar sua rígida postura regulatória sobre cripto, a RACIB pediu a Putin que construísse um grupo de trabalho, incluindo representantes da comunidade de ativos digitais, para colaborar com o governo na construção da política de regulamentação cripto do estado. O grupo expressou interesse específico em desenvolver e aplicar sistemas de pagamento transfronteiriços na Rússia, jurisdições da EAEU, bem como em outros países como Brasil, Índia, China e África do Sul.

    Em 2021, Yury Pripachkin da RACIB argumentou que a Rússia não estava fazendo “absolutamente nada” para regular o mercado local de criptomoedas.

    A notícia chega logo depois que o banco central russo reiterou sua postura inflexível em relação à cripto, com Elizaveta Danilova, chefe do departamento de estabilidade financeira do Banco da Rússia, argumentando que a legalização dos investimentos em cripto ameaça o bem-estar dos cidadãos russos. Ao mesmo tempo, o Banco da Rússia não vê problema em legalizar a mineração de criptomoedas e permitir o uso de criptomoedas em transações internacionais.

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  • 11 criptomoedas mais indicadas para o mês de março em tópicos de debate do Reddit

    11 criptomoedas mais indicadas para o mês de março em tópicos de debate do Reddit

    Apesar do escorregão das criptomoedas com o S&P 500 após o discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), muitos investidores de criptomoedas parecem ávidos por algumas altcoins ao longo do mês de março. Foi o que revelou um levantamento publicado na última terça-feira (7) pelo site de notícias cripto e de finanças Insider Monkey apontando as 11 criptomoedas mais recomentadas em tópicos de debate da plataforma de rede social e agregador de notícias e postagens Reddit nos primeiros dias de março. 

    LINK

    Umas dessas altcoins badaladas entre os redditers é o LINK, token da rede de oráculos descentralizadas Chainlink, movido recentemente por uma baleia até a Binance após o anúncio de uma plataforma Web3 em colaboração com a Amazon, Meta e Google. De acordo com a publicação, os investidores parecem enxergar uma conexão entre o crescimento da comunidade Chainlink, relativo ao fornecimento de dados e nós para a rede, e o crescimento do interesse de empresas de pagamento, como a Mastercard, por criptomoedas. 

    CTSI

    Os investidores também manifestaram entusiasmo em relação ao CTSI, utility token e token de governança da Cartesi, uma plataforma que permite a execução de rollups específicos do aplicativo, incluindo um tempo de execução do Linux. Com a máquina virtual RISC-V, os desenvolvedores podem utilizar décadas de conhecimento em código aberto para criar aplicativos descentralizados (DApps), aproveitando bibliotecas, compiladores e outras ferramentas já estabelecidas.

    METIS

    O METIS, token da MetisDAO, um ecossistema estruturado em camada dois (L2), está no radar dos investidores por causa do desenvolvimento de uma estrutura escalável, econômica e totalmente funcional que facilite a transição de aplicativos e negócios da Web 2.0 para a Web 3.0. O protocolo tem a capacidade de suportar uma ampla variedade de aplicativos, incluindo plataformas de tokens não fungíveis (NFTs), plataformas sociais semelhantes ao Reddit, comunidades de desenvolvedores de código aberto, influenciadores, jogos, freelancers, crowdfunding, farming, negociação em exchanges descentralizadas (DEX), entre outros. 

    DOGE

    A memecoin também foi relacionada nos tópicos de debate nos últimos dias, de acordo com a publicação, que lembrou algumos motivos para a empolgação dos investidores. Entre eles a afinidade do bilionãio Elon Musk em relação ao Dogecoin (DOGE), a diferenciação ao mecanismo de prova de trabalho do Bitcoin (BTC) no que diz respeito ao tempo de bloqueio e o suprimento ilimitado de tokens, além do sistema de gorjeta em plataformas de mídia social como Reddit e Twitter.

    SOL

    O SOL, token nativo da blockchain de camada 1 (L1) Solana, continua no radar dos investidores, de acordo com o monitoramento de tópicos do Reddit, já que o principal objetivo do projeto é fornecer soluções de finanças descentralizadas (DeFi). O SOL, que ressurgiu das cinzas e acumulou alta de 134% em janeiro, pode ser beneficiado pelo desenvolvimento do projeto, que se popularizou pela velocidade de processamento das transações e pelo crescimento da comunidade Solana, o que serve de atrativo a investidores institucionais e individuais. 

    Outras seis altcoins elencadas pela publicação, relativas às preferências manifestadas em tópicos do Reddit, são: SAND, token da plataforma de metaverso The Sandbox; MATIC, token da blockchain de camada 2 (L2) Polygon; SHIB, token da ecossistema da memecoin Shiba Inu; XRP, token da startup de pagamentos empresariais Ripple; DOT, token do protocolo multichain Polkadot; ADA, token da blockchain L1 Cardano. 

    Em outra análise, mais cinco criptomoedas estão no radar dos analistas para o mês de março, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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  • “Não compre imóvel, invista na Braiscompany”, broker famosa por outdoor se demite

    “Não compre imóvel, invista na Braiscompany”, broker famosa por outdoor se demite

    Uma broker famosa da Braiscompany, que divulgou a empresa em um outdoor, comparando os rendimentos da empresa fraudulenta com investimentos em um imóvel, se desligou da empresa alegando prejuízos.

    Karol Sousa, como era conhecida entre os investidores, é apenas mais uma a pular do barco, que afundou de vez após a Operação Halving, da Polícia Federal.

    Enquanto brokers apagam vestígios de ligações com a empresa, um passado de ostentação e glórias, continuam sendo investigados pela PF no inquérito que apura a atuação da pirâmide financeira da Paraíba.

    Agora ex-broker da Braiscompany, dona de polêmico outdoor revelou prejuízos na empresa

    Em uma mensagem divulgada em grupos de clientes, a dona do outdoor que comparava R$ 200 mil investidos na Braiscompany com a compra de um apartamento mudou totalmente o tom.

    De acordo com ela, os líderes da Braiscompany, os foragidos Antônio Neto e Fabrícia Campos, não retornaram aos seus contatos. Além disso, eles não tem colaborado com as investigações das autoridades, deixando ainda os próprios clientes sem satisfação.

    Karol ainda alega que não recebe salários como broker há três meses, além da falta de repasse de rendimentos pela Braiscompany. Com a pressão das autoridades sobre a empresa e a investigação apurando o envolvimento dos brokers, ela se desligou do cargo, que um dia defendeu publicamente.

    Broker da Braiscompany que divulgou empresa em outdoor se desliga da empresa, Reprodução: redes sociais.

    Vai sobrar algum broker?

    Com a casa da Braiscompany caindo, dia após dia, há poucos que seguem defendendo o negócio e o casal que liderava os negócios. Isso porque, desde dezembro de 2022, a empresa não honrava com os pagamentos a clientes.

    A Braiscompany chegou a se dizer a maior gestora de criptomoedas do Brasil, com escritórios em várias capitais do país. Para tal expansão, ela contava com a colaboração dos brokers e gerentes, que apoiavam no recrutamento de novos clientes, peça fundamental para manter a empresa em pleno funcionamento.

    Assim, não está claro se o avanço das investigações contra o negócio manterá algum broker motivado a seguir defendendo a empresa.

    Nos últimos dias, um dos maiores nomes ligados a Antônio Neto, o ex-gerente Clélio Cabral, também publicou vídeos alegando que não compactua com a falta de suporte aos clientes. Após a repercussão de seus vídeos, ele tornou sua conta no Instagram privada para seus 30 mil seguidores.

    Vale lembrar que, um dia antes da Operação Halving, vários brokers tiveram suas contas congeladas em bancos e corretoras, sendo alvos de buscas pela PF.

    Contudo, no final de fevereiro de 2023, a própria PF liberou um formulário para que as vítimas da Braiscompany digam quem são as pessoas que apresentavam o negócio.



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  • Especialistas avaliam anúncio dos testes do Real Digital

    Especialistas avaliam anúncio dos testes do Real Digital

    O Banco Central do Brasil (BC) anunciou nesta semana, o Hyperledger Besu, Ethereum EVM, como a rede em DLT que será usada nos primeiros testes oficiais do Real Digital. Importante destacar que a plataforma não será, necessariamente, a plataforma em DLT na qual o Real Digital será lançado oficialmente em 2024.

    Com o Real Digital, o BC destacou que pretende baratear o custo do dinheiro e prestar novos serviços digitais para economia nacional, habilitando principalmente a economia tokenizada preparando o Brasil para a web3 e para as novas aplicações de Internet das Coisas, metaverso, entre outras.

    Os testes serão realizados com empresas e participantes restritos (via workshop, os critérios ainda não foram definidos) e com títulos do tesouro e determinou o dia 6 de março como marco para o começo dos testes. Interessante notar que o caso de uso proposto pelo BC para esta fase de testes é o mesmo proposto pelo Mercado Bitcoin, durante a elaboração das provas de conceito no LIFT LABs.

    Para a Eduardo Neger, presidente da Abranet (Associação Brasileira de Internet), as diretrizes anunciadas para os novos testes do Real Digital pelo BC são positivas.

    “A associação é favorável ao desenvolvimento da moeda digital que está em consonância com as práticas em outras jurisdições e com a agenda de promoção da inovação financeira pelo Banco Central. As diretrizes anunciadas nesta segunda-feira representam mais um passo do país rumo à digitalização do sistema financeiro e de pagamentos nacionais e transfronteiriços. A nossa expetativa é positiva para redução de custos de transação e aumento da disponibilidade dos sistemas, com benefícios aos usuários”, disse.

    Real Digital e economia tokenizada

    Já Márcio Kogut, CEO da fintech Mycon, destacou que o projeto apresentado pelo BC representa um marco importantíssimo para o sistema financeiro nacional e eleva o uso da inovação e da tecnologia a um novo patamar nos ambientes de negociação.

    “Chamado de ‘Pix de serviços financeiros’, o projeto real digital e o real tokenizado representam um avanço em termos de privacidade das informações e segurança tecnológica, além de trazer uma perspectiva de adoção de estruturas mais eficientes e menos onerosas para os stakeholders, democratizando ainda o acesso a diversos produtos de mercado – a fragmentação de ativos viabilizará a participação de novos players, para os quais antes o mercado de investimento era inacessível”, disse.

    Segundo ele, esse novo cenário, embora ainda sujeito a fases de testes até o fim de 2024, permite imaginar um mundo de possibilidades para os negócios, seja mercado primário ou secundário, em território nacional e internacional.

    Kogut destaca que a maior velocidade, menor custo e simplificação das operações por meio da adoção da tecnologia disruptiva (blockchain e smart contract) promete aquecer o ambiente de negócios, promovendo a inclusão financeira de novos stakeholders (fintechs, investidores em geral, etc), de maneira até transfronteiriça. 

    “A preocupação jurídica com a assimetria regulatória se faz obviamente presente, sobretudo porque essas novas tecnologias trazem também ao debate a construção de conceitos até então inexistentes e que certamente vão demandar certo esforço de conciliação com a legislação sobre sistema financeiro tradicional vigente. Inclusive, a questão da liquidez, já levantada quando da falência da corretora FTX, também deverá ser objeto de análise, a fim de proteger os investidores e garantir a necessária segurança jurídica às operações”, afirmou.

    Promissor

    Yuri Nabeshima, head da área de inovação do VBD Advogados, destacou que o projeto-piloto parece bastante promissor e avaliou como positiva a incitativa, tanto para o mercado interno como externo. Nabeshima destaca que as possibilidades de novos produtos financeiros e até outros ativos tokenizáveis são infinitas, abrindo espaço para a criatividade dos agentes de mercado.

    “Assim como o Pix, que foi um sucesso e se tornou uma referência mundial quando falamos de sistema bancário, o Real Digital pode se destacar como uma solução inovadora e disruptiva, atraindo importantes investimentos internacionais e incluindo novos stakeholders para os quais esse mundo era antes inacessível”, destacou.

    Na mesma linha, Dan Yamamura, sócio-fundador da Fuse Capital, avaliou como positiva a iniciativa do BC e destacou que o Real Digital é uma moeda nacional cria com foco na Web3 e quando o BC faz isso ele agrega uma grande vantagem ao sistema econômico nacional integrando a economia dos contratos inteligentes.

    “Com isso será possível executar protocolos autoexecutáveis que antes não estavam disponíveis na economia nacional, habilitando nosso sistema financeiro para todos os benefícios da Web3 e da nova realidade digital como o metaverso. O Real Digital tem o selo do BC o que, para grande parte da população, é visto com grande credibilidade, aumentando a adoção dos protocolos em blockchain. Nesta nova economia, o Real Digital e as stablecoins terão papel complementares e utilidades distintas. Blockchain venceu!”

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  • Prepare-se para a volatilidade – Métrica on-chain do Bitcoin salta para máximas de 2 meses

    Prepare-se para a volatilidade – Métrica on-chain do Bitcoin salta para máximas de 2 meses

    Em 8 de março, endereços ligados ao governo dos Estados Unidos movimentaram 49.000 Bitcoins apreendidos no marketplace Silk Roda, em um valor aproximado de US$ 1 bilhão. A transferência foi acompanhada pela queda do preço do Bitcoin (BTC) abaixo de US$ 22.000 e um aumento perceptível em uma métrica chave do comportamento dos hodlers de longo prazo.

    Mas isso significa que os traders devem se preparar para uma potencial volatilidade dos preços do BTC a seguir?

    Métrica CDD do Bitcoin dispara repentinamente

    A transferência de grande quantidade de BTCs provavelmente causou uma alta significativa na métrica de “Dias de Moedas Destruídas” (CDD) da Glassnode. Ela mede o movimento ponderado do Bitcoin com base na hora em que foi movido pela última vez de um endereço.

    O CDD é calculado multiplicando a quantidade de Bitcoin transferida pelo número de dias desde que o BTC foi adicionado a um endereço pela última vez.

    Um pico do CDD geralmente precede volatilidade nos preços, com os ursos geralmente tendo uma ligeira vantagem. Alguns investidores de longo prazo, no entanto, também podem mover seus Bitcoins para utilizá-los em operações de alavancagem com vistas à obtenção de mais ganhos nos mercados futuros.

    Dias de Moedas Destruídas do Bitcoin. Fonte: Glassnode

    Dados on-chain do Bitcoin não mostram grandes sinais de liquidação

    No entanto, alta atual do CDD para uma máxima de dois meses não sugere necessariamente que um movimento de preço variando entre US$ 1.000 e US$ 1.500 esteja se formando.

    Por exemplo, os dados de fluxos de entrada em exchanges ainda não mostram picos significativos. Em vez disso, cerca de 5.000 BTC (no valor aproximado de US$ 100 milhões) foram retirados das exchanges nas últimas 24 horas.

    Volume do fluxo líquido de BTC de/para exchanges. Fonte: Glassnode

    Portanto, a transferência de US$ 215 milhões para a Coinbase teve pouco impacto no valor de mercado do BTC até agora. No entanto, com apenas cerca de 20% de 49.000 BTC transferidos para uma exchange, aumentam os riscos de que a pressão de venda ganhe força.

    Gráfico diário BTC/USD. Fonte: TradingView

    Atualmente, o par BTC/USD está sendo negociado acima do suporte entre US$ 21.500 e US$ 21.950, o que é encorajador para os compradores, apesar da série de notícias negativas que veio à tona esta semana. Mais confirmações chegarão com novos fechamentos diários consecutivos acima desta área de suporte.

    Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Todo movimento de investimento e negociação envolve riscos, e os leitores devem conduzir suas próprias pesquisas ao tomar uma decisão.

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  • Diretor da Coinbase aponta suposta ‘coincidência’ no nome da carteira atribuída ao fundador do Shiba Inu

    Diretor da Coinbase aponta suposta ‘coincidência’ no nome da carteira atribuída ao fundador do Shiba Inu

    Em uma sequência de publicações no Twitter na última segunda-feira (6), o diretor da exchange de criptomoedas Coinbase, Conor Grogan, deu a entender que a carteira digital do fundador anônimo da memecoin Shiba Inu (SHIB), de pseudônimo Ryoshi, poderia ter relação com a Alameda Research, empresa irmã da FTX, que serviu de gatilho para a falência da exchange de criptomoedas em novembro do ano passado em razão de inconsistências em seu balanço contábil.

    Em tom de ironia, o executivo chamou a atenção para a conexão entre a conta “ALAMEDA” no marketplace de tokens não fungíveis (NFTs) OpenSea e a carteira de Ryoshi ao escrever:

    “Uma carteira conectada diretamente ao fundador do Shiba Inu (via depósito em exchange) tem um… interessante nome da conta no Opensea.”

    Em outro tweet, Conor explicou que conseguiu vincular a carteira do Shiba Inu à conta “ALAMEDA” por causa do uso do aplicativo Bitkub, pertencente ao ecossistema da exchange tailandesa Bitkub e que integra a rede Bitkub Chain. De acordo com o diretor da Coinbase, Ryoshi efetuou dois depósitos em um endereço Bitkub, em 2020 e 2021.

    “Talvez sem o conhecimento deles, o Bitkub não gera novos endereços de depósito, e foi assim que os vinculei”, explicou.

    Ele ainda abordou a possível relação entre o fundador do SHIB e a conta Alameda em outros dois tweets, no mesmo dia. Em um deles, Grogan disse que não tinha ideia “por que o fundador do SHIB assumiria o controle da conta da Alameda no OpenSea em 2020.” 

    Conor ainda lembrou que o maior farmer (credor) de SHIB enviou US$ 107 milhões em tokens da memecoin para as exchanges FTX, Huobi, Binance e OKX, em outubro de 2021, ocasião marcada pelo recorde histórico de preço do SHIB, que “imediatamente começou a despencar.” No caso dessa publicação, o executivo da Coinbase anexou uma capitura de tela do ex-CEO e fundador da FTX, Sam Bankmen-Fried (SBF), justificando o aumento da quantidade de tokens na plataforma ao dizer que “999 SHIBs não eram suficientes.’

    No final de fevereiro, Conor Grogan também usou o Twitter para identificar uma baleia misteriosa que permanecia inerte após acumular US$ 413 milhões ao ser presenteada por airdrops e comprar Ethereum por US$ 0,30, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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  • ARK de Cathie Wood ignora efeito Silvergate e compra ações da Coinbase pelo 6º mês consecutivo

    ARK de Cathie Wood ignora efeito Silvergate e compra ações da Coinbase pelo 6º mês consecutivo

    A Coinbase permanece firme no modo compra“compra” para a ARK Invest apesar da recente queda do preço dos papéis da principal exchange de Bitcoin (BTC) dos EUA.

    Os dados mais recentes mostram que a ARK continua comprando ações da Coinbase, apesar das preocupações em torno da possível falência do Silvergate Bank que abalaram o mercado que abalaram o mercado no começo de março. O banco cripto era um importante parceiro da Coinbase.

    ETF da ARK continua acumulando ações da Coinbase

    Na mais recente demonstração de sua exposição destemida ao espaço cripto, em 7 de março a ARK comprou outras 47.568 ações da Coinbase.

    Isso se soma aos cerca de 6 milhões de ações já detidas pelo fundo negociado em bolsa (ETF) ARKK da ARK no início deste mês e já configura a terceira compra somente esta semana.

    A Coinbase está sob pressão desde o início de fevereiro, caindo das máximas locais de US$ 87,50 para os níveis atuais de US$ 61,69 – uma queda de quase 30% em pouco mais de um mês, segundo dados da TradingView.

    Gráfico diário COIN/USD (Nasdaq). Fonte: TradingView

    Embora o Silvergate tenha precipitado um novo escrutínio regulatório em torno das exchanges de criptomoedas em particular, os eventos não perturbaram a ARK e sua CEO Cathie Wood, conhecida por contrariar as tendências dominantes e aumentar a exposição a ativos como a Coinbase, mesmo durante o mercado de baixa de 2022.

    Em uma edição recente de seu boletim semanal lançado em 27 de fevereiro, a ARK apresentou sua justificativa para seu comportamento agressivo, expressando entusiasmo pelo anúncio da Base, a rede de camada 2 da Coinbase baseada na Ethereum.

    “Em nossa opinião, a decisão da Coinbase de construir e integrar seus serviços em uma infraestrutura criptográfica descentralizada destaca seu profundo alinhamento com os serviços financeiros justos, transparentes e acessíveis que as blockchains públicas pretendem oferecer”, escreveu.

    “Embora não vá obter receitas de transações realizadas na Base no lançamento, a Coinbase provavelmente se beneficiará financeiramente se sua carteira digital servir como uma rampa de acesso confiável e ponto de acesso para o uso de aplicativos na rede à medida que ela cresce.”

    Gráfico de participações da COIN no ETF ARKK. Fonte:Cathie’s Ark

    As compras da COIN pela Ark têm um preço: a base de custo da empresa está atualmente em US$ 254 por ação, muito acima de seu valor atual de mercado.

    Desconto do GBTC diminui com chegada da batalha do ETF de Bitcoin ao tribunal

    O maior veículo de investimento institucional em Bitcoin, o Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), também está se beneficiando das últimas notícias esta semana.

    Em meio a um momento crítico para a Grayscale em sua longa batalha para converter e lançar o GBTC como um ETF baseado no valor do Bitcoin no mercado à vista nos Estados Unidos, o fundo teve um modesto aumento no valor de suas cotas no início desta semana.

    Um tribunal está atualmente decidindo se a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) tem o direito de continuar negando a licença para o lançamento do primeiro ETF baseado no preço à vista do Bitcoin no mercado norte-americano.

    $GBTC

    Bombando forte no dia do início do processo da Grayscale contra a SEC. O juiz tem questionado agressivamente a postura da SEC. Bom começo.

    — The Wolf Of All Streets (@scottmelker)

    O GBTC permanece cotado a um valor próximo de um desconto recorde em relação ao preço à vista do Bitcoin, com suas ações sendo negociadas a um preço implícito quase 50% menor do que o do par BTC/USD, de acordo com dados da Coinglass.

    Como sempre no que diz respeito à narrativa do ETF, as críticas ganharam destaque.

    “A aprovação do ETF à vista do GBTC derrubaria o preço do BTC e bombearia o ETF”, argumentou o estatístico Willy Woo em 8 de março.

    “A pressão de venda reprimida do GBTC que se acumulou durante o mercado de baixa (conforme refletido no desconto do GBTC) seria despejada no mercado aberto.”

    Prêmio do GBTC / ativos sob gestão do fundo / BTC/USD. Fonte: Coinglass

    A ARK possui 5,53 milhões de ações do GBTC, tendo aumentado a sua exposição ao instrumento em novembro de 2022, imediatamente após o colapso da FTX. Em janeiro, reduziu sua participação em 500.000 ações.

    As visões, pensamentos e opiniões expressas aqui são exclusivas dos autores e não necessariamente refletem ou representam as visões e opiniões do Cointelegraph.

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  • Governo dos EUA move R$ 4,6 bilhões em Bitcoin, R$ 1,13 bilhão tem corretora como destino

    Governo dos EUA move R$ 4,6 bilhões em Bitcoin, R$ 1,13 bilhão tem corretora como destino

    Bandeira dos EUA, moedas de Bitcoin e notas de dólar.

    Uma movimentação de 40.000 bitcoins, equivalentes a R$ 4,6 bilhões, chamou a atenção da comunidade na noite desta terça-feira (7). Além de estar sobre o controle do governo dos EUA, 9.825 bitcoins (R$ 1,13 bilhão) foram enviados para uma carteira da corretora Coinbase.

    Tais bitcoins estão ligados ao hack da Silk Road, famoso mercado ilegal fechado pelo FBI em 2013.

    Resumindo o caso, o hack aconteceu em 2012, quando a Silk Road ainda estava em funcionamento. Na data, o hacker conseguiu roubar mais de 50.000 bitcoins ao explorar uma falha grotesca no site, que permitia saques duplicados.

    Nove anos depois, em novembro de 2021, os EUA recuperavam quase todo montante deste hack. Segundo comunicado oficial, os bitcoins estavam em um computador escondido em uma lata de pipoca.

    EUA movem 40.000 bitcoins ligados ao hack da Silk Road

    O Bitcoin estava em seu auge na data da apreensão, valendo US$ 68.564 por unidade. Dado isso, o confisco é tido como um dos maiores da história, ficando para trás da apreensão da própria Silk Road (144.000 BTC) e dos 94.000 bitcoins ligados ao hack da Bitfinex.

    Já nesta terça-feira (7), os EUA moveram 40.000 bitcoins ligados a este caso. Segundo informações do Glassnode, R$ 1,13 bilhão em Bitcoin tiveram a corretora Coinbase como destino, já os outros 30.174 bitcoins foram parar em um endereço de troco, ou seja, voltaram à carteira controlada pelos EUA.

    “Aproximadamente 40.000 BTC de carteiras associadas a apreensões de autoridades do governo dos EUA estão em movimento”, escreveu a Glassnode. “Destes, a maioria parece ser transferências internas (até agora), no entanto, aproximadamente 9.861 BTC apreendidos do hacker da Silk Road foram enviados para a Coinbase.”

    A movimentação chamou atenção da comunidade pela ligação com a Coinbase. Afinal, quando alguém manda bitcoins para uma corretora, sua intenção é vender seus ativos.

    Outra possibilidade seria o uso do serviço de custódia da corretora americana. No entanto, isso também não faria muito sentido já que apenas uma parte foi enviada à Coinbase e, além disso, os EUA sempre mantêm a posse de ativos apreendidos.

    Bitcoins pertencem aos EUA, entenda

    Em tese, a vítima deste roubo foi Ross Ulbricht, criador da Silk Road. No entanto, conforme o site foi fechado pelo FBI e Ulbricht foi condenado a prisão perpétua, estes bitcoins pertencem aos EUA. Em outras palavras, o governo americano pode fazer o que desejar com eles.

    Portanto, investidores esperam que os EUA leiloem tais bitcoins no mercado, como fizeram no passado.

    Usando o próprio caso da Silk Road como exemplo, os EUA leiloaram 29.657 bitcoins deste mercado ilegal em junho de 2014. O montante estava avaliado em US$ 17 milhões na data, mas hoje vale US$ 654 milhões.

    Dado isso, é possível que os EUA estejam buscando uma parceria com a Coinbase para se desfazer deste novo lote. No entanto, não fica claro se o governo tem intenção de leiloar tais bitcoins ou então vendê-los diretamente na corretora. Essa última opção parece ser a pior possível para o mercado, já que criaria uma imensa pressão vendedora.

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  • Polícia civil deflagra Operação ‘Embrião’ contra golpe com criptomoedas

    Polícia civil deflagra Operação ‘Embrião’ contra golpe com criptomoedas

    A Polícia Civil de Santa Catarina (PC-SC) deflagrou a Operação Embrião, mirando encontrar dois suspeitos de praticar um golpe no mercado de criptomoedas. A operação ocorreu no Rio Grande do Sul, nas cidades de Porto Alegre e Viamão.

    Os suspeitos do crime vinham ofertando investimentos para vítimas, em busca de lucrar com falsas operações no mercado. Entre as estratégias de captação, a promessa de grandes lucros atraiu muitas vítimas para o esquema fraudulento.

    Da PC-SC, a Delegacia de Defraudações da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) se responsabilizou pela investigação e cumprimento dos mandados.

    Operação Embrião é mais uma a combater golpes no mercado de criptomoedas em 2023

    Visando investigar um golpe de falso investimento, a polícia civil de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul uniram forças para cumprir os mandados da Operação Embrião.

    Ao cumprir mandados de busca e apreensão, nenhum suspeito de liderar o esquema foi encontrado pelos agentes. Ou seja, até o momento ninguém está preso por ligações com este golpe, que não teve seu nome revelado pela polícia.

    Durante as investigações, verificou-se que os investigados lesaram as vítimas em mais de R$ 2.300.000,00. Para captar os valores, bastou prometer um alto retorno financeiro decorrente de operações e investimentos em criptomoedas.

    Segundo apuração da PC-SC, já estão identificadas, até o momento, dez vítimas no estado de Santa Catarina, além de diversas vítimas em outros estados da Federação.

    Muita ostentação chamou atenção para o crime

    Além de captar recursos com vítimas de vários estados, o principal líder do esquema ostentava uma vida de luxo para seus clientes.

    Mesa de sinuca em endereço alvo da Operação Embrião. Crédito: PC-SC.

    De acordo com a nota da polícia sobre o caso, ele chegou a realizar grandes compras em joalherias e constantemente alugava jatos particulares.

    Nas buscas realizadas em endereços ligados aos dois principais suspeitos, eles não foram encontrados. A polícia apurou que o imóvel em que ambos residiam está colocado à venda, assim como outro que estava alugado já foi desocupado.

    Em buscas em um sítio onde os suspeitos estavam residindo e supostamente trabalhando, também não estavam presentes no momento das buscas.

    Na próxima fase da investigação, a Polícia Civil de Santa Catarina busca rastrear valores perdidos pelas vítimas, de mais um golpe no mercado de criptomoedas. A Operação Embrião apura que os suspeitos cometeram crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

    Esquemas de pirâmide financeira costumam prometer rendimentos fáceis e rápidos no mercado, mas normalmente os casos terminam de forma trágica. Aos investidores do golpe



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  • Vitalik Buterin despeja no mercado US$ 700 mil em shitcoins e preços dos tokens desabam

    Vitalik Buterin despeja no mercado US$ 700 mil em shitcoins e preços dos tokens desabam

    O co-fundador da Ethereum, Vitalik Buterin, deu início a uma onda de vendas de shitcoins, trocando quase US$ 700.000 em tokens presenteados a ele ele por Ether (ETH).

    De acordo com o Etherscan, em 7 de março uma carteira pertencente a Buterin transferiu 500 trilhões de SHIKOKU (SHIK) por 380,3 ETH (US$ 595.448), quase 10 bilhões de Cult DAO (CULT) por 58,1 ETH (US$ 91.021) e 50 bilhões de Mops (MOPS) por 1,25 ETH (US$ 1.950).

    Captura de tela das transações realizadas pela carteira de Vitalik Buterin. Fonte: Etherscan

    Devido à baixa liquidez dos tokens, as vendas tiveram um grande efeito negativo em seus preços. A maior queda de preço coube ao SHIK, que registrou uma desvalorização de 86% após as vendas de Buterin, de acordo com dados do CoinMarketCap.

    #PeckShieldAlert $ SHIK (SHIKOKU) caiu -95,8%
    Um endereço associado a Vitalik Buterin despejou ~ 5T $SHIK e ganhou ~ 164 $ ETH (~ 260k) e em seguida transferiu 214 $ETH ($ 337k) para o EthDev

    — PeckShieldAlert (@PeckShieldAlert)

    O suprimento circulante total do SHIK é de 1 quatrilhão, com os 500 trilhões anteriormente detidos por Buterin representando 50% da oferta total.

    Em maio de 2021, o cofundador da Ethereum despejando os tokens Shiba Inu (SHIB) e Dogelon Mars (ELON) no mercado. Como resultado, os tokens caíram 40% e 90%, respectivamente.

    Enquanto alguns membros da comunidade de criptomoedas compartilharam sua frustração com a decisão de Buterin de vender suas participações, considerando o efeito descomunal que o despejo teve sobre os tokens, outros sugeriram que ele foi motivado pelas implicações fiscais de receber airdrops, que são sujeitos a taxação no imposto de renda em muitos países.

    Parece um movimento estranho, ele está mais do que ciente de que seu ato reduziria os preços [dos tokens] e drenaria sua liquidez. Minha única suposição é que seu contador o avisou que esses tokens contariam como receita em sua folha de impostos. Vendeu para cobrir a despesa.

    — SecureZero  (@securezero)

    Buterin confirmou que era o dono da referida carteira em uma publicação de 2018 no Twitter, depois de ser acusado de acumular 75% do suprimento de Ether com o colega cofundador da Ethereum, Joe Lubin, durante a pré-venda do token.

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  • touros do Bitcoin não tem forças e registram máximos cada vez mais mínimos

    touros do Bitcoin não tem forças e registram máximos cada vez mais mínimos

    A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin ( BTC ), está cotada na manhã desta quarta-feira, 08/03/203, em R$ 114.543,57. Os touros não tem conseguido sustentar o preço do BTC que vem fazendo máximas cada vez mais mínimas e, caso o suporte de US$ 22 mil seja perdido com um fechamento diário, então o próximo alvo é o suporte psicológico de US$ 20 mil.

    “Hoje o dia começa com uma leve queda de 1% para Bitcoin. Com isso o ativo passa a ser negociado abaixo dos 22 mil dólares, o que é uma zona de resistência importante. O ETH cai um pouco menos e se sustenta acima dos 1500 dólares. Esse movimento de queda maior no bitcoin em comparação com ether tem sido comum, pois em 14 dias o ETH valorizou 4% em relação ao bitcoin, disse André Franco, especialista do MB Research do Mercado Bitcoin.

    Ele destaca ainda que nos dados on-chain seguimos vendo a queda na posição dos investidores de longo prazo (LTH), com mais uma queda de 24 mil BTCs nessa métrica. No Ethereum, mais 14 mil novos ETH foram travados na Beacon Chain.

    Ainda segundo ele, o Ethereum tem o mesmo comportamento e há 4 dias não oscila acima dos 1%.

    “Nos dados on-chain tivemos mais uma pequena redução de 500 bitcoins no saldo dos investidores de longo prazo (LTH). No ethereum tivemos 15 mil novos ETH travados na Beacon Chain”, afirma

    Já Fernando Pereira, gerente de conteúdo da Bitget, afirma que após Jerome Powell declarar ontem que as taxas de juros devem voltar a subir, e que a taxa-alvo deve ser maior que o esperado pelo Fed, o mercado se amedrontou.

    “Dados importantes ainda devem ser revelados essa semana, como os pedidos iniciais de seguro-desemprego e o relatório de empregos não-agrícolas norte-americano. Se tivesse que apostar eu falaria em Bitcoin de volta a $21500 até o final dessa semana”, afirmou

    Portanto, o preço do Bitcoin em 08 de março de 2023 é de R$ 114.543,57.

    Silk Road

    Como aponta a analista Ekta Mourya, o governo dos EUA moveu 49.000 Bitcoins no valor de US$ 1 bilhão, de seus dois endereços de carteira para a Coinbase. Este BTC foi apreendido pelo regulador em novembro de 2021 e março de 2022.

    A PeckShield, uma empresa de segurança blockchain, rastreou o movimento na cadeia e o identificou como produto dos crimes do Silk Road. Os dois endereços de carteira, bc1qf2…fsv moveram 30.000 BTC e bc1qe7…rdg moveram 9.000 BTC apreendidos dos crimes do Silk Road para a Coinbase.

    Movimento de BTC apreendido para Coinbase

    Um total de 51.351 BTC foi apreendido do produto do crime pelo governo dos EUA e agora com o movimento bilionário, os investidores temem que este BTC seja vendido no mercado colocando uma grande pressão de venda na maior criptomoeda.

    “Um aumento no fluxo de troca de BTC é seguido por uma queda no preço do Bitcoin, historicamente. O maior ativo por capitalização de mercado caiu de US$ 22.469 para US$ 22.000 nas últimas 24 horas. Resta saber se a crescente pressão de venda impulsiona o ativo para baixo ou se o Bitcoin se sustenta acima de US$ 22.000”, disse.

    O que é Bitcoin?

    O que é Bitcoin? O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.

    O Bitcoin não pode ser impresso e a sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoins podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimo sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.

    Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.

    O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas razoáveis sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.

    Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e corporações. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, impor taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente – cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.

    Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado “corrente de blocos” (block – bloco, chain – corrente). Esse ledger contém todas as transações processadas. Os registros digitais das transações são combinados em “blocos”. 

    Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um ledger público, um erro ou uma tentativa de fraude podem facilmente ser detectados e corrigidos por qualquer pessoa.

    A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A autenticidade de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes às dos endereços de envio.

    Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.

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    Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão

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  • Mercado de criptomoedas está uma bagunça, diz presidente do Fed

    Mercado de criptomoedas está uma bagunça, diz presidente do Fed

    O presidente do banco central dos EUA (Fed), Jerome Powell, testemunhou diante de legisladores no Capitólio na última terça-feira (7), e afirmou que é necessário monitorar de perto o mercado de criptomoedas, caracterizado por turbulências, fraudes, falta de transparência e riscos.

    Ao responder uma pergunta sobre como o Fed está avaliando os riscos das criptomoedas, Powell destacou que o Federal Reserve tem sido ativo no setor, e sugeriu que o mercado está uma bagunça.

    “O que vemos [no mercado de criptomoedas] é, você sabe, muita turbulência”, disse Powell perante o Comitê de Bancos, Habitação e Assuntos Urbanos do Senado. “Vemos fraudes, vemos falta de transparência, vemos riscos, muitas e muitas coisas assim.”

    Powell continuou e disse que o Fed pediu às instituições financeiras dos EUA para tomarem muito cuidado ao se envolverem com criptomoedas.

    Apesar disso, ele afirmou que os reguladores não devem impedir a inovação e que o Congresso deve criar uma estrutura legal para as criptomoedas. Segundo Powell, os EUA devem estar abertos à ideia de que “em algum lugar” existe tecnologia que pode ser apresentada na inovação produtiva que torna a vida das pessoas melhor.

    “Não queremos que a regulamentação sufoque a inovação de uma forma que apenas favoreça os titulares e esse tipo de coisa”, disse ele. “Mas, como todo mundo, estamos observando o que está acontecendo no mercado de criptomoedas.”

    Após os comentários do presidente do banco central americano, o Bitcoin caiu 1%, para US$ 22.184, enquanto o Ethereum caiu 0,9%, para cerca de US$ 1.489, de acordo com o CoinMarketCap.

    Stablecoins e FTX

    O colapso da corretora FTX, que declarou falência em novembro do ano passado devido à fraude contra investidores, foi o exemplo mais significativo de turbulência no mercado de criptomoedas.

    Reguladores bancários dos EUA adotaram uma postura mais agressiva com as empresas de criptomoedas após o fim da então terceira maior corretora do mercado. Como tal, O Fed emitiu um alerta afirmando que os riscos das criptomoedas que não podem ser controlados não devem migrar para o sistema bancário.

    Falando sobre o assunto, Powell disse que uma nova estrutura legal para as criptomoedas seria bem-vinda e acrescentou que, embora os reguladores estejam preocupadas com o envolvimento dos bancos com as stablecoins, tais tokens podem ter um lugar no sistema financeiro se forem devidamente regulados.

    “As pessoas vão presumir, quando lidam com algo que se parece com um fundo do mercado monetário, que tem o mesmo regulamento que o fundo do mercado monetário ou um depósito bancário e, portanto, as stablecoins precisam de alguma atenção a esse respeito”, disse ele.

    A inflação nos EUA tem sido o principal tópico de discussão política atualmente, e o Fed está tentado combatê-la aumentando as taxas de juros. No entanto, isso tem afetado negativamente o preço do Bitcoin e do mercado de criptomoedas mais amplo, que são considerados ativos de risco.

    Quando as taxas de juros estão altas e existem incertezas financeiras, os investidores tendem a buscar ativos mais seguros para investir.

    Recentemente, o banco central dos EUA elevou as taxas de juros em 0,25%, e Powell afirmou que o Fed poderia elevar as taxas ainda mais rapidamente do que o esperado, caso a inflação continue alta.

    Os preços das ações e do Bitcoin caíram após os comentários de Powell, mas o Bitcoin se recuperou minutos depois.



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  • Binance renova compromisso de apoio às mulheres na tecnologia

    Binance renova compromisso de apoio às mulheres na tecnologia

    Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, está renovando seu compromisso de aumentar o número de mulheres ativas e contratadas atuando na Web3.

    Por meio de iniciativas de educação e mentoria voltadas para mulheres, a Binance já investiu mais de US$ 2 milhões para apoiar mulheres no Brasil e outros 10 países ao redor do mundo e pretende aumentar esses esforços no próximo ano.

    A Binance está comprometida em criar e financiar a educação Web3 para mulheres

    A Binance Charity, o braço de filantropia da empresa, doou US$ 2 milhões para financiar mais de 36.000 bolsas de estudo em Web3 exclusivas para mulheres em 2022 e continuará patrocinando cursos, programas e bolsas de estudos em 2023 com foco em mulheres e comunidades sub-representadas.

    As mulheres representam apenas 37% dos investidores em criptomoedas, e a educação pode ser fator fundamental para permitir que mais mulheres ingressem no setor.

    As bolsas de estudos oferecidas em 2022 para educação em blockchain e cursos relacionados a cripto em universidades, escolas e organizações sem fins lucrativos foram concedidas a mulheres na Alemanha, Nigéria, Quênia, França, África do Sul, Austrália e Ucrânia.

    No Brasil, a Binance Charity se uniu à Women in Tech® para oferecer cursos em blockchain gratuitos no Rio de Janeiro para mulheres entre 18 e 35 anos. O projeto, que também engloba treinamentos na África, oferecerá cursos de educação em blockchain e Web3 para 2.800 mulheres. A Binance Charity doou US$ 250 mil para financiar o projeto. Nesta parceria, os cursos são estruturados pela Binance Academy e adaptados para atender ao contexto local e ministrado por professores qualificados, que já receberam treinamento da Women in Tech.

    Os primeiros cursos ocorrem no Brasil, Burundi e África do Sul em 3 idiomas: inglês, português e francês. Outros programas serão implementados no Zâmbia, Nigéria, Senegal, Marrocos, Quênia, Gana e Costa do Marfim.

    A Binance está comprometida em aumentar a representatividade feminina na força de trabalho

    A Binance foi co-fundada em 2017 por Yi He, uma das poucas empresas cripto fundadas por mulheres. Menos de 5% dos fundadores das principais empresas cripto são mulheres. Em 2022, o número de empresas de criptoativos fundadas por mulheres era de aproximadamente 292, dentre mais de 10.000 empresas existentes.

    Para abordar ainda mais a diferença de gênero, a Binance criou seu primeiro estágio formal e programas de pós-graduação, que oferecem mais acesso a carreiras em cripto para diversos talentos, incluindo mulheres.

    A empresa também oferece orientação e aconselhamento de carreira para mulheres por meio de programas de mentoria feminina, workshops de talentos, cursos educacionais e palestras para compartilhar experiências do setor e insights sobre como iniciar uma carreira na Web3.

    “Como uma das poucas líderes femininas na indústria, acredito que temos uma missão, por meio da Binance Charity e da Binance Academy, de ajudar mais mulheres a entender a tecnologia Web3 e blockchain – nossos programas de educação e estágio visam capacitar mulheres jovens com conhecimento e habilidades prontas para a disrupção do setor”, disse Yi He, co-fundadora e diretora de marketing da Binance. “Acreditamos que qualquer pessoa com ideias pode mudar o mundo, independentemente do gênero. Esperamos que esses compromissos resultem em mais mulheres na linha de frente da inovação e tragam mudanças para nossa indústria”.

    Além de fornecer recursos educacionais de cripto gratuitos em mais de 30 idiomas na Binance Academy, a Binance renunciará às taxas de negociação até o mês de março com o código IWD2023 como uma forma adicional de receber novos usuários de criptoativos. O código promocional cobre taxas de negociação de até US$ 100 durante o mês de março de 2023.



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