Dia: 3 de março de 2023

  • 5 criptomoedas sobem até 30% enquanto BTC cai 6% e analista indica 3 com chances de alta acima de 500% em 2023

    5 criptomoedas sobem até 30% enquanto BTC cai 6% e analista indica 3 com chances de alta acima de 500% em 2023

    Essa semana o mercado de criptomoedas repetiu o mesmo tom da semana passada, continuando seu período de realização de lucros. Todos os principais criptoativos tiveram uma correção significativa, terminando a semana com performance negativa. As principais criptos amargaram correções de -6% para o Bitcoin, -2,4% para o Ethereum, -4% para o BNB e -7,40% para o token MATIC.

    Antonio Bertuccio, Head of Strategies iVi Technologies, gestora de investimentos quantitativos, aponta que a semana foi negativa para o mercado cripto em geral, com uma queda maior das altcoins em comparação com o Bitcoin.

    “Os impactos na percepção de uma possível continuação na elevação da taxa de juros pelo FED por um período mais prolongado, assustaram os investidores e fizeram todos os mercados de renda variável caírem na semana. O mercado agora passa a precificar o teto dos juros americanos a um patamar de 6% ao ano”, disse.

    Além disso, segundo ele, as preocupações com o Silvergate, principal banco ligado às criptomoedas, e as recorrentes acusações à corretora Binance fizeram o mercado realizar lucros na noite de quinta para sexta-feira.

    “Apesar deste movimento, o Bitcoin ainda se mantém em uma zona segura, acima dos US$ 21.300, que representa um suporte para o preço continuar em sua tendência de alta. As próximas semanas serão importantes para o mercado precificar a sinalização dos juros por parte do FED e entender a real força das criptomoedas nesta situação de incerteza do mercado”, disse.

    5 criptomoedas sobem até 30%

    No entanto, apesar do cenário negativo para o Bitcoin, algumas criptomoedas conseguiram subir quase 30% na semana. Como é o caso da Maker (MKR) que registrou uma alta de 28%. MKR é o token de governança nativa para o protocolo Maker, um protocolo líder em finanças descentralizadas (DeFi) que também emite a stablecoin DAI. Dai é a pioneira stablecoin descentralizada e cripto-colateralizada atrelada ao dólar americano (USD).

    A alta no Maker pode ter sido impulsionada por uma grande atividade das baleias, segundo apontou a empresa de análises Santiment. Conforme a empresa, a Maker viu suas maiores compras do token nativo por baleias em três meses.

    “O Maker fez seus maiores movimentos de baleia em mais de três meses, algumas horas atrás. 24.331 MKR ($ 17,4 milhões) foram transferidos para um endereço de baleia e, em seguida, outro movimento de tamanho idêntico foi feito. Em desacelerações, movimentos maciços como esse costumam estar correlacionados com reviravoltas ”, escreveu a empresa.

    Em segundo lugar, entre os tokens que mais subiram na semana está o Stacks (STX) com alta de mais de 20% O projeto se beneficiou do hype em torno dos NFTs Ordinals, que podem ser mintados usando a blockchain do Bitcoin.

    Na terceira posição temos o yearn.finance (YFI) também com alta levemente acima de 20%. Para o analista Nancy J. Allen, a valorização fez o YFI atingir uma alta de seis meses e pode continuar este movimento nas próximas semanas.

    “Houve um aumento de 39% nos últimos meses. O preço da criptomoeda YFI sugere uma tendência de alta no preço”, disse.

    Em quarto lugar está o Casper (CSPR) que subiu mais de 17%. No entanto, para o analista Valdrin Tahiri, este impulso de alta pode ser um pulo de gato morto para o CSLR que pode corrigir mais de 10% na próxima semana para o nível de suporte de retração de 0,618 Fib em US$ 0,033.

    Fechando a lista está o EOS com alta acima de 12%. Segundo o analista André Smith, o volume de negociações do EOS aumentou 114,60% nesta semana e esse aumento indica que o número de compradores aumentou.

    “Isso mostra que os compradores estão se esforçando ao máximo e há uma relação entre o volume e o preço do EOS, representando força na atual fase de alta. Se os compradores se manterem ativos, é muito provável que o EOS imprima novas altas mesmo com um retrocesso no preço do Bitcoin, assim como ocorreu nesta semana”, disse.

    3 criptos com chances de alta acima de 500%

    Diante da situação atual do mercado, a Santiment está prevendo uma alta volatilidade dos preços para Cardano (ADA), Maker e Fetch.ai (FET). 

    “Cardano, Maker e Fetch tiveram seus momentos para brilhar em 2023. FET em particular, que aumentou 5x desde 1º de janeiro. Mas esses três projetos em particular tiveram aumentos acentuados na atividade das baleias, e você pode esperar grandes oscilações a partir daqui”, disse.

    A Fetch.ai teve um dos desempenhos mais fortes entre as altcoins em 2023, subindo, 527% em relação ao fechamento de 2022 de US$ 0,094 para uma alta em fevereiro de US$ 0,59.

    Segundo a Santiment estes tokens têm grandes chances de continuar sua alta devido à pressão de compra das baleias.

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    Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.

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  • Senadores dos EUA questionam “estrutura corporativa opaca” da Binance em carta enviada a seus diretores

    Senadores dos EUA questionam “estrutura corporativa opaca” da Binance em carta enviada a seus diretores

    Três senadores dos EUA enviaram uma carta na última quarta-feira (1º) para Changpeng Zhao e Brian Shroder, diretores-executivos da Binance e Binance.US, respectivamente, questionando a “estrutura corporativa opaca” das corretoras.

    Mencionando artigos de diversos jornais como Reuters, Bloomberg, CNBC, WSJ, CoinDesk e Forbes, os senadores buscam respostas da Binance sobre acusações de fuga em relação a reguladores americanos, falta de transparência, lavagem de dinheiro e a evasão de sanções.

    “Escrevemos para solicitar informações sobre as crescentes preocupações com gerenciamento de risco, finanças e conformidade regulatória da Binance, Binance.US e outras entidades relacionadas.”

    Como base do texto, Elizabeth Warren, Chris Van Hollen e Roger Marshall usaram o caso da FTX para apontar suas preocupações com as práticas da Binance, hoje maior corretora de criptomoedas do mundo.

    Os artigos sobre a Binance mencionados pelos senadores dos EUA

    No total, a carta enviada aos diretores executivos da Binance e Binance.US reúne 59 matérias externas, sendo 22 delas publicadas pela Reuters. Logo de início, o texto menciona uma investigação do Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) à Binance, que teria sido iniciada em 2018, mas nunca foi a público.

    “Desde a fundação da Binance, a empresa enfrentou alegações cada vez mais perturbadoras sobre a legalidade de suas operações”, aponta a carta dos senadores. “O Sr. [Changpeng] Zhao “recusou-se a divulgar a localização ou entidade por trás de sua própria corretora”, o que muitos consideram uma tentativa flagrante de driblar os reguladores financeiros do mundo, atender “usuários sem licenças” e violar as leis contra lavagem de dinheiro.”

    O texto segue com exemplos de matérias da Reuters, como quando o jornal acusou a Binance de facilitar a lavagem de US$ 11 bilhões por golpistas e traficantes.

    No entanto, outros portais também foram citados. Como exemplo, Elizabeth Warren e seus colegas pedem explicações sobre o congelamento de saques da stablecoin USDC, denuncia feita pela CNBC, e sobre o chamado “O documento de Tai Chi”, exposto pela Forbes ainda em 2020.

    Portanto, a ação ofensiva dos senadores americanos mostra que a Binance tornou-se o principal alvo de reguladores após a queda da FTX. Antes de sua falência, a FTX era a segunda maior corretora do mercado de criptomoedas.

    O que Changpeng Zhao, CEO da Binance, disse sobre o assunto?

    Até o fechamento desta matéria, a Binance e a Binance.US não se pronunciaram sobre o assunto. Já Changpeng Zhao, fundador da Binance, publicou uma foto em suas redes sociais mostrando o número “quatro” em seus dedos.

    Segundo uma postagem antiga do próprio Zhao, o número deve ser interpretado como “ignore FUD, notícias falsas, ataques, etc.”

    No entanto, sua foto pode estar relacionada a outro evento que aconteceu nesta sexta-feira (3). Segundo o próprio Zhao, uma fake news circulando na maior rede social da China afirma que ele foi assassinado pelos EUA.

    “Alguém photoshopou isso e se espalhou amplamente no WeChat na China. Diz que levei um tiro do FBI, com quem nossa equipe trabalha de perto… 4.”

    Por fim, os senadores americanos esperam que Zhao responda tão rapidamente a eles quando o executivo respondeu aos ataques de fake news. No entanto, essa missão parece demandar um pouco mais de esforço.



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  • Análise de preços 03/03: BTC, ETH, BNB, XRP, ADA, DOGE, MATIC, SOL, DOT, LTC

    Análise de preços 03/03: BTC, ETH, BNB, XRP, ADA, DOGE, MATIC, SOL, DOT, LTC

    As notícias sobre o Silvergate Bank e a FTX podem ter influenciado a decisão dos investidores de pressionar o botão de venda, mas o potencial para novas quedas pode ser limitado.

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  • Corte de laços da Coinbase com o Silvergate força fundos de hedge cripto a encontrar um novo banco

    Corte de laços da Coinbase com o Silvergate força fundos de hedge cripto a encontrar um novo banco

    O Silvergate Bank – um importante credor de empresas de cripto – perdeu cinco parceiros em 2 de março devido a uma série de investigações e ações judiciais contra ele.

    Coinbase, Paxos, Gemini, BitStamp e Galaxy Digital foram algumas das empresas cripto mais notáveis usando Silvergate como seu parceiro bancário. No entanto, o encerramento do serviço pela Coinbase também forçou um fundo de cobertura cripto a procurar um parceiro bancário alternativo.

    Hoje Silvergate perdeu

    Coinbase
    Circle
    Paxos
    Galaxy
    CBOE

    RIP https://t.co/XlexB5u2wD

    — db (@tier10k) 2 de março de 2023

    Em 3 de março, um fundo de hedge cripto chamado Digital Asset Capital Management (DACM), com ativos no valor de mais de US$ 400 milhões, anunciou que estava procurando um novo parceiro bancário no caos pós-Silvergate na Suíça. O DACM usou a rede em tempo real do Silvergate para mover fundos de e para a plataforma da Coinbase Global.

    Em entrevista à Bloomberg, o cofundador do DACM, Richard Galvin, disse que, embora alguns bancos nos Estados Unidos possam lidar com transações cripto, eles não são tão focados em cripto quanto o Silvergate. Ele acrescentou que encontrar um novo parceiro pode levar tempo e eles estão “falando com alguns bancos suíços”.

    A Suíça foi um dos primeiros países a regulamentar e oferecer licenças bancárias para bancos cripto. O SEBA Bank AG, por exemplo, é uma instituição totalmente regulamentada que garantiu uma licença bancária e de negociação de valores mobiliários da Autoridade Supervisora do Mercado Financeiro Suíço em agosto de 2019.

    O Silvergate era popular entre as empresas de cripto por causa de seus serviços de transferência bancária instantânea e em tempo real. Assim, movimentar fundos na ausência de tais facilidades pode levar mais tempo. Nos EUA, o Signature Bank parece ser o próximo banco fintech popular de escolha para empresas de cripto. A Coinbase já havia transferido as transferências bancárias de seus principais clientes para o Signature Bank.

    O Signature Bank pode ser a próxima melhor escolha para empresas de criptomoedas, mas a questão é por quanto tempo? Em dezembro de 2022, o Signature Bank anunciou sua intenção de sacar até US$ 10 bilhões em depósitos de clientes detentores de ativos digitais, iniciando um êxodo geral do setor de criptomoedas. O banco já havia rompido os laços com a Binance, descontinuando seus serviços bancários SWIFT para a exchange de criptomoedas.

    Embora as empresas cripto sempre tenham achado difícil encontrar um parceiro bancário devido à ausência de regulamentações claras no mercado, a saga Silvergate elevou o nível de dificuldade de transferir dinheiro para exchanges cripto.

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  • 97% das empresas de pagamento acreditam no poder das criptomoedas

    97% das empresas de pagamento acreditam no poder das criptomoedas

    A indústria global de pagamentos está otimista com o potencial das criptomoedas e blockchain para permitir transações mais rápidas e baratas, de acordo com uma nova pesquisa co-organizada pela Ripple.

    A rede de pagamento digital baseada em blockchain Ripple e a organização de pagamento Faster Payments Council (FPC) emitiram um relatório em 2 de março cobrindo as oportunidades de pagamentos habilitados para cripto.

    O relatório intitulado “Transforming the Way Money Moves” fornece informações sobre as tendências globais de pagamentos cripto com base em uma pesquisa enviada a mais de 950 assinantes do FPC, incluindo analistas e CEOs em 45 países. A pesquisa incluiu 281 entrevistados abordando 25 perguntas sobre casos e benefícios de uso de pagamento em blockchain, propriedade de ativos digitais e barreiras de uso. O trabalho de campo para a pesquisa foi realizado durante o primeiro semestre de 2022.

    De acordo com os resultados da pesquisa, quase todos os assinantes FPC pesquisados – ou 97% dos entrevistados – acreditam que as criptomoedas e a tecnologia blockchain teriam um papel significativo em permitir pagamentos mais rápidos nos próximos três anos. Mais de 50% dos executivos de pagamento pesquisados acreditam que a maioria dos comerciantes aceitará pagamentos cripto dentro de um a três anos.

    27% dos entrevistados entre os executivos do Oriente Médio e da África acreditam que a maioria dos comerciantes será compatível com criptomoedas até 2024. De acordo com Ripple e FPC, esse otimismo nesses mercados pode resultar de soluções habilitadas para criptomoedas, como pagamentos móveis e moedas digitais de banco central (CBDC).

    Apesar de 52% dos entrevistados considerarem o uso de cripto para pagamentos, apenas 17% deles suportavam pagamentos habilitados para cripto no momento da pesquisa, de acordo com o relatório.

    O relatório observa que os maiores motivos para não adotar tecnologias cripto para pagamentos foram clareza regulatória e adoção limitada. Quase 90% dos entrevistados apontaram a ambiguidade regulatória como o principal obstáculo aos pagamentos cripto, enquanto 45% dos entrevistados citaram a aceitação limitada do setor.

    Fonte: Ripple

    Em 2022, a plataforma de dados financeiros Pymnts e a empresa de pagamentos cripto BitPay emitiram uma pesquisa sugerindo que a maioria dos entrevistados para empresas com receita anual de US$ 1 bilhão estava adotando pagamentos cripto para encontrar e conquistar novos clientes.

    O último relatório da Ripple reafirma ainda mais o potencial significativo das tecnologias relacionadas à cripto para se tornar uma parte crucial do sistema financeiro global. Como sugere uma pesquisa da Zogby Analytics e CasperLabs, até 90% das empresas nos Estados Unidos, Reino Unido e China estão experimentando a tecnologia blockchain desde o início de 2023.

    A notícia vem em meio às expectativas do CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, de que o processo XRP com a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos seria resolvido este ano.

    “Já se passaram quase dois anos e meio desde que esse litígio começou. Tentamos avançar o mais rápido possível”, disse Garlinghouse, acrescentando que a Ripple espera uma decisão “certamente em 2023”.

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  • Magalu começa a vender Bitcoin para clientes da Magazine Luiza

    Magalu começa a vender Bitcoin para clientes da Magazine Luiza

    A Fintech Magalu e o Mercado Bitcoin, maior plataforma de ativos digitais da América Latina, acabam de fechar uma parceria para transação de criptomoedas, emissão e processamento de cartões.

    A partir de agora, mais de 37 milhões de clientes do Magalu terão possibilidade de comprar e vender criptomoedas pelo SuperApp da companhia.

    Além disso, os quase 4 milhões de usuários do Mercado Bitcoin poderão usar seus ativos, por meio de um cartão gratuito, com a tecnologia de APIs da Fintech Magalu.

    Solução da Magazine Luiza envolve digitalização e inclusão financeira com bitcoin

    A solução é mais uma iniciativa de digitalização e inclusão financeira e de ampliação da cesta de serviços disponíveis aos usuários do Magalupay.

    Para muitos desses clientes, esse será o primeiro contato com criptoativos e a oportunidade de iniciar investimentos em moedas digitais, a partir de 1 real”, afirma Leandro Hespanhol, diretor comercial e de novos negócios da Fintech Magalu.

    Em breve, serão apresentados os primeiros três criptoativos disponíveis – os mais negociados — e os clientes Magalupay contarão com material educativo sobre a nova modalidade de investimento.

    A plataforma de ativos digitais do Mercado Bitcoin será integrada ao MagaluPay para permitir a compra, venda e custódia de criptoativos, por meio de uma experiência simplificada em que as transações serão concluídas em poucos cliques.

    Cartão do Mercado Bitcoin

    O novo cartão, emitido e processado pela Fintech Magalu, que se coloca como uma das dez maiores do país. Além disso, a novidade oferecerá benefícios exclusivos para compras feitas no SuperApp Magalu.

    Neste primeiro momento, ele será pré-pago e virtual e, em breve, terá função crédito para que os clientes do Mercado Bitcoin possam utilizá-lo da maneira mais conveniente.

    Esta será a primeira vez que os clientes do Mercado Bitcoin terão um cartão à disposição para movimentar seus saldos.

    A parceria traz mais usabilidade para as reservas em criptoativos e praticidade aos nossos milhões de clientes, que poderão usar o cartão em qualquer compra”, diz Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin.

    O braço financeiro do Magalu é resultado da integração das empresas adquiridas Bit55, Stoq e Hub Fintech. Na frente de produtos voltados a empresas, a Fintech Magalu é responsável, por exemplo, pela operação de pagamento de aplicativos de entrega, caminhoneiros e transportadores de algumas empresas.

    Não trabalhamos exclusivamente para o ecossistema Magalu. Já somos uma referência na prestação de serviços financeiros para mais de 50 companhias de todos os tamanhos”, afirma Hespanhol.

    “Estamos confiantes para a nossa entrada nesta parceria com uma plataforma de criptomoedas.”

    Antes de se aproximar do Magazine Luiza, vale lembrar que o Mercado Bitcoin recebeu investimentos do Mercado Livre, no início de 2022, outra empresa que também já começou a vender bitcoin pelo Mercado Pago, sua fintech, mas em parceria com a Paxos.



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  • Valor de mercado da Binance USD cai abaixo de US$ 10 bilhões em meio a crescentes preocupações regulatórias

    Valor de mercado da Binance USD cai abaixo de US$ 10 bilhões em meio a crescentes preocupações regulatórias

    O valor de mercado da Binance USD (BUSD) caiu abaixo de US$ 10 bilhões pela primeira vez em quase dois anos em meio a uma repressão regulatória dos Estados Unidos ao seu emissor de tokens e uma saída planejada de uma importante exchange de criptomoedas.

    O valor de mercado do BUSD está em uma trajetória descendente acentuada desde seu recorde de valor de mercado de US$ 23,49 bilhões, que atingiu em 15 de novembro, apenas alguns dias após o colapso da FTX.

    Em 3 de março, o valor de mercado da stablecoin caiu para US$ 9,66 bilhões – níveis não vistos desde 29 de junho de 2021.

    Valor de mercado do Binance USD (BUSD) nos últimos 12 meses. Fonte: CoinGecko.

    Mais recentemente, o BUSD foi objeto de uma possível ação judicial contra a Paxos pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos em 12 de fevereiro por causa de uma possível violação das leis de proteção ao investidor. Desde então, US$ 6,65 bilhões foram retirados do valor de mercado do BUSD.

    A Paxos também recebeu ordens do Distrito de Serviços Financeiros de Nova York para parar de cunhar e emitir BUSD em 12 de fevereiro, o que provavelmente contribuiu para a queda do valor de mercado da stablecoin.

    No início desta semana, a exchange de criptomoedas Coinbase anunciou que retiraria o BUSD de sua exchange em 13 de março porque a stablecoin “não atendia mais aos nossos padrões de listagem”, disse um porta-voz da Coinbase ao Cointelegraph.

    O mercado cripto mais amplo também viu uma queda no valor de mercado, com muitos apontando para a recente controvérsia em torno do Silvergate Bank com o arquivamento tardio de seu relatório financeiro anual 10-K em 1º de março.

    Após seu lançamento em setembro de 2019, a stablecoin da marca Binance rapidamente se tornou a terceira maior stablecoin, atrás do Tether (USDT) e do USD Coin (USDC).

    A stablecoin está atualmente na 10ª posição em termos de capitalização de mercado em todas as criptomoedas. O próximo token cripto da lista é Solana (SOL), com US$ 7,98 bilhões em valor de mercado.

    As maiores stablecoins por capitalização de mercado. Fonte: CoinMarketCap

    Curiosamente, o CEO da Binance, Changpeng “CZ” Zhao, declarou em um evento do Twitter Spaces em 14 de fevereiro que nunca pensou muito bem no projeto de stablecoin da Binance, acrescentando que achava que “pode ​​falhar” quando foi lançado.

    O valor de mercado do BUSD caiu -US$ 2,45 bilhões (de 16,1 bilhões para 13,7 bilhões a partir de agora) e a maior parte mudou para o USDT.

    Valor de mercado USDT + 2,37B (de 67,8B para 70,1B)

    USDC também caiu -739M (de 42,3B para 41,5B)

    A paisagem está mudando.

    (Nota: BUSD NÃO é emitido pela Binance.) pic.twitter.com/kVrZUYjuOh

    — CZ Binance (@cz_binance) 17 de fevereiro de 2023

    Para compensar a queda na demanda por BUSD, a Binance recentemente cunhou quase US$ 50 milhões em TrueUSD (TUSD), enquanto a exchange de criptomoedas procura diversificar seus estoques de stablecoin.

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  • análise aponta que BTC ainda pode cair mais 20% e aponta 10 setores para ficar de olho

    análise aponta que BTC ainda pode cair mais 20% e aponta 10 setores para ficar de olho

    Os investidores de Bitcoin (BTC) que aguardavam uma alta da maior criptomoeda do mercado rumo a US$ 30 mil talvez tenham que esperar um pouco mais até que seu objetivo seja atingido. A recente queda no preço do BTC revelou a fraqueza dos touros no curto prazo e, ao invés de alta, pode jogar o preço do Bitcoin em um patamar ainda mais baixo que o atual.

    Segundo aponta uma análise de Julierme Rosa, da TC, a queda atual não mudou significativa o gráfico do Bitcoin que segue inalterado em relação a semanas anteriores. Ele aponta que o ativo corrigiu em relação à semana anterior, mas segue em um mesmo range de preços.

    “Ainda há grande resistência na região que compreende US$ 24.000 a US$ 25.500, e o ativo pode corrigir até o alvo em US$ 21.000 e US$ 19.000 no curto prazo, o que seria considerado uma região de desconto para os compradores iniciarem uma nova tentativa de alta”, destaca,

    O analista destaca que após dados de CPI na semana anterior acima das expectativas, mais um importante indicador para o FED, o núcleo do PCE (Personal Consumption Expenditures), também veio acima do esperado.

    Com os dados recentes, investidores começaram a questionar a eficácia do FED no controle da inflação. De fato, 30% dos investidores estão esperando alta de 50bps na próxima
    reunião do FOMC, o que seria uma surpresa negativa para ativos de risco.

    “Tal efeito fica claro no comportamento dos títulos de 2 anos do governo americano (US02Y), que empinou nas últimas semanas. No segundo gráfico pode-se ver como ao longo do tempo, investidores passaram a precificar altas crescentes na taxa terminal de juros e em uma duração prolongada do regime contracionista do FED”, afirmou.

    10 setores para ficar de olho

    Diante das perspectivas pouco otimistas para o Bitcoin, o analista aponta 10 setores ou criptomoedas para ficar de olho e que podem surpreender.

    $ETH $DEFI $FTM $TOTAL: O chefe da SEC Gary Gensler, que vem dando um duro golpe na indústria de criptoativos norte-americana, alegou em recente entrevista a NY Mag que todos os tokens e transações cripto fora do âmbito do Bitcoin, podem ser considerados valores mobiliários de acordo com ele mesmo.

    Com a postura da SEC, desenvolvedores assustados estão atrasando a implementação de seus projetos e/ou migrando para outras jurisdições, conforme o líder da rede Fantom, Andre Cronje em recente podcast.

    $LIDO $RPL $FXS $SWISE : Começa essa semana a conferência ETH Denver e é possível ocorrerem anúncios acerca do Shanghai fork, podendo impactar diretamente (positivamente) as plataformas de staking, explicando a recente dinâmica de preços. 

    $VELA: Fio interessante sobre o crescimento de Vela Exchange, uma nova corretora de perpétuos na rede Arbitrum que vai ganhando seu lugar ao sol. Importante pontuar contudo
    que a atividade ainda é concentrada em poucas carteiras.

    $ROSE: Jump Crypto recuperou uma parte dos fundos roubados no hack da Wormhole, utilizando um upgrade em um dos contratos da Oasis Network.

    $GTC: Passou com ampla maioria a proposta de lançamento do seu produto de derivativos de staking no Ethereum, se utilizando do Index Protocol, para montar um índice diversificado de LSDs que inclui – rETH(rocket pool) – 43,9%, sETH (Stakewise) -26,4% e (w)stETH (lido) – 29,7% – $gtcETH

    $SPOT: O Spotify está testando NFTs em sua plataforma.

    $TWIT: Esther Crawford, a executiva responsável pela área de pagamentos (e integração com crypto) no Twitter, foi mais uma demitida na longa lista de demissões da companhia, colocando uma interrogação nos planos de integrar pagamentos com cripto na rede social.

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    Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.

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  • Fundação Getúlio Vargas anuncia criação de curso de blockchain com foco em DeFi

    Fundação Getúlio Vargas anuncia criação de curso de blockchain com foco em DeFi

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciou na última semana a criação de um novo curso abordando a tecnologia blockchain. Trata-se do “Imersão Blockchain”, um conteúdo de 30 horas online na plataforma da instituição de ensino superior, que será ministrado por Lucas Schoch, CEO e fundador da Bitfy, um hub tecnológico que oferece soluções em blockchain-as-a-Service (BaaS). 

    O curso é direcionado tanto a profissionais em início de carreira quanto gestores experientes que ocupam posições estratégicas em grandes empresas, pois, segundo o comunicado, o tema envolve mudanças tecnológicas recentes e a quebra de paradigmas. 

    “É recomendado que o aluno tenha conhecimento básico em finanças e tecnologia da informação, que garanta a compreensão de temas que serão abordados ao longo do período”, ressaltou Lucas acrescentando a importância da utilização prática da tecnologia. 

    O coordenador acadêmico de professor da FGV, Alexandre Mota, também se mostrou entusiasmado com o fato de a instituição, uma das mais importantes do Brasil, contribuir para a construção teórica e prática da utilização da blockchain, que “a cada dia vem obtendo mais aderência do mercado brasileiro.”

    “O nosso país é o 7° maior mercado de criptoativos do mundo e, o 1° da América Latina, segundo fontes do Geography Report. Concluímos como uma grande oportunidade adentrar neste mercado para oferecer aos discentes a excelência profissional neste mercado em franca ascensão. E para isso, temos a ajuda de um dos maiores especialistas brasileiros no assunto, Lucas Schoch, uma figura renomada no mercado, de idoneidade comprovada pelos locais onde passou, e indivíduos que lecionou”, emendou Alexandre Mota. 

    O “Imersão Blockchain” terá como principal objetivo a compreensão do conceito de finanças descentralizadas (DeFi) e como ela se relaciona com a tecnologia disruptiva, por meio de uma abordagem teórica e prática. O que passa pela contextualização da tecnologia para que os alunos consigam interpretar o cenário de transformação e as soluções trazidas ao mercado pela blockchain. O curso também terá como parte do conteúdo a apresentação das principais aplicações, além da utilização das criptomoedas. 

    Os postulantes a se tornarem novos participantes do mercado de criptomoedas que desejam conhecimento prévio também contam com outras alternativas educacionais, entre elas quatro cursos gratuitos elencados pelo Cointelegraph Brasil.

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  • Após queda do Bitcoin, comunidade espera por “padrão Bart Simpson invertido”

    Após queda do Bitcoin, comunidade espera por “padrão Bart Simpson invertido”

    Na noite desta quinta-feira (2), o Bitcoin perdeu 6% de seu valor em menos de uma hora, deixando investidores preocupados. Agora, os mesmos investidores estão esperando que o “padrão Bart Simpson invertido” jogue o Bitcoin de volta para os US$ 23.400.

    Embora não esteja em nenhum livro sobre análise técnica de trading, o padrão Bart Simpson já circula na comunidade de criptomoedas há anos.

    Tal padrão é facilmente reconhecido. Como o nome sugere, o gráfico fica parecendo com a cabeça do personagem Bart Simpson após o preço do ativo disparar repentinamente, lateralizar por um tempo mais longo e então, voltar repentinamente ao seu preço de origem.

    Na imagem abaixo podemos ver um exemplo do acontecido em 2020, quando o Bitcoin tentava romper a faixa dos US$ 10.000.

    Padrão Bart Simpson em 2020, quando o bitcoin tentava romper os US$ 10.000.

    Comunidade espera pelo padrão Bart Simpson invertido

    Agora, no entanto, a comunidade espera pelo padrão Bart Simpson invertido. Ou seja, seria o mesmo padrão, mas com o Bart de cabeça para baixo, levando o Bitcoin de volta para os US$ 23.400.

    “Eu sei que todos nós estamos pensando nisso. #Bitcoin”

    Apesar de parecer menos crível que padrões mais comuns, por assim dizer, Bart Simpson já apareceu nos gráficos por diversas vezes. Outro exemplo ocorreu em março do ano passado, quando a criptomoeda estava sendo negociada próxima aos US$ 40.000.

    Por fim, é difícil explicar as razões da formação deste padrão. Uma delas seria o movimento abrupto causado por um grande investidor, mas recusado pelos outros traders do mercado.

    Os Simpsons e o Bitcoin

    Embora o padrão Bart Simpson tenha aparecido no Bitcoin apenas em 2018, segundo registros da internet, os próprios criadores dos Simpsons já falavam sobre a maior criptomoeda do mercado muito antes disso, em 2014.

    “Envie-me seu dinheiro do lanche online. Aceitando Bitcoin.”

    Simpsons falando sobre Bitcoin em 2014. Fonte: Reprodução.

    Mais tarde, o seriado voltou a falar não apenas sobre o Bitcoin, mas também sobre seu criador, Satoshi Nakamoto. Já em 2020, o próprio Bart Simpson afirmou que a criptomoeda Ripple (XRP) chegaria a US$ 589, algo difícil de acreditar.

    Por fim, o padrão Bart Simpson pode até não ser útil para negociar Bitcoin, ao menos para profissionais, mesmo assim é uma ótima homenagem de retribuição, criada por uma comunidade muito criativa.



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  • Lançamento de Futuros de Bitcoin da B3 foi reprovado na CVM

    Lançamento de Futuros de Bitcoin da B3 foi reprovado na CVM

    O pedido da B3 para o lançamento de um produto de investimento baseado em Futuros de Bitcoin foi reprovado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), segundo informou a autarquia ao Cointelegraph.

    Conforme a CVM, pedido foi negado por não cumprir alguns requisitos da Resolução CVM 135 e, até o momento, a B3 não protocolou um novo pedido de aprovação para o produto junto a autarquia. No entanto, a B3 anuncia que deve lançar seu produto ainda este ano. Procurada pelo Cointelegraph a B3 não se pronunciou até o fechamento da reportagem.

    Desde 2017 a B3 estuda a possibilidade de lançar investimentos baseados em Futuros de Bitcoin. Na época os primeiros produtos do tipo foram lançados na CBOE e CME, ambos bolsas de valores dos EUA. No decorrer de 2018, no ciclo de baixa do BTC após a alta histórica de US$ 20 mil, a B3 silenciou sobre o tema e voltou a tratar do assunto no ciclo de alta de 2020/2021.

    Na proposta da B3, o índice Hashdex Nasdaq Bitcoin Reference Price, utilizado como referência ao BITH11, um fundo negociado em bolsa (ETF) pela gestora brasileira Hashdex atrelado ao preço do Bitcoin (BTC), deveria ser usado como referência para o produto de futuros da B3.

    No ano passado, o executivo-chefe financeiro do grupo, André Milanez, confirmou o lançamento do produto e até mesmo uma página com uma data para o lançamento dos contratos futuros de Bitcoin foi criada pela B3. Na época, certa da aprovação de seu pedido, a bolsa já trabalhava na definição dos market makers, no caso as corretoras responsáveis por dar liquidez aos contratos.

    O diretor de novos negócios da MB, Fabricio Tota, defendeu a relevância do produto para o mercado cripto com a possível chegada de investidores institucionais, mas ponderou a falta de liquidação física do produto, além de riscos, como o de alavancagem e de operar vendido (shorts), apostando na queda do ativo base, razões pelas quais ele considerou que o produto apresenta limitações como opção de investimento.

    B3 e ativos digitais

    Embora a CVM tenha negado a aprovação do produto de futuro de Bitcoin da B3, no ano passado, a autarquia concedeu autorização para a B3 criar uma empresa com foco em operações envolvendo ativos digitais.

    A B3 DA  (B3 Digital Assets Serviços Digitais) pretende oferecer serviços de compra e venda de ativos digitais, verificação de existência e titularidade de ativos, entre outros serviços de infraestrutura.

    A nova empresa vinculada à Bolsa de Valores do Brasil nasce para incorporar o segmento de ativos virtuais à sua linha de produtos e serviços, com o objetivo expresso de reduzir a complexidade do acesso a esse mercado.

    Segundo o boletim informativo do colegiado da CVM, a B3 DA pretende explorar oportunidades de negócio com foco no atendimento a instituições financeiras, corretoras e instituições não financeiras, atuando como uma provedora de infraestrutura para viabilizar o acesso ao mercado de ativos digitais dos clientes das entidades associadas.

    As atividades da futura empresa poderão ser ampliadas para atender a necessidade de seus clientes e a novas exigências que venham ser impostas pelo marco regulatório atualmente em discussão no Congresso, especialmente no que diz respeito à tokenização de ativos.

    A B3 DA é fruto de uma sociedade da bolsa com uma de suas subsidiárias, a BLK, uma empresa voltada para a criação e desenvolvimento de softwares e algoritmos de alta frequência para o mercado de capitais e de derivativos financeiros.

    A Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI) analisou o pedido da B3 para constituição da empresa e foi favorável à concessão da autorização. Seus técnicos avaliaram que os riscos da atividade a ser desempenhada pela B3 DA foram devidamente identificados e seus mitigadores são suficientemente adequados.

    O risco financeiro decorrente da constituição da B3 DA foi considerado baixo, uma vez que o investimento é inferior a 1% do Ebitda (sigla em inglês para lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) da B3.

    O colegiado da CVM referendou a decisão da área técnica. Ficou determinado também que toda a comunicação pública da B3 DA deve ser acompanhada da advertência de que a sociedade não é regulada pela CVM.

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  • Presidente da CVM promete decreto das criptomoedas nos próximos dias

    Presidente da CVM promete decreto das criptomoedas nos próximos dias

    O presidente da Comissão de Valores Mobiliários, João Pedro Nascimento, disse que o decreto que regula o mercado de criptomoedas no Brasil deve chegar nos próximos dias, ainda que entre em vigor apenas em junho de 2023.

    De qualquer forma, o mercado aguarda por novidades sobre o texto, primeiro que regula as empresas de criptomoedas do Brasil.

    A fala do presidente da CVM ocorreu durante o evento LIDE, em São Paulo, que reuniu também Fabio Araujo do Bacen, Jefrey Santos do Capitual e Leandro Vilain, da Febraban.

    Presidente da CVM promete decreto que regula o mercado das criptomoedas para “próximos dias”

    Desde que a Lei 14.478/2022 foi sancionada no Brasil, no final do último ano, empresas do mercado de criptomoedas aguardam por novidades.

    E a espera por informações concretas devem chegar ainda no mês de março de 2023, de acordo com fala do presidente da CVM. Ele lembrou que cabe ao poder executivo, o atual Governo Lula, criar regras ao mercado.

    A CVM tem participado do processo e deve herdar algumas funções nas novas regras envolvendo criptomoedas. Espera-se, por exemplo, que a autarquia fiscalize o mercado de tokens, que hoje desperta o interesse de várias empresas, inclusive as financeiras.

    Durante sua fala, João Pedro Nascimento destacou que gosta muito do mercado de tokenização, mas que ainda há muitos desafios no setor. Com a evolução das regras, ele acredita que os próprios investidores poderão decidir onde colocam seu capital, após conhecerem melhor os riscos em um mercado mais regulado.

    Para cuidar de alguns tópicos obscuros no mercado de criptomoedas, a CVM chegou a lançar o Parecer 40 em 2022, regulando previamente emissores de tokens no Brasil.

    CVM planeja o “PIX do mercado de capitais”

    Além do debate sobre a tokenização e o papel da CVM em um futuro mercado regulado das criptomoedas no Brasil, o presidente João Pedro Nascimento espera uma evolução também no mercado financeiro tradicional.

    De acordo com ele, a nova solução chamada Open Capital Market, que ele considera o “PIX do mercado de capitais”, deve melhorar muito a portabilidade de investidores de fundos.

    “Eu aproveitaria o evento para chamar atenção de todos para o Open Capital Market, que é uma iniciativa que a CVM está criando. É um mercado de capitais aberto, inclusivo, democrático, de todos e de todas, que pensa aí em uma melhor maneira de emponderar o investidor de varejo ainda esse ano. Eu tenho chamado de o PIX do mercado de capitais. Tem muita novidade interessante vindo por aí.”

     



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  • MicroStrategy e Tether se juntam a empresas que se afastam do Silvergate à medida que ações do banco caem 57%

    MicroStrategy e Tether se juntam a empresas que se afastam do Silvergate à medida que ações do banco caem 57%

    A empresa de inteligência de negócios MicroStrategy e a emissora de stablecoins Tether se tornaram as duas últimas empresas a negar publicamente qualquer exposição significativa ao Silvergate Bank.

    A notícia surgiu depois que o Silvergate anunciou em 1º de março que adiaria a apresentação de seu relatório financeiro anual 10-K. Muitos participantes do mercado de criptomoedas temem que o banco esteja à beira de um pedido de falência.

    A MicroStrategy — que detém mais de 130.000 Bitcoins (BTC) — reiterou que suas garantias em BTC não são custodiadas pelo Silvergate.

    A empresa fundada por Michael Saylor acrescentou que não precisará pagar um empréstimo tomado junto ao Silvergate até a data do vencimento, no primeiro trimestre de 2025 ,e que um eventual processo de falência ou de insolvência não “aceleraria” o pagamento do empréstimo.

    Temos um empréstimo junto ao Silvergate que não vence até o primeiro trimestre de 2025. Existem preocupações de mercado com relação às condições financeiras do SI. doença. Para quem está se perguntando, o pagamento do empréstimo não será acelerado por causa da insolvência ou da falência do SI. Nossas garantias em BTC não são custodiadas pelo SI e não temos nenhuma outra relação financeira com o SI.

    — MicroStrategy (@MicroStrategy)

    Paolo Ardoino, o diretor de tecnologia da Tether, confirmou em uma postagem publicada no Twitter em 2 de março que a Tether também não está exposta ao Silvergate.

    A #Tether não tem nenhuma exposição ao Silvergate.

    — Paolo Ardoino (@paoloardoino)

    Um colapso do banco de criptomoedas pode custar caro para a indústria.

    O Silvergate é uma fintech que fornece soluções e serviços de infraestrutura financeira para algumas das mais importantes exchanges de criptomoedas do mercado, além de investidores institucionais e mineradoras.

    O banco oferece uma plataforma de pagamentos 24 horas por dia, 7 dias por semana, chamada Silvergate Exchange Network, que teria processado mais de US$ 1 trilhão em transações desde 2017.

    A empresa também fornece uma plataforma de infraestrutura para stablecoins, gerenciamento de custódia de ativos digitais e serviços de empréstimos garantidos para diversas instituições do setor de criptomoedas.

    Um diagrama dos serviços relativos a criptomoedas oferecidos pelo Silvergate. Fonte: Silvergate Bank

    Apesar dos grandes efeitos de rede, o arquivamento tardio do 10-K parece ter tido um efeito imediato em suas parcerias comerciais.

    Pouco mais de 24 horas depois do anúncio do atraso da apresentação do 10-K, Coinbase, Circle, Bitstamp, Galaxy Digital e Paxos confirmaram que encerrarão ou limitarão seus negócios com o banco de criptomoedas.

    A Gemini também anunciou que parou de aceitar depósitos de clientes, processamento de saques e transferências eletrônicas por meio do Silvergate ACH.

    Outros que aparentemente cortaram ou reduziram seus laços com a instituição em apuros incluem Crypto.com, Blockchain.com, Wintermute, GSR e Cboe Digital, de acordo com relatos diversos.

    Enquanto isso, um porta-voz da exchange de criptomoedas Binance confirmou ao Cointelegraph que a empresa não tem parcerias comerciais com o Silvergate e não utilizaa os serviços do banco cripto.

    O Silvergate falhou em apresentar o seu relatório anual citando investigações regulatórias. Possivelmente não está solvente.

    Eles já perderam a maioria de seus parceiros.

    — Quinten | 048.eth (@QuintenFrancois)

    As primeiras preocupações com os possíveis problemas financeiros do Silvergate surgiram no quarto trimestre de 2022, quando o banco relatou um prejuízo líquido de US$ 1 bilhão como resultado do colapso da FTX em novembro.

    As relações institucionais entre o Silvergate e a FTX foram alvo de uma investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos recentemente, embora não haja nenhuma acusação de irregularidades até o momento.

    Os autores de uma ação coletiva apresentada contra a FTX em 14 de fevereiro acusaram o Silvergate de “ajudar e ser cúmplice” de um “esquema fraudulento multibilionário” que foi orquestrado pelo ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried.

    Apesar de muitas empresas terem afirmado recentemente que não têm exposição ao Silvergate, o banco ainda processou mais de US$ 3,8 bilhões em depósitos no quarto trimestre de 2022. Esta foi uma queda acentuada em relação aos US$ 11,9 bilhões processados no terceiro trimestre de 2022, de acordo com o próprio Silvergate.

    Variação no índice de preços das ações do Silvergate Bank na Bolsa de Valores de Nova York. Fonte: MarketWatch.

    Desde a notícia do atraso no arquivamento do relatório 10-K em 1º de março, o preço das ações do Silvergate caiu 58,7%, para US$ 5,57. A ação está agora mais de 97% abaixo de sua máxima histórica de $ 219,7, atingida em 14 de novembro de 2021.

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  • Banco russo emite primeira garantia bancária on-chain em yuan chinês

    Banco russo emite primeira garantia bancária on-chain em yuan chinês

    O Moscow Credit Bank emitiu uma garantia bancária baseada em blockchain denominada em moeda chinesa, em uma iniciativa pioneira no gigante do leste europeu. A garantia bancária excede 100 milhões de yuans chineses – ou quase US$ 144.600 no momento da publicação deste artigo.

    De acordo com um comunicado, a transação foi realizada por meio da plataforma blockchain Masterchain, a rede blockchain nacional russa criada para transferir ativos digitais.

    A instituição financeira disse que a vantagem de realizar a transação on-chain é que “o beneficiário não precisa esperar a versão em papel nem fazer um pedido separado ao banco para confirmar a autenticidade do documento emitido.”

    Uma garantia bancária é uma proteção financeira oferecida por uma instituição de crédito. Por meio de um acordo contratual, o banco concorda em assumir a responsabilidade financeira por uma transação específica se o seu cliente não cumprir suas obrigações. As garantias bancárias são comumente usadas em transações comerciais internacionais para garantir que o pagamento seja feito ou que as mercadorias sejam entregues conforme o prometido.

    Na plataforma blockchain Masterchain, é exibida uma garantia bancária pronta, que é acordada por três partes. “Não pode ser falsificada ou perdida”, afirmou o banco. O yuan foi a moeda utilizada para emissão da garantia bancária em questão, pois os contratos do importador estão atrelados à moeda chinesa. Se for feito um pagamento sob a garantia, o beneficiário receberá rublos russos à taxa de câmbio acordada pelas partes.

    Natalya Bahova, diretora do Departamento de Finanças Estruturadas e Internacionais do MCB, observou:

    “A maioria dos contratos de comércio exterior é basada em moeda chinesa, e a demanda por pagamentos em yuan está crescendo. Este é um passo lógico para o mercado, veremos mais exemplos disso em um futuro próximo. A decisão será especialmente relevante para grandes grupos de empresas que têm muitas filiais que aceitam garantias bancárias em grandes quantidades e de forma regular.”

    Como parte dos desenvolvimentos relacionados ao setor de criptomoedas e tecnologia blockchain em andamento no país, o banco central da Rússia está se preparando para lançar o primeiro piloto para consumidores de sua moeda digital de banco central (CBDC) em 1º de abril de 2023. As transações digitais em rublos serão conduzidas por 13 bancos locais e vários comerciantes, informou o Cointelegraph.

    O piloto do CBDC fora inicialmente agendado para 2024, mas os testes foram antecipados, à medida que o banco central russo buscava alternativas ao SWIFT por força das sanções econômicas ocidentais.

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  • Daniel Coquieri e José Artur Ribeiro são as personalidades masculinas do ano

    Daniel Coquieri e José Artur Ribeiro são as personalidades masculinas do ano

    O Cointelegraph Brasil chega à penúltima fase do Melhores de 2022, reconhecimento editorial da versão brasileira do Cointelegraph para os principais destaques do mercado de criptomoedas e blockchain no país ano passado.

    Depois de revelar as melhores empresas blockchain – Liqi e MB Tokens –  e as personalidades femininas – Solange Gueiros e Tatiana Revoredo -, chegou a vez de conhecermos os destaques masculinos do ano de 2022 – marcado pelo mercado de baixa e por uma série de crises que impactaram o mercado de forma geral.

    No Brasil, não foi diferente. 2022 foi marcado por uma série de desafios para as empresas brasileiras, que sofreram com a crise econômica global e com a queda de algumas das maiores empresas de criptomoedas e blockchain do mundo, como a FTX. Vale ressaltar aqui que o mercado se portou bem no período, mesmo com cenário global adverso, e que houve empresas que se destacaram pela inovação e resiliência.

    O Melhores de 2022 é uma iniciativa editorial do Cointelegraph Brasil que visa reconhecer os destaques do mercado nacional no último ano. Foram três etapas de escolha, com a participação dos jornalistas do portal e outras figuras relevantes do mercado de cripto e blockchain no Brasil. A decisão final, portanto, foi da editoria brasileira do Cointelegraph Brasil – hoje o maior portal de criptomoedas e blockchain do mundo.

    Os dois escolhidos desta vez são Daniel Coquieri, CEO e fundador da Liqi, e José Artur Ribeiro, CEO da exchange brasileira Coinext.

    Daniel Coquieri

    Um telefonema “inusitado” do Brasil começou a mudar o norte da carreira profissional de Daniel Coquieri no início de 2017, quando o paulistano, morando desde 2016 em Miami (EUA), recebeu um convite do outro lado da linha. Na ocasião, o amigo Nilson Gouveia convidou Coquieri para ser “exportador de Bitcoin”, um convite que mudou a vida do fundador e CEO da tokenizadora brasileira Liqi, escolhido personalidade masculina do Brasil nos mercados cripto e blockchain em 2022 pelo Cointelegraph Brasil.

    Dos primeiros “Bitcoins exportados” até os quase R$ 50 milhões em ativos tokenizados no ano passado pela Liqi, fundada em 2021, é possível perceber o amadurecimento do executivo nos últimos anos. A evolução da empresa fica evidente através de parcerias com o Itaú, Oliveira Trust e de outros players de peso do mercado que se tornaram sócios das operações lideradas por Daniel Coquieri, além de clientes como o banco BV e a Galápagos Capital.

    O investidor, que começou comprando Bitcoin nos EUA e revendendo no Brasil quando ainda existia uma diferença (spread) no preço da criptomoeda que chegava a 25% entre os dois países, ainda fundou em 2017 a BitcoinTrade, conhecida exchange de criptomoedas brasileira vendida por Coquieri no final de 2020.

    Após fundar a BitcoinTrade, o empresário revela ter percebido que o mercado nacional já estava mais bem preparado para olhar a blockchain para além das criptomoedas, o que motivou Daniel Coquieri a inaugurar a Liqi.

    “Já se vão praticamente seis anos e sendo uma principal experiência uma corretora de criptomoedas, que tem muito contato com a tecnologia blockchain, não só na parte de negociação, mas na parte de depósito, de saque, de transações nas diferentes redes que a corretora dá suporte. Então, eu tenho bastante experiência nesses desafios, de lidar com essas blockchains, de comunicação, de integração e depois também com a Liqi, que é uma plataforma de tokenização agnóstica, que tem mais de seis blockchains integradas e a gente vai acumulando experiência nessas duas empreitadas, principalmente”

    Os laços entre o hoje CEO da tokenizadora brasileira com as finanças e o empreendedorismo tecnológico começaram a ser construídos ainda no distante ano 2000, quando ele ingressou no banco Santander como desenvolvedo e permaneceu até 2005, quando ele decidiu montar sua primeira startup, a O2 Games. Em 2012, Coquieri fundou a Ezlike, uma plataforma de anúncios voltada ao Facebook, startup vendida em 2015 para o grupo estadunidense Gravity4.

    Para Daniel Coquieri, a “blockchain representa um potencial enorme de desintermediar o mercado financeiro, o mercado de capitais, usando essa tecnologia pra remover os intermediários que, no final do dia, são um elo de confiança entre as operações entre investidor e empresa que está capitando dinheiro no mercado.” Ele completa:

    “A gente tem hoje um mercado construído com uma infraestrutura de 20 anos atrás, então a gente tem a oportunidade agora de implementar uma nova infraestrutura usando a blockchain.”

    O CEO da Liqi ressalta que “o Brasil tem a capacidade de se tornar um dos precursores no uso da tecnologia. Hoje a gente tem, tanto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) quanto o Banco Central, os dois principais reguladores, dentro de suas agendas, bastante atenção e com a cabeça bem aberta sobre o uso da tecnologia. O Banco Central com o Real Digital, a CVM testando sandbox com alguns projetos de tokenização, a gente teve várias interações com a CVM no ano passado, explicando a tecnologia, explicando o impacto, o que poderia mudar nas normas através da tecnologia sem perder segurança, governança das operações no mercado de capital.”

    Por outro lado, ele lembra que há diferenças entre o mercado de criptomoedas e o segmento de tokenização de ativos, o que pode representar diferentes impactos nesses mercados pelo marco regulatório. No caso do mercado cripto, Coquieri diz que as exchanges trabalham em uma “zona cinzenta porque não há uma regulamentação clara.”

    Coquieri também avalia como positiva a chegada de novos atores ao mercado cripto:

    “Ter só três ou quatro empresas que dominam o mercado, é ruim para o mercado, é ruim para os consumidores, então você vê o Banco Central abrindo muito a regulamentação para que muito entrantes desafiem os atuais, isso é a evolução de qualquer setor […] Eu vejo isso de foma muito positiva, a Liqi, quando começou, ela se espelhou em algumas empresas que existiam no Brasil e lá fora, tentou evoluir em cima daquilo, outras empresas vão olhar o que a gente está fazendo, vão evoluir em cima do que a gente está fazendo, isso se chama competição, é super saudável”

    O CEO da Liqi também adianta que a companhia deve ampliar o uso da blockchain no mercado de capitais em 2023, tanto em volume de tokenização quanto em novos produtos, entre eles o “crypto-as-a-service”, por meio de uma infraestrutura cripto para que empresas possam habilitar compra e venda nos seus canais de criptomoedas, o que deve resultar em novas iniciativas da Liqi no mercado financeiro.

    *Por Walter Barros.

    José Artur Ribeiro

    A jornada de José Artur Ribeiro no mundo das criptomoedas começou da mesma forma que muitos outros investidores: com surpresa e desconfiança. Após décadas atuando no mercado financeiro tradicional, com passagem em empresas como Hexagon e PwC, Ribeiro conta que tudo mudou em uma ligação que recebeu de um amigo em maio de 2017.

    “Esse amigo, que estava nos Estados Unidos, me ligou para tirar algumas dúvidas tributárias. Foi quando ele mencionou o Bitcoin, e eu falei: ‘se desfaz disso, isso é dinheiro de tráfico, você vai ser preso’. Meu amigo começou a argumentar que no Vale do Silício não se falava em nada além de blockchain, e disse que precisava de ajuda para declarar o lucro de uma operação realizada com Bitcoin”, relembra.

    Foi na segunda parte da conversa com seu amigo que Ribeiro passou a se interessar pelo mercado de criptomoedas. “Meu amigo disse que lucrou 15% em uma operação de 100 mil dólares. Eu perguntei em quanto tempo, e ele respondeu: ‘em 15 minutos’. Eu estava em pé, e precisei sentar para ouvir mais.”

    Após ouvir o que seu amigo tinha para dizer, José Artur Ribeiro embarcou em uma jornada, que consistiu em assistir vídeos sobre Bitcoin no YouTube e ler diversos livros sobre o tema. “Como economista, eu pude ver o surgimento de uma moeda lastreada em criptografia, com escassez real. Eu não conseguia parar de pensar em Bitcoin.”

    Com seu segundo filho recém-nascido, Ribeiro tomou a difícil decisão de abandonar seu cargo de executivo da Vodafone para abrir a Coinext, em abril de 2018, exchange da qual é CEO atualmente. “Avalio que escolhemos bem o timing de entrada e a estrutura da operação. Tivemos um breakeven muito rápido, em cerca de cinco meses após a abertura”, conta Ribeiro. 

    O ano passado, além de ser marcado pelo colapso nos preços dos criptoativos, registrou também tristes acontecimentos. O colapso do ecossistema Terra e a queda de instituições centralizadas relacionadas, a crise do fundo de hedge Three Arrows Capital e o fim da FTX foram alguns dos episódios que abalaram o mercado cripto em 2022.

    Para José Artur Ribeiro, a queda nos preços foi positiva e saudável, e serviu para os operadores do ecossistema de ativos digitais entenderem a real demanda. Ele lamenta, porém, os episódios que fizeram com que investidores perdessem seus saldos. 

    Mesmo com as quedas nos preços e as duras perdas vividas por investidores, Ribeiro avalia que o aumento significativo das taxas de juros foi o pior acontecimento para o mercado cripto em 2022. 

    “Houve um desespero das autoridades monetárias para conter a inflação, causada pelas políticas adotadas durante a pandemia de Covid-19. Da mesma forma como houve uma impressão desenfreada de dinheiro, as autoridades correram para tentar lidar com o monstro da inflação. Se não fosse esse episódio, acredito que o setor de criptomoedas teria desempenhado bem em 2022. Não da mesma forma como 2021, mas a queda seria bem menos feia.”

    Quanto ao colapso da FTX, o CEO da Coinext salienta que, “infelizmente”, o mercado já está acostumado com o colapso de grandes empresas. “É triste dizer, mas a FTX não é a primeira, nem será a última empresa de grande porte a falhar no mercado cripto.”

    Apesar do turbulento ano de 2022, José Artur Ribeiro está otimista para 2023, especialmente para o futuro do mercado cripto no Brasil. Embora acredite que a regulamentação vai contra a natureza descentralizada do mercado cripto, Ribeiro destaca que o Brasil é um dos países onde players do mercado cripto mais têm abertura com os reguladores.

    “Temos grupos dentro da Receita Federal, Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários altamente qualificados. E mais do que qualificados, abertos e dispostos a ouvir o mercado. Eu estou muito otimista em relação ao futuro, e acredito que 2023 será um ano histórico para o mercado cripto no Brasil. É um contrassenso que um mercado descentralizado seja regulado, mas acredito que a regulamentação será pró-mercado, com mais pontos positivos do que negativos”, avalia o CEO da Coinext.

    José Ribeiro também falou sobre os planos da Coinext para este ano, reforçando que a exchange deve ser mais ativa no segundo semestre, após a criação das regras para o mercado cripto. 

    “Temos um produto de staking pronto, mas resolvemos esperar o posicionamento regulatório para lançá-lo sem dúvidas. Criamos também uma área de ativos, com nosso fundo, cujo foco será a acumulação de mais criptomoedas. O fundo, então, não vai acompanhar o real, mas a cesta de ativos que criamos. Nos testes que realizamos, tivemos bons resultados. Também temos planos de expandir a área de tokenização, mas, assim como nos outros casos, vamos esperar um posicionamento mais claro do regulador”, concluiu o CEO da Coinext.

    *Por Gino Matos.

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  • Bitcoin perde R$ 110 bilhões em menos de uma hora com vendas em massa

    Bitcoin perde R$ 110 bilhões em menos de uma hora com vendas em massa

    O Bitcoin sofreu uma queda repentina na noite desta quinta-feira (2), caindo de US$ 23.400 para US$ 22.000 em menos de uma hora. No total, a maior criptomoeda da indústria perdeu US$ 23 bilhões (R$ 110 bi) em valor de mercado.

    Segundo analistas, a queda teria sido causada por uma grande venda à vista na Binance, causando uma cascata de chamadas de margem, ou seja, liquidando longs de vários outros traders.

    Dados do Coinglass apontam que R$ 380 milhões foram liquidados de posições compradas enquanto o Bitcoin perdia US$ 1.000 em questão de minutos. Somadas outras criptomoedas, este número ultrapassa a marca de R$ 1 bilhão.

    Liquidação de longs pela queda do Bitcoin foi uma das maiores dos últimos três meses. Fonte: Coinlgass.

    Grande venda à vista foi o motivo da queda, diz analista

    Em mensagem publicada no Twitter, o analista Skew aponta que a queda foi causada foi uma grande venda à vista na Binance, maior corretora do mercado. Portanto, a atual baixa de liquidez do Bitcoin (quando comparada a meses anteriores) pode ter contribuído para isso.

    “$BTC. Bem, não há um squeeze acentuado, mas a cascata de margem está nítida aqui”, apontou o analista. “O que levou a esse movimento foi uma grande venda à vista na Binance, diretamente em uma área de longs acumulados. Chamada de margem.”

    Embora os motivos desta grande venda sejam desconhecidos, podemos citar alguns eventos que mexeram com o mercado nesta quinta-feira. Um deles seria a pressão regulatória do Reino Unido, que fez mais dois bancos (HSBC e NBS) limitarem compras de criptomoedas.

    No entanto, tudo indica que os problemas com o Silvergate Bank tenham sido o motivo de maior preocupação do mercado de criptomoedas. Logo após as ações do banco caírem 45%, corretoras como Coinbase e Crypto.com suspenderam depósitos e saques com o Silvergate.

    Por fim, a possível liberação de 142.000 bitcoins (R$ 16,7 bilhões) para os credores da falida corretora Mt. Gox também pode ter assustado investidores. Segundo informações, o montante voltará ao mercado já na próxima sexta-feira (10). Ou seja, estima-se que isso cause uma grande pressão vendedora.

    Outras criptomoedas acompanharam queda do Bitcoin

    Com o Bitcoin enfraquecido, outras criptomoedas seguiram o mesmo rumo. Investidores de Ethereum, já preocupados com as consequências da atualização Shanghai, viram sua moeda cair 6%.

    Outras caíram entre 2% e 12%, incluindo gigantes como BNB (-4%), XRP (-6%) e ADA (-8%). Embora algumas já tiveram uma breve recuperação, todas continuam operando em baixa nesta sexta-feira (3).

    Queda do Bitcoin na noite desta quinta-feira (2) afetou todo mercado de criptomoedas. Fonte: Coin360.

    Por fim, com grande pressão regulatória e empresas ainda sendo afetadas pelo contágio do mercado, tudo indica que o mês de março será desafiador. Além disso, taxas de juros elevadas devem ser um desafio ainda mais longo para as criptomoedas.



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  • Desenvolvedores da Ethereum adiam a atualização Shangai para início de abril

    Desenvolvedores da Ethereum adiam a atualização Shangai para início de abril

    Os desenvolvedores da Ethereum anunciaram o adiamento do tão esperado hard fork Shangai em aproximadamente duas semanas.

    Inicialmente estimado para o final de março, a atualização Shangai provavelmente será implementada no início de abril. A mudança da data de implementação foi anunciada durante uma reunião dos desenvolvedores da Ethereum em 2 de março.

    Durante a reunião, os principais desenvolvedores da rede líder de contratos inteligentes chegaram a um consenso de que o hard fork ocorreria cerca de quinze dias após o lançamento da rde de testes Goerli, que foi programada para 14 de março. A rede de testes Goerli servirá de base para o ensaio geral final para o hard fork Shangai antes do seu lançamento na rede principal da Ethereum.

    Parece que a rede de testes Goerli está sendo atualizada para a [atualização] Shapella

    Época: 162304
    Hora: 14/03/2023, 22:25:36 UTC

    Nos vemos do outro lado!

    — terence.eth (@terencechain)

    O desenvolvedor da Ethereum e coordenador do projeto, Tim Beiko, disse: “Para a rede principal, geralmente queremos dar às pessoas um prazo de pelo menos duas semanas após o anúncio”, antes de acrescentar: “imagine que [o teste] na Goerli aconteça no dia 14. Tudo corra bem e no dia 16 nós decidimos avançar com a atualização na rede principal – acho que o mais cedo neste caso seria a primeira semana de abril.”

    Beiko observou em uma thread no Twitter publicada em 2 de março que eles não chegaram explicitamente a uma data definitiva, mas “provavelmente” definirão uma data durante a próxima reunião de desenvolvedores em 16 de março, “desde que as coisas corram bem na Goerli.”

    Não chegaamos explicitamente a uma data definitiva, mas supondo que as coisas corram bem na Goerli, provavelmente marcaremos uma data no próximo ACDE (16 de março).

    — timbeiko.eth (@TimBeiko)

    A implementação da atualização Shanghai Capella (também apelidada de Shapella) na Goerli será a última chance de garantir para os clientes da Ethereum e para os  stakers de ETH que o hard fork  Shanghai possa ocorrer sem problemas quando for implementado na rede principal.

    A tão esperada atualização Shangai na rede principal permitirá o saque do Ether mantido em staking na Beacon Chain.

    Para manter a estabilidade e a segurança da rede, os saques de ETH serão dinâmicos e dependerão de quantos validadores optarem por retirar suas participações após a atualização. Os validadores devem passar por um processo de duas etapas envolvendo uma fila de saída e um período para retirada, então os saques acontecerão gradualmente ao longo do tempo.

    Atualmente, há 17,1 milhões de ETH mantidos em staking na Beacon Chain, o que equivale a um pouco mais de 14% de toda o suprimento circulante do token. A preços atuais, o montante está avaliado em cerca de US$ 28 bilhões.

    Além disso, a atualização Shangai também é considerada um evento otimista para provedores de staking líquido. Atualmente, o ETH em staking está bloqueado na Beacon Chain desde dezembro de 2020, quando a nova camada de consenso da Ethereum foi lançada.

    As plataformas de staking líquido, como a Lido Finance, oferecem mais flexibilidade e melhores oportunidades de rendimento ao ETH bloqueado, portanto, elas podem registrar um influxo de capital considerável nos meses seguintes à Shangai.

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  • Criptomoeda dispara 68% com integração da Binance em dia de tremor do Bitcoin com o Silvergate e o mercado de trabalho dos EUA

    Criptomoeda dispara 68% com integração da Binance em dia de tremor do Bitcoin com o Silvergate e o mercado de trabalho dos EUA

    Pressionado por fatores externos e internos ao seu ecossistema, o mercado de criptomoedas operava em queda na manhã desta sexta-feira (3) ao movimentar US$ 1,03 trilhão (-3,66%) enquanto o Bitcoin (BTC) estava precificado em torno de US$ 22,3 mil (-4,39%). O que coincidia com novos dados apontando para o aquecimento do mercado de emprego dos EUA e, de quebra, com os sinais de problemas no balanço contábil do banco Silvergate, que faz a intermediação de pagamentos para exchanges de criptomoedas, entre elas a Coinbase.

    Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, a empregabilidade ainda está em alta, já o número de trabalhadores estadunidenses pedindo auxílio-desemprego caiu novamente na última semana, apesar do aumento dos custos trabalhistas. Os dados serviram de sinal aos investidores para a possível insistência da inflação na maior economia mundial e de reação do Federal Reserve (Fed) por meio de um eventual arrocho mais forte na taxa de juros, no próximo dia 22, cenário que é desfavorável ao mercado cripto e, inclusive, o mercado de ações. 

    No caso do Silvergate, o banco pediu à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) o adiamento da divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2022, o que impactou em um derretimento de 40% nas ações da controladora Silvergate Capital e de quase 10% nas ações de uma das clientes do banco, a Coinbase, que anunciou a interrupção dos serviços prestados pelo Silvergate. 

    Tão logo a notícia pessimista envolvendo o Silvergate influenciou o preço do Bitcoin, a Santiment observou uma recuperação rápida do BTC após a queda acentuada. No Twitter, a plataforma de análise on-chain deu a entender que as baleias compraram o mergulho e não descartou a reversão de preços, a depender do humor dos investidores. 

    As principais altcoins em capitalização de mercado também recuavam. O ETH valia US$ 1.569 (-4,41%), o BNB respondia por US$ 290 (-2,54%), o XRP se equiparava a US$ 0,36 (-2,86%), o DOGE estava precificado em US$ 0,075 (-5,84%), o MATIC representava US$ 1,18 (-2,62%), o DOT se convertia em US$ 6,05 (-4,92%), o LTC era transacionado por US$ 89,10 (-7,74%), o AVAX representava US$ 16,46 (-5%) e o UNI estava nivelado em US$ 6,23 (-7%). Por outro lado, o SSV era trocado por US$ 43091 (+9,35%), o YFI era comprado por US$ 10.843 (+7,56%) e o IMX se traduzia em US$ 1,04 (+5,88%).

    Em relação às altas de dois dígitos percentuais, em menor quantidade e intensidade, o RIF estava avaliado em US$ 0,20 (+17%), o SOLO estava cotado em US$ 0,21 (+16,76%), o CBG era comprado por US$ 2,08 (+38%), o QUICK representava US$ 106 (+11%), o MFT se convertia em US$ 0,0052 (+11%), o GMM estava precificado em US$ 0,0021 (+15,67%), o KLV era trocado de mãos por US$ 0,0043 (+11%), o AKRO era comprado por US$ 0,0062 (+29%) e o VRT se estabelecia em US$ 0,00069 (+74%).

    Entre os destaques estava o TROY, um token da rede BNB Chain utilizado pela exchange global especializada em gerenciamento de ativos Troy Trade, negociado por US$  0,0058 (+68%).

    Gráfico diário do par TROY/USD. Fonte: CoinMarketCap

    Pelo que era possível observar na movimentação de preço a partir do gráfico do TROY, a alta do token coincidia com a núncio da exchange de criptomoedas Binance de incorporação do TROY para saques e depósitos na rede BNB Smart Chain.

    Na última quinta-feira, em meio ao anúncio de outra exchyange, a Huobi, duas criptomoedas subiam até 310% com o Bitcoin pressionado por discursos ‘hawkish’, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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  • Preço do Bitcoin cai 5% em 60 minutos em meio à incertezas sobre o Silvergate Bank

    Preço do Bitcoin cai 5% em 60 minutos em meio à incertezas sobre o Silvergate Bank

    O preço do Bitcoin (BTC) caiu mais de 5%, de US$ 23.500 para US$ 22.240 em pouco mais de 60 minutos em 3 de março, em meio a uma onda de incertezas em relação ao Silvergate Bank, instituição que presta serviços a diversas empresas da indústria de criptomoedas.

    A queda de preço eliminou US$ 22 bilhões da capitalização de mercado total do Bitcoin, que agora é de US$ 430,9 bilhões, de acordo com o Cointelegraph Markets Pro.

    Ether (ETH), XRP (XRP), Cardano (ADA), MATIC (MATIC) e outras criptomoedas não-Bitcoin também sofreram um declínio acentuado semelhante.

    O Bitcoin acabou de cair US$ 1200 em menos de 30 minutos.

    — The Wolf Of All Streets (@scottmelker)

    Markus Thielen, chefe de pesquisa da plataforma de ativos digitais Matrixport, disse ao Cointelegraph que acredita que a queda de preço está ligada à recente controvérsia em torno do Silvergate Bank, com o atraso no arquivamento anual do relatório financeiro 10-K da empresa, além das ações dos reguladores dos Estados Unidos tentando restringir os laços entre instituições bancárias e as empresas de criptomoedas:

    “A queda se deve às consequências das notícias negativas sobre o Silvergate Bank, já que agora há mais incerteza sobre os acessos de entrada e saída de moedas fiduciárias de e para empresas da indústria de criptomoedas. Além disso, agora existem preocupações mais amplas do setor de que os reguladores dos EUA estão tentando cortar as relações bancárias entre empresas de criptomoedas e bancos segurados pelo FDIC.”

    “No entanto, isso está jogando a indústria nas mãos de Hong Kong e da China, que estão se mostrando mais amigáveis ​​às criptomoedas.”

    “Vimos um aumento na atividade de stablecoins como um sinal de que as empresas de criptomoedas estão usando trilhos cripto para movimentar dinheiro”, acrescentou.

    Vários analistas técnicos no Twitter afirmaram ter previsto a queda da resistência de US$ 23.000.

    Gráfico de preços do bitcoin. Fonte: Cointelegraph Markets Pro.

    A última vez que o preço do BTC esteve cotado a US$ 22.250 foi em 15 de fevereiro.

    A queda acentuada ocorreu apesar de um sólido início de 2023, com o BTC acumulando uma alta de 34,8% no ano. Em 1º de janeiro, o Bitcoin estava mudando de mãos por US$ 16.550.

    O Ether também caiu 4,74% de US$ 1.644 para US$ 1.566, causando uma perda de US$ 9 bilhões de sua capitalização de mercado.

    Gráfico de preços do Ether. Fonte: Cointelegraph Markets Pro.



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  • Investidores declaram mais criptomoedas em janeiro de 2023 que nos últimos sete meses

    Investidores declaram mais criptomoedas em janeiro de 2023 que nos últimos sete meses

    O mês de janeiro de 2023 começou quente para traders de criptomoedas, que declararam um volume para a Receita Federal do Brasil (RFB) superior aos últimos sete meses de 2022, período de baixa mundial no mercado.

    Em junho de 2022, por exemplo, o volume de declarações foi de 14.030,0 milhões de reais. Após este mês e até dezembro de 2022, último período acompanhado pela receita até então, os volumes declarados oscilaram entre R$ 12 e R$ 13 milhões a cada mês.

    Na chegada de janeiro de 2023, contudo, uma explosão no número de declarações voltou a ocorrer no mercado, quando R$ 14.891,63 milhões foram declarados. A novidade foi divulgada pela receita nesta quinta-feira (2).

    Além disso, chama atenção que os valores declarados em janeiro de 2023, superam em muito as declarações de 2022, quando só no mês de maio daquele ano foram maiores.

    Criptomoedas declaradas em janeiro de 2023 para a Receita Federal do Brasil superam os últimos sete meses de 2022. Reprodução: Dados da RFB.

    Quais as criptomoedas preferidas dos traders brasileiros, segundo declarações enviadas a Receita? Bitcoin segue na segunda posição

    Os traders brasileiros que enviaram informações para a Receita Federal do Brasil em janeiro de 2023 movimentaram mais de 12 bilhões de reais em Tether (USDT). De longe, a stablecoin segue como a preferida e mais movimentada no país.

    Na segunda posição, os traders declararam R$ 992 milhões em operações com bitcoin. Após as duas preferidas, moedas como USDC, ETH, a stablecoin BRZ, MATIC, SOL, XRP, BUSD e ADA ocupam o ranking das dez criptomoedas com maior volume mensal.

    Traders declaram muitas negociações co USDT, BTC, USDC e outras criptomoedas em janeiro de 2023
    Traders declaram muitas negociações co USDT, BTC, USDC e outras criptomoedas em janeiro de 2023. Reprodução: RFB.

    O que chama atenção nos dados da RFB de janeiro de 2023, envolve o fato que as maiores operações médias dos traders envolvem stablecoins de Dólar.

    Outro detalhe que chama atenção nos dados revelados nesta quinta envolve o fato que as mulheres começaram o ano pisando no freio em suas operações (com 25,9%), após registrar um recorde percentual de participação no mercado em dezembro de 2022 (27,3%). Contudo, em relação ao valor das operações, pessoas do sexo feminino seguem com 17,2% de participação do mercado.

    Média de operações por pessoas do sexo feminino recua após recorde percentual
    Média de operações por pessoas do sexo feminino recua após recorde percentual. Reprodução.

    Por fim, dados do órgão fiscal brasileiro apontam que houve um recuo nas declarações de empresas negociando criptomoedas, enquanto o número de pessoas físicas (CPF), seguem acima de 1 milhão.

    Média de operações por pessoas do sexo feminino recua após recorde percentual
    Média de operações por pessoas do sexo feminino recua após recorde percentual. Reprodução.

    Novas regras para o Imposto de Renda de Pessoa Física em 2023

    Nos últimos dias, a Receita Federal do Brasil divulgou as novas regras para o Imposto de Renda Pessoa Física em 2023. De acordo com a RFB, uma das novidades envolve as declarações pré-preenchidas, que vão automaticamente captar informações das corretoras de criptomoedas do Brasil.

    Desde 2019, a Receita Federal do Brasil exige que todas as operações realizadas com criptomoedas sejam informadas na declaração de imposto de renda anual. Isso significa que quem comprou, vendeu ou trocou criptomoedas durante o ano fiscal, precisa informar essas operações na sua declaração de imposto de renda.

    A Receita Federal do Brasil também considera a permuta de criptomoedas como uma operação sujeita a tributação, assim como a compra e venda de criptomoedas por moeda fiduciária (como o Real).



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