Em um artigo recente, a Visa apresentou os conceitos de um sistema de pagamentos recorrentes com Ethereum, apresentado por Fernando Amaral, vice-presidente de Produtos e Inovação da Visa do Brasil.
Segundo o estudo, as blockchains já são uma realidade, ao menos no que se refere ao mundo das criptomoedas, que utilizam essas redes em suas transações devido à praticidade e à segurança que elas proporcionam. Mas o potencial de aplicações dessa tecnologia pode ir bem além das moedas digitais.
Em um documento técnico publicado recentemente, a Visa propõe um conceito denominado Abstração de Conta (AA, na sigla em inglês para “Account Abstraction”). Tal solução, ainda em fase de estudos e desenvolvimento, permitiria aos usuários programar pagamentos recorrentes de forma inteligente e segura.
Estudo da Visa com pagamentos em Ethereum
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O documento da Visa foi elaborado por uma equipe que estuda os níveis de segurança, escalabilidade, interoperabilidade e privacidade de diferentes protocolos de blockchains.
Ele é voltado para desenvolvedores que trabalham em sistemas compatíveis com o Ethereum, rede baseada em blockchains e que expandiu as capacidades do Bitcoin ao permitir a execução de códigos de programação para aplicações descentralizadas.
A ideia por trás do conceito de AA é tornar o funcionamento das contas de um usuário no Ethereum mais parecido com o de um contrato inteligente, permitindo que ele tenha mais recursos programáveis integrados em suas carteiras.
No estudo conduzido pela equipe da Visa, descreve-se como escrever um aplicativo de contrato inteligente voltado para uma carteira de autocustódia, ou seja, uma carteira controlada exclusivamente pelo usuário e sua respectiva chave privada.
Através desse aplicativo, as pessoas poderiam configurar uma instrução de pagamento programável para enviar fundos automaticamente de uma conta de carteira de autocustódia para outra, em intervalos recorrentes, sem precisarem participar ativamente de cada operação.
Tecnologia pode alavancar nova geração de aplicativos financeiros, diz empresa
No artigo apresentado pela Visa, que começou a discutir a tecnologia ainda em dezembro de 2022, a empresa declara que o surgimento das criptomoedas mudou a forma de se pensar em dinheiro digital. Com isso, novas oportunidades para aplicativos financeiros surgem a cada dia no mercado.
No entanto, o estudo pondera que o mercado de aplicativos financeiros com criptomoedas está em sua fase inicial e muito ainda será desconsiderado ou explorado.
De certa forma, esse método imita o processo utilizado hoje para configurar pagamentos recorrentes com cartão. A diferença é que, se o conceito de AA for habilitado no Ethereum, a proposta da Visa poderá ajudar a trazer experiências de pagamento com interfaces familiares aos usuários (como é o caso dos pagamentos automáticos programados), mas com toda a segurança e praticidade do ecossistema blockchain, que tem, entre suas características, o fato de ser uma rede disponível em qualquer horário, e sem a presença de intermediários.
Segundo Catherine Gu, head de CBDC (Central Bank Digital Currency) e Protocolos da Visa, área que está por trás do estudo técnico, “é preciso incorporar tecnologias aptas a agregar valor de verdade ao ecossistema de pagamentos” para que os clientes e parceiros possam inovar.
O foco do trabalho tem sido expandir as principais competências da Visa nas camadas de infraestrutura Web3 e protocolos de blockchain que estão impulsionando o desenvolvimento das criptomoedas.
O Bitcoin começou março com uma nota positiva, mas historicamente o mês registrou ganhos medíocres, o que pode ser um sinal de alerta para os investidores em criptomoedas.
O preço do Ether (ETH) caiu 9,8% entre 19 e 25 de fevereiro, depois que a resistência de preço em US$ 1.725 se mostrou mais forte do que o esperado. Ainda assim, a correção foi insuficiente para romper o canal ascendente de 6 semanas e não fez com que as métricas de derivativos do Ether se tornassem pessimistas.
Índice de preços do Ether (ETH) em USD, 1 dia. Fonte: TradingView
A resiliência de preço do Ether pode ser parcialmente explicada pela falha operacional de alguns de seus concorrentes de blockchain de contrato inteligente. Por exemplo, Solana (SOL) enfrentou uma interrupção de 20 horas em 25 de fevereiro, que só foi resolvida após uma atualização de rede coordenada por validadores. A reinicialização da rede também envolveu a eliminação de alguns dos slots mais recentes, embora os desenvolvedores da Solana tenham dito que “nenhuma transação confirmada do usuário foi revertida ou impactada”.
A NEM (XEM) experimentou uma “interrupção da cadeia” em 27 de fevereiro que durou 15 horas, fazendo com que várias exchanges interrompessem depósitos e retiradas e os desenvolvedores prometeram lançar uma atualização para evitar mais mau comportamento. Curiosamente, a última postagem da conta oficial da NEM no Twitter, excluindo uma saudação de Feliz Natal, foi uma imagem de “Aguarde” postada em julho de 2022.
O ambiente regulatório permanece obscuro para as criptomoedas, e as vítimas mais recentes foram as empresas globais de processamento de pagamentos Visa e Mastercard. De acordo com uma reportagem da Reuters publicada em 28 de fevereiro, as empresas estão adiando o lançamento de novas parcerias com empresas de criptomoedas até que as condições do mercado melhorem e uma estrutura regulatória mais transparente seja estabelecida.
Em notícias mais positivas, a testnet Sepolia da Ethereum sofreu um hard fork com sucesso em 28 de fevereiro em preparação para a atualização Shanghai. A tão esperada atualização da mainnet prevista para março deve finalmente permitir que os validadores retirem seu Ether em stake da Beacon Chain. Os desenvolvedores agora estão preparando a testnet Goerli para entrar em um estágio semelhante.
Vamos analisar os dados dos derivativos do Ether para entender se o novo teste de suporte de US$ 1.560 em 25 de fevereiro afetou o sentimento dos investidores em cripto.
Futuros de ETH mostram aumento na demanda por longs alavancados
O prêmio futuro anualizado de dois meses deve ser negociado entre 5% e 10% em mercados saudáveis para cobrir custos e riscos associados. No entanto, quando o contrato é negociado com desconto (backwardation) em relação aos mercados à vista tradicionais, isso mostra falta de confiança dos traders e é considerado um indicador de baixa.
Prêmio anualizado de futuros de 2 meses do Ether. Fonte: Laevitas.ch
O gráfico acima mostra que os traders de derivativos ficaram ligeiramente otimistas, já que o prêmio futuro do Ether (em média) flertou com o limite de 5% em 26 de fevereiro. Mais importante, isso mostra resiliência mesmo quando o preço do Ether caiu cerca de 10% entre 19 e 25 de fevereiro.
O aumento da demanda por longs alavancados (altistas) não se traduz necessariamente em uma expectativa de ação de preço positiva. Consequentemente, os traders devem analisar os mercados de opções do Ether para entender como as baleias e os criadores de mercado estão precificando as probabilidades de movimentos futuros de preços.
Métricas de risco de opções mostram resiliência apesar de uma queda de preço de 10%
A inclinação delta de 25% é um sinal revelador quando os formadores de mercado e as mesas de arbitragem estão cobrando demais por proteção de alta ou baixa.
Em mercados de baixa, os investidores em opções dão maiores probabilidades de queda de preço, fazendo com que o indicador de inclinação suba acima de 10%. Por outro lado, os mercados de alta tendem a levar a métrica de inclinação abaixo de -10%, o que significa que as opções de venda de baixa têm menos demanda.
Inclinação delta 25% das Opções de Ether de 60 dias. Fonte: Laevitas.ch
A inclinação delta flertou com o nível de baixa de 9% em 27 de fevereiro, sinalizando o estresse dos traders profissionais. No entanto, a situação melhorou em 28 de fevereiro, quando o índice subiu para 5 – indicando um apetite de risco ascendente e descendente semelhante.
Faz sentido que os analistas fundamentais evitem adicionar posições otimistas antes da atualização Shanghai, especialmente porque os desenvolvedores da Ethereum têm um histórico de atrasar mudanças significativas na rede.
Apesar da gama de fatores preocupantes, os mercados de opções e futuros sinalizam que os traders profissionais são conservadoramente otimistas e confiam na manutenção do padrão ascendente. Do ponto de vista da análise técnica, os investidores parecem acreditar que a tendência de alta continuará, a menos que o Ether rompa abaixo do suporte do canal em US$ 1.520.
Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Todo movimento de investimento e negociação envolve riscos, e os leitores devem conduzir suas próprias pesquisas ao tomar uma decisão.
As visões, pensamentos e opiniões expressas aqui são exclusivas dos autores e não necessariamente refletem ou representam as visões e opiniões do Cointelegraph.
O Bitcoin (BTC) movimentou apenas 0,03% no mês passado em dólares dos Estados Unidos, tornando fevereiro de 2023 provavelmente o menos volátil da história.
Os dados da Coinglass após o fechamento mensal confirmam que o BTC/USD praticamente não saiu do lugar por quatro semanas seguidas.
A vela mensal do Bitcoin quase não deixa vestígios
Dizer que o Bitcoin é menos volátil do que era é um eufemismo quando se trata de fevereiro.
Apesar de seus altos e baixos, principalmente devido a dados macroeconômicos, a ação do preço do BTC terminou o mês quase exatamente onde começou, em torno de US$ 23.500.
Isso significa que o Bitcoin era mais estável do que uma série de ativos convencionais, incluindo ações, commodities e, claro, as principais moedas mundiais.
Isso não é tarefa fácil para as criptomoedas, com o Bitcoin frequentemente criticado como uma reserva de valor pobre devido à sua volatilidade às vezes intensa.
No entanto, após os ganhos de 40% de janeiro, os touros mantiveram o forte para preservar até o último satoshi em relação ao início do mês.
Mais do que isso, de acordo com os números da Coinglass, nenhum mês chegou perto de fevereiro de 2023 em termos de estabilidade, tornando-o o mês menos volátil já registrado.
Gráfico de retornos mensais do Bitcoin (captura de tela). Fonte: Coinglass
Para registro, março já mudou a tendência, com BTC/USD subindo cerca de 2,9% no momento da redação deste artigo, conforme dados do Cointelegraph Markets Pro e TradingView.
Gráfico mensal de BTC/USD (Bitstamp). Fonte: TradingView
Volatilidade dos preços do Bitcoin: nem tudo é o que parece
Enquanto isso, em termos de movimentos intradiários, a imagem do Bitcoin parece decididamente diferente.
Como o Cointelegraph continua relatando, os livros de ordens da exchange revelam um esforço concentrado para provocar a volatilidade de alguns dos maiores traders de BTC.
Especificamente na Binance, essas “baleias” criaram uma parede de ofertas que orientou com sucesso a ação do preço à vista no que o recurso de monitoramento Material Indicators chama de mercados “manipulados”.
“Bitcoin conseguiu fechar fevereiro com uma vela mensal verde, mas na minha opinião nada para os touros comemorarem”, escreveu em um dos vários tweets recentes sobre o assunto.
Um gráfico anexo procurou explicar como as baleias estão tentando influenciar a ação do preço.
Dados do livro de ordem de BTC/USD (Binance). Fonte: Material Indicators/Twitter
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Rodrigo Batista tem uma longa história de empreendedorismo. Fundou e conduziu a exchange Mercado Bitcoin por 6 anos, é sócio de outras startups financeiras, e é o único brasileiro que teve projetos aprovados nos três sandbox regulatórios brasileiros.
Agora é CEO e fundador da exchange Digitra.com, primeira startup de cripto que tem a bolsa americana Nasdaq como parceira de tecnologia. Nesta entrevista Rodrigo compartilha sua visão sobre o mercado de criptomoedas e as oportunidades que estão surgindo nos próximo anos.
Como foi sua trajetória no mercado de criptoativos desde a criação do Mercado Bitcoin, até a Digitra.com
Comecei a programar softwares aos 12 anos e me formei em tecnologia no ensino médio. Depois, estudei administração de empresas na USP, fiz uma pós em engenharia financeira e agora faço um curso para empreendedores em Harvard chamado OPM.
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Do lado profissional, trabalhei no mercado financeiro tradicional por 18 anos em corretoras, na bolsa e em bancos de investimentos.
Essa experiência de finanças e tecnologia me fez entender o Bitcoin bem cedo, ainda em 2011. Em 2012 fiz minha primeira negociação, quando comprei 14 bitcoins por 4 dólares cada um, de um empresário dos EUA. No mesmo ano comecei a desenhar o projeto de uma exchange de criptomoedas, plano esse que culminou com a criação do Mercado Bitcoin. Fui o fundador, acionista controlador e CEO da exchange da fundação em 2013 até minha saída no fim de 2018, quando vendi minha parte da empresa que era a líder de mercado.
Após a saída, trabalhei na criação de outras startups, várias delas no mundo cripto e consegui ter projetos aprovados nos Sandbox da CVM (Estar.Finance), Susep (88i) e BACEN (nTokens). Em 2019, comecei a criação de uma nova exchange que atende clientes de todo o planeta , a Digitra.com.
O que você pensa do status atual do mercado de criptoativos?
Tenho uma leitura particular do momento atual e também de para onde vamos.
Para explicar como penso, gosto de fazer um paralelo com o desenvolvimento da internet.
A internet comercial começou em 1983, e em 1996 foi o IPO da Netscape, sensação da época, mas que não existe mais.
Por volta de 1996, alguns serviços começaram a ganhar destaque, como por exemplo a Amazon com a venda de livros. As empresas desta época tinham uma coisa em comum: eram adaptações para internet de modelos de negócios que já existiam, como as livrarias.
Somente cerca de 15 anos depois que a internet virou nossas vidas de cabeça pra baixo criando novos hábitos de consumo antes impensáveis por meio de empresas como Tinder, Uber, AWS ou iFood.
Com a inovação dos ativos digitais vejo a mesma sequência, mas ainda estamos na fase de adaptar o mundo que conhecemos para o mundo cripto. O que se faz hoje é pegar coisas que já existem e dar marteladas para que se encaixem nas novas tecnologias. E a isso se dá nomes chiques: antes era blockchain, hoje é tokenização.
Acredito que estamos entre 5 e 10 anos do momento Uber da tecnologia crypto, em que veremos novos modelos de negócios que simplesmente não conseguimos pensar hoje assim como não era possível imaginar o Uber.
Hoje, a maior parte da inovação está vindo de sistemas descentralizados, mas tenho uma visão de que estes softwares acabarão sendo cooptados por estruturas centralizadas, seja por força de regulação ou por que a centralização traz comodidade e facilidade de uso para os clientes.
Em resumo, ainda estamos na década de 90 do mundo cripto. O mercado cripto vai crescer mais de mil de vezes ainda na próxima década.
Falando em tokenização, muita gente no mercado está dizendo este é o grande caso de uso de ativos digitais e blockchain, qual a sua visão disso?
Transformar coisas que já existem em tokens é um dos usos mais óbvios da tecnologia e isso não é novidade. Ainda em 2012 já se trabalhava com a tokenização de ativos na rede Bitcoin com as chamadas “colored coins”.
Acredito que esta seja uma etapa natural do processo de entender o potencial do que foi criado pelo Satoshi Nakamoto ao criar o Bitcoin. Mas estamos longe de realmente criar soluções inovadoras e inéditas para o público final.
Acho que a maior parte deste movimento de tokenização é espuma para vender consultoria, como foi a febre do blockchain há 2 ou 3 anos. Mas provavelmente disso sairá aquele 1% de inovação legítima que pode mudar nossas vidas.
No Brasil, já existe uma regulação do mercado de criptomoedas, aprovada no ano passado. Nos EUA, há uma grande pressão dos órgãos locais contra as empresas do setor. O que você acredita que pode acontecer com a regulamentação deste mercado?
A discussão sobre as regras do mercado cripto acelerou praticamente no mundo todo, muito por conta da queda da exchange FTX, e muitas vezes está sendo feita tendo este caso como catalisador e não deveria ser assim.
A regulação adequada do mercado cripto é a oportunidade de uma geração. Ela pode criar equivalentes ao vale do silício nos países que criarem regras que incentivem a inovação.
No próprio caso da FTX mesmo, é possível ver o quanto a regulação do mercado japonês preservou o interesse dos consumidores e instituições no países, sem prejudicar a criação de corretoras.
Um ponto relevante para os reguladores é que com o trabalho remoto é muito fácil e está ficando cada vez mais barato operar uma empresa de tecnologia a partir de qualquer país no mundo. Então os países que não regularem com o viés de incentivar a inovação e o empreendedorismo vão perder muitos de seus profissionais e recursos financeiros para países mais competitivos.
Na verdade, já vejo isso acontecer todos os dias. Hoje no Brasil já é possível ver vários exemplos de empreendedores e empresas cripto que optaram por ir para lugares com leis mais favoráveis para atender seus clientes.
Aprofundando sobre a sua nova exchange, a Digitra.com. Por que criar uma exchange agora com um mercado tão competitivo, com preços em queda e incerteza regulatória?
O mercado de ativos digitais ainda está na sua infância e precisa de soluções robustas. Vimos que existe uma demanda por exchanges que sejam globais e de alta liquidez, com governança e compliance de alto nível e com tecnologia que se adapte a velocidade gigante do mercado.
A história está cheia de casos de sucesso que foram criados justamente durante momentos de crise. Pra ficar em exemplos muito grandes, é o caso da Microsoft, Airbnb e Instagram, por exemplo. Os momentos de crise nos permitem ser mais criativos, controlar melhor os custos e nos guiar menos para o que está acontecendo no mercado e mais para o que os clientes precisam.
Vejo também que o mercado cripto é muito parecido com outros mercados de tecnologia, como o de redes sociais ou computação em nuvem, por exemplo. Ele tende a ser dividido por empresas globais que se adaptam aos mercados locais.
Podemos perceber este exemplo no próprio mercado brasileiro. Quando vendi minha exchange anterior, éramos líderes de mercado e tínhamos mais da metade do mercado. Hoje mais da metade do mercado está nas mãos de empresas globais.
Penso também que o mercado ser maduro e competitivo não é razão para não inovar. Temos como exemplo os bancos que dominaram o mercado financeiro brasileiro durante muito tempo, e muito rapidamente novas corretoras e bancos digitais criaram soluções relevantes para os clientes que em menos de 10 anos se tornaram tão grandes quanto os bancos quase centenários.
Quem você enxerga como concorrentes e como você quer se diferenciar deles?
Queremos ocupar uma parte do mercado das exchanges globais de cripto como Coinbase e Binance. Mas ainda estamos no início da jornada e não somos concorrentes deles de nenhuma forma.
Para nos diferenciar, temos um time experiente que está trabalhando muito nas experiências do aplicativo, do site, do OTC e das APIs.
Criamos muitas coisas que o público está começando a entender, está experimentando e gostando da experiência.
Primeiro, temos taxa zero para todas as negociações de compra e venda de qualquer cripto ativo na plataforma. Fomos a primeira exchange global a fazer isso. Também temos seguro para as criptomoedas dos clientes. Hoje ninguém oferece isso no Brasil e poucos oferecem no mundo.
Criamos um token próprio, chamado DGTA. Os mil primeiros clientes que fizeram o cadastro completo conosco ganharam 200 tokens. Agora estamos distribuindo 100 destes tokens até o cliente número 10 mil. Ganham tokens também todos que operam na plataforma. Todos os dias distribuímos 15 mil tokens entre todos. Então tem clientes que negociam uma vez por dia apenas para ganhar os tokens. Chamamos este incentivo de Trade to Earn.
Com minha experiência no universo financeiro e cripto, conseguimos criar uma arquitetura que nenhuma outra exchange no mundo tem; recebemos um aporte de 5 milhões de dólares do presidente do conselho do Itaú na América Latina, o Ricardo Marino, guardamos as criptomoedas na maior empresa de guarda do mundo chamada Fireblocks.
E também a cereja do bolo, que é sermos a primeira exchange no mundo a fechar uma parceria com a NASDAQ para utilizá-los no ambiente de negociação. Tenho muito orgulho do que estamos construindo.
A Nasdaq é possivelmente a principal marca quando se fala da intersecção do mercado financeiro com tecnologia. Como foi a negociação de um brasieiro com eles e porque te escolheram para entrar na tecnologia de negociação de ativos digitais?
Criei o plano da Digitra.com no curso OPM. A partir daí comecei a falar com pessoas e potenciais parceiros e a Nasdaq foi um dos primeiros, mas foi um processo longo. Eles queriam se certificar de que eu sou uma pessoa séria, de que o plano de negócios era consistente, afinal é a marca deles envolvida pela primeira vez em um mercado tão polêmico.
Eles elevaram bastante a régua em termos de cobrar soluções reais para os problemas que eu trouxe. Pediram garantias de que seríamos um mercado sem manipulação e com um nível de segurança e governança o que nos levou a criar sistemas e processos que pouquíssimas empresas de cripto tem.
Hoje eles são nosso parceiro que fornece a tecnologia que faz o encontro das operações de compra e venda (chamado tecnicamente de matching engine) e temos aprendido demais com eles sobre como operar um mercado sólido.
Rodrigo Batista Digitra
Como está a Digitra.com hoje no mercado? Ela está conseguindo atingir o público global como da forma que você desejou?
Lançamos para o mercado há 6 meses. No início os clientes podiam negociar apenas por um aplicativo bem limitado, mas hoje ele já está bem melhor e nesta semana estamos lançando o site para negociações as APIs para clientes operarem por meio de robôs.
Nosso token DGTA vai passar a ser negociado em Maio e tem tido uma demanda internacional alta, o que nos fez criar um processo de pré-venda para esse público externo. Temos um executivo cuidando apenas disso.
Nosso aplicativo já foi baixado em quase todos os países do mundo, mais de 20 mil vezes. Hoje os clientes vêm principalmente do Brasil, Turquia, Nigéria e Bangladesh, mas geograficamente estão bem espalhados. Mesmo com o mercado ruim, temos visto ótimos resultados após o lançamento e provamos que é possível ser competitivos em escala global a partir do Brasil.
Interrupções repetidas de uma das blockchains mais populares que se acredita ter o potencial de destronar a rede Ethereum provocaram uma conversa entre os membros da comunidade sobre o futuro daquelas que carregam o fardo de serem chamadas de “Ethereum killers”.
Um membro de um fórum de criptomoedas no Reddit abriu uma conversa sobre as assassinas da Ethereum e questionou sua capacidade de sucesso no atual espaço cripto. De acordo com o membro da comunidade, é improvável que aqueles apelidados de Ethereum killers tenham sucesso porque não obtêm a mesma adoção que a Ethereum.
Além disso, o membro da comunidade argumentou que mesmo que uma cadeia se torne mais rápida que a Ethereum, a capitalização de mercado do Ether (ETH) é muito alta. Portanto, o usuário cripto acredita que “nenhum ETH killer realmente matará o ETH”.
Vários membros da comunidade entraram na conversa e deram suas opiniões sobre o assunto. Desde apontar que as chamadas assassinas do ETH não cumpriram as promessas até sugerir o abandono total do termo “ETH killers”, os membros da comunidade cripto discutiram o futuro das ETH killers.
Membro da comunidade comentando sobre o tema. Fonte: Reddit
Um membro da comunidade argumentou que “não existe uma assassina de Ethereum”. O usuário do Reddit acredita que existe apenas a Ethereum, e depois há o restante das redes da camada 1 que lutam pela participação de mercado restante do mercado da camada 1.
Redditor comparando 2018 com o ciclo recente. Fonte: Reddit
Um Redditor argumentou que o termo ‘ETH killer’ deveria ser descartado porque, neste ponto, “o ETH se tornou entrincheirado”. O membro da comunidade acredita que, embora o ETH ainda possa ser destronado, ele não pode ser morto. “Nesse estágio, todo o mercado teria que ser eliminado, o que também é uma improbabilidade estatística”, escreveram eles.
Embora muitos dos argumentos sejam pró-Ethereum, alguns ainda acreditam que as coisas ainda podem ir mal para a rede. Um membro da comunidade disse que a ideia de que o ETH “nunca falhará é ridícula”. O usuário do Reddit argumentou que a adoção do ETH não significa que seja um negócio fechado, pois muitos argumentaram que o espaço ainda está em seus estágios iniciais. Eles adicionaram:
“Ou estamos adiantados e é muito prematuro chamar certezas absolutas ou acabou e não estamos mais adiantados.”
Enquanto outros contribuíram com argumentos sérios para a discussão, alguns se juntaram para adicionar um toque de humor ao debate online de alguma forma acalorado. Um membro da comunidade postou: “A Ethereum é a verdadeira Ethereum killer”, enquanto outro disse: “O que não mata o ETH torna o ETH mais forte”.
A discussão surgiu alguns dias depois que a Solana, uma das mais reconhecidas blockchains assassinas da Ethereum, sofreu outro problema em sua rede. Em 25 de fevereiro, Solana enfrentou uma desaceleração na produção de blocos, levando a uma reinicialização da rede. O incidente levou a várias interrupções nas transações do usuário. A questão também gerou indignação no Twitter, com alguns zombando da rede e chamando-a de “assassina de transações”.
O Bradesco fechou uma importante parceria com a Universidade de São Paulo (USP), para estudar melhor o mercado de blockchain e de criptomoedas, mostrando que tem interesse em conhecer aplicações com novas tecnologias emergentes.
Além disso, o banco quer pesquisas ligadas a inteligência artificial, machine learning, computação quântica e internet das coisas.
A assinatura do memorando de entendimento entre o banco e a universidade ocorreu no dia 16 de fevereiro de 2023, com uma cerimônia realizada no Gabinete do Reitor, no prédio da Reitoria, em São Paulo.
Bradesco e USP querem explorar mais sobre o mercado de criptomoedas
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Durante a cerimônia de colaboração entre as instituições, o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, destacou que a inovação é um dos pilares de sua gestão.
Assim, ele entende que existem dois focos atuais, sendo um no desenvolvimento de políticas públicas, e outro em inovações.
“A inovação tem de ser gerada em coparticipação com as empresas, com o mercado e com o setor público, por isso temos que trazer esse tipo de parceria cada vez mais para dentro da USP.”
De acordo com o Jornal da USP, o reitor da USP lembrou que várias iniciativas na universidade já visam incentivar a inovação e empreendedorismo.
Também presente no evento, o presidente do conselho de administração do Banco Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, se mostrou contente em participar com o Centro de Inovação da USP (InovaUSP) nas novas pesquisas.
“A cooperação é capaz de dar ao processo inovativo a agilidade que ele requer. Somos um banco que acredita na inovação e precisamos de talentos externos, e isso passa pela parceria com o InovaUSP.”
Banco já patrocinou pesquisas na universidade em outras ocasiões
Durante a pandemia da Covid-19, o Bradesco ajudou uma pesquisa da USP a desenvolver um ventilador pulmonar emergencial de baixo custo, para o enfrentamento a crise sanitária imposta pela doença.
Para o pró-reitor de Pesquisa e Inovação da USP, Paulo Alberto Nussenzveig, o Bradesco assume uma postura assertiva ao apoiar a pesquisa no Brasil.
“É muito bom constatar essa postura assertiva do Bradesco. Nós sabemos que um ecossistema de inovação saudável só decola se tiver a parceria muito próxima entre os três setores: academia, empresas e governo. É cada vez mais evidente que, numa era da ciência, a inovação é sim uma das missões da Universidade.”
Vale lembrar que no mês de janeiro de 2023, o Bradesco já havia deixado aberta a possibilidade de abrir sua própria corretora de criptomoedas. Ou seja, ao que tudo indica, os planos do banco, um dos maiores do Brasil, envolve também o apoio a pesquisa no mercado.
A rede Solana experimentou uma desaceleração perceptível na produção de blocos depois de sua atualização de rede 1.14 mais recente em 25 de fevereiro. Em uma resposta imediata às interrupções nas transações, os validadores rebaixaram o software para níveis de desempenho superiores.
No entanto, em 28 de fevereiro, Anatoly Yakovenko, fundador e CEO da Solana Labs, divulgou outra declaração sobre como o ecossistema planeja melhorar suas recentes atualizações de rede. O foco principal do plano é a estabilidade enquanto a rede continua sua transição.
As prioridades de 2022 foram o envio de novos recursos e novas ferramentas. 2023 é estabilidade. Tldr 1/3 do core eng será focado em testes de estabilidade e adversários. Aqui estão meus pensamentos. https://t.co/Z6pR9hhYbP
A declaração estabeleceu um plano de seis etapas para os engenheiros ajudarem a simplificar o processo e revelou que uma equipe adversária foi formada, que compreende um terço da equipe de engenharia da Solana.
Essa equipe foi formada para criar ganchos e instrumentação adicionais no código do validador e visar explorações em todos os protocolos subjacentes.
Além disso, estabeleceu maneiras de focar na criação de estabilidade em toda a rede. Isso inclui um segundo cliente validador construído pela equipe firedancer da Jump Crypto e desenvolvedores Mango DAO construindo novas ferramentas e implementando mercados de taxas locais – entre outros esforços.
A recente declaração de Yakovenko também mencionou que uma investigação sobre o que aconteceu na interrupção inicial ainda está sendo conduzida, com a comunidade a ser informada quando as informações estiverem disponíveis.
Em 28 de fevereiro, ele esclareceu que a votação em cadeia não era a causa da desaceleração.
A resposta da comunidade à interrupção foi frenética, com alguns usuários chamando o sistema de “assassino de transações”. No entanto, a resposta ao roadmap de melhorias de Yakovenko foi mista, com alguns usuários dizendo que a notícia era “ótima de ouvir”, enquanto outros ainda questionavam a integridade da Solana:
seu processo de teste falhou em cada versão principal. você tem pelo menos um processo de teste real? não tenho certeza.
Pergunta simples: Quem é responsável pela coordenação global de teste/lançamento até agora? você ? raj? …isso não é sério
Nesta quarta-feira (1), a Coinbase, maior corretora de criptomoedas dos EUA e que chegou ao Brasil nos últimos meses, liberou as transferências via PIX para todos os clientes brasileiros.
Com a nova opção, os investidores que operam na corretora ganham mais uma facilidade para realizar depósitos e saques na plataforma.
A Coinbase tem migrado para outros países além dos EUA nos últimos anos, e no Brasil já conta com um escritório.
Ao liberar PIX, Coinbase envia e-mail para clientes
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A Coinbase enviou e-mail para toda sua base de clientes brasileiros nesta quarta (01), avisando que o PIX está liberado.
Coinbase começa a aceitar PIX como transferência no Brasil. Reprodução/Redes Sociais.
Contudo, para os clientes conseguirem acessar a novidade, eles devem proceder com uma nova verificação de identidade, mesmo se já realizaram uma verificação no passado.
Conforme comunicado que o Livecoins teve acesso, a Coinbase indica que está em busca de melhorar a experiência de seus usuários.
Coinbase informa aos clientes brasileiros que PIX está liberado. Reprodução.
Vale lembrar que no site da própria Coinbase, a opção de depósitos com PIX já está descrita como uma possibilidade. Além da opção do PIX, a compra de criptomoedas com cartão também já foi liberada para clientes da corretora.
EBANX fornece o serviço, após habilitação em fevereiro de 2023
Responsável por fornecer para a Coinbase a intermediação de pagamentos via PIX, a empresa EBANX foi considerada uma das fintechs brasileiras mais promissoras em um estudo de 2022.
No último dia 15 de fevereiro de 2023, o EBANX conseguiu a licença PISP (Payment Initiation Service Provider), emitida pelo Banco Central do Brasil. Assim, pôde começar a ofertar serviços como iniciador de pagamentos por Pix.
Ebanx está processando PIX para a Coinbase. Cliente enviou a reportagem.
Em nota ao Livecoins, Erika Daguani, vice-presidente de Produto do EBANX, destaca que o serviço da fintech reduz fricção e aumenta a segurança das transações.
“O iniciador de pagamentos agiliza o processo de pagamento, reduz a fricção e aumenta a segurança da transação: o usuário não precisa mais sair do site ou aplicativo da loja, fazer login no aplicativo do banco ou se preocupar em copiar e colar o QR Code e verificar se está tudo correto. O pagamento com Pix no comércio digital é muito mais fluído assim. O Pix como iniciador de pagamentos é mais um exemplo do foco do Banco Central na experiência do usuário e na usabilidade do Pix, é um grande avanço para a indústria de pagamentos alternativos do Brasil. Nós estamos muito felizes em oferecer esse serviço para nossos clientes e promover o acesso a pagamentos em tempo real, de forma facilitada e segura, a milhões de usuários.”
Por fim, além de atender a Coinbase, a EBANX também atende o AliExpress, Epic Games, Tencent (Riot Games), Shein, Shopee, Uber, PlayStation, Ubisoft, Deezer, Kwai, entre outras grandes marcas globais.
Março começou com o FUD (medo, incerteza e dúvida) norteando a maioria dos preços da criptomoedas, cujo mercado movimentava US$ 1,08 trilhão (+1%) e caminhava relativamente de lado nesta quarta-feira, dia 1º, quando o Bitcoin (BTC) era trocado de mãos por volta de US$ 23,6 mil (+0,64%). Apesar de altas expressivas diárias, como a da criptomoeda cross-chain abocanhada por “tubarões”, diversos tokens iniciavam o novo mês acumulando altas mensais expressivas ao longo de fevereiro, entre eles diversas altcoins relacionadas direta ou indiretamente à rede blockchain de camada 1 (L1) Solana (SOL).
Pelo que apresentava a plataforma de monitoramento CoinMarketCap, excluindo alguns tokens cujos canais oficiais de seus respectivos projetos se encontravam desatualizados ou que apresentavam movimentos de preços não analógicos, as altas chegavam a três dígitos percentuais, embora esses tokens mais bem colocados em termos de ganhos mensais não representem garantia de inexistência de risco envolvendo seus respectivos projetos.
No topo da lista de ganhos em fevereiro estava o BDP, token do Big Data Protocol, que é um protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) voltado à tokenização de dados profissionais que podem ser negociados na exchange descentralizada (DEX) Uniswap a partir de usuários que fornecem liquidez em troca da obtenção de dados. O BDP era negociado por US$ 0,26 (+20%) com alta mensal de 860%.
Gráfico de 30 dias do par BDP/USD. Fonte: CoinMarketCap
O RATIO, token nativo da plataforma de finanças descentralizadas (DeFi) para a rede Solana Ratio Finance, aparecia na segunda colocação ao ser precificado em US$ 0,048 (-2,92%) e alta de 218% em 30 dias.
Gráfico de 30 dias do par RATIO/USD. Fonte: CoinMarketCap
Na terceira posição em alta mensal, o VISION, token da ppltaforma de jogos play-to-earn (P2E) na rede Solana VisionGame, era transacionado por US$ 0,0065 (+0,18%) e acumulava alta de 96% no príodo.
Gráfico de 30 dias do par VISION/USD. Fonte: CoinMarketCap
O GRT, token do Graph Protocol, voltado à indexação de dados em aplicativos de finanças descentralizadas (DeFi) e Web3, que foi rastreado no começo de fevereiro com sinais de explosão de preços, aparecia na quarta colocação ao ser trocado de mãos por US$ 0,15 (+1%) e com ascensão de 78% em 30 dias.
Grático de 30 dias do par GRT/USD. Fonte: CoinMarketCap
Na quinta colocação no TOP 10 das altas de fevereiro aparecia o pouco conhecido SOLR, token da SolRazr, que se apresenta como “plataforma para arrecadação de fundos e desenvolvedores para projetos construídos em Solana, com o objetivo de apoiar o crescimento de aplicativos DeFi, NFTs e Web3”, transacionado por US$ 0,042 (+15%) com alta mensal de 65%.
Gráfico de 30 dias do par SOLR/USD. Fonte: CoinMarketCap
Na sequência, eliminando as “esquisitices”, apreciam, nessa ordem: SHDW (+57%); REN (+46%), PRQ (+45%); AKT (+43%); DXL (+42%).
Nos últimos dias, dez cirptomoedas relacionadas à rede Optimism apresentaram alta semanal de até 180% no hype da blockchain da Coinbase enquanto um especialista alertava sobre a Polygon dizendo que o MATIC vai “flopar”, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
Uma versão do Bluesky, rede social descentralizada de Jack Dorsey, chegou à App Store. No entanto, o aplicativo só está disponível para convidados, sem data de lançamento oficial.
De qualquer forma, sua introdução do Bluesky à loja de aplicativos da Apple mostra que seu lançamento público está cada vez mais próximo.
Quanto a Dorsey, o fundador do Twitter abandonou o cargo do CEO de sua própria empresa ainda em 2021 para focar no Bitcoin. Além do Bluesky, o empresário também está no comando da Block, que reúne algumas soluções para o Bitcoin, como o Cash App e a Spiral.
Bluesky se parece bastante com o Twitter
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Já nas capturas de tela do Bluesky Social é possível observar que Jack Dorsey não está apostando em nada inovador em termos de design. Além da troca de ‘tuítes’ para ‘postagens’, a rede social se parece bastante com o Twitter.
Capturas de tela do Bluesky, em fase de testes privada, mostra que aplicativo é bem parecido com o Twitter. Fonte: Reprodução.
No entanto, a maior mudança é interna. Ou seja, ao contrário do Twitter, o Bluesky deseja ser uma plataforma descentralizada, algo que pode melhorar a liberdade de expressão, questão que levou o ex-presidente americano Donald Trump não apenas a ser banido do Twitter, como também a lançar um concorrente, a Truth Social.
Portanto, agora Dorsey tem a difícil missão de não acabar com uma rede social abandonada, como a de Trump. Em outras palavras, terá que oferecer atrativos melhores que a promessa de liberdade.
Por fim, o site do Bluesky informa que o lançamento da rede social acontecerá em breve, oferecendo um campo de e-mail para quem quiser testar a sua sorte para participar dos programas de teste.
Jack Dorsey está usando outra rede social
Um tanto sumido do Twitter, Jack Dorsey está usando outra plataforma para se comunicar com seus seguidores, a Nostr. Em suma, a Nostr é um protocolo descentralizado, assim como o Bitcoin, sem hospedagem em servidores centralizados.
Em mensagem publicada no último sábado (25), Dorsey revelou que continua realizando aportes semanais em Bitcoin, sem revelar valores.
— Eu me pergunto se o @jack faz DCA em bitcoin assim como o resto de nós?
— Sim. Toda semana é igual.
Jack Dorsey usa rede social descentralizada para dizer que ainda investe semanalmente no Bitcoin. Fonte: Nostr.
Por fim, tudo indica que o fundador do Twitter realmente gostou da Nostr. No entanto, também pode estar usando essa rede social para inspirar o Bluesky a se tornar uma plataforma mais aberta.
Com 2023 começando, esse ano já está parecendo mais positivo que 2022, com todas as complicações sofridas por praticamente todos os projetos cripto. Com a expectativa de que o espaço encontrou o fundo de seu bear market, os investidores estão voltando suas atenções para a identificar quais projetos têm o potencial para entregar lucros incríveis em 2023 nos anos seguintes.
Descobrir quais projetos oferecem o maior retorno para o seu investimento é mais fácil de falar do que fazer. Sendo assim, aqui estão 10 criptomoedas de projetos bem avaliados que os investidores concordam que podem oferecer ganhos massivos em 2023:
Metacade (MCADE)
Chainlink (LINK)
Avalanche (AVAX)
Hedera (HBAR)
Bitcoin (BTC)
LTO Network (LTO)
Ripple (XRP)
Monero (XMR)
Shiba Inu (SHIB)
Polygon (MATIC)
1. Metacade (MCADE)
O Metacade já está chegando com tudo no mundo dos investimentos com uma pre-sale que chama muita atenção, tendo arrecadado incríveis $8,1m em apenas 14 semanas desde seu lançamento. O financiamento continua com bom ritmo, com a pre-sale já na fase 5 e um número crescente de investidores correndo para participar enquanto ainda podem. Somente isso já o colocaria no topo da lista dos 10 melhores criptoativos, mas são os recursos da plataforma que realmente a destacam.
A maior força motriz impulsionando os números da pre-sale são os planos abrangentes do Metacade apresentados no white paper da plataforma. Ele delineia um plano inovador para alcançar os objetivos e cumprir o roteiro da plataforma. O Metacade está em rota de revolucionar a indústria dos jogos, em parte ao construir o maior arcade de play-to-earn (P2E) do planeta.
O arcade de P2E deve certamente atrair um enorme número de jogadores ao redor do mundo, graças aos extensos mecanismos de recompensas implementados na plataforma. Jogadores de todos os tipos irão receber recompensas obtidas tanto por jogabilidade casual quanto por um estilo mais competitivo. Ao agir dessa maneira, o Metacade consegue atrair uma atenção global que pode garantir ao projeto um enorme mercado total endereçável (TAM) em potencial.
Recompensas serão implementadas para ações dos usuários que beneficiem o ecossistema do Metacade. Os usuários que contribuírem com ações como escrever reviews de jogos ou se engajar com a comunidade poderão receber recompensas. Isso incentiva todos os usuários a aprimorarem a plataforma constantemente. Isso cria um impulso significativo para a retenção e crescimento da base de usuários que muitos outros projetos não têm.
O projeto usa o token conhecido como MCADE para impulsionar o ecossistema, e o MCADE tem uma função central em como a plataforma funciona. Além de ser usado para distribuir recompensas, o MCADE representa toda a plataforma, o que significa que é usado para todas as trocas de valor em todo o ecossistema – como taxas de entradas de campeonatos ou a compra de mercadorias.
O projeto do token também conta com a opção de investimento em staking para os detentores, o que permite aos investidores que estão mantendo seus tokens para valorização se beneficiarem de uma renda passiva ao colocarem seus tokens MCADE para trabalhar enquanto esperam.
Um recurso que é citado frequentemente é o programa Metagrants, que fornece um valor significativo em todos os níveis quando o assunto é engajamento de usuários. Ele consegue isso ao permitir que desenvolvedores de jogos e equipes apresentem ideias de jogos para a comunidade do Metacade. Os detentores do MCADE podem então votar em quais projetos são mais merecedores de financiamento do tesouro do Metacade. Esse nível de envolvimento ajudará na retenção de usuários ao fornecer a eles uma função significativa no futuro da biblioteca de jogos.
>>> Você pode participar da pre-sale do Metacade aqui <<<
2. Chainlink (LINK)
A Chainlink é um projeto que está lidando com o chamado “problema do oráculo”, que tem relação com o desafio enfrentado na Web3 em acessar dados precisos e seguros de off-chain de forma confiável.
A rede descentralizada de oráculo (DON) Chainlink é um complexo sistema de nodes que fornece informações para a rede e podem investir staking seus tokens LINK em staking para fazer isso. Qualquer node tentando burlar o sistema é penalizado por um sistema conhecido como slashing, no qual o fornecimento de dados incorretos é punido com a perda dos tokens LINK do node.
A Chainlink tem mais parcerias que qualquer outro projeto da Web3, e os valores dos preços que eles fornecem de forma atualizada para pares negociáveis é uma parte crucial da maneira que as partes mais maduras do DeFi (como o Aave) operam. Se o DeFi continuar a crescer e a Chainlink continuar sendo central para ele, então o preço do token LINK pode aumentar dramaticamente ao longo de 2023, fazendo deste criptoativo um forte concorrente para a lista dos 10 melhores criptoativos.
3. Avalanche (AVAX)
A Avalanche é um projeto de layer-1 competindo com outros como o Ethereum e a Solana por uma participação de mercado no espaço de public permissionless. O projeto utiliza três blockchains separadas, conhecidas como C-Chain, P-Chain e X-Chain – para permitir a criação de sub-redes chamadas de subnets.
Essas subnets permitem uma flexibilidade nos recursos da rede Avalanche, o que significa que os parâmetros podem ser customizados para cada caso de uso. Isso levou a afirmações da comunidade apaixonada do Avalanche de que a escalabilidade da rede Avalanche é imbatível, o que faz do investimento em seu token nativo, o AVAX, uma oportunidade promissora.
A rede Avalanche não viu muito crescimento depois da disparada durante o bull run de 2021. No entanto, com uma comunidade grande e apaixonada o apoiando, o ano de 2023 pode ser o ano em que o projeto garante uma maior participação no mercado – e aqueles que investiram no token AVAX podem colher suas recompensas.
4. Hedera (HBAR)
A rede Hedera não é realmente uma blockchain. O projeto utiliza uma tecnologia conhecida como directed acyclic graphs (DAG) para permitir que a rede Hedera forneça transações rápidas e seguras em uma grande escala.
O projeto também leva a descentralização a sério, mas optou por um caminho diferente do que a maioria dos projetos ao apontar um conselho de instituições corporativas e educacional sob um limite de termos para ter um assento no conselho da Hedera.
Existem rumores de que a rede Hedera possa ter alguns grandes casos de uso em 2023, o que pode fazer com que o utility token HBAR se beneficie na forma de aumento de preço. Com algumas movimentações positivas já acontecendo, isso pode ser o início de uma forte subida de preço para o token HBAR.
5. Bitcoin (BTC)
O Bitcoin pode ser visto por muitos como o investimento mais conservador no espaço cripto, mas não há dúvidas que ele continua sendo o projeto mais proeminente da Web3. Com mais e mais regulamentações devendo chegar em 2023, o projeto deve se beneficiar da falta de um grupo centralizado que o controle, em adição à fama que o projeto tem.
Se as regulamentações continuarem a errar na questão de definir o Bitcoin como uma commodity, isso pode abrir a porteira para os investidores institucionais inundarem o mercado com fundos em 2023 e nos anos seguintes, o que significa que o preço do BTC pode subir muito acima do que estamos acostumados quando o TradFi começar a impulsionar os crescimentos.
6. LTO Network (LTO)
O LTO Network é um projeto baseado na Holanda que foca em casos de uso onde uma solução híbrida é necessária. Esses são normalmente casos de uso que requerem o armazenamento de dados privados (porém uma verificação pública) – e o LTO Network espera garantir uma parte significativa do mercado empresarial dessa maneira.
O projeto já conta com parcerias impressionantes, tendo trabalhado tanto com as Nações Unidas quanto com a IBM em diferentes casos de uso. O projeto tem também explorado o desenvolvimento de um produto de Identidade Digital (DID), que pode vir a abrir as portas para muitos casos de uso no futuro.
Como o token LTO é usado para todas as transações no projeto, deveremos ver o preço do LTO crescer proporcionalmente ao uso da rede, e se mais projetos com alto volume de transações aparecerem em 2023, os detentores do LTO podem ter uma agradável surpresa.
7. Ripple (XRP)
O Ripple está engajando em batalhas legais com a SEC por anos, e para sua comunidade de apoiadores dedicados existe a crença de que 2023 será o ano em que a ação judicial será encerrada.
Muitos analistas acreditam que é provável que o Ripple vença seu processo com a SEC, o que pode significar que muitos casos de uso estabelecidos estarão liberados para adquirirem legalmente tokens XRP para o caso de uso principal do Ripple: os pagamentos internacionais.
Se isso acontecer, então temos certeza que o preço do XRP vai subir a alturas não vistas por anos, se não ainda mais alto.
8. Monero (XMR)
O Monero é um projeto focado em privacidade que está tentando construir um dinheiro digital anônimo que permite transações não rastreáveis pelo mundo; desde transações do dia a dia até aquelas envolvendo as baleias do cripto.
O Monero enfrenta um futuro incerto em vista do foco de regulamentações que os governos pretendem para 2023. Entretanto, os detentores do XMR estão confiantes de que a complexidade do projeto significa que ele não pode ser parado, e então se os reguladores chegarem a algum tipo de cessar fogo com o projeto, isso pode beneficiar o preço do XMR.
9. Shiba Inu (SHIB)
O Shiba Inu é um projeto que construiu e mantém uma comunidade apaixonada de seguidores, conhecidos como “Shib Army”. O projeto pode ter começado como uma moeda meme seguindo os passos do projeto Dogecoin (DOGE), mas a equipe usou a popularidade do projeto para mudar para uma oferta de DeFi mais baseada em utilidade.
A vantagem que o Shiba Inu tem sobre o Dogecoin é que a utilidade do DeFi permite ao projeto continuar a evoluir com o tempo, e isso pode ajudar a construir e manter empolgação sobre o projeto com o tempo.
10. Polygon (MATIC)
O Polygon é um projeto de layer-2 para o Ethereum, que almeja permitir que plataformas na rede do Ethereum o acessem e se beneficiem de uma maior escalabilidade. A rede Polygon tem seus próprios validadores, mas também tem a bridge MATIC – uma ponte para a rede do Ethereum. Isso significa que outros projetos construídos no Polygon podem armazenar dados na rede do Ethereum periodicamente enquanto se beneficiam das transações mais rápidas e baratas do Polygon enquanto isso.
O Polygon já conseguiu garantir alguns grandes projetos corporativos, como Starbucks e Nike, então não seria uma surpresa se o preço do MATIC tivesse grandes ganhos em 2023.
Qual projeto é a melhor escolha para investidores?
O Metacade parece uma excelente escolha entre as 10 melhores criptomoedas que os investidores estão analisando para ter grandes ganhos. Ao oferecer aos investidores um incrível potencial que é encontrado nos seus recursos e na implementação da plataforma (sem mencionar os preços bem descontados disponíveis na pre-sale), não há dúvida que a maior vantagem de todas pode ser obtida ao investir em MCADE.
Como o MCADE está intimamente ligado ao uso da plataforma, durante o ano de 2023 devemos ver enormes aumentos no preço do token. À medida que a plataforma é lançada e os jogadores migram para ela, aqueles que aproveitarem a pre-sale no tempo limitado que resta certamente terão uma incrível jornada pela frente.
A Visa está trabalhando em um sistema de pagamentos recorrentes usando o blockchain do Ethereum (ETH). Em um documento técnico publicado recentemente, a empresa propõe um conceito denominado Abstração de Conta (AA, na sigla em inglês para “Account Abstraction”). Essa solução, ainda em estudos e desenvolvimento, permitiria aos usuários programar pagamentos recorrentes de forma inteligente e segura.
“As blockchains já são uma realidade, ao menos no que se refere ao mundo das criptomoedas, que utilizam essas redes em suas transações devido à praticidade e à segurança que elas proporcionam. Mas o potencial de aplicações dessa tecnologia pode ir bem além das moedas digitais”, destaca Fernando Amaral, vice-presidente de Produtos e Inovação da Visa do Brasil.
Amaral aponta que o documento da Visa foi elaborado por uma equipe que estuda os níveis de segurança, escalabilidade, interoperabilidade e privacidade de diferentes protocolos de blockchains. Ele é voltado para desenvolvedores que trabalham em sistemas compatíveis com o Ethereum.
“A ideia por trás do conceito de AA é tornar o funcionamento das contas de um usuário no Ethereum mais parecido com o de um contrato inteligente, permitindo que ele tenha mais recursos programáveis integrados em suas carteiras”, afirmou.
O executivo destaca que no estudo conduzido pela equipe da Visa, descreve-se como escrever um aplicativo de contrato inteligente voltado para uma carteira de autocustódia, ou seja, uma carteira controlada exclusivamente pelo usuário e sua respectiva chave privada.
“Através desse aplicativo, as pessoas poderiam configurar uma instrução de pagamento programável para enviar fundos automaticamente de uma conta de carteira de autocustódia para outra, em intervalos recorrentes, sem precisarem participar ativamente de cada operação”, revelou.
Tecnologia pode alavancar nova geração de aplicativos financeiros
Amaral explica que por trás dessa solução está a constatação de que o surgimento das redes de blockchain e das criptomoedas mudou nossa forma de pensar a movimentação de dinheiro digital. Dessa forma, criaram-se oportunidades para uma nova geração de aplicativos financeiros.
“É fato que ainda estamos nos primeiros estágios de desenvolvimento das blockchains e ainda não sabemos quais aplicações serão amplamente adotadas, o que será desconsiderado e o que ainda precisa ser explorado”, disse.
Ele também destaca que o documento técnico recentemente publicado pela Visa aponta um potencial promissor em relação à Abstração de Conta, tecnologia baseada em blockchain: um novo tipo de contrato de conta que permite que uma pessoa delegue sua capacidade de iniciar pagamentos a um “contrato inteligente de pagamento automático pré-aprovado”.
“De certa forma, esse método imita o processo utilizado hoje para configurar pagamentos recorrentes com cartão. A diferença é que, se o conceito de AA for habilitado no Ethereum, a proposta da Visa poderá ajudar a trazer experiências de pagamento com interfaces familiares aos usuários (como é o caso dos pagamentos automáticos programados), mas com toda a segurança e praticidade do ecossistema blockchain, que tem, entre suas características, o fato de ser uma rede disponível em qualquer horário, e sem a presença de intermediários”, apontou.
Segundo Catherine Gu, head de CBDC (Central Bank Digital Currency) e Protocolos da Visa, área que está por trás do estudo técnico, “é preciso incorporar tecnologias aptas a agregar valor de verdade ao ecossistema de pagamentos” para que os clientes e parceiros possam inovar.
O foco do trabalho tem sido expandir as principais competências da Visa nas camadas de infraestrutura Web3 e protocolos de blockchain que estão impulsionando o desenvolvimento das criptomoedas.
“A tecnologia blockchain e de ativos digitais ainda está engatinhando, mas já se sabe que a segurança e a experiência do usuário são fundamentais para sua implementação global. Com essas premissas em mente, a Visa continuará explorando essas tecnologias e conceitos — como, por exemplo, “mecanismo de consenso”, “soluções líderes de privacidade e escalabilidade” e outros possíveis casos de uso de blockchain — para ajudar a aproximar o ecossistema de criptomoedas de nossa rede global de clientes e estabelecimentos comerciais”, finaliza.
Muitos hodelers de Bitcoin (BTC) se tornam milionários quando o preço do BTC ultrapassa US$ 20.000, revelam dados on-chain.
De acordo com a empresa de análise de dados on-chain Glassnode, existem atualmente mais de 67.000 carteiras de BTC que possuem US$ 1 milhão ou mais.
US$ 20.000 deixa hodlers de 50 BTCs felizes
O Bitcoin é famoso por sua relação com a faixa de preço de US$ 20.000.
Proeminente desde que se tornou o recorde histórico do ciclo de 2017 do Bitcoin, US$ 20.000 é mais do que apenas uma linha técnica e psicológica na areia.
Como a Glassnode agora mostra, quando o BTC/USD ultrapassa esse nível de preço, muitos hodlers ganham ou perdem o status de milionários em dólares.
No final de 2022, por exemplo, quando o Bitcoin caiu abaixo de US$ 20.000 após o escândalo da FTX, o número de carteiras “milionárias” despencou como uma pedra da noite para o dia.
Avançando para janeiro de 2023, o oposto pode ser observado – assim que o par BTC/USD recuperou a marca de US$ 20.000, as carteiras milionárias reapareceram em massa.
Em 13 de janeiro, com o par BTC/USD cotado a pouco menos de US$ 20.000, havia cerca de 27.000 carteiras com saldo de US$ 1 milhão ou mais.
Em 14 de janeiro, esse grupo de carteiras havia aumentado para 65.000, enquanto o preço era negociado a apenas US$ 1.000 a mais. Muitas carteiras, ao que parece, contêm exatamente 50 BTC.
Para referência, na época da máxima histórica mais recente do Bitcoin, registrada em novembro de 2021, as carteiras no valor de US$ 1 milhão ou mais totalizavam quase 113.000.
Carteiras Bitcoin com um saldo de US$ 1 milhão ou mais. Fonte: Glassnode
Quase 1 milhão de usuários possuem no mínimo 1 BTC
Como o Cointelegraph relatou, a fortuna dos hodlers aumentou dramaticamente nos primeiros meses de 2023.
Não são apenas os milionários que recuperaram perdas cruciais acumuladas durante o mercado de baixa de 2022 – tanto os detentores de longo prazo quanto os de curto prazo estão se curvando e até se recusando a vender seus BTCs.
Enquanto isso, o número dos chamados “wholecoiners” – carteiras com saldo de pelo menos 1 BTC – continua caminhando para a marca de 1 milhão pela primeira vez na história do Bitcoin.
Em 28 de fevereiro, havia 982.726 carteiras com 1 BTC ou mais, mostram os dados da Glassnode.
Carteiras de Bitcoin com saldo de 1 BTC ou mais. Fonte: Glassnode
As visões, pensamentos e opiniões expressas aqui são exclusivas dos autores e não necessariamente refletem ou representam as visões e opiniões do Cointelegraph.
Pelo menos 15 empresas emissoras de stablecoins estão em busca de criar um padrão global na emissão de novas moedas, sejam elas pareadas em Dólar americano, Euro ou Real brasileiro.
De acordo com uma entrevista recente, o fundador da “Stablecoin Standard” disse ao CryptoSlate que pretende publicar mais detalhes sobre a iniciativa nas próximas semanas.
O movimento pode se tornar o primeiro a unificar os projetos de moedas digitais, após uma crescente demanda de reguladores envolvendo o mercado de criptomoedas.
Padrão de stablecoins no mundo busca melhorar a relação com reguladores
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De acordo com Christian Walker, a iniciativa começou ainda no verão europeu de 2022, quando um grupo de empresas ligadas a stablecoins começou a discutir a criação de padrões no mercado.
Na ocasião, o mundo assistia à queda da Terra (LUNA) e uma stablecoin de seu ecossistema, a TerraUSD (UST). Com o fim do projeto sul-coreano, pessoas de todo o mundo registraram prejuízos com a queda do projeto ruim e mal administrado.
Desde o início das conversas, a Stablecoin Standard alega que já abriu conversas com 15 empresas emissoras de 20 moedas estáveis.
Os nomes das moedas e das empresas emissoras ainda não foram reveladas, mas tudo indica que até uma organização que emite uma stablecoin em Real brasileiro participa das conversas internacionais. Além disso, empresas que emitem stablecoins em Peso argentino, Lira turca, entre outras mais participam das conversas.
Não existem apenas stablecoins de Dólar
O padrão de stablecoins buscado pela nova associação de empresas do setor não deve focar apenas no desenvolvimento de moedas pareadas com o Dólar americano. Mesmo com a maioria do volume global ser em moedas “USD”, há um crescimento do uso de outras moedas estáveis.
Assim, a intenção do grupo da Stablecoin Standard é a de criar selos de qualidade para todas as moedas estáveis, o que dará confiança aos investidores de criptomoedas. Além disso, deve promover uma maior transparência a todos os reguladores, interessados em conhecer melhor a tecnologia.
Ou seja, quando uma empresa não atender a requisitos básicos de confiança, estabelecidos pela nova organização, não receberá um selo de qualidade.
A resposta do mercado de criptomoedas aos reguladores pode ajudar a acalmar a tensão, principalmente nos Estados Unidos, país mais preocupado com o uso de versões de dólares sem o controle do Fed. Contudo, tudo indica que regras para o mercado de stablecoins estão sendo preparadas, assim como a chegada de CBDCs, as moedas digitais dos próprios bancos centrais, que esperam eliminar as moedas descentralizadas estáveis.
O mês de fevereiro começou com os investidores esperançosos de que um pivô da política monetária do Banco Central dos EUA (Fed) mais cedo do que o esperado pudesse ocorrer, mas esse sentimento desapareceu quando os dados de inflação e de emprego vieram além das expectativas dos mercados. Enquanto o início do mês foi otimista para o mercado cripto, o Bitcoin (BTC) recuperu 60% desde as mínimas de fevereiro em cerca de US$ 21.500 para o pico de US$ 25.250.
No entanto, alguns ralis movidos por novas narrativas ainda causaram um crescimento significativo nos preços de algumas altcoins. As principais narrativas foram NFTs no Bitcoin, derivadtivos de staking líquido (LSDs) em projetos da Ethereum e projetos vinculados à Inteligência Artificial (AI).
Vamos revisar as moedas de melhor desempenho do mês.
Stacks (STX)
A Stacks ganhou muita atenção quando o hype dos Ordinal começou no início do mês. A Gamma, um projeto baseado no Stacks, permitiu a criação de ordinals de Bitcoin. No entanto, a funcionalidade de comercialização e cunhagem pública de ordinals no Stacks ainda está em desenvolvimento.
Enquanto isso, o Stacks enfrenta a concorrência de outras blockchains, com os desenvolvedores trabalhando para permitir a negociação de NFTs do Bitcoin na Ethereum. A Yuga Labs, a principal empresa de NFTs do mercado, anunciou uma coleção generativa de 300 peças na rede do Bitcoin em 27 de fevereiro. O leilão (ou cunhagem) provavelmente será realizado na Ethereum devido à falta de infraestrutura na rede do Bitcoin. Assim, à medida que o Stacks atrasa o desenvolvimento dos ordinals em seu ecossistema, mais cadeias com maior liquidez estão tirando vantagem de outras soluções.
Os fundamentos da blockchain do Stacks não corroboram com o aumento de preços, o que sugere que poderia se tratar de um movimento puramente especulativo, dado o potencial de crescimento da rede. No curto prazo, o STX corre o risco de uma retração da parte superior de sua faixa de negociação nos pares STX/USD e STX/BTC. No entanto, se os compradores puderem superar a resistência em US$ 1,02, há uma probabilidade de o STX alcançar um novo recorde histórico de preço em US$ 3,40.
Gráfico semanal STX/USD. Fonte: TradingView
Conflux (CFX)
A Conflux Network recebeu um impulso significativo em 15 de fevereiro, quando a equipe da blockchain anunciou uma parceria com o segundo maior serviço de telecomunicações da China, a China Telecom. A gigante das telecomunicações fornecerá cartões SIM móveis habilitados para blockchain para mais de 200 milhões de usuários. O cartão SIM armazenará uma chave pública e uma privada, armazenando dados de usuário transferíveis através de um formulário criptografado.
Ao longo dos anos, a Conflux ganhou a reputação de ser a única blockchain corporativa chinêss com parceiros locais como Oreo, McDonald’s e a rede social chinesa equivalente ao Instagram Little Red Book. A blockchain também hospeda uma Stablecoin atrelada ao Yuan chinês que possui o aval do do governo chinês, o que é altamente encorajador, dada a rigorosa influência das autoridades sobre as políticas estatais.
A Conflux Network utiliza mecanismos de prova de trabalho e prova de participação combinados para aumentar a escalabilidade e a descentralização de sua rede. A rede processa entre 3.000 a 6.000 transações por segundo (TPS), o que é consideravelmente superior às 15 TPS da Ethereum.
Embora a Conflux tenha estabelecido parcerias com grandes marcas em operação nos mercados chineses, a atividade na blockchain ainda não justifica o aumento de 500% no preço do CFX em fevereiro. Os dados mostram que o número de novos endereços da Conflux e de NFTs cunhados na plataforma permaneceu em pé de igualdade com os meses anteriores, sem um pico evidente.
Isso levanta preocupações sobre a sustentabilidade do hype criado em torno da blockchain chinesa. Muitas parcerias no espaço blockchain muitas vezes falharam devido à falta de integrações e adoção no mundo real.
Número de NFTs cunhados na Conflux mensalmente. Fonte: Conflux Scan
O rali vertical do par CFX/USD encontrou resistência na máxima de outubro de 2021 em US$ 0,34. Os níveis psicológicos de US$ 0,20 e US$ 0,10 atuarão como suporte em caso de retração.
SSV Network (SSV)
A SSV Network se beneficiou do hype em torno da atualização Shanghai da Ethereum, que alimentou a ascensão dos tokens de staking líquido (LSD). A SSV Network é um provedor de infraestrutura que provavelmente fornecerá suporte de back-end para plataformas LSD para ajudar a descentralizar a rede Ethereum.
O projeto está trabalhando na idéia de tecnologia de validador distribuída (TDVT), proposta pela primeira vez pelo co-fundador da Ethereum, Vitalik Buterin, em seu design da Ethereum 2.0. A tecnologia aprimora a segurança e a descentralização da rede POS da Ethereum, permitindo que os participantes e validadores menores usem a rede SSV para executar nós de validação da Ethereum.
Em 19 de janeiro, a equipe anunciou a criação de um fundo de ecossistema de US$ 50 milhões para apoiar o desenvolvimento da tecnologia. O fundo tem o suporte dos principais capitalistas de risco do mercado de criptomoedas, incluindo o Digital Moedourency Group, a Coinbase Ventures, Hashkey, NGC, Everstake, GSR e SevenX.
O projeto ganhou muita atenção como patrocinador oficial do ETH Denver Hackathon 2023, onde o projeto deu doações às equipes que desenvolvessem projetos baseados na tecnologia de TVP. A rede SSV tem um potencial significativo de adoção pelos protocolos LSD, à medida que a quantidade de Ether em staking aumentar após a atualização Shangai.
Ainda assim, uma parcela significativa dos ganhos de 160% acumulados em fevereiro podem ser atribuídos a uma rotação dos tokens LSD super-valorizados em direção a outros protocolos que possam se beneficiar da atualização Shangai.
Tecnicamente, o token SSV está no modo de descoberta de preços, registrando novas máximas históricas. Portanto, é provável que o token continue a subir, especialmente se as principais plataformas LSD como Lido ou Rocket Pool anunciarem a integração da rede SSV.
No entanto, o token atingiu o nível psicológico de US$ 50 em 27 de fevereiro, que poderia implicar em alguma realização de lucro por parte dos investidores. Por outro lado, o token provavelmente encontrará suporte próximo as máximas de 2022 em US$ 21.
SingularityNET (AGIX)
A Singularitynet se beneficiou do hype contínuo de projetos relacionados à IA. O marketplace do protocolo convida os usuários a comprar serviços de IA através de sua criptomoeda nativa, o AGIX. O preço do token saltou quase 12 vezes desde o início de 2023, de US$ 0,045 para um pico de US$ 0,58.
A mais recente alta da singularitynet pode ser atribuída à sua parceria com a Cardano. Atualmente, o protocolo reside na Ethereum para hospedar bots de IA rudimentares para processamento de imagens, traduções de idiomas e análise estatística. A migração para Cardano deu um enorme impulso ao protocolo, que passou a oferecer serviços de staking de ADA e facilitar as operações de uma ponte descentralizada entre a Ethereum e a Cardano.
O Agix reverteu de seus níveis próximos a máxima histórica de US$ 0,63, o que poderia continuar a fornecer resistência aos touros. À medida que o hype da IA diminui, uma correção para os suportes em US$ 0,33 e US$ 0,15 não pode ser descartada. No entanto, se os compradores conseguirem elevar o preço acima do nível de resistência de US $ 0,63, o AGIX poderá subir significativamente.
Graph Protocol (GRT)
Assim como o SingularityNet, o protocolo The Graph também se beneficiou do hype da narrativa de IA. O protocolo de indexação na Ethereum e na IFPS está em transição lenta para uma rede de camada 1 independente. Funciona através da coordenação entre os desenvolvedores de subgrafos, que criam e armazenam um banco de dados facilmente acessível de blockchains e desenvolvedores de aplicativos descentralizados, que, por sua vez, usam esse banco de dados para criar seus produtos.
De acordo com um relatório recente da Messari, a receita do The Graph aumentou 66% no quarto trimestre 2022 em comparação com o trimestre anterior. O número de subgrafos na rede aumentou de forma consistente, com um aumento de 12% na receita dos participantes da rede.
O token GRT tem um potencial de alta significativo se o crescimento da rede for capaz de se sustentar. Tecnicamente, os níveis de colapso de julho do ano passado em US$ 0,33 e as máximas de 2022 em US$ 0,51 serão os alvos prováveis para os touros, com apoio no nível psicológico de US$ 0,1 e o preço de abertura anual de 2023 de US$ 0,056.
As opiniões, pensamentos e opiniões expressos aqui são os autores e não refletem ou representam necessariamente as opiniões e opiniões do cointelegraph.
Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Todo movimento de investimento e negociação envolve riscos, e os leitores devem conduzir sua própria pesquisa ao tomar uma decisão.
Após uma alta de 38% em janeiro, o rally do Bitcoin perdeu força e a maior criptomoeda do mercado fechou o mês de fevereiro com uma pequena alta de 2%. Quanto a março, os desafios seguem os mesmos, romper a barreira dos US$ 25.000 enquanto a pressão regulatória aumenta.
Mesmo que os números não tenham sido tão altos quanto no mês anterior, isso não significa que o Bitcoin está mal, pelo contrário. Seu maior rival, o ouro, encerrou o mês com queda de 5,27%. Já o S&P 500, índice que reúne as 500 maiores empresas dos EUA, também fechou fevereiro em baixa, de 2,45%.
Portanto, o Bitcoin parece estar aguentando a pressão das políticas monetárias de bancos centrais, que insistem no aumento de juros para controlar a inflação de suas moedas fiduciárias.
Desafios para o Bitcoin em março são os mesmos
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Negociado a US$ 23.750 no momento desta redação, o Bitcoin ainda possui a mesma missão para março: romper a resistência dos US$ 25.000.
Embora a zona tenha sido testada entre os dias 16 e 21 de fevereiro, chegando a um pico de US$ 25.270, os touros não conseguiram vencer a luta e a criptomoeda desceu até os US$ 23.000 nos dias seguintes.
Segundo relatório trimestral publicado pelo BIS (Banco de Compensações Internacionais) na última segunda-feira (27), os bancos centrais devem manter suas taxas de juros elevadas por todo 2023 e não devem acreditar que a batalha contra a inflação já está vencida.
Portanto, isso sugere que o Bitcoin e outros ativos não terão um ano fácil. Mesmo assim, um crash global pode vir a ser uma forte narrativa para o BTC decolar, conforme apontado por Arthur Hayes.
Regulamentação do mercado de criptomoedas em foco
Por fim, o movimento de reguladores mundiais também é outro ponto a ser observado por investidores. No mês de fevereiro, autoridades americanas proibiram a emissão de novos tokens da stablecoin BUSD, por exemplo, fazendo a criptomoeda perder US$ 6 bilhões em valor de mercado.
Apesar da recente pressão regulatória, o presidente da SEC deu boas notícias para os investidores de Bitcoin. Segundo Gary Gensler, o BTC seria o único ativo que se classifica como uma commodity, ou seja, não estaria sobre controle da SEC.
Portanto, tudo indica que o governo americano passará o ano focando em stablecoins e criptomoedas alternativas. Caminho livre para o Bitcoin, que pode se beneficiar com este possível fluxo de capital.
De qualquer forma, como mencionado anteriormente, a maior atenção está nos gráficos. Caso o Bitcoin rompa os US$ 25.000, analistas apontam que entraremos em um mais um grande ciclo de alta. Portanto, esta é a missão dos touros para este mês de março.
A recente fraqueza do mercado de criptomoedas não invalidou a tendência ascendente de seis semanas, mesmo após um teste fracassado da banda superior do canal em 21 de fevereiro. A capitalização total do mercado de criptomoedas permanece acima da marca psicológica de US$ 1 trilhão e, mais importante, cautelosamente otimista após uma nova rodada de observações negativas dos reguladores.
Gráfico de 12 horas da capitalização total em US$ do mercado de criptomoedas. Fonte: TradingView
Conforme exibido acima, o canal ascendente iniciado em meados de janeiro tem espaço para uma correção adicional de 3,5% até US $ 1,025 trilhão de capitalização de mercado, enquanto ainda sustenta a formação de alta.
Essa é uma excelente notícia, considerando o FUD – medo, incerteza e dúvida – disseminado pelos reguladores em relação à indústria de criptomoedas.
Exemplos recentes de más notícias incluem um juiz do Tribunal Distrital dos Estados Unidos que decidiu que emojis como foguetes, mapa de ações e sacolas de dinheiro inferem “um retorno financeiro sobre investimentos”, de acordo com um recente registro judicial. Em 22 de fevereiro, o juiz Victor Marrero proferiu uma decisão desfavorável ao Dapper Labs, recusando -se a rejeitar uma queixa, alegando que a coleção de tokens não fungíveis (NFTs) da empresa NBA Top Shot Moments violou as leis de valores mobiliários dos EUA usando esses emojis para denotar lucro potencial.
Fora dos EUA, em 23 de fevereiro o Fundo Monetário Internacional emitiu orientações sobre como os países deveriam tratar criptoativos, desaconselhando fortemente a adoção do Bitcoin como moeda de curso legal. O artigo declarou: “Além de os supostos benefícios potenciais dos criptoativos ainda não se concretizado, riscos significativos surgiram”.
Os diretores do FMI acrescentaram que “a ampla adoção dos criptoativos poderia minar a eficácia de política monetárias governamentais, contornar as medidas de gerenciamento de fluxo de capital e exacerbar os riscos fiscais.” Em resumo, essas diretrizes políticas criaram FUD adicional que levou os investidores a repensar sua exposição ao setor.
O declínio semanal de 5,5% na capitalização total de mercado desde 20 de fevereiro foi impulsionado pelas desvalorizações de 6,3% do Bitcoin (BTC) e de 4,6% do Ether (ETH). Consequentemente, a correção das altcoins foi ainda mais robusta, com nove das 80 principais criptomoedas tendo desvalorizado 15% ou mais em 7 dias.
Vencedores e perdedores semanais entre as 80 maiores moedas do mercado. Fonte: Messari
A Stacks (STX) valorizou 53% depois que o projeto anunciou sua autalização v2.1 para fortalecer a conexão com os ativos nativos do Bitcoin e melhorar o controle de seus contratos inteligentes.
A Optimism (OP) subiu 13% quando o protocolo divulgou os detalhes de sua rede superchain, com foco na interoperabilidade entre blockchains.
A Curve (CRV) caiu 21% depois que uma empresa de análise de segurança da Ethereum sugeriu a implementação de árvores verkle pelo protocolo, o que poderia impactar severamente o uso do Curve Finance na rede principal, de acordo com a equipe.
Demanda por alavancagem está equilibrada, apesar da correção
Os contratos perpétuos, também conhecidos como swaps inversos, têm uma taxa incorporada que geralmente é cobrada a cada oito horas. As exchanges usam essa taxa para evitar desequilíbrios de risco de câmbio.
Uma taxa de financiamento positiva indica que os compradores demandam maior alavancagem. No entanto, a situação oposta ocorre quando os shorts (vendedores) exigem alavancagem adicional, fazendo com que a taxa de financiamento se torne negativa.
Taxa de financiamento de 7 dias de futuros perpétuos em 27 de fevereiro. Fonte: Coinglass
A taxa de financiamento de sete dias está marginalmente positiva para o Bitcoin e o Ethereum, portanto, uma demanda equilibrada entre compradores e vendedores. A única exceção foi a demanda um pouco maior por apostas contra o preço do BNB (BNB), embora não seja significativo.
Relação de comprados/vendidos de opções permanece otimista
Os traders podem avaliar o sentimento geral do mercado, medindo se mais atividades estão passando por opções de compra ou opções de venda. De um modo geral, as opções de compra são usadas para estratégias de alta, enquanto as opções de venda são favoráveis em cenários de baixa.
Uma proporção de 0,70 de comprados-vendidos indica que as opções de compra com interesse em aberto são mais otimistas. Portanto, trata-se de um sinal positivo. Por outro lado, um indicador de 1,40 favorece opções de venda, que podem ser consideradas baixistas.
Volume de venda de opções de Bitcoin. Fonte: Laevitas
Exceto por um breve momento em 25 de fevereiro, quando o preço do Bitcoin foi negociado a US $ 22.750, a demanda por opções de compra excedeu as opções neutras-baixistas desde 14 de fevereiro.
A taxa atual de comprados-vendidos de 0,65 mostra que o mercado de opções de Bitcoin está mais fortemente preenchido por estratégias neutras para otimistas, favorecendo as opções de compra em 58%.
Do ponto de vista do mercado de derivativos, os touros estão menos temerosos com o recente declínio de 5,5% na capitalização total de mercado. Há pouco que os juízes federais ou o FMI podem fazer para prejudicar severamente a crença dos investidores de que eles podem se beneficiar de protocolos descentralizados e dos recursos de resistência à censura das criptomoedas. Por fim, os mercados de derivativos mostraram resiliência, abrindo caminho para mais vantagens a seguir.
Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Todo movimento de investimento e negociação envolve riscos, e os leitores devem conduzir sua própria pesquisa ao tomar uma decisão.
As opiniões, pensamentos e opiniões expressos aqui são os autores e não refletem ou representam necessariamente as opiniões e opiniões do cointelegraph.
Após um janeiro de grande alta e um fevereiro morno, o mercado de criptomoedas começa o mês de março com a esperança de que o preço do Bitcoin (BTC) rompa com a resistência de US$ 25 mil e siga seu caminho de alta para US$ 30 mil, levando consigo todo o amplo mercado de criptomoedas.
No entanto, para a analista Ana Nicenko, independente do Bitcoin, as altcoins podem surpreender o mercado, assim como a Aptos (APT) em fevereiro e gerar grandes lucros para os traders.
Diante disso, a analista compilou uma lista de 5 criptomoedas promissoras para os investidores ficarem de olho em março e que custam menos de R$ 0,50.
A lista de Nicenko começa com a Gamium (GMM), um projeto de metaverso que viu seus preços aumentarem 237,55% em um único dia após anunciar acordos com a gigante da mídia social Meta Platforms e a empresa de telecomunicações Telefonica.
A DeepBrain Chain (DBC) também está em destaque na lista, graças ao renascimento do interesse em inteligência artificial estimulado pelo ChatGPT e a cooperação da Huawei com várias empresas de blockchain.
A memecoin FLOKI (FLOKI) é outro token que merece atenção na lista de Nicenko que destaca o recente lançamento da equipe do FLOKI sobre seu roteiro para 2023, que inclui o desenvolvimento de serviços de staking, cartão de débito FLOKI, rede principal Valhalla e outros projetos que ajudaram o preço do token a subir 16,82% durante a semana e 130,92% em um mês.
5 criptomoedas que custam menos de R$ 0,50
Outro token presente na lista é o TRON (TRX), que ultrapassou o Ethereum em termos de fornecimento de Tether na rede e está registrando um aumento de usuários ativos mensais em comparação com a principal plataforma de contratos inteligentes.
Cuy Sheffield, chefe de cripto da Visa, também enfatizou a expansão do TRON graças à crescente adoção de stablecoin em pagamentos de varejo.
Uma das principais memecoins do mercado, a Shiba Inu (SHIB), fecha a lista da analista. Embora tenha registrado quedas em seus gráficos diários e semanais, o SHIB ainda tem, segundo ela, uma forte chance de rali no futuro graças ao próximo lançamento da versão beta do Shibarium ecossistema Layer 2 de Shiba Inu e a participação da equipe no festival SXSW 2023.
Embora Nicenko enfatize que nenhum investidor deve limitar sua atenção a ativos que custam menos de R$ 0,50 ela ressalta que os ativos mencionados na lista são uma boa oportunidade para quem deseja possuir criptomoedas com um investimento mínimo durante o mês de março.
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Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.