MATIC, SOL e ADA continuam sendo as criptomoedas ‘queridinhas’ dos brasileiros em 2023

O volume de criptomoedas negociadas por brasileiros cresceu 12,3% entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, apontam dados da Receita Federal. O token UNI, da exchange descentralizada Uniswap, conquistou seu espaço entre os dez criptoativos mais negociados por brasileiros no começo do ano. Enquanto isso, ativos como Polygon (MATIC), Dogecoin (DOGE) e Solana (SOL) se mantiveram entre os mais movimentados.

Bitcoin e Ethereum seguem liderando

Desconsiderados os volumes de negociação com stablecoins, Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) lideraram as operações em janeiro, relatou a Receita Federal. Dos R$ 14,8 bilhões negociados no primeiro mês do ano, as movimentações com BTC representaram R$ 992,1 milhões (6,66%), enquanto as operações com ETH somaram R$ 254,2 milhões (1,7%) no mesmo período.

O valor médio das operações com Bitcoin foi de R$ 613,30, enquanto as operações com Ethereum registraram um valor médio de R$ 413,30. Curiosamente, excluídas as stablecoins, os criptoativos com maior valor médio por transação foram os tokens de precatório do MB Tokens, braço de tokenização do Mercado Bitcoin. Foram 220 operações, cada uma com valor médio de R$ 675,33.

Outros criptoativos emitidos por empresas brasileiras que merecem menção são o WiBX (WBX) e o token MCO2. O WBX foi o ativo com o 12º maior volume, movimentando R$ 8 milhões em janeiro, enquanto o MCO2 ocupou a 28ª posição no mesmo período, movimentando R$ 419 mil.

As queridinhas

Muitas das criptomoedas ‘queridinhas’ dos brasileiros se mantiveram entre as mais negociadas entre o último trimestre de 2022 e o primeiro mês de 2023. A única mudança foi a entrada do UNI entre os dez criptoativos mais negociados, deixando a Chainlink (LINK) de fora.

Dez criptoativos mais negociados por brasileiros em janeiro de 2023. Fonte: Receita Federal

O token MATIC também foi o terceiro maior em número de operações, com 337,6 mil movimentações. O mesmo não aconteceu com o UNI que, apesar exibir 138,3 mil operações, o quinto maior número, registrou um número menor no valor médio das transações.

Mudanças nas stablecoins

Assim como no último trimestre de 2022, o Tether USD (USDT) dominou o valor total das operações, tanto na categoria de stablecoins quanto no geral. Foram R$ 12,1 bilhões negociados em janeiro. 

Diferente do fim do ano passado, porém, a stablecoin BRZ não foi a segunda com maior volume, posição ocupada em janeiro pela USD Coin (USDC), que movimentou R$ 474,8 milhões. A BRZ, por sua vez, teve um valor total de R$ 202,6 milhões nas operações.

Se a diferença entre a segunda e a terceira maiores stablecoins em volume já é alta, a disparidade se acentua ainda mais para a quarta, o Binance USD (USD). Ao todo, R$ 27,3 milhões foram movidos usando BUSD. 

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