Criptomoedas se deslocam das ações enquanto executivo aposta em alta de 3.500% do Bitcoin e Binance anuncia listagem do ARB

Na manhã desta segunda-feira (20) o mercado de criptomoedas se encontrava deslocado do mercado de ações ao movimentar US$ 1,18 trilhão (+2,26%) enquanto o Bitcoin (BTC) era negociado pouco acima de US$ 28,1 mil (+4%) e respondia por 46,3% de dominância de mercado. Já o índice S&P 500 operava em 3.916 pontos (-1,10%).

O recebimento de volumes expressivos de capital nos últimos dias coincidia com a crise do setor bancário dos EUA, principalmente. As perdas chegam a US$ 100 bilhões enquanto o valor de mercado do Bitcoin cresceu 60% em 2023. Crise que já atinge quase 200 bancos dos EUA, ameaçados pela insolvência. 

Em uma possível mudança de planos para salvar a iminente quebradeira bancária, que poderia ganhar proporções mundiais, o Federal Reserve (Fed) pode trocar sua estratégia de aumento na taxa de juros como medida para frear a inflação pela emissão de dinheiro para socorrer os bancos, medida que traria a reboque a ameaça de uma hiperinflação. Na próxima quarta-feira (22) a instituição monetária anuncia sua taxa de juros. 

Possivelmente apostando na hiperinflação em uma “terra arrasada” decorrente do colapso bancário, o ex-diretor de tecnologia da exchange de criptomoedas Coinbase Balaji Srinivasan decidiu desafiar o pseudônimo James Medlock, que, desafiava seus interlocutores apostando que os EUA não teriam hiperinflação.

Balaji propôs depositar US$ 1 milhão enquanto Medlock enviaria 1 Bitcoin para um custodiante responsável pela elaboração de um contrato inteligente com vencimento em 90 dias, sendo que o ex-diretor da Coinbase só ganharia o Bitcoin em caso de a criptomoeda chegar a US$ 1 milhão, montante que representaria uma alta de aproximadamente 3.500%. Ele admitiu que sua chance de vitória na aposta seria de 1 contra 40 de Medlock.

A plataforma de análise Santiment retweetou uma publicação que apontava a necessidade de o Bitcoin receber mais de US$ 18,7 trilhões em investimentos para alcançar o valor mencionado por Balaji. Por outro lado, em uma enquede da plataforma, 56,4% dos participantes acreditam que o BTC romperá a resistência de US$ 30 mil.

O BTC quase que fazia um voo solo em relação às principais altcoins em capitalização de mercado, que operavam dentro de uma faixa entre 1% e mais +1%. Nesse grupo, as exceções eram o XRP, trocado de mãos por US$ 0,38 (1,33%), o MATIC,  precificado em US$ 1,15 (-2,85%), e o SOL, cotado a US$ 23,05 (+7,20%).

Em relação às altas de dois dígitos, o CFX estava avaliado em US$ 0,45 (+18,46%), o STX estava estimado em US$ 1,27 (+13,76%), o REN se convertia em US$ 0,13 (+40%), o OMG valia US$ 2,12 (+23,59%), o CKB representava US$ 0,0053 (+23,30%), o KAS se localizava em US$ 0,016 (+20%), o LINA sera comprado por US$ 0,014 (+40%) e o DERO se transformava em US$ 6,07 (+26%).

O mapeamento também apontava a alta expressiva de diversos tokens da rede Arbitrum, movimento que coincidia com a aproximação do airdrop do token de governança da blockchain, o ARB. Por exemplo, o OxBTC valia US$ 0,30 (+38%), o MMT respondia por US$ 0,89 (+28%) e o DODO era transacionado por US$ 0,21 (+20%). 

O ARB, que deverá ser listado na plataforma da Binance nos pares de negociação ARB/BTC e ARB/USDT na próxima quinta-feira (23), favoreceu a alta de até 121% de dez criptomoedas na última semana, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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