Criptomoeda dispara 68% com integração da Binance em dia de tremor do Bitcoin com o Silvergate e o mercado de trabalho dos EUA

Pressionado por fatores externos e internos ao seu ecossistema, o mercado de criptomoedas operava em queda na manhã desta sexta-feira (3) ao movimentar US$ 1,03 trilhão (-3,66%) enquanto o Bitcoin (BTC) estava precificado em torno de US$ 22,3 mil (-4,39%). O que coincidia com novos dados apontando para o aquecimento do mercado de emprego dos EUA e, de quebra, com os sinais de problemas no balanço contábil do banco Silvergate, que faz a intermediação de pagamentos para exchanges de criptomoedas, entre elas a Coinbase.

Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, a empregabilidade ainda está em alta, já o número de trabalhadores estadunidenses pedindo auxílio-desemprego caiu novamente na última semana, apesar do aumento dos custos trabalhistas. Os dados serviram de sinal aos investidores para a possível insistência da inflação na maior economia mundial e de reação do Federal Reserve (Fed) por meio de um eventual arrocho mais forte na taxa de juros, no próximo dia 22, cenário que é desfavorável ao mercado cripto e, inclusive, o mercado de ações. 

No caso do Silvergate, o banco pediu à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) o adiamento da divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2022, o que impactou em um derretimento de 40% nas ações da controladora Silvergate Capital e de quase 10% nas ações de uma das clientes do banco, a Coinbase, que anunciou a interrupção dos serviços prestados pelo Silvergate. 

Tão logo a notícia pessimista envolvendo o Silvergate influenciou o preço do Bitcoin, a Santiment observou uma recuperação rápida do BTC após a queda acentuada. No Twitter, a plataforma de análise on-chain deu a entender que as baleias compraram o mergulho e não descartou a reversão de preços, a depender do humor dos investidores. 

As principais altcoins em capitalização de mercado também recuavam. O ETH valia US$ 1.569 (-4,41%), o BNB respondia por US$ 290 (-2,54%), o XRP se equiparava a US$ 0,36 (-2,86%), o DOGE estava precificado em US$ 0,075 (-5,84%), o MATIC representava US$ 1,18 (-2,62%), o DOT se convertia em US$ 6,05 (-4,92%), o LTC era transacionado por US$ 89,10 (-7,74%), o AVAX representava US$ 16,46 (-5%) e o UNI estava nivelado em US$ 6,23 (-7%). Por outro lado, o SSV era trocado por US$ 43091 (+9,35%), o YFI era comprado por US$ 10.843 (+7,56%) e o IMX se traduzia em US$ 1,04 (+5,88%).

Em relação às altas de dois dígitos percentuais, em menor quantidade e intensidade, o RIF estava avaliado em US$ 0,20 (+17%), o SOLO estava cotado em US$ 0,21 (+16,76%), o CBG era comprado por US$ 2,08 (+38%), o QUICK representava US$ 106 (+11%), o MFT se convertia em US$ 0,0052 (+11%), o GMM estava precificado em US$ 0,0021 (+15,67%), o KLV era trocado de mãos por US$ 0,0043 (+11%), o AKRO era comprado por US$ 0,0062 (+29%) e o VRT se estabelecia em US$ 0,00069 (+74%).

Entre os destaques estava o TROY, um token da rede BNB Chain utilizado pela exchange global especializada em gerenciamento de ativos Troy Trade, negociado por US$  0,0058 (+68%).

Gráfico diário do par TROY/USD. Fonte: CoinMarketCap

Pelo que era possível observar na movimentação de preço a partir do gráfico do TROY, a alta do token coincidia com a núncio da exchange de criptomoedas Binance de incorporação do TROY para saques e depósitos na rede BNB Smart Chain.

Na última quinta-feira, em meio ao anúncio de outra exchyange, a Huobi, duas criptomoedas subiam até 310% com o Bitcoin pressionado por discursos ‘hawkish’, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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