Braço direito de Warren Buffett chama bitcoin de “criptofezes”: “Ridículo que alguém compre essa porcaria”

Charlie Munger, braço direito de Warren Buffett, voltou a atacar as criptomoedas nesta quarta-feira (15) durante conversa com a CNBC. Para o bilionário, “é ridículo que alguém compre essas coisas”.

No início deste mês, Munger já havia dito que os EUA deveriam banir o Bitcoin, seguindo o posicionamento da China. Dias depois, Michael Saylor afirmou que Munger não estudou o Bitcoin, caso contrário estaria defendendo a criptomoeda.

Assim como Munger, seu amigo e sócio Warren Buffett é outro que não acredita no Bitcoin. O principal motivo, segundo o “Mago de Omaha”, seria a falta de geração de valor, assim como acontece com uma pintura.

“Aqueles que se opõem contra minha posição são idiotas”, diz Charlie Munger sobre seus ataques às criptomoedas

Em 2013, Michael Saylor afirmava que “os dias do Bitcoin estavam contados”. Sete anos depois, ele e sua empresa se tornavam um dos maiores compradores de Bitcoin da história.

Tentando convencer Charlie Munger a fazer o mesmo, Saylor argumentou que o braço direito de Warren Buffett também deveria estudar sobre o Bitcoin. No entanto, Munger não parece aberto para debates.

Em conversa com a CNBC nesta quarta-feira (15), o bilionário afirmou que “não existem bons argumentos contra sua posição e que aqueles que se opõe contra sua posição são idiotas.”

“É apenas ridículo que alguém compre essas coisas.”

Seguindo, Munger fez questão de exaltar as moedas nacionais, notando que elas permitiram uma evolução na humanidade por permitir o comércio entre as pessoas.

“Então alguém diz “vou criar algo que vá substituir a moeda nacional”, é como dizer “vou substituir o ar nacional”, não é um pouco idiota, é completamente idiota”, explicou Charlie Munger. “É muito perigoso e os governos estão totalmente errados em permiti-las.”

“Não estou orgulhoso que meu país permita essa porcaria, o que chamo de criptofezes. Não vale nada, não é bom, é loucura.”

Finalizando, Munger novamente elogiou a decisão da China em banir as criptomoedas, notando que estas funcionam como um jogo de azar, mas que jogos de azar são menos nocivos.

“Evite [as criptomoedas] e evite as pessoas que as promovem”, finalizou.



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Sara Oliveira

Redatora e Social Media CriptoBr