O defensor da Bitcoin (BTC) recentemente tentou fazer negociações cripto para chegar de Nova York ao Alasca, mas a jornada chegou a um fim abrupto e amargo, a cerca de 900 milhas de seu destino final.
Thomas Kralow, um trader e educador de criptomoedas, recentemente se propôs à audaciosa tarefa de viajar de um lado dos Estados Unidos para o outro, financiado exclusivamente por meio de negociações de criptomoedas.
Em 12 de agosto, Kralow partiu de Nova York com seu assistente Ilya e um orçamento inicial de US$ 5.000 em dinheiro.
A dupla gastou algum dinheiro em um Mercedes danificado e montou uma antena Starlink na parte de trás do veículo – com uma internet rápida sendo um requisito para negociações rápidas – o que deixou-os com apenas US$ 2.500 para negociar até o Alasca.
Infelizmente, Kralow nunca chegou ao seu destino final – com seu veículo sem óleo parando permanentemente em Seattle, apenas 12 dias após o início da jornada.
Em conversa com o Cointelegraph, Kralow compartilhou alguns detalhes da viagem que não foram incluídos na série do YouTube com seis episódios em que documentou os acontecimentos diários da viagem impulsionada por criptomoedas.
Kralow disse que, apesar da viagem ser marcada por tempestades de raios “insanamente assustadoras”, incêndios florestais, problemas com o carro, roubo e navegar por um cenário em constante mudança em um país estrangeiro com um orçamento muito apertado, o maior desafio de toda a jornada foi realmente a negociação em si.
“Tínhamos, como, US$ 2.500 em nosso depósito inicial de negociação, e tínhamos cerca de US$ 300 por dia em despesas, o que significa que todos os dias tínhamos que ganhar, como, 12% a 14%”, disse ele.
“Qualquer pessoa que esteja no mundo das finanças pensaria que é simplesmente suicídio, o que de certa forma era. Fui muito aberto desde o início e disse apenas, ‘Escutem, se eu perder a conta, ela estará perdida.'”
Apesar das probabilidades estarem firmemente contra ele, Kralow explicou que não importava tanto que fosse uma missão potencialmente suicida. Embora tenha admitido que parte da motivação por trás da jornada era aumentar seu público nas redes sociais, ele disse que queria que os espectadores tirassem apenas duas coisas:
“É tudo sobre felicidade e Bitcoin.”
“Nestes vídeos, eu só queria mostrar como é importante levar uma vida plena e grata, além de compartilhar conhecimentos sobre a indústria e ativo mais incríveis, que são o Bitcoin e a blockchain.”
Kralow, que rotineiramente ostenta sua riqueza em suas várias redes sociais, descreveu a jornada como uma experiência “um tanto humilhante”, dizendo que isso o ajudou a voltar às suas raízes e lembrá-lo de quando cresceu em uma casa que estava longe de ser rica.
“Eu só queria me nivelar com o mundo, basicamente, voltar de onde vim e realmente aproveitar isso de novo.”
Vale ressaltar que Kralow disse que a parte mais surpreendente de toda a aventura foi o nível de alfabetização em criptomoedas em partes completamente inesperadas dos Estados Unidos.
“Conheci um soldador na Louisiana, e tivemos uma conversa ótima sobre a parte sul dos Estados Unidos e o Bitcoin. Ele estava dirigindo um caminhão, mascando tabaco e cuspindo no chão, e realmente me chocou como ele era bem informado sobre o Bitcoin.”
Isso contrastou starkmente com a experiência de Kralow em partes mais voltadas para a tecnologia dos EUA, como o Vale do Silício, onde ele esperava mais conhecimento em torno do conceito de Bitcoin e criptomoedas.
“E então conhecemos outro cara que se apresentava como uma pessoa estereotipadamente inteligente e bem vestida na Califórnia, e ele não sabia nada sobre criptomoedas ou Bitcoin. Estávamos falando sobre nossa viagem, e ele simplesmente nos perguntou: ‘Ah, o que é o Bitcoin?'”
O próximo passo para Kralow após encerrar a viagem foi fazer uma solicitação ao Guiness Book of World Records.
Nossa inscrição para o recorde mundial do #Bitcoin está pronta. pic.twitter.com/5dW2yN0QFf
— Thomas Kralow (@TKralow) 26 de setembro de 2023
“Muitas pessoas dirigiram de um lugar para outro, mas tenho quase certeza de que ninguém dirigiu mais de 5.000 milhas sobrevivendo apenas com ganhos de negociação de Bitcoin ou criptomoedas.”
VEJA MAIS:
